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Prof. Lincoln Barros 1

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Aula 00

ÉTICA E CONDUTA PÚBLICA Aula Demonstrativa

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Tópicos da Aula

1. Introdução...3 2. Apresentação...4 3. Disposições da Lei 8.429/1992...5 3.1. Considerações iniciais...5 3.2. Sujeitos Passivos...6 3.3. Sujeitos Ativos...7

3.4. Natureza das Sanções Cominadas...8

4. Resumo da Aula...14

5. Questões Comentadas na Aula...15

Aula Conteúdo Programático Data

00 Disposições da Lei nº 8.429/1992- parte 1. xxxx

01 Disposições da Lei nº 8.429/1992- parte 2. 20/07/2016

02

Ética e moral. 2 Ética: princípios e valores. 3 Ética e democracia: exercício da cidadania. 4 Ética e função pública.

27/07/2016

03 Código de Ética da Funpresp-Jud. 09/08/2016

04 Simulado (30 questões com comentários e técnicas de

resolução de prova). 24/08/2016

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-

Introdução

Olá, concursando! É um grande prazer auxiliá-lo na preparação para realização desse excelente concurso. Além da remuneração bastante atrativa, certamente, você ficará muito satisfeito em fazer parte do quadro de pessoal do FUNPRESP-JUD.

Temos um tempo razoável para trabalharmos todos os tópicos de ÉTICA E CONDUTA PÚBLICA e realizar diversas questões.

Fique esperto, uma boa estratégia é fundamental para você alcançar sua aprovação. Não adianta comprar vários livros de Ética, dedicar um período enorme de tempo e se prejudicar nas demais disciplinas. Da mesma forma, não se deve abandonar esse conteúdo, pois o acerto das questões dessa disciplina pode determinar sua aprovação. Essa é nossa finalidade: fazer você acertar todas as questões de Ética e Conduta Pública.

A proposta deste curso é abordar os tópicos previstos no Edital, priorizando os assuntos mais recorrentes. A ideia é trazer um material na medida. Sei a quantidade de matéria que você precisa estudar. Já passei por isso. Abordaremos todo o assunto de forma objetiva. Sendo assim, trarei a abordagem do tema e, em seguida, vamos entrar na “cabeça” do examinador. Em outras palavras, vamos entender como o assunto é cobrado e o que é mais cobrado. Ao final, resumirei o conteúdo abordado na aula, de forma que você possa fazer uma boa revisão na semana da prova. Recomendo estudar apenas por esse material. Já é o suficiente para alcançar um excelente resultado na prova.

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2 - Apresentação

Gostaria de me apresentar para que você possa me conhecer melhor. Sou formado em Ciências Navais, com ênfase em administração pela Escola Naval. Após alguns anos de oficialato, resolvi me dedicar a concursos públicos. A jornada foi árdua, mas extremamente compensadora. O mais difícil foi aprender a estudar para concursos públicos, a fim de alcançar a aprovação. Exatamente isso. O que ocorre com a maioria dos candidatos que não conseguem fazer uma boa prova é não saber se preparar adequadamente. Foque no que realmente é importante. Como? Seguindo as dicas de quem já viveu essa fase da vida. Depois de entender como funciona a preparação para concurso público, obtive êxito em alguns concursos, como, por exemplo, Auditor Fiscal do ISS de Nova Iguaçu, Analista Tributário da Receita Federal do Brasil, cargo que ocupei por dois anos, e Analista Técnico da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, cargo que atualmente ocupo.

Essa breve apresentação é simplesmente para lhe dizer que é possível alcançar a tão sonhada vaga no concurso público. Basta acreditar e trilhar o caminho certo. Se fosse só para gênio, acredite, eu não estaria lá, rsrsrs.

Prepare-se exaustivamente em tempos de paz (antes da prova) para não sucumbir em tempos de guerra (dia da prova). O macete é a objetividade e a repetição até a exaustão, notadamente, no que se refere à realização de inúmeras questões.

Estudar para concursos é como escovar os dentes, comer e dormir. Vira mais um item da rotina. Quando menos espera, vem a aprovação. Conhecer as regras do jogo é fundamental. O concursando que não sabe, por exemplo, o número de questões e o peso de cada disciplina e o tempo que terá para resolução de cada uma não está caminhando no rumo certo. Os detalhes fazem toda a diferença, pois a concorrência é cada vez maior.

