• Nenhum resultado encontrado

Vista do Práticas pedagógicas inovadoras.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Vista do Práticas pedagógicas inovadoras."

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

221

Práticas pedagógicas inovadoras: a construção dos blogs

voltados para o ensino da EJA

Antonio Amorim Doutor em Psicologia pela Universidade de Barcelona - Espanha. Professor Titular Pleno do Departamento de Educação, Campus I da Universidade do Estado da Bahia. Gilberto Pereira Fernandes Professor do Instituto Aplicado de Educação Superior. Eunápolis, Bahia. Mestre em Educação de Jovens e Adultos pela Universidade do Estado da Bahia/MPEJA Paulo César da Silva Gonçalves Professor da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC). Coordenador da Rede FTC DIGITAL e CIDADE DIGITAL (Semipresencial). Mestrado em Bioenergia na Faculdade de Tecnologia e Ciências em 2014. Mestrado Profissional em Educação de Jovens e Adultos MPEJA/UNEB

Resumo

O desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras em blogs é uma tarefa embrionária no campo da EJA. Os sujeitos desta modalidade ainda são vistos como off-liners. Esta pesquisa em seu objetivo contempla três ações essenciais: selecionar, analisar e avaliar blogs de EJA, que estão ativos na Web e que fomentam a criação e o desenvolvimento de práticas educacionais formativas. Optamos pela abordagem qualitativa e para obtenção de informações e análise, a técnica utilizada foi a da Netnografia, que vem sendo adotada na pesquisa online. A técnica adotada permitiu uma categorização em três quadros temáticos que figuram o processo metodológico: 1) identificação da interface, 2) concepção pedagógica, 3) Avaliação da proposta pelos pesquisadores. Como resultados e conclusões, ficou evidente que ainda é insípida a técnica de produção e usabilidade de projetos educativos formativos, com o uso das novas tecnologias digitais; quem usa essas tecnologias vem modificando a maneira como as pessoas enxergam e constroem a nova realidade didática.

Palavras-chave

Blogs; Educação de Jovens e Adultos; Práticas didático-pedagógicas. Abstract

The development of innovative pedagogical practices in blogging is an embryonic task in the field of ADULT and YOUTH EDUCATION. The subject of this modality are still seen as off-liners. This research in your goal includes three essential actions: select, analyze and evaluate EJA, blogs that are active on the Web and to promote the creation and development of educational training practices.We opted for the qualitative approach and for obtaining information and analysis, the technique used was that of Netnography, which has been adopted in the survey online. The technique adopted allowed a categorization into three thematic frameworks set out the methodological process: 1) identification of the interface, 2) pedagogical design, 3) evaluation of proposed by researchers. As results and conclusions, it was evident that's still vapid production technique and usability of educational training projects, with use of new digital technologies; who uses these technologies come from changing the way people see and build the new reality.

Keywords

Blogs; Adult and youth education; Didactic-pedagogical practices.

Introduzindo a pesquisa: ponderações fulcrais

O desenvolvimento de projetos educacionais online para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) com proposição de atividades didáticas em blogs compõe o tema égide dessa

(2)

proposta. Investigamos, se proposições didáticas online de ensino/aprendizagem, estão ou não fundamentadas nos novos princípios educacionais contemporâneos que consideram as “virtualidades”. Uma tarefa em que poucos os que têm se aventurado. A escassez de projetos significativos talvez se deva a crença de que os sujeitos da EJA ainda não acessam em grande escala a rede mundial de computadores. Este estudo pretende desvelar essa crença.

Em pesquisa na Internet no browser do google chrome, digitando as categorias: projeto+educacional+online+eja, percebemos logo nas primeiras páginas, que são apresentados roteiros de projetos prontos para se trabalhar temas diversos na EJA, contudo sem uma proposição de atividade didático-pedagógica clara. A maioria dos sites é constituída de portais institucionais que apresentam projetos com temas transversais e/ou oferta de cursos online para essa modalidade de ensino. Notamos que poucos são as ações voltadas para trabalhar com planejamento de atividades didático-pedagógicas. Sendo assim, realizamos uma nova busca, dessa vez com as categorias: projeto+educacional+online+blog+eja e como resultado, encontramos uma série de blogs com proposições didáticas para a EJA.

A opção por trabalhar com os blogs se deu por percebermos que, grande parte deles é produzida e alimentada, por professores em exercício, enquanto que, na maioria dos repositórios e sites institucionais, visitados anteriormente, a produção é feita por técnicos e por designers instrucionais, sem os saberes experienciais da sala de aula e tão pouco, pelo conhecimento de concepções pedagógicas fundamentais, nesses novos tempos educacionais, com possibilidades de incursões online.

Os quatro blogs adotados como categoria de análise são apresentados posteriormente. Eles possuem designers semelhantes e foram elaborados por docentes. Esta delimitação está em consonância com o objetivo central que contempla três ações especificas: selecionar, analisar e avaliar blogs de EJA, que estão ativos na Web e que fomentam a criação e o desenvolvimento de projetos educacionais, com proposição de atividades didáticas e temáticas de Educação de Jovens e Adultos, sendo que, cada uma dessas ações representa um objetivo especifico a ser atingido, no qual está claramente definida, metodologicamente, a análise que é tecida com base na ação.

