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INFORME ECONÔMICO 14 de agosto de 2015

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INFORME ECONÔMICO

14 de agosto de 2015

RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS

Governo chinês modifica o regime cambial do país. Nos EUA, o ajuste inicial dos Fed Funds parece mais próximo e, no Brasil, a inflação mensal deve exibir algum alívio.

Nos EUA, o ajuste inicial da taxa de juros mostra-se mais próximo e a atividade econômica exibe sinais mais claros de retomada. O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis

Lockhart (membro votante do FOMC), declarou publicamente que “setembro permanece como uma possibilidade real” para o início do ajuste de juros. De acordo com o dirigente, a economia do país está se aproximando de um “normal aceitável” e o crescimento deve acelerar na segunda metade deste ano, melhorando também o mercado de trabalho. Dado isto, tendo em vista os objetivos do FED, o aumento (gradual) dos juros básicos parece a melhor estratégia — e esta também é a nossa expectativa. Quanto aos dados econômicos efetivos, o ritmo das vendas varejistas elevou-se, conforme o esperado, de 0,0% (junho) para 0,6% (julho), sendo que o grupo de controle (mais correlacionado com os gastos de consumo no PIB) passou de 0,2% para 0,3% e houve revisões para cima nos dados dos meses antecedentes. E, no mesmo período, a produção industrial acelerou de 0,1% para 0,6%, acima do consenso (0,3%), ao passo que o núcleo do PPI ficou estável em 0,3%. Resumidamente, os indicadores disponíveis mostram que o crescimento do PIB dos EUA no 2T15 deve ficar entre 3,0 e 3,5%, ao invés do 2,3% publicado inicialmente. Olhando mais à frente, avaliamos que os impulsos à atividade continuam favoráveis — principalmente aqueles oriundos da dinâmica do emprego/renda — e mantemos, com isso, nossa visão construtiva a respeito da economia norte-americana.

Na Zona do Euro, o ritmo da economia mostra desaceleração entre o primeiro e o segundo trimestres. A produção industrial teve retração mensal de 0,4% em junho, abaixo do esperado

(-0,1%) e do resultado de maio (-0,2%). Em mais detalhes, o indicador mostrou taxas mensais negativas na Alemanha, Itália e França, não compensadas por números positivos na Espanha e nos Países Baixos. Na comparação anual, a produção industrial passou de 1,6% para 1,2% (consenso em 1,7%). Como resultado, o ritmo da economia regional (tal como medido pelo varejo e a manufatura) desacelerou na passagem do primeiro para o segundo trimestre, e esta dinâmica foi também captada

5,7% 0,5% 5,9% -0,1% 7,0% 0,0% 4,1% 5,2% -1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% ab r-11 ju l-11 ou t-11 jan -1 2 ab r-12 ju l-12 ou t-12 ja n-13 ab r-13 ju l-13 ou t-13 jan -1 4 ab r-14 ju l-14 ou t-14 ja n-15 ab r-15 ju l-15

EUA - Vendas do varejo: Grupo de Controle (Total ex autos, combustíveis e material de construção)

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INFORME ECONÔMICO 14 de agosto de 2015

no PIB efetivo, que teve expansão de 0,3% no período — variação abaixo da projetada (0,4%) e da observada no trimestre anterior (0,4%). A respeito de indicadores antecedentes no terceiro trimestre, o índice ZEW de expectativas econômicas para a Zona do Euro avançou de 42,7 para 47,6 pontos entre julho e agosto, apesar de o mesmo indicador apurado na Alemanha exclusivamente ter diminuído de 29,7 para 25,0 pontos. Para este ano, projetamos expansão de 1,4% para o PIB da Zona do Euro e, para o próximo, esperamos gradual aceleração rumo ao 1,7%. Nesta conjuntura, o Banco Central Europeu (BCE) tende a preservar as linhas gerais de seu atual easing monetário.

