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RELATÓRIO DOS NOVE MESES

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Academic year: 2021

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R E L A T Ó R I O

D O S N O V E

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2006 2007 2008 2009 9M09 9M10 LUCRO BRUTO em milhões de CHF Margem 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 50% 51% 52% 53% 54% 55% 56% 57% 2006 2007 2008 2009 9M09 9M10 LUCRO LÍQUIDO em milhões de CHF 0 30 60 90 120 150 180 2006 2007 2008 2009 9M09 9M10 EBITDA¹ em milhões de CHF 0 50 100 150 200 250 300 2006 2007 2008 2009 9M09 9M10 RECEITA em milhões de CHF 0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800

1 EBITDA antes de outros resultados operacionais

VENDAS LÍQUIDAS POR REGIÃO

Janeiro - Setembro 2010

Europa África Eurásia

América Central & Caribe América do Sul América do Norte 12% 7% 9% 16% 26% 30%

VENDAS LÍQUIDAS POR CATEGORIAS DE PRODUTOS

Janeiro - Setembro 2010

Perfumes e Cosméticos Comestíveis

Vinhos e Bebidas Destiladas Literatura e Publicações Relógios, Jóias e Acessórios Fumos

Moda, Couro e Malas Eletrônicos Outros 18% 23% 15% 12% 7% 8% 3% 4% 10%

VENDAS LÍQUIDAS POR CANAL

Janeiro - Setembro 2010

Aeroportos Cruzeiros e Portos Lojas de rua, Hotéis e Resorts Estações de trem e outros

87% 5%

3% 5%

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3

RELATÓRIO DO PRESIDENTE

Prezados Acionistas,

No terceiro trimestre desse ano, a Dufry continuou apresentando forte desempenho conforme visto nos primeiros seis meses do ano. Para o período findo em 30 de setembro de 2010, a receita líquida do Grupo cresceu 16,1% excluindo o efeito cambial, com contribuição do crescimento orgânico de 10,7 pontos percentuais. O EBITDA1

A receita líquida quando mensurada em Francos Suíços cresceu 11,7%, atingindo CHF 1.966,2 milhões no período, frente aos CHF 1.759,5 milhões nos nove meses de 2009. Além do crescimento orgânico de dois dígitos, os novos projetos contribuíram em 5,4%, enquanto o impacto em virtude das flutuações cambiais na conversão para Francos Suíços foi negativo em 4,4%.

cresceu 20,5% em moedas locais enquanto o lucro líquido aumentou em 65,5%, atingindo CHF 107,9 milhões.

A margem bruta continuou melhorando e cresceu 1,4 ponto percentual, atingindo 57,2% nos primeiros nove meses de 2010, contra 55,8% no mesmo período de 2009. Em valores absolutos, o lucro bruto foi de CHF 1.124,5 milhões até setembro de 2010, comparado a CHF 982,1 milhões no mesmo período do ano anterior. A implementação de negociação global com fornecedores, juntamente com continuo crescimento do negócio e o desenvolvimento das iniciativas em 2010 como parte do projeto “Dufry plus One” contribuíram para o aumento na margem bruta.

O EBITDA1 nos nove meses de 2010 cresceu 20,5% para CHF 264,8 milhões em moedas locais. Considerando a conversão para

Francos Suíços, o EBITDA cresceu 15,3% para CHF 253,4 milhões comparado a CHF 219,7 milhões no respectivo período de 2009. A margem EBITDA aumentou 0,4 ponto percentual atingindo 12,9%, comparada a 12,5% no mesmo período de 2009. As despesas com vendas atingiram CHF 441,1 milhões ou 22,4% da receita líquida ao final de setembro de 2010. As taxas de concessão permaneceram em linha com os trimestres anteriores, onde no primeiro semestre de 2010 as despesas com vendas representaram 22,1% da receita. Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, o crescimento das despesas com vendas foi devido principalmente ao início das operações de diversas novas concessões e ao impacto em algumas localidades. As despesas com pessoal e gerais se mantiveram estáveis em relação ao mesmo período do ano anterior quando mensuradas como porcentagem da receita líquida. As despesas com pessoal permaneceram inalteradas representando 15,2%, enquanto as despesas gerais reduziram para 6,6% da receita líquida contra 6,7% no mesmo período do ano anterior.

As despesas com depreciação e amortização totalizaram CHF 94,0 milhões nos primeiros nove meses de 2010, comparado a CHF 91,9 milhões no período correspondente de 2009. Outros resultados operacionais foram negativos em CHF 9,9 milhões até setembro de 2010, e incluem basicamente custos de reestruturação e novos projetos.

O EBIT até setembro de 2010 aumentou 24,6% para CHF 149,5 milhões, comparado a CHF 120,0 milhões no mesmo período de 2009.

As despesas financeiras reduziram em CHF 11,5 milhões para CHF 22,3 milhões nos nove meses de 2010, comparado a CHF 33,8 milhões no mesmo período de 2009. As taxas de juros mais baixas em comparação a 2009, em parte devido à desalavancagem, combinada com o menor nível de endividamento durante o primeiro trimestre de 2010, foram os principais fatores para queda dessas despesas.

O imposto de renda nos nove meses de 2010 atingiu CHF 19,3 milhões, comparado a CHF 21,0 milhões no mesmo período de 2009. A alíquota do imposto, como porcentagem do EBT, se reduziu para 15,2% comparado a 24,4% no mesmo período do ano anterior. Devido à sazonalidade do negócio da Dufry, a alíquota do imposto sofre grande variação durante o ano. Além disso, a melhoria inclui sinergias obtidas através de iniciativas fiscais relacionadas à integração da Hudson News, bem como através da expansão deste conceito internacionalmente.

1 EBITDA antes de outros resultados operacionais

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4 O lucro líquido (antes das participações minoritárias) aumento 65,5% chegando a CHF 107,9 milhões nos nove meses de 2010, comparado a CHF 65,2 milhões no respectivo período de 2009. O lucro líquido atribuído à controladora praticamente triplicou atingindo CHF 83,5 milhões nos nove meses de 2010, comparado a CHF 28,3 milhões no mesmo período do ano anterior, apresentando um LPA Ajustado2

A forte geração de caixa da Dufry continuou durante os nove meses findos em 30 de setembro de 2010. O fluxo de caixa líquido das atividades operacionais atingiu CHF 227,3 milhões. Excluindo o investimento em capital de giro, que foi impulsionado pelo crescimento da receita da Dufry, o fluxo de caixa operacional líquido antes da variação de capital de giro foi de CHF 259,2 milhões, comparado a CHF 237,1 milhões no mesmo período do ano passado. O Capex no período foi de CHF 66,2 milhões comparado a CHF 50,1 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A dívida líquida atingiu CHF 650 milhões em setembro de 2010, CHF 67 milhões inferior ao CHF 717 milhões reportado ao final de 30 Junho de 2010. Desconsiderando o pagamento de dividendos extraordinários feito como parte da fusão entre a Dufry AG e a Dufry South America Ltd., a dívida líquida pró forma seria de CHF 492 milhões.O principal covenant, Dívida Líquida/EBITDA ajustado, melhorou ainda mais, atingindo 2,2x.

de CHF 4,68 nos nove meses do ano contra CHF 2,65 no mesmo período de 2009.

Evolução da Receita Líquida por Região

▬ A receita líquida da Região Europa em moeda local cresceu 7,0% nos nove meses de 2010 quando comparada com o mesmo período do ano anterior. Convertida em Francos Suíços, a receita líquida atingiu CHF 240,8 milhões contra CHF 241,6 milhões no mesmo período do ano anterior. O desempenho no terceiro trimestre melhorou devido a recuperação da operação na Itália que apresentou crescimento de dois dígitos. O crescimento da receita foi resultado das operações no aeroporto de Milão Malpensa e da expansão do conceito Hudson News em várias estações de trens nesse país.

