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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Guarda Unida Sport Club (Guarda)

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Academic year: 2021

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO COMUNICAÇÃO E DESPORTO

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

ANA FILIPA SOUSA ABRANTES

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM DESPORTO

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO COMUNICAÇÃO E DESPORTO

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

ANA FILIPA SOUSA ABRANTES

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM DESPORTO

Estágio Realizado na Guarda Unida Sport Clube

Relatório de Estágio apresentado no âmbito da disciplina de Estágio do curso de Desporto, nos termos do Regulamento de Estágio aprovado em 20 de Outubro de 2010.

ORIENTADORA DA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO COMUNICAÇÃO E DESPORTO: Profª Doutora Teresa Fonseca

TUTOR DA INSTITUIÇÃO: Mestre António Pereira de Andrade Pissarra

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III

Ficha de Identificação

Discente:

Ana Filipa Sousa Abrantes Número do aluno: 6679

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda. Grau: Obtenção do Grau de Licenciatura em Desporto.

Estágio

1. Docente Orientadora da ESECD: Profª Doutora Teresa de Jesus Trindade Moreira da Costa e Fonseca.

2. Instituição Receptora: Guarda Unida Sport Club- Escolinhas de Futebol e Futebol de Formação – Infantis.

2.1. Endereço: Largo do Monsenhor Joaquim Alves Brás, 1ª CV Dta Fracção B, Bloco 2 6300-703 Guarda.

2.2. Telefone: 271080390

2.3. Responsável da Instituição: António Pereira de Andrade Pissarra 2.4. Tutor da Estagiária: Mestre António Pereira de Andrade Pissarra.

3. Identificação do Projecto: Escolinhas de Futebol.

4. Destinatário: Todas as crianças que se queiram inscrever. 5. Duração do Estágio: estágio Anual

6. Duração: 23 de Setembro de 2010 a 17 de Junho 2011

7. Função: Colaborar em todas as actividades propostas no plano anual de trabalhos a realizar pela entidade.

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IV

Agradecimentos

Terminada a disciplina de Estágio, importa prestar os devidos agradecimentos e homenagem, a algumas pessoas que foram fundamentais para que eu pudesse crescer quer ao nível pessoal como profissional.

Em primeiro lugar, e mais do que tudo aos meus pais e familiares, pois sem os seus conselhos e apoio não seria possível vencer esta longa etapa.

À Mariana Mota, por estes três anos de convívio, por me ter apoiado e dados forças para continuar a lutar pelos meus objectivos, mesmo que para isso fizesse muito sacrifício.

A todos os Docentes da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda, que de forma directa ou indirectamente contribuíram para a minha formação.

À Profª Doutora Teresa Fonseca, minha professora e minha orientadora de estágio, pelas suas orientações, sugestões pertinentes, cuidados permanentes e disponibilidade demonstrada a todo o tempo, mesmo quando imersa nos seus imensos afazeres.

Ao Tutor da Instituição (Guarda Unida Sport Clube), Mestre António Pissarra, pela disponibilidade em receber-me na sua instituição para realizar o estágio curricular.

Aos treinadores do Departamento de Futebol de Escolinhas e Infantis, Hugo das Neves e Gonçalo da Encarnação, pela forma amigável como me tratavam, pela forma como me integraram no local de estágio e pela disponibilidade sempre que os solicitados.

Aos pais dos atletas, pela forma amigável e carinhosa como me receberam no Guarda Unida Sport Clube.

Aos jogadores com quem trabalhei, pois sem eles a minha experiência não teria o mesmo significado e com os quais aprendi e cresci mais, como pessoa.

A todos os meus colegas de turma, e de curso, por todos os momentos de amizade que partilhamos ao longo destes três anos.

Aos meus verdadeiros amigos que estiveram sempre presentes quando eu mais necessitei deles. A todos, um MUITO OBRIGADA.

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V

Índice

Ficha de Identificação ... III Agradecimentos ... IV

Introdução ... 1

1 Caracterização Histórica da Zona de Estágio ... 2

2 Caracterização do Local de Estágio ... 4

2.1 Lista dos Corpos Sociais... 5

2.2 Estrutura Organizativa ... 7

3 Departamento de Futebol – Escolinhas e Futebol de Formação – Infantis ... 8

3.1 Objectivos Gerais de Estágio ... 8

3.2 Objectivos Específicos ... 8

3.3 Plano Anual ... 9

3.4 Recursos Materiais – Tipologia dos Espaços ... 10

3.4.1 Pavilhão do Estádio Municipal ... 10

3.4.3 Pavilhão do INATEL ... 12

3.4.4 Campo de Futebol do Zambito ... 13

Figura 7- Campo de Futebol do Zâmbito. ... 13

3.5 Recursos Humanos ... 14

3.6 Horários e Locais de Treino ... 14

4 Caracterização do Processo de Treino ... 15

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VI

6 Caracterização do Treino em Jovens ... 23

7 Áreas de Intervenção ... 26

7.1 Organização das fichas de inscrição dos atletas ... 26

7.2 Processo Ensino/Treino ... 26

7.2.1 Unidade Ensino/Treino ... 26

7.3 Encontro de Escolinhas ... 28

7.4 Jogos do Campeonato Distrital dos Infantis ... 28

7.5 Eventos/ Calendarização de Actividades ... 29

7.5.1 Encontro de Infantis: Guarda Unida x Salamanca ... 29

7.5.2 GOUVEIA CUP ... 29

7.5.3 GUARDA CUP ... 30

7.5.4 MÊDA CUP ... 30

7.5.4 Acção de Formação - Guarda-Redes: da Formação ao Rendimento ... 31

8 Reflexão Anual ... 32

Conclusão ... 34

Bibliografia ... 35

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VII

Índice de Figuras

Figura 1- Brasão da Cidade da Guarda ... 3

Figura 2- Sede da Guarda Unida Sport Clube ... 4

Figura 3- Organograma da Instituição ... 7

Figura 4- Pavilhão do Estádio Municipal ... 10

Figura 5 - Pavilhão de S.Miguel . ... 12

Figura 6- Pavilhão do INATEL ... 12

Figura 7- Campo de Futebol do Zâmbito. ... 13

Figura 8 - Campo de Futebol de 7 ... 20

Figura 9 - Princípios do Ataque e Defesa. ... 21

Figura 10 - Unidade Ensino/Treino: Escalão dos Benjamins ... 27

Figura 11 - Unidade Ensino/Treino Escalão dos Traquinas ... 28

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VIII

Índice de Tabelas

Tabela 1- Corpos Sociais da Guarda Unida Sport Clube (GUSC) ... 5 Tabela 2- Plano Anual ... 9 Tabela 3- Horários e Locais de Treino do GUSC ... 14

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1

Introdução

O presente relatório de estágio tem como objectivo a análise global do estágio desenvolvido num Clube Desportivo – Guarda Unida Sport Clube, mais propriamente no Departamento de Futebol de Escolinhas e Infantis.

O estágio curricular é um elemento bastante importante e imprescindível para a conclusão de qualquer licenciatura, sendo o momento onde as capacidades e os conhecimentos adquiridos são colocados à prova.

Esta meta não é fácil de alcançar e, durante este ano lectivo, muitos foram os obstáculos que tiveram de ser superados. Até a simples escolha do local de estágio pode vir a ter repercussões no futuro profissional, a minha escolha foi bastante arriscada, visto não ter muitos conhecimentos acerca de futebol e também o facto de ser uma área em que não me sentia muito à vontade, mas a vida é feita de desafios. Não obstante, poderá ter tido benefícios, ao ampliar a minha formação em Desporto.

