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Gestão
Gestão
de Á
de
Á
guas
guas
:
:
Entendendo
Entendendo
o
o
Contexto
Contexto
F
F
í
í
sico
sico
Ticiana
Ticiana MarinhoMarinho de de CarvalhoCarvalho StudartStudart
São
SãoLuisLuis
2005
“ Como o gerenciamento de recursos hídricos
acontece em um contexto de valores
humanos e
realidades físicas
, cada sociedade
desenvolve seus próprios objetivos e metas.
A percepção dos recursos naturais pela
sociedade reflete realidades biofísicas,
valores culturais, experiências históricas, da
mesma forma que realidades políticas.
(Perry and Vanderklein, 1996).
3
Realidades
• Chuva anual de 1.400 mm/ano na
costa até 500mm no Sertão
• Mais de 90% concentrado em seis
meses (Jan-Jun)
• Mais de 75% em 4 meses
(Fev-Mai)
• Evaporação > 2.500mm • Embasamento cristalino
• Resultados = rios intermitentes
11
Entendendo o o clima, o meio e a sociedade
Entendendo o o clima, o meio e a sociedade
Chuva
Sistema de águas móveis:
As águas podem ser usadas em locais diversos de onde
precipitam (SAM) Clima
Sistema físico
Sistema de águas fixas:
As águas só podem ser usadas no local onde
precipitam (SAF)
Agricultura de sequeiro
• Muito vulnerável às
variabilidades climáticas
• Secas freqüentes
Atividades robustas: irrigação, abastecimento de cidades,
indústrias...
A vulnerabilidade climática é reduzida armazenando-se água em reservatórios e tomando as decisões táticas e estratégicas.
Sistema social
A adaptação do homem ao clima no SAF
Secas = f (chuva total, distribuição temporal, evapotranspiração; ciclo vegetativo da cultura)
Duração contínua máxima anual de umidade no solo
- DCMAUS
-Duração do ciclo vegetativo - DCV
-Seca: DCV > DCMAUS
13
• Distribuir (ou não) sementes; • Plantar (ou não) plantar;
• Selecionar a cultura a plantar (ciclo curto ou longo); • Selecionar a área onde plantar (área e locação)
Decisões no SAF
Decisões no SAF
As secas no SAM
Modelos Estocásticos
• A memória dos sistema está nas águas
armazenadas na natureza (açudes,
aqüíferos, ...)
• Q
t+1=
?Q
t+
?
15
Decisões no SAM
ESTRAT ÉGICAS
• aperfeiçoar as previsões;
• construir estruturas hidráulicas (movimentação de água)
T ÁTICAS
• iniciar, mais cedo, a movimentação de água entre reservatórios;
• iniciar racionamento;
• iniciar campanhas massivas de educação; • iniciar negociações para re-alocação
Os sistemas h
Os sistemas h
í
í
dricos
dricos
São estruturas naturais, ou construídas pela sociedade,
usadas com a finalidade de ajustar a oferta à demanda em termos de tempo, local, quantidade e qualidade.
– Reservatórios, lagos e rios (dimensões tempo e quantidade e espaço)
– Adutoras (dimensão espaço)
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Reservatório como solução
• Produção de energia elétrica de baixo custo relativo;
• Água para irrigar terras férteis; • Água para abastecimento de
populações;
• Condições para piscicultura; • Redução de cheias a jusante; • Criação de paisagens;
• Criação de ambientes de recreação
Contudo, na busca de controlar cheias e mitigar secas construindo barragens as pessoas criaram outros tipos de problemas. @ Ed Kashi /Corbis http://www.nationalgeographic.com
19
Problemas ambientais
Problemas ambientais
• Deslocamento de populações • Inundação de terras férteis • Barreira à migração de peixes • Inundação de locais históricos • Perdas de valores estéticos • Retenção de sedimentos
-impactos nos estuários
• Sensação de insegurança das populações de jusante
A açudagem como solução preferida
“ Já em meado do século passado (século XIX), o senador Francisco de Brito Guerra, com o espírito muito
lúcido e prático que o distinguia, reconhecendo o alcance e a necessidade do açudamento do sertão ,
proclamava que seria feliz quando suas águas não chegassem ao oceano.”
