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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

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Academic year: 2019

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RELATÓRIO FINAL DE

ESTÁGIO

6º ANO | ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE

MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA

NOVA MEDICAL SCHOOL | FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

SÓNIA ISABEL SILVA GUERRA

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ÍNDICE

I. INTRODUÇÃOE OBJETIVOS ... 3

II. ESTÁGIOS PARCELARES INTEGRADOS NO ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE ... 4

a. Cirurgia Geral ... 4

b. Medicina Interna ... 4

c. Ginecologia e Obstetrícia ... 5

d. Saúde Mental ... 6

e. Medicina Geral e Familiar ... 6

f. Pediatria ... 7

III. OUTROS ESTÁGIOS DO 6º ANO ... 7

a. Unidade Curricular Opcional - Cardiologia ... 8

b. Unidade Curricular Integradora - Preparação para a Prática Clínica ... 8

IV. ELEMENTOS VALORATIVOS ... 8

a. Artigo Científico | Caso Clínico ... 8

b. 1as Jornadas Académicas da Ginecologia e Obstetrícia do CHCL_NMS-FCM ... 9

c. Curso de Formação Profissional de Urgências em Neurologia ... 9

d. Hipertensão Arterial e Insuficiência Cardíaca Estado da Arte em 2015 ... 9

e. Curso de Formação Profissional 5º CCCC ... 9

f. Estágios Clínicos e atividades extracurriculares ... 9

V. REFLEXÃO CRÍTICA ... 10

VI. ANEXOS ... 11

ANEXO 1 Resumo do Artigo Científico | Caso Clínico ... 11

ANEXO 2 – Estágios Clínicos e atividades extracurriculares ... 12

i. Monitora – Unidade Curricular Anatomia ... 12

ii. Grupo de Teatro Miguel Torga ... 14

iii. Estágio Médico – PECLICUF ... 17

iv. Erasmus ... 19

ANEXO 3 –Certificados de Participação ... 21

i. 1as Jornadas Académicas da Ginecologia e Obstetrícia do CHCL_NMS-FCM ... 21

ii. Curso de Formação Profissional de Urgências em Neurologia ... 22

iii. Hipertensão Arterial e Insuficiência Cardíaca – Estado da Arte em 2015 ... 23

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I. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

O Estágio Profissionalizante está integrado no plano curricular do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da NOVA Medical School (NMS), encontrando-se dividido em seis Estágios Parcelares: Cirurgia Geral, Medicina Interna, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Mental, Medicina Geral e Familiar e Pediatria. Este plano curricular engloba ainda uma Unidade Curricular Opcional e uma Unidade Curricular Integradora. Desta forma, é possibilitada a experiência em várias especialidades permitindo um último ano de formação médica pré-graduada mais abrangente.

O Estágio Profissionalizante tem como objetivo principal tornar o médico licenciado apto a exercer Medicina, através da aquisição e/ou consolidação de várias competências, nomeadamente: demonstrar conhecimentos das ciências básicas e clínicas, utilizando-os eficazmente na análise e solução dos problemas clínicos comuns; avaliar e gerir adequadamente os problemas dos doentes através da elaboração de história clínica, exame físico, formulação de hipóteses diagnósticas e estratégias adequadas de investigação das mesmas, assim como, implementação de um plano de gestão eficaz; utilizar uma abordagem biopsicossocial na avaliação e tratamento dos doentes; demonstrar conhecimentos fundamentais da prevenção da doença e promoção de saúde; comunicar e interagir eficazmente com os doentes, familiares e todos os profissionais envolvidos na prestação de cuidados de saúde; demonstrar aptidões de auto-aprendizagem e manter-se atualizado. Para além destes objetivos gerais supracitados, propus-me igualmente a atingir outros pessoais, nomeadamente: adquirir autonomia na prática clínica, no raciocínio clínico e na tomada de decisões; familiarizar-me com a abordagem diagnóstica e terapêutica de patologias mais frequentes nas diversas especialidades; explorar oportunidades de aquisição de experiência em investigação.

