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REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

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Academic year: 2021

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TRIBUTOS E ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS PARA

MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

NEVES. B. K. B.

Resumo: O resumo trata, dos tributos e encargos previdenciários das Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte. Apresenta os conceitos, fundamentos, princípios, bem como toda a introdução de criação das ME e EPP e do estatuto que atualmente vigora no Brasil. Sobre os tributos aplicáveis às empresas que estão filiadas ao regime simplificado das ME e EPP, a responsabilidade previdenciária, trazendo um enfoque no Simples Nacional, bem como o favorecimento tributário concedido a essa modalidade de empresa.

Palavras-chave: Direito Tributário. Regime Tributário. SIMPLES Nacional.

Abstract: The summary deals, is of taxes and social security charges for micro and small businesses. Introduces the concepts, fundamentals, principles, as well as all introducing creation of ME and EPP, of the statute that currently prevails in Brazil, on the taxes applicable to companies that are affiliated to the simplified scheme of ME and EPP responsibility social security charges, also brings a focus regarding the National Simple, as well as favoring tax granted to this type of company.

Keywords: Tax Law. Tax Regime. SIMPLE National.

INTRODUÇÃO

Este resumo expandido tratara dos Tributos e Encargos Previdenciários das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Como os novos Empresários tem como meta ver suas ideias virarem realidade e consequentemente adquirir um crescimento financeiro. Mas entretanto, normalmente, esses novos empresários não

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tem uma base de conhecimento sobre os custos tributários e encargos previdenciários que terão de pagar.

É possível notar que existem muitas empresas pequenas que vivem na informalidade, pois os empresários desconhecem os favorecimentos tributários que a legislação proporciona. Então muitos preferem continuar nesta informalidade ou na ilicitude.

Assim o objetivo geral do trabalho é demonstrar aos empreendedores de microempresas e empresas de pequeno porte quais são os tributos e encargos previdenciários para a existência e manutenção de seu empreendimento dentro do ordenamento jurídico vigente.

O foco principal é o tratamento diferenciado que as ME e EPP recebem na órbita tributária e na órbita previdenciária, mas conhecido como SIMPLES Nacional.

A metodologia empregada para elaboração do trabalho compreende pesquisa bibliográfica na legislação, doutrina e jurisprudência, a fim de trazer conceitos, entendimentos e esclarecimentos sobre o assunto, e a pesquisa documental, que está pautada no levantamento e interpretação de fontes documentais preservadas em arquivos, centros de documentação e pesquisa.

Dentre os métodos de abordagem foram utilizados o método dedutivo, parte de teorias e leis mais gerais para a ocorrência de fenômenos particulares, o método histórico, que consiste na descrição de acontecimentos históricos ocorridos e registrados, bem como sua análise crítica, bem como o método comparativo, pois poderá se notar no trabalho comparações feitas entre o regime das ME e EPP em relaçao às demais espécies de regimes empresariais.

REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

De forma específica será tratado sobre as ME e EPP, como conceitos e especificações, que levará o leitor a entender o regimento do SIMPLES Nacional, tanto nas questões de registro, da base de cálculo específica desta modalidade de empresa como toda a legislação que o define.

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Na questão de tributos, será tratado os princípios que regem o ordenamento tributário nacional para que se tenha uma compreensão mais rápida e simples do ordenamento tributário brasileiro.

Um principio que descreve muito bem esse favorecimento tributário dado as ME e EPP é o Principio da Capacidade Contributiva Tributária, que tem como finalidade reduzir a diferença no pagamento de tributos entre as micro e pequenas empresas das grandes empresa.

Assim se faz necessário o dever de tratamento igual aos desiguais, “[...] os contribuintes que possuam igual capacidade de pagar deverão contribuir com a mesma quantidade pecuniária, destinados aos cofres do Estado.” (SABBAG, 2012, p. 154), e ao tratamento desigual aos desiguais, “[...] os contribuintes que possuam desigual capacidade de pagar deverão contribuir com diferentes quantidades pecuniárias, destinadas aos cofres do Estado [...]”. (SABBAG, 2012, p. 154).

E aprofundando um pouco mais na questão de tributos das ME e EPP, será tratado especificamente do SIMPLES Nacional, e dos tributos cabíveis para essas modalidades de empresa, bem como a forma de pagamento, que também é diferenciada.