Procedimentos metodológicos

Optamos pela pesquisa qualitativa como procedimento metodológico para nortear as ações da pesquisa, permitindo a análise das informações, de forma caracterizadora e intersubjetiva, uma vez que as interfaces que foram usadas como fonte de informação (os blogs) pôde ser apreciada, com maior profundidade e riqueza de detalhe, pois foram analisados pelo viés qualitativo.

Pesquisa qualitativa significa, na esteira de nossa argumentação, o esforço jeitoso de formalização perante uma realidade também jeitosa. Trata-se de uma consciência crítica da propensão formalizante da ciência, sabendo indigitar suas virtudes e vazios. Portanto, o que se ganha e se perde com cada método. Ao mesmo tempo, uma pesquisa qualitativa dedica-se mais a aspectos qualitativos da realidade, ou seja, olha prioritariamente para eles, sem desprezar os aspectos também quantitativos. E vice-versa (DEMO, 1998, p.101).

Tomamos essa abordagem como a que melhor responde aos anseios e objetivos dos pesquisadores, nesse campo de atuação, na coleta de informações e descrição analítica a partir da observação das interfaces dos blogs. Mais especificamente, trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa com uso das técnicas da Netnografia, que é vista por alguns como

(3)

223 sendo uma tecnologia da Etnografia. Esta pesquisa possui inspiração etnográfica com base no método da etnografia defendido por Angrosino (2009, p. 30): “[...] é a arte e a ciência de descrever um grupo humano, suas instituições, seus comportamentos interpessoais, suas produções materiais e crenças”; coadunando-se a noção de que:

[...,] etnografia como prática de produção do conhecimento sobre a cultura corresponde ao desejo de encontrar na antropologia e na educação um campo interdisciplinar de construção teórico-metodológica capaz de inovar concepções de ensino e aprendizagem (MACEDO, GALEF, PIMENTEL, 2009, p. 161).

A Netnografia vem sendo comumente utilizada pelos etnógrafos na realização de pesquisas online, no universo virtual da Internet, sem deslocamento de campo físico. A observação se restringe ao acesso pelo computador para observação e coleta de informações, numa determinada comunidade ou num determinado grupo, ou site; nesta pesquisa, utilizamos os blogs que trazem projetos didáticos, que estão voltados para a Educação de Jovens e Adultos.

A este respeito, a netnografia, proposta como pesquisa na Internet, enriquece a ancoragem de uma abordagem inovadora das interrelações sociais provocando melhorias nos métodos ativos e participativos dentro do espectro do qualitativo (metodologia e prática social), integrados às transformações importantes Internet trouxe em nossas vidas diárias (GEBERA, 2008, p.83). [Tradução nossa]

Levando em consideração as inúmeras transformações que a rede mundial de computadores trouxe à sociedade contemporânea e, consequentemente, às práticas educacionais, estamos imbuídos em realizar pesquisas com foco nas interações que têm acontecido dentro dessa “nova realidade,” que é provida pela atuação dos sujeitos e pelas subjetividades online, utilizando para isso a técnica da Netnografia, que se pressupõe ser a “prática online da etnografia” (KOZINETS, 2006, p. 279), onde, percebemos que “[...] o limiar entre a vida física social e a vida social online é bastante tênue, elas se imbricam e se confundem”. É assim que a Netnografia se apropria da análise social entre os sujeitos na internet para entender como as pessoas se comunicam dentro do ambiente online.

Nessa perspectiva, entendemos a Netnografia como sendo fundante para estudar e para analisar os diálogos oriundos das redes sociais, na contemporaneidade. Isso porque, a forma de se expressar e de escrever na cibercultura é diferente dos outros canais de comunicação que não utilizam as tecnologias digitais, a exemplos das tecnologias móveis. Imaginemos como seria analisar a conversa de um jovem num aplicativo SMS sem conhecer as características das interfaces de comunicação, esse know-how é possível pela Netnografia (KOZINETS, 2014).

A Internet não é um ciberespaço monolítico, mas, é um ambiente democrático utilizado pelos sujeitos, em diversas localizações do mundo, tendo lugar para o individual e para o coletivo. Sentimo-nos à vontade para adotar um método de pesquisa que explore, com mais rapidez, o modelo comunicacional das diversas manifestações interculturais e contextuais, que estão inscritas na web, pois a etnografia por meio da técnica de Netnografia se mostra convincente para indagar as interações sociais da internet, “[...] como resposta a intermediação tecnológica, a pluralidade de paradigmas metodológicos, assim como a diversidade e a complexidade das matrizes etnográficas que se apresentam nas ‘vivências na rede’” (GEBERA, 2008, p. 2).

(4)

Uma última justificativa para adoção desse procedimento metodológico, diz respeito ao entendimento de que, na pedagogia de projetos, é necessário "[...] ter coragem de romper com as limitações do cotidiano, muitas vezes auto impostas" (ALMEIDA; FONSECA JÚNIOR, 2000, p. 22). É fundamental repensar novas potencialidades de ambientes para a investigação de problemáticas que possam ser significativas para repensar o papel do professor, nessa perspectiva pedagógica, integrando as diferentes mídias e outros recursos existentes no contexto da escola.

