DIREITO PENAL
PONTO 1: Introdução
PONTO 2: Ilicitude – continuação PONTO 3: Culpabilidade
INTRODUÇÃO:
- Informativo 624, STF. H.C. 107370, J. 26-04-11.
- Informativo 470, STJ. H.C. 156.384. J. 26-4-11.
ILICITUDE- CONTINUAÇÃO:
- Estado de Necessidade:
Teorias do Estado de Necessidade:
A)Teoria Diferenciadora:
- Estado de necessidade exculpante: o bem sacrificado é de maior ou igual valor do bem preservado. O estado de necessidade para essa teoria exclui a culpabilidade.
- Estado de necessidade justificante: o bem sacrificado é de menor valor que o preservado.
B)Teoria Unitária:
- estado de necessidade justificante: o bem sacrificado é de menor ou de igual valor preservado. Sempre exclui a ilicitude.
→ No Brasil é adotado, como regra, a teoria Unitária. Com exceção do Código Penal Militar (lei excepcional) que adota a teoria diferenciadora (arts. 391 e 432, CPM).
1 Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa.
2 Estado de necessidade, como excludente do crime
Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideravelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo.
Caso museu: curador do museu é acordado de madrugada porque o museu está em chamas. Escolhe salvar o quadro de grande valor ao invés de salvar o guarda que está asfixiado, o qual falece. Neste caso é crime a sua conduta. Porém, haverá diminuição de pena (art. 24, §2º3, CP).
Cabe indenização de ato ilícito?
Estado de necessidade:
– Agressivo: o bem sacrificado pertence a terceiro inocente.
Cabe indenização.
– Defensivo: o bem sacrificado pertence ao próprio causador do perigo. Não há dever de indenizar.
Caso 1: estou sendo perseguido pelos assaltantes, para me esconder quebro a porta da casa de um indivíduo – estado necessidade agressivo.
Neste caso, cabe indenização. O autor do fato irá indenizar o terceiro, possuindo direito de regresso contra o causador do perigo.
Caso 2: estou conduzindo meu veículo e um sujeito está cortando uma árvore com uma motoserra. Verifico que a árvore cairá em cima do meu carro. Assim, desvio o automóvel e entro no terreno dele, matando o seu cachorro – estado de necessidade defensivo.
Neste caso, não cabe indenização.
Fundamento:
- Art. 188, II4, CC.
- Art. 9295, CC.
- Art. 9306, CC.
3 Art. 24, § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
4 Art. 188, CC. Não constituem atos ilícitos:
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
5 Art. 929, CC. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes- á direito à indenização do prejuízo que sofreram.
II – LEGÍTIMA DEFESA:
- Art. 23, II7, CP.
- Art. 258, CP.
Obs: nota-se a mudança do Art. 4839 do CPP quanto aos quesitos do Tribunal do Júri.
- Requisito subjetivo: o dolo, para maioria da doutrina é necessário, apesar de não estar expresso. A consciência de que está em legitima defesa.
- Requisitos objetivos: Art. 25, CP.
A)Agressão injusta, atual ou iminente:
A agressão denota um ato humano.
Ex: A atiça o pit bull para atacar B. O animal está sendo usado como uma arma. Neste caso, B estará agindo em legitima defesa.
→ Agressão injusta: é contrária as regras de direito.
Pode ou não existir violência, mas não há necessidade.
A agressão não tem que ser formalmente típica criminosa.
Por exemplo, furto de uso, não há o “animus furandi”, portanto, o fato é atípico. Assim, ocorrendo fato injusto, cabe legítima defesa em crime atípico.
6 Art. 930, CC. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.
7 Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
II - em legítima defesa.
8 Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
9 Art. 483. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre:
I – a materialidade do fato;
II – a autoria ou participação;
III – se o acusado deve ser absolvido;
IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;
V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.
- A agressão geralmente é dolosa, mas não precisa ser necessariamente, podendo ser culposa. Pode também ser uma agressão sem culpa.
