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INFORME ECONÔMICO 7 de agosto de 2015

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INFORME ECONÔMICO

7 de agosto de 2015

RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS

Mercado de trabalho nos EUA consolida trajetória de recuperação. No Brasil, COPOM sinaliza que pode voltar a elevar os juros.

Nos Estados Unidos, o desempenho do mercado de trabalho é condizente com o aumento de juros nesse ano. No mês de julho foram criadas 215 mil vagas de trabalho, ante criação de 231 mil

em junho (revisada de 223 mil), e ligeiramente abaixo do consenso do mercado (225 mil). A média móvel dos últimos três meses acelerou de 226 mil para 235 mil vagas entre junho e julho, enquanto a taxa de desemprego ficou estável em 5,3%. Em termos qualitativos, o que chamou a atenção positivamente foi a redução no número de trabalhadores com emprego parcial por razões econômicas que atingiu 4,0% da população economicamente ativa (PEA), o menor patamar desde setembro de 2008. Na parte dos salários a pesquisa revelou que houve aceleração da variação anual de 2,0% para 2,1%, resultado abaixo do esperado (2,3%). Embora o aquecimento no mercado de trabalho ainda não pressione de forma substancial os salários e os dados de inflação, acreditamos que a recuperação consistente da economia, traduzida no crescimento apresentado no segundo trimestre, levará o FED a elevar os juros em setembro, ainda que de modo gradual.

Na Zona do Euro, a frustração com a produção industrial na Alemanha e na França coloca viés de baixa para a expectativa de crescimento na região. Em junho a atividade industrial

alemã recuou 1,4% na margem, desempenho bem abaixo da expectativa de crescimento de 0,3%. Na França, a produção industrial contraiu 0,1%, também abaixo da expectativa de expansão de 0,2%. Na contramão desses dois países, a indústria na Espanha cresceu 4,5% em termos anuais em junho, acima do consenso do mercado (3,8%). Para o terceiro trimestre, o indicador de confiança da indústria (PMI) ficou no patamar de 52,4 pontos em julho, levemente abaixo da leitura de junho (52,5). Embora o resultado tenha se mostrado melhor do que a prévia, o atual nível da confiança na região é compatível com um crescimento de 0,4% no terceiro trimestre, abaixo da nossa projeção de 0,6% de expansão. Em resumo, os últimos indicadores colocam viés de baixa para a nossa expectativa de crescimento de 1,4% em 2015. No Reino Unido, o Banco Central (BoE) manteve a taxa de juros em 0,5% a.a. A decisão contou com apenas um membro dissidente (total de 9 membros) que votou pelo aumento dos juros em 25 p.b. A redução nas projeções de inflação, somada ao discurso de que a

2.5% 4.4% 3.2% 6.2% 3.8% 5.2% 3.3% 5.9% 4.0% Média histórica: 3.9% 2.0% 2.5% 3.0% 3.5% 4.0% 4.5% 5.0% 5.5% 6.0% 6.5% Ja n-70 Ju n-72 N ov -74 A pr -77 Se p-79 Fe b-82 Ju l-84 D ec -86 Ma y-89 O ct -91 Ma r-94 A ug -96 Ja n-99 Ju n-01 N ov -03 A pr -06 Se p-08 Fe b-11 Ju l-13

Trab. com emprego parcial: razões econômicas (% PEA)

Fonte: Bloomberg, BRAM 164 314 164 256 317 188 330 286 250 423 119 260 231 226 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 se t-12 nov -12 ja n-13 m ar -13 m ai -13 ju l-13 se t-13 no v-13 ja n-14 m ar -14 m ai -14 ju l-14 se t-14 no v-14 ja n-15 m ar -15 m ai -15

Criação de vagas nos EUA (mensal, média móvel de 3 meses)

Mensal Média Móvel 3 meses Fonte: Bloomberg

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INFORME ECONÔMICO

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alteração da política monetária dependerá da evolução dos dados, dá indícios de que o aumento de juros no Reino Unido deverá ser postergado para o início de 2016.