Na China, a autoridade monetária (PBoC) promoveu alterações no regime cambial do país, com o intuito de conferir maior peso às forças de mercado e estimulando também a atividade exportadora doméstica. A taxa diária de referência (RMB/US$) em torno da qual o

mercado opera, dentro de uma banda de +/-2%, passou a ser estipulada com base no nível de fechamento do dia anterior — que, por sua vez, reflete a movimentação efetiva no mercado local de divisas. Esta flexibilização no regime foi implementada, segundo o PBoC, em caráter único e com o propósito de alinhar os preços entre os mercados onshore e offshore da moeda chinesa. Desta forma, desde o início da nova regra (em 11 de agosto), a paridade oficial do Yuan em relação ao Dólar (EUA) teve queda de 4,4% e as taxas de mercado mostraram, por sua vez, depreciação do RMB na casa de 3,0% (taxas de variação expressivas, tendo em vista o rígido controle exercido neste mercado até então). Dadas as implicações desta iniciativa, o PBoC também comunicou oficialmente que não vê base para um movimento contínuo de desvalorização da moeda doméstica e que, para mantê-la em patamar "estável e razoável", o país ainda conta com grandes reservas em moeda estrangeira e resultados comerciais robustos. Avaliamos que esta flexibilização de regime trará mais volatilidade ao mercado mundial de moedas, podendo impactar principalmente as divisas da Ásia Emergente e também dos países exportadores de commodities. Ademais, caso a desvalorização do Yuan seja persistente, ela pode também impulsionar os segmentos exportadores da economia chinesa, no contexto de uma economia em desaceleração (mais detalhes abaixo).

Ainda na China, os dados de atividade no início do terceiro trimestre vieram mais fracos do que o esperado, apontando para crescimento do PIB em torno de 6,9% no período. A

produção industrial teve expansão de 6,0% em julho, aquém do esperado (6,6%) e contando com contribuição baixista, principalmente, do setor de automóveis. Quanto ao comércio varejista, sua variação (nominal) ficou praticamente estável em julho (10,5%) e, em termos reais, sua taxa também exibiu estabilidade. Já o indicador de investimentos em ativos fixos (FAI) desacelerou de 11,4% em junho para 11,2% em julho, sendo que todos os seus segmentos exibiram o mesmo movimento baixista. A respeito dos dados de comércio exterior, as receitas com exportação tiveram queda de 8,3% em julho, ao passo que as importações contraíram 8,1% no período e, com isso, o superávit

0,7 0,3 0,1 0,7 1,0 0,3 0,1 0,0 -0,1 0,4 1,0 -0,2 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2

Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15

Zona do Euro - Atividade Variação T/T (%)

Vendas no Varejo Produção Industrial Fonte: Eurostat, BRAM

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INFORME ECONÔMICO 14 de agosto de 2015

comercial reduziu-se para US$ 43,0 bilhões no mês. Em termos de preços, a variação anual do CPI acelerou de 1,4% (junho) para 1,6% (julho), mostrando aumento, principalmente, da inflação de alimentos (afetada pelos preços de suínos), ao passo que o CPI excluindo alimentos (1,1%) e o núcleo do CPI (1,7%) permaneceram no mesmo ritmo do mês anterior. No mercado atacadista, por sua vez, o PPI teve deflação de 5,4% em julho, vindo de queda de 4,8% no mês anterior e abaixo do esperado (-5,0%). Em todos os casos, vale ressaltar, a alta dos preços se encontra abaixo da meta oficial de 3,0% para este ano. Segundo nossas simulações, os dados de atividade até agora divulgados são compatíveis com variação da ordem de 6,9% para o PIB chinês no 3T15 (vindo de 7,0% no 2T15). Desta forma, com o PIB crescendo abaixo do objetivo oficial (7,0%) e reduzidas pressões inflacionárias, julgamos que a política econômica (fiscal e monetária) na China continuará expansionista nos próximos trimestres.

