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Eduardo Koge disse que eles viviam ali (aqui) que nem gado e não podiam sair daquela cerca.

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Academic year: 2021

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Atividades variadas – 2ª etapa 2018 Língua Portuguesa

Valor: 2,0

QUESTÃO 01

Examine a transcrição do depoimento de Eduardo Koge, líder indígena de Tadarimana, MT.

Nós vivemos aqui que nem gado. Tem a cerca e nós não podemos sair dessa cerca. Tem que viver só do que tem dentro da cerca. É, nós vivemos que nem boi no curral.

Paulo A. M. Isaac, Drama da educação escolar indígena Bóe-Bororo.

a) Nos trechos “Tem a cerca...” e “Tem que viver...”, o verbo “ter” assume sentidos diferentes? Justifique.

O verbo “ter” apresenta diferente valor semântico em cada um dos dois segmentos.

Na primeira ocorrência, substitui o verbo haver ou existir. Na segunda, o verbo necessitar

ou precisar.

b) Reescreva, em um único período, os trechos “Nós vivemos aqui que nem gado” e “nós não podemos sair dessa cerca”, empregando discurso indireto. Comece o período conforme indicado na página de respostas.

Eduardo Koge disse que eles viviam ali (aqui) que nem gado e não podiam sair

daquela cerca.

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QUESTÃO 02

Examine a propaganda.

a) Considerando o contexto da propaganda, existe alguma relação de sentido entre a imagem estilizada dos dedos e as palavras “digital” e “diferença”? Explique.

Existe relação de sentido entre a imagem e as palavras “digital” e “diferença”. A

imagem dos rostos que encabeçam os dedos revelam a diversidade do semblante de cada

ser humano, característica que se apresenta também no desenho das impressões digitais

de cada um.

A propaganda, que pretende esclarecer as pessoas sobre a importância da biometria

como fator de segurança para o processo eleitoral, amplia o significado da palavra

“diferença” ao associar o termo à melhoria do processo por garantir que ninguém votará

no lugar de outro.

b) Sem alterar o modo verbal, reescreva o trecho “Venha para a biometria. Cadastre suas digitais.”, passando os verbos para a primeira pessoa do plural e fazendo as modificações necessárias.

“Venhamos para a biometria. Cadastremos nossas digitais.”

Imperativo

Imperativo Afirmativo

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TEXTO PARA AS QUESTÕES 3 E 4:

EXAUSTO

Eu quero uma licença de dormir, perdão pra descansar horas a fio, sem ao menos sonhar

a leve palha de um pequeno sonho. Quero o que antes da vida

foi o sono profundo das espécies, a graça de um estado.

Semente.

Muito mais que raízes.

PRADO, Adélia. Exausto. Disponível em <http://byluleoa-tecendopalavras.blogspot.com.br/>. Acesso em 31/07/17.

QUESTÃO 03

A respeito dos versos abaixo (versos 3 e 4), sem ao menos sonhar

a leve palha de um pequeno sonho. podemos afirmar que

A) indicam uma opção por um descanso em áreas afastadas dos grandes centros urbanos, onde o contato com a natureza é possível.

B) expressam o objetivo da autora em querer conquistar bens materiais que promovam uma vida confortável; dar espaço aos “sonhos” prejudicaria esse processo.

C) revelam o desejo de um descanso necessário a quem se reconhece portador de um extremo cansaço; sonhar não é objetivo principal dessa pausa.

D) produzem, no leitor, a certeza de que o ato de sonhar traz, ao ser humano, mais uma obrigação do que um prazer para aquele que quer vencer.

E) comprovam que o ato de sonhar é próprio do “sono profundo das espécies”, por isso, a autora o busca

Justificativa:

O desejo de dormir profundamente sem nenhum tipo de perturbação ou interferência,

como um sonho, revela que o eu lírico pretende apenas descansar para aliviar um enorme

cansaço. Assim, é correta a opção [C].

QUESTÃO 04

O vocábulo raízes (verso 9) se contrapõe a A) semente.

B) palha de um pequeno sonho. C) horas a fio.

D) licença. E) perdão.

O vocábulo “raízes” sugere, metaforicamente, o desenvolvimento do eu interior em

contato com o meio social em que está inserido, em estado latente, como a semente antes

de “germinar”. Ou seja, enquanto o vocábulo “raízes” pressupõe ação, “semente” sugere

“inércia”, configurando, assim, uma oposição de sentido entre eles. É correta a opção [A].

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Leia o cartaz e responda as questões 05 e 06.

QUESTÃO 05

Indique em qual modo em que as formas verbais presentes no cartaz encontram-se.

Desliga e pensa estão no imperativo.

QUESTÃO 06

Escreva um parágrafo em que se COMENTE a crítica pretendida pelo chargista.

A leitura da charge dá a entender que assistir televisão induz à reprodução

de informações sem a realização de reflexão.

Concordo parcialmente com a mensagem, há programações de qualidades

veiculadas na TV, elas permitem ampliar nossos conhecimentos sobre diversos

temas. Entretanto, há pessoas que acreditam em tudo que é informado nos

programas televisivos, o que torna essas pessoas meramente reprodutoras do

que vêm ou escutam.

