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Injeção de portadores quentes numa junção P-N

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· "INJEÇÃO DE PORTADORES QUENTES NUMA JUNÇÃO P-N"

OLAVO DIVINO VIEIRA

ORIENTADOR: PROF.DR.NAVIN B.PATEL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Tese Apresentada no Instituto de Física "Gleb Wataghin'' para obtenção do g1·au de Mestre em

Ciências

N O V E M B R O D E 1977

-UNIV!RSIOA~ ESTADUAL OE CAMPINA! INSTITUTO DE FISIGA

(2)

Aos meus pais

A minha esposa, Maria Luiza c aos meus filhos Fabricio e ••••••.••.•.•••.•..•••••

(3)

- Ao Professor Dr.NAVIN B.PATEL, pela orientação eficiente, p~

.ciência e atenção dedicada a mim durante todo o desenvolvi-mento deste trabalho.

-Aos Professores FREDERICO DIAS NUNES e NICHOLAS WINOGRADOFF, pelas discussões e sugestões de grande valia.

- Ao técnico ANTONIO AUGUSTO GONÇALVES, que me auxiliou nos tra balhos experimentais.

Aos amigos, FRANCISCO C.PRINCE e DOUGLAS JOHN BULL, que mui-tas vezes, me guiaram nos experimentos.

- Às Srtas. CATARINA, pela excelente datílografía e a MARTA, p~ los desenhos.

- À FAPE.SP, pelo apôio financeiro.

- À todos que, díreta ou indíretamente, contribuíram para o bom desempenho deste trabalho.

(4)

CAP!TULO I INTRODUÇÃO ....•••••...•••....• 1

CAP!TULO II TEORIA 2 11.1 JUNÇÃO P-N ' 11.2 PROCESSOS DE POLARIZAÇÃO E JNJEÇÃO DE PORTADORES NUMA JUNÇÃO P-N ••• 5 I I. 3 HETEROJUNÇAO . • . • . . . • • • • • • • • • • • . . 6 11.4 CAP!TULO II I IIJ.1 - IIJ.2IIJ.3 111.'4 -CAPÍTULO IV RECOMBINAÇÃO RADJATJVA ••..••••.• 12

MONTAGEM EXPERIMENTAL, DADOS E MEDIDAS ... 20 AMOSTRAS USADAS ... 20 SISTEMA EXPERIMENTAL •.••••... 21 MEDIDAS ... 24 DADOS EXPERIMENTAIS . . • • • . . . • . 2 5 CONCLUSÃO . .. . . .. . .. .. . . .. . 3 4

...

"

'

''.

(5)

CAPfTULO I

!~!J>QQ~Ç,'iQ

f l . l

E possível injetar portadores quentes numa junção p-n de GaAs. À primeira vista, analisando uma junção p-n, isto não nos p~ rece possío;el, pois nesta junção o que temes são elétrons com ener

gia suficiente para vencer a barreira de potencial form~da na jun-ção, quando polarizada, transferindo-se para o lado~ da junção

assim como ocorre o mesmo com os buracos que se transferem para o lado E• atingindo o equilíbrio, isto é, a equaliza-ão do nível de

Fermi através da junção.(Fig.l). Não existe porta~to, nenhuma ra-zão para que estes portadores estejam com uma temperatura efetiva

maior que a da rêde. i·1as, ao fazermos uma análise mafs cuidadosa, do spectra de emissão radiativa, verificamos que o lado de alta e-nergia do spectra é caracterizado por urna temperatura efetiva Te. Esta temperatura é maior do que a temperatura da rêde Tr' isto é, a temperatura de referência. ~ESTADOS CHEIOS COM ELETRONS

-

--;:;/J,:j~(~~"í,ij/;)/.2,

T 1 P O N TIPO P FiG.1 -..JUHÇ.i'O P-N

(6)

I

No capítulo II. descreveremos o que são po1 tes, mostrando que eles apresentam uma distribuição carac~ por uma temperatura Te. Os nosso.5 resultados experimentais den,

tram este fato, uma vez que esta temperatura é realmente maior que ~ temperatura da rede Tr Foi observado experim~ntalmente que

por-tadores quentes podem ser criados através de fotogeração, quando a

energia do foton incidente (cuja absorção causa o par elêtron-bur2 _co)é bem superior a energia do gap. A injeção de portadores

quen-tes numa junção p-n, ainda não foi-verificada. O nosso trabalho vi sa demonstrar que ê possível injetar portadores quentes numa jun-ção p-n, criados pela alta injejun-ção de portadores na junjun-ção.

Ainda neste capítulo, procuramos descrever o que é uma junção p-n. como também os processos de polarização e recombinação radiativa, que formam o modelo teórico'de nosso trabalho.

No I I I Capitulo, apresentamos o arranjo experimental e os dados obtidos,

No Último, a conclusão, com uma t~nt~tiva d~; explicação dos dados obtidos.

CAPITULO II

-"º~ç~º-~=~,_r8QÇB~~º~-D~-!~e~Ç8Q_~_rQé~~!,~ç~º-º~-º~~

Il!~ç:~,g

_

~: ~"

_

~B! ~~g,ry~çg~~

_

~

_

~~çQ;tll! ~;~,ç~º

_

~""º! ~

m:

;~,

Neste capitulo, procuramos descrever o que i junção p-n,

que é a regi~o de nosso estudo no trabalho, as~im ~orno os proces-sos de polarização e injcção de portadores nesta junção. Procura-mos ainda, Procura-mosttar o que é uma heternjunç5o e os processos de re-combinação radi:1tiva.