Na América Latina, os bancos centrais têm demonstrado preocupação com o quadro econômico diante da proximidade do aumento de juros pelo FED. No México, a ata da última

reunião do Banco Central (BANXICO), em que os juros foram mantidos em 3,0% ao ano (a.a.), revelou que houve um membro dissidente que votou por alta de 25 pontos base (p.b.). Em nossa visão, a preocupação com a elevada exposição de estrangeiros no mercado de dívida local e também com o patamar da taxa de câmbio deve levar ao aumento dos juros pelo BANXICO em 50 p.b., contemporâneo ao aumento dos juros pelo FED. Ademais, enquanto o Banco Central do Chile manteve os juros em 3,0% a.a. — conservando a postura neutra em relação à evolução dos dados econômicos —, a autoridade monetária do Peru manteve a taxa de juros em 3,25% a.a., mas manifestou grande preocupação com a atual dinâmica altista da inflação. Vale notar que, na semana passada, também houve voto dissidente (em prol do aumento de juros) na decisão do Banco Central da Colômbia.

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 jan -0 6 jul -0 6 ja n-07 ju l-07 ja n-08 ju l-08 ja n-09 ju l-09 jan -1 0 ju l-10 ja n-11 ju l-11 ja n-12 ju l-12 jan -1 3 jul -1 3 ja n-14 ju l-14 ja n-15 ju l-15

China - Atividade Econômica

(% A/A) Varejo (nominal)

Varejo (real) Indústria Fonte: Bloomberg -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 ja n-10 ma i-10 se t-10 ja n-11 ma i-11 se t-11 ja n-12 ma i-12 se t-12 ja n-13 ma i-13 se t-13 jan -1 4 ma i-14 se t-14 jan -1 5 ma i-15 se t-15 China - Inflação PPI (% A/A) CPI (% A/A) Meta Oficial (2015 = 3,0%) 6,26 6,20 6,20 6,21 6,39 6,15 6,20 6,25 6,30 6,35 6,40

jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 China - Taxa de câmbio

(Yuan / US$) Fonte: Bloomberg 5 10 15 20 25 30 35 40 ju l-0 8 no v-08 ma r-09 ju l-0 9 no v-09 ma r-10 ju l-1 0 no v-10 ma r-11 ju l-1 1 no v-11 ma r-12 ju l-1 2 no v-12 ma r-13 ju l-1 3 no v-13 ma r-14 ju l-1 4 no v-14 ma r-15 ju l-1 5

China - Investimentos em Ativos Fixos (total) (Var % acumulada no ano)

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INFORME ECONÔMICO 14 de agosto de 2015

Quanto ao Brasil, a atividade econômica deve ter recuo expressivo no segundo trimestre deste ano e a inflação de curto prazo, por sua vez, exibirá algum alívio. Segundo o IBGE, a

variação mensal (com ajuste sazonal) do volume de vendas restritas passou de -0,8% para -0,4% entre maio e junho (em linha com o esperado), marcando o quinto recuo consecutivo nesta comparação. Quando incluídas as vendas de veículos e materiais de construção (varejo ampliado), o indicador veio de -1,8% para -0,8% (consenso em -1,0%). Em junho, houve queda (na margem) em sete das dez atividades pesquisadas, com destaque para veículos (-2,8%), material de escritório(-1,5%) e móveis/eletrodomésticos (-1,2%). Por outro lado, o volume de vendas dos supermercados permaneceu estável no mês. Desta maneira, o IBC-BR (proxy para o PIB mensal) deverá contrair em 0,4% em junho, encerrando o 2T15 em patamar 1,8% abaixo do verificado nos primeiros três meses do ano, taxas compatíveis — em nossa avaliação — com a projeção BRAM para o PIB do 2T15 (-1,4% na margem). No referente à inflação, convém notar que o ritmo dos preços no atacado está mais comedido em agosto. Segundo a FGV, a variação do IGP-M (1ª prévia) passou de 0,65% (julho) para 0,10% (agosto) — consenso em 0,46% — exibindo desaceleração em todos os subgrupos componentes (IPA, IPC e INCC), com destaque para o IPA Agrícola, que passou de alta de 0,59% para queda de 0,87% no período, e também para o minério de ferro (-3,26%). De maneira análoga, o IGP-10 postou alta de 0,34% em agosto (ante 0,75% em julho), mostrando deflação nos mesmos itens já citados. Em nossa avaliação, esta dinâmica favorável será transmitida também à inflação ao consumidor (varejo) no curto prazo. A partir de setembro, entretanto, os indicadores tendem a mostrar efeito mais expressivo da depreciação da moeda doméstica. Projetamos 8,0% e 9,1% para o IGP-M e o IPCA, nesta ordem, em 2015. E a taxa Selic, de acordo com nosso cenário básico, permanece estável em 14,25% a.a. durante os próximos trimestres.

