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Rev. bras. linguist. apl. vol.13 número4

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Academic year: 2018

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Carta da Editora

Este volume deveria ser uma edição especial sobre lexicologia, mas a nossa chamada de trabalhos não atraiu muitos artigos. Portanto, nossos leitores encontrarão um conjunto de apenas três artigos sobre esse tema e, em seguida, uma sequência de sete textos com outros estudos sobre os seguintes tópicos: análise contrastiva, formação de professores, análise do discurso e linguagem e tecnologia.

No primeiro grupo, Brangel discute as contribuições da Semântica Cognitiva para a escrita de paráfrases explicativas encontradas nos dicionários para alunos de língua portuguesa com o mínimo de 3.500 e o máximo de 10.000 verbetes. O autor critica os parâmetros de avaliação especificados pelo Ministério da Educação e conclui que os dicionários não oferecem aos usuários uma obra de referência satisfatória. Em seguida, Oliveira, em uma síntese de seu estudo de mestrado, avalia como dois conceitos – a solução homonímica e a solução polissêmica – influenciam as estruturas de dicionários e, em seguida, dá sugestões para a produção de dicionários para aprendizes à luz da Semântica Cognitiva. No último artigo deste grupo, Freitas utiliza a metodologia da linguística de corpus para descrever um léxico de elementos afetivos da língua portuguesa predominante em contextos informais.

Farías descreve diferenças e semelhanças na entonação de tag questions, Wh

-questions, perguntas invertidas e perguntas de repetição proferidas por falantes nativos de inglês e alunos de inglês como segunda língua, falantes de espanhol.

Dois artigos abordam a formação de professores. Xavier, usando as metáforas Chronos e Aion, discute a dimensão temporal da prática de ensino de línguas estrangeiras. Ela afirma que o tempo dos professores é diferente do tempo dos alunos e que os últimos deveriam poder usar mais tempo para pensar sobre a língua que estão aprendendo. Mateus analisa as representações de práticas de formação colaborativas de professores de língua Inglesa, pela perspectiva de futuros professores, e mostra as tensões entre duas metáforas usadas para falar sobre colaboração.

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artigo, Signor afirma que o discurso sobre alunos com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) pode afetar sua subjetividade e sua aprendizagem. Para demonstrar sua hipótese, ela apresenta um estudo de caso comprovando que a patologização da educação pode desencadear uma espécie de discurso estigmatizante que cria contexto desfavorável ao estudante e à aprendizagem.

O último par de artigos trata de tecnologias digitais. Miranda apresenta os resultados de sua pesquisa de mestrado. Por meio de um survey, ela investigou o “estado da arte” de estudos sobre escrita e tecnologias digitais de comunicação e informação relatadas em pesquisas de mestrado e de doutorado, no período de 1999-2010, no Brasil. Por último, mas não menos importante, Buzato, Silva, Coser, Barros e Sachs discutem os vários conceitos de duas novas formas textuais, remix e mashup, suas técnicas de produção, métodos de criação e suas práticas discursivas.

Tenho certeza de que o leitor irá se encantar com esse grande espectro de pesquisas em Linguística Aplicada.

Referências

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