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II. ESTÁGIOS PARCELARES INTEGRADOS NO ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE

a. Cirurgia Geral

O estágio de Cirurgia Geral teve 8 semanas de duração, com início a 14 de setembro e término a 6 de novembro de 2015, e decorreu no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Beatriz Ângelo (HBA), sob tutoria do Dr. Luís Féria e regência do Prof. Doutor Rui Maio. Este estágio iniciou-se com 1 semana de aulas teórico-práticas, seguindo-se 4 semanas em Cirurgia Geral, onde acompanhei o meu tutor nas atividades de enfermaria, bloco operatório, consulta externa e serviço de urgência. Para além do contacto com as patologias mais frequentes, aperfeiçoei alguns gestos de manuseamento de material cirúrgico, através da participação em várias cirurgias como 2º e 3º ajudante. O estágio incluiu 1 semana no Serviço de Urgência, onde contactei com as patologias mais frequentes neste contexto e melhorei gestos semiológicos e raciocínio clínico, através da passagem por várias valências como a pequena cirurgia e balcão. Realizei ainda um estágio opcional na Unidade de Cuidados Intensivos, durante 2 semanas, onde contactei com várias situações características do doente crítico, percebendo a complexidade da sua abordagem. No final do estágio, decorreu o Mini-Congresso do HBA contando com a apresentação de casos clínicos pelos alunos do 6º ano. O trabalho elaborado pelo meu grupo

intitulou-se “(In)Vulgaridades de um Abdómen Distendido”, tratando da manifestação rara de um quisto

ovárico gigante. Este foi o trabalho vencedor, servindo de base para um artigo científico (vide alínea IV. a.). Realço neste estágio a boa organização, a formação e fomentação do trabalho científico.

b. Medicina Interna

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prevalentes e melhoria das minhas capacidades. Tive oportunidade de realizar diariamente vários registos médicos, como notas de entrada, notas de alta e diários clínicos, familiarizando-me mais com o sistema informático. A participação no Serviço de Urgência do HSJ foi uma componente fundamental deste estágio, pois permitiu-me observar de perto e participar na abordagem de diversas situações agudas. A componente teórica do estágio, nomeadamente as várias sessões clínicas do Serviço e a

realização de um trabalho de revisão sobre o tema “Hipertensão Pulmonar”, foram também uma mais

-valia para a minha formação. Faço uma apreciação global muito positiva, sendo este um estágio que contribuiu bastante para a minha formação profissional, quer pela aprendizagem prática e teórica em Medicina Interna quer pelo reforço da relação médico-doente e entre profissionais de saúde.

c. Ginecologia e Obstetrícia

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sobre “Gravidez após Cirurgia Bariátrica”, um tema muito atual pelo aumento exponencial deste tipo

de cirurgias em mulheres em idade fértil. Este trabalho foi selecionado para ser apresentado nas 1as

Jornadas Académicas de Ginecologia e Obstetrícia do CHCL_NMS-FCM (vide alínea IV. b.).

d. Saúde Mental

O estágio de Saúde Mental teve 4 semanas de duração, com início a 22 de fevereiro e término a 18 de março de 2016, e decorreu no Hospital de Dia do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca, sob tutoria do Dr. João Carlos Melo e regência do Prof. Doutor Miguel Xavier. Integrar o Hospital de Dia revelou-se particularmente enriquecedor pela relação médico-doente mais próxima e de confiança. Destaco a variedade de patologias possível de encontrar neste contexto, permitindo ter uma noção das características de cada uma e da sua abordagem. Foi particularmente interessante observar, nas sessões de Psicoterapia, a grande interajuda dentro do grupo e a importância dos laços estabelecidos entre doentes e profissionais de saúde na sua recuperação. Tive também oportunidade de assistir a sessões de Eletroconvulsivoterapia e de passar pelo Serviço de Urgência, onde observei a abordagem diagnóstica e terapêutica noutras situações mais graves e/ou agudas. Destaco, como aspeto negativo, não ter tido oportunidade de passar noutras áreas, como o Internamento, a Psiquiatria de Ligação e a Consulta de Psiquiatria. Realço a utilidade dos seminários teórico-práticos ao incidirem sobre situações frequentes em Urgência ou enfermaria, úteis nesta fase de transição para o Internato. Integrei ainda um projeto de investigação no Departamento de Saúde

Mental da NMS, com o tema “Padrões de Internamento em Psiquiatria da Infância e Adolescência”, percebendo a importância da pesquisa e tabulação de artigos na elaboração de trabalhos de revisão.