▬ A Região África apresentou um crescimento na receita líquida de 3,8% quando mensurada em moeda local. Quando mensurada em Francos Suíços, a receita líquida atingiu CHF 139,3 milhões nos nove meses de 2010, comparado a CHF 144,7 milhões no mesmo período de 2009. As operações na Tunísia tiveram um sólido desempenho, em especial a operação no Marrocos que apresentou uma performance muito boa. Egito também apresentou um desempenho dinâmico nos últimos meses.

▬ A receita líquida da Região Eurásia cresceu 4,2% em moeda local. Quando mensurada em Francos Suíços, a receita atingiu CHF 173,7 milhões nos nove meses de 2010, comparado a CHF 172,7 milhões no mesmo período do ano anterior. O desempenho das operações de duty paid em Xangai, onde as lojas foram abertas em Março deste ano, continuam apresentando o desempenho esperado pela Companhia. Por outro lado, o reposicionamento das operações no Aeroporto de Cingapura, com o fechamento de algumas lojas e foco em lojas de conveniência no conceito duty paid sob a marca Hudson News, fez com o que desempenho dessa região fosse afetado.

▬ A receita líquida na Região América Central e Caribe registrou um aumento de 11,1% em moeda local. Quando mensurada em Francos Suíços, a receita atingiu CHF 301,3 milhões no período comparado a CHF 282,1 milhões nos nove meses de 2009. O Caribe de língua inglesa continuou a apresentar alguma recuperação no desempenho e o restante das operações reportou bom desempenho no geral. O desempenho positivo da operação no México observado até Agosto foi impactado em Setembro devido a falência da empresa Mexicana, uma das duas principais companhias áreas do México.

▬ A Região América do Sul alcançou crescimento de 44,0% na receita líquida em moeda local. Em valores absolutos, a receita aumentou para CHF 519,9 milhões nos nove meses de 2010, quando comparado aos CHF 372,9 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. Sob uma base de crescimento muito forte no número de passageiros, a operação da Dufry continuou a crescer favorecida pelas várias iniciativas que foram implementadas no início deste ano, como novas formas de parcelamento, com o objetivo de aumentar o gasto por passageiro, incluindo promoções inovadoras e programas de incentivos a vendas.

▬ Na Região América do Norte a receita líquida em moeda local cresceu 12,1%. Quando mensurada em Francos Suíços, totalizou CHF 578,0 milhões nos nove meses de 2010, comparado a CHF 530,7 milhões no mesmo período do ano anterior. A operação da Hudson News continuou com sua tendência de crescimento orgânico positivo, bem como outras operações nos Estados Unidos. Esse desempenho foi possibilitado pelo ativo desenvolvimento das concessões naquele país.

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5 Capturando a oportunidade de crescimento

Durante os primeiros nove meses do ano, a Dufry tirou proveito da evolução positiva na indústria de varejo de viagem: crescimento do número de passageiros e recuperação da confiança dos consumidores. Apesar da esperada redução nas taxas de crescimento a partir do último trimestre de 2010 devido a bases comparáveis mais fortes, as expectativas dos especialistas para o setor continuam positivas. O crescimento global de passageiros no curto e médio prazo está previsto para ficar na faixa de 4 a 5% ao ano, e no longo prazo a estimativa para o crescimento da indústria de varejo de viagens é de 130% até 2020, o que representa um crescimento médio ponderado de quase 9% ao ano. Nesse contexto, a Dufry está determinada a capturar essas oportunidades de crescimento.

Do ponto de vista macro, tem sido muito marcante, durante os últimos trimestres, a mudança do eixo de crescimento mundial dos mercados desenvolvidos para os mercados emergentes. Ainda que no setor de varejo em viagens os mercados desenvolvidos tenham apresentado um desempenho positivo, os mercados emergentes têm demonstrado uma dinâmica de crescimento substancialmente mais forte. Essas tendências são provavelmente estruturais, e a estratégia da Dufry, desde 2004, focando nos destinos turísticos e mercados emergentes capturou precisamente essa tendência. Com mais de 60% da sua receita decorrente dos mercados emergentes, a Dufry tem hoje uma exposição significativa a essas regiões de rápido crescimento e também tem o conhecimento e a capacidade para crescer mais ainda.

Além de acelerar o crescimento da receita, a Dufry irá trabalhar fortemente para melhorar a eficiência de suas operações e, por conseqüência, melhorar a rentabilidade global de seus negócios. As iniciativas "Dufry Plus One" e "One Dufry”, lançadas pela Dufry no início deste ano, estão começando a mostrar os primeiros resultados e devem contribuir cada vez mais para a lucratividade em 2011 e 2012.

A fusão da Dufry AG e Dufry South America concluída no segundo trimestre de 2010 teve um impacto muito positivo sobre a tese de investimento nas ações Dufry. Graças a um maior “free float”, uma simplificação da estrutura corporativa e aumento significativo na liquidez das ações, a Dufry passou a ser acompanhada por um novo segmento de investidores com foco em mercados emergentes ou empresas globais.

Continuaremos a direcionar nossos esforços para gerar valor para os nossos acionistas, o que não seria possível sem a contribuição dos nossos colaboradores, cujo empenho e compromisso no cotidiano têm tornado a Dufry no que ela é hoje. Agradecemos também aos nossos clientes e fornecedores pela sua lealdade à Dufry.

Atenciosamente,

Julián Diaz

(6)

6

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERINAS

EM 30 DE SETEMBRO DE 2010 NÃO AUDITADAS

ÍNDICE Página

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADA INTERINA 7-8

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE CONSOLIDADA INTERINA 9

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO INTERINO 10

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO

INTERINO 11-14

DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADAS INTERINAS 15-18 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

INTERINAS 19-39

(7)

7

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADA INTERINA

Em milhões de CHF Nota não auditado 9M 2010 não auditado 9M 2009 não auditado 3T 2010 não auditado 3T 2009

Receita líquida de vendas 1.908,7 1.704,9 679,1 606,9 Receita de publicidade 57,5 54,6 19,2 17,5 Receita líquida total 1.966,2 1.759,5 698,3 624,4

Custo dos produtos vendidos (841,7) (777,4) (297,1) (273,8) Lucro bruto 1.124,5 982,1 401,2 350,6 Despesas comerciais, líquidas (441,1) (378,2) (160,6) (139,1) Despesas com pessoal (299,4) (267,0) (98,6) (86,3) Despesas gerais, líquidas (130,6) (117,2) (42,9) (39,2) Lucro antes da depreciação, amortização

e redução ao valor recuperável e outros resultados operacionais (EBITDA)

253,4 219,7 99,1 86,0

Depreciação, amortização e redução ao

valor recuperável (94,0) (91,9) (29,6) (29,7) Outros resultados operacionais (9,9) (7,8) (4,2) (1,9) Lucro antes dos juros e impostos (EBIT) 149,5 120,0 65,3 54,4

Despesas financeiras (27,3) (36,1) (8,7) (10,2) Receitas financeiras 3,8 4,5 0,8 1,2 Ganho (perda) com variação cambial 5 1,2 (2,2) 0,4 (0,9) Lucro antes dos impostos (EBT) 127,2 86,2 57,8 44,5 Imposto de renda 6 (19,3) (21,0) (10,6) (12,7) Lucro líquido do período 107,9 65,2 47,2 31,8

Atribuível a:

Acionistas da controladora 83,5 28,3 43,1 17,9 Participações de minoritários 24,4 36,9 4,1 13,9

Lucro por ação atribuível a acionistas da

controladora

Lucro básico por ação em CHF 3,39 1,47 1,60 0,93 Lucro diluído por ação em CHF 3,35 1,45 1,58 0,92

Lucro por ação ajustado por amortização

(Lucro por ação base Caixa) em CHF 4,68 2,65 1,96 1,31 Quantidade média ponderada de ações

(8)