Na China, o indicador de confiança industrial apresentou nova moderação, sugerindo que a perda de ritmo da indústria deve persistir. O PMI da indústria diminuiu de 50,2 para 50,0 pontos

em julho, e trouxe em sua composição uma piora na leitura dos indicadores de produção, novas encomendas e emprego. Na abertura por tamanho de empresa, o que mais tem se destacado negativamente é o desempenho do indicador de pequenas empresas que desde agosto do ano passado aponta contração (abaixo de 50) da atividade industrial nesse segmento. Em resumo, com esse nível de PMI a produção industrial em julho deve desacelerar para 6,5%, vindo de 6,8% em junho. Outra informação relevante trazida pelo PMI industrial é o componente de preços de insumos, que ao apresentar nova redução de 47,3 para 44,7, indica que os preços ao produtor (PPI) continuarão em deflação nos próximos meses. Finalmente, o indicador de confiança dos serviços em julho aumentou de 51,8 para 53,8, revelando que as vendas no varejo (nominal) no país devem manter o ritmo de crescimento do mês anterior (10,6%).

De modo geral, nosso indicador de confiança da economia global ficou praticamente estável em relação à leitura anterior. No mês de julho o PMI global da indústria ficou em 51,2 pontos,

2.8 -1.9 0.8 0.00.60.1 -0.1 1.0 -0.2 -3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 m ar -10 ju n-10 se t-10 de z-10 m ar -11 ju n-11 se t-11 de z-11 m ar -12 ju n-12 se t-12 de z-12 m ar -13 ju n-13 se t-13 de z-13 m ar -14 ju n-14 se t-14 de z-14 m ar -15 ju n-15

Zona do Euro - Produção industrial (variação % trimestral dessazonalizada)

Fonte: Eurostat, BRAM

52.5 51.9 50.7 52.4 51.8 49.6 40 42 44 46 48 50 52 54

Zona do Euro Alemanha França Zona do Euro - PMI Industrial

jun-15 jul-15 Fonte: Markit, BRAM

58.1 59.2 38.8 56.6 49.0 53.10 51.7 50.0 35 40 45 50 55 60 65 fe v-05 se t-05 ab r-06 no v-06 ju n-07 ja n-08 ag o-08 m ar -09 ou t-09 m ai -10 de z-10 ju l-11 fe v-12 se t-12 ab r-13 nov -13 ju n-14 ja n-15

PMI China - Indústria

Fonte: NBS 54.5 41.9 49.4 44.7 35 40 45 50 55 60 Ja n-12 A pr -12 Ju l-12 O ct -12 Ja n-13 A pr -13 Ju l-13 O ct -13 Ja n-14 A pr -14 Ju l-14 O ct -14 Ja n-15 A pr -15 Ju l-15

PMI China - Indústria (Preço dos insumos)

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INFORME ECONÔMICO

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expansão de 3,5% do PIB global nesse período, após expansão estimada de 2,4% e 2,9% no primeiro e segundo trimestre, respectivamente.

No cenário doméstico, a ata do COPOM debateu os argumentos para a interrupção do ciclo de aperto monetário, mas manteve a opção de elevar os juros caso o cenário de inflação se deteriore. Mais especificamente, o COPOM citou que “os riscos remanescentes (...) exigem que a

política monetária se mantenha vigilante em caso de desvios significativos das projeções de inflação em relação à meta”. Corroborando com essa ideia de manter-se vigilante, a mudança da trajetória esperada de variáveis fiscais, que impactam as hipóteses contempladas nas projeções de inflação, torna a percepção do cenário macroeconômico menos positiva no médio prazo. Entre as razões que sugerem a interrupção do ciclo por um período suficientemente prolongado, destaque para a avaliação de que os efeitos defasados e cumulativos da política monetária são condizentes para conseguir a convergência da inflação para o centro da meta no final de 2016, e para o reconhecimento de que a distensão no mercado de trabalho acelerou. Dito isso, acreditamos que uma eventual deterioração adicional do risco fiscal, acompanhada de depreciação mais intensa do Real, poderia levar o BC a reagir novamente. Entretanto, o termo “desvios significativos das projeções” não nos parece um critério muito claro para estabelecermos um padrão de reação direto. Desta maneira, manteremos o cenário base de estabilidade da taxa Selic até o final de 2015 (14,25% ao ano).

Dentro desse debate acerca dos próximos passos da política monetária, o IPCA de julho mantém o cenário de inflação pressionada. Frente ao mês de junho, a inflação acelerou para

