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INFORMATIVO. Setor Florestal. nº 190 OUTUBRO. Preço da Celulose de Fibra curta seca aumenta 4,60%

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Setor Florestal

Preço da Celulose de Fibra curta

seca aumenta 4,60%

OUTUBRO

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FLOREST

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ELABORAÇÃO

Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-ESALQ/USP) – Economia Florestal

SUPERVISÃO

Prof. Dr. Carlos José Caetano Bacha

PESQUISADORES COLABORADORES

Pedro Henrique de Abreu Paiva

APOIO TÉCNICO

Caroline Ganéo Paulino dos Santos Felipe Matias Bailez Viana Gabriel Valério Rodrigues Salles Lina Gabriela Souza de Almeida Paulo Augusto Gradiz do Nascimento

CEPEA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida ou transmitida sob nenhuma forma ou qualquer meio, sem permissão expressa por escrito. Retransmissão por fax, e-mail ou outros meios, os quais resultem na criação de uma cópia adicional é ilegal.

CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA

Avenida Pádua Dias, 11 – 13400-970 – Piracicaba-SP • Fones: (19) 3429-8815/3447-8604 – Fax: (19) 3429-8829 www.cepea.esalq.usp.br – e-mail: floresta@usp.br

INTRODUÇÃO

EXPEDIENTE

E

m outubro de 2017 não ocorreram alte-rações de preços de madeiras in natura e semiprocessadas de essências exóti-cas como ocorreram em setembro, mas des-taca-se a grande diferença entre os pontos de máximos e mínimos de alguns produtos.

Na região de Sorocaba pode se desta-car o preço do metro cúbico do eucalipto tipo viga que tem seu menor preço em outubro de 2017 a R$ 800,00 por metro, mas flutuan-do flutuan-do mínimo de R$ 800,00 a no máximo R$ 1545,45 por metro cúbico. Essa grande distân-cia entre os extremos permite observar uma diferença bastante considerável de 94%. Isso se deve ao fato da presença de externalida-des e distintas condições de oferta e demanda de um mesmo produto em regiões diferentes. O mercado interno de pranchas do estado do Pará apresentou variação positiva no preço de apenas um produto, já o merca-do de toras de essências florestais nativas do estado do Pará não apresentou qualquer

variação nos preços de seus produtos. Com-parado outubro de 2017 a setembro do mes-mo ano, na região de Paragominas, o preço médio do metro cúbico da prancha de Maça-randuba sofreu variação positiva de 1,05%.

O preço médio em dólar da tone-lada de celulose de fibra curta tipo seca no mercado doméstico elevou-se em 4,60% no mês de novembro em relação a outubro e no mesmo período houve também pequena va-riação positiva no preço médio em reais da tonelada de papel offset em bobina (0,03%).

Por fim, o valor total das exportações brasileiras de produtos florestais apresentou diminuição de 1,47% no mês de outubro de 2017 em comparação a setembro do mesmo ano. Essa elevação foi devida, principalmente, ao diminuição de 4,35% no valor exportado de papel e celulose em outubro de 2017 frente a setembro do mesmo ano. Por outro lado, houve aumento de 6,92% das exportações de madei-ras e painéis de madeira no mesmo período.

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ESPÉCIE

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espécie de ipê Zeyheria tuberculosa é conhecida por suas folhas felpudas e seus frutos bastante utilizados em arte-sanato e semelhantes a um ouriço. A espécie é comumente chamada de ipê felpudo entre outros nomes e se encontra em alguns estados brasileiros situados ao Centro Oeste, Nordeste e Sudeste. A espécie, possui alto valor econô-mico devido a densidade de sua madeira que pode chegar até 8 centímetros de espessura

sendo usada para construção, carvão, arbo-rização urbana, paisagismo e madeira nobre.

As folhas do ipê felpudo medem de 50 a 90 centímetros quando jovem e de 30 a 40 quando adulta, possuem cor diferenciada internamente e formato de estrela. Já o uso do fruto desta espécie tem fins artesanais e decorativos com superfície que lembra um ou-riço. Floresce entre Novembro e Janeiro e os frutos ficam maduros entre julho e setembro.