Parabenizo pela decisão de virar concursando. De viver essa experiência extraordinária que mistura todos os tipos de emoções que o ser humano pode sentir. Você já deu um grande passo: iniciar com antecedência seus estudos. Acredite. É possível. Conte comigo! Rumo à aprovação!!!

Para alcançarmos nosso objetivo, seguiremos o cronograma acima que abrange todo o conteúdo do nosso concurso. Trabalharemos diversas questões relevantes para sua prova.

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 5 Gente, em algumas situações, estudar para concurso exige mudanças de crenças. Acreditar em você é fundamental. É preciso encontrar o equilíbrio necessário para aprender o conteúdo. Crie metas. Tenha responsabilidade pelo atingimento dessas metas. Divida seu tempo de forma que você, além de estudar, consiga estar com as pessoas que você ama, tenha seu momento de lazer, enfim, você precisa ter seu emocional sob controle para que ele seja seu aliado.

"Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá." Ayrton Senna da Silva.”.

Sendo assim, vamos hoje estudar com muita fé e determinação. Então, mãos à obra!!!

3

Disposições da Lei 8.429/1992

3.1. Considerações Iniciais

De início, cabe registrar que o parágrafo 4º do art. 37 da Constituição Federal, abaixo transcrito, dispõe sobre a responsabilização pelos atos de improbidade administrativa.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 19, de 1998).

(...)

§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 6 A Constituição Federal apresentou quatro tipos de sanções cabíveis em decorrência do ato de improbidade administrativa:

a) a suspensão dos direitos políticos; b) a perda da função pública;

c) a indisponibilidade dos bens; e d) o ressarcimento ao erário.

Observe que o citado dispositivo é norma que necessita de regulamentação. Além disso, essa norma alcança a administração pública direta e indireta, de qualquer dos Poderes, de todos os entes da Federação.

Nesse sentido, vale ressaltar que a referida regulamentação ocorreu com o advento da Lei 8.429/1992, norma de caráter nacional, alcançando, portanto, todos os entes da Federação (União, estados, Distrito Federal e municípios).

Vamos agora, trabalhar os principais aspectos da Lei de Improbidade Administrativa, entre os quais, destacam-se:

 Os sujeitos ativo e passivo do ato de improbidade (arts. 1º ao 3º);  Os atos de improbidade (arts. 9ª ao 11º);

 As sanções cabíveis (art. 12);

 As normas da ação judicial em decorrência da prática do ato de improbidade (art. 17); e

 Prescrição (art. 23). 3.2. Sujeitos Passivos

O art. 1º da Lei em comento diz respeito aos sujeitos passivos dos atos de improbidade administrativa, ou seja, todas as entidades que podem ser atingidas por atos dessa natureza. Em outras palavras, são as entidades contra as quais os atos de improbidade administrativa podem ser praticados.

Assim, os atos de improbidade administrativa podem ser praticados contra (sujeitos passivos):

 Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território;

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 7  Empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja

criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual;

 Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

3.3. Sujeitos Ativos

Por sua vez, os sujeitos ativos são as pessoas que podem praticar os atos de improbidade administrativa e, por consequência, sofrer as devidas sanções previstas na Lei 8.429/1992. Há dois tipos de sujeitos ativos dos atos de improbidade:

 Os agentes públicos (art. 2º); e

 Os terceiros que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade administrativa ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta (art. 3º). Observe que a Lei que descreve os atos de improbidade administrativa e as respectivas sanções são endereçadas, sobretudo, aos agentes públicos.

O conceito de agente público da Lei 8.429/1992 é amplo, abrangendo todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas que podem ser enquadrados como sujeito passivo dos atos de improbidade administrativa (art. 2º).

Os alunos devem ficar atento, pois as sanções também podem ser aplicáveis àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta, conforme art. 3º. Mais uma dica: uma pessoa que não seja agente público somente cometerá atos de improbidade administrativa quando se observar alguma relação com agentes públicos. Ou seja, isoladamente, essa pessoa não tem como praticar um ato de improbidade administrativa, porque a norma prevê as seguintes hipóteses:

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 8  A pessoa induz um agente público a praticar o ato de improbidade

administrativa;

 Ela pratica um ato de improbidade junto com um agente público;  Ela se beneficia de um ato de improbidade que não praticou.

A Lei de Improbidade Administrativa permite a aplicação de sanções a pessoas que não sejam agentes públicos.