Ex: casal se conhece na festa e dormem juntos. O rapaz é sonâmbulo, e durante a noite, começa a bater na menina. Ela pode agir em legitima defesa.
Caso do hipnotizado.
- A agressão não precisa necessariamente ser ativa, pois pode ser configurada por omissão.
Ex: omissão do Estado, SUSEPE recebe fax do Poder Judiciário comunicando que o réu está solto, porém mantém preso. Este sabendo que está solto pode agir em legítima defesa, usando dos meios adequados. Pois há uma agressão injusta.
Obs: fuga é sempre infração disciplinar. Art. 5010 LEP.
→ Agressão atual ou iminente:
- atual: já começou a ofender aos bem jurídico, mas ainda não cessou a agressão.
- iminente: prestes a se tornar atual.
Ex: sujeito constantemente é ameaçado de morte. Certo dia, cansado de tanta ameaça, mata. Neste caso, não configura a Legítima defesa.
Ex2: sujeito está num bar, ocorre uma briga, um sujeito busca a arma no carro. Não se trata de legítima defesa. Trata-se de vingança.
Nota-se que quem se defende e agressão passada é vingança, não se trata de legítima defesa.
B) Direito próprio ou alheio, atacado ou posto em risco de agressão:
10Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:
I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;
II - fugir;
III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem;
IV - provocar acidente de trabalho;
V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;
VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.
VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.
Todos os bens jurídicos podem ser defendidos pela legítima defesa sem restrições.
Por exemplo: Vida, patrimônio, liberdade, estado.
Nota-se que cabe legítima defesa da honra, porém deve ser observada a moderação. Não deve nunca admitir matar pela legitima defesa da honra.
Ex: sujeito chega em casa mais cedo e vê traição da esposa. A tese de legítima defesa da honra. Porém, não justifica matar a esposa pela traição, por três motivos:
desproporcionalidade; honra maculada é de quem prevarica (nota-se que no caso concreto a honra é a dela); e há saída técnica no direito que é a separação.
Legitima defesa de terceiro: deve-se verificar se o bem jurídico é indisponível ou disponível.
- bem jurídico indisponível: crime contra a vida cabe legítima mesmo contra a vontade do titular.
Ex: Art. 146, §3º, II11, CP.
- Bem jurídico disponível: a recusa do terceiro (titular) impede a legítima defesa.
Ex: dono do carro verifica o furto e não faz nada. Terceiro quer ajudar para que não furte. O dono do carro diz que não é para ele fazer nada.
Nota-se que, no caso de policial, ele deve agir tanto nos indisponíveis quanto nos disponíveis, pois é garante.
C) Reação com os meios necessários:
Meio necessário é o que o agente dispõe no momento para fazer cessar a agressão.
Há duas situações: uma na qual o sujeito só tem um meio necessário e outra na qual o sujeito tem vários meios, assim, ele deverá optar pelo meio que produza o menor dano.
D)Uso moderado de tais meios:
Moderação significa a proporção entre a agressão e a reação.
A reação tem que se dar até fazer cessar a agressão.
11 Art. 146, § 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo:
II - a coação exercida para impedir suicídio.
Obs: no caso de furto - não posso matar para a defesa do meu patrimônio. Só estando autorizado no caso de risco da minha vida.
Obs2 – vejo um sujeito entrando na minha casa a noite e atiro nele no escuro, Quando ascendo a luz, verifico que este era um menino, descalços e sem arma. Pela situação, imaginei ser um fato muito pior. O dono da casa, responderá.
Teses: - inexigibilidade de conduta adversa.
- Legítima defesa putativa.
Casos especiais de legítima defesa:
A) Legítima Defesa sucessiva: é a reação contra o excesso.
Ex: A (agressor injusto) desfere socos no B (vítima) e para. B começa a dar muitos socos. Os papéis se invertem.
B) Legítima Defesa Real Recíproca: Não tem cabimento, porque é impossível no mesmo contexto fático ter duas agressões injustas.