Fonte foto: g1.com.br

Fonte texto: Adaptado do portal do Instituto Brasileiro de Florestas e Instituto de Pesquisas e Estu-dos Florestais.

Zeyheria tuberculosa

(Ipê felpudo)

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Produtos Florestais

MERCADO INTERNO - ESTADO DE SÃO PAULO

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m outubro de 2017, comparado ao mês de setembro do mesmo ano, não apresentou variação significativa dos preços médios em reais dos produtos florestais para as cinco regi-ões estudadas no estado de São Paulo (a saber: Bauru, Campinas, Itapeva, Marília e Sorocaba). Observa-se que esses produtos são divididos em três categorias: madeiras in natura e semi--processadas procedentes de florestas planta-das e pranchas de essências florestais nativas.

Essa estabilidade nos preços dos pro-dutos florestais estudados pode ser explicada pela relativa constância da demanda nes-sa época do ano, característica desse tipo de mercado, seguido pela saturação de oferta, o que faz com que os comerciantes de produtos florestais optem pela manutenção do preço.

A grande estabilidade dos preços nos permite analisar a diferença de cotações dentro e entre as regiões pesquisadas. Tomando, por exemplo, o preço do metro cúbico do eucalipto tipo viga, constata-se que o menor preço mé-dio para esse produto ocorreu, em outubro de 2017, na região de Sorocaba (R$ 800,00 por metro), mas flutuando do mínimo de R$ 800,00 a no máximo R$ 1545,45 por metro cúbico. Há diferença relativa de quase 94% entre os preços máximo e mínimo por esse produto em um mesmo estado de uma região para outra região. E essa grande diferença de preços tam-bém ocorre para outros produtos, evidenciando as condições distintas de oferta, demanda e ex-ternalidades para um mesmo produto entre as regiões de um mesmo estado.

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Gráfico 1 - Preço médio do st da lenha em pé de eucalipto na região de

SOROCABA

Fonte: CEPEA

Gráfico 2 - Preço médio da prancha de eucalipto na região de

BAURU

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Produtos Florestais

MERCADO INTERNO - ESTADO DO PARÁ

Fonte: CEPEA

Gráfico 3 - Preço médio do m³ da prancha de maçaramduba da região de

PARAGOMINAS

N

o mês de outubro de 2017, o merca-do de pranchas de produtos florestais nativos da Amazônia apresentou au-mento de preços de apenas um produto em relação ao mês anterior. Por outro lado, o mercado de toras dos produtos supramencio-nados não apresentou qualquer tipo de varia-ção de preços no mesmo período analisado.

Na região de Paragominas, o preço médio do metro cúbico da prancha de

Maça-randuba sofreu aumento de 1,05% em outubro de 2017 em relação a setembro do mesmo ano (Gráfico 3). Ainda, como mencionado anterior-mente, na mesma região, os preços do metro cúbico de tora não sofreram alteração no pe-ríodo . Os demais preços médios de pranchas de essências nativas do estado do Pará também mantiveram-se constantes entre setembro e outubro de 2017 .

Fonte: CEPEA

Gráfico 4 - Preço médio do m³ da pranha da prancha de JATOBÁ da região de

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Celulose e Papel

MERCADO DOMÉSTICO

TABELA 1 - PREÇOS MÉDIOS NO ATACADO DA TONELADA DE CELULOSE E PAPEL EM SÃO

PAULO – MAIO DE 2017 E JUNHO DE 2017

MÊS

CELULOSE DE FIBRA CURTA - SECA (PREÇO

LISTA EM US$ POR TONELADA

PAPEL OFFSET EM BOBINA (PREÇO COM DESCONTO EM

R$ POR TONELADA

PAPEL CUT SIZE (PREÇO COM DESCONTO EM R$ POR TONELADA) OUT/17 mínimo 879,55 2.506,21 2.886,60 médio 883,22 2.995,48 3.666,03 máximo 890,23 3.672,80 4.888,66 NOV/17 mínimo 923,82 2.506,21 2.886,60 médio 923,82 2.996,39 3.666,03 máximo 923,82 3.677,33 4.888,66 A B Fonte: CEPEA

