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APOIO A PROJECTOS DE INVESTIMENTO EM ENOTURISMO PRODUTO GASTRONOMIA E VINHOS

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Academic year: 2021

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__________________________________________________________________________

Enquadramento

Apoios a projectos de natureza empresarial

1. QREN | Sistema de Incentivos à Inovação

2. QREN | Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME 3. Crédito ao Investimento no Turismo - Protocolo Bancário

4. Linha de Crédito PME Investe III – Turismo

5. PRODER|Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer Apoios a projectos de natureza infra-estrutural

6. PIT | Linha de Apoio I – Território, Destinos e Produtos

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1. Sistema de Incentivos à Inovação

Os investimentos em Alojamento Turístico, Animação Turística e Estabelecimentos de Restauração, podem beneficiar do Sistema de Incentivos à Inovação integrado no QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional / Programa Operacional Temático - Factores de Competitividade, conquanto se traduza num projecto de investimento inovador, orientado para os mercados internacionais, de natureza produtiva.

No caso do sector do Turismo, consideram-se projectos inovadores enquadráveis no SI Inovação os investimentos que correspondam a:

• Criação de empreendimentos, equipamentos ou serviços com carácter de inovação, com elevado perfil diferenciador ou por via da aplicação, no contexto do sector do Turismo, das mais modernas tecnologias (alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento do SI Inovação); • Requalificação de empreendimentos, equipamentos ou serviços por via da introdução de

factores de inovação ou com elevado perfil diferenciador, bem como através da aplicação, no contexto do sector do Turismo, das mais modernas tecnologias (alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento do SI Inovação);

• Expansão da capacidade de produção em mercados com procuras internacionais dinâmicas, através do redimensionamento de empreendimentos ou equipamentos ou através da introdução nos mesmos de novos serviços com elevado perfil diferenciador (alínea c) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento do SI Inovação).

Beneficiários Empresas.

Natureza do Incentivo

Incentivo reembolsável sem pagamento de juros ou outros encargos. No caso de despesas elegíveis com formação de recursos humanos, o incentivo é não reembolsável.

Prazos de Financiamento

• 6 anos, com um período de carência de capital de 3 anos, em regra;

• 7 anos, com um período de carência de capital até 3 anos para projectos de novas unidades de produção cuja despesa elegível ultrapasse € 2 500 000, projectos de remodelação de estabelecimentos hoteleiros e de criação de unidades de turismo no espaço rural e de turismo de habitação;

• 10 anos, com um período de carência de capital até 3 anos para projectos de construção ou de instalação de novos estabelecimentos hoteleiros.

Taxas Máximas de Incentivo

Incentivo reembolsável. No caso de despesas elegíveis com formação de recursos humanos, o incentivo é não reembolsável. Taxa Base Máxima Majorações 45%

Tipo de Empresa 10 p.p. a atribuir a Médias Empresas. a atribuir a pequenas empresas, à excepção de projectos com despesa elegível superior a 50 milhões de euros e de projectos do sector dos transportes.

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20 p.p. a atribuir a Pequenas Empresas, à excepção de projectos com despesa elegível superior a 50 milhões de euros e de projectos do sector dos transportes. Tipo de Estratégia 10 p.p a atribuir aos projectos de

Inovação Produtiva e desde que inseridos em estratégias de eficiência colectiva de base territorial ou sectorial.

Empreendedorismo Feminino ou Jovem

10 p.p. a atribuir aos projectos de empreendedorismo feminino ou jovem, mediante parecer positivo,

respectivamente, da Comissão de Cidadania e da Igualdade de Género e do Instituto Português da Juventude.

O incentivo global não poderá exceder as taxas máximas, expressas em Equivalente Subvenção Bruta (ESB), excepto os apoios aos investimentos com formação de recursos humanos.

O incentivo poderá ser: convertido em incentivo Não Reembolsável, em função da execução física/temporal (35%) e da avaliação do desempenho do projecto (65%) até ao montante máximo de 75% do incentivo concedido.