Quanto à agenda de indicadores, o IPCA-15 de agosto e o IBC-BR de junho serão os dados mais importantes no âmbito doméstico. Além disso, a taxa de desemprego, CAGED e arrecadação

(todos referentes a julho) juntamente com a confiança industrial (FGV) de agosto serão divulgados na próxima semana. Nos EUA, teremos a inflação CPI em julho e a Ata da última reunião do FOMC. Já na Europa, destaque apenas para a confiança do consumidor em agosto (Zona do Euro) e os dados de inflação no Reino Unido (julho).

8,6 -0,8 14,3 3,3 12,4 5,4 -4,8 -10 -5 0 5 10 15 20 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Brasil - Vendas no Varejo

MM12M(%)

Restrita Ampliada

Fonte: IBGE, BRAM -4,0

-3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI 10 M DI jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15

Brasil - Inflação atacadista: Encadeamento IPA IPA IPA Agrícola IPA Industrial

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INFORME ECONÔMICO 14 de agosto de 2015

INDICADORES DE MERCADO

7,05 6,90 7,16 6,20 5,6 5,8 6,0 6,2 6,4 6,6 6,8 7,0 7,2 7,4 NTN-B 2017 NTN-B 2024 Yield da NTN-B (%) 14-ago-15 7-ago-15 14,27 13,96 13,47 14,48 14,31 13,81 12,8 13,0 13,2 13,4 13,6 13,8 14,0 14,2 14,4 14,6

DI Jan16 DI Jan17 DI Jan21

Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - %

14-ago-15 7-ago-15

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

Franco Suíço 0,98 0,76% -5,77% 1,82% -7,17% Euro 1,11 1,39% -1,52% -8,09% -16,81% Libra 1,56 0,63% 3,51% 0,08% -6,57% Dolar Canadense 1,31 0,41% -2,64% -11,13% -16,63% Dolar Australiano 0,73 -1,06% -5,45% -10,23% -21,25% Rublo Russo 64,90 -1,35% 7,04% -6,41% -44,62% Iene (Japão) 124,45 -0,17% -5,59% -3,75% -17,68% Yuan (China) 6,40 -2,95% -2,31% -3,01% -3,83% India 65,11 -1,98% -4,97% -3,17% -6,66% Real 3,51 -0,10% -23,58% -24,30% -35,44% Peso Chileno 684,87 -1,11% -7,32% -11,45% -15,64% Peso Mexicano 16,33 -1,08% -8,31% -9,69% -19,98% Peso Colombiano 2957,70 -0,68% -17,49% -19,65% -36,38% Sol Peruano 3,23 -0,85% -5,30% -7,76% -13,48% Lira Turca 2,82 -1,37% -13,40% -17,18% -23,68% Bangladesh Taka 77,76 0,02% -0,37% 0,21% -0,42%

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

CRB 406,6 -0,08% -3,75% -7,12% -15,95%

CRB (em Reais) 1415,3 -0,83% 24,87% 21,66% 29,07%

Petróleo BRENT 49,2 1,17% -17,46% -23,78% -55,92%

Libor USD 3m 0,31 0,00 0,06 0,05 0,08

Libor EUR 3m -0,02 0,00 -0,08 -0,10 -0,22

Título 10 anos Itália 1,79 -0,04 0,20 -0,10 -0,86

Título 10 anos Alemanha 0,64 -0,02 0,34 0,10 -0,38

Título 10 anos EUA 2,17 0,00 0,52 -0,01 -0,24

CDS Brasil 5 anos 309 -17 82 112 159

VIX 14,2 0,8 -6,8 -1,7 1,8

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

S&P 500 Index 2.080,5 0,14% 4,28% 1,05% 6,41% Dow Jones 17.409,6 0,21% 1,43% -2,32% 4,16% CAC (França) 4.986,8 -3,26% 8,31% 16,71% 18,58% DAX (Alemanha) 11.031,5 -4,00% 3,15% 12,50% 19,58% FTSE 100 (Inglaterra) 6.559,1 -2,37% -2,82% -0,11% -1,89% Nikkei 225 (Japão) 20.595,6 -0,62% 16,53% 18,02% 34,48% Shangai (China) 4.143,1 5,62% 23,16% 22,24% 79,36% Ibovespa 47.876,2 -1,44% 2,06% -4,26% -14,17% Dados atualizados às 12:00