8 Em milhões de R$ Nota não auditado 9M 2010 não auditado 9M 2009 não auditado 3T 2010 não auditado 3T 2009

Receita líquida de vendas 3.189,1 3.199,3 1.151,0 1.069,4 Receita de publicidade 96,0 102,4 32,5 30,4 Receita líquida total 3.285,1 3.301,7 1.183,5 1.099,8

Custo dos produtos vendidos (1.406,6) (1.458,8) (503,5) (481,9)

Lucro bruto 1.878,5 1.842,9 680,0 617,9

Despesas comerciais, líquidas (737,2) (709,7) (272,3) (245,9) Despesas com pessoal (500,3) (501,0) (167,0) (150,5) Despesas gerais, líquidas (218,1) (219,9) (72,7) (68,5) Lucro antes da depreciação, amortização

e redução ao valor recuperável e outros resultados operacionais (EBITDA)

422,9 412,3 168,0 153,0

Depreciação, amortização e redução ao

valor recuperável (157,2) (172,5) (50,3) (51,8) Outros resultados operacionais (16,4) (14,6) (6,9) (3,2) Lucro antes dos juros e impostos (EBIT) 249,3 225,2 110,8 98,0

Despesas financeiras (45,7) (67,7) (15,0) (17,5) Receitas financeiras 6,5 8,4 1,5 2,0 Ganho (perda) com variação cambial 5 2,0 (4,1) 0,7 (1,6) Lucro antes dos impostos (EBT) 212,1 161,8 98,0 80,9 Imposto de renda 6 (32,4) (39,5) (18,0) (23,4) Lucro líquido do período 179,7 122,3 80,0 57,5

Atribuível a:

Acionistas da controladora 138,6 53,1 73,0 32,9 Participações de minoritários 41,1 69,2 7,0 24,6

Lucro por ação atribuível a acionistas da

controladora

Lucro básico por ação em R$ 5,63 2,48 2,71 1,71 Lucro diluído por ação em R$ 5,56 2,45 2,68 1,69

Lucro por ação ajustado por amortização

(Lucro por ação base Caixa) em R$ 6,92 3,66 3,07 2,09 Quantidade média ponderada de ações

(9)

9

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE CONSOLIDADA INTERINA

Em milhões de CHF não auditado 9M 2010 não auditado 9M 2009 não auditado 3T 2010 não auditado 3T 2009 Lucro do exercício 107,9 65,2 47,2 31,8

Outros resultados abrangentes:

Ganho (Perda) líquido em hedge de investimento líquido em operações no exterior

10,4 16,7 22,5 16,0 Variações no valor justo de swaps de

taxas de juros derivativos mantidos como hedge de fluxo de caixa

(2,8) - (1,7) - Variação cambial na conversão de

operações no exterior (12,5) (34,4) (74,6) (52,4) Imposto de renda 1 - - - -

Total de outros resultados abrangentes,

líquidos de impostos (4,9) (17,7) (53,8) (36,4)

Total do resultado abrangente do

período, líquido de impostos 103,0 47,5 (6,6) (4,6)

Atribuível a: Acionistas da controladora 52,5 18,5 (7,6) (6,1) Participações de minoritários 50,5 29,0 1,0 1,5 Em milhões de R$ não auditado 9M 2010 não auditado 9M 2009 não auditado 3T 2010 não auditado 3T 2009 Lucro do exercício 179,7 122,3 80,0 57,5

Outros resultados abrangentes:

Ganho (Perda) líquido em hedge de investimento líquido em operações no exterior

17,2 31,3 38,2 29,9 Variações no valor justo de swaps de

taxas de juros derivativos mantidos como hedge de fluxo de caixa

(4,7) - (2,9) - Variação cambial na conversão de

operações no exterior 27,2 (511,5) (76,7) (178,5) Imposto de renda 1 - - - -

Total de outros resultados abrangentes,

líquidos de impostos 39,7 (480,2) (41,4) (148,6)

Total do resultado abrangente do

período, líquido de impostos 219,4 (357,9) 38,6 (91,1)

Atribuível a:

Acionistas da controladora 121,1 (273,5) 32,6 (66,5) Participações de minoritários 98,3 (84,4) 6,0 (24,6)

(10)

10

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO INTERINO

Em milhões de CHF and R$ Nota não auditado

30.09.2010 não auditado 30.09.2010 auditado 31.12.2009 auditado 31.12.2009 CHF R$ CHF R$ ATIVOS Imobilizado 222,6 383,6 241,6 406,2 Intangível 1.288,7 2.221,4 1.350,5 2.271,9 Impostos diferidos ativos 146,0 251,6 140,9 236,8 Outros ativos não circulantes 31,6 54,4 34,7 58,3 Ativo não circulante 1.688,9 2.911,0 1.767,7 2.973,2 Estoques 304,3 524,6 306,5 515,3 Contas a receber de clientes e cartões de

crédito 58,0 99,9 48,2 81,0 Outras contas a receber 116,0 199,9 107,6 181,0 Imposto de renda a recuperar 6,9 11,9 14,8 24,8 Caixa e equivalentes de caixa 7 137,7 237,3 405,3 681,5 Ativo circulante 622,9 1.073,6 882,4 1.483,6 TOTAL DO ATIVO 2.311,8 3.984,6 2.650,1 4.456,8

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Patrimônio atribuível aos acionistas da

controladora 10 800,2 1.379,2 674,5 1.135,4 Participações de minoritários 82,4 142,0 323,1 543,2 Total do patrimônio líquido 882,6 1.521,2 997,6 1.678,6 Empréstimos 777,7 1.340,4 798,6 1.342,6 Impostos diferidos passivos 157,6 271,7 163,5 274,9 Provisões 3,1 5,3 3,3 5,5 Obrigações com benefícios pós-emprego

de funcionários 7,1 12,2 7,9 13,3 Outras obrigações não circulantes 11,1 19,2 5,1 8,6 Passivo não circulante 956,6 1.648,8 978,4 1.644,9 Fornecedores 202,3 348,7 202,0 339,7 Empréstimos 7 9,5 16,4 216,4 363,8 Imposto de renda a pagar 15,0 25,9 17,0 28,6 Provisões 2,5 4,2 2,4 4,0 Outras obrigações 243,3 419,4 236,3 397,2 Passivo circulante 472,6 814,6 674,1 1.133,3 Total do passivo 1.429,2 2.463,4 1.652,5 2.778,2 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO

(11)

11

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO INTERINO

2010 Atribuível aos Acionistas da Controladora

Em milhões de CHF Capital Ágio na subscrição de ações Ações em tesourarias Reservas de Hedging Ajustes acumulados de conversão Lucros acumulados Total Participações de minoritárias Total do patrimônio líquido Saldos em 1º de janeiro de 2010 96,1 391,4 (18,2) 85,4 (172,6) 292,4 674,5 323,1 997,6 Lucro do exercício - - - - - 83,5 83,5 24,4 107,9 Outros resultados abrangentes - - - 7,6 (38,6) - (31,0) 26,1 (4,9) Total de outros lucros

abrangentes do período - - - 7,6 (38,6) 83,5 52,5 50,5 103,0 Emissão de ações (nota 10) 38,8 565,2 - - - - 604,0 - 604,0 Dividendos a minoritários 1 - - - - - - - (172,0) (172,0)

Custos da emissão de ações - (22,4) - - - - (22,4) - (22,4) Aquisição de ações para manter

em tesouraria - - (4,3) - - - (4,3) - (4,3) Efeito de impostos em

transações patrimoniais - - - - - Distribuição de ações em

tesouraria - - 18,2 - - (18,2) - - - Pagamento baseado em ações - - - - - 9,1 9,1 - 9,1 Alterações nas participações de

minoritárias (nota 11) - - - - - (513,2) (513,2) (119,2) (632,4)

Saldos em 30 de setembro de

2010 134,9 934,2 (4,3) 93,0 (211,2) (146,4) 800,2 82,4 882,6

¹ Dividendos a participantes minoritários no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010 inclui o valor de CHF 158,0 milhões (R$276.9 milhões)relativo à incorporação da Dufry South America Ltd (vide nota 4.1)