Nesse veio, é importante salientar que o trabalho com projetos, a exemplo de blogs, contribui com a ressignificação do pensamento estritamente cartesiano de se partir do simples para o complexo, sempre, seguindo este ritual. Com o projeto do blog, pela sua possibilidade de trabalhar com hiperlinks, além de outras interfaces, aumenta significativamente a possibilidade de ampliação das redes de significados, o que colabora com a autonomia dos sujeitos (NOGUEIRA, 2005).

Projetos e atividades didáticas online em blogs de EJA

Na contemporaneidade, expressar-se a partir de blogs tornou-se muito comum. As áreas são diversas, os interesses também. Jornalistas, micro empreendedor individual (MEI), atletas, educadores físicos, professores, artistas etc., aventuram-se em páginas na internet, no formato dos blogs, em busca de oportunidades. Vemos, nessa seara, uma infinidade de blogs destinados à educação. Muitos professores adentraram a essa aventura e começaram a fazer blogs para postar o planejamento, a ação e o resultado de sua proposta didática. Daí, a nossa inquietação em realizarmos uma breve análise de produções voltadas para a EJA, para avaliar de que modo e quais concepções estão presentes na visão exposta nesses ambientes virtuais.

O vocábulo blog é abreviação de weblog e consiste em textos ordenados, cronologicamente, em que a postagem mais recente fica no topo (GEBRAN, 2009). Característica fundante é a liberdade para a sua criação e formatação, visto que ele é livre e público. Além disso, há gratuitamente diversos tutoriais que ensinam como futuros autores devem proceder para a criação de um blog. O primeiro sistema editor criado foi o Blogger, em seguida, surgiu o Wordpress, hoje, ainda bastante utilizado. Além desses dois, outros também são utilizados, a exemplo do Blogspot, um dos mais conhecidos e fáceis de manusear (BANDEIRA, 2009).

O emprego desse tipo de site na educação possibilita e contribui para o enriquecimento da aula, em razão da postagem de imagens, a exemplos de charges, tirinhas, histórias em quadrinhos, como também, a utilização de vídeos e áudio que ajudam na compreensão de temáticas diversas. Esses textos contribuem para uma atmosfera favorável para interação e, consequentemente, a aprendizagem pelos alunos, através da mediação do professor com as interfaces comunicacionais dos blogs. A interface mais utilizada no blog é o comentário que funciona como se fosse um fórum de discussão em que usuários têm a possibilidade de se alternarem como sendo autores e leitores.

Os comentários nos blogs fazem parte de todo o jogo da Blogosfera, contando-se muitas vezes o repique de blogueiros e comentaristas, trocando impressões no próprio ambiente ou se deixando conectar pelo alheio. Chamar atenção para um blog em especial usando outro blog consiste em uma das formas de aumentar a contagem do tráfego, fator de sucesso e até de recursos financeiros para os blogueiros [...] (BANDEIRA, 2009, p 355-6).

(5)

225 Os comentários fortalecem a autoria dos sujeitos que utilizam esse dispositivo, tanto de seus idealizadores quanto dos seus seguidores. Ambos são beneficiados com os comentários significativos no blog, uma vez que estes potencializam o conteúdo produzido, funcionam como fio condutor da proposta autoral, seja ela com finalidade didática, ou não. É importante, “[...] delinear um percurso possível que pode levar a outros, não imaginados a priori" a atuar autonomamente (FREIRE; PRADO, 1999, p. 113).

Como se vê criar blogs está virilizado nas redes sociais, muitos querem se mostrar, se comunicar, se promover a partir dessa plataforma comunicacional. No entanto, vemos que diversos blogs ativos tendem a serem esquecidos, alguns porque seus produtores não os alimentam, outros porque não são atrativos para o usuário, pelas temáticas escolhidas ou por causa dos seus designers, que acabam afugentando as audiências. Uma solução seria a construção de interfaces mais atrativas, por meio de parcerias entre professores e designers, para que as interfaces tivessem formato mais atrativo, interativo e dinâmico.

Esses profissionais podem ajudar a formatar o ambiente online contribuindo, cada um, de acordo com a sua especificidade e experiência. Para a criação de um blog, não são necessários muitos profissionais, contudo, é importante considerar que são necessárias algumas habilidades técnicas. Sem dúvida, o conteudista deve ser o professor ou um profissional da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), para que possa disponibilizar as interfaces de conteúdo e comunicacional, com pertinência e clareza. A ele cabe a pesquisa, a seleção e a adequação das atividades didáticas pensadas para atender as especificidades da EJA.

Além disso, enfatizamos que ao fazer um blog, o editor deve pesquisar um pouco sobre as outras especialidades para, com isso, ter noção de cores, tamanho de letras, fontes e disposição dos textos no ambiente etc. Assim, chamamos a atenção para a Interface Humano- Computador (IHC), ou seja, como a pessoa vê a disposição das interfaces no computador e, a partir disso, poder interagir de maneira simples, rápida e confortável, evitando assim, o abandono do seguimento do blog pelos seus usuários.