Avaliação do Desempenho

A avaliação do desempenho é efectuada em duas fases:

- Avaliação do Investimento (fase A) – avaliação a realizar no momento da verificação da conclusão física e financeira do projecto, com base na qual é atribuído, a título de prémio de realização do investimento, 35% da conversão máxima em incentivo reembolsável prevista (75% do incentivo reembolsável concedido). Para atribuição do prémio de realização, o valor obtido através da forma prevista regulamentarmente deve ser superior ou igual a 0,85;

- Avaliação das Metas (fase B) – avaliação a realizar no pós-projecto, na qual é atribuído, a título de prémio de realização das metas, 65% da conversão máxima prevista (75% do incentivo reembolsável concedido). Para atribuição do prémio de realização, o valor obtido através da forma prevista regulamentarmente deve ser superior ou igual a 0,70.

Candidaturas

As candidaturas ao SI Inovação são apresentadas através de formulário próprio electrónico, disponível em www.incentivos.qren.pt e submetidas via Internet.

Prazos para a Apresentação de Candidaturas ao SI Inovação (2º semestre de 2009) Entre o dia 13 de Outubro de 2009 e o dia 9 de Novembro de 2009 (24 horas).

Para os projectos do sector do Turismo, no âmbito do QREN, compete ao Turismo de Portugal, I.P., na qualidade de Organismo Técnico, a análise, contratação e atribuição dos incentivos para projectos de turismo, bem como o respectivo acompanhamento de execução material e financeira.

Legislação

Portaria n.º 353-C/2009, de 3 de Abril - Altera o Regulamento do Sistema de Incentivos à Inovação (SI Inovação), aprovado pela Portaria n.º 1464/2007, de 15 de Novembro.

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2. Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME

Os investimentos em Alojamento Turístico, Animação Turística e Estabelecimentos de Restauração, podem ainda beneficiar do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME integrado no QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional / Programa Operacional Temático - Factores de Competitividade, conquanto se traduza num projecto de investimento que tenha em vista a inovação, modernização e internacionalização, através da utilização de factores dinâmicos da competitividade e a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global.

Beneficiários

- Empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica;

- Entidades públicas com competências especificas em politicas públicas dirigidas às PME, associações que com aquelas entidades tenham estabelecido parcerias para a prossecução de políticas públicas, associações empresariais e entidades do SCT, no caso dos projectos conjuntos.

Tipo de Projectos

Projecto Individual – Projecto apresentado a título individual por uma PME;

Projecto Conjunto – Projecto apresentado por uma entidade pública, uma associação empresarial ou uma entidade do SCT que, com o apoio de entidades contratadas, desenvolve um programa estruturado de intervenção num conjunto de PME, observando as condições expressas no Anexo A;

Projecto de Cooperação – Projecto apresentado por uma PME ou consórcio liderado por PME, que se proponha desenvolver um projecto de cooperação interempresarial;

Projecto Simplificado de Inovação (Vale Inovação) – Projecto apresentado por uma PME para aquisição de serviços de consultoria e de apoio à inovação a entidades do SCT, qualificadas para o efeito.

Natureza do Incentivo

Incentivo não reembolsável.

Taxas Máximas de Incentivo

Com excepção do projecto simplificado de inovação e das despesas com formação de recursos humanos, o incentivo a conceder é calculado nos seguintes termos:

Taxa Base Máxima

Majorações

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Tipo de Despesa 5 p.p para Médias Empresas, aplicável às despesas elegíveis previstas na alínea c) do art. 12º do Regulamento, com excepção das despesas previstas na subalínea xiii);

10 p.p. para Pequenas Empresas, acumulável com a majoração “Tipo de Empresa”, e 5 p.p. para Médias Empresas, aplicável às despesas elegíveis previstas na subalínea iv) da alínea a) do n.º 1 do art. 12º do Regulamento.