Modernamente seria o ...
PROGRAMA EXTRAVAZAMENTO ZERO
“No sertão mais vale deixar à família um bom açude do que um rico palácio. Dessas verdades estão todos mais ou
21
A gestão dos estoques de
A gestão dos estoques de
á
á
gua
gua
1- Gestão integrada
2 - Decisão sobre o dimensionamento
Fase 1- Autocracia hidrológica empírica
–
2Va e Rippl Década de 1960:O que aconteceu no passado é
uma boa estimativa para o que vai
23 Rio Moxotó 0 50 100 150 200 250 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1984 Vazão (hm³/ano)
Rio Moxotó (hipotético)
0 50 100 150 200 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1984 Vazão (hm³/ano)
Grande VariabilidadeGrande Variabilidade
A gestão dos estoques de água
Fase 2- Atual - Contribuição científica
– Hidrologia provê informações para a tomada de decisão sobre o tamanho dos reservatórios
– Usa critério para definir a vazão regularizada ( estado de equilíbrio como ponto de convergência.
A influência do volume inicial ...
A influência do volume inicial ...
A influência do volume inicial ...
Açude Poço da Cruz
35 45 55 65 75 85 95 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
extensão da série (anos)
vazões regularizadas (hm³/ano)
vazio metade cheio equilíbrio
27
Efeitos da fase hidráulica
• Construção de uma rede de pequenos, médios e grandes reservatórios sem uma visão de sistema • Algumas bacias hidrográficas ficaram saturadas. A
construção de novos açudes resultava em redução da regularização da produção de água da bacia (exemplo: Várzea do Boi)
Exemplo concreto: Açude Várzea do Boi
• Isolado
• Q90 = 7,4hm³/ano • 37 reservatórios a
montante
• Hoje Várzea do Boi – Q90= 4,4 hm³/ano
• Somatório 37 açudes = Q90 = 1,0hm³/ano
29 CV =1.3 0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0 3000,0 3500,0 4000,0 1900 1908 1916 1924 1932 1940 1948 1956 1964 1972 1980 1988 1996 2004 Year Volume (hm3)
Reservoir Yield Evaporation Loss Liquid Discharge to the Ocean
Modificações hidrológicas na bacia do Jaguaribe decorrente da grande açudagem
Qual seria o efeito se a variabilidade dos deflúvios fosse menor (Cv = 0,2)
SIMULAÇÃO - (O que é) CV =0.2 0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0 3000,0 3500,0 4000,0 1900 1908 1916 1924 1932 1940 1948 1956 1964 1972 1980 1988 1996 2004 Year Volume (hm3)
31
Em um regime hidrológico de
deflúvios de alta variabilidade, é
muito difícil controlar todas as
águas dos rios.
Assim, o Projeto Extravazamento Zero, tão sonhado no Nordeste, ainda não
Realidades
33
“Rios como o Mossoró estão secos e há 24 meses estão sem escoar. Se considerarmos os próximos seis meses de verão, ele chegará a dezembro seco, assim teremos o
fato assombroso de um rio de 360 km de comprimento, mais ou menos da mesma extensão do Tâmisa, seco durante 30 meses consecutivos… Nós estamos em julho e contudo muitos sertanejos buscam água a três, seis ou
Daily discharges on Jaguaribe river at Iguatu-1958 (m3 /s) 0 10 20 30 40 50 60 70 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 12 months
Jaguaribe em Iguatu - Durante a seca de 1958
Era o maior rio seco do Mundo
35
Vazões Médias Mensais Afluentes Iguatu 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 mês Vazão (m³/s)
No
No
que
que
o
o
entendimento
entendimento
do regime
do regime
fluvial de um
fluvial de um
rio
rio
vai
vai
influenciar
influenciar
a
a
gestão
gestão
das
37
Exemplo Concreto:
Exemplo Concreto:
Rio Capibaribe
1982 ...1992...1998, 1999 ...