O estágio é uma oportunidade de aplicar a teoria aprendida em sala de aula, na prática do quotidiano e na vida profissional. O estágio é denominado curricular quando está vinculado a um curso, seja superior, de ensino médio ou profissionalizante. Os estágios curriculares são actividades programadas, orientadas e avaliadas que oferecem ao aluno, aprendizagem profissional, social e cultural, por participarem em actividades ligadas a sua área de formação académica (eduvaleavare, s/d).

No que diz respeito à estrutura do presente relatório, optei por organizá-lo em oito pontos principais. No primeiro ponto faz-se uma caracterização histórica da zona do estágio. O segundo ponto consiste na caracterização do local do estágio. No terceiro ponto desenvolve-se o departamento de futebol (recursos materiais, humanos) e os objectivos a que me propus. No quarto ponto pretende-se elaborar uma pequena abordagem à caracterização do processo de treino. No ponto cinco elabora-se uma pequena caracterização da modalidade. No ponto seis caracterizo o processo de treino em Jovens atletas. No ponto sete uma pequena descrição das actividades que foram desenvolvidas ao longo do estágio. E por último, no oitavo ponto faz-se uma reflexão anual, que pretende ser uma introspecção ao rendimento no estágio.

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2

1 Caracterização Histórica da Zona de Estágio

A Guarda, segundo informação disponibilizada no guardadigital (s/d), é uma cidade Portuguesa, capital do distrito da Guarda. Situada a 1056 metros de altitude, e é a mais alta de Portugal. Situa-se na região centro de Portugal, pertence à subregião estatística da Beira Interior Norte.

O concelho da Guarda tem 717,88 km2 de área e subdividido em 55 freguesias. O município conforme Figura 1, é limitado a Nordeste pelo município de Pinhel, a Leste por Almeida, a Sueste pelo Sabugal, a Sul por Belmonte e pela Covilhã, a Oeste por Manteigas e por Gouveia e a Noroeste por Celorico da Beira (guardadigital, s/d).

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3 A bela cidade da Guarda, a mais alta de Portugal é conhecida como a cidade dos 5 F’s. São eles os de Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa. A explicação destes “efes” estão adaptados posteriormente a outras cidades, é simples:

 Forte: a torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica demonstram a sua força.

 Farta: devido à riqueza do vale do Mondego.  Fria: a proximidade à Serra da Estrela.

 Fiel: porque Álvaro Gil Cabral – que foi Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral – recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85. Teve ainda Fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento nas Cortes de 1385 onde elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como Rei.

 Formosa: pela sua natureza beleza.

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4

2 Caracterização do Local de Estágio

A Guarda Unida Sport Clube (GUSC) é uma jovem colectividade da Guarda. Com escritura realizada a 5 de Maio de 2008, a colectividade tem pouco mais de dois anos, embora registe nos seus corpos directivos e entre os seus associados pessoas com muita experiência no associativismo. Apesar da sua “Juventude” já conta com 500 sócios, mais de 250 atletas federados, em diversas modalidades, e com actividade durante todo o ano. Um clube que está federado na Federação Portuguesa de Futebol, na Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, na Federação Portuguesa de Ciclismo, e na Federação Portuguesa de Ténis (Pissara, 2010).

As actividades desenvolvidas pelo clube são inúmeras: os atletas do clube participam em competições oficiais no futebol, ténis de campo, em diversas variantes de ciclismo e preparam-se para iniciar actividades da escola de patinagem/ hóquei em patins. Tem também a escola de futebol, de ciclismo e de ténis. Para além disso tem desenvolvido vários eventos como Open XCR, em BTT, o Open de Ténis, as provas de perícia, a última incluída no Campeonato Nacional de Slalom, torneios de Futebol, etc. (Pissarra, 2010). A Guarda Unida Sport Clube tem a Sede no Largo do Mercado Municipal, onde os sócios podem conviver, colaborar e obter informações.

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2.1 Lista dos Corpos Sociais

O Guarda Unida Sport Club, no que diz que respeito ao Corpos Sociais está dividido em três sectores: Direcção, Conselho Fiscal e Assembleia Geral, no qual vários elementos desempenham diferentes funções, como discriminado na Tabela 1.

Tabela 1- Corpos Sociais da Guarda Unida Sport Clube (GUSC)

Direcção

Presidente António Pereira de Andrade Pissarra

Vice-Presidente

Alexandre Marques Garcia Carlos Alberto Martins Lopes Luís António Gonçalves Pires Marques

Emílio Augusto Bárbora Barroso

Secretário Elmano Duarte Freitas da Silva Tesoureiro Paulo Jorge Costa Teixeira

Vogal

Américo Marques Pimentel António João Correia

Suplentes

João Miguel Gaspar Sequeira Filipe Henrique Martins Barbeira Felisberto Manuel Alves Cardoso José Adalberto Videira Verde Júlio Manuel Pereira dos Santos Amílcar José da Costa Abrantes Francisco João Sanches Pires

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6 Tabela 2- Corpos Sociais da Guarda Unida Sport Clube (GUSC) Continuação.

Conselho Fiscal

Presidente João Henrique Ribeiro

Vogal Vítor José Martins Antunes

José Manuel dos Santos Gonçalves

Suplentes

Eduardo Nabais Nicolau António José Tavares Leal Maria Fernanda Freire Carrasqueira

Assembleia-Geral Presidente

José dos Santos Robalo

1º. Secretário

José Luís Marques Lameiras

2º. Secretário

Agostinho Osório Igreja

Suplentes José dos Santos Robalo

José Luís Marques Lameiras Agostinho Osório Igreja

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2.2 Estrutura Organizativa

Como na maioria das empresas, a Guarda Unida Sport Clube está organizada de forma hierárquica, em que cada elemento desempenha uma determinada função de modo a que as tarefas se realizem com a maior eficácia possível, como podemos observar pela Figura 3.

Figura 3- Organograma da Instituição Departamentos e secções Departamento dos desportos motorizados Motos Carros Departamento de Futebol Competição Formação Escolinhas Departamento de desportos de lazer e aventura Golf BTT Camainhadas Caça e Pesca Petanca Departamento de modalidades Andebol Voleibol Basquetebol Ténis de Campo Ténis de Mesa Natação Departamento de Markting e Eventos Bar e Sede Merchandising Festas

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3 Departamento de Futebol – Escolinhas e Futebol de Formação –

Infantis

O departamento de Futebol – Escolinhas é da responsabilidade de Hugo Neves, este conta com o apoio de outro técnico de Desporto - Gonçalo. É neste departamento que me encontro inserida para a realização do estágio Curricular, de Licenciatura em Desporto.

Nas “Escolinhas de Futebol” existem cerca de 66 crianças com idades compreendidas entre os 4 e 10 anos, e no Futebol de Formação (Infantis) o clube tem aproximadamente 22 crianças com 11-13 anos, nomeadamente do sexo masculino.

3.1 Objectivos Gerais de Estágio

Para a concretização deste estágio, foram definidos os seguintes objectivos gerais:

 Aproximar-me do ambiente de trabalho, adquirindo experiência para o futuro.

 Aprender, aprofundar e solicitar conhecimentos na área de futebol.

 Formar os jogadores de qualidade e HOMENS com carácter, capazes de criar a médio/longo prazo uma equipa renovada com índices competitivos e mentais fortes.

 Trabalhar de modo a que o futebol no clube não vise exclusivamente o desenvolvimento corporal, táctico e técnico, mas que assuma também o aperfeiçoamento humano, moral, ético, cívico e de personalidade.