(7)

'

f l . 3

A junção p-n representa a aplicação simples, mais importan-te, d~semicondutores. Ela consiste de uma transição abrupta entre materiais tipo

r

e tipo ~dentro da mesma rêde contínua do cristal. Onde as regiões tipo E e tipo~ se juntam, os portadores, se redi~ tribuem, de tal maneira que equalizam o nível de Fermi através do semicondutor. (Fig.2). Nas vizinhanças da junção, elétrons dos doa dores se transferem para proximidades dos aceitadores, e uma cama-da dipolar é formada consistindo de doadores positivos vazios (io-nizados) do lado n e aceitadores negativos ocupados (io(io-nizados) do

lado E· O dipÓlo ·gera um campo elétrico que deveria dirigir um elé tron da banda de condução para o lado tipo ~ e um buraco da banda de valência para o ponto E·

A própria junção é definida como sendo um local onde o nível ~e Fermi estâ no meio gap.

~

...

__________ J -.

~

dG:ado~es· -neo.ttr ''. ac..-ita.dOres l'la.u..hO$ oooooo<>oo

E v

-T I PQ .. .N (a) ---TIPO-P 6E (bl

FIG. 2 - FORMAÇOES DE UMA JUNÇÃO P-N ABRUPTA (b) PELO AJUNTAMENTO DE REGIOES TIPO ~ E TIPO P (a)

(8)

fi. 4

A camada dipolar se estende de cada lado da junção, e a ex-tensão total dessa camada de deflexão é chamada espêssura de jun-ção.

A espêssura de junção está relacionada com a concentração

de impurezas como segue. Primeiro, nós equalizamos as cargas de ca da lado da junção, resultando da transferência de doadores para a-ceitadores enquanto formamos a junção

(1)

onde: Xn e Xp são os comprimentos das regiões de deflexão no lado

~e do lado E• respectivamente, e Nd e N

8 e o nGmero de portado!cs

em cada banda. A carga total através da junção é zero. Então as m~

danças .resultantes no potencial é dado pela resolução das equaç6es de PoiSson em uma dimensão:

(2)

Consequentemente, as bordas das bandas de condução e de valência mu dam sua energia potencial para:

+N(X)a p 2]

(3)

( 4)

Considerando a espessura da junção Xn + Xp c inserindo V

0 + Vp, vem:

(ZEAE)l/2 [(N,01/2 +(Nu)l/2]

q(N +N ) 1/ 2 N

~)

N

a d d a

(9)

fl.S

Se a região tipo E é mais dopada do que a tipo

g.

N

3 >> Nd, então mais deflexão se extende para o lado tipo ~ da junção. A junção p-n forma um capacitar

de

placas paralelas, consistindo de duas regiões de condUção separadas por uma região espacial de cargas, onde não existe movimento de portadores. Portanto, a região de d~

flexão é isolada. O campo elétrico médio E formado na junção p-n, pode ser derivado do potencial eletrostático Vn' assumindo nova-mente uma junção abrupta com N

3 >> Nd.

II.2. EE2>~~ô2~-~~-E2lêE!Eê>~2-~.l~i~>~2-ª~-~2E!êª2E~~-~~~ê-~~~­

çªQ_E:~

Quando uma polarização direta é suficientemente grande para

permitir a propagação de elétrons através da banda de condução, -p~

ra outro lado (ou deburacos através da .banda de valência) .Fig.3a.,

a corrente assume modo de injeção, como aparece na porção~ da cu~ va característica I-V (Fig.3b). No modo de injeção. a recombinação direta banda a banda torna-se possível nos semicondutores de gap direto (nos materiais de gap indireto. reçombinação por fonons, pode ocorrer). A corrente de injeção e a correspondente emissão au menta rapidamente com a voltagem de polarização -V

3• de acôrdo com a. equação do diôdo:

I (6)

onde 1

0 é uma constante, tendo as dimensões de corrente. ImplÍcito no 1 0 tem um termo exp [ -E -

i;]

KT

onde ~ é menor dO que én ou

4 ; E

+

S

é a barreira que os bura-.J?. ..1l.

(10)

Similar-fl. 6

mente,

:S.

+ ~ é a barreira q"ue os elétrons devem superar para

en-trar na região tipo E• por injeção. Consequentemente, para o caso na fig.3b, a corrente de injeção aumenta rapidamente com a

volta-gem.

2

FIG.3 - POLARIZAÇÃO DA JUNÇÃO P-N

a) INJF.ÇÃO DE PORTADORES NA JUNÇÃO P-N b) CURVA CARACTERfSTICA I-V

Uma heterojunção é uma junção formada entre dois scmicondu tores de gap de energia diferente. As diferenças entre estrutura d.e rê de. impossihilitam, às vezes, a formação de dois meios mono-cristalinos; quando tal formação é possfvel, ou a estrutura da r& de é a mesma, a diferença na constante de r~de ~. provoca desloca ções na interface de maneira a compensar a desigualdade. Estas de~

locaçÕC's traduzem-se na forma de ligações desemparelhadas dos clf

trons, provocando o aparecimento de níveis de energia dentro da bandn proihid~. (1,·2,3)

Desde que os dispositivos semicondutores sio fabricados a partir de altas temperaturas, o coeficiente de dilataçh~--t5rmica

(11)

fl. 7 afeta a formação das heterojunções. A desigualdade neste coeficien

te provoca tensões internas, desenvolvendo efeitos na interface, e

originando estados dentro da banda(4)

Estes estados nas interfaces podem agir como centros de captura de portadores. A heterojunção é um dispositivo Útil no sentido de que

ela pode explicar os processos de transportes de portadores e a va

riação do gap de energias através da interface. Adotando que as he

·terojunç.ões não apresentam outros estados de energia (igualdade nos

parâmetros de rêde,coeficiente de dilatação térmica) além dos pre-vistos pela teoria de bandas, podemos adotar o modêlo de Andersen