Defesa real é quando realmente existe agressão injusta.
C) Legítima Defesa Putativa recíproca:
Na legitima defesa putativa o agente por erro supõe a agressão injusta.
Tem cabimento, pois não há necessidade de apurar os requisitos objetivos da legítima defesa.
D) Legítima Defesa Real x Legítima Defesa Putativa: tem cabimento.
Ex: A e B inimigos. A vê B colocar mão no bolso (seria só para pegar o celular) e pensa que é uma arma e puxa a arma. B vê esta situação, puxa sua arma antes e atira.
Nota-se que quem está em legitima defesa real mata quem está em putativa.
E) Legítima Defesa Putativa x Legítima Defesa Real – também cabe, mas necessita de um terceiro.
Ex: Eu vejo um terceiro preste a disparar contra o meu pai, então o mato. Após, verifico que o meu pai era o agressor injusto, sendo que o terceiro estava em legítima defesa real e eu criei algo na minha cabeça.
F) Legítima Defesa e “Aberratio Ictus”: art. 7312, CP.
Erro de pontaria ou de execução. Neste caso, verificam-se as condições pessoais da pessoa visada.
Ex: B dispara contra A em via pública. A, para defender-se (legítima defesa real), dispara contra B, mas acaba acertando o C. Neste caso, exclui-se a ilicitude de A, mas gera indenização aos herdeiros de C, outro caso de indenização de ato ilícito.
Exercício Regular do Direito: Estrito Cumprimento do Dever Legal:
- Art. 23, III13, CP.
- Natureza jurídica: para o Código Penal e doutrina clássica é uma causa legal da exclusão a ilicitude.
- Para a teoria da tipicidade conglobante (Zaffaroni) são causas de atipicidade.
- Faculdade de agir.
- Casos mais comuns: lesões graves decorrentes de atividades esportistas;
ofendículos; atividade médica (com consentimento do paciente).
Obs: os ofendículos têm que cumprir requisitos legais.
No caso de não ter o direito, há o principio da adequação social, exclui-se a tipicidade.
No caso do art. 146, §3º, I14, CP, o médico age em estado de necessidade. Pois não teve o consentimento do paciente.
- Art. 23, III, CP.
- Natureza jurídica: para o Código Penal e doutrina clássica é uma causa legal de exclusão a ilicitude.
- Para a teoria da tipicidade conglobante (Zaffaroni) são causas de atipicidade.
- Obrigação de agir.
- Dever moral ou religioso.
- Lei em sentido amplo (todas as hipóteses do art. 5915 CF).
- Executor da medida (tanto funcionário público quanto o particular).
12 Erro na execução
Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
13 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
14 Art. 146, § 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo:
II - a coação exercida para impedir suicídio.
15 Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
CULPABILIDADE:
Pode ou não ser elemento do crime dependendo da teoria adotada.
O conceito analítico, o crime é fato típico, ilícito e culpável para os Causalistas e os Finalistas Tripartido.
Para os Finalistas Bipartido o crime é só fato lícito e típico. Culpabilidade é mero pressuposto para aplicação da pena.
A posição majoritária é que a culpabilidade é o terceiro elemento do crime, ou seja, insere a culpabilidade na estrutura analítica.
Teorias da Culpabilidade:
1)Teoria Psicológica ou Psicologista (Von Liszt):
Culpabilidade é o nexo psíquico que une o delito ao seu autor, tornando-o penalmente responsável.
É o momento histórico, no qual a imputabilidade é pressuposto da culpabilidade. E o dolo e culpa são espécies de culpabilidade.
Esta teoria está vinculada ao causalismo.
2)Teoria Psicológico – Normativa (Frank, 1907):
A culpabilidade está estruturada pela:
- imputabilidade;
- dolo e culpa;
- exigibilidade de conduta adversa.
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Esta teoria está ligada ao causalismo/naturalística.