(12)

12 2010 Atribuível aos Acionistas da Controladora

Em milhões de R$ Capital Ágio na subscrição de ações Ações em tesourarias Reservas de Hedging Ajustes acumulados de conversão Lucros acumulados Total Participações de minoritárias Total do patrimônio líquido Saldos em 1º de janeiro de 2010 208,9 781,5 (30,9) 150,1 (488,7) 514,5 1.135,4 543,2 1.678,6 Lucro do exercício - - - - - 138,6 138,6 41,1 179,7 Outros resultados abrangentes - - - 12,5 (30,0) - (17,5) 57,2 39,7 Total de outros lucros

abrangentes do período - - - 12,5 (30,0) 138,6 121,1 98,3 219,4 Emissão de ações (nota 10) 65,1 948,4 - - - - 1.013,5 - 1.013,5 Dividendos a minoritários 1 - - - - - - - (299,7) (299,7)

Custos da emissão de ações - (37,6) - - - - (37,6) - (37,6) Aquisição de ações para manter

em tesouraria - - (7,2) - - - (7,2) - (7,2) Efeito de impostos em

transações patrimoniais - - - - - Distribuição de ações em

tesouraria - - 30,9 - - (30,9) - - - Pagamento baseado em ações - - - - - 15,1 15,1 - 15,1 Alterações nas participações de

minoritárias (nota 11) - - - - - (861,1) (861,1) (199,8) (1.060,9)

Saldos em 30 de setembro de

2010 274,0 1.692,3 (7,2) 162,6 (518,7) (223,8) 1.379,2 142,0 1.521,2

¹ Dividendos a participantes minoritários no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010 inclui o valor de CHF 158,0 milhões (R$276.9 milhões)relativo à incorporação da Dufry South America Ltd (vide nota 4.1)

(13)

13 2009 Atribuível aos Acionistas da Controladora

Em milhões de CHF Capital Ágio na subscrição de ações Ações em tesourarias Reservas de Hedging Ajustes acumulados de conversão Lucros acumulados Total Participações de minoritárias Total do patrimônio líquido Saldos em 1º de janeiro de 2009 96,1 391,4 (9,1) 70,6 (147,7) 258,7 660,0 293,6 953,6 Lucro do exercício - - - - - 28,3 28,3 36,9 65,2 Outros resultados abrangentes - - - 16,7 (26,5) - (9,8) (7,9) (17,7) Total de outros lucros

abrangentes do período - - - 16,7 (26,5) 28,3 18,5 29,0 47,5 Dividendos a minoritários - - - - (15,7) (15,7) Aquisição de ações para manter

em tesouraria - - (0,3) - - - (0,3) - (0,3) Efeito de impostos em

transações patrimoniais - - - - - Distribuição de ações em

tesouraria - - 9,1 - - (9,1) - - - Pagamento baseado em ações - - - - - 3,5 3,5 - 3,5 Alterações nas participações de

minoritárias (nota 11) - - - - - 3,7 3,7

Saldos em 30 de setembro de

(14)

14 2009 Atribuível aos Acionistas da Controladora

Em milhões de R$ Capital Ágio na subscrição de ações Ações em tesourarias Reservas de Hedging Ajustes acumulados de conversão Lucros acumulados Total Participações de minoritárias Total do patrimônio líquido Saldos em 1º de janeiro de 2009 208,9 781,5 (19,2) 122,9 (112,9) 455,7 1.436,9 639,2 2.076,1 Lucro do exercício - - - - - 53,1 53,1 69,2 122,3 Outros resultados abrangentes - - - 31,3 (357,9) - (326,6) (153,6) (480,2) Total de outros lucros

abrangentes do período - - - 31,3 (357,9) 53,1 (273,5) (84,4) (357,9) Dividendos a minoritários - - - - (27,5) (27,5) Aquisição de ações para manter

em tesouraria - - (0,6) - - - (0,6) - (0,6) Efeito de impostos em

transações patrimoniais - - - - - Distribuição de ações em

tesouraria - - 19,2 - - (19,2) - - - Pagamento baseado em ações - - - - - 6,2 6,2 - 6,2 Alterações nas participações de

minoritárias (nota 11) - - - - - 6,5 6,5

Saldos em 30 de setembro de

(15)

15

DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADAS INTERINAS

Em milhões de CHF Nota não auditado 9M 2010 não auditado 9M 2009 não auditado 3T 2010 não auditado 3T 2009

Lucro antes dos impostos (EBT) 127,2 86,2 57,8 44,5

Ajustes por

Depreciação, amortização e redução do

valor recuperável 94,0 91,9 29,6 29,7 Aumento (redução) nas provisões e reservas 6,2 5,8 0,2 0,3 Perda (ganho) com variações cambiais não

realizadas (1,1) 17,0 10,9 13,0 Outros itens não monetários 9,4 4,6 3,3 3,2 Despesas financeiras 27,3 36,1 8,7 10,2 Receitas financeiras (3,8) (4,5) (0,8) (1,2) Fluxo de caixa antes de variações no capital

circulante 259,2 237,1 109,7 99,7

Redução (aumento) nas contas a receber de

clientes e outras contas a receber (28,1) (7,0) (27,7) 6,1 Redução (aumento) nos estoques 8,3 (21,3) 35,6 (0,1) 12,0 Aumento (redução) nas contas a pagar a

fornecedores e outras contas a pagar 41,2 46,9 14,8 (5,0) Fluxo de caixa gerado nas atividades

operacionais 251,0 312,6 96,7 112,8

Imposto de renda pago (23,7) (20,9) (11,9) (6,1) Fluxo de caixa líquido das atividades

operacionais 227,3 291,7 84,8 106,7

Fluxo de caixa das atividades de

investimento

Combinação de negócios, líquido do caixa 4,4 (13,1) (11,8) (0,7) (6,6) Alienação de participações em subsidiárias,

líquida do caixa - 1,2 - 1,2 Aquisição de intangível 8,2 (9,9) (8,4) (4,0) (2,7) Aquisição de imobilizado 8,1 (52,7) (42,5) (14,4) (14,4) Projetos e obras em andamento (6,0) (0,7) (3,1) (0,3) Receita na alienação de bens do ativo

imobilizado 2,4 1,5 (0,2) 1,2 Juros recebidos 3,7 5,1 0,9 1,2 Caixa líquido usado nas atividades de

(16)

16 Em milhões de CHF não auditado 9M 2010 não auditado 9M 2009 não auditado 3T 2010 não auditado 3T 2009

Fluxo de caixa das atividades de

financiamento

Empréstimos recebidos 99,3 15,4 5,9 2,6 Amortização de empréstimos 1 (270,1) (95,7) (107,4) (32,9)

Recebimento de empréstimos concedidos 5,1 (2,4) 0,5 (3,9) Dividendos pagos a acionistas minoritários (172,0) (19,0) (0,8) (3,8) Aquisição de ações em tesouraria (4,3) (0,3) - - Custos de emissão de ações pagos (17,6) - (9,5) - Despesas bancárias pagas (3,0) - (0,1) - Juros pagos (31,1) (30,0) (11,6) (11,0) Caixa líquido (usado nas) gerados das

atividades de financiamento (393,7) (132,0) (123,0) (49,0) Ajustes de conversão no caixa (25,6) (25,1) (58,8) (25,7) (Redução) / Aumento do saldo de caixa e

equivalentes de caixa (267,6) 79,0 (118,5) 11,6

Caixa e equivalentes de caixa no:

- início do período 405,3 263,7 256,2 331,1 - final do período 137,7 342,7 137,7 342,7

(17)