e. Medicina Geral e Familiar

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oportunidade de contactar com vários tipos de doentes e problemas de saúde, através da participação em todos os tipos de consulta realizadas na USF, como consulta de Adultos, Hipertensão Arterial,

Diabetes Mellitus, Saúde Infantil, Saúde Materna, Planeamento Familiar e Consulta Aberta. Realizei

ainda algumas visitas domiciliárias que me permitiram perceber a diferença na morbilidade destes doentes e gestão dos problemas. O facto de ter dirigido autonomamente várias consultas reforçou as minhas competências técnicas quer na gestão da consulta quer no exame objetivo e avaliação diagnóstica reforçando, sobretudo, a minha relação médico-doente. Desta forma, percebi na prática a importância do seguimento do modelo centrado na pessoa, que vai muito além da sua doença. Faço um balanço bastante positivo do estágio, sendo dos mais importantes para a minha formação, uma vez que se trata de uma especialidade muito abrangente, essencial no seguimento de uma população.

f. Pediatria

O estágio de Pediatria teve 4 semanas de duração, com início a 26 de abril e término a 20 de maio de 2016, e decorreu na Unidade de Infeciologia do Hospital D. Estefânia do Centro Hospitalar Lisboa Central, sob tutoria da Dra. Catarina Gouveia e regência do Prof. Doutor Luís Varandas. O contacto com a enfermaria de Infeciologia permitiu-me rever conteúdos básicos do diagnóstico e tratamento da patologia de etiologia infeciosa. Aqui, ajudei na observação dos doentes, elaboração de notas de entrada e de notas de alta. Em contrapartida, como aspeto negativo, o facto de haver um rácio alunos/ assistentes muito elevado levou a que não tivesse maior oportunidade para participar no seguimento contínuo de doentes. No Serviço de Urgência, apesar de ser mais observacional, pude acompanhar e discutir a marcha diagnóstica de patologias mais frequentes, bem como o tratamento agudo e medidas de suporte geral. Contactei ainda com as áreas de Imunoalergologia, assistindo a aulas teóricas e a consultas, e Cardiologia Pediátrica, acompanhando principalmente a abordagem de patologias congénitas cardíacas. A componente formativa, como reuniões de Serviço, sessões clínicas e a Ação de Formação de Infeciologia, foi também de grande utilidade. Em grupo, apresentei um seminário,

intitulado “Conjuntivite Neonatal – quando prevenir?”, baseado num caso clínico, fazendo referência

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III. OUTROS ESTÁGIOS DO 6º ANO

a. Unidade Curricular Opcional - Cardiologia

Considero pertinente mencionar a Unidade Curricular Opcional, mesmo não fazendo parte do Estágio Profissionalizante. Optei por realizar um Estágio Clínico em Cardiologia no Hospital S. Marta do Centro Hospitalar Lisboa Central, entre 23 de maio a 3 de junho de 2016, tendo por orientador o Dr. Rui Cruz Ferreira. Esta escolha foi motivada pelo meu interesse pessoal em Cardiologia, associado ao facto de ter tido pouco tempo de contacto até então. Neste estágio, pude adquirir e consolidar conhecimentos e aptidões que trazia do estágio no 5º ano, tendo passado por diversas áreas: Unidade de Cuidados Intensivos, Enfermaria, Consulta de Reabilitação Cardíaca, Hemodinâmica, Eletrofisiologia, Provas de Esforço e Ecocardiograma. Contactei diretamente com a abordagem diagnóstica e terapêutica de situações como Enfarte Agudo do Miocárdio, Doença Valvular e Arritmias, podendo sempre esclarecer dúvidas e aprender com os profissionais com quem contactei. Faço um balanço muito positivo do estágio, revelando-se complementar à minha formação profissionalizante.

b. Unidade Curricular Integradora - Preparação para a Prática Clínica

Esta Unidade Curricular, sob regência do Prof. Doutor Palma dos Reis, foi composta por sete sessões teóricas, com início a 24 de setembro e término a 17 de dezembro de 2015, tendo decorrido na NMS. Nestas sessões foram abordados sinais e sintomas encontrados habitualmente na prática clínica, obrigando à integração de conhecimentos transversais às várias áreas da Medicina, nomeadamente Medicina Interna, Cardiologia, Nefrologia, Pneumologia, Gastroenterologia, Hematologia, Neurologia, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina Geral e Familiar e Psiquiatria. Foram sessões úteis nesta fase de formação, pois transmitiram bases essenciais para a prática clínica, principalmente no que diz respeito à atuação em contexto de Urgência.