A disposição da IHC garantirá aos navegadores dos blogs a usabilidade, termo relacionado ao usuário, que percebe e interage com os hipertextos desse ambiente. A interação se estabelece nas relações em que sujeitos atuantes se comunicam e interagem, de forma colaborativa. No entanto, para que isso ocorra, a comunicação deve assumir formas diferenciadas de comunicação, entre muitas pessoas, de forma colaborativa, onde os próprios sujeitos do processo de ensino/aprendizagem atuem nas respectivas produções (ALMEIDA, 2002).

Identificando as interfaces de blogs de EJA

Marcuschi (2004) vê o blog como sendo um gênero polissêmico da mídia digital. Ele foi rapidamente absorvido, por jovens e adultos, com finalidades pessoais e profissionais. Inicialmente, funcionou como um diário pessoal, na ordem cronológica, com anotações diárias ou em tempos regulares que permanecem acessíveis na rede. Em seguida, torna-se cada vez mais popular, mais elaborado e diversificado; alguns blogs transformaram-se em weblogs (web+log) “diário da rede” e funcionam como diário eletrônico, sempre atualizado, cujos posts ou conteúdo são curtos e abrangem assuntos muito variados, mesclando diferentes semioses audiovisuais.

Nessa pesquisa, analisamos blogs produzidos por professores com intuito de trazer um repertório de projetos e de atividades didáticas para serem aplicados na EJA, e também, no processo formativo desses sujeitos. A esse respeito, a professora pesquisadora Conceição

(6)

Ferreira, em sua tese de Doutorado (2012), afirma que esses dispositivos “[...] se constituem em interfaces de fácil acesso e apropriação no ciberespaço. [...] O que antes era restrito ao espaço anatômico dos diários pessoais, hoje é socializado para o mundo inteiro por meio de interfaces” (FERREIRA, 2012, p. 51). Ela entende o blog, como sendo um dispositivo de reflexão dos sujeitos, servindo também na construção do processo formativo deles, já que esses dispositivos podem ser ricos na difusão de propostas didáticas, de atividades e de formação.

Projetos Educacionais, Metodologias e Atividades para a EJA, Ensinar e Aprender e Vivência Educacional de Jovens e Adultos são os nomes dos Blogs contidos nesta pesquisa. Essas nomenclaturas, de certa maneira, nos remetem à EJA. Isso porque, não podemos pensar nessa modalidade, sem termos projetos educacionais sólidos, metodologias específicas e estruturantes, ensinar e aprender na perspectiva Paulo Freireana e interagir a partir das vivências e narrativas de vida dos sujeitos da EJA.

Com base nessa ideia de socialização, optamos por fazer uma análise e uma avaliação de algumas interfaces de blogs, que são voltados para EJA, a fim de saber, se os aspectos ali apresentados, condizem de fato com as concepções e funcionalidades dessa modalidade de ensino, e se refletem os processos formativos e profissionais dos professores autores. A seguir apresentamos um quadro com quatro blogs selecionados por nós, com base nos seguintes critérios: 1) ser voltado para a EJA; 2) ser elaborado por um professor; 3) possuir uma proposta de projeto e/ou atividades didáticas e reflexão do fazer docente.

Quadro 1: Seleção e identificação dos blogs de EJA

Nº/Nome do blog Endereço do blog Proposta didático-pedagógica 1 Projetos Educacionai s https://sheil aluiza.word press.com/

Online desde 2009, e eleito em premiação como melhor blog produzido por professor pelo NTE local neste mesmo ano. A produção adota como base a produção de projetos educacionais no processo de ensinagem para jovens e adultos. Aborda diversos temas envolvendo a EJA por meio de projetos educacionais executados pela autora do blog. Possui diversos hiperlinks e hipermídias. Constitui-se mais em roteiros de projetos e atividades extraclasses. 2 Métodos e Atividades para a EJA http://ailce. blogspot.co m.br/

Online desde 2008. É um blog misto com planejamento de atividades, propostas de execução de atividades desenvolvidas em turmas de EJA. Há muitas atividades didáticas e também relato textual e pictográfico das ações acontecidas. Traz reflexões formativas para os professores e hiperlinks. É apresentado um conjunto de atividades prontas indicadas pela autora a EJA.

3 Ensinar http://ensina reaprender-crisreis.blog spot.com.br/

Online desde 2011. O blog está diretamente implicado com a EJA, possui diversos marcadores em que constam projetos e atividades educacionais para serem desenvolvidos com jovens e adultos. Apresenta resumidamente o “método” de ensino de Paulo Freire como base de preparação do material didático

(7)

227 é Aprender pedagógico. 4 VEJA Vivência Educacional de Jovens e Adultos http://viven ciaeducacio naldejovens eadultos.blo gspot.com.b r/

Online desde 2011. O blog é implicado com a EJA. Tem como objetivo contribuir com a formação dos sujeitos que querem discutir temas importantes para essa modalidade de ensino. Segundo os autores, é fruto de um projeto para os que desejam retornar as atividades escolares e fazer algum tipo de certificação pelo Estado e para isso eles são convidados a participar de aulas presenciais no campus da UNICAMP/SP, com graduandos, mestrandos e doutorandos da instituição. Fonte: Elaborado pelos autores da pesquisa, 2017.