É importante destacar que, no entendimento do STJ, as disposições da Lei 8.429/1992 alcançam os magistrados, inclusive no exercício da função judicante. O STJ também entende que a Lei 8.429/1992 aplica-se aos membros dos Tribunais de Contas.

3.4. Natureza das Sanções Cominadas

De pronto, precisamos perceber que a Lei 8.429/1992 não estabelece sanções de natureza penal pela prática de atos de improbidade administrativa. Entretanto, nos termos do art. 12, as sanções nela cominadas, quais sejam, de natureza administrativa, civil e política, são aplicáveis sem prejuízo de outras sanções, previstas em outras leis. Portanto, se a conduta for tipificada como crime, não haverá prejuízo de interpor ação própria buscando a aplicação das sanções penais. Nesse caso, teremos duas ações distintas, uma de improbidade administrativa e outra de natureza penal.

Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo consideram que a Lei 8.429/1992 estabelece as sanções de natureza administrativa (perda da função pública, proibição de contratar com o Poder Público, proibição de receber do Poder Público benefícios fiscais ou creditícios), civil (ressarcimento ao erário, perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, multa civil) e política (suspensão dos direitos políticos).

(9)

www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 9 Vale lembrar que as esferas são, em regra, independentes, ou seja, é possível que uma pessoa seja absolvidaem uma, e não na outra. Também é possível que alguém seja sancionado nas três esferas, ou em apenas duas.

Observe que no caso de dano ao patrimônio público ocasionado por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, o art. 5º exige o

integral ressarcimento ao erário.Além disso, no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio, conforme previsto no art. 6º.

Outro ponto bastante cobrado em concursos refere-se à possibilidade de o sucessor ser atingido pelas penalidades da LIA. O conteúdo estampado no art. 8º da Lei 8.429/1992 traz essa regra.

Com efeito, o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da LIA até o limite do valor da herança. Sendo assim, nesses dois casos somente (lesão ao patrimônio público ou enriquecimento ilícito), é possível que o sucessor seja atingido pelas penalidades da Lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança.

O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da LIA até o limite do valor da herança.

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 10 1. (CESPE/TELEBRAS/2015) A respeito de ética no serviço público, julgue o item subsequente.

A Lei de Improbidade Administrativa aplica-se ao agente público servidor concursado ou ocupante de cargo comissionado, mas não rege a conduta do agente público não servidor.

Gabarito: Errado Comentário:

A questão versa sobre os sujeitos ativos definidos na Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), ou seja, as pessoas que podem praticar os atos de improbidade administrativa e, por consequência, sofrer as devidas sanções previstas na citada Lei.

Há dois tipos de sujeitos ativos dos atos de improbidade: 1 - Os agentes públicos, conforme art. 2º; e

2 - Os terceiros que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade administrativa ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta, conforme art. 3º.

Por oportuno, vale registrar que o conceito de agente público da Lei 8.429/1992 é amplo, abrangendo todo aquele que exerce, ainda que

transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas que podem ser enquadrados como sujeito passivo dos atos de improbidade administrativa (art. 2º)

Portanto, a assertiva está incorreta.

2. (CESPE/FUB/2015) Com base na Lei Federal n.º 8.429/1992 e na Lei Federal n.º 9.784/1999, julgue o próximo item.

Será passível de punição o agente que praticar ato de improbidade administrativa contra o patrimônio de entidades que recebam incentivo fiscal do governo.

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 11 Gabarito: Certo

Comentário:

Os sujeitos passivos dos atos de improbidade administrativa são as entidades contra as quais os atos de improbidade administrativa podem ser praticados. De acordo com o art. 1º da Lei 8.429/1992, notadamente o parágrafo único, os atos de improbidade administrativa podem ser praticados, entre outros sujeitos passivos, contra:

Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

3. (CESPE/MPU/2015) Com base nas disposições da Lei n.º 8.429/1992 e nos preceitos de ética, moral e cidadania, julgue o item seguinte.

Considere que um agente público, contratado para o exercício de função transitória e não remunerada em determinado órgão público, tenha recebido vantagem econômica indevida em razão desse exercício de função. Nesse caso, em virtude da precariedade do vínculo e da ausência de remuneração, é correto afirmar que o agente público não estará sujeito às regras e às penalidades contidas na Lei de Improbidade Administrativa.