3.2 Objectivos Específicos

A partir dos objectivos gerais, apresentados anteriormente, foram estabelecidos objectivos específicos. Deste modo, os objectivos específicos formulados foram:

 Participar na organização de diversas actividades.

 Saber planear uma aula/sessão de treino estabelecendo os mais diversos exercícios, sabendo aplicá-los e corrigi-los através do uso do feedback.

 Ser Autónoma.

 Conseguir ter uma postura dinâmica.

 Sensibilizar as crianças/jovens para a necessidade de prática desportiva.

 Desenvolver metodologias de modo a que o jogador saiba aplicar os conteúdos tratados nos treinos em situação de jogo.

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 Dinamizar e liderar os treinos para que o jogador saiba respeitar os colegas, técnicos, directores e os sócios do clube e manter um espírito de grupo saudável.

3.3 Plano Anual

Durante o presente ano lectivo, tive aulas referentes ao curso de Desporto, curso este leccionado na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda de segunda a quarta-feira, ficando os dias de quintas-feiras e sextas-feiras reservados para o estágio. No entanto o meu estágio também se realizou noutros dias da semana de segunda a sexta-feira ao final da tarde, excepto à terça-feira, e aos sábados e domingos de manhã. Aos domingos nem sempre tinha estágio, era só mesmo quando havia jogos do Campeonato Distrital de Infantis.

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3.4 Recursos Materiais – Tipologia dos Espaços

Para desenvolver a sua actividade, a Guarda Unida Sport Clube não dispõe de instalações próprias. Assim, tem que socorrer-se tal como outras colectividades, de espaços cedidos pela autarquia.

As “escolinhas de futebol” efectuam os seus treinos nos pavilhões do Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores (INATEL), de S. Miguel e no Pavilhão do Estádio Municipal, enquanto os Infantis treinam no Campo do Zâmbito e Pavilhão do Estádio Municipal.

3.4.1 Pavilhão do Estádio Municipal

No Estádio Municipal da Guarda, segundo a Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Município da Guarda (2009), encontram-se os seguintes espaços: o campo de futebol de relvado, a pista de atletismo sintética, o pavilhão desportivo, os balneários antigos e todos os espaços do novo complexo de bancadas.

Características: é uma dimensão funcional Standard (com valores padrão para a prática desportiva de competição de modalidades como: basquetebol, futsal, entre outras), com uma área de prática de 46x25m e com iluminação onde se podem efectuar jogos nocturnos. O estado de conservação é razoável, e o tipo de piso é betão.

Balneários/vestiários: existem sete balneários. Seis com qualidade e com dimensões suficientes que servem os atletas e um para árbitros.

Comunicação Social: instalações próprias, sala de Imprensa.

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11 3.4.2 Pavilhão de São Miguel

O Pavilhão Desportivo Municipal de S. Miguel - Guarda (Figura 5) é propriedade da Câmara Municipal da Guarda e tem como finalidade principal a prestação de serviços desportivos à população em geral, às actividades desportivas escolares e aos clubes e associações em particular, cujo objectivo é o de contribuir para o desenvolvimento desportivo do concelho de uma forma racional e harmoniosa e para a promoção de hábitos de vida saudável.

De acordo com informação disponibilizada no site oficial da Câmara Municipal da Guarda, constante na sua carta desportiva, podemos referir que este espaço é um pavilhão polidesportivo amplo e moderno, utilizado maioritariamente por escolas. Possui uma bancada com 1000 lugares. Do Pavilhão Desportivo Municipal de S. Miguel - Guarda constam a área de jogo, os balneários, a sala de musculação, o auditório, o hall de recepção aos atletas, o bar, as instalações para os funcionários e para o Director de Instalações, as cabinas de Imprensa, as paredes de escalada interior e exterior, o posto médico, a arrecadação e salas de arrumos e a central térmica. Do mesmo fazem ainda parte integrantes os espaços exteriores reservados ao estacionamento das viaturas, arruamentos e terrenos anexos dentro da área vedada.

Características: possui uma dimensão funcional Standard, uma área de prática de 50x30m com iluminação onde se pode efectuar jogos. O estado de conservação é bom, o tipo de piso que apresenta é de madeira flexível.

Balneários/vestiários: existem seis balneários. Cinco com qualidade e com dimensões suficientes que servem atletas e um para árbitros.

Público: Possui uma bancada com 1000 lugares.

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12 Figura 5 - Pavilhão de S.Miguel (Fonte: http://www.munguarda.pt).

3.4.3 Pavilhão do INATEL

O Pavilhão do INATEL da Guarda (Figura 6) é uma Infra-estrutura que pertence à Câmara Municipal da Guarda. Este ostenta da seguinte tipologia:

Características: apresenta uma área prática de 45x25m com iluminação. O estado de conservação é razoável; o tipo de piso é de madeira flexível.

Balneários/Vestuários: existem três balneários. Dois que servem os atletas e um para árbitros.

Público: tem aproximadamente 400 bancadas.

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13 3.4.4 Campo de Futebol do Zambito

O campo de Futebol do Zâmbito (Figura 7) pertence à Freguesia de São Vicente da Guarda e é uma estrutura camarária. Este ostenta a seguinte tipologia:

Características: apresenta uma área de prática de 100x55m com iluminação. O estado de conservação é razoável, tipo de piso solo estabilizado.

Balneários/Vestiários: existem três balneários. Dois que servem os atletas e um para árbitros.

Público: Não possui bancadas para assistir aos jogos.

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3.5 Recursos Humanos

A Guarda Unida Sport Clube- departamento de Escolinhas e Infantis possui dois técnicos com funções na área da metodologia do treino, e por uma técnica assistente - estagiária (Ana) com o objectivo de melhorar a qualidade dos treinos dos alunos/jogadores, sem nunca esquecer que estes também estão a aprender e a evoluir.

3.6 Horários e Locais de Treino

O Guarda Unida Sport Clube tem à sua disponibilização os seguintes horários e locais de treino.

Tabela 4- Horários e Locais de Treino do GUSC

Dia da semana Hora Local Escalão Etário

Segunda-Feira

19h30 às 20h30 Pavilhão de

S.Miguel 9-10 anos

Quarta-Feira 18h00 às 20h00

Pavilhão do Estádio 4-5-6 anos

18h00 às 19h15 Campo de Futebol Zambito Infantis Quinta-Feira 18h00 às 19h00 Pavilhão de S.Miguel 9-10 anos

18h00 às 19h00 Pavilhão do Estádio 7-8 anos

Sexta-Feira 18h00 às 19h00 Pavilhão do Estádio Infantis

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4 Caracterização do Processo de Treino

“ O treino desportivo constitui um processo dirigido por princípios pedagógicos-científicos da educação e formação desportiva, tendo como objectivo o desenvolvimento da prestação desportiva em situação de treino e a sua comparação na competição” (Lehnert, 1986, cit por Mesquita, 2005:7).

O treino desportivo visa, no limite, em retardar o aparecimento da fadiga e facilitar a recuperação dos atletas. Dada a sua complexidade, muitos têm sido os investigadores que se têm dedicado a esta área e o seu conceito também têm merecido a atenção destes. Na opinião de Mesquita (2005)

O treino desportivo constitui um processo complexo, no qual o produto final resulta da convergência de múltiplos factores, cujos explicação e entendimento radicam não apenas no domínio do conhecimento do conteúdo de treino mas, também, na arte e na intuição do treinador. Sendo assim, será plausível considerar que o desenvolvimento do processo de treino de qualquer modalidade desportiva, reclama o conhecimento das evidências empíricas constatadas no terreno pelo treinador mas também, cada vez mais, do suporte teórico proveniente da investigação nos diferentes domínios das ciências do desporto.