Os blogs estão muitos na perspectiva mercadológica de transmitir informações, sem preocupação em valorizar o nível de conhecimento prévio dos sujeitos, ou mesmo, o conhecimento específico difundido no campo da EJA. O professor José Moran (2000, p. 10) aponta que há uma confusão entorno dos temas informação e conhecimento. “Temos muitos dados, muitas informações disponíveis. Na informação os dados estão organizados dentro de uma lógica, de um código, de uma estrutura determinada”.

Em relação ao conhecimento, o professor afirma, que “[...] conhecer é integrar a informação no nosso referencial, no nosso paradigma, apropriando-a, tornando-a significativa para nós. O conhecimento não se passa, o conhecimento se cria, se constrói” (MORAN, 2000, p. 10). Partindo dessa perspectiva, percebemos que, na “onda da construção de blogs”, muitos educadores se aventuram na confecção deles, mas não se atentam à constituição das interfaces desses ambientes, de forma que o receptor desses ambientes consiga visualizar as informações de maneira plena, para, com isso, interagir nesse canal. Dessa forma, vão, apenas, inserindo conteúdos sem ter um planejamento prévio, de como eles serão visualizados. A interface desses blogs são uma evidencia de que:

Não basta o professor conhecer o conteúdo de sua área de conhecimento para utilizar o computador na criação de ambientes amigáveis que favoreçam a aprendizagem do aluno, nem é suficiente encomendar a um técnico a criação desses ambientes. A interação entre as dimensões tecnológica, pedagógica e específica da área de conhecimento é que torna mais efetivo o uso do computador na aprendizagem (ALMEIDA, 2002, p. 12).

A questão da usabilidade dos blogs se mostrou uma tarefa bastante difícil de ser analisada, nesta pesquisa, uma vez que a nossa proposta consistia em não culpabilizar o professor ou mesmo diminuir o mérito de atuação desses professores, que se lançaram no ambiente online, para expor suas experiências de vida e atuação didático-pedagógica, em turmas de EJA. Em tentativa de contato com os professores responsáveis pelo blog, não obtivemos resposta aos questionários enviados.

Dos quatro blogs analisados, a autoria de três é de professoras como interlocutoras: duas são formadas em Letras, uma por estar inserida nas séries iniciais, provavelmente, tem formação em Pedagogia. O quarto teve como mentores professores e professoras de diversas áreas do conhecimento. Ressaltamos que todos são professores e atuam em diversas modalidades de ensino, mas têm a EJA como estruturante para o empoderamento dos alunos

(8)

que frequentam esses espaços formais de ensino. Nesse sentido, esses professores (as) veem nos blogs uma forma de se aproximar e de divulgar as pesquisas na EJA.

O design didático dos blogs apresenta-se em duas interfaces, o primeiro tem sua construção a partir do editor Blogspot, o segundo é o editor Wordpress. O Blogspot apresenta pouca possibilidade de desenvolvimento de ferramentas por parte dos técnicos de informática, dessa forma, as interfaces de conteúdo e comunicacionais são limitadas e pouco interativas. Os textos são oferecidos de forma linear na perspectiva cronológica. O Wordpress, por possibilitar desenvolvimento de ferramentas para sites, apresenta mais interfaces comunicativas e de conteúdo, ficam dispostas como links e podem ser formatadas, de acordo com a intenção do educador, jornalista, etc. Os textos centrais, também, são apresentados de maneira cronológica igualmente ao Blogspost.

Linhas/concepções de planos e projetos de aprendizagem:

correntes de design

Ao enfocarmos a Netnografia como sendo fundante para analisarmos ambientes de aprendizagens na cibercultura, adotamos, neste trabalho, as concepções de planos e de projetos de aprendizagens, das correntes contemporâneas analíticas de desenho didático-pedagógico digital. Essas concepções ainda são pouco estudadas e divulgadas, mas dialogam com as correntes filosóficas tradicionais, a exemplo do construtivismo, do sócio interacionismo, etc.

Assim, dos quatro blogs apresentados, inferimos traços das Linhas de Concepção Teórica. Costa Pereira (2007) tratou de descrever, em meio a reflexões analíticas, as principais correntes contemporâneas de design. Em nossa análise, trazemos um resumo das concepções descritas pelo autor, segundo as nossas apreensões. Queremos deixar claro que as análises dos blogs para identificar traços das concepções podem apresentar discrepâncias, uma vez que, é uma análise subjetiva e, portanto, cada sujeito que a fizesse teria um olhar diferente, de acordo a sua visão de mundo. O autor assinalou as seguintes correntes de design, às quais acrescentamos algum entendimento próprio, a seguir:

Quadro 2: Bases teóricas das correntes do design

Linha de Concepção Teórica Evidências nos Blogs Analisados Comportamentalismo: Não há preocupação

com as subjetividades e a introspecção, modela-se pelo observável. Esses modelos estão voltados para o comportamentalismo operacional e instrutivo, fornecendo reforços positivos e negativos à aprendizagem. Encaixam-se aqui os modelos de estudos dirigidos e tutoriais explicativos.