Tipo de Estratégia 5 p.p. a atribuir quando os projectos se inserirem em estratégias de eficiência colectiva, excepto para as despesas previstas na subalínea iv) da alínea a) do n.º 1 do artigo 12º do Regulamento e para as Médias Empresas, quando se trate de despesas previstas nas alíneas a) e b) e na subalínea xiii) e da alínea c) do n.º 1 do artigo 12º do Regulamento.

O incentivo a conceder às despesas elegíveis referentes a acções de promoção e marketing internacional e a projectos simplificados de inovação é calculado através da aplicação de uma taxa máxima de 75%.

Candidaturas

As candidaturas ao SI Qualificação PME são apresentadas através de formulário próprio electrónico, disponível em www.incentivos.qren.pt e submetidas via Internet.

Prazos para a Apresentação de Candidaturas ao SI Inovação (2º semestre de 2009) Entre o dia 15 de Setembro de 2009 e o dia 13 de Outubro de 2009 (24 horas).

Para os projectos do sector do Turismo, no âmbito do QREN, compete ao Turismo de Portugal, I.P., na qualidade de Organismo Técnico, a análise, contratação e atribuição dos incentivos para projectos de turismo, bem como o respectivo acompanhamento de execução material e financeira.

Legislação

Portaria n.º 353-A/2009, de 3 de Abril - Altera o Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (SI Qualificação PME), aprovado pela Portaria n.º 1463/2007, de 15 de Novembro.

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3. Crédito ao Investimento no Turismo – Protocolo Bancário

O Protocolo Bancário Turismo de Portugal visa apoiar financeiramente os projectos turísticos, económica e financeiramente viáveis, que, em função das prioridades definidas no Plano Estratégico Nacional do Turismo, contribuam inequivocamente para o aumento da qualidade, inovação e competitividade da oferta do sector turístico nacional;

São susceptíveis de apoio os seguintes investimentos:

a) Os projectos implementados nos Pólos de Desenvolvimento Turístico identificados no Plano Estratégico Nacional do Turismo: Douro, Serra da Estrela, Oeste, Leiria-Fátima, Alqueva, Litoral Alentejano, Ilha de Porto Santo e Açores;

b) Os projectos que visem o desenvolvimento dos Produtos Turísticos Estratégicos identificados no Plano Estratégico Nacional do Turismo: Gastronomia e Vinhos, Sol e Mar, Saúde e Bem-Estar, City Break, Touring Cultural e Paisagístico, Turismo de Natureza, Turismo Náutico, Golfe, Turismo de Negócios e Resorts Integrados/Turismo Residencial.

c) Poderão ainda ser objecto de enquadramento outros projectos de investimento que, não se encontrando expressamente previstos nas alíneas a) e b), demonstrem contribuir para uma adequada estruturação de algum dos Pólos de Desenvolvimento Turístico ou Produtos Turísticos Estratégicos aí enunciados, nomeadamente os que contribuam para a efectiva requalificação de empreendimentos turísticos existentes, em particular nos Destinos Turísticos Lisboa, Estoril, Algarve e Ilha da Madeira, bem como os que se traduzam na requalificação de estabelecimentos de alojamento existentes para uma das tipologias de empreendimentos turísticos prevista no Decreto Lei n.º 39/2007/, de 07 de Março.

Produto Gastronomia e Vinhos - Tipologia de projectos elegíveis

• Estabelecimentos Hoteleiros

- Criação ou requalificação de Pousadas e Hotéis de 4 e 5 estrelas, inseridos em produções agro-pecuárias, em particular vinícolas que integrem a prestação de serviços ou actividades de animação associadas aos temas da gastronomia e vinhos

• Animação Turística com Declaração de Interesse para o Turismo ((Decreto Regulamentar n.º 1/2002, de 03.01)

- Criação ou requalificação de equipamentos e actividades de animação associados ao tema gastronomia e vinho e que promovam a gastronomia regional portuguesa, os vinhos portugueses e os produtos de qualidade certificada.