17 Em milhões de R$ Nota nãoauditado 9M 2010 nãoauditado 9M 2009 não auditado 3T 2010 não auditado 3T 2009

Lucro antes dos impostos (EBT) 212,1 161,8 98,0 80,9

Ajustes por

Depreciação, amortização e redução do

valor recuperável 157,2 172,5 50,3 51,8 Aumento (redução) nas provisões e

reservas 10,1 10,9 0,2 0,2 Perda (ganho) com variações cambiais não

realizadas (2,1) 31,9 17,4 24,1 Outros itens não monetários 15,8 8,5 5,5 5,8 Despesas financeiras 45,7 67,7 15,0 17,5 Receitas financeiras (6,5) (8,4) (1,5) (1,9) Fluxo de caixa antes de variações no

capital circulante 432,3 444,9 184,9 178,4

Redução (aumento) nas contas a receber

de clientes e outras contas a receber (47,9) (13,1) (42,5) 12,3 Redução (aumento) nos estoques 8,3 (34,7) 66,8 0,1 21,0 Aumento (redução) nas contas a pagar a

fornecedores e outras contas a pagar 64,6 88,0 24,4 (12,7) Fluxo de caixa gerado nas atividades

operacionais 414,3 586,6 166,9 199,0

Imposto de renda pago (40,8) (39,2) (21,2) (10,5) Fluxo de caixa líquido das atividades

operacionais 373,5 547,4 145,7 188,5

Fluxo de caixa das atividades de

investimento

Combinação de negócios, líquido do caixa 4,4 (20,6) (22,1) (0,7) (12,0) Alienação de participações em

subsidiárias, líquida do caixa - 2,3 - 2,3 Aquisição de intangível 8,2 (17,0) (14,4) (6,7) (3,3) Aquisição de imobilizado 8,1 (86,7) (79,8) (24,3) (25,3) Projetos e obras em andamento (9,4) (1,3) (4,5) (0,5) Receita na alienação de bens do ativo

imobilizado 4,0 2,8 (0,2) 2,2 Juros recebidos 6,1 9,6 1,3 2,0 Caixa líquido usado nas atividades de

(18)

18 Em milhões de R$ não auditado 9M 2010 não auditado 9M 2010 não auditado 3T 2010 não auditado 3T 2009

Fluxo de caixa das atividades de

financiamento

Empréstimos recebidos 169,3 29,7 6,0 4,9 Amortização de empréstimos 1 (454,0) (180,4) (188,0) (58,6)

Recebimento de empréstimos concedidos 7,8 (4,5) - (7,4) Dividendos pagos a acionistas minoritários (299,7) (35,7) (1,5) (6,2) Aquisição de ações em tesouraria (7,2) (0,6) 0,1 - Custos de emissão de ações pagos (29,3) - (16,0) - Despesas bancárias pagas (4,8) - (0,1) - Juros pagos (52,3) (56,3) (19,4) (19,5) Caixa líquido (usado nas) gerados das

atividades de financiamento (670,2) (247,8) (218,9) (86,8) Ajustes de conversão no caixa (23,9) (183,2) (82,6) (74,3) (Redução) / Aumento do saldo de caixa e

equivalentes de caixa (444,2) 13,5 (190,9) (7,2)

Caixa e equivalentes de caixa no:

- início do período 681,5 574,2 428,2 594,9 - final do período 237,3 587,7 237,3 587,7

(19)

19

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERINAS

1. Contexto operacional

As demonstrações financeiras consolidadas interinas da Dufry Ltd e suas subsidiárias para o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010 foram autorizadas para emissão de acordo com a resolução do Conselho de Administração na reunião ocorrida em 10 de novembro de 2010. Dufry Ltd (‘Dufry’ ou ‘a Companhia’) é uma companhia limitada domiciliada na Basiléia, Suíça, cujas ações estão listadas na Bolsa de Valores Suíça (SIX) e os recibos depositários brasileiros (BDRs) na BM&FBOVESPA em São Paulo. A Companhia é uma das líderes mundiais no setor de varejo de viagens com mais de 1.100 lojas no mundo inteiro.

2. Bases para elaboração das demonstrações financeiras e práticas contábeis

2.1 Bases de preparação

As demonstrações financeiras consolidadas interinas para o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010 foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade IAS 34 — Apresentação de Demonstrações Financeiras Intermediárias. As demonstrações financeiras consolidadas interinas não incluem todas as informações e notas explicativas requeridas nas demonstrações financeiras anuais e precisam ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras do Grupo em 31 de dezembro de 2009.

2.2 Políticas contábeis significativas

As políticas contábeis adotadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas interinas são consistentes com aquelas adotadas pelo grupo na preparação das demonstrações financeiras para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, exceto pela adoção das novas Normas e Interpretações destacadas abaixo:

2.2.1 Normas e Interpretações que afetaram os valores apresentados no período corrente

As seguintes Normas e Interpretações novas e revisadas foram adotadas no exercício corrente, e afetaram os valores apresentados nestas demonstrações financeiras. Os detalhes das demais Normas e Interpretações adotadas nestas demonstrações financeiras, mas que não tiveram qualquer efeito sobre os valores divulgados estão descritos na segunda Seção 2.2.2 abaixo.

Normas que impactam os resultados reportados ou a posição financeira

ƒ IAS 27 (como revisada em 2008) Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de julho de 2009)

As revisões da IAS 27 afetam principalmente a contabilização de transações ou eventos que resultam na alteração das participações do Grupo em suas controladas. A adoção da Norma revisada afetou a contabilização da aquisição do Grupo dos 49% remanescentes da participação na Dufry South America Limited no primeiro trimestre (vide 4.1).

IAS 27 (2008) foi adotado para períodos iniciados em ou após 1° de Julho de 2009 e foi aplicado retroativamente (sujeita a exceções específicas) de acordo com as disposições transitórias relevantes. A Norma revisada afetou as políticas contábeis do Grupo com relação às alterações nas participações em controladas que não resultam em mudanças de controle. Em anos anteriores, a ausência de requisitos específicos nas IFRS, os aumentos nas participações existentes eram tratados da mesma maneira que a aquisição de controladas, sendo o ágio ou o ganho na compra reconhecido quando aplicável; para reduções nas participações em controladas existentes que não envolvam perda de controle, a diferença entre a remuneração recebida e o valor contábil da parcela de ativos líquidos alienada é reconhecida no resultado. De acordo com a IAS 27 (2008), esses aumentos ou reduções são registrados no patrimônio líquido, sem nenhum impacto no ágio ou no resultado.

Quando o controle de uma controlada é perdido em virtude de uma transação, evento ou outra circunstância, a norma revisada requer que o Grupo baixe todos os ativos, passivos e participações de

(20)

20 minoritários com base no seu valor contábil. Qualquer interesse retido na antiga controlada é reconhecido pelo seu valor justo na data de perda do controle, sendo que o ganho ou prejuízo resultante é reconhecido no resultado.

Com relação ao aumento da participação do Grupo na Dufry South America Limited, a alteração na política resultou, entre outras coisas, em uma diferença de CHF 511,8 milhões (R$ 858,9 milhões) entre o valor justo considerado na troca de ações e nas participações de minoritários reconhecidos diretamente no patrimônio, ao invés de ágio. A conseqüência da mudança na política contábil relativo a esta e outras transações com participações de minoritários resultou em uma diminuição do patrimônio do ano em CHF 513,2 milhões (R$ 861,1 milhões) (vide nota 11.2).

2.2.2 Normas e Interpretações adotadas sem efeito nas demonstrações financeiras

As seguintes Normas e Interpretações novas e revisadas foram adotadas nestas demonstrações financeiras. Esta adoção não teve nenhum impacto significativo nos valores reportados nas demonstrações financeiras, mas poderá afetar as transações contábeis futuras ou acordos.