(1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar

Moedas¹

Commodities, Juros e Risco

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INFORME ECONÔMICO 14 de agosto de 2015

CALENDÁRIO E PROJEÇÕES

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

PIB (% ao ano) 7,6% 3,9% 1,8% 2,7% 0,1% -2,0% -0,7%

Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 9,2% 6,2%

Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11,3% 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 8,0% 7,0%

Taxa Selic (final do ano) 10,75% 11,00% 7,25% 10,00% 11,75% 14,25% 13,75%

Taxa Selic (média do ano) 10,00% 11,75% 8,77% 8,21% 10,94% 13,58% 14,21%

R$/US$ média do ano 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,15 3,61

R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembr 1,67 1,83 2,08 2,35 2,64 3,50 3,70

Exportações (US$ bilhões) 201,9 256,0 242,6 242,2 225,1 206,0 218,9

Importações (US$ bilhões) 181,6 226,2 223,1 239,6 229,0 196,0 199,4

Balança Comercial (US$ bilhões) 20,3 29,8 19,5 2,6 -3,9 9,9 19,6

Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47,4 -52,6 -54,2 -81,2 -90,9 -75,4 -62,7

Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,3 -2,0 -2,2 -3,4 -4,2 -4,0 -3,6

Superávit Primário (% PIB) 2,6 2,9 2,2 1,8 -0,6 -0,2 0,5

Dívida Líquida (% PIB) 38,0 34,5 32,9 31,5 34,1 39,0 43,0

Dívida Bruta (% PIB) 51,8 51,3 54,8 53,3 58,9 64,4 68,4

Projeções Macroeconômicas - BRAM

Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior

17/8 até 21/8

- Criação de empregos formais - CAGED Brasil Jul -- -109 mil -111 mil

- Arrecadação Federal Brasil Jul -- -- 97,09 Bi

Segunda 17-ago

09:30 Empire Manufacturing EUA Ago -- 4,80 3,86

Terça 18-ago

09:30 Construção de casas novas EUA Jul -- 1,19 Mi 11,7 Mi

Quarta 19-ago

08:30 IBC-Br (M/M) Brasil Jun -0,40% -0,50% 0,03%

08:30 IBC-Br (A/A) Brasil Jun -0,80% -1,45% -4,75%

09:30 Preços ao Consumidor - CPI (A/A) EUA Jul -- 0,20% 0,10%

15:00 Ata do FOMC EUA -- -- --

--Quinta 20-ago

09:00 Taxa de Desemprego Brasil Jul -- -- 6,90%

09:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA -- -- -- 274 mil

11:00 Vendas de Casas Usadas EUA Jul -- 5,41 Mi 5,49 Mi

11:00 Sondagem Industrial - Filadélfia EUA Ago -- 6,20 5,70

11:00 Indicadores antecedentes (M/M) EUA Jul -- 0,20% 0,60%

Sexta 21-ago

09:00 IPCA-15 (M/M) Brasil Ago 0,42% -- 0,59%

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INFORME ECONÔMICO 14 de agosto de 2015

As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mu-danças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exati-dão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma ofer-ta ou soliciofer-tação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela

ativi-Tel.: 2178-6600

economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 14/08/2015 às 15h00

Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item “Informações aos Investidores”/”Nossa visão”/ “Informativos de Macroeconomia”.

FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista-chefe

fernandohb@bram.bradesco.com.br ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI andrenoggerini@bram.bradesco.com.br

DANIEL XAVIER FRANCISCO danielxavier@bram.bradesco.com.br

HUGO RIBAS DA COSTA hugo@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br

THIAGO NEVES PEREIRA thiagopereira@bram.bradesco.com.br

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