IV. ELEMENTOS VALORATIVOS

a. Artigo Científico | Caso Clínico

Na sequência da apresentação do trabalho de grupo no Mini-Congresso de Cirurgia do HBA,

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caso raro de um quisto do ovário” que publicámos na 4ª edição da Revista de Casos Clínicos do HBA (resumo no Anexo 1). Considero esta atividade de extrema importância quer pela própria investigação subjacente quer pelo seguimento das regras de construção e publicação de um artigo científico.

b. 1as Jornadas Académicas da Ginecologia e Obstetrícia do CHCL_NMS-FCM

A 28 de maio de 2016, decorreram as 1as Jornadas Académicas de Ginecologia e Obstetrícia,

onde foram apresentados alguns trabalhos realizados pelos alunos. Neste contexto, apresentei o meu

trabalho sobre “Gravidez após Cirurgia Bariátrica” (certificado no Anexo 3.i.). Para além da importância como palestrante, pude assistir à discussão de temas menos abordados durante o estágio.

c. Curso de Formação Profissional de Urgências em Neurologia

A 25 de setembro de 2015, participei no Curso de Urgências em Neurologia no HBA (certificado no Anexo 3. ii.), onde foram abordadas algumas situações comuns da prática clínica com que devemos saber lidar futuramente em Urgência, como Cefaleias, Lombociatalgia e Vertigem.

d. Hipertensão Arterial e Insuficiência Cardíaca – Estado da Arte em 2015

A 23 de Outubro de 2015, participei no Simpósio sobre Hipertensão Arterial e Insuficiência Cardíaca (certificado no Anexo 3. iii.), onde foram discutidos desenvolvimentos recentes na área. Julgo de grande utilidade a procura de informação e constante atualização nestas patologias frequentes.

e. Curso de Formação Profissional 5º Congresso de Casos Clínicos em Cardiologia (CCCC)

A 4 e 5 de março de 2016, participei no 5º CCCC (certificado no Anexo 3. iv.), onde foram abordados vários casos clínicos em contexto de urgência e consulta de Cardiologia. Para além do meu interesse pessoal pela área, considero importante perceber a variedade de casos que podem surgir na prática clínica e qual a melhor abordagem nestas diferentes situações.

f. Estágios Clínicos e atividades extracurriculares

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V. REFLEXÃO CRÍTICA

Iniciei este último ano do MIM, particularmente o Estágio Profissionalizante, com grandes expectativas direcionadas, sobretudo, para a aquisição de autonomia e competências a nível prático. Ao longo dos vários Estágios Parcelares, julgo ter atingindo a maioria dos objetivos gerais e pessoais a que me propus inicialmente. De um modo geral, em todos eles, tive oportunidade para melhorar gestos semiológicos, consolidar conhecimentos teóricos e aplicá-los na prática, e discutir com os tutores e em equipa as melhores estratégias de diagnóstico e plano terapêutico. Penso que, pelo leque de doentes observados e seguidos em consulta ou internamento, consegui adquirir uma visão global das patologias mais frequentes. Este foi também um ano em que constatei na prática a real importância do uso de um modelo centrado no doente, da importância de uma visão global em que fatores somáticos, psicológicos, familiares e sociais, se inter-relacionam e influenciam a doença. Saliento as experiências nos estágios de Medicina Interna e Medicina Geral e Familiar, como as que mais contribuíram para reforçar o meu sentido de responsabilidade médica e a relação médico-doente, pois pude praticar de forma autónoma a observação de doentes em enfermaria e em consulta. Destaco igualmente, os estágios de Cirurgia Geral e Ginecologia e Obstetrícia, pois, com o apoio dos respetivos regentes e tutores, tive oportunidade de divulgar os trabalhos que realizei no seu contexto, para uma comunidade científica mais abrangente. Refiro-me à oportunidade de, pela primeira vez, publicar um artigo numa revista científica e apresentar um trabalho da minha autoria num congresso.

Saliento como aspeto negativo, a dificuldade em passar por outras áreas em alguns Serviços, devendo-se isto à difícil gestão do elevado número de alunos. Refiro-me sobretudo aos estágios de Saúde Mental e Pediatria, em que gostaria ter depreendido uma visão mais global das especialidades.