Os conhecimentos da teoria e da metodologia do treino têm-se revelado, para o treinador, um importante pressuposto para a obtenção de sucesso, nomeadamente, ao nível da organização, condução e controlo da preparação desportiva (p.7).

Também e segundo Castelo et al. (1998)

treino é um processo pedagógico que visa desenvolver as capacidades técnicas, tácticas, físicas e psicológicas dos praticantes e das equipas no quadro específico das situações competitivas através da prática sistemática e planificada de exercício orientada por princípios e regras devidamente fundamentadas no conhecimento científico (p.6).

A periodização tradicionais do treino, ainda são utilizadas por alguns treinadores, contudo têm surgido outras abordagens alternativas ao delineamento do processo de treino, bem como também têm sido sugeridas e investigadas concepções mais recentes, sobretudo porque os

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16 desportos colectivos necessitam de uma abordagem particular com perspectivas específicas e diferentes das clássicas.

Para Castelo, et al. (1998) O processo de treino é estruturado da seguinte forma: a microestutura do treino desportivo; a mesoestrutura do treino desportivo e a macroestrutura do treino desportivo.

 Microestrutura do processo de treino desportivo compreende a organização das sessões (unidades) de treino no seio de um microciclo.

 Mesoestrutura do processo de treino desportivo compreende uma série de microciclos organizados num objectivo preciso.

 Macroestrutura do processo de treino desportivo compreende os grandes períodos (ciclos) de treino.

5 Caracterização da Modalidade – Futebol

Procurando a origem do Futebol, normalmente é-nos referido que ele teve a sua origem em Inglaterra no ano de 1863 e que nesse mesmo ano foi criada em Londres a Football Association. Uns anos mais tarde, em 1885, foram elaboradas as primeiras regras deste jogo, a partir das quais se foram introduzindo alterações até às leis da actualidade. Isto leva-nos a afirmar que o futebol como o conhecemos hoje tem pouco mais de um século de vida. Foi o tempo necessário para construir o império mais espectacular nunca alcançado por outro desporto, já que à sua volta gira uma infinidade de ambições, sonhos, organizações, dinheiro e subornos, que fazem do futebol o desporto mais controverso que jamais existiu (Grande Enciclopédia do Desporto, 1999).

Ainda e de acordo com Deshors (1998)

O futebol, à semelhança do que sucedeu em diversos países da Europa e da América do Sul, chegou a Portugal pelo “pé” dos ingleses. Foram eles que, na parte final do século passado, começaram a dar os primeiros pontapés no nosso país.

Os primeiros portugueses a jogar futebol foram os irmãos Eduardo e Frederico Pinto Basto, em, 1888. E foram estes irmãos que fundaram o primeiro núcleo de futebolistas.

Foi em Aveiro, em 1895, que Mário Duarte fundou o Ginásio Aveirense, a primeira colectividade que conta nas suas fileiras com

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uma secção de futebol. Anteriormente, tinha existido apenas algumas equipas de praticantes.

O futebol implantou-se rapidamente no nosso país, e nos derradeiros anos do século passado já existiam equipas em número considerável, como, por exemplo, a Real Casa Pia de Lisboa, Real Ginásio Clube Português, Real Velo Clube do Porto, Clube Lisbonense, o Carcavelos Clube e o Oporto Criquete Club.

Quanto aos denominados “grandes”, o primeiro a nascer foi o Sport Lisboa Benfica (28 de Fevereiro de 1904). De seguida, surgiu o Sporting Clube de Portugal (1 de Julho de 1906) e por fim, o FC Porto (2 de Agosto de 1906) (p. 105-106).

Referindo-se ainda a esta temática, é-nos dito também por Garganta e Pinto (1998)

O Futebol é inequivocamente um fenómeno de elevada magnitude no quadro da cultura desportiva contemporânea. Paradoxalmente, é possível constatar a existências de significativas “resistências” ao nível do reconhecimento do potencial educativo e formativo que esta modalidade, enquanto matéria de ensino e treino, encerra. Não são porém menores, nem menos expressivas, as objecções que se tem colocado à possibilidade do Futebol se constituir objecto de estudo e campo de problematização científica.

…Enquanto jogo desportivo colectivo, é uma actividade com enorme popularidade, facto que pode ser comprovado através do vasto número de praticantes e de espectadores que mobiliza (p. 95-96).

Tendo em consideração o meu estágio, que foi na modalidade de Futebol – Escolinhas e Futebol de Formação – Infantis, apresento as leis de jogo de futebol de 7, de acordo com informação disponibilizada no site oficial da associação de futebol da Guarda (s/d).

As regras do Futebol de 7 são idênticas às que regulam o futebol de 11 com as seguintes excepções:

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18 LEI I – O TERRENO DE JOGO

Dimensões

O terreno de jogo deve ser rectangular. O comprimento das linhas laterais deve ser superior aos das linhas de baliza.

Comprimento: - mínimo 50 metros, máximo 70 metros.

Largura: - 40,32 metros (largura da área de grande penalidade de um campo de futebol de 11).

Marcação do Terreno

O terreno de jogo pode ser marcado de uma forma expedita. O ponto central é marcado a meio da linha de meio campo.

Área do Guarda-Redes

Em cada topo do terreno é marcada uma Área do Guarda-Redes correspondente às especificações seguintes:

É traçada uma linha paralela à linha de fundo à distância de 13,5 metros desta, o espaço delimitado por essas linhas chama-se Área do Guarda-Redes.

O Arco de Círculo de Canto

De cada bandeira de canto é traçado um quarto de círculo com um raio de 0,75 metros no interior do terreno de jogo.

As Balizas

As balizas são colocadas no centro de cada linha de baliza. Estas são constituídas por dois postes, verticais colocados a igual distância das bandeiras de canto e unidas ao alto por uma barra transversal.

A distância que separa os dois postes é de 6 metros e o bordo inferior da barra transversal situa-se a 2 metros do solo.

LEI II – A BOLA

O perímetro da bola não será superior a 66 cm nem inferior a 62 cm. No começo do jogo não pesará mais de 390 gramas nem menos de 340 gramas (Bola nº 4). No campeonato de Juniores Feminino a bola a utilizar é a Nº 5.

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19 LEI III – NÚMERO DE JOGADORES

A partida será jogada por duas equipas, compreendendo cada uma, um máximo de sete jogadores, um dos quais será o guarda-redes.

Podem ser utilizados cinco substitutos que podem entrar no terreno de jogo, em qualquer momento, junto à linha de meio campo. A substituição do guarda-redes é efectuada durante uma paragem de jogo e com autorização do Árbitro.

Os jogadores substituídos podem continuar a participar no jogo na qualidade de substitutos. Uma equipa com menos de cinco jogadores não pode iniciar, ou prosseguir, o jogo.

LEI VI – ARBITRAGEM

Serão designados 3 Árbitros. O jogo deverá ser dirigido por 2 Árbitros, cabendo ao 3º Árbitro o controlo das substituições e reposições de bolas em jogo, bem como zelar pelo bom funcionamento do jogo no espaço envolvente ao campo de futebol de 7.

LEI VII – DURAÇÃO DE JOGO

O jogo compõe-se de duas partes de 30 minutos cada uma, com um intervalo de 10 minutos (Infantis Masculinos e Juniores Femininos).