QUESTÃO 07

Na oração “Informou-se a novidade aos membros e diretores do grupo”, qual é a classificação do sujeito?

A) Oculto

B) Simples Veja: A novidade foi informada aos membros e diretores do grupo. C) Composto

D) Indeterminado

QUESTÃO 08

Complete as lacunas usando os verbos no tempo determinado entre parênteses:

I-

Meu pai quer que eu CONVERSE muito. (conversar presente do subjuntivo)

II-

Meu pai e eu CONVERSAMOS muito. (conversar presente do indicativo)

III-

Ele certamente FALARÁ

mais de você. (falar futuro do indicativo)

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QUESTÃO 09

Indique as circunstâncias que os advérbios imprimem aos verbos nas frases: a- “Por certo faremos compras para a festa hoje.” ( Duvida e tempo)

b- Cautelosamente Marcos chegou perto do animalzinho ferido. (Modo e distância)

QUESTÃO 10 Nota:

O uso de palavras que se referem a termos já enunciados, sem que seja necessário repeti-los, faz parte dos processos de coesão da linguagem.

Na pergunta feita no segundo quadrinho, uma palavra empregada com esse objetivo é: a) nós

b) aqui c) nossa d) porque

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QUESTÃO 11

Leia a tira:

Narre em discurso indireto e usando a 3ª pessoa o fato retratado na tira.

A professora pediu ao aluno que escrevesse na lousa a palavra ética. O

garoto informou a ela que roubaram o giz.

QUESTÃO 12 Nota:

No que diz respeito à forma verbal “roubaram”, no segundo balão da charge, podemos dizer que a) possui um sujeito indeterminado, por isso, o verbo está na terceira pessoa do plural.

b) faz parte de uma oração sem sujeito, uma vez que o verbo é impessoal. c) tem como núcleo de seu sujeito simples a palavra “giz”.

d) possui sujeito simples que, no caso, é o termo “professora”. e) seu sujeito é a palavra “ética”, em negrito no balão anterior.

Ao colocar o verbo “roubaram” na terceira pessoa do plural, vemos que há um

sujeito que estaria na terceira pessoal do plural, no entanto, como ele não é explicitado

em nenhum momento, não é possível identificá-lo e, assim, temos um sujeito

indeterminado.

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QUESTÃO 13 Nota:

Com relação à classificação do sujeito, assinale a alternativa correta.

A)

A oração: “Todos cantaram durante o evento” apresenta um exemplo de

sujeito indeterminado.

B)

A oração: “A respeito desta informação, falo eu!” apresenta um exemplo de

sujeito oculto (determinado).

C) A oração: “Andavam devagar, em fila, nove ou dez”, apresenta um exemplo de

oração sem sujeito.

D) A oração: “Falam por nós os desprovidos de justiça, os humildes de alma”,

apresenta um exemplo de sujeito composto.

E)

A oração: “Não se falava dele na reunião”, apresenta um exemplo de sujeito

simples.

[A] Incorreta: o sujeito é simples (“Todos”).

[B] Incorreta: o sujeito é simples (“Eu”).

[C] Incorreta: o sujeito é composto (“nove ou dez”).

[E] Incorreta: o sujeito é indeterminado.

QUESTÃO 14 Nota:

Leia a fábula “O morcego e as doninhas” do escritor grego Esopo (620 a.C.?-564 a.C.?) para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Um morcego caiu no chão e foi capturado por uma doninha1. Como seria morto, rogou à doninha que poupasse sua vida.

– Não posso soltá-lo – respondeu a doninha –, pois sou, por natureza, inimiga de todos os pássaros.

– Não sou um pássaro – alegou o morcego. – Sou um rato.

E assim ele conseguiu escapar. Mais tarde, ao cair de novo e ser capturado por outra doninha, ele suplicou a esta que não o devorasse. Como a doninha lhe disse que odiava todos os ratos, ele afirmou que não era um rato, mas um morcego. E de novo conseguiu escapar. Foi assim que, por duas vezes, lhe bastou mudar de nome para ter a vida salva.

(Fábulas, 2013.)

1doninha: pequeno mamífero carnívoro, de corpo longo e esguio e de patas curtas (também conhecido

como furão).

“– Não sou um pássaro – alegou o morcego.” (3º parágrafo)

Ao se transpor o trecho em destaque para o discurso indireto, o verbo “sou” assume a seguinte forma: A) era.

B) fui. C) fora. D) fosse. E) seria.

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QUESTÃO 15 Nota:

Entrevistador: - Queria que você falasse um pouquinho sobre uma coisa que eu sei que é muito

importante pra você, a amizade.

Galeano: - Sim, a amizade é uma forma de amor. E como dizia pra você, acho que se exerce na base

da honestidade, porque a outra amizade, a amizade do “amo muito você” e “que lindo você é” não é a verdadeira amizade. Os amigos, quando são amigos de verdade, dizem o que se deve dizer, e isso diz respeito a processos coletivos também. Então, amizade às vezes é difícil sobre essa base, porque atravessa períodos complicados. Mas quando a gente ama de verdade, no amor, na amizade, ama as luzes e as sombras de cada pessoa ou de cada lugar.