Fazendo um balanço final, considero que o Estágio Profissionalizante foi deveras proveitoso e gratificante. Apesar de estar consciente das minhas limitações e da necessidade de mais prática clínica, julgo que me ofereceu bases para a vida profissional que se aproxima.

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VI. ANEXOS

ANEXO 1 Resumo do Artigo Científico | Caso Clínico

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ANEXO 2 Estágios Clínicos e atividades extracurriculares

i. Monitora – Unidade Curricular Anatomia

Nos anos letivos 2012/2013 e 2013/2014 colaborei no corpo docente do Departamento de Anatomia da NMS como monitora da Unidade Curricular de Anatomia, no apoio a várias turmas do 1º ano do MIM. Considero esta atividade importante para a minha formação, sobretudo no que diz respeito à aquisição de aptidões e práticas de docência, que poderão ser úteis no caso de ter responsabilidades futuras de formação prática.

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ii. Grupo de Teatro Miguel Torga

Ingressei no Grupo de Teatro Miguel Torga (GTMT), sediado na NMS, a março de 2012, participando como membro ativo até novembro de 2015. A experiência neste Grupo foi um grande contributo para a minha formação pessoal, ajudando-me a adquirir competências que serão úteis no futuro enquanto médica. Através da participação como atriz em várias peças de teatro e participação em workshops de voz e expressão corporal, tive oportunidade de melhorar técnicas de comunicação e expressão em público, o que se revelou útil para contornar algumas dificuldades em exposições orais no meio profissional. A capacidade de trabalho em equipa também foi reforçada, através dos trabalhos de encenação de peças de teatro e organização do Festival de Teatro Académico. Realço ainda, como uma mais-valia para a minha formação profissional, a participação como atriz no Projeto

de Teatro Interativo “Ainda Sabes o Que é Ser Adolescente?”, em parceria com a Unidade W+ da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em novembro 2015. Considero ter sido benéfica quer pela perceção dos reais problemas de famílias de risco e destruturadas quer pela aquisição de competências comunicativas enquanto médica mediante situações de maior entrave com jovens e adolescentes.

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iii. Estágio Médico PECLICUF

De 19 a 30 de agosto de 2013, realizei um estágio médico de Verão do Programa de estágios Clínicos dos Hospitais CUF (PECLICUF), organizado pela Associação de Estudantes da NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas, no Hospital CUF Infante Santo. Realizado no final do 3º ano do MIM, na viragem para os anos clínicos, considero ter sido de grande importância o contacto com várias especialidades médicas, como Cardiologia, Gastroenterologia e Hemato-oncologia, e também com o Serviço de Urgência. Este estágio revelou-se complementar e preparatório para os anos seguintes pois pude colher história clínica, realizar exame objetivo e discutir abordagem diagnóstica e terapêutica em consulta e em urgência. No final do estágio, fui co-autora de um trabalho

sobre “Proctite Rádica”, baseado num caso clínico observado durante este período. Refiro ainda, que com este trabalho recebi o Certificado de Mérito de 2º lugar no Concurso de Casos Clínicos para Patologia Médica.

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iv. Erasmus

No 2º semestre do 4º ano do MIM, de 1 de março a 31 de julho de 2014, integrei o Programa de Mobilidade ERASMUS, realizando este período de estudos na Université Victor Segalen Bordeaux 2, França. Ingressei neste Programa e realizei a componente cirúrgica e médico-cirúrgica da minha

formação em Bordeaux, motivada pelo contacto com culturas diferentes, outro tipo de população e acesso a outros recursos na área da saúde. Considero que existem vários benefícios em realizar estágios, durante um semestre, fora do nosso país, que assentam sobretudo no crescimento a nível pessoal e profissional. Em França, beneficiei de um ensino muito virado para a prática clínica, onde fui sempre integrada na discussão e abordagem diagnóstica e terapêutica dos doentes. O facto de contactar com outros profissionais e sistema de saúde, estimulou bastante as minhas capacidades de integração e adaptação, úteis aquando envergar na vida profissional. A par da formação pré-graduada, também tive oportunidade de adquirir novas competências linguísticas nomeadamente na língua francesa.

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ANEXO 3 Certificados de Participação

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