“ É certo que nossa Constituição contem regras no sentido de que o desenvolvimento econômico e social deve ser estimulado (art. 170), e especificamente no sentido de que a lei poderá, em relação à empresa de pequeno porte constituída sob as lei brasileiras, e que tenham sua sede e administração no Pais, conceder tratamento favorecido (art. 170, IX)”. (MACHADO, 2008, p. 41).

Será apresentado também a última modificação realizada na Lei do Simples Nacional (Lei Complementar 139/2011), que se refere aos limites da receita bruta auferida pelas empresas ME e EPP. Essa modificação iniciou sua vigência em 01.01.2012. As modificações respeitaram os princípios da Anterioridade e o princípio Nonagesimal aplicados à Legislação Tributária.

A finalidade deste aumento é garantir que Pequenas Empresas que já estão tomando proporções de grande empresa se mantenham por mais um tempo enquadradas no SIMPLES Nacional. Esse aumento pode se entender como mais uma garantia de incentivo que o governo tem dado as ME e EPP.

Muitas das vezes as empresas crescem, mas não se mantém em um regime de tributação diferenciada pelos altos valores das alíquotas cobradas pelo fisco.

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E para completar esse encontro de tributação diferenciada dada as ME e EPP será tratado dos deveres que estas formas de empresa tem com relação a previdência social, como por exemplo, o recolhimento do INSS, entre outros encargos passiveis das ME e EPP na esfera previdenciária.

Será tratado as alíquotas que essas modalidades de empresa pagam por INSS por seus funcionários e do pró-labore

. Pró-labores é toda “remuneração mensal, fixa e pré-determinada, de sócios, dirigentes, administradores, diretores ou conselheiros, correspondente à retribuição ao trabalho realizado ou à compensação pela incumbência que lhe foi cometida na empresa”. (FROTA, 2010).

A Lei complementar nº 84/96, determinou a incidência do INSS sobre o pró-labore, dos sócios gerentes e dos diretores, bem como sobre a remuneração de autônomos, à alíquota de 11% do pagamento ou crédito em conta corrente. (FABRETTI, 2011, p. 259).

Uma empresa que vive na informalidade, não recolhe os encargos previdenciários de seus empregados, não recolhe o INSS, não paga FGTS, não tem de forma geral nem um comprometimento jurídico para com o seus empregados. E para a sociedade em geral isso é péssimo, pois as garantias asseguradas pela seguridade social são fundamentais para todos os cidadãos.

Entretanto, ainda hoje para muitos empresários a tributação aplicada é muito grande. Por isso, o Brasil é reconhecido como o país que mais cobra tributos no mundo.

CONCLUSÃO

Como visto no trabalho o favorecimento tributário veio através da criação do Simples Nacional e do Estatuto das ME e EPP que tem como finalidade amparar essas modalidade de empresas no âmbito tributário e previdenciário.

Com a criação do estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, a unificação dos tributos em um único documento para pagamentos através do SIMPLES Nacional e as alíquotas reduzidas, as ME e EPP vem se desenvolvendo e se mantendo no mercado.

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Ainda se faz necessário muito consultoria e orientação para os empreendedores que ainda vive na informalidade, pois ainda é evidente a informatização das empresas como pequenos comércios, ou pequenas fabricas.

As atualizações das normas legislativas que regulamentam essas empresas têm auxiliado no desenvolvimento de todo o Pais. O governo tem investido muito na criação e regularização de ME e EPP, pois esses pequenos empreendimentos tem ajudado a desenvolver a economia e cultura, com a criação de novos empregos.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Direito, Vade mécuns: Manual 3. São Paulo: Saraiva, ed. 13, 2012.

BRASIL, Código Tributário Nacional: e Constituição Federal. São Paulo: Saraiva, ed. 41, 2012.

FABRETTI, Láudio Camargo. Prática Tributária da Micro, Pequena e Media Empresa: Legislação Tributaria e Empresarial, simples Nacional e Lei de Falência e Recuperação de Empresas nº 11.101/05. 7. ed. Atualização de Denise Fabretti, Dilene Ramos Fabretti e José Luiz Munhós. São Paulo: Atlas, 2011. 307 p.

FROTA, Alberto. Pró-Labore de sócio, retirada de lucros por antecipação e o INSS. Artigo Cientifico. Rio de janeiro, 2010. Disponível em: https://www.missoescontabilidade.com.br/pro-labore-de-socio-retirada-de-lucros-por-antecipacao-e-o-inss/. Acesso em 29. Ago. 2012.

SABBAG, Eduardo de Moraes. Direito Tributário. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 29. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.

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