ƒ IFRS 3 (como revisada em 2008) Combinações de Negócios (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2009)

A adoção do IFRS 3(2008) no ano corrente não afetou a contabilização das combinações de negócios no período corrente. De acordo com as disposições relevantes transitórias, IFRS 3 (2008) precisa ser aplicado prospectivamente nas combinações de negócios com data em ou após 1° de Janeiro de 2010. O impacto da adoção da IFRS 3 (2008) Combinações de Negócios será:

• permitir selecionar, com base na transação, a mensuração das participações de minoritários (anteriormente designadas como participações de ‘minoritários’) pelo valor justo ou com base na parcela das participações de minoritários do valor justo dos ativos líquidos identificáveis do negócio adquirido. Caso o Grupo opte por mensurar pelo valor justo na data de aquisição, nesse caso, o ágio reconhecido com relação à aquisição irá refletir o impacto da diferença entre o valor justo das participações de minoritários e a sua parcela do valor justo dos ativos líquidos identificáveis do negócio adquirido;

• alterar o reconhecimento e requerimentos contábeis subsequentes para valores contingentes. De acordo com a versão anterior da norma, os valores contingentes eram reconhecidos na data de aquisição apenas se os valores contingentes fossem prováveis e os mesmos pudessem ser mensurados com segurança; quaisquer ajustes subsequentes nos valores contingentes eram reconhecidos no ágio. De acordo com a norma revisada, os valores contingentes são mensurados pelo valor justo na data de aquisição; ajustes subsequentes nos valores são reconhecidos no ágio apenas na medida em que resultam de melhores informações sobre o valor justo na data de aquisição, e ocorram dentro do ‘período de mensuração’ (período máximo de 12 meses a partir da data de aquisição). Quaisquer outros ajustes posteriores são reconhecidos no resultado;

• quando a combinação de negócios em vigor liquida um relacionamento pré-existente entre o Grupo e o negócio adquirido, exige-se o reconhecimento de um ganho ou perda de liquidação; e

• requerer a contabilização dos custos relativos à aquisição separadamente da combinação de negócios, causando o reconhecimento de tais custos no resultado conforme incorrido, enquanto que anteriormente esses custos eram contabilizados como parte do custo de aquisição.

IFRS 3 (2008) tem também requerimentos de divulgações adicionais relacionadas a combinações de negócios no período. Resultados em períodos futuros podem ser afetados por futuros ajustes de não recuperação de valores relacionados ao aumento do ágio e por alterações no valor justo das contingências reconhecidas como passivo.

ƒ IFRS 8 Segmentos Operacionais (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de janeiro de 2010)

Uma alteração realizada na divulgação de informações sobre lucro e prejuízos, incluindo receitas e despesas específicas, ativos e passivos segmentados e a base de mensuração

(21)

21 ƒ IAS 7 Demonstrações dos Fluxos de Caixa (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de janeiro de 2010)

Apenas os gastos resultantes de um ativo reconhecido no balanço patrimonial poderão ser reconhecidos como atividades de investimento. Consequentemente os fluxos de caixa relativos aos custos de desenvolvimento que não atendam aos critérios da IAS 38 Ativos Intangíveis, deverão ser divulgados como atividades operacionais na demonstração de fluxo de caixa.

ƒ IAS 36 Redução no valor recuperável de ativos (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de janeiro de 2010)

A alteração esclareceu que a maior unidade de contabilização permitida na alocação do ágio, adquirido em uma combinação de negócios, é o segmento operacional de acordo com o IFRS 8 antes da agregação para fins de gerenciamento interno.

ƒ IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração(aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de janeiro de 2010)

Os itens elegíveis ao hedge são definidos. Item de Hedge é um item que expõe uma entidade ao risco de alterações no valor justo ou no fluxo de caixa futuro e é designado para proteção através de instrumento de hedge.

ƒ IFRIC 16 Hedges de Investimento liquido em operações estrangeiras (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1°de julho de 2009)

Alteração na restrição das entidades que podem manter instrumentos de hedge: Qualificando instrumentos de hedge que podem ser mantidos por qualquer entidade dentro do grupo, forneceu designação, documentação e efetividade para que o requerimentos da IAS 39 sejam atingidos.

A adoção das seguintes Normas não resultou em impactos nas políticas contábeis, apresentação, divulgação, situação financeira ou desempenho do Grupo:

ƒ IFRS 2 Pagamento baseado em ações (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de janeiro de 2010)

Uma entidade que recebe bens ou serviços através de um acordo de pagamento baseado em ações deve contabilizar esses bens ou serviços independentemente da entidade do grupo que liquida a transação, e independentemente da transação ser liquidada através de ações ou caixa.

IFRS 5 Ativos não circulantes mantidos para Venda e Operações Descontinuadas (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de janeiro de 2010)

Proporciona orientações sobre a divulgação de ativos não circulantes mantidos para venda (ou grupos para alienação) e operações descontinuadas requeridas pela IFRS 5. Os requisitos de divulgação das demais Normas, além da IFRS5, em geral não se aplicam a ativos não circulantes classificados como mantidos para venda e operações descontinuadas.

ƒ IAS 1 Apresentação das demonstrações financeiras (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de janeiro de 2010)

Esclarecimentos da classificação de instrumentos conversíveis como não circulante ou circulante. ƒ IAS 17 Arrendamentos (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de janeiro de 2010)

Os arrendamentos de terrenos e prédios precisam ser considerados separadamente para todas as transações. Ao determinar se o item terrenos é um arrendamento operacional ou financeiro, a entidade deve levar em consideração que o terreno possui vida útil indefinida.

ƒ IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração ( aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de janeiro de 2010)

As alterações referem-se: ao escopo de isenção de contratos de combinação de negócios; ao tratamento do pagamento antecipado de multas relacionadas a empréstimos como derivativos embutidos intrinsecamente relacionados; contabilização de hedge de fluxo de caixa.

ƒ IFRIC 9 Revisão de Derivativos Embutidos (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1°de julho de 2011)

(22)

22 Escopo do IFRIC 9 e da IFRS 3: IFRIC 9 não se aplica a possível reavaliação na data de aquisição do derivativo embutido em contratos adquiridos através de combinação de negócios entre entidades ou negócios sob mesmo controle, formação ou joint venture.

2.2.3 Normas e Interpretações ainda não adotadas

O Grupo aplicará as novas regras pela primeira vez a partir das datas previstas na respectiva norma. O Grupo ainda não teve a oportunidade de avaliar o impacto total da adoção dessas alterações.

Normas e Interpretações que podem ter impacto relevante na apresentação, divulgação, situação financeira e desempenho do Grupo.

O Grupo não identificou nenhuma Norma emitida, porém ainda não aplicada, que terá um impacto significativo futuro nas demonstrações financeiras.

Outras Normas e Interpretações que são relevantes para o Grupo e cujos efeitos estão sendo avaliados atualmente

IFRS 3 Combinações de Negócios — Melhorias para IFRSs 2010 (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de julho de 2010)

Requerimentos de transição considerados para contingência de uma combinação de negócios ocorrida antes da data de aplicabilidade da revisão do IFRS: Esclarece que as alterações do IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Notas Explicativas, IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação e IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, que elimina a isenção da consideração de contingência, não se aplica a consideração de contingência que provem da combinação de negócios cuja data de aquisição preceda a aplicação do IFRS 3 (como revisado em 2008).

Mensuração da participação de minoritários (PDM): Limitação de escopo nas opções de mensuração dos componentes da PDM que apresentam participação que intitula seus proprietários a proporção das ações do ativo líquido da entidade, no evento da liquidação, devem ser mensurados:

• Ao valor justo ou,

• Pela participação atual proporcional do instrumento do ativo líquido identificado da adquirida Outros componentes do PDNC são mensurados ao valor justo na data de aquisição, a não ser que outra base de mensuração seja requerida por outro IFRS, como por exemplo, IFRS2.