LEI VIII – O PONTAPÉ DE SAÍDA E RECOMEÇO DE JOGO

Os jogadores da equipa adversária daquela que inicia, ou reinicia, o jogo não podem estar a menos de 7,5 metros da bola antes do pontapé de saída ser executado.

LEI XI – FORA DE JOGO

Nos jogos disputados no escalão de 10 a 12 anos a lei do fora de jogo só é aplicada entre a linha de fundo e a linha da área do guarda-redes.

LEI XIII – PONTAPÉS LIVRES

Mantêm-se as disposições em vigor, passando a ser de 7,5 metros a distância mínima a que os adversários se devem situar quando um jogador executar um pontapé livre directo ou indirecto.

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20 LEI XIV – PONTAPÉ DE GRANDE-PENALIDADE

Todas as faltas cometidas na área do guarda-redes passíveis de livre directo são executadas na marca de grande penalidade, situada a 9 metros da linha de baliza; todos os jogadores (excepto o que vai executar a falta e o guarda-redes da equipa infractora) deverão estar fora da área do guarda-redes.

LEI XVII – PONTAPÉ DE CANTO

Mantém-se as disposições em vigor passando a ser de 7,5 metros a distância mínima a que os jogadores adversários se devem colocar quando um jogador executar um pontapé de canto.

Figura 8 - Campo de Futebol de 7 (Fonte: http://www.afguarda.pt).

Relativamente ao ensino-aprendizagem do futebol, é muito importante definir referenciais que clarifiquem as suas características. Neste sentido, também nos é referido por Garganta e Pinto (1998) que

no ensino do Futebol afigura-se importante circunscrever os traços estruturais e funcionais que evidenciem a sua singularidade enquanto jogo, no sentido de viabilizar a identificação dos conteúdos, melhor orientar a definição de objectivos e adequar a selecção dos respectivos meios. De entre vários aspectos (controlo da bola, duração do jogo, e numero de jogadores, etc),

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distinguimos dois que, pela sua natureza, condicionam duma forma importante a lógica do jogo de futebol e portanto o seu ensino: o terreno de jogo e os princípios do jogo.

Terreno de Jogo – efectivamente, uma das referências para o ensino/aprendizagem do Futebol é o terreno ou campo de jogo. As suas marcações conferem ao jogo uma lógica própria da qual decorrem configurações particulares que condicionam e são condicionadas pelos comportamentos dos jogadores.

…Princípios de Jogo – conjunto de normas que orientam o jogador na procura das soluções mais eficazes, nas diferentes situações de jogo.

No jogo de Futebol é possível identificar duas grandes fases, em cada uma das quais as equipas perseguem objectivos antagónicos: a fase de ataque, quando a equipa tem a posse da bola e, procurando mantê-la, tenta criar situações de finalização e marcar golo; e a fase de defesa, quando a equipa não tem a posse de bola e, procurando apoderar-se dela, tenta impedir a criação de situações de finalização e a marcação do golo.

…O êxito do ataque e da defesa exige uma coordenação precisa das acções dos jogadores, segundo princípios gerais e princípios específicos (p. 103-106).

Na seguinte figura podemos verificar resumidamente os princípios gerais e específicos

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22 Relativamente aos princípios do jogo e entendendo-os como as normas que devem nortear o jogador na busca de soluções eficazes em jogo. Neste sentido e para uma melhor compreensão dos mesmos, estes são-nos clarificados por Garganta e Pinto (1998)

Quando um jogador se encontra na posse de bola, este deverá ter como primeira preocupação verificar se existe a possibilidade de finalizar (marcar golo) ou se existe espaço livre de progressão para a baliza contrária, respeitando o primeiro princípio, isto é, a penetração.

Em resposta à penetração, a equipa que defende deve fechar de imediato a linha de remate ou de progressão para a baliza, colocando um jogador entre o portador da bola e a baliza, criando uma situação de 1x1, cumprindo assim o primeiro princípio de defesa, ou seja, a contenção.

… Esta situação de igualdade numérica agora criada, não deixa de envolver um maior risco para a equipa que defende. Assim, esta deve procurar criar superioridade numérica, através da inclusão de um segundo defensor, cumprindo assim o segundo princípio de defesa: a cobertura defensiva.

A equipa que ataca, dado que fica em inferioridade numérica, deve procurar restabelecer o equilíbrio fazendo apelo a um segundo atacante e, respeitando o segundo princípio do ataque, cobertura ofensiva, tenta criar uma relação de igualdade numérica (2x2).

Esta situação de 2x2 é teoricamente menos vantajosa para o ataque do que a de 1x1. Justifica-se assim que o segundo atacante se afaste do portador da bola de forma a libertá-lo da sobremarcação (cobertura defensiva), procurando reconstituir a situação de 1x1. Caso o segundo defensor não o acompanhe, está então criada uma linha de passe que deve ser utilizada de forma a criar uma situação de 1x0. Este é o princípio da mobilidade.

Entre estas duas alternativas, compete è defesa optar pela menos perigosa. O segundo defensor deve acompanhar o segundo atacante restabelecendo, ainda que em moldes algo frágeis, situações de igualdade numérica (1x1), através do cumprimento do princípio do equilíbrio.

Podemos verificar, em síntese, que o ataque tem todo o interesse em tornar o jogo mais aberto, com maior amplitude, em largura e

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profundidade, e criar linhas de passe, de forma a obrigar a defesa a flutuar e a ter maior dificuldade em criar situações de superioridade numérica. Justifica-se por isso, aquele que se constitui como o quarto princípio do ataque: espaço.

Pelo contrário, à defesa compete restringir o espaço disponível para jogar, diminuir a amplitude do ataque, obrigando o adversário a jogar em pequenos espaços, de forma a facilitar a cobertura defensiva e a criação permanente de situações de superioridade numérica. Explica-se desta forma a concentração enquanto quarto princípio de defesa (p. 106-109).

6 Caracterização do Treino em Jovens

O treino da técnica sempre foi um conteúdo fundamental da formação dos mais jovens. Esta tendência tem-se reforçado através da integração de complexos de competições técnicas no sistema de competições. A valorização da técnica decorre precisamente do facto de só poder haver especialização quando o praticante se apropria do reportório de instrumentos que são eficientes para a resolução de uma tarefa motora específica. Convergindo para esta linha de ideias, também nos é referido por Garganta, 1992, citado por Garganta e Pinto (1998) que

a importância do Futebol dum ponto de vista educativo, repousa na possibilidade do seu ensino viabilizar o desenvolvimento de distintas habilidades e capacidades. No entanto, através da prática de Futebol pretende-se desenvolver não apenas habilidades e capacidades variadas, mas também ensinar esse mesmo jogo enquanto realidade cultural. Isto é, não se utiliza apenas o jogo de Futebol enquanto meio para ensinar mas ensina-se o próprio jogo com a sua lógica particular, as suas regras e os seus códigos (p.114).

No que se reporta às diferentes fases do ensino do futebol, também nos é dito por Garganta e Pinto (1998) que

o jogo de Futebol é uma realidade complexa porque o jogador tem que, a um tempo, referenciar a situação no terreno de jogo, relativamente à posição da bola, dos colegas, dos adversários e das balizas.

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24 Até chegar ao jogo formal, há que resolver um conjunto de problemas, passíveis de hierarquização, em função da estrutura dos elementos de jogo: jogador, a bola, baliza, colegas e adversários. Esta complexidade, impõe que o ensino do Futebol seja gradual: do conhecido para o desconhecido, do fácil para o difícil, do menos para o mais complexo.