(5) • para traçarmos o perfil de energia das hete~oju~ ções. A junção é formada por dois semicondutores isolados de gap d~ energias diferentes (Egl e Eg

2

),(co~o mostrada na fig.4-a), No equilíbrio termodinâmico (fig.4-b), os níveis de Fermi se igualam

pela transferência de elêtrons do semicondutor (1) para o semicon dutor (2). As permissividades c

1 e c2 as funções de trabalho

-

-.Pmz. e as afinidades eletrônicas

x

1 e

x

2 são definidas para semicondutor. A função de trabalho e a afinidade eletrônica são de finidas, respectivamente, a fim de que a energia requerida para re mover um elêtron abaixo do nível de Fermi (EF) e do fundo da banda de condução para uma posição fora do material na região de vácuo. A difen;nça de cnergi3 dos topos das bandas nos dois semiconduto-res

é

representada por àEc na banda de condução e bEv na banda de valência. No caso da Fig.4b, a heterojunção.J ê u-p. pois é formada por semicondutores tipo.!! de gap de energia estreito e semicondu-tor tipo E. de g;tp de energia largo. Desde que o nível de Fermi de ve coincidir de ambos os lados, no equilÍbrio, e o nível de viicuo é cm qualquer p3rtc paralelo aos top0s das bandas e é c~ntínuo, a dcsconti'luidadc no topo da banda de conduç.ão (b.Ec) ~ r.os· topos da

(12)

'

fl.B b.v (~Ev) são invariante com a dopagem naqueles casos, onde Eg e X não são funções das dopagens (i.ê., semicondutores não degener~ àos). O potencial total formado Vbi é a soma dos dois potenciais eletrostâticos vbl e vb2' suportados pelos semicondutores 1 e 2 .

.l!l

v..E -

vl~u-º-2

FIG.4a. FORMAÇÃO DA JUNÇÃO

FIG.4b. HETEROJUNÇÃO N-P, SEMICON-DUTORES ~ DE GAP ESTREITO E SEMICONDUTOR P DE GAP

LARGO

-A largura das deflexões e a capacitância Podem ser determinados re solvendo as equações de Poisson para o degrau da junção de cada la do da interface (G, 7) , • Uma das condições de cantor-no é a continuidade do deslocamento elétrlco c

1ç1"' t2t;:2 na interfa

ce. Nós

obtemos:-(7)

Xz

(8)

(13)

'

fl. 9

A voltagem relativa suportada em cadasemicondutor

ê:

(lO)

onde V=

v

1 +

v

2. E aparente que as expressões acima reduzirão ao caso de homojunção, p-n, onde ambos os lados da junção tem os mes-mos materiais.

No caso de heterojlinções n-n os dois semicondutores acima são dife rentes.(Fig.Sa). Desde que a função de trabalho do semicondutor de

gap largo é mui to menor do que as bandas de en.ergias, serão cons-truidas opostamente do caso n-p. (8)

_____

,,.

(o.\ TI-n

'c----""~'~~---­

••

- -+.--- __ ,,

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v,,

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....

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tblp-n

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F

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lC: lp-p

FIG.S- a) DIAGRAMA DE ENERGIA PARA UMA HETEROJUNÇÃO ABRUPTA IDEAL N-N b) c c) DIAGRAMAS DE ENERGIAS P/HETEROJUNÇ0ES P-N E P-P, RESPECTIVAMEN1.

(14)

fl.lO

A relação entre Vbl -

v

1 e Vb 2 -

v

2• pode ser encontrada nas con-dições de contorno da continuidade do deslocamento elêtrico na in-terface. Para uma acumulação da região 1, governada pela estatísti ca de Boltzmann, o deslocamento elétrico D

1em x0, é dado

por:-KT (exp q(VblVl) l)

-q KT

O deslocamento elétrico ~a interface para a deflexão na região 2 é dado

por:-(12)

Equalizando as cquaçoes 11 e 12 nos fornece a relação. entre (Vb 1 -v1) e (VbZ - V2) que é um pouco complicada. Entretanto, se a razão ' \ NDl /E 2ND2'

obtemos ( 9 )

é da ordem da unidade c Vbi(: Vbl + Vbz) >> KT q

.Ji

(Vbi - V) KT

nos

( 13)

onde

V

6 a voltagem total aplicada e

6

igual a (V

1 + V2). Mostrada

na Fig.S , os diagramas idealizados das bandas de e-nergia em equilíbrio para a junção p-n (Fig.Sb) (gap estreito tipo E_ e gap tipo n) e hetcrojunção p-p. (Fig. S. c)

Se existem estados na interface, as condições acima devem ser mod! ficadas. A banda de energia na interface é livre para mover-se para ci1na e para baixo com a carga necessãria, sendo composta por clS-trons (ou buracos) nos estados da interface. A descontinuidade na banda de condução 5 ainda igual a difcr0nça de afinidade eletrBni-ca, portanto, a altura do topo da l1anda de condução acima do nivcl de Fermi na interface

6

determinado pelos estados da interface.

(15)

f l . l l

Os estados a interface são considerados como uma camada fina, em forma de Sandwich, entre as duas regiões de deflexão, e estes po-dem agir como centro de geração e recombinação.