Pagamentos baseados em ações não substituído e substituído voluntariamente: Requer que a entidade (em uma combinação de negócios) para contabilizar a substituição dos pagamentos baseados em ações da adquirida (tanto os obrigatórios quanto os voluntários), isto é, efetue a abertura entre a consideração inicial e as despesas pós combinação. Contudo, se a entidade substituir os prêmios da adquirida que expiram como consequência da combinação de negócios, estes são reconhecidos como despesas pós combinação. Especifica que a contabilização dos pagamentos baseados em ações se o adquirente não muda para seus próprios prêmios: se adquiriram o direito de serem exercidas são parte do PDNC e mensuradas a seu valor de mercado; se o direito de exercer ainda não tiver sido adquirido, são mensuradas a valor de mercado na data da outorga e alocados entre PDNC e despesas após a combinação. ƒ IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgação — novas notas explicativas para desreconhecimento de instrumentos financeiros (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1°de julho de 2011).

Notas explicativas adicionais para ativos que foram “transferidos” como definidos na IAS 39: • Se a transferência resultar em um desreconhecimento do ativo transferido na sua totalidade e a entidade tiver continuo envolvimento; a informação precisa ser divulgada no que refere-se a natureza e riscos do contínuo envolvimento nesses ativos.

• Se os ativos não são transferidos integralmente a informação precisa ser divulgada no que se refere ao relacionamento entre ativos não desreconhecidos e seus passivos associados.

(23)

23 IFRS 9 Instrumentos Financeiros (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1° de janeiro de 2013) A Norma IFRS 9 Instrumentos Financeiros esta focada na classificação e Mensuração de Instrumentos Ativos. A IFRS 9 utiliza uma metodologia única para determinar se um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado ou a valor justo, sobrepondo as várias diferentes regras previstas na IAS 39. A metodologia da IFRS 9 é baseada em como uma entidade gerencia seus instrumentos financeiros (seu modelo de negócio) e as características contratuais do fluxo de caixa dos ativos financeiros. A nova Norma também requer um método único de avaliação do valor recuperável a ser usado, sobrepondo os vários métodos de avaliação do valor recuperável previsto na IAS 39. A IFRS 9 aprimora a comparabilidade e facilita o entendimento das demonstrações financeiras para investidores e outros usuários.

IAS 1 Apresentação dos Instrumentos Financeiros — Melhorias para IFRSs 2010: Esclarecimento da demonstração da mutação do Patrimônio Líquido (aplicável para períodos anuais iniciados em ou após 1° de Janeiro de 2011)

Esclarece que uma entidade apresentará sua analise de outros resultados abrangentes para cada componente do Patrimônio Líquido, tanto na demonstração da mutação do Patrimônio Líquido quanto nas notas explicativas das Demonstrações Financeiras.

IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas — Melhorias das IFRSs 2010: Apresentação dos Instrumentos Financeiros — Melhorias para IFRSs 2010: Efetuadas alterações nos requerimentos de transição do IAS 27 (aplicável para períodos anuais iniciados em ou após 1° de Julho de 2010)

Esclarece que como conseqüência das alterações efetuadas do IAS 27 impactaram o IAS 21 O Efeito das alterações nas taxas de câmbio, IAS 28 Investimentos em associadas e IAS 31 Juros em Joint Ventures aplicam-se prospectivamente para períodos anuais iniciados em ou após 1° de Julho de 2010.

IAS 34 Demonstrações Financeiras Intermediárias — Melhorias para IFRSs 2010: Eventos e transações significativas (aplicável para períodos anuais iniciados em ou após 1° de Janeiro de 2011)

Proporciona orientações para ilustrar como aplicar os princípios de divulgação no IAS 34 e adicionar requerimentos de notas explicativas quando:

- Circunstâncias prováveis podem afetar o valor justo dos instrumentos financeiros e sua classificação - Transferência de instrumentos financeiros entre os diferentes níveis de hierarquia de valor justo - Alteração na classificação do ativo financeiro

-Alteração em ativos e passivos contingentes

ƒ IFRIC 14 IAS 19 O limite de um benefício definido ativo, requerimento de fundo mínimo e- sua interação (aplicável para períodos anuais iniciados em ou após 1° de Janeiro de 2011)

Em vários países, Leis ou prazos contratuais requerem que os empregadores tenham um fundo mínimo para o pagamento de pensão ou outros planos de benefícios. Isto melhora a segurança do compromisso de benefício de aposentadoria efetuada para os membros de um plano de benefício a funcionários. Normalmente, estes requerimentos contratuais ou do plano de pensão não afetam a mensuração do plano de benefício definido ativo ou passivo. Isto porque as contribuições, uma vez pagas, fazem parte dos ativos dos planos e um passivo líquido adicional seria nulo. Contudo, o parágrafo 58 da IAS 19 Benefícios a Empregados limita a mensuração do benefício ativo definido para o valor econômico presente disponível na forma de refundo do plano ou reduções em futuras contribuições do plano. IFRIC 14 endereça a interação entre o fundo mínimo requerido e o limite descrito no parágrafo 58 da IAS 19 na mensuração de um benefício definido ativo ou passivo.

Outras Normas e Interpretações novas e revisadas sem relevância prática

ƒ IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgação — Melhorias das IFRSs 2010: Esclarecimento de notas explicativas (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011)

Enfatiza a interação entre as notas explicativas quantitativas e qualitativas e, a natureza e extensão dos riscos associados a instrumentos financeiros. Alterações qualitativas e notas explicativas de risco de crédito são as seguintes:

(24)

24 - Esclarecerem que somente ativos financeiros cujos custos corrigidos não reflitam a exposição máxima ao risco de crédito precisam de informações adicionais em nota explicativa do valor que representa a exposição máxima de tal risco.

- Requerem, para todos os ativos financeiros, notas explicativas do efeito financeiro de garantias mantidas como segurança e outras obtenções de créditos relativos ao valor que melhor representa a exposição máxima ao risco de crédito (por exemplo, a descrição da extensão que a garantia mitiga o risco de crédito). - Remove a nota explicativa da garantia para segurança, outras obtenções de créditos e estimativa do seu valor justo para ativos financeiros que apesar de vencidos não foram reduzidos a valor de recuperação, e ativos financeiros que são individualmente determinados para serem reduzidos a valor de recuperação. - Remove o requerimento para divulgar especificamente ativos financeiros renegociados para evitar que fiquem vencidos ou reduzidos a valor de recuperação.

- Esclarece que uma divulgação adicional é requerida para ativos financeiros obtidos por tomada de garantia ou outras obtenções de crédito somente são aplicáveis para ativos ainda mantidos na data de divulgação das demonstrações financeiras.

ƒ IAS 24 Partes Relacionadas (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011) As alterações isentam a necessidade de divulgar transações entre entidades controladas, controladas em conjunto ou significativamente influenciadas pelo mesmo estado (‘state- -controlled entities’) e, altera as definições de uma parte relacionada e de uma transação com parte relacionada, com o objetivo de esclarecer o significado pretendido e remover algumas inconsistências. ƒ IAS 32 Instrumentos financeiros: Apresentação e Alteração da classificação dos direitos, opções e garantias denominadas em moedas estrangeiras (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de fevereiro de 2010)

As alterações mudam a definição de um passivo financeiro para classificar direitos, certas opções e garantias como instrumentos de patrimônio se os direitos são dados proporcionalmente para todos os proprietários da mesma classe de instrumentos de patrimônio. Com a alteração da definição de passivo, estes direitos não são mais considerados instrumentos derivativos. Consequentemente, o valor justo não afetará a demonstração de resultados.

ƒ IFRIC 13 Programas de Fidelidade (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1°de janeiro de 2011)

Valor justo do prêmio: a alteração esclarece que quando o valor justo do prêmio é mensurado baseado no valor do prêmio o qual pode ser resgatado, o valor do desconto ou incentivos concedidos aos clientes não participantes do esquema de premiação, é considerado.

ƒ IFRIC 19 Extinção dos passivos financeiros com instrumentos de Patrimônio (aplicável para períodos iniciados em ou após 1° de Julho de 2010)

Em algumas circunstâncias, um credor pode concordar em aceitar ações da entidade ou outro instrumento de patrimônio para liquidar passivos financeiros integral ou parcialmente (às vezes referidos como “débito para troca de patrimônio”). IFRIC 19 esclarece como a entidade deve contabilizar este tipo de transação de acordo com o IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação.