A ausência de preocupação com as subjetividades é comum aos 4 blogs, assim como a preocupação instrutiva, uma vez que as atividades apresentadas, em sua maioria, possuem esse caráter prescritivo.

(9)

229

Cognitivismo Algorítmico: O computador é

visto como garantia de objetividade para modelar os percursos da mente. Elaboram-se modelos da memória humana como que paralelos ao processamento algorítmico. Funcional em aprendizagem de procedimentos repetitivos.

As atividades que enfatizam a necessidade de repetição são comuns aos 4 blogs. Em relação aos projetos didáticos desenvolvidos com os alunos, e com postagem de resultados, percebemos que há um pouco de exploração das vivências.

Construtivismo Psicológico (Piaget): Modela-se pela a assimilação, a adaptação e a acomodação. Os ambientes de aprendizagem devem propiciar a imersão do sujeito nos esquemas de interação para que ele mergulhe no micromundo concebido e faça assimilações, construa conhecimentos novos, aprendidos a partir do conhecimento prévio.

A valorização dos conhecimentos prévios é ensaiado nos processos em que se criou projetos pedagógicos, contudo, nas atividades didáticas, percebemos que não preconizam a valorização do conhecimento prévio como ponto de partida para novos processos de ensinagem on/ofline.

Construtivismo Social (Vigotsky): A aprendizagem é modelada segundo as atividades compartilhadas entre os sujeitos envolvidos no processo de aquisição de conhecimento. Propõe que o ambiente projetado esteja diretamente relacionado ao complexo da prática cultural e cotidiano dos sujeitos participantes.

O blog Projetos Educacionais é o que mais se direciona a expor as atividades socioculturais da escola, desenvolvidos pelos professores e alunos. Além disso, privilegia as construções coletivas, tendo o professor como mediador das interações socioculturais.

Construcionismo Social: (Leontiev): Modelam-se apenas os encontros de linguagem. Figuram as falas, os discursos, e privilegia-se a interação entre elas por meio das linguagens plurais. Há preocupação com a construção comunicativa comum e compartilhada. Há o compartilhamento de significado na criação do ato discursivo.

O blog Projetos Educacionais proporciona o desenvolvimento de várias linguagens através da produção de vídeos pelos alunos, interação pelas imagens, o que corrobora uma construção comunicativa comum compartilhada. Nos outros 3 a comunicação é mais emissiva.

Conectivismo: Pressupõe que a difusão do

meio digital e organização em rede do

conhecimento. Há relação

cognição/emoção/elaboração de significado. São projetados elos de conteúdos, e há ligações entre eles, sendo continuamente alimentados. O mapa conceitual é visto como desenho geral de processos. A aprendizagem vai do sujeito individual, e/ou coletivo, como uma rede de aprendizagem digital, um banco de dados. Prima-se por aprender a aprender, e em permanência. Assume-se de fato a rede como modelo de construção do conhecimento.

No blog nº 1 há uma preocupação em conectar os sujeitos às novas mídias, inclusive, trazendo incentivos à utilização delas por meio de atividades gerais.

Os blogs 2 e 3 são bastante prescritivos e não se sentem a preocupação como a interação e aprendizagem significativa, apresentando atividades na perspectiva tradicional dos conteúdos. O blog 4, apesar de fazer diversos hiperlinks, segue o mesmo caminho de instrução.

(10)

Conceitualismo: Propõe pensar segundo 6

dimensões de projeção e design. I- Design: os trabalhadores do conhecimento precisam sempre realizar o design em alguma medida do que estão realizando. II- História: toda aprendizagem é, em alguma medida, histórica e contextualizada. III- Sinfonia: deve-se facilitar o relacionamento holístico presente no pensamento. IV- Empatia: projetar segundo a inteligência emocional. V- Diversão: atribuir lúdico aos projetos. VI- Sentido: sempre elaborar algum sentido de busca mais amplo, que amplie o horizonte do aprender.

Uma das concepções menos presente nos blogs, uma vez que não notamos de forma clara nenhuma das 6 dimensões apontadas em nenhum dos blogs. I O design não é uma preocupação aparente; II Há pouca contextualização; III, IV, ausentes; VI A ampliação dos horizontes deveria ser uma característica presente em todos os blogs, contudo, não são feitas proposições que incentive a autonomia e o empoderamento dos sujeitos.

Complexismo: O conhecimento é

interpretado como interdiscursivo, requer auto-organização exponencial em transformação contínua. Propõe a construção de “organizações aprendentes” que devem constituir-se em atenção às disciplinas: a) Mestria pessoal: articular o design com o que se deseja na vida; b) Modelos mentais: elaborar design segundo modelos mentais que relacionam sujeito e realidade; c) Visão partilhada: disciplina coletiva focada no estabelecimento de objetivos comuns e com contribuição de todos; d) Aprendizagem em equipe: projeta-se a interação coletiva de um grupo; e) Pensamento sistêmico: devemos conceber como melhorar a compreensão da interdependência dos fatores de transformação, de forma não linear.

