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Folha de S. Paulo. Banda larga popular, a R$ 35 mensais, começa em 90 dias

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Folha de S. Paulo

Banda larga popular, a R$ 35 mensais, começa em 90 dias

Até a Copa do Mundo de 2014, todos os municípios brasileiros terão acesso a internet de alta velocidade. A promessa faz parte do Plano Nacional de Banda Larga, fechado nesta quinta-feira entre o governo federal e as concessionárias de telefonia fixa Telefônica, Oi, Sercomtel e CTBC.

A exigência é que as empresas ofereçam um plano de R$ 35 com a internet em velocidade de 1 mbps (megabit por segundo), que deve começar a ser disponibilizada em até 90 dias. Não há, porém, nenhuma garantia de que essa velocidade será a entregue nos domicílios dos consumidores.

Atualmente, as empresas vendem uma velocidade máxima e se comprometem a entregar 10% desse total. A presidente Dilma Rousseff queria um compromisso de que a internet no âmbito do plano teria pelo menos 70% da velocidade contratada.

Como esse era um dos pontos mais polêmicos na negociação com as empresas, o governo decidiu deixar a batata quente na mão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Convocado anteontem ao Palácio do Planalto, o presidente da agência, Ronaldo Sardenberg, se comprometeu a votar dois regulamentos sobre a qualidade da internet até o fim de outubro.

"Tem uma determinação da presidente de que tem que haver um padrão mínimo de qualidade", afirmou o ministro Paulo Bernardo (Comunicações).

Bernardo ressaltou que, apesar de R$ 35 ainda ser um valor alto - no início das negociações, o governo falava em R$ 15 - é a metade do que é cobrado em média hoje no país.

"Nós achamos que isso vai ser muito atraente. [Para quem não puder pagar] o governo terá política para universalizar o acesso", completou.

As exigências foram feitas para essas empresas porque elas detêm uma concessão, ou seja, o direito de explorar um serviço público. Por isso, outras companhias, como as operadoras celulares, não terão que seguir as mesmas regras.

ELETROBRAS

A ideia é que em áreas de difícil acesso as concessionárias utilizem os cabos de energia elétrica da Eletrobras para chegar ao consumidor.

Segundo Bernardo, a empresa de energia poderá se associar à Telebrás e formar uma nova empresa para vender o uso dos cabos elétricos para as empresas de telefonia. "A Eletrobras prefere ser sócia do que apenas ceder as fibras para as empresas", afirma. Nas cidades em que as concessionárias não conseguirem chegar com seus cabos, a decisão foi que elas utilizem a internet móvel para oferecer o serviço. Para o presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, essa é a única forma de manter o negócio, já que em algumas cidades é muito caro levar o cabeamento.

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Telebrás deve ser parceira de Eletrobras para banda larga

A Telebrás deverá ser parceira do sistema Eletrobras e da Petrobras na exploração das fibras óticas dessas empresas para oferta de banda larga, disse nessa sexta-feira o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.

Apesar de afirmar que a capitalização da Telebrás por meio de uma outra estatal não estar em discussão, Alvarez disse que nenhuma hipótese está descartada. "Não chegamos a discutir nesse patamar. Eu diria que em princípio nada está descartado se trouxer economicidade e atender ao interesse público", disse.

A Telebrás foi recriada pelo governo para oferecer internet no atacado no âmbito do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). Para isso, vai utilizar redes de cabos pertencentes à Eletrobras e, em menor escala, à Petrobras.

"É em cima da estrutura dessas empresas públicas que a Telebrás existe. Ele aluga. Então, naturalmente, ser parceiro dessas empresas é o óbvio", disse Alvarez. Segundo ele, a orientação da presidente Dilma Rousseff é levar a sinergia entre as estatais ao máximo.

Uma hipótese mencionada por ele é a de a Telebrás formar Sociedade de Propósito Específico com as outras estatais para cuidar do serviço de banda larga regionalmente. Na quinta-feira, as operadoras Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel anunciaram que participarão do PNBL, oferecendo banda larga de velocidade de 1 megabit por segundo por R$ 35 mensais.

A intenção do governo é ter o serviço oferecido nacionalmente, nessas condições, até 2014.

NOVAS FAIXAS

O governo aprovou o Plano Geral de Metas para a universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado, segundo consta de decreto publicado na edição desta sexta-feira do "Diário Oficial da União".

No decreto, o governo determina que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deverá licitar, até 30 de abril de 2012, novas subfaixas para telecomunicações e também para banda larga com tecnologia de quarta geração (4G). No caso do 4G, as subfaixas vão de 2.500 MHz a 2.690 MHz, enquanto as de serviços de telecomunicações, voltadas para a área rural, vão de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz.