0,62%, variação em linha com a nossa expectativa e com a mediana do mercado. A composição do IPCA mostrou uma aceleração ainda intensa nos grupos de alimentação (+0,65%) e habitação (+1,52), enquanto o item vestuário teve deflação de 0,31%. No acumulado 12 meses, o IPCA acelerou entre junho e julho de 8,89% para 9,56%. Em termos qualitativos, os indicadores evidenciam que o comportamento dos preços no curto prazo segue pouco favorável. Nesse sentido, a média dos núcleos de inflação (exclui itens voláteis) acelerou de 7,4% para 7,8% entre junho e julho, a inflação de serviços fez movimento similar ao sair de 7,9% para 8,6%. Já o índice de difusão permaneceu em patamar elevado (65,7%). Diante desse cenário mantemos nossa expectativa para a inflação de 2015 e 2016 em 9,2% e 6,2%, respectivamente. 52,2 50,151.2 32.0 37.0 42.0 47.0 52.0 57.0 62.0 A pr -08 O ct -08 A pr -09 O ct -09 A pr -10 O ct -10 A pr -11 O ct -11 A pr -12 O ct -12 A pr -13 O ct -13 A pr -14 O ct -14 A pr -15

PMI Global da Indústria (Desenvolvidos e emergentes)

Emergentes Desenvolvidos Total

Fonte: BRAM -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 35 40 45 50 55 60 Ju n-02 Ma r-03 D ec -03 Se p-04 Ju n-05 Ma r-06 D ec -06 Se p-07 Ju n-08 Ma r-09 D ec -09 Se p-10 Ju n-11 Ma r-12 D ec -12 Se p-13 Ju n-14 Ma r-15

PIB Global e PMI da indústria

PMI (esq.) PIB (SAAR) Fonte: BRAM

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INFORME ECONÔMICO

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A respeito da atividade, a produção industrial (PIM) de junho teve contração inferior à esperada pelo mercado. Em relação ao mês ao anterior a PIM recuou 0,3%, resultado melhor do

que a contração de 0,7% esperada pela BRAM e pelo mercado. Com essa variação, a atividade industrial encerrou o segundo trimestre com queda de 2,1% na margem. Por grupo, a contração no trimestre foi mais intensa para a produção de bens de capital (-9,9%) e bens duráveis (-8,8%). Por setor de atividade, dos 23 setores avaliados, apenas a fabricação de produtos de fumo (+18,1%), derivados de petróleo (+2,1%), produtos de madeira (+1,1%) e papel e celulose (+0,1%) apresentaram aceleração da produção frente ao 1º trimestre. Em termos anuais, a produção industrial recuou 3,2% em junho e acumula queda média de 6,3% no ano. A despeito do resultado melhor que o esperado, a confiança industrial deprimida não sugere uma retomada consistente da produção. Diante disso, mantemos nossa expectativa de contração do PIB para 2015 e 2016 em 2,0% e 0,7%, respectivamente.

A Balança comercial de julho foi superavitária em US$2,4 bilhões, resultado de US$18,5 bilhões em exportações e US$16,1 bilhões em importações. A soma veio em linha com o que o

mercado esperava, e um pouco melhor do que a nossa expectativa (US$2,2 bi). No ano, a balança acumula superávit de US$4,6 bilhões, desempenho melhor que o déficit de US$ 911 mi obtido no mesmo período do ano passado. A dinâmica das exportações e importações (média móvel três meses) é uma boa ilustração da composição da melhora do saldo comercial frente aos dois últimos anos:

9.56% 15.96% 7.67% 0.0% 2.0% 4.0% 6.0% 8.0% 10.0% 12.0% 14.0% 16.0% 18.0% m ar -08 se t-08 m ar -09 se t-09 m ar -10 se t-10 m ar -11 se t-11 m ar -12 se t-12 m ar -13 se t-13 m ar -14 se t-14 m ar -15 IPCA (12 meses) (decomposição)

IPCA Total IPCA Administrados IPCA Livres Fonte: IBGE, BCB 6.3% 6.6% 6.6% 7.4% 7.8% 5.5% 6.5% 7.5% 8.5% ju l-13 se t-13 no v-13 ja n-14 m ar -14 m ai -14 ju l-14 se t-14 no v-14 ja n-15 m ar -15 m ai -15 ju l-15

Brasil - IPCA (Média dos Núcleos A/A)

Fonte: IBGE, BRAM

3.1 1.4 -1.4 0.5 2.2 -0.8 -1.7-1.0 -2.7 1.0 2.5 -0.3 0.2 2.1 -1.0 -1.4 -0.1 -1.5 -0.7 -1.6 -2.4 -2.1 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 m ar -10 ju n-10 se t-10 de z-10 m ar -11 ju n-11 se t-11 de z-11 m ar -12 ju n-12 se t-12 de z-12 m ar -13 ju n-13 se t-13 de z-13 m ar -14 ju n-14 se t-14 de z-14 m ar -15 ju n-15 PIM - Trimestral (T/T %) Fonte: IBGE 102.7 84.7 104.2 99.5 103.4 98.7 92.8 80 85 90 95 100 105 110 ju l-06 de z-06 m ai -07 ou t-07 m ar -08 ag o-08 ja n-09 ju n-09 no v-09 ab r-10 se t-10 fe v-11 ju l-11 de z-11 m ai -12 ou t-12 m ar -13 ag o-13 ja n-14 ju n-14 no v-14 ab r-15 Produção Industrial

média móvel 3 meses - dados SA - média 2002=100

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quantidade exportada (média diária no mês) de soja em grão, suco de laranja, carne de frango ‘in natura’, minério de ferro e celulose foi a maior para um mês de julho desde 2006, o que tem ajudado a conter a queda no valor exportado.

