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(Comunicações) COMISSÃO EUROPEIA

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(1)

II

(Comunicações)

COMUNICAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO

EUROPEIA

COMISSÃO EUROPEIA

Orientações sobre os pormenores das diversas categorias de alteração, a aplicação dos

procedimentos previstos nos capítulos II, II-A, III e IV do Regulamento (CE) n. o 1234/2008 da

Comissão, de 24 de novembro de 2008, relativo à análise das alterações dos termos das

autorizações de introdução no mercado de medicamentos para uso humano e medicamentos

veterinários, bem como a documentação que deve ser apresentada em conformidade com esses

procedimentos

(2013/C 223/01)

Índice

Página

1.

INTRODUÇÃO . . . .

3

2.

ORIENTAÇÕES PROCESSUAIS PARA O TRATAMENTO DAS ALTERAÇÕES . . . .

3

2.1. Alterações menores de tipo IA . . . 4

2.1.1. Apresentação de notificações de tipo IA . . . 4

2.1.2. Análise das alterações de tipo IA por procedimento de reconhecimento mútuo . . . 5

2.1.3. Análise das alterações de tipo IA por procedimento exclusivamente nacional . . . 5

2.1.4. Análise das alterações de tipo IA por procedimento centralizado . . . 6

2.2. Alterações menores de tipo IB . . . 6

2.2.1. Apresentação de notificações de tipo IB . . . 6

2.2.2. Análise das alterações de tipo IB por procedimento de reconhecimento mútuo . . . 7

2.2.3. Análise das alterações de tipo IB por procedimento exclusivamente nacional . . . 7

2.2.4. Análise das alterações de tipo IB por procedimento centralizado . . . 8

2.3. Alterações maiores de tipo II . . . 8

2.3.1. Apresentação de pedidos de alterações de tipo II . . . 9

2.3.2. Avaliação das alterações de tipo II por procedimento de reconhecimento mútuo . . . 9

2.3.3. Resultado da avaliação das alterações de tipo II por procedimento de reconhecimento mútuo 10

2.3.4. Avaliação das alterações de tipo II por procedimento exclusivamente nacional . . . 11

2.3.5. Resultado da avaliação das alterações de tipo II por procedimento exclusivamente nacional 11

2.3.6. Avaliação das alterações de tipo II por procedimento centralizado . . . 11

(2)

Página

2.3.7. Resultado da avaliação das alterações de tipo II por procedimento centralizado . . . 12

2.4. Extensões . . . 12

2.4.1. Apresentação de pedidos de extensão . . . 12

2.4.2. Avaliação da extensão por procedimento nacional . . . 13

2.4.3. Avaliação da extensão por procedimento centralizado . . . 13

2.5. Vacinas contra a gripe humana . . . 13

2.5.1. Apresentação de alterações relativas à atualização anual dos pedidos de vacinas contra a gripe

humana . . . 13

2.5.2. Avaliação das alterações por procedimento de reconhecimento mútuo . . . 14

2.5.3. Avaliação das alterações por procedimento exclusivamente nacional . . . 14

2.5.4. Avaliação das alterações por procedimento centralizado . . . 14

2.6. Restrições urgentes de segurança . . . 14

2.7. Declaração de conformidade ao abrigo do regulamento pediátrico . . . 15

3.

ORIENTAÇÕES PROCESSUAIS SOBRE PARTILHA DE TRABALHO . . . .

15

3.1. Apresentação de um pedido de alteração ou alterações ao abrigo do procedimento de partilha de

trabalho . . . 16

3.2. Avaliação em regime de partilha de trabalho que não envolve medicamentos autorizados no

âmbito do procedimento centralizado . . . 16

3.3. Resultado da avaliação em regime de partilha de trabalho que não envolve medicamentos

autorizados no âmbito do procedimento centralizado . . . 16

3.4. Avaliação em regime de partilha de trabalho que envolve medicamentos autorizados no âmbito

do procedimento centralizado . . . 17

3.5. Resultado da avaliação em regime de partilha de trabalho que envolve medicamentos autorizados

no âmbito do procedimento centralizado . . . 17

(3)

1.

INTRODUÇÃO

O Regulamento (CE) n.

o

1234/2008 da Comissão, de 24 de

novembro de 2008, relativo à análise das alterações dos termos

das autorizações de introdução no mercado de medicamentos

para uso humano e medicamentos veterinários (

1 ), («regula­

mento relativo às alterações»), regula o procedimento de altera­

ção das autorizações de introdução no mercado. Foi alterado

pelo Regulamento (UE) n.

o

712/2012 da Comissão (

2 ).