O Estado de S. Paulo

Plano prevê multa de até R$ 25 mi

O descumprimento das regras definidas pelo governo para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) pode gerar uma multa de até R$ 25 milhões por ano para as operadoras de telefonia. Essa é a punição mais drástica que consta no documento assinado pelas empresas, mas há outras sanções intermediárias para garantir aos brasileiros o pacote de banda larga popular.

A venda de internet com velocidade de conexão de um mega a R$ 35 deverá estar disponível para todos os municípios brasileiros até junho de 2014. A implantação,

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3 contudo, será feita de forma gradativa, com metas anuais, apresentadas por cada uma das empresas. Se houver atraso no cronograma, a concessionária terá que implantar o serviço no dobro de cidades que deixou de atender na fase anterior, somadas às da fase seguinte.

Caso essa premissa seja desrespeitada, aí sim a empresa será punida por meio da cobrança de multas. "Se não fez, faz o dobro que faltou fazer. E essa multa não irá para o cofre público, será revertida em universalização (do serviço)", disse o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.

Em caso de descumprimento das metas de varejo, ou seja, para o consumidor final, a operadora estará sujeita a uma multa diária de R$ 20 mil, limitados a R$ 25 milhões por ano. Se as penalidades ultrapassarem esse limite anual, a empresa perde o direito de converter em investimento o valor da multa e o governo poderá cobrar a "dívida" na Justiça.

Para ofertas de venda de capacidade de rede no atacado, a multa diária é a metade - R$ 10 mil - mas o teto de R$ 25 milhões anuais permanece.

"Esse foi uma tema bastante controverso, por ser uma oferta voluntária", admitiu Alvarez. Por ser "voluntária", as teles não queriam ter nenhum tipo de sanção. O governo, contudo, não aceitou o pedido, pois considerou que sem nenhuma penalidade, não se poderia garantir que o PNBL iria, de fato, funcionar.

Telefone popular. As novas metas de universalização das concessionárias de telefonia fixa, que foram a moeda de troca usada pelo governo para garantir a adesão ds empresas ao plano de banda larga popular, já entraram em vigor, mas alguns quesitos dependem de regulamentação.

Um deles é o telefone social, voltado para 20 milhões de famílias cadastradas nos programas sociais do governo federal. A linha de telefone fixo, que custará R$ 13,30 (valor com impostos) se tornará uma oferta obrigatória pelas concessionárias assim que o regulamento do Aice - como é denominado o telefone popular entre os técnicos - for publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Uma mudança importante no texto do Programa Geral de Metas de Universalização (PGMU) foi a extensão do acesso ao telefone social.

Inicialmente, a oferta estava restrita às 13 milhões de famílias atendidas pelo Bolsa Família. Agora ela valerá para os inscritos no cadastro geral de beneficiários de todos os programas sociais do governo. A mudança representa um incremento de mais de 50% no universo de domicílios a serem atendidos.

Valor Econômico

Decreto prevê licitação de 450 Mhz e 2,5Ghz até abril de 2012

O decreto com a terceira versão do novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III), além de estabelecer metas para as concessionárias de telefonia fixa (STFC), também fixou prazo para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) licitar as frequências de 450 megahertz (Mhz) e 2,5 gigahertz (Ghz). A agência terá que abrir licitação até o dia 30 de abril de 2012.

As duas faixas de frequência são consideradas importantes para ampliar a oferta de serviços de internet banda larga e telefonia e, por isso, foi frisado no texto do decreto. Ontem, ao anunciar o acordo com as prestadoras, o ministro das Comunicações, Paulo

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4 Bernardo, citou apenas o comprometimento da Anatel relacionado ao prazo da apresentação do regulamento de qualidade de conexão dos usuários, previsto para ser divulgado no final de outubro.

Sobre a faixa de 2,5 Ghz, o decreto se limita apenas a explicar que sua liberação é importante para a “ampliação do acesso” à banda larga, com tecnologia 4G. Esta frequência já é utilizada em outros países para a conexão móvel com altas taxas de transferências, e aguardada com um dos meios para ampliar a oferta de serviço a partir da Copa do Mundo de 2014.

No caso da faixa de 450 Mhz, a documento cita alguns pontos que devem constar no edital de licitação. Serão exigidas “contrapartidas” dos vencedores do leilão para complementar o trabalho das concessionárias no PGMU na zona rural e nas áreas remotas. Estas empresas terão que oferecer, por exemplo, banda larga gratuita em todas as escolas públicas rurais, infraestrutura a baixo custo às concessionárias para cumprir as metas fixadas e compromisso de atendimento mínimo de 30 quilômetros a partir de localidades atendidas com telefonia fixa.

O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, informou que já tem uma operada sueca interessada nesta frequência, além das prestadoras que atuam no Brasil. Ele disse que a companhia, que é controlada pela americana Access Industries, já manifestou o interesse formal ao ministro, pois mantém operações na frequência 450 Mhz em outros países.