A característica corrente-vai tagem (I-V), nas hterojunções sao

in-fluenciadas por vários mecanismos dependendo das descontinuidades da banda na interface e da densidade de estados na interface. Por ex., se a barreira para os buracos é muito maior que para os

elê-trons, então a corrente será constituída deste modo inteiramente pelos elétrons, ou se a densidade de estados na interface é muito

alta, então a corrente dominante será corrente de geração-recombi

naçao da interface. A corrente dominante pode ser também devido ao efeito de tunelamento se a largura da barreira é muito fina, oU a emissão termoiônica ocorre se a interface atua como um contacto metal-isolante.

No final de 1966, foram desenvolvidas as primeiras técnicas de pr~

paração e estudo Uas-hcteroj·! . .!OÇÕes no sistema AlAs-GaAs, motivados pelo casamento dos parâmctTos de rede dos dois semicondutores. A composição ternâria do AlxGa1_xAs, em for~a de uma liga, ~presen­

ta estabilidade quimica e tOina-se apto para a preparação de dis-positivos duráveis. Um dos disdis-positivos é o laser de s~micond.utor, de Hetero-estrutu~-a Dupla (HD), for~ada por esta liga ternária,

prôxim~ a região ativa, que apresenta a~gumas vantagens importan-tes sobre os outros dispositivos lasers de semicondutores de homo-estrutura (H) e hetcrocstrucura simples (HS), tais como: a)confin~

mt:nto de portadores na região ativa por barreiras de potencial; b) c~nfina~cnlo da intensid~de de luz dPntro da região ativa, p~la redução do indicc de refraç~o fora da rc2ião ativa. N~ nosso traba lho, o disp0sitivo laser de semicondutor desta liga tcrnária, ora, chamado laser de hctefocstrutura dupla (IID), foi usado, ao inv6s

(16)

fl.l2 de uma iunção p-n simples, uorque teríamos a vantagem de confinar o.s portadores numa região fina, após a inj eçãc.

Vamos considerar uma junção p-n, polarizad~, onde os porta-dores cie cada banda e~tão em equilíbrio térmico entre si., ocupando os estados de menor energia de cada banda. (Fig.6) - Transições es

~imuladas c espontâneas entre os estados da banda de condução e bo.ndn de ;.·alência e vice-versa, podem ocorrer, quando um elétron realiza uma transição da b.c. para a b.v., emitindo um f6ton (es-pontãnea), ou absorvendo um f6ton, realizando transições da b.v. para a b.c. ou vice-versa (estimulada).

E

de condução

lf&l

Estodcs Preenchidos

FIG, •- DIAGRAMA DE ENERGIA PELA

DENSIDADE DE ESTADOS

A probabilidade de qttc haja um c16tron nunt nivcl de energia E , 11a

base b.c. é dada pela cljstribuirãu de y;cnui.-Dirac:

1'

1 (14)

(17)

r

fl.13

e semclhantemente para um buraco na banda de valência, num nível de energia E3 ,

1 (15)

1 +

exp (

\~

EJ)

A temperatura T que aparece nas eqs (14) e (15), é a temperatura da população de portadores, nas respectivas bandas. Quando os PO! tadores estiverem em equilÍbrio com a rede, esta temperatura T ê igual a temperatura da r~de Tr. Se podemos criar a connição (p.cx.

fotogeração (10,11), em que a população de portadores pode ser

ca-racterizada por uma temperatura Te :-- Tr' então ternos portadores

"quentes". Esta condição pode ser criada, por uma per"turbaçãO

ex-terna que afeta os portadores somente, e não a rede, e as

popula-ções destes portadores ê caract~ri~ad~ pa~a temperatura efetiva

Te, que é maior que a temperatura àa rede Tr.

No caso de fotogeração, com fÕton de energia bem maior do que a e nereia do gap (~g), os clCtrons na b.c. e os buracos na ~.v., são fotocxcitados para energias superiores a energia de Fermi, apre-sentando no equilibrio t;rmico uma distribuição, caracterizada por uma temperatura efetiva Te maior do que a temperaturn da rede

ConsiJerando que dois estaJos I e J, c~s respectivas bandas de condução c val~ncia, possuem energias E1 e E

3, definidas nas

equa-ções

0·1)

e (15), e que P

1 c Q3, definem, respectivamente, as

probabilidades do cstadc I ceder um c16tron e de um estado J recc ber um clétron, podemos ter três processos de transição: quando um clétron vai de um estado I qualqucr,do conjunto i de estados para um estado J, do co11junto j de estados, as transições são chamadas de espontânea ou estimul.:1da, ou ainda, quando um clêtron vai de um

(18)

fl.l4

estado J, do conjunto j de estados, para um estado I, do conjunto

i de cst:ados, -a transição é chamada cstimuluda. (Fig, 7).

- -

---~>---3'----~J (~)

-FIG.] -!)TRANSIÇA"O ESPONTÂNEA ! \..JL) TRANSI ÇO .... ES ES T J MULADAS

Assumimos que os ·estados dos clêtrons restantes não serao afetados

pelas transições, c o problema de muitos corpos seri tratado como

apenas de um corpo, e que E

1 > E3• A razão de uma transição 5 definida

por:-(16)

Onde Pi e Q

1, são definidas acima e

s

13 ê o elemento de matriz de

transjção. Quando a transição ~ de qualquer estado de i para qua! quer estado de j (espont5neou ou estimulado) a razão scr5 dada por:

( 17)

Quando a transiç5o 5 de qualquer estado de

i

para qualquer estado de i, a razão é dada

(19)

fl.IS

A_razão total liquida

serà:-rt

(PISIJQJ JEj

(19)

No equilíbrio térmico, qualquer I,J. Este é o

uij = O, pois

r

1

s

1JQJ - PJSJIQJ=O,

princípio do balanço detalhado. As transiç6es rndiativas. sdo dadas pela

equação:-+ I) emissão

absorção (20)

para

onde o índice u indica um r"ôton de ent:::rgia E hu : E~ - E~ A probabilidade de absorção é proporcional a N