• Estabelecimentos de Restauração e de Bebidas

- Criação de Restaurantes que suportados em produtos de qualidade certificada, demonstrem ser globalmente inovadores, nomeadamente ao nível do produto ou do serviço, e que, por essa via, se distingam do conjunto da oferta de restauração existente no País;

- Criação ou requalificação de Restaurantes, com excepção dos localizados nos concelhos de Lisboa e Porto que promovam a gastronomia regional portuguesa ou a degustação de vinhos e que se enquadrem numa rota gastronómica ou vinícola.

Âmbito geográfico Território Nacional

Destinatários

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Investimento mínimo € 150.000

Montante máximo do financiamento

Projectos de alojamento turístico, animação turística e Estabelecimentos de Restauração localizados em Pólos de Desenvolvimento Turístico previstos no PENT: 75% até ao limite de € 8 milhões

PME: 60% Turismo de Portugal, I.P., 40% Banco Não PME: 40% TP, I.P., 60% Banco

Restantes projectos: 75% até ao limite de € 6 milhões PME: 60% Turismo de Portugal, I.P., 40% Banco Não PME: 40% Turismo de Portugal, I.P., 60% Banco

Remuneração

As condições de remuneração da parcela do financiamento a conceder pelo TURISMO DE PORTUGAL IP serão as seguintes:

a) Sem qualquer taxa de juro:

• Projectos de investimento implementados nos Pólos de Desenvolvimento Turístico identificados no Plano Estratégico Nacional do Turismo: Douro, Serra da Estrela, Oeste, Leiria-Fátima, Alqueva, Litoral Alentejano, Ilha de Porto Santo e Açores;

• Projectos de investimento que tenham por objecto a criação de empreendimentos de alojamento, restauração ou animação, através da Recuperação ou Adaptação de Património Cultural de Interesse Nacional ou Público;

• Criação de Hotéis e Restaurantes inovadores que visem o desenvolvimento dos Produtos Turísticos Estratégicos identificados no Plano Estratégico Nacional do Turismo;

• Projectos de investimento que tenham por objecto empreendimentos, equipamentos e actividades de animação turística

• Projectos de investimento que tenham por objecto a criação ou requalificação de esplanadas de estabelecimentos de restauração e bebidas

b) 25% da taxa média da Euribor para os restantes casos, incluindo os projectos que não se encontrando expressamente previstos nas alíneas a) e b) dos investimentos susceptíveis de apoio, demonstrem contribuir para uma adequada estruturação de algum dos Pólos de Desenvolvimento Turístico ou Produtos Turísticos Estratégicos aí enunciados, nomeadamente os que contribuam para a efectiva requalificação de empreendimentos turísticos existentes, em particular nos Destinos Turísticos Lisboa, Estoril, Algarve e Ilha da Madeira, bem como os que se traduzam na requalificação de estabelecimentos de alojamento existentes para uma das tipologias de empreendimentos turísticos prevista no Decreto Lei n.º 39/2007/, de 07 de Março.

A taxa de juro aplicável à parcela do financiamento a conceder pelo BANCO terá como limite máximo a taxa que resultar da média aritmética simples das cotações diárias da Euribor (base 360 dias) do mês anterior ao período de contagem dos juros, que for aplicável em função da periodicidade do respectivo plano de reembolsos, acrescida de um spread máximo de 2,25%, ou, por opção do BANCO, uma taxa de juro que, globalmente, não ultrapasse 4% para empresas PME Líder e 4,25% para as restantes

.