O artigo 4.

o

, n.

o

1, do regulamento relativo às alterações atribui

à Comissão a tarefa de elaborar orientações sobre os pormeno­

res das diversas categorias de alteração, a aplicação dos proce­

dimentos previstos nos capítulos II, II-A, III e IV do referido

regulamento, bem como a documentação que deve ser apresen­

tada em conformidade com esses procedimentos.

Essas orientações são aplicáveis às alterações das autorizações de

introdução no mercado de medicamentos para uso humano e

medicamentos veterinários concedidas em conformidade com o

Regulamento (CE) n.

o

726/2004 do Parlamento Europeu e do

Conselho ( 3 ), a Diretiva 2001/82/CE do Parlamento Europeu e

do Conselho (

4

), a Diretiva 2001/83/CE do Parlamento Europeu

e do Conselho (

5

) e a Diretiva 87/22/CEE do Conselho (

6

). Des­

tinam-se a facilitar a interpretação e a aplicação do regulamento

relativo às alterações. Fornecem pormenores sobre a aplicação

dos procedimentos pertinentes, incluindo uma descrição de to­

das as etapas relevantes, desde a apresentação de um pedido de

alteração até ao resultado final do procedimento sobre o pedido.

Além disso, o anexo dessas orientações fornece os pormenores

da classificação das alterações nas seguintes categorias em con­

formidade com o artigo 2.

o

do regulamento relativo às altera­

ções: alterações menores de tipo IA, alterações menores de tipo

IB e alterações maiores de tipo II, especificando ainda, se for o

caso, os dados científicos a apresentar para alterações específicas

e o dossiê de documentação dos referidos dados. O anexo das

presentes orientações será atualizado regularmente, tendo em

conta as recomendações formuladas em conformidade com o

artigo 5.

o

do regulamento relativo às alterações e os progressos

científicos e técnicos.

As definições relevantes para as presentes orientações constam

da Diretiva 2001/82/CE, da Diretiva 2001/83/CE, do Regula­

mento (CE) n.

o

726/2004, bem como do regulamento relativo

às alterações. Para além disso, também para efeitos das presentes

orientações, os titulares de uma autorização de introdução no

mercado pertencentes à mesma empresa-mãe, ou ao mesmo

grupo de empresas, e os titulares da autorização de introdução

no mercado que tenham concluído acordos ou exerçam práticas

concertadas no que respeita à introdução no mercado de um

medicamento terão de ser considerados como único titular da

autorização de introdução no mercado ( 7 ) («titular»).

A referência nas presentes orientações ao «procedimento cen­

tralizado» deve ser interpretada como o procedimento para

concessão de autorizações de introdução no mercado estabele­

cido no Regulamento (CE) n.

o

726/2004. A referência ao

«procedimento de reconhecimento mútuo» deve ser interpretada

como o procedimento de concessão de autorizações de intro­

dução no mercado estabelecido na Diretiva 87/22/CEE, artigos

32.

o

e 33.

o

da Diretiva 2001/82/CE e artigos 28.

o

e 29.

o

da

Diretiva 2001/83/CE. As autorizações de introdução no mer­

cado concedidas na sequência de um recurso ao abrigo dos

artigos 36.

o

, 37.

o

e 38.

o

da Diretiva 2001/82/CE ou artigos

32.

o

, 33.

o

e 34.

o

da Diretiva 2001/83/CE, que tenha resultado

numa harmonização integral são também consideradas autori­

zações de introdução no mercado concedidas ao abrigo do

procedimento de reconhecimento mútuo. A referência ao «pro­

cedimento exclusivamente nacional» deve ser entendida como o

procedimento de concessão de autorizações de introdução no

mercado por um Estado-Membro em conformidade com o

acervo fora do procedimento de reconhecimento mútuo.

A referência nas presentes orientações aos «Estados-Membros

em causa», na aceção do artigo 2.

o

, n.

o

6, do regulamento

relativo às alterações, deve ser entendida como qualquer Esta­

do-Membro cuja autoridade competente tenha concedido uma

autorização de introdução no mercado para os medicamentos

em questão. A referência aos «Estados-Membros em causa» deve

ser entendida como todos os Estados-Membros em causa, ex­

cetuando o Estado-Membro de referência. A referência à «auto­

ridade nacional competente» deve ser entendida como a autori­

dade que concedeu a autorização de introdução no mercado de

acordo com um procedimento exclusivamente nacional.