0 e existe um t~rm0

de emissão tambêm propor~ional a Nu. Isto é chamado de p~obabili­ dade de emissão estimulada. O termo restante independente da Nu é chamado de probabilidade l1e emissão espbntânea. desde que não re-queira a presença de •!m campo. Da eqT.1ação (20) acima podemos con-clui:t que a distribuição da radiação esper.ificado pelo número de

ocupação-N , não está longe do equilíbrio térmico. üsando esta as-u sunçio p~demos reobter a raz~o d2

re~omhinação:-c

21)

onde

(22) F. - F.

e• a razao - t t o a 1 d c t rans1çao · - d" 1re a, e t X IJ e J 1 t"

= e uma quan!

dade que depende !:>Omente dos quase-ni·:éis de Fermi dos dois grupos de estados envolvidos na transição, e n~o de cada estado,

A relação entre a raz3o ctireta c

inversa:-razão de transição jnvcrsa

=

eFj - Fi razio de trnnsiç5o dircta

(20)

fl,l6

desaparece no equlíbrio quando F. ; F. = F

J 1 o

As somatBrias em (21) são princiualrnente de dois tipos:- ~) sobre todos os estados que estão vazios na b.c. ou os estados cheios n~

b.v.: b) sobre os estados localizados nos centros r de elétrons. Usando um argumento 1ascad0 na ~q.{ZO], obtemos os factores de probabilidade de

trans5ç~o:-r

st)

UIJ BIJ.Nu.

"

' I QJ (abs)

UIJ BIJ .Nu pJ.QI (24)

Jsp) BIJ p] QJ IJ onde 2 BIJ 4e 2 E

IMIJI

-"

m2c3h2 ( 2 5)

A soma agora ~ feita sobre todos os estados I E i e J E j , onde

i e

i

denotam os grupos de estados especificados pelos niveis de Fermj .1-li

=

KTFi e 1-Jj

=

KTFj. Assumimos que a energia do fôton ab-sorvida ou emitida c~mo uma vari~vcl c as cxpres56es (24) multi-plicadas p~r u~ n9 rle estados simples de cl;trons ~IJ(E)~E. os quais cor.tribucm p~ra a emissão de um fêton no range d;::: en~rgia

E18 ~dE). A emissâo ~a absorç;o E tomada dentro de um ~ngillo ~o

lido. Com isso obtemos a raz5o de rocomllina~5o ~spont5nen por tini

·dade de volum~, usando as equaç6cs (24) e (25).

(SP) 2 - - 2

y 1: 4pc E !MIJ[ .;IJ (E) 1-'lQ,.";ôEI- EJ, E ij

TJ

vn/1Í2c3

(26) Assumindo que o número de ocup;:~ç5o Nu de um moela de frequência. P9. demos relacionar a raz5o de rccombinaçao cspont5nen, com ~ estimu

(21)

fl.17 la da da forma:

(27)

Para calcularmos as recombinações (26) e (27), são necessârias as assunções: a) identificJr q~ais os estados eletrônicos que

pa~ti-cipam das transições (i.e,: função de onda e energia ... ); b) ca! cular o elemento de matriz M (E) e c)a densidade de estados, e

. IJ

os quase-níveis de Fermi. As tranisições possíveis para um semi-condptor de banda direta, puro ou com impurezas são quatro~

ban-da~·banda, banda de condução-aceitador, doador-banda de valência

e doador-aceitador, corno ilustrada na Fig.8.

- . . C A - -

~'-FIG. 8 - TRANSIÇOES RADIATIVAS POSSfVEIS PARA SEMICONDUTOR DE BANDA DIRETA, PURO OU

COM IMPUREZAS.

As equações (26) e (27), são somadas sobre todos os estados inici-ais e fininici-ais (denotados por I e J, respectivamente) que contém a energia E de um fôton. Convertendo as somas resultantes em integr~ is, obtemos em geral a razão média de emissão por unidade de volu me por unidade de range de energia. Considera-se a média sobre to-das as polarizações e direções do vetar de onda

K,

do fôton.

(22)

fl. 18

Considerando a recombinação banda a banda e a conservação do vetar de onda

K,

e calculando e elemento de matriz, com regras de sele-ção, podemos obter as razões de emissão espontânea e estimulada:

(28)

:;j

Y st (E)

=

AE(E - E ) 1/2 g l 1

l+exp~

E-;g

fc

l+exp _me

E~~g

-KT - - + mç+mv K mç+mv e Y sp (E) - AE(E - E ) 1/2 [1+exp 1 g . (_~) (E-Eg)

~~X

mç+mv KT KT (29) 1 - 1

·~]

KT -m 1+exp(m

+~ )(~)

c v KT--onde 'A •

Tomando-se a razao de emissão espontânea (eq.29) e como no nosso caso, considerando a emissão do fóton de alta energia, podemos fa zer algumas aproximações (lZ), fazendo:

c:._::_~z.l

KT

]

>> l

(30)

como também os fatores fc e fv são desprezíveis, frente as a-KT KT

proximações feitas, então, a razão de emissão espontânea pode ser escrita da forma,

Ysp(E) : AE(E - E ) 1/ 2 g exp [- (E - Eg)/ KT

l

(31)

(23)

fl.l9 O tator KT. que aparece na eq.31, K é a constante de Boltzmann e T é a temperatura efetiva. que caracteriza a

portadores noequilÍbrio térmico.