Trecho de entrevista dada pelo escritor uruguaio Eduardo Galeano ao jornalista Eric Nepomuceno no programa Sangue Latino. Disponível em: <http://canalbrasil.globo.com/programas/sangue-latino/videos/1289838.html>.

A) No texto, o entrevistado fez uso de duas metáforas na última frase da sua fala. Identifique essas metáforas e explique o sentido que elas assumem no texto.

As duas metáforas utilizadas são luzes e sombras que se referem às qualidades e

defeitos inerentes a qualquer ser humano ou lugar.

B) Transforme a fala do entrevistador (que está em discurso direto) em discurso indireto. Para realizar a Tarefa, siga as instruções:

(1) Não substitua os verbos destacados por outras palavras sinônimas.

(2) Transforme o sujeito do verbo “querer” em sujeito simples, para isso use um substantivo que seja adequado ao contexto.

(3) Substitua o pronome do caso reto da 3ª oração por outro, também do caso reto, que seja adequado ao contexto.

(4) Troque o pronome “você” (que está sublinhado) por “o entrevistado”.

Entrevistador: - Queria que você falasse um pouquinho sobre uma coisa que eu sei que é muito

importante pra você, a amizade.

O entrevistador queria que Galeano falasse um pouquinho sobre uma coisa

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QUESTÃO 16 Nota:

No texto narrativo, o autor preocupa-se basicamente em relatar a sucessão de fatos que ocorrem em um determinado espaço e tempo. Um dos recursos utilizados por ele é a escolha do discurso que determina a posição do narrador. O texto a seguir é um fragmento do conto “A confissão de Leontina”, que integra a obra Melhores Contos, de Lygia Fagundes Telles. Nele o narrador faz uso do discurso indireto. Leia-o com atenção.

“(...) Seu Armando que é pianista lá do salão de danças já me aconselhou a não perder a calma e esperar com confiança que a justiça pode tardar mas um dia vem. Respondi então que confiança podia ter nessa justiça que vem dos homens se nunca nenhum homem foi justo para mim. (...)”

Fonte: PORTELLA, Eduardo. A confissão de Leontina. In: Melhores Contos de Lygia Fagundes Telles.12 ed. São Paulo: Global, 2003.

Reescreva o fragmento narrativo, utilizando o discurso direto. Faça as adaptações necessárias.

– Seu Armando, que é pianista lá do salão de dança, me aconselhou que eu não perdesse a

calma e esperasse com confiança, que a justiça pode tardar, mas um dia vem. Que

confiança pode ter essa justiça que vem dos homens se nunca homem foi justo para mim

OU:

Seu Armando, que é pianista lá do salão de dança, me aconselhou:

– Não perca a calma e espere com confiança, que a justiça pode tardar, mas um dia vem.

Então, respondi:

– Que confiança pode ter essa justiça que vem dos homens se nunca homem foi justo para

mim.

QUESTÃO 17 Nota:

Troquei o lugar dessa questão. .

QUESTÃO 18 Nota:

Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos: A) paletó, avô, pajé, café, jiló

B) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis C) você, capilé, Paraná, lápis, régua D) amém, amável, filó, porém, além

QUESTÃO 19 Nota:

Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação gráfica: A) pés, hóspedes

B) sulfúrea, distância C) fosforescência, provém D) últimos, terrível

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QUESTÃO 20 Nota:

LAMA

Mauro Duarte Pelo curto tempo que você sumiu

Nota-se aparentemente que você subiu Mas o que eu soube ao seu respeito Me entristeceu ouvi dizer

Que pra subir você desceu, você desceu Todo mundo quer subir

A concepção da vida admite Ainda mais quando a subida Tem o céu como limite

Por isso não adianta estar no mais alto degrau da fama Com a moral toda enterrada na lama

(Clara Nunes. O canto das três raças. EMI-Odeon, 1976) O texto “Lama” pertence ao gênero letra de música, por isso foi escrito em versos. Analisando-os

atentamente, pode-se observar que neles há, predominantemente, dois modos de organização textual, que são, respectivamente:

A) o narrativo e o argumentativo. B) o descritivo e o narrativo. C) o dissertativo e o injuntivo. D) o narrativo e o descritivo.

O poema apresenta uma narrativa implícita (“ouvi dizer /Que pra subir você desceu”) que

justifica a sensação de tristeza do eu lírico perante a conduta do interlocutor para atingir a

fama, concluindo com uma reflexão: “Por isso não adianta estar no mais alto degrau da

fama /Com a moral toda enterrada na lama”.

QUESTÃO 17 Nota:

Escreva um parágrafo em que se justifique o título ‘lama’, faça uso de informação presente na letra em estudo.

O vocábulo “lama” foi usado no sentido metafórico, no poema ela indica

que o interlocutor do eu lírico procedeu de forma antiética para alcançar suas

metas, pois lama pode indicar “sujeira”. Isso se comprova nos versos “Que pra

subir

você desceu” e “Com a moral toda enterrada na lama”. Assim, o título se

adéqua ao poema.

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