Tapacurá
Goitá e Carpina
Enchentes
Enchentes
Enchentes
1842, 1854, 1866, 1869, 1897 1924, 1965, 1966, 1970 e1975
Secas
Secas
Secas
Rio Capibaribe - Pe
Rio Capibaribe
Rio Capibaribe
-
-
Pe
Pe
principal fonte de abastecimento da RMR grande causador das grandes enchentes
Capacidade Máxima (m3)
abaixo de 500.000
500.000 – 1.000.000
1.000.000 – 10.000.000
Acima de 10.000.000
TOTAL
7
911
n° de açudes
892
6
6
Infra estrutura hidráulica
Infra estrutura hidr
Infra estrutura hidr
á
á
ulica
ulica
-36.60 -36.40 -36.20 -36.00 -35.80 -35.60 -35.40 -35.20 -35.00 -8.20
-8.00 -7.80
43
Açude Município Finalidade Capacidade (m3)
% Carpina Carpina Controle cheias 270.000.000 33
Jucazinho Surubim Abastecimento 327.000.000 41
Tapacurá S. L. da Mata Abast. e contr. cheias 91.700.000* 11
Goitá Glória de Goitá Controle cheias 51.900.000* 6 Poço Fundo Sta. Cruz do
Capibaribe
Abastecimento e irrigação
27.750.000 3,9
Várzea do Una S. L. da Mata 11.568.010 1,6 Eng. G. Pontes /
Tabocas
Caruaru Abastecimento e irrigação
11.224.714 1,6
Cursaí Paudalho Abastecimento 7.684.000 1,1 Oitis Jataúba Abastecimento e
irrigação
3.020.159 0,4
Santa Luzia Carpina Abastecimento 1.540.263 0,2 Matriz da Luz S. L. da Mata Abastecimento e
irrigação
1.245.000 0,2
Machado Brejo da Madre de Deus
Abastecimento 1.228.340 0,2 Principais reservatórios da bacia
45
Rio Capibaribe
Rio Capibaribe
Sta. Cruz do Capibaribe Toritama SalgadinhoLimoeiro Pau d´Alho
Vitória de Santo Antão
São Lourenço da Mata
Regime Hidrológico
Regime Hidrol
Regime Hidrol
ó
ó
gico
gico
Sta. Cruz do Capibaribe
Toritama
Salgadinho
Limoeiro Pau d´Alho
Vitória de Santo Antão
São Lourenço da Mata
RECIFE
47 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
VAZÕES (m3/s)
Regime Tipo IRegime Tipo I
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
VAZÕES (m3/s) ToritamaToritama Sta. Cruz do Capibaribe Sta. Cruz do Capibaribe
Regime Tipo IIRegime Tipo II
0 5 10 15 20 25 30 35
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
VAZÕES (m3/s) LimoeiroLimoeiro 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
JAN FEV MAR A B R MAI JUN J U L AGO SET OUT NOV DEZ
VAZÕES (m3/s)
Regime Tipo IIIRegime Tipo III 0 2 4 6 8 1 0 1 2
JAN FEV M A R A B R MAI JUN JUL A G O SET OUT N O V DEZ
VAZÕES (m3/s) 0 10 20 30 40 50
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
VAZÕES (m3/s)
Vitória de Santo AntãoVitória de Santo Antão
49
2. Metodologia
volume mortovolume morto conservaçãoconservação controle de cheiascontrole de cheias Volume não controladoVolume não controlado
DIVISÃO EM ZONAS DIVISÃO EM ZONAS
Abast. MunicipalAbast. Municipal Abast. IndustrialAbast. Industrial
51 Alocação do Tipo 1 Vcheias= 10% Vútil Vabast = 90% Vútil Alocação do Tipo 1 Vcheias= 10% Vútil Vabast = 90% Vútil CEN
CENÁÁRIOS DE ALOCARIOS DE ALOCAÇÇÃOÃO
Alocação do Tipo 2 Vcheias= 30% Vútil Vabast = 70% Vútil Alocação do Tipo 2 Vcheias= 30% Vútil Vabast = 70%Vútil Alocação do Tipo 3 Vcheias= 50% Vútil Vabast = 50% Vútil Alocação do Tipo 3 Vcheias= 50%Vútil Vabast = 50% Vútil Alocação do Tipo 4 Vcheias= 0% Vútil Vabast = 100% Vútil Alocação do Tipo 4 Vcheias= 0%Vútil Vabast = 100% Vútil
TIPOS DE ALOCA
TIPOS DE ALOCAÇÇÃO ÃO -- Volume (milhões de m3)