Considerando as posições anteriormente referidas e guiados por imperativos de natureza didáctica, somos apologistas dum ensino do Futebol referenciado a fases evolutivas ou etapas, que integrem tarefas e objectivos de complexidade crescente.

Do nosso ponto de vista, importa que a necessidade de dividir o ensino em fases não provoque a divisão do jogo em elementos (o passe, a condução da bola, o remate,...) mas antes oriente a sua estruturação em temas principais (unidades funcionais), com o intuito de o reduzir a uma escala assimilável pelos praticantes. O ensino do Futebol pode ser considerado um processo de construção durante o qual os praticantes vão integrando níveis de relação cada vez mais complexos, de acordo com os diferentes elementos do jogo (bola, balizas, colegas e adversário) a integração não deve no entanto radicar numa estratificação ou sobreposição de aquisições. Bem pelo contrário, ela deverá sistematicamente suscitar ao praticante diversas articulações de sentido, nos quais os saberes e as competências sobre o jogo lhe são sistematicamente reclamados nas suas interacções (p. 114-116).

Na sequência desta linha de ideias podemos fazer referência às seguintes fases do ensino do jogo de Futebol, de acordo com uma adaptação de Dugraund (1989, cit por Garganta e Pinto, 1998), como sendo as seguintes:

Fase 1: Construir a relação com a bola – nesta primeira fase do ensino do Futebol, pretende-se que o praticante se familiarize com a bola, aprendendo a controlá-la e a apreciar as trajectórias que lhe são impressas.

Fase 2: Construir a presença de alvos (balizas) – pretende-se que no plano ofensivo, a evolução do nível do jogo conduza à finalização, alicerçada num equilíbrio cada vez mais claro entre o jogo directo e o jogo indirecto; no ponto de vista defensivo, pretende-se passar

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25 duma defesa amontoada junto da baliza para uma defensa estendida a todo meio campo, quando não a todo terreno.

Fase 3: Construir a presença do adversário - privilegia-se a situação de 1x1 e pretende-se: no plano ofensivo, melhorar o controlo da bola, alargando o campo perceptivo do jogador; desenvolver a capacidade para a conquista e conservação da posse de bola; no plano defensivo, adoptar uma atitude defensiva básica, aprender a orientar os apoios e enquadra-se defensivamente.

Fase 4: Construir a presença dos colegas e adversário – corresponde ao desenvolvimento do nível de relação Eu-bola-colega (s) -adversário (s), pretende-se: no plano ofensivo, passar do jogo a solo combinado, partindo do jogo a 2, base dos jogos desportivos colectivos (Corbeau, 1988); no plano defensivo, passar de um jogo em que os jogadores defendem muito afastados uns dos outros, para outro em que os jogadores encurtem as distâncias entre si, e defendem constituindo um bloco compacto, o que facilita a execução de coberturas defensivas e dobras, bem como a anulação das linhas de passe do adversário.

Fase 5: Desenvolver as noções espaço/tempo – respeita ao nível de relação

Eu-bola-equipa-adversário, no qual o desenvolvimento das noções espaço-tempo revela uma importância

capital para a evolução do nível do jogo.

Para finalizar, é-nos ainda reportado por Dugrand (1989, cit por garganta e Pinto, 1998) que

entre o ataque e a defesa, as duas fases típicas do jogo, estabelecem-se relações de sinal contrário. À lógica do contacto própria da defesa, responde uma lógica do ataque baseada na fluidez e no evitamento. Os defensores desenvolvem progressivamente a sua habilidade para provocar o contacto no sentido de induzirem desequilíbrios no ataque adversário, procurando o duelo. Contrariamente, os atacantes, porque o seu alvo se encontra para lá do espaço ocupado pelos defensores, tentam evitar o contacto, ocupando e criando espaços (p.120).

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7 Áreas de Intervenção

No projecto de estágio definimos alguns objectivos que deveriam guiar-nos para a realização das tarefas deste meu estágio.

Assim, e em acordo com o Orientador do estágio e o Responsável pelas Escolinhas de Futebol, decidimos que as minhas funções ao longo do ano lectivo se iriam dividir em 5 áreas: Organização das fichas de inscrição dos atletas (Área 1); Organização e gestão no processo ensino/treino (Área 2); Organização/ colaboração de encontro de Escolinhas – Torneios; (Área 3); Participação/Colaboração nos Jogos do Campeonato Distrital dos Infantis (Área 4) e colaboração nas diversas actividades da Guarda Unida Sport Clube (Área 5).

7.1 Organização das fichas de inscrição dos atletas

Numa primeira fase do estágio, e para que o arranque do clube de futebol da Guarda Unida Sport Clube da época 2010/2011 começasse de uma forma organizada, foi necessário fazer as fichas de inscrição dos atletas que compareciam na sede do mesmo ,e de igual modo organizar os atletas por escalões de acordo com as suas idades. Assim, foi criado um dossier com todos os atletas inscritos.

7.2 Processo Ensino/Treino

Na função de treinadora estagiária fiz parte das equipas técnicas de Escolinhas de Futebol (Petizes, Traquinas e Benjamins), Futebol de Formação – Infantis e foi-me atribuída várias tarefas que seguidamente descrevo.

7.2.1 Unidade Ensino/Treino

Numa primeira fase, as tarefas atribuídas foram de observação da metodologia praticada pelo clube de futebol Guarda Unida Sport Clube nas unidades Ensino/Treino.

Numa segunda fase e com a aquisição de diversas experiências, foi-me dada alguma autonomia durante as unidades de treino, colaborando directamente ou indirectamente com os treinadores, conduzindo mesmo alguns exercícios de treino.

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27 Como treinadora, a minha principal preocupação foi tentar potenciar o tempo de empenhamento motor dos jogadores, gerir a sessão, criar bom clima de aula, e dar feedbacks com qualidade e em quantidade.

Cada sessão de treino tinha aproximadamente uma duração de 60 minutos, excepto o escalão dos Petizes (4-5 anos) que era de duas horas. Assim, a sessão de treino era dividida em três partes: Parte Inicial ou activação Funcional, Parte Principal ou Fundamental e a Parte Final ou Retorno à calma.

A Parte Inicial tinha como objectivo predispor o organismo do jogador para a prática desportiva.

A Parte Fundamental era composta por um conjunto de exercícios, que os jogadores executavam para que pudessem aplicar em situação de jogo nos torneios.

O Retorno à calma, como o próprio nome diz, é a readaptação do organismo ao estado normal após o exercício físico.

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28 Figura 11 - Unidade Ensino/Treino Escalão dos Traquinas

7.3 Encontro de Escolinhas

Os Encontros de Escolinhas nos Escalões Petizes (4 a 6 anos), Traquinas (7-8 anos) e Benjamins (9-10 anos) é um evento que já vem desde há muito, este, é inicialmente organizado /estruturado pela Associação Futebol da Guarda (AFG). Posto isto, os responsáveis da mesma, comunicam com os clubes inscritos para que estes em cada mês que ocorrem os encontros sejam responsáveis pela realização (Ver anexo II e I II)

7.4 Jogos do Campeonato Distrital dos Infantis

O escalão dos Infantis já tem uma participação no Campeonato Distrital, competindo assim com outras equipas do distrito e do mesmo escalão.