3) Teoria Normativa Pura (Welzel)
(ou extremada/extrema ou estrita da culpabilidade).
Conseqüência do finalismo.
Dentro desta teoria, há subdivisão entre:
3.1 - Teoria Limitada da Culpabilidade.
3.2 - Teoria Extremada Pura da Culpabilidade.
- A distinção destas teorias: é o tratamento dispensado das descriminantes putativas.
– art. 20, § 1º16, CP: há duas posições: para a teoria extremada este dispositivo configura erro de proibição.
Para a teoria limitada é um erro do tipo permissivo.
Nota-se que o item 17 da exposição de motivos do CP, bem como no item 19, é expresso que se adota a teoria limitada, adota-se o tipo permissivo.
- Em comum: as duas teorias têm os mesmos três elementos que estruturam a culpabilidade, quais sejam: - imputabilidade;
- potencial consciência da ilicitude;
- exigibilidade de conduta adversa.
A causa que exclui ilicitude é a causa de justificação, como a legítima defesa. Já a causa que exclui a culpabilidade é causa dirimente, como a doença mental.
16 Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
Descriminantes putativas:
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
- IMPUTABILIDADE: Art. 2617, caput, CP (leitura a contrario sensu).
Imputabilidade é a capacidade.
Capacidade: - intelectiva: entender o caráter ilícito do fato;
- volitiva: capacidade de autocontrole diante do entendimento anterior.
Nota-se que, de acordo com o art. 26, CP, não há necessidade das duas características, sendo apenas a falta de uma delas já caracteriza a inimputabilidade.
Ex: usuário de crack é inimputável.
- CAUSAS DE EXCLUSÃO:
A) Doença mental:
É imprescindível que esteja diante da perícia.
A natureza jurídica da sentença será absolvição imprópria (reconhecimento do fato e aplicar medida de segurança ao réu).
- art. 18218, do CPP: caso a perícia esteja mal feita. O Juiz não fica adstrito ao laudo pericial, podendo aceitá-lo ou negá-lo em todo ou em parte. Afasta a perícia, e pede outra. Não fica adstrito aquela perícia mal feita.
B) Desenvolvimento mental incompleto:
Há duas hipóteses:
1) menores de 18 anos (desprovidos de capacidade intelectiva).
- presunção absoluta de inimputabilidade (juris et de jure).
- Art. 22819, CF.
- Art. 2720, CP.
Há um entendimento que o art. 228, CF, se trata de cláusula pétrea, não podendo ser revogada por Emenda Constitucional.
17 Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
18 Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.
19 Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.
20 Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
aplicação medida sócio-educativa, segundo o ECA.
Para as crianças aplica-se apenas medidas protetivas do ECA.
2) Silvícolas:
- selvagem;
- aborígene;
- índio que não convive em sociedade.
Obs: Estatuto do índio (Lei 6001/73).
Existe exceção ao monopólio estatal do jus puniendi?
Sim, Estatuto do índio, no Art 5721, está expresso que as tribos podem aplicar sanção penal, desde que a pena não seja cruel, vedada a pena de morte.
C) Desenvolvimento Mental retardado:
Incompatível com o estágio de vida do agente, com a sua idade biológica.
Alguns autores insistem em inserir o surdo–mudo neste item, porém, dependerá do caso, pois tem surdos-mudos plenamente desenvolvidos.
- Oligofrênicos - termo genérico para as espécies:
– débeis mentais (QI entre 60 e 80) – imbecis (QI entre 40 e 60) – idiotas (QI entre 20 e 40).
Observações:
- Necessidade de perícia
- Caso a perícia comprove, será de natureza de absolvição imprópria, sendo imposta medida de segurança ao réu.
- Diferença entre desenvolvimento mental incompleta e retardado: aquisição da capacidade plena.
21 Art. 57. Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de acordo com as instituições próprias, de sanções penais ou disciplinares contra os seus membros, desde que não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a pena de morte.
desenvolvimento retardado a capacidade plena jamais será adquirida.