E

m novembro de 2017 o preço médio em dólar sem desconto (chamado de pre-ço lista) da tonelada de celulose de fibra curta tipo seca apresentou variação positiva em relação a sua cotação no mês de outubro de 2017 para as vendas feitas no estado de São Paulo. A alta desse preço foi de 4,60%, passando de US$ 823,22 por tonelada, em outubro de 2017, para US$ 923,82 por to-nelada em novembro de 2017 (Tabela 5).

O preço médio em reais da tonelada do papel offset em bobina também apresentou pequena variação positiva de 0,03% no mês de novembro de 2017 em relação ao mês anterior. Esse preço era de R$2.995,48 e de 2.996,39 em outubro e novembro de 2017, respectivamente. O preço médio em reais da tonela-da do papel cut size se manteve estável entre outubro e novembro de 2017, sendo esse va-lor de R$ 3.666,03 por tonelada (Tabela 5).

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Produtos Florestais

MERCADO EXTERNO

Tabela 2 – Exportações brasileiras de produtos florestais manufaturados de março de 2017 a

maio de 2017

ÍTEM PRODUTOS JUL/17 AGO/17 SET/17

VALOR DAS EXPORTAÇÕES (EM MILHÕES DE

DÓLARES)

Celulose e outras pastas 496,82 568,79 559,88 Papel 160,04 162,80 174,78 Madeiras compensadas ou contraplacadas 54,79 57,38 55,71

Madeiras laminadas 2,33 3,64 2,80 Madeiras serradas 53,30 58,78 61,40 Obras de marcenaria ou de carpintaria 30,92 25,98 24,81 Painéis de fibras de madeiras 28,93 31,07 24,32 Outras madeiras e manufaturas de madeiras 62,49 61,74 82,50

PREÇO MÉDIO DO PRODUTO EMBARCADO (US$/T)

Celulose e outras pastas 470,40 482,17 489,05 Papel 882,30 914,51 1015,15 Madeiras compensadas ou contraplacadas 532,50 535,08 550,34

Madeiras laminadas 539,75 574,96 444,80 Madeiras serradas 477,39 481,50 487,58 Obras de marcenaria ou de carpintaria 1776,47 1650,79 1662,74

Painéis de fibras de madeiras 311,62 315,44 312,08 Outras madeiras e manufaturas de madeiras 439,45 514,03 218,57

QUANTIDADE EXPORTADA (EM MIL

TONELADAS)

Celulose e outras pastas 1056,17 1179,67 1144,83 Papel 181,39 178,02 172,17 Madeiras compensadas ou contraplacadas 102,89 107,23 101,23 Madeiras laminadas 4,32 6,32 6,29

Madeiras serradas 111,65 122,07 125,93

N

o mês de outubro de 2017, as exporta-ções totais de produtos florestais (madei-ras, papéis e celulose) totalizaram US$ 971,67 milhões. Em relação ao mês de setem-bro do mesmo ano (quando foram exportados US$ 986,21 milhões) ocorreu uma diminuição de 1,47% nessas exportações. Essa queda foi devida ao declínio no valor exportado papel e celulose No mês de outubro de 2017 em relação ao mês anterior esse valor apresentou diminuição de 4,35%. Foram exportados US$

734,66 milhões em papel e celulose no mês de setembro de 2017. No mês de outubro do mes-mo ano, esse valor foi de US$ 702,71 milhões.

Por outro lado, as exportações de ma-deiras e painéis de mama-deiras apresentam um aumento de 6,92% no valor exportado no mês de outubro de 2017 em relação ao mês ante-rior. Foram exportados US$ 251,55 milhões em setembro de 2017 US$, enquanto essa quan-tia foi de 268,96 milhões no mês subsequente.