Gabarito: Errado. Comentário:

De acordo com o art. 2º da Lei 8.429/1992, está sujeitoàs sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de atos de improbidade administrativa todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

Por oportuno, vale registrar que a regra acima se aplica, também, aos terceiros que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 12 prática do ato de improbidade administrativa ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta, conforme art. 3º da citada Lei.

4. (CESPE/MPU/2013) Com base na Lei de Improbidade Administrativa, julgue os itens que se seguem.

Considere que determinado particular que não se qualifique como agente público concorra para a prática de ato de improbidade administrativa lesivo ao patrimônio público. Nesse caso, poderá ser determinada a indisponibilidade de seus bens, de modo a assegurar o integral ressarcimento do dano causado ao erário.

Gabarito: Certo. Comentário:

De início, vale registrar que nos termos do art. 3° da Lei 8.429/1992, as disposições daquela lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

Por outro lado, consta no art. 7°, caput e parágrafo único, do mesmo diploma legal, que quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. A indisponibilidade recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

5. (CESPE/TJDFT/2013) Com base no disposto na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item seguinte.

As penalidades aplicadas ao servidor ou a terceiro que causar lesão ao patrimônio público são de natureza pessoal, extinguindo-se com a sua morte.

Gabarito: Errado. Comentário:

De acordo com o art. 8º da Lei 8.429/1992, o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da Lei de Improbidade até o limite do valor da herança. Portanto, mesmo com

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 13 a morte do servidor ou do agente que causar lesão ao patrimônio, é possível que as penalidades alcancem o seu sucessor. Logo, o item está errado.

É isso pessoal! Essa nossa aula foi apenas um “aperitivo”. As demais aulas terão um conteúdo bem maior, além de bem mais questões comentadas. Obviamente, sempre na medida! Lembrando que as dúvidas podem ser sanadas no fórum.

Espero vocês na aula 1. Bons estudos! Abraço!

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Resumo da aula

1 - A Constituição Federal apresentou quatro tipos de sanções cabíveis em decorrência do ato de improbidade administrativa:

a) a suspensão dos direitos políticos; b) a perda da função pública;

c) a indisponibilidade dos bens; e d) o ressarcimento ao erário.

2 - Sujeitos Passivos - Atos de improbidade administrativa:

 Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território;

 Empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual;

 Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

3 – Sujeitos Ativos - Atos de improbidade administrativa:  Os agentes públicos; e

 Os terceiros que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade administrativa ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.

4 - O conceito de agente público da Lei 8.429/1992 é amplo, abrangendo todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas que podem ser enquadrados como sujeito passivo dos atos de improbidade administrativa

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 15 5 - O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da LIA até o limite do valor da herança.

Questões Comentadas na Aula

1. (CESPE/TELEBRAS/2015) A respeito de ética no serviço público, julgue o item subsequente.

A Lei de Improbidade Administrativa aplica-se ao agente público servidor concursado ou ocupante de cargo comissionado, mas não rege a conduta do agente público não servidor.

2. (CESPE/FUB/2015) Com base na Lei Federal n.º 8.429/1992 e na Lei Federal n.º 9.784/1999, julgue o próximo item.

Será passível de punição o agente que praticar ato de improbidade administrativa contra o patrimônio de entidades que recebam incentivo fiscal do governo.

3. (CESPE/MPU/2015) Com base nas disposições da Lei n.º 8.429/1992 e nos preceitos de ética, moral e cidadania, julgue o item seguinte.

Considere que um agente público, contratado para o exercício de função transitória e não remunerada em determinado órgão público, tenha recebido vantagem econômica indevida em razão desse exercício de função. Nesse caso, em virtude da precariedade do vínculo e da ausência de remuneração, é correto afirmar que o agente público não estará sujeito às regras e às penalidades contidas na Lei de Improbidade Administrativa.

4. (CESPE/MPU/2013) Com base na Lei de Improbidade Administrativa, julgue os itens que se seguem.

Considere que determinado particular que não se qualifique como agente público concorra para a prática de ato de improbidade administrativa lesivo ao patrimônio público. Nesse caso, poderá ser determinada a indisponibilidade de seus bens, de modo a assegurar o integral ressarcimento do dano causado ao erário.

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www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Lincoln Barros 16 5. (CESPE/TJDFT/2013) Com base no disposto na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item seguinte. As penalidades aplicadas ao servidor ou a terceiro que causar lesão ao patrimônio público são de natureza pessoal, extinguindo-se com a sua morte.

GABARITOS:

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