O blog nº 1 não contempla integralmente as características dessa concepção teórica, mas está bastante focado na aprendizagem em equipe e na interação coletiva em grupo, embora, não coloque isso como pratica fundamental. Os blogs 2 e 3 estão preocupados com a transposição de conteúdos prescritivos com uma proposta curricular engessada. O 4º blog se mostra como uma proposta de intercâmbio de informações e formação, e faz conexão com outras interfaces, porém, coloca os sujeitos que poderiam interagir de forma submissa a uma proposta que não propõe autonomia e interação.

Fonte: Elaborado pelos autores da pesquisa, 2017.

Ressaltamos que essas linhas de concepções teóricas descritas acima, têm como base as novas experiências surgidas a partir da informática educacional, no que compete ao desenvolvimento de softwares e aplicativos digitais educacionais, e que aos poucos vem abarcar também a educação presencial, assim como as práticas de construção de conhecimento em outras ciências humanas e sociais.

Entrar nessa discussão é tratar de conhecer as mais importantes linhas de concepção de planos e de projetos de aprendizagem. Insistimos na necessidade do professor ter acesso a certas dimensões técnicas, a fim de que possa saber quais potencialidades podem ser empregadas nas atividades didáticas, que são desenhadas com o auxílio das novas tecnologias digitais, de acordo com sua proposta educacional. Enfatizamos, ainda, que o professor precisa buscar uma atualização no sentido de conhecer algumas potencialidades da Internet, em todo o seu escambo tecnológico, pois, este está sendo superado constantemente.

(11)

231

Avaliando as propostas de didáticas dos blogs de EJA

selecionados

As análises realizadas partem do princípio de que o design didático é um elemento funcional bastante significativo para a elaboração da arquitetura de conteúdos e de situações de aprendizagem para estruturar as atividades de incursão online, contemplando metalinguagens, interfaces de comunicação e de interação, que estão disponíveis para o uso em qualquer tempo; cremos que os professores da EJA podem utilizar esses blogs para coletar atividade e adequá-la para uso com seus alunos, vencendo assim as barreiras apresentadas.

Matta e Oliveira (2014, p. 15) adotam o termo design pedagógico e consideram “[...] pleno de inovação, pois que entende a pedagogia aproximando-se de um tipo de arquitetura na qual o designer será aquele que realiza o trabalho de projetar e implantar processos de construção ou aquisição de conhecimento.” Contudo, para que isso ocorra devem ser considerados aspectos como dialogismo e mediações plurais, as quais definem a relação entre os sujeitos e o ambiente, criando um contexto novo a partir dos contextos individuais.

A ferramenta blog é um dispositivo ainda muito utilizado que permite, de forma mais simples, a construção de um design pedagógico, pois suas interfaces assumem cada vez mais as funções de um site, onde pode ser compartilhado, comentado e modificado, todo tipo de mídia, sendo composto por inúmeros links e hiperlinks que permitem migração para o exterior. Tal aspecto está presente nos blogs selecionados e analisados nessa pesquisa.

(12)

Quadro 3: Avaliação da proposta dos blogs pelos pesquisadores

(13)

233 Notamos que as quatro interfaces, aqui destacadas, contribuem para o mapeamento avaliativo das potencialidades dos blogs, deixando explícito quais são as vantagens e as desvantagens vantagens de uso, nas práticas formativas.

Considerações finais

Notamos que os blogs apresentados tiveram mais um viés mercadológico de marketing pessoal do que de potencializadores de ensino. Isto porque foram poucas as postagens privilegiando textos escritos, podcast, canções, animações, vídeos, etc. Ressaltamos que, mesmo os blogs que se utilizam desses recursos comunicacionais e de conteúdo, se não forem bem ambientados, com uma preocupação estética de design didático, não garantirão êxito no entendimento e usabilidade para os usuários.

A interatividade é um importante elemento a ser considerado. Ela deve funcionar como produto e fonte irradiadora das estratégias dialógicas de ensino. A distância orgânica pode dar espaço para a criação de um novo modelo de interatividade entre os sujeitos. Os blogs são canais de fácil criação, que o professor pode utilizar para promover interatividade em conexão com seus alunos:

O professor que busca interatividade com seus alunos propõe o conhecimento, não o transmite. Em sala de aula é mais que instrutor, treinador, parceiro, conselheiro, guia, facilitador, colaborador. É formulador de problemas, provocador de situações, arquiteto de percursos, mobilizador das inteligências múltiplas e coletivas na experiência do conhecimento. Disponibiliza estados potenciais do conhecimento de modo que o aluno experimente a criação do conhecimento quando participe, interfira, modifique. Por sua vez, o aluno deixa o lugar da recepção passiva de onde ouve, olha cópia e presta contas para se envolver com a proposição do professor (SILVA, 2003, p. 269).

Essa fala é bem pertinente nas considerações finais deste estudo, uma vez que reflete a atuação de ambos os sujeitos online: professor e aluno. A fala fomenta a necessidade de se repensar a atuação de ambos no universo das virtualidades multidisciplinar, que se desenha nesses tempos. Nesse sentido, somente o blog Projetos Educacionais apresentou interfaces mais objetivas para o acesso de pessoas, com mais ou menos experiências nesses ambientes, ainda que tenha subutilizado barras de acessos de interfaces, desnecessariamente.