Jucazinho Carpina Goitá Tapacurá 327,00 270,00 51,88 91,69 16,35 13,5 2,59 4,58 310,65 256,5 49,29 87,11 VCE = 10%Vútil 31,06 34,65 4,92 8,72 VA = 90% Vútil 279,59 230,85 44,37 78,39 VCE = 30%Vútil 93,19 79,95 14,79 26,13 VA = 70% Vútil 217,46 179,55 34,5 60,98 VCE = 50%Vútil 155,32 128,25 24,65 43,56 VA = 50% Vútil 155,32 128,25 24,65 43,56 VCE = 0 0,00 0,00 0,00 0,00 VA = 100% Vútil 310,65 256,5 49,29 87,11 TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3 TIPO 4 Capacidade (K) Volume Morto (Vm = 5%K) Volume Útil (Vútil = 95%K)
53 J u c a z i n h o C a r p i n a T a p a c u r á G o i t á C e n á r i o 1 1 0 1 0 1 0 1 0 C e n á r i o 2 3 0 3 0 3 0 3 0 C e n á r i o 3 5 0 5 0 5 0 5 0 C e n á r i o 4 0 1 0 0 1 0 1 0 C e n á r i o 5 0 1 0 0 3 0 3 0 C e n á r i o 6 0 1 0 0 5 0 5 0 C e n á r i o 7 0 5 0 1 0 1 0 C e n á r i o 8 0 5 0 3 0 3 0 C e n á r i o 9 0 5 0 5 0 5 0 CEN
METODOLOGIA ADOTADA
simulação - f ( objetivo )
METODOLOGIA ADOTADA METODOLOGIA ADOTADA
simula
simulaçção ão -- f ( objetivo )f ( objetivo )
55
“ É aquilo que não é, mas a gente faz de
conta que é, para, que se fosse, a gente
ver como seria ”
“ É aquilo que não é, mas a gente faz de
conta que é, para, que se fosse, a gente
ver como seria ”
Abastecimento d’água
Abastecimento d
Abastecimento d
’á
’á
gua
gua
Simulação
Qual teria sido o comportamento do reservatório no período da série histórica se uma determinada regra de operação houvesse
sido seguida Simulação
Qual teria sido o comportamento do reservatório no período da série histórica se
uma determinada regra de operação houvesse sido seguida
57
3. Conclusões do Trabalho
Análise Comparativa
An
An
á
á
lise Comparativa
lise Comparativa
0 10 20 30 40 50 60 70 80 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Cenários Eficiência (%) 0 1 2 3 4 5 6 Vazão Regularizada (m3/s) Eficiência (%) Tr=1.000 anos Qr (m3/s) G=98%Eficiência na redução do pico
59
Cenários alternativos:
? Máximo compromisso com o abastecimento d’água
? Máximo compromisso com a contenção de cheias
Três modelos de decisão
Três modelos de decisão
Três modelos de decisão
Decisionista: Há uma subordinação dos especialistas àqueles que
decidem politicamente. Os políticos formulam as opções fundamentais das ações a serem executadas; os técnicos especialistas são os que fornecem os elementos racionais que validam a execução das ações.
Decisionista: Há uma subordinação dos especialistas àqueles que decidem politicamente. Os políticos formulam as opções fundamentais das ações a serem executadas; os técnicos especialistas são os que fornecem os elementos racionais que validam a execução das ações. Tecnocrático: O técnico passa a definir as ações. Os problemas são
tratados como questões meramente técnicas; ou como equações que devem ser solucionadas pelos especialistas. Ao político cabe o papel de viabilizar, no contexto sócio- político vigente, as ações preconizadas pela inteligência científica.
Tecnocrático: O técnico passa a definir as ações. Os problemas são tratados como questões meramente técnicas; ou como equações que devem ser solucionadas pelos especialistas. Ao político cabe o papel de viabilizar, no contexto sócio- político vigente, as ações preconizadas pela inteligência científica.