Prazos máximos do financiamento

• 15 anos, incluindo um período máximo de carência de 4 anos, para projectos de criação de Estabelecimentos Hoteleiros e Hotéis Rurais;

• 10 anos, incluindo um período máximo de carência de três anos, para: • Projectos de requalificação de estabelecimentos hoteleiros

• Projectos de criação ou requalificação de unidades de alojamento de Turismo no Espaço Rural e de empreendimentos, actividades ou equipamentos de animação

(8)

Instituições de Crédito aderentes . Banco Barclays

. Banco Bilbao Vizcaya Argentaria . Banco BPI

. Banco Comercial dos Açores . Banco Espírito Santo

. Banco Espírito Santo dos Açores . Banco Português de Gestão . Banco Português de Negócios

. BANIF – Banco Internacional do Funchal . Banco Santander Totta

. Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo . Caixa Geral de Depósitos

. Caja de Ahorros de Salamanca e Soria (Caja Duero) . Eurohypo Aktiengesellschaft

. Millennium BCP . Montepio Geral

. Caixa de Aforros de Vigo, Ourense e Pontevedra – Caixanova

Candidaturas

As candidaturas são apresentadas a todo o tempo junto das Instituições de crédito aderentes

Os financiamentos concedidos ao abrigo do protocolo são cumuláveis com quaisquer incentivos ou apoios, nomeadamente:

- Incentivos no âmbito do QREN - Mecanismos de Engenharia Financeira

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4. Linha de Crédito PME Investe III – Turismo

Objectivos

• Facilitar o acesso ao crédito por parte das empresas do sector do turismo e destina-se a apoiar investimentos de criação e remodelação de empreendimentos e actividades turísticas, através da bonificação de taxas de juro e do recurso aos mecanismos de garantia do sistema nacional de garantia mútua.

Beneficiários

• Grandes Empresas e PME proprietárias e/ou exploradoras de empreendimentos turísticos

Notas:

- Enquadráveis, desde que a empresa declare que com o projecto de investimento objecto do financiamento o empreendimento seja reclassificado como estabelecimento hoteleiro, nos termos do Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março.

- Nos empreendimentos turísticos em regime de propriedade plural, os financiamentos são concedidos na proporção do número das unidades de alojamento afectas à exploração turística relativamente ao número total de fracções dos empreendimentos.

• Empresas localizadas no Continente e nas Regiões Autónomas

Financiamento elegíveis

 Investimentos de construção ou remodelação de estabelecimentos hoteleiros ou de outros empreendimentos e actividades turísticas com Declaração de Interesse para o Turismo (

(Decreto Regulamentar n.º 1/2002, de 03.01);

 Serviço da dívida contraída para financiar a construção ou remodelação dos referidos empreendimentos e actividades, desde que o início da exploração ocorra entre 1 de Janeiro de 2006 e 31 de Dezembro de 2010, sendo que no caso de remodelações a data do início da exploração corresponde à da conclusão do investimento.

Condições do Financiamento

Montante Máximo da Linha de Crédito: 500 Milhões €

Montante Máximo por Operação: 5 Milhões €, extensível até 6 Milhões € para as PME Líder Tipo de Operações: Empréstimos Bancários de médio e longo prazo

Taxas de Juro: Euribor a 3 meses + 1,5%, com o limite de 1,5% Prazo: 7 anos

Utilização: Até 24 meses a partir da data de contratualização

Carência de Capital: Até 24 meses (capitalização de juros e carência de capital) Reembolso: Prestações constantes, iguais, trimestrais e postecipadas

(1) Empresas que pelas suas qualidades de desempenho e perfil de risco se posicionem como motor da economia nacional em diferentes sectores de actividade, prosseguindo estratégias de crescimento e liderança competitiva.

Incentivos Públicos

• Garantia prestada pelas SGM’s de 50% do capital em dívida em cada momento, com o limite e 3.750 mil € por empresa, ou 4.500 mil € no caso de grupos de empresas que tenham contas consolidadas, totalmente bonificada

• Outras garantias decorrentes da decisão de crédito, a serem constituídas a pari-passu com as SGM’s

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Candidaturas

- As candidaturas são apresentadas junto das instituições de crédito protocoladas

A linha de crédito PME Investe III – Sector do Turismo, é cumulável com incentivos no âmbito do QREN, bem com o com ma linha de “Crédito ao Investimento no Turismo – Protocolos Bancários” do Turismo de Portugal.