Na próxima semana, destaque para os últimos indicadores de atividade do segundo trimestre no Brasil. As vendas no varejo de junho devem manter a tendência de contração dos

primeiros meses. Na sequencia dos dados de comércio, o Banco Central divulga o indicador mensal de atividade (IBC-Br). No calendário internacional conheceremos os dados de atividade (indústria e comércio) de julho na China e EUA, além do PIB do segundo trimestre na Zona do Euro.

4,600.0 -10,000 -5,000 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000

Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Saldo comercial

(acumulado no ano, US$ bi)

2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: MDIC -14.5% -24.1% -30% -25% -20% -15% -10%-5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% ja n-12 ab r-12 ju l-12 ou t-12 ja n-13 ab r-13 ju l-13 ou t-13 ja n-14 ab r-14 ju l-14 ou t-14 ja n-15 ab r-15 ju l-15 Exportações e Importações (% A/A, Média Móvel 3 Meses)

Exportação Importação Fonte: MDIC

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INFORME ECONÔMICO 7 de agosto de 2015

INDICADORES DE MERCADO

14,39 14,17 13,63 14,19 13,43 12,79 11,5 12,0 12,5 13,0 13,5 14,0 14,5 15,0

DI Jan16 DI Jan17 DI Jan21

Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 7-ago-15 31-jul-15 7,04 6,91 6,43 6,55 6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6 6,7 6,8 6,9 7,0 7,1 NTN-B 2017 NTN-B 2024 Yield da NTN-B (%) 7-ago-15 31-jul-15

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

Franco Suíço 0,98 -1,69% -6,38% 1,16% -7,53% Euro 1,09 -0,43% -3,14% -9,60% -18,16% Libra 1,55 -0,97% 2,72% -0,69% -8,10% Dolar Canadense 1,31 0,08% -2,67% -11,16% -16,47% Dolar Australiano 0,74 1,19% -4,73% -9,54% -20,24% Rublo Russo 63,94 -3,49% 8,65% -5,01% -43,20% Iene (Japão) 124,36 -0,38% -5,52% -3,68% -17,90% Yuan (China) 6,21 0,00% 0,66% -0,07% -0,79% India 63,82 0,50% -3,05% -1,21% -4,05% Real 3,51 -2,39% -23,46% -24,18% -34,52% Peso Chileno 676,78 -0,72% -6,21% -10,39% -14,71% Peso Mexicano 16,15 -0,26% -7,27% -8,66% -17,77% Peso Colombiano 2937,85 -1,96% -16,94% -19,11% -35,55% Sol Peruano 3,20 -0,30% -4,43% -6,91% -12,09% Lira Turca 2,78 -0,30% -12,14% -15,98% -22,03% Bangladesh Taka 77,78 0,00% -0,39% 0,19% -0,37%

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

CRB 409,4 -0,24% -3,09% -6,48% -15,78%

CRB (em Reais) 1447,4 3,09% 27,71% 24,42% 29,74% Petróleo BRENT 49,0 -6,09% -17,71% -24,01% -57,36%

Libor USD 3m 0,31 0,00 0,06 0,06 0,08

Libor EUR 3m -0,02 0,00 -0,08 -0,10 -0,23

Título 10 anos Itália 1,83 0,06 0,24 -0,06 -1,04 Título 10 anos Alemanha 0,66 0,02 0,36 0,12 -0,40

Título 10 anos EUA 2,19 0,01 0,55 0,02 -0,22

CDS Brasil 5 anos 322 30 96 125 156

VIX 13,7 1,5 -7,3 -2,3 -3,0

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

S&P 500 Index 2.077,4 -1,26% 4,13% 0,90% 8,79%

Dow Jones 17.346,3 -1,94% 1,06% -2,67% 5,98%

CAC (França) 5.173,1 1,78% 12,35% 21,07% 24,66% DAX (Alemanha) 11.531,5 1,97% 7,83% 17,60% 27,58%