A participação em jogos como treinadora principal foi um dos objectivos a que nos propusemos. No entanto, isso não foi possível, devido ao facto das normas/regras quando foi feita a minha inscrição na Associação Futebol da Guarda, no qual tinha o cargo de Directora. Entretanto, não deixei de ter a minha participação nesses mesmos jogos. Participei por diversas vezes, sendo que a primeira vez foi num jogo já a contar para o campeonato, no qual tive a função de segunda delegada ao jogo. Com o decorrer do campeonato fui participando no jogo como primeira ou segunda delegada ao jogo, no anexo IV encontra-se algumas fotografias desses mesmos jogos.

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7.5 Eventos/ Calendarização de Actividades

O meu estágio não passou apenas pelo processo ensino/treino dos respectivos escalões, mas também na colaboração de diversas actividades que a Guarda Unida Sport Clube organizou, e outras nas quais nos foi solicitada a nossa participação.

7.5.1 Encontro de Infantis: Guarda Unida x Salamanca

Este encontro de infantis tinha como objectivo a preparação para o Guarda Cup que se avistava. Este evento foi concretizado pelo Guarda Unida Sport Clube no dia 29 de Maio de 2011, no qual a equipa convidada para este evento foi a equipa de Salamanca (ver anexo V).

7.5.2 GOUVEIA CUP

À semelhança do que acontecera no ano passado, a organização associou a esta edição do Gouveia Cup, a realização de uma prova de Infantis, circunstância a que não foi alheio o facto de a agremiação moimentense também competir nesse escalão. Guarda Unida, Viseu e Benfica e União Desportiva de Leiria foram as equipas convidadas para esta prova, totalmente disputada no sábado, 4 de Junho, e na qual participou também a formação organizadora.

Os resultados dos diferentes jogos foram os seguintes: Fundação D. Laura dos Santos, 1 – Guarda Unida, 3; Viseu e Benfica, 0 – União de Leiria, 8; Fundação D. Laura dos Santos, 5 – Viseu e Benfica 0; Viseu e Benfica, 1 – Guarda Unida, 7; União de Leiria, 3 – Guarda Unida, 0; União de Leiria, 2 – Fundação D. Laura dos Santos, 2.

Em função destes resultados, a classificação final ficou assim escalonada: 1º União de Leiria; 2º Guarda Unida; 3º Fundação D. Laura dos Santos; 4º Viseu e Benfica. Durante a cerimónia de entrega de prémios, que contou com a participação da Vereadora do Município de Gouveia, Laura Costa, e que decorreu no sábado, logo após o derradeiro jogo, foram ainda distinguidos os seguintes atletas: Melhor Marcador: Tomás Reis (Fundação D. Laura dos Santos); Melhor Guarda-Redes: Ricardo Matos (União de Leiria). A organização atribuiu ainda o Prémio Fair-Play à equipa do Viseu e Benfica (Jornal Noticias de Gouveia, edição de 9 de Junho de 2011). No anexo VI e VII, encontra-se o Regulamento e fotografias do Torneio Gouveia Cup, respectivamente.

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30 7.5.3 GUARDA CUP

O Estádio Municipal da Guarda foi palco da festa do futebol infantil com a realização do Guarda CUP Torneio Infantil – Taça Ibérica de futebol de 7, destinado a escalões mais jovens. Durante dois dias, 11 e 12 de Junho, quem se deslocou ao estádio viu de perto “um evento ao mais alto nível”. Tal como se esperava, os pais acompanharam os filhos e foram muitos os espanhóis, lisboetas e portistas que estiveram na cidade mais alta para apoiarem as suas equipas.

António Pissarra, presidente do Guarda Unida, entidade organizadora do evento, estava satisfeito em relação à adesão de equipas e também de acompanhantes, embora tenha reconhecido que não é fácil organizar um torneio desta natureza.

Tal como foi referido pelo Presidente do Guarda Unida, Pissarra (2010),

este torneio tem potencial para, no final do mês de Junho quando as aulas acabarem, ter 30 ou 40 equipas a participarem, durante mais dias, mas é preciso haver apoio de muitas entidades, não quer dizer que não nos tenham apoiado, a Câmara Municipal ajudou muito, mas houve muito trabalho dos pais e dos sócios do Clube (Jornal Nova Guarda, edição de 15 de Junho de 2011).

O Sport Lisboa Benfica foi o grande vencedor do torneio, seguindo-se FC do Porto e Atlético de Madrid.

Estiveram em competição as formações do Sporting Clube de Portugal, Sporting Clube de Espinho, Associação Desportiva de Oeiras, Sporting da Mêda, Clube Desportivo Navega, União Desportiva Santa Marta, Clube Desportivo de Guijuelo e claro o clube anfitrião, Guarda Unida, representado com duas equipas. Durante os dois dias realizou-se um total de 36 jogos (Jornal Nova Guarda, edição de 15 de Junho de 2011). No anexo VIII e IX, encontra-se o Regulamento e fotografias, respectivamente.

7.5.4 MÊDA CUP

No dia 25 de Junho de 2011, realizou-se mais um torneio na Mêda de sub 11 e sub 13. Neste torneio já não me encontrava na minha função de estagiária, mas foi solicitada a minha participação por parte dos treinadores das Escolinhas e Infantis.

No escalão de Benjamins estiveram em competição as seguintes equipas: SC Mêda; Guarda Unida; GD Moncorvo e Penalva do Castelo. No que diz respeito aos Infantis as

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31 equipas eram as seguintes: SC Mêda; Guarda Unida; AC Viseu; SP Covilhã e Penalva do Castelo. No anexo X e XI, está presente o Regulamento e fotografias, respectivamente.

7.5.4 Acção de Formação - Guarda-Redes: da Formação ao Rendimento

Atendendo que a formação é algo sempre contínuo, a minha participação ainda foi para além das actividades desenvolvidas ao longo do estágio. Em colaboração com o meu colega Cristiano, a minha orientadora e com o apoio do Gabinete de Formação Cultura e Desporto, fui membro da organização da Acção de Formação – o Guarda-Redes: da formação ao rendimento, no qual contamos com prelectores de prestígio. Para complementar esta informação, encontra-se em anexo XII um desdobrável com informação alusiva ao mesmo.

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8 Reflexão Anual

Após trinta semanas de estágio, no Guarda Unida Sport Clube, o balanço que faço é extremamente positivo.

O meu estágio decorreu no Guarda Unida Sport Clube, que é um clube de Futebol, mas no entanto apresenta outras modalidades. O estágio propriamente dito integrou-se nas Escolinhas de Futebol e Futebol de Formação - Infantis. Como não foi possível realizar o estágio só as quintas-feiras e sextas-feiras, devido ao facto de eu me encontrar na área de treino, então o meu estágio foi realizado durante a semana, excepto às terças-feiras ao final da tarde.

Na área de treino desenvolvi o meu trabalho com quatro escalões: Petizes (4 a 6 anos), Traquinas (7-8 anos), Benjamins (9-10 anos) e Infantis (11 a 13 anos), todos estes realizam os treinos em dias diferentes da semana.

No início e devido à minha personalidade (ser um pouco tímida), tive algumas dificuldades na integração no local de estágio, mas com o passar dos dias, fui-me sentindo mais confiante e mais comunicativa, o que em muito devo aos treinadores das Escolinhas, pela disponibilidade demonstrada e pela clareza e objectividade na atribuição de tarefas.

Primeiramente, no estágio efectuei trabalho de secretaria, estive a organizar o dossier das Escolinhas e Infantis. Este trabalho consistiu em fazer as inscrições dos atletas que se apresentavam no clube para praticar a modalidade, e numa segunda fase em organizar os atletas por idades e respectivos escalões.

O trabalho de secretaria permitiu-me perceber e entender melhor o funcionamento de um clube de futebol tendo por isso desenvolvido os trabalhos pedidos.