Instituições de Crédito aderentes - Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, SA - Banco BPI, SA

- Banco Comercial Português, S.A. - Banco de Investimento Global, S.A - Banco Efisa, S.A

- Banco Espírito Santo, S.A. - Banco Finibanco, S.A. - Banco Popular Portugal, S.A - Banco Português de Negócios, S.A - Banco Privado Português, S.A. - Banco Santander Totta S.A

- Banif - Banco Internacional do Funchal,S.A - Barclays Bank PLC

- Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo., CRL - Caixa Económica Montepio Geral

- Caixa Geral de Depósitos, S.A - Deutsche Bank (Portugal), S.A.

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5. Medida n.º 3.1.3. – Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de

Lazer

Esta Medida visa o apoio ao desenvolvimento do turismo e de outras actividades de lazer como forma de potenciar a valorização dos recursos endógenos dos territórios rurais, nomeadamente ao nível da valorização dos produtos locais e do património cultural e natural, contribuindo para o crescimento económico e criação de emprego.

Tipologia de investimento abrangidas:

- Criação ou desenvolvimento de produtos turísticos, nomeadamente Enoturismo; - Alojamento turístico de pequena escala integrados nas seguintes tipologias de empreendimentos turísticos: turismo de habitação, turismo no espaço rural, parques de campismo e caravanismo e turismo de natureza;

- Infra-estruturas de pequenas escala tais como: centros de observação da natureza/paisagem, rotas/percursos e animação turística

Beneficiários

Pessoas singulares ou colectivas de direito privado.

Área geográfica de aplicação

- Territórios de intervenção dos grupos de acção local (GAL) reconhecidos, sendo as freguesias definidas nos avisos de abertura de concursos para apresentação dos pedidos de apoio; - Zonas Rurais do Continente.

Montante mínimo de investimento

- Investimentos com despesa elegível total de valor igual ou superior a € 5.000 e igual ou inferior a € 200.000

Natureza e níveis do apoio

- Natureza: não reembolsável - Níveis:

Investimentos até € 25.000

Investimentos superiores a € 25.000 Sem criação de postos

de trabalho 30% 30%

Criação de pelo menos 1

posto de trabalho 50% 40%

Criação de pelo menos 2

postos de trabalho 50%

Apresentação dos pedidos de apoio

Os pedidos de apoio são submetidos por concurso através de formulário electrónico em www.proder.pt ou disponibilizado pelos GAL.

Legislação

Portaria n.º 520/2009, de 14 de Maio, aprova o Regulamento de Aplicação das Acções n.os 3.1.1, «Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola», 3.1.2, «Criação e Desenvolvimento de Microempresas», e 3.1.3, «Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer», da Medida n.º 3.1,

(12)

«Diversificação da Economia e Criação de Emprego», integrada no subprograma n.º 3, «Dinamização das zonas rurais», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente (PRODER).

(13)

6. Linha de Apoio I – Território, Destinos e Produtos do Programa de

Intervenção do Turismo (PIT)

Âmbito de Aplicação

Aoabrigo da Linha de Apoio I – Território, Destinos e Produtos do PIT, são enquadráveis os projectos que contribuam, conjunta ou alternativamente, para:

- o desenvolvimento de pólos turísticos previstos no PENT;

- o desenvolvimento ou consolidação dos produtos turísticos estratégicos do PENT.

Tipologia Indicativa de Projectos Elegíveis

GASTRONOMIA E VINHOS

• Criação ou requalificação de equipamentos e estruturas de apoio que contribuam para a dinamização da Gastronomia e/ou Vinhos regionais ao nível da organização do produto, da promoção, da comercialização e da animação

• Criação de sinalização rodoviária turística que se destine a sinalizar os recursos turísticos associados ao produto Gastronomia e Vinhos

Promotores

Os promotores dos projectos com enquadramento na presente linha de apoio são as entidades públicas que desenvolvam os projectos.