Brasil Econômico

Mercado prevê inflação menor e corta estimativa do PIB

As instituições consultadas pelo BC baixaram novamente a expectativa de crescimento do PIB em 2011, a 3,94%.

Os agentes de mercado consultados estimam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre 2011 a 6,15%, ante projeção de 6,16% verificada na semana passada. Trata-se da nona semana consecutiva de queda nas projeções. Para o próximo ano, as instituições cortaram as projeções do IPCA para 5,10%, ante 5,15% na semana anterior. Há quatro semanas, a previsão era de 5,10%.

Já as projeções para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em 2011 foram reduzidas para 6,01%, ante 6,16% há uma semana.

Para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), a previsão para 2011 foi reduzida para 5,91%, ante 5,97% na semana passada.

Selic

Por sua vez, o mercado manteve a previsão para a taxa básica de juros do país (Selic) em 2011, a 12,50% ao final do ano.

Para o fim de 2012, os economistas consultados mantiveram a previsão de 12,50% ao ano, contra 12,25% há quatro semanas passada.

PIB

As instituições consultadas pelo BC baixaram novamente a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011. As projeções apontam para uma expansão de 3,94%. Há quatro semanas, contudo, a previsão era de 4%.

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5 Câmbio

De acordo com o boletim Focus, a projeção para a taxa de câmbio foi mantida em R$ 1,60 ao fim deste ano. Para 2012, a projeção é de que o dólar termine o ano a R$ 1,69

Mundo Sindical

Bandeiras dos movimentos sociais se integram à agenda das centrais

sindicais

Reunidos na sede da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, nesta sexta-feira, 01/07, dirigentes das centrais sindicais, CTB, CGTB, Força Sindical, NCST, UGT e lideranças de movimentos sociais deliberaram a pauta e a participação em conjunto nas mobilizações da jornada nacional de luta da classe trabalhadora. Os representantes da UBM- União Brasileira de Mulheres, UNE- União nacional dos Estudantes, CONAM - Confederação nacional das Associações de Moradores, UNEGRO – União de Negros Pela Igualdade, UBES - União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, ANPG- Associação Nacional de Pós-Graduandos, UJS- União da Juventude Socialista, MST- Movimento dos Trabalhadores Sem Terra,estabeleceram

uma pauta única com as centrais sindicais.

Elza Maria Campos, presidenta da UBM, destacou a união dos movimentos sindical e social. “Nós consideramos fundamental essa unidade do movimento dos trabalhadores e das trabalhadoras nessa agenda de lutas, para potencializar justamente essa luta e garantir a continuidade desse movimento que demonstrou muita união e força na

campanha que garantiu a eleição da presidenta Dilma”.

Além dos itens principais da pauta da classe trabalhadora, como a redução da Jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, regulamentação das terceirizações e o fim das práticas antissindicais os movimentos sociais incluíram suas bandeiras na mobilização, como defesa da igualdade de oportunidades e qualquer forma de discriminação e violência, pela reforma agrária e urbana, valorização da agricultura familiar, direito à

moradia, soberania nacional.

“Achamos extremamente importante a unidade dos movimentos sociais em consonância com as centrais sindicais, esperamos avançar bastante nas conquistas para os trabalhadores e achamos o momento bastante positivo para o movimento social

brasileiro”, declarou Edson França, presidente da Unegro.

A mobilização marcada para dia 6/7 em Brasília, e também nos dias 13/07 nos estados da região Norte, no dia 20/07, nos estados do Sul, e a da região Sudeste no dia 03/08, em ato nacional com concentração em frente ao estádio do Pacaembu, contará com a mobilização dos movimentos sociais na jornada nacional de lutas e agenda da classe trabalhadora.

Maria José da Silva, diretora do CONAM, declarou que “esta unidade em torno da agenda das centrais vem fortalecer a luta da população, porque os trabalhadores passam por dificuldades no seu dia a dia, por conta da moradia, da saúde, e educação. Essa agenda vem para reforçar e para fortalecer a luta por um país melhor e mais justo, pois os movimentos tanto o sindical como o social, estão ligados e têm um único objetivo, a

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Força Sindical

São Paulo (SP): Força Sindical reivindica secretaria especial

Para coordenar todos os programas públicos que beneficiam os aposentados e idosos, o Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical propôs ao governo a criação de uma Secretaria Especial de Idosos. Segundo o presidente da entidade, João Batista Inocentini, o órgão seria subordinado ao Gabinete da Presidência da República e teria representantes de vários ministérios.

Benefício: Os dirigentes do Sindicato dos Aposentados da Força Sindical querem que o governo utilize 5% dos lucros do pré-sal para reajustar as pensões e aposentadorias pagas pelo INSS.

Referências

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