A referência nas presentes orientações à Agência designa a

Agência Europeia de Medicamentos.

2.

ORIENTAÇÕES PROCESSUAIS PARA O TRATAMENTO DAS ALTERAÇÕES

Uma autorização de introdução no mercado estabelece as con­

dições em que a comercialização de um medicamento é auto­

rizada na UE. A autorização de introdução no mercado é com­

posta por:

i) uma decisão que concede a autorização de introdução no

mercado emitida pela autoridade competente; bem como

ii) um dossiê técnico com os dados apresentados pelo reque­

rente em conformidade com o artigo 12.

o

, n.

o

3, os artigos

13.

o

a 14.

o

da Diretiva 2001/82/CE e o seu anexo I, o

artigo 8.

o

, n.

o

3, e os artigos 9.

o

a 11.

o

da Diretiva

2001/83/CE e o seu anexo I, artigo 6.

o

, n.

o

2, e artigo 31.

o

,

n.

o

2, do Regulamento (CE) n.

o

726/2004, ou artigo 7.

o

do

Regulamento (CE) n.

o

1394/2007.

O regulamento relativo às alterações rege os procedimentos

para a alteração da decisão que concede a autorização de in­

trodução no mercado e do dossiê técnico.

No entanto, no caso de medicamentos para uso humano, a

introdução de alterações na rotulagem ou no folheto informa­

tivo que não estejam associadas ao resumo das características do

medicamento não é regida pelos procedimentos do regulamento

relativo às alterações. Em conformidade com o artigo 61.

o

, n.

o

3,

da Diretiva 2001/83/CE, estas alterações devem ser notificadas

às autoridades competentes e podem ser executadas se a auto­

ridade competente não tiver levantado objeções no prazo de 90

dias.

( 1 ) JO L 334 de 12.12.2008, p. 7. ( 2 ) JO L 209 de 4.8.2012, p. 4. ( 3 ) JO L 136 de 30.4.2004, p. 1. ( 4 ) JO L 311 de 28.11.2001, p. 1. ( 5 ) JO L 311 de 28.11.2001, p. 67. ( 6 ) JO L 15 de 17.1.1987, p. 38. ( 7 ) JO C 229 de 22.7.1998, p. 4.

(4)

As presentes orientações abrangem as seguintes categorias de

alterações, definidas no artigo 2.

o

do regulamento relativo às

alterações:

— Alterações menores de tipo IA

— Alterações menores de tipo IB

— Alterações maiores de tipo II

— Extensões

— Restrições urgentes de segurança

O Estado-Membro de referência, a autoridade nacional compe­

tente ou a Agência (

1 ) está disponível para abordar quaisquer

questões que os titulares possam suscitar relativamente a uma

determinada alteração subsequente. Sempre que necessário, po­

derá ser organizada antes da apresentação do pedido uma troca

de impressões com o Estado-Membro de referência, a autoridade

nacional competente ou a Agência, a fim de obter aconselha­

mento suplementar em matéria regulamentar ou processual.

Cumpre registar que, quando um agrupamento de alterações

consista em diferentes tipos de alterações, o agrupamento de­

verá ser apresentado e será tratado de acordo com o tipo de

alteração «mais elevado» que inclua. Por exemplo, um agrupa­

mento que consista numa extensão e numa alteração maior de

tipo II será tratado como um pedido de extensão; um agrupa­

mento que consista em alterações menores de tipo IB e de tipo

IA será tratado como uma notificação de tipo IB.

Sempre que, nas presentes orientações, se faz referência à apre­

sentação de pedidos ou notificações de alterações, o número de

cópias a apresentar para cada tipo de procedimento será tor­

nado público, no âmbito do procedimento centralizado, pela

Agência, pelos grupos de coordenação, instituídos ao abrigo

do artigo 31.

o

da Diretiva 2001/82/CE, no que se refere aos

medicamentos veterinários, e do artigo 27.

o

da Diretiva

2001/83/CE, no que se refere aos medicamentos para uso hu­

mano («o grupo de coordenação»), no que diz respeito ao pro­

cedimento de reconhecimento mútuo, e pela autoridade nacio­

nal competente no que respeita ao procedimento exclusiva­

mente nacional.