Além disso, percebemos que há pouca interação dos sujeitos a quem se destina o blog. A escassez de produção de textos escritos, por meio de comentários feitos por usuários, revela a necessidade de difundir e otimizar o blog para que promova maior interatividade. Quando não se tem produção de texto, num ambiente virtual, podemos inferir que as informações inseridas nos blogs, ou as atividades propostas, podem não ter causado o efeito desejado, por serem os comentários um indicativo poderoso para mensurar essa possibilidade.

Referências

ALMEIDA, Elizabeth Bianconcini de. Educação, projetos, tecnologia e conhecimento. São Paulo: PROEM, 2002.

ANGROSINO, Michael. Etnografia e observação participante. Porto alegre: Artmed, 2009. BANDEIRA, Denise. Materiais Didáticos. Curitiba: IESDE Brasil, 2009.

(14)

COSTA, P. D. Nova educação na ciência para a nova sociedade. Porto: Univ. do Porto, 2008.

DEMO, Pedro. Pesquisa qualitativa. Busca de equilíbrio entre forma e conteúdo.

Rev.latino-am.enfermagem. Ribeiro Preto, v. 6, n. 2, p. 89-104, abril 1998. Disponível

em:http://repositó rio.unb.br/bitstream/10482/9670/1/ARTIGO_PesquisaQualitativaBusca.pdf ALMEIDA, F. J. ;FONSECA JÚNIOR, F. M. Projetos e ambientes inovadores. Brasília: Secretaria de Educação a Distância – Seed/ Proinfo – Ministério da Educação, 2000.

FERREIRA, Maria da Conceição Alves. Saberes pedagógicos comunicacionais pesquisa

/formação: reflexões sobre as experiências formativas das professoras online. UFRN, 2012.

(teses online) Disponível em:<http://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/23456789/14360 /1/ MariaCAF_TESE.pdf>Acesso em abr.2016

GEBERA. Osbaldo Washington Turpo. La netnografía: un método de investigaciónen Internet. In: Revista Educar, n. 42, p. 81-93, 2008.Disponivel em: <https://www.researchgate. net/publication/28208731_La_netnografia_un _metodo_de_investigacion_en_Internet >2008.

FREIRE, F. M. P.; PRADO, M. E. B. B. Projeto pedagógico: pano de fundo para escolha de um softwares educacional. In VALENTE, J. A. (Org.) O computador na sociedade do

conhecimento. Campinas: Unicamp-nied, 1999.

GEBRAN, Maurício Pessoa. Tecnologias Educacionais. Curitiba: IESDE Brasil, 2009. KOZINETS, Robert V. Netnografia: realizando pesquisa etnográfica online. Porto Alegre: Penso, 2014.

MACEDO, Roberto Sidnei; GALEF, Dante; PIMENTEL, Álamo. Um rigor outro sobre a

qualidade na pesquisa qualitativa: educação e ciências humanas. Salvador: EDUFBA,

2009.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas

de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

MORAN, José Manuel. Mudar a forma de ensinar e de aprender: Transformar as aulas em pesquisa e comunicação presencial-virtual. Revista interações, 2000. Disponível em:http://w ww.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/uber.pdf>Acesso em mai.2016. NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos projetos: etapas, papéis e atores. São Paulo: Érica, 2005.

SANTOS, Edméa; SILVA, Marco. Desenho didático para educação on-line. Em Aberto. v. 79, p. 105-120. Brasília: 2009. Disponível em:< http://www.emaberto.inep.gov.br/index.php/ emaberto/article/viewFile/1437/1172 >. Acesso em: 9 jan. 2016.

SILVA, Marco. Educação na cibercultura: o desafio comunicacional do professor presencial e on-line. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade. Salvador, v. 12, n. 20, p. 261-272, 2003.

Referências

Documentos relacionados

(2008), o cuidado está intimamente ligado ao conforto e este não está apenas ligado ao ambiente externo, mas também ao interior das pessoas envolvidas, seus

[r]

cádmio (Cd) e chumbo (Pb) apresentaram maior concentração na foz do arroio Schmidt e no Rio dos Sinos, estando acima dos limites estabelecidos pela Resolução CONAMA

Para possibilitar a análise pretendida, tomamos por base o seguinte referencial teórico: Georges Bataille 1987, Francesco Alberoni 1986, e Lucia Castello Branco 2004a, 2004b, sobre

Por meio dos relatos feitos pelos(as) colaboradores(as) deste estudo, investigamos os significados sociais de “saber ler” e de “saber escrever; identificamos as práticas sociais

No universo infantil, os conhecimentos prévios podem ser considerados como o resultado das concepções de mundo das crianças, estruturado a partir das interações sensoriais, afetivas e

Considerando que a criminalização do aborto voluntário no primeiro trimestre da gravidez é uma grave intervenção em diversos direitos fundamentais da mulher e que essa

The convex sets separation is very important in convex programming, a very powerful mathematical tool for, see [ ], operations research, management