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NOTÍCIAS - DESEMPENHO DO SETOR FLORESTAL

Funpinus realiza sua primeira capacitação com

tema em genética

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Fundo Cooperativo para Melhoramento de Pinus – Funpinus, realizou sua primei-ra capacitação duprimei-rante o mês de setem-bro. Em pauta, o melhoramento genético para produção de madeira sólida e resina, dentro dos objetivos do Projeto Cooperativo de Melhora-mento de Pinus (PCMP). Engenheiros florestais de empresas associadas ao Fundo participaram do treinamento técnico ministrado pela pesqui-sadora Ananda Aguiar, da Embrapa Florestas, e o consultor Jarbas Shimizu. O evento aconte-ceu na Fazenda da Embrapa, em Ponta Grossa/ PR, e teve apoio da empresa Águia Florestal.

Vinicius Gontijo Rodrigues Roque, Coor-denador de Pesquisa e Viveiros Florestais do Grupo Resinas Brasil, avalia que o treinamento “foi uma ótima oportunidade para definirmos como serão realizadas as avaliações fenotípicas para produção de resina e madeira. Tivemos apresentações sobre estratégias de melhoramento clássico e parâmetros genéticos e, em campo, os pesquisadores conse-guiram ilustrar as situações de forma bastante prá-tica gerando um ótimo entendimento por parte das

equipes de avaliação das empresas associadas”. Já o engenheiro florestal Sandro Renato Fleith, Chefe de T&D da FRP Florestal, afirma que “programas como estes são de extrema importân-cia, visto que a ampla dispersão da cultura certa-mente permite que melhores alternativas já adap-tadas e com potencial de melhoria sejam escolhidas e propagadas, agregando características especifi-cas e desejadas para os diferentes usos possíveis”.

O objetivo do PCMP é concentrar es-forços para viabilizar o desenvolvimento de materiais genéticos melhorados de pínus, in-cluindo híbridos específicos para atendimen-to às crescentes demandas por matéria-prima de alta qualidade e maior eficiência produtiva.

Segundo a pesquisadora Ananda Aguiar, “o foco do treinamento foi o desenvolvimento de sementes e clones de pinus geneticamente melho-rados, fundamentado em uma base genética mais ampla possível que assegure o potencial de me-lhoramento genético por várias gerações”.

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NOTÍCIAS - POLÍTICA FLORESTAL

Oportunidades e desafios do

desenvolvimento sustentável

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s práticas sustentáveis precisam ser viáveis economicamente e gerar resultados para atrair empreendedores e investidores. Essa foi a afirmação de Marcos Guerra, presidente do Con-selho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), durante cerimônia de abertura da 6ª edição do evento CNI Sustentabilidade, dia 4 de Outubro, em Brasília. O objetivo é debater tendências de negócios, tecnologias inovadoras, oportunidades e desafios na agenda do desenvolvimento sustentável. “As iniciativas de sustentabilidade devem ser incorporadas à estratégia do negócio e não caracterizadas por ações de compensação”, disse Guerra. Ele destacou que nos últimos cinco anos, desde quando ocorreu a Rio+20, houve avanços das ações da indústria para a conservação do meio ambiente e para a eficiência no uso dos recursos. No entanto, é possível melhorar o engajamento do setor industrial na agenda da sustentabilidade. “Um ambiente institucional política e economicamente estável e com o propósito de incentivar a sustenta-bilidade é condição necessária, mas não suficiente para avançarmos de forma consistente”, ressaltou.

Guerra mencionou que os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), da Orga-nização das Nações Unidas (ONU), são uma oportunidade para promover inovações nos ne-gócios. “Observar os ODS como insumo para estratégias empresariais e políticas públicas é uma forma de articulação mais efetiva entre os objetivos sociais, ambientais e econômicos”.

Ele entregou ao secretário de Mudança do Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente Everton Lucero, que representou o ministro José Sarney Filho, os 18 documentos que mostram inicia-tivas industriais para promover o desenvolvimento sustentável. “A sustentabilidade precisa estar no centro da definição de políticas públicas. Precisamos de todos para que o tema entre na pauta eco-nômica do país para que possamos ir para novos patamares de desenvolvimento”, afirmou Lucero.

Referências

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