O formulário de pedido de alteração de autorizações de intro­

dução no mercado de medicamentos (de uso humano e veteri­

nário) está disponível em http://ec.europa.eu/health/documents/

/eudralex/vol-2/index_en.htm

Quaisquer informações relacionadas com a execução de uma

determinada alteração devem ser imediatamente apresentadas

pelo titular a pedido da autoridade competente.

2.1. Alterações menores de tipo IA

Seguem-se as orientações sobre a aplicação, às alterações me­

nores de tipo IA, dos artigos 7.

o

, 8.

o

, 11.

o

, 13.

o

-A, 13.

o

-D, 13.

o

-

-E, 14.

o

, 17.

o

, 23.

o

e 24.

o

do regulamento relativo às alterações.

O regulamento relativo às alterações e o anexo às presentes

orientações estabelecem uma lista de alterações a considerar

como alterações menores de tipo IA. Embora não careçam de

qualquer aprovação prévia, estas alterações menores terão de ser

notificadas pelo titular no prazo de 12 meses a contar da sua

execução (Procedimento «Atuar e informar»). Porém, certas alte­

rações menores de tipo IA exigem uma notificação imediata

após a sua execução, a fim de garantir o controlo permanente

do medicamento em questão.

O anexo das presentes orientações clarifica as condições a res­

peitar para que uma alteração seja tratada de acordo com um

procedimento de notificação de alterações menores de tipo IA e

especifica quais as alterações menores de tipo IA sujeitas a

notificação imediata após a sua execução.

2.1.1. Apresentação de notificações de tipo IA

As alterações menores de tipo IA não exigem exame prévio

pelas autoridades antes de poderem ser executadas pelo titular.

Contudo, o mais tardar no prazo de 12 meses a contar da data

de execução, o titular deve apresentar, em simultâneo, a todos

os Estados-Membros em causa, à autoridade nacional compe­

tente, ou à Agência (conforme adequado) a notificação da(s)

respetiva(s) alteração(ões). Um titular pode incluir uma alteração

menor de tipo IA que não esteja sujeita a notificação imediata

na apresentação de um pedido de alteração menor de tipo IA

para notificação imediata ou juntamente com qualquer outra

alteração. As condições estabelecidas no artigo 7.

o

, n.

o

2, alíneas

a), b) e c), bem como no artigo 13.

o

-D, n.

o

2, alíneas a), b) e c)

do regulamento relativo às alterações (se for caso disso) devem

ser satisfeitas.

O titular pode agrupar várias alterações menores de tipo IA

numa única notificação, como estabelecido no artigo 7.

o

, n.

o

2,

e artigo 13.

o

-D, n.

o

2, do regulamento relativo às alterações.

Especificamente, existem duas possibilidades para o agrupa­

mento de alterações de tipo IA:

(1) O titular pode agrupar várias alterações menores de tipo IA

no que diz respeito aos termos de uma única autorização de

introdução no mercado, desde que sejam notificadas ao

mesmo tempo à mesma autoridade competente.

(2) O titular pode agrupar numa única notificação várias alte­

rações menores de tipo IA dos termos de várias autoriza­

ções de introdução no mercado, desde que essas alterações

sejam as mesmas para todas as autorizações de introdução

no mercado em causa e sejam notificadas ao mesmo tempo

à mesma autoridade competente.

O prazo de 12 meses para a notificação de alterações menores

de tipo IA permite aos titulares recolher alterações de tipo 1A

para os seus medicamentos durante um ano. Contudo, a noti­

ficação destas alterações num único pedido só é possível

quando se aplicam as condições de agrupamento (mesmas alte­

rações para todos os medicamentos em causa). Por conseguinte,

pode acontecer que o pedido de alterações executadas ao longo

de um período de 12 meses («relatório anual») exija vários

pedidos; por exemplo, um referente a uma única alteração me­

nor de tipo IA, outro referente a um agrupamento de alterações

menores de tipo IA dos termos de uma autorização de

( 1 ) Neste contexto, sempre que seja feita referência ao «Estado-Membro

de referência», estão em causa os medicamentos aprovados por pro­ cedimento de reconhecimento mútuo; sempre que seja feita referên­ cia à «autoridade nacional competente», estão em causa os medica­ mentos aprovados por procedimento exclusivamente nacional; e sempre que seja feita referência à Agência, estão em causa os me­ dicamentos aprovados por procedimento centralizado.