2.3 Principais taxas cambiais utilizadas na avaliação e conversão

Taxas médias Taxas de Fechamento

1.1.-30.9.2010 1.1.-30.9.2009 1.7.-30.9.2010 1.7.-30.9.2009 30.9.2010 31.12.2009 30.9.2009

1 USD 1.0658 1.1064 1.0321 1.1041 0.9825 1.0352 1.0363

1 EUR 1.4017 1.5103 1.3334 1.5123 1.3397 1.4835 1.5171

(25)

25

3. Informações por segmento

Os riscos e a rentabilidade do Grupo são influenciados principalmente pelo fato de operar em diferentes países. Portanto, o Grupo publica em suas demonstrações financeiras as informações por segmento da mesma forma como são apresentadas internamente à Alta Administração, usando segmentos geográficos. Os segmentos geográficos divulgados apresentam a seguinte composição: Europa, África, Eurásia, América Central e Caribe, América do Sul e América do Norte.

Devido às alterações na estrutura da empresa, as seguintes companhias foram realocadas em 1° de janeiro de 2010:

Companhia Previamente incluída no

segmento

Atualmente incluída no segmento

Dufry Travel Retail AG Europa Centros de distribuição

Flagship Retail Services Inc. América do Sul América Central e Caribe Eurotrade Corporation Ltd. América do Sul Centros de distribuição Dufry Houston DF & Retail Partnership América Central e Caribe América do Norte Dufry Newark Inc. América Central e Caribe América do Norte Dufry New York Retail Partnership América Central e Caribe América do Norte Dufry America Services, Inc. América Central e Caribe Centros de distribuição Os valores comparativos de 2009 estão reapresentados para refletir estas alterações.

3.1 Resultados por segmento

Acumulado em setembro de 2010 em milhões de CHF Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas - partes relacionadas Receitas

líquidas totais EBITDA

1

Europa 236,7 4,1 - 240,8 5,5 África 137,9 1,4 - 139,3 21,3 Eurásia 170,6 3,1 - 173,7 8,8 América Central e Caribe 298,0 3,3 - 301,3 14,2 América do Sul 505,2 14,7 - 519,9 96,7 América do Norte 560,0 18,0 - 578,0 66,7 Centros de distribuição 0,3 12,9 386,5 399,7 40,2 Eliminações - - (386,5) (386,5) - Grupo Dufry 1.908,7 57,5 - 1.966,2 253,4 Acumulado em setembro de 2009 em milhões de CHF Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas - partes relacionadas Receitas

líquidas totais EBITDA

1

Europa 238,2 3,4 - 241,6 7,5 África 144,7 - - 144,7 22,8 Eurásia 170,2 2,5 - 172,7 18,9 América Central e Caribe 279,6 2,5 - 282,1 6,7 América do Sul 360,5 12,4 - 372,9 63,7 América do Norte 511,3 19,4 - 530,7 63,4 Centros de distribuição 0,4 14,4 317,5 332,3 36,7 Eliminações - - (317,5) (317,5) - Grupo Dufry 1.704,9 54,6 - 1.759,5 219,7

(26)

26 Acumulado em setembro de 2010 em milhões de R$ Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas - partes relacionadas Receitas

líquidas totais EBITDA

1

Europa 395,5 6,9 - 402,3 9,2 África 230,4 2,3 - 232,7 35,6 Eurásia 285,0 5,2 - 290,2 14,7 América Central e Caribe 497,9 5,5 - 503,4 23,7 América do Sul 844,1 24,6 - 868,7 161,6 América do Norte 935,7 29,9 - 965,8 110,9 Centros de distribuição 0,5 21,6 645,8 667,8 67,2 Eliminações - - (645,8) (645,8) - Grupo Dufry 3.189,1 96,0 - 3.285,1 422,9 Acumulado em setembro de 2009 em milhões de R$ Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas - partes relacionadas Receitas

líquidas totais EBITDA

1

Europa 446,1 6,4 - 452,4 14,0 África 271,0 - - 271,0 42,7 Eurásia 318,7 4,7 - 323,4 35,4 América Central e Caribe 523,6 4,7 - 528,3 12,5 América do Sul 675,1 23,2 - 698,3 119,3 América do Norte 964,1 36,4 - 1.000,6 119,7 Centros de distribuição 0,7 27,0 594,6 622,3 68,7 Eliminações - - (594,6) (594,6) - Grupo Dufry 3.199,3 102,4 - 3.301,7 412,3 Julho a setembro de 2010 em milhões de CHF Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas -partes relacionadas Receitas

líquidas totais EBITDA

1

Europa 88,7 1,0 - 89,7 3,3 África 54,1 0,6 - 54,7 9,4 Eurásia 58,9 0,9 - 59,8 2,2 América Central e Caribe 92,4 0,8 - 93,2 2,0 América do Sul 188,6 5,3 - 193,9 35,7 América do Norte 196,4 5,9 - 202,3 28,6 Centros de distribuição - 4,7 136,1 140,8 17,9 Eliminações - - (136,1) (136,1) - Grupo Dufry 679,1 19,2 - 698,3 99,1 Julho a setembro de 2009 em milhões de CHF Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas -partes relacionadas Receitas

líquidas totais EBITDA

1

Europa 88,5 1,1 - 89,6 2,7 África 57,1 - - 57,1 10,8 Eurásia 62,9 0,8 - 63,7 5,5 América Central e Caribe 87,1 0,9 - 88,0 2,0 América do Sul 128,6 4,2 - 132,8 23,7 América do Norte 182,5 5,8 - 188,3 27,7 Centros de distribuição 0,2 4,7 108,4 113,3 13,6 Eliminações - - (108,4) (108,4) - Grupo Dufry 606,9 17,5 - 624,4 86,0

(27)

27 Julho a setembro de 2010 em milhões de R$ Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas -partes relacionadas Receitas

líquidas totais EBITDA

1

Europa 150,4 1,7 - 152,1 5,6 África 91,7 1,0 - 92,7 15,9 Eurásia 99,8 1,5 - 101,4 3,7 América Central e Caribe 156,6 1,4 - 158,0 3,4 América do Sul 319,7 9,0 - 328,7 60,5 América do Norte 332,8 9,9 - 342,6 48,6 Centros de distribuição - 8,0 230,7 238,7 30,3 Eliminações - - (230,7) (230,7) - Grupo Dufry 1.151,0 32,5 - 1.183,5 168,0 Julho a setembro de 2009 em milhões de R$ Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas -partes relacionadas Receitas

líquidas totais EBITDA

1

Europa 156,0 1,9 - 158,0 4,8 África 100,7 - - 100,7 19,0 Eurásia 110,9 1,4 - 112,3 9,7 América Central e Caribe 153,6 1,6 - 155,1 3,5 América do Sul 226,7 7,4 - 234,1 41,8 América do Norte 321,1 9,8 - 330,9 50,2 Centros de distribuição 0,4 8,3 191,1 199,8 24,0 Eliminações - - (191,1) (191,1) - Grupo Dufry 1.069,4 30,4 - 1.099,8 153,0

1 EBITDA (Lucro antes da depreciação, amortização e redução ao valor recuperável e outros resultados operacionais)

3.2 Ativos e passivos por segmento

em milhões de CHF 30 de setembro de, 2010 31 de dezembro de, 2009

Total do ativo Total do passivo Total do ativo

Total do passivo Europa 202,2 (106,0) 232,3 (118,0) África 83,4 (47,7) 64,9 (43,1) Eurásia 94,6 (40,2) 94,6 (36,1) América Central e Caribe 421,1 (80,1) 485,8 (108,7) América do Sul 527,5 (158,9) 738,9 (161,8) América do Norte 575,6 (106,3) 729,4 (97,0) Centros de distribuição 202,4 (123,7) 125,6 (56,7) Ativo e passivo não alocados 205,0 (766,3) 178,6 (1.031,1)

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