Pragmático: Este modelo implica em um diálogo entre os
especialistas e os políticos. Dessa forma, o desenvolvimento das
técnicas devem ser encaixados em um “projeto político” que deve levar em conta as possibilidades técnicas.
Pragmático: Este modelo implica em um diálogo entre os especialistas e os políticos. Dessa forma, o desenvolvimento das técnicas devem ser encaixados em um “projeto político” que deve levar em conta as possibilidades técnicas.
61
1.Considerar a acentuada sazonalidades pluvial e fluvial volumes de proteção contra cheias
1.Considerar a acentuada sazonalidades pluvial e fluvial volumes de proteção contra cheias
RECOMENDAÇÕES PARA UMA GESTÃO OTIMIZADA DOS RESERVATÓRIOS:RECOMENDARECOMENDARESERVATRESERVATÓÓRIOS:RIOS:ÇÇÕES PARA UMA GESTÃO OTIMIZADA DOS ÕES PARA UMA GESTÃO OTIMIZADA DOS
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
VAZÕES (m3/s)
Regime Tipo IRegime Tipo I
ToritamaToritama
Regime Tipo IIRegime Tipo II
0 5 10 15 20 25 30 35
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
VAZÕES (m3/s)
LimoeiroLimoeiro
Regime Tipo IIIRegime Tipo III
0 10 20 30 40 50
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
VAZÕES (m3/s)
63
1.Considerar a acentuada sazonalidades pluvial e fluvial volumes de proteção contra cheias
1.Considerar a acentuada sazonalidades pluvial e fluvial volumes de proteção contra cheias
RECOMENDAÇÕES PARA UMA GESTÃO OTIMIZADA DOS RESERVATÓRIOS:RECOMENDARECOMENDARESERVATRESERVATÓÓRIOS:RIOS:ÇÇÕES PARA UMA GESTÃO OTIMIZADA DOS ÕES PARA UMA GESTÃO OTIMIZADA DOS
2. As ações dos gestores dos reservatórios tornam-se mais eficientes quando articuladas com moderna tecnologia de previsão de tempo – imagens de satélite
2. As ações dos gestores dos reservatórios tornam-se mais eficientes quando articuladascom moderna tecnologia de previsão de tempo – imagens de satélite
E
65
O
clima
e as incertezas
“
O sertanejo vive assustado e sombrio com a expectativa de seca. Desde outubro principia a angústia e o mal-estar. Choverá?Virá a seca? Poderemos empreender tal serviço? Será de
bom resultado tal emprego de capital? Sortir o estabelecimento
comercial? Ampliar as transações?
O
clima
e as incertezas
Euclides da Cunha (1902)
“De fato os seus ciclos - porque o
são no rigorismo técnico do
termo - abrem-se e
encerram-se com regime tão notável que
recordam desdobramento de
uma lei natural ainda ignorada”
67
Os cientistas têm buscado antever as secas para mitigá-la
A previsão como um processo
Os cientistas têm buscado antever as secas para mitigá-la
A previsão como um processo
FONTE:
emite sinais
SENSOR:
capta parte dos sinais
DECODIFICADOR:
decodifica os sinais captados e gera uma mensagem ( previsão)
USUÁRIO:
A previsão climática como um processo
A previsão climática como umprocesso
A natureza através de seus campos de pressão, ventos e temperaturas do oceano emitem sinais de
como será o clima em uma futuro próximo
69
A previsão climática como um processo
A previsão climática como umprocesso
Captam parte das informações emitidas pela natureza e termos
de temperatura da superfície do mar; campos de velocidade dos ventos; campos de pressão da atmosfera...
A previsão climática como um processo
A previsão climática como um processo
São os cientistas, os meteorologistas, os hidrólogos,
os matemáticos ...
Analisam os dados coletados pelos sensores e,
usando seus modelos – representações simplificadas da realidade –
fazem as previsões com uma dada margem de erro.
71
A previsão climática como um processoA previsão climática como um processo
usuários
USUÁRIOS
Recebem e analisam a previsão. Fazem suas próprias
avaliações de risco e tomam decisões