(5)

introdução no mercado, e outro remetendo para um agrupa­

mento de alterações menores de tipo IA dos termos de várias

autorizações de introdução no mercado.

A notificação deverá conter os elementos enumerados no anexo

IV do regulamento relativo às alterações, apresentados de

acordo com os títulos e a numeração constantes das «Regras

que regem os produtos farmacêuticos na União Europeia», Vo­

lume 2B – Informações aos Requerentes («Notice to Appli­

cants»), Medicamentos para Uso Humano, Apresentação e Con­

teúdo do Dossiê, Documento Técnico Comum (a seguir «DTC

da UE») ou Volume 6B – Informações aos Requerentes, Medi­

camentos Veterinários, quando o formato DTC da UE não esteja

disponível:

— Carta de acompanhamento.

— Formulário de pedido de alteração da UE devidamente

preenchido (publicado nas Informações aos Requerentes),

incluindo os pormenores da autorização ou autorizações

de introdução no mercado em causa, bem como uma des­

crição de todas as alterações solicitadas juntamente com a

respetiva data de execução quando aplicável. Nos casos em

que uma alteração decorra de outra alteração, ou com ela

esteja relacionada, deverá ser providenciada uma descrição

da relação entre estas alterações na secção apropriada do

formulário.

— Referência ao código de alteração, como previsto no anexo

às presentes orientações, indicando que todas as condições e

requisitos de documentação foram cumpridos ou, se for

caso disso, referência a uma recomendação de classificação

publicada em conformidade com o disposto no artigo 5.

o

do regulamento relativo às alterações, utilizada para o pe­

dido em causa.

— Todos os documentos especificados no anexo às presentes

orientações.

— Nos casos em que as alterações afetem o resumo das carac­

terísticas do medicamento, a rotulagem e o folheto informa­

tivo: a informação revista sobre o medicamento, apresentada

no formato adequado, bem como as respetivas traduções.

Nos casos em que a conceção geral e a legibilidade da

embalagem exterior e interior ou do folheto informativo

sejam afetadas pela alteração menor de tipo IA, deverão

ser disponibilizados modelos (mock-ups) ou espécimes ao

Estado-Membro de referência, à autoridade nacional compe­

tente ou à Agência.

No caso de alterações por procedimento de reconhecimento

mútuo, o Estado-Membro de referência deverá ainda receber a

lista das datas de expedição, indicando o número do processo

de alteração de tipo IA, as datas em que os pedidos foram

enviados a cada um dos Estados-Membros em causa e a con­

firmação do pagamento das taxas exigidas pelas autoridades

competentes em causa.

No que diz respeito às alterações por procedimento exclusiva­

mente nacional, deve confirmar o pagamento da respetiva taxa,

conforme exigido pela autoridade nacional competente.

No que diz respeito às alterações por procedimento centraliza­

do, a respetiva taxa para alteração(ões) menor(es) de tipo IA,

prevista no Regulamento (CE) n.

o

297/95 do Conselho (

1 ), de­

verá ser paga de acordo com os procedimentos financeiros da

Agência.

No caso de agrupamentos de alterações menores de tipo IA

respeitantes a várias autorizações de introdução no mercado

de um mesmo titular nos termos do artigo 7.

o

ou do ar­

tigo 13.

o

-D do regulamento relativo às alterações, deverá ser

apresentada uma carta de acompanhamento e um formulário

de pedido comuns, juntamente com a documentação de apoio e

a informação revista sobre o medicamento (se for o caso) para

cada um dos medicamentos em questão. Desta forma, as auto­

ridades competentes poderão atualizar o dossiê de cada autori­

zação de introdução no mercado incluída no agrupamento com

informação nova ou alterada.

2.1.2. Análise das alterações de tipo IA por procedimento de reco­

nhecimento mútuo

O Estado-Membro de referência procederá à análise da notifica­

ção de alteração de tipo IA no prazo de 30 dias a contar da

data de receção.

No prazo de 30 dias, o Estado-Membro de referência informará

o titular e os Estados-Membros em causa do resultado da sua

análise. Caso a alteração exija que se modifique a decisão que

concede a autorização de introdução no mercado, todos os

Estados-Membros em causa devem atualizar essa decisão