Posso afirmar que achei o estágio muito produtivo pois acompanhei vários escalões etários, facto que me permitiu perceber diferentes maneiras/formas de trabalhar com cada um deles. No início tive algumas dificuldades ao nível do processo ensino/treino. O facto de nunca ter tido vivências como técnica e de me encontrar numa área que não me sentia muito à-vontade, foi um factor decisivo na quantidade e na qualidade de feedbacks que transmitia aos alunos/jogadores, contudo com o passar do tempo, a qualidade e a quantidade desses

feedbacks foram sendo melhorados e passei a intervir cada vez mais no treino; o tom de voz,

no qual devia projectar mais; “o comando” sobre os atletas, também foi uma dificuldade sentida, no entanto, estes obstáculos foram ultrapassados.

No entanto, os treinos foram muito úteis uma vez que me permitiu aprender a lidar com jovens jogadores, e em como planificar uma sessão de treino.

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33 Acompanhei as equipas em jogos de Torneios, nos Escalões de Escolinhas e no Campeonato Distrital de Infantis, que foi muito gratificante para mim e pude ver a forma como os atletas/jogadores sentiam cada jogo, como se fosse o ultimo.

Para além disto e entendendo a formação como algo sempre contínuo, participei na Acção de Formação Organizada pelos alunos de Desporto do 3ºano em conjunto com os alunos de Relações Económicas, no âmbito da Unidade Curricular Gestão de Eventos.

Consegui realizar os objectivos a que me tinha proposto no inicio desta caminhada, e ainda me superei, num aspecto no qual não contava tão pouco que viesse a concretizar, foi a organização de uma Acção de Formação_ o Guarda-redes: da formação ao rendimento. Esta acção na qual fiz parte da comissão organizativa e que me deu imenso prazer participar, foi organizada em conjunto com o meu colega Cristiano, a minha orientadora (pois sem ela era impossível a sua realização) e com o apoio do Gabinete de Formação Cultura e Desporto.

Por tudo isto, considero que foi extremamente gratificante e extremamente útil, todo o esforço que fiz e tenho plena consciência que todo o tempo que passei a estagiar vai ser de extrema importância na minha vida profissional futura.

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Conclusão

O relatório de estágio marca o fim de um ano muito importante da nossa vida. Este marca o fim de um ano lectivo extremamente desgastante e trabalhoso e que necessitou de todo o meu esforço, dedicação e empenho, mas que foi ao mesmo tempo muito proveitoso e gratificante.

Quando se trabalha com crianças, no seu processo de crescimento, e estas verem nos seus treinadores modelos a seguir, é extremamente gratificante e enche-nos de orgulho. Podermos acompanhar crianças numa fase tão importante da vida delas e contribuirmos para o seu desenvolvimento, foi um desafio muito aliciante e estimulante.

Na área do treino permitiu-me potenciar as minhas competências técnicas, enquanto na área administrativa permitiu-me perceber o funcionamento de uma escola de futebol.

Como futura profissional de desporto, senti que esta experiência foi muito para além da área do treino e/ou da vertente administrativa existindo um grande desenvolvimento a nível pessoal e social.

O balanço final é extremamente positivo uma vez que consegui ultrapassar todas as dificuldades que foram apresentadas e percepcionando que com sucesso.

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Bibliografia

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Castelo, J., Barreto, H., Alves, F., Santos, P., Carvalho, J. e Vieira, J. (1998). Metodologia do treino Desportivo, 2ª ed, Lisboa: Faculdade de Motricidade Humana.

Deshors, M. (1998). O Futebol. As Regras, A Técnica, A Prática (1ª ed). Lisboa: Editorial Estampa.

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Isabel, M. (2005). A Pedagogia do Treino. A formação em jogos desportivos colectivos (3ª ed). Lisboa: Livros Horizonte.

Jornal de Noticias de Gouveia. VIII Torneio de Infantis Gouveia CUP, edição de 09 -6-2011

Sacadura, C. (2010). Apontamentos da Unidade Curricular Opção B – Treino Desportivo Especialização em Desportos Colectivos, 2º Ano, Curso de Desporto. Guarda: Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto – IPG.

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Dia Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro

1 qua sex seg qua sab ter

2 qui sab ter qui dom qua

3 sex dom qua sex seg qui

4 sáb seg qui sáb ter sex

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28 ter qui dom ter sex seg

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Fim de semana Aulas/ Estágio Feriados

Inicio do Semestre Aulas Interrupção de Carnaval

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Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho

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Época Normal de Exames Período de Teste de Frequêncais

Interrupção de Carnaval Fim das aulas do 1º Semestre Interrupção da Páscoa

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Anexo II - Calendário de Encontro de Futebol de

Escolinhas – Benjamins

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ANEXO IV – Fotografias de jogos do Campeonato

Distrital de Infantis.

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ANEXO V – Fotografias de Encontro de Infantis:

Guarda Unida Sport Clube x Salamanca.

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ANEXO VI - Regulamento do Torneio Gouveia

CUP.

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VIII TORNEIO

4 de Junho ( Sábado )

Equipas participantes

Fundação L.S

U. Desportiva de Leiria

Sport Viseu e Benfica

Guarda unida Sport Clube

Horários dos jogos

09:00 - 10:00 - F.L.S vs G.Unida

10:00 - 11:00 -S.V.B vs U.D.Leiria

11:00 - 12:00 -F.L.S vs S.V.B

14:30 - 15:30 -S.V.B vs G.Unida

15:30 - 16:30 - G.Unida vs U.D.Leiria

16.30 - 17.30 - F.L.S vs U.D.Leiria

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8º Torneio de Futebol Infantil

4 de Junho (Sábado)

Assunto: Gouveia Cup 2011

É com enorme alegria que agradeço a sua participação em mais uma edição do Gouveia Cup.

A Fundação D. Laura dos Santos, leva a efeito no próximo dia 4 de Junho, a 8ª Edição do Torneio de Futebol Infantil.

De entre outras informações destacamos que para este Torneio só podem jogar os nascidos em 1999 e 2000 devendo ainda ser considerada a prática do futebol de sete.

Às equipas participantes neste evento, será oferecida a alimentação para 10 atletas e 2 dirigentes durante o Torneio. Cada equipa poderá trazer mais atletas e /ou comitiva, desde que pague o valor a acordar com a organização.

Junto anexamos o calendário dos jogos.

Contactos:

info@flsantos.com / ruireispais@sapo.pt Tlf – 238 496 171 / Tlmv - 966 372 904

A todos os mais sinceros votos de grande amizade.

Moimenta da Serra, 26 de Maio de 2011

O Presidente do Conselho de Administração

(Rui Manuel dos Reis Pais)

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FUNDAÇÃO D. LAURA DOS SANTOS

GOUVEIA CUP - 2011

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NOME DO(a) TREINADOR(a):

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NOME DO(a) DIRECTOR(a):

JOGADOR ES

FICHA DE INSCRIÇÃO

NOME DA EQUIPA:_______________________________________________ NOME: _______________________________________________________________________

DATA DE NASCIMENTO: ___/___/_______ IDADE: _______B. I. n.º: _________________

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Contribuinte nº. 508 575 931

Sede: Largo Monsenhor Joaquim Alves Brás, 1ª Cave Dta, Fracção B, Bloco 2 -6300-703 GUARDA

Web: www.guardaunida.pt mail: guarda.unida@gmail.com telef.: 271 080 390

Guarda CUP 2011

Torneio Iberico

11 e 12 de Junho

Referências

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