Moedas¹

Commodities, Juros e Risco

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INFORME ECONÔMICO

7 de agosto de 2015

CALENDÁRIO E PROJEÇÕES

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

PIB (% ao ano) 7,6% 3,9% 1,8% 2,7% 0,1% -2,0% -0,7%

Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 9,2% 6,2%

Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11,3% 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 8,0% 7,0%

Taxa Selic (final do ano) 10,75% 11,00% 7,25% 10,00% 11,75% 14,25% 13,75%

Taxa Selic (média do ano) 10,00% 11,75% 8,77% 8,21% 10,94% 13,58% 14,21%

R$/US$ média do ano 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,15 3,61

R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro) 1,67 1,83 2,08 2,35 2,64 3,50 3,70

Exportações (US$ bilhões) 201,9 256,0 242,6 242,2 225,1 206,0 218,9

Importações (US$ bilhões) 181,6 226,2 223,1 239,6 229,0 196,0 199,4

Balança Comercial (US$ bilhões) 20,3 29,8 19,5 2,6 -3,9 9,9 19,6

Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47,4 -52,6 -54,2 -81,2 -90,9 -75,4 -62,7

Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,3 -2,0 -2,2 -3,4 -4,2 -4,0 -3,6

Superávit Primário (% PIB) 2,6 2,9 2,2 1,8 -0,6 -0,2 0,5

Dívida Líquida (% PIB) 38,0 34,5 32,9 31,5 34,1 39,0 43,0

Dívida Bruta (% PIB) 51,8 51,3 54,8 53,3 58,9 64,4 68,4

Projeções Macroeconômicas - BRAM

Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior

8/8 até 14/8

- Balança Comercial Mensal China Jul -- US$ 54,70 Bi US$ 46,54 Bi

- IBC-Br (M/M) Brasil Jun -- -- 0.03%

- IBC-Br (A/A) Brasil Jun -- -2.45% -4.75%

- Criação de empregos formais - CAGED Brasil Jul -- -- -111,2 mil

Sábado 8-ago

22:30 Preços ao Consumidor - CPI (A/A) China Jul -- 1.50% 1.40%

22:30 Preços ao Produtor - PPI (A/A) China Jul -- -5.00% -4.80%

Segunda 10-ago

13:25 Discurso de Lockhart do FED no Atlanta Press Club EUA -- -- --

--Terça 11-ago

06:00 Índice ZEW de Sentimento Econômico Z. Euro Ago -- -- 42.70

07:00 Confiança do Pequeno Empresário - NFIB EUA Jul -- 95.50 94.10

11:00 Estoques no Atacado (M/M) EUA Jun -- 0.40% 0.80%

11:00 Vendas no Atacado (M/M) EUA Jun -- 0.50% 0.30%

Quarta 12-ago

02:30 Vendas no Varejo (A/A) China Jul -- 10.60% 10.60%

02:30 Produção Industrial (A/A) China Jul -- 6.60% 6.80%

02:30 Investimento em ativos fixos urbanos (A/A) China Jul -- 11.50% 11.40%

06:00 Produção Industrial (M/M s.a.) Z. Euro Jun -- -0.10% -0.40%

09:00 Vendas no Varejo (M/M) Brasil Jun -0.50% -0.60% -0.90%

09:00 Vendas no Varejo (Y/Y) Brasil Jun -- -2.90% -4.50%

Quinta 13-ago

09:30 Vendas no Varejo (M/M) EUA Jul -- 0.60% -0.30%

09:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA -- -- 270 mil 270 mil

Sexta 14-ago

06:00 PIB AS (A/A) Z. Euro 2T -- 1.30% 1.00%

06:00 Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A) Z. Euro Jul -- 1.00% 1.00%

08:00 IGP-10 (M/M) Brasil Ago -- -- 0.75%

10:15 Produção Industrial (M/M a.s.) EUA Jul -- 0.30% 0.30%

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INFORME ECONÔMICO

7 de agosto de 2015

Tel.: 2178-6600

economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 07/08/2015 às 15h00

Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item “Informações aos Investidores”/”Nossa visão”/ “Informativos de Macroeconomia”.

FERNANDO HONORATO BARBOSA

Economista-chefe

fernandohb@bram.bradesco.com.br

ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI

andrenoggerini@bram.bradesco.com.br

DANIEL XAVIER FRANCISCO

danielxavier@bram.bradesco.com.br

HUGO RIBAS DA COSTA

hugo@bram.bradesco.com.br

JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA

lucianocosta@bram.bradesco.com.br

THIAGO NEVES PEREIRA

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