Podem, ainda, ser promotores quaisquer outras entidades jurídicas que se proponham a realizar projectos elegíveis, desde que uma, ou mais, das entidades públicas a que se refere o número anterior exerça uma influência dominante na sua gestão.

Desde que não possam aceder aos sistemas de incentivos aplicáveis ao investimento privado, podem igualmente ser promotores as pessoas colectivas sem fins lucrativos que tenham posse de património cultural edificado e as pessoas colectivas de utilidade pública.

Enquadramento Territorial - Desenvolvimento de Pólos Turísticos

Nos municípios integrados em pólos turísticos, são financiados os projectos que concretizem os produtos turísticos estratégicos identificados no PENT especificamente para cada pólo turístico ou outros produtos turísticos identificados no PENT para as regiões onde se localizam os pólos turísticos.

São, igualmente, financiados os projectos que não correspondendo especificamente a produtos turísticos estratégicos, demonstrem contribuir para a adequada estruturação dos pólos turísticos correspondentes. - Desenvolvimento ou consolidação dos Produtos Turísticos Estratégicos

Critérios de Selecção

Os projectos são apreciados e seleccionados de acordo com os seguintes critérios:

Grau de relevância Turística

- os investimentos a realizar devem destinar-se predominantemente à utilização por visitantes e turistas

- contribuir efectivamente para a satisfação das expectativas decorrentes da visita

- concorrer para qualificação e organização de recursos com interesse turístico

(14)

Grau de

diferenciação do projecto

- a concepção, construção e ou gestão dos investimentos a realizar são valorizadas através da qualidade e inovação das soluções apresentadas, da performance ambiental e da dinamização sócio-económica gerada

Natureza e Cumulação do Incentivo

Natureza: Não reembolsável

Intensidade do Apoio

Desenvolvimento de Pólos Turísticos

Níveis de classificação de acordo com os resultados

obtidos na avaliação

Projectos que: Nível 1 Nível 2 Nível 3

concretizem produtos turísticos estratégicos identificados no PENT

especificamente para cada pólo turístico 35% 45% 60%

concretizem outros produtos turísticos identificados no PENT para as

regiões onde se localizam os pólos turísticos 25% 35% 50%

Majoração de 5% se os projectos apresentarem uma das despesas enumeradas abaixo, desde que essas despesas, consoante o caso, contribuam de forma significativa para a valorização do projecto em termos ambientais ou de inovação tecnológica e não decorram do cumprimento de obrigações de natureza legal.

1. Certidões ambientais, de qualidade ou, nos termos que venham a ser regulamentados, de destinos

2. Adaptação de equipamentos ou infra-estruturas de redução da emissão de agentes poluentes

3. Adaptação de equipamentos ou infra-estruturas para obtenção ou utilização racional de água e energias, incluindo a utilização de energias renováveis

4. Hardware, software, organização de informação e conteúdos necessários para a concepção e implementação de plataformas tecnológicas inovadoras directamente associadas à sistematização de informação turística relevante para a fruição de recursos

Limites do Incentivo

Os incentivos a conceder não podem ultrapassar o limite de € 1.500.000,00, salvo se, em razão de prioridades da política sectorial e atendendo a circunstâncias concretas, o membro do Governo com tutela sobre o turismo pode, a título excepcional, definir taxas mais elevadas de intensidade do incentivo.

Candidaturas

As candidaturas são apresentadas a todo o tempo, devendo ser enviadas pela Internet através do preenchimento de um formulário electrónico, disponível em Portal do Turismo de Portugal, I.P. (www.turismodeportugal.pt)

Legislação

Despacho Normativo n.º 20/2007, de 14 de Maio – aprova o Programa de Intervenção do Turismo (PIT), a vigorar entre 2007 e 2009.

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Esta informação apresenta carácter meramente indicativo, não dispensando a consulta aos diplomas legais aplicáveis. Departamento de Informação Apoio ao Empresário 808 209 209 apoioaoempresario@turismodeportugal.pt Julho/2009

Referências

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