(24)

f i . 20 - CAP!TULO III

-Neste capítulo, faremos uma descrição do sistema expcrl mental usado para a obtenção de dados, assim como procuramos

dcs-crever os tipos de amostras. Apresentamos ainda, os dados obtidos, com as interpretações de cada um.

III.l. Amostras Usadas

Todas as amostras usadas foram diodos lasers de semicondu-tores AlxG~~xAs, Heteroestrutura-Dupla, cujas características são apresentadas na F.ig.9

FlG. 9 - DI ODO LASER DE SHIICONDUTOR DE IILTEROESTRUTURA DUPLA (HD)

Estes lasers de semicondutores s5o operados a temperatura ambiclltc, com baixa corrente de limiar, scJtdo dispositivos de semicondutores de alta import~ncia para comuiticaçõcs 6ticas, devido as propricda-dcs aprcsciJtadas nntcriorn1ente. S~o crescidos cpitaxi~lmcntc, com alta dopar:cm, cuj<Is dimensões são 250JJm de largura, 3801-lm de com-prlmento por ~ lOSum de csp~ssura, que compreende um substrato

(25)

fl. 21 n-GaAs de lOO~m, uma camada AlGaAs-n, de l,S~m. região ativa O,Z~rn

de ·GaAs-p, outra chamada AlGa.-\5 l,Ol.lm e por Último urna camada

AlGaAs-P de l,SlJm, com os respectivos cantatas do lado do substra to de Sn e do outro lado de Au. Usamos estes lasers em nosso tra-balho porque ele forma uma heterojunção, que envolve os processos de injeção de portadores através de pulsos de corrente.

111.2. Sistema Experimental

Apresentamos na Fig.~o. um diagrama de bloco do sistema e~

perimental usado para a obtenção dos dados, que envolve l~ conju~ to de contrôle de temperatura e outro de espectroscopia das r~

diações emitidas pela amostra e consequente obtenção dos dados. Cada unidade do sistema experimental teve _a seguinte função em nosso

trabalho:-1. Compressor de He-CSA-202- da Air Products and Chemicals Inc., comprime o He, a pressão da ordem de 320 psig que irá expandi!_ -se na- ponta fria, retornando ao coffiprcsso~. com uma pressão de 110 psig, controlado pelos manômctros .inerentes ao compressor.

2. Bomba de vicuo - Leybold-Heraeus - necessiria para manter o

i-solamento térmico da ponta fria. vicuo da ordem de 10-S a 10-6

Torr.

3. Controlador de Temperatura - Displcx - Air Products Chemicals Inc., possui dois sensores, um para altas temperaturas e outro para baixas temperaturas. O controle de temperatura

ê

feito a-través de um "Heater", que mantêm a temperatura fixa num range de 109K a 3009K.

4. Voltimetro Digital - da Kcitl1ley Instruments - Mede a tensão no termopar de Au-Cr, que faz a referência no ponto de gêlo

(26)

fi. 22

I

c;?

ESPECTRO_METRO ..!J(LENTE PARAFUSO PARAFUSO-PASSANT~ (:_) VOLTIMETRO DIGITAL ::- v '

~

(VOLT TERMOPAR) /_ ~

'

'

1-FOT~ I I

-'

I I I I

, rrR·

I I J (:)CONTROLADOR I I I I

f -

DE LELETROMETRO I

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TEMPERATURA

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0

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~BO~-CARJ

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I

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I

'

'

__l_ '

J

G)

COMPRESSOR G)cRJOSTATO G)GERADOR DE DE

t

-HÉLIO PULSOS

(27)

fl. 23 S. Criostato - CSA - 202 Air Products Chemicals Incorporation

-onde se processa o resfriamento, constituido de dois estágios, onde o 19 estágio resfria até 409K e o 29 de 409K até 1Q9K. O 29 estágio é constituído de um "dedo frio", que e resfriado p~

la expansão de He, no seu interior, através do compressor 1. Neste "dedo frio", estão enrolados os sensores, termopar, heater e um cabo "coax" que injetamos corrente no laser. O laser é mon tado num "heat sink", de cobre para melhor escoamento térmico, que por sua vez é acoplado ao "dedo Frio". A cabeça do criosta-to

é

dotada de uma janela de vidro comum, a fim de não absorver radiação emitida pelo laser. Esta janela

ê

adaptada, podendo ser trocada por qualquer outra de substância diferente, quando se deseja, filtrar a radiação, que não e o nosso caso.

6. Gerador de Pulsos - HP - Mod.214-A- com range de frequências de 0,01 a 100KHz, responsável pela geração de pulsos, com lar-gura de lOOns e 200ns, usados na nossa experiência.

7. Lente Com distância focal Sem, usada na focalização da radiação na fenda do espectrômetro.

8. Espectrômctro- (SPEX- 1704) -com grade de 1200 g/mm, com scanning speed.

9:

Electromcter- Hod. 610-C - da Keithley Instruments - usado na obtenção do espectro médio - amplifica o sinal da Fotomultipli-cadora RCA-GaAs, adaptüda ao Espcctrômetro.

10. Recorcler llP - l>lod. 7100-BM - usado no registro do spcctro. 11. Box- Car - da PAR Instrumcnts - Mod. 162 - Avcrager - Com cabe

ças Sampling c Intcgrator - usado na obtcnç~o de espectros com

(28)

fl. 24

A princípio a montagem do sistema experimental foi sJ..mples. Mas a:> obtermos os nossos dados foram necessários várias medidas prelimi-nares, uma vez que o alinhamento do sistema é bastante crítico. Um dos nossos maiores problemas durante a obtenção dos dados, foram as medid~s para correntes baixas, quando. foram necessários usar as má-ximas sensibilidades dos aparelhos, tais como o eletrometro e int~

gradar, pois, qualquer luz externa e ruído elétrico afetaria nossas medidas. Para evitar a luz externa, embora trabalhando em ambiente escuro, usamos ainda um pano preto, opaco, que protegia a entrada de luz externa pela fenda, com abertura máxima, do espectrômetro. Para evitar ruídos elêtricos, procuramos estabelizar a tensão el~ trica do sistema e ainda os dados foram obtidos em horários adequ~ dos, período noturno, a fim de evitar oscilações elêtricas.

A janela do cTiostato, corno foi dito antes, foi trocada por vidro comum piano, a fim de evitar qualquer absorção da radiação.

III.3. Medidas

a) Medidas da Intensidade da emissão expontânea em função da energia do foton emitido, com variações de corrente e urna largura de pulso constante

Estas medidas foram feitas para vários lasers de Hetero-estrutura dupla, que são relacionados a seguir: H-213 B, H-440-T, H-.213-A, e H-330. As variações de correntes foram de 40 mA a 1,6A. Não fizemos medidas para correntes mais altas, a fim de evitar a degradação do laser. A largura dos pulsos usados foram de 200ns e lQOns, com frequencia de 5KHz para correntes baixas atê lOOrnA e da ordem de 2KHz e 1KHz para correntes atê 1,6A.

b) Medidas da intensidade da emissão expontânea em função da energia do foton emitido, com corrente fixa e variação da largura de pulso

(29)

f l . 25

bastante críticas, quando usamos um Box-Car, para fazermos

medi-•

das ponto a ponto de um pulso de largura fixa 200ns. As medidas-foram obtidas, com o portão. do Box-Car, nas posições de SOns, lOOns e 200 ns. Nestas medidas visamos verificar o aquecimento -da rede que ê inferior aos dos portadores, ã medida que aumenta-mos a corrente de injeção.

O espectro de emissão do semicondutor (Fig.l3a-b) é obti-do quanobti-do se Coleta a radiação expontânea e

é

analizado pelo es-pectrôrnetro, que por(_sua vez, faz uma varredura do espectro que é detetado pela fotomultiplicadora (GaAs), que envia um sinal ao electrômetro ou ao integrador, sendo grafado pelo registrador

x-y. Para cada comprimento de onda temos uma intensidade relativa da radiação. Grafamos pontos num intervalo de 12,5 ~e 25,0

R

de ponto a ponto, que é convertido em eV, contra o logarítmo da intensidade relativa em unidades arbitrárias. A razão de emissão -·expo~tânea (eq.31) e supondO a injeção de portadores na junção,

dada pela equação (6), então a intensidade da emissão expontânea pode se~ escrita da forma:

I

=

Ia exp ( -s/KT) (32)

Tornando o logarítmo de ambos os lados da equação, ternos:

ln I = ln Ia - s/KT (33)

onde K_é a constante de Boltzmann e T é a Temperatura Efetiva dos portadores. O fator 1/KT é a inclinação da reta. Portanto, pode-mos determinar a·ternperatura efetiva diretamente da reta acima-(eq.33) •. As Figs •. 1!", 12, 13 e 14, mostram a variação da tempera tura para cada corrente de injeção. No caso de fotogeração(lO,ll) verificamos que o relacionamento da forma~ Faexp (-T

0/Te), estão de acordo com os dados para altas intensidades de excitaçãO.

(30)

fl. 26 A alta energia dos portadores ê perdida, pTincipalmente, por dois

'

processos competitivos, chamados emissão de fonons Ópticos e coli-sões com outros portadores •

.O

Último processo aumenta a temperatu-ra dos portadores, que são termalizados entré si devido a estas colisões. Portanto no nosso caso acreditamos que a termalização en tre os portadores deva ser através das colisões entre si. A distri buição desses portadores ê caracterizada pela temperatura efetiva Te, principalmente, a altas correntes, quando os nossos dados es-tão de acordo com os de fotogeração.

(31)

H -. T1 " 27,64K T2: 29,44K T3= 31,64 K o) T1 • 23,03 K T2 "' 24,43 K

r, ..

29,66K d) 1500 1510 1520 1530 1540

-b) r1 z 24,43K T2" 25,24K T1 = 35,45K T2: 37,25K

r,=

40,26K r,, 26,04K 1520 1530 1540 E (ev) c) T 1:25,B3 K T2 =28,84K T3=31,24K fi r," 45,66K 1520 1530 LARGURA DE PULSOS

CD-

SOns,{V-lDOns ,.G)-200ns TEMPERATURA DO CRISTAL =io•J<.'

f l . 27 ·--~---~ H- 213A o) 50 mA b) 60mA c) SOmA d) 100 mA e) 200mA f) 500mA gl I,OA CD @ @ g)

FIG.ll - GRÁFICOS_DE lnixENERGIA, PARA CORRENTES DE 40mA a l,OA PARA AMOSTRA fi-ZBA

(32)

.ci ' õ ~ c ~ H fl. 28

'

10 2 10 1 1500 1520. 1540 1540 1560 1580 A) GOmA Ei) SOmA C) IOOmA T" 21,23 K T• 38,85K r~ 49,67K 0)200mA T2 69,90K E (e v) E) 500mA Fl 1,0 A G) 1,6 A T•70,50K T•71,70K T• 74,11 K

!.:.ARGURA DE PULSO CONSTANTE =100·-rt$

TEMPERATURA 00 CRISTAL~ lO"k

FIG.l2 - GRÁFICOS DO ln-I x ENERGIA, PARA CORRENTES 60mA A 1,6A PARA A AMOSTRA H-440-T

(33)

fl. 29

'

ti

10"1 10·10 .

'

~~

H, 906 2 À I 8000 7950 7900 7850 7800

>-

CÃJ !~On~~A D

-

10•10 ' o. I

!I

7 109.( H I ,---~7~8~5~0~---7~8~0~0~----~7~7~5~0 _______ 7~7~0~0~ _____ 7650

60:!

7897, 4Á 7850 7800 D .õ. 7179,2 Ã .,; I "§ ~---..._ H 7800 7750 7750 7700 >. CÃ J F!G.13A 7100 7650 :7600 7650 .. ··7600 40mA, 7750 7600 7550

(34)

H)

L

'

t -7600

lro·s

ró' r o""

_,

:N

~t

L _ 7S00 7750

I

ro·6 107 I ro·• I

I

_,

-e!

O · 7800 7750

77!50 7700 7700 7650 ro·9 7700 76!50 7600 7650 >. lÁ I fl. 30 ro·ro _j_ 7600 7!5!50 7:100 ooo.,.,A 7550 7500-ro·•o 1.0A 7600 7550

FIG. l3b- ESPECTROS DA EMISSÂO•EXPONTÃNEA, NA REGIÃO DE ALTA ENERGIA, DA AMOSTRA H213B, COM UMA FOTOMULTIPLICADORA DE GAAS, E -FENDA DE 3,Dmm PARA MEDIDAS ATE IDO mA, E Z,Dmm PARA MEDIDAS ATE 1,6 A.

(35)

'

40mA T• 34,05-,c: 50mA T.,"40,0:1"K 101

H-213 B

:a

~

.

"

"'

c 2 ':"'

®

500mA T~114,56 •K @) I.OA T"l47,42 ...C F 102 1550 1570 1590 1610 1630 LARGURA DE PULSO =200ns E(ev) TEMPERATURA DO CRISTAL"' 10'1( @ LOOmA 1590 1610 fl.31 T= 43,33-K Ts59,69•K TR69,30 ·K 1630

FIG.!4 - GRÁFICOS DE ln-I x ENERGIA, PARA CORRENTES DE 40mA A I,OA

(36)

f l . 32 o.o~

0,04

H- 213 A o

·-

0,_03'

"'

~

"

1-0,02

'

'-'.

0,01

10'

FIG. 15 - Grafíco de 1/Té pela ln I ·(mA), para a arnostr<:' I!-213A

I

0,05

0,04

h 0,03

"'

"

1-"

'

0,02

0,01

'

10 1

H - 213 B

102

I (mA)

1:IG.l6 - Gr5fico de l/Te pelo ln (mA) para a amostrn II-213B

(37)

0,05

0,04

;;:__

0,03

"'

....,

'"

f-

0,02

....

~

0,01

I .~

lO

10

2 I (mA) FIG.l7 fl. 33 H - 440 -T

(38)

fl.34 CAP!TULO IV

Neste capítulo, apresentamos uma tentativa de explicação do fenôm~

no observado, baseado nos resultados experimentais. Acreditamos que os portadores, os el6trons na região Q (substrato) e os buracos na

região

E

(camada epitaxial), são acelerados, antes de serem injet.§:.

dos na junção p-n. Esta aceleração seria causada por um campo elé-trico existente, devido a queda de potencial, nestas regiões, pela passagem de correntes altas (Fig .18a e lSb)

Quando injetados na região ativa, os portadores devem atingir o e-qulÍbrio térmico entre si, apresentando uma distribuição caracter_!._

zada por uma tempcra~ura maior que a temperatura da rede, e por is sp os portadores devem ser "quentes".

!

,

..

p p

POLA"IV,ÇÁO 01 RETA

,_J41t-b)~ OUEOA DE POTENCIAL PELA PASSAGEM

(39)

I

fi. 35 Quanto maior a corrente injetada, maior deve ser a energia ciné-tica adquirida pelos portád~res antes de atingir a região ativa, e consequentemente maior deve ser a temperatura efetiva dos por-tadores inj etados. Isto

é

observado experimentalmente. Acredita-mos ainda que a temperatura medida, não é a temperatura real dos portadores, pois antes de emergir, a radiação sofre efeitos de a-bsorção no próprio material. Mas como o coeficiente de aa-bsorção aumenta com. a energia do fóton (Fig .19), o efeito desta absorção deve deformar os dados de maneira tal que indique uma temperatu-r a efcti v a menotemperatu-r que ? real (Fig. 20).

log:f

'"

L og .X.. DEVIDO A ~BSDRfÁO 00 MA T E R 1 A L A TEMPERATURA EFETI VA Ni1J' É· A REAL h\?{6V)

,

fiG.20- 1'.1-IIIGRAMA ESCUEMI\TlCO

Posteriormente, dcverã ser verificado tal fato, pois ~passivei~

liminar a absorç5o, fazendo um buraco no substrato do diodo laser de semicondutor, at~ a rcgi~o ativa, e com isso, coll1cr a totali-dade da radiaç5o emitida, sem o efeito de absorção.

(40)

fl.36

REEERE~CIAS

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2. A. G.Milnes, D. L. Feucht "Heterojunctions and meta 1-s cm i condJ.ctor Junctions" - cap.4, pag.95, (Academic Press, 1972).

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9. Mesma referência 7,

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10. Shah, J and Leite, R.C."C, - "Radiative Rccombination From

Photoexcited Hot Carrjers in GaAs'', Phys.Rev.Let- 22-24, 1304 (1973)

11. Meriezes, E.A. -Tese de Doutoramento- IFG\IJ, !JNJCA/I.lP- Julho de 1973 12. Mooradian, A and Fan, H.Y. "Recombination Emission in InSB", Phys.

Rev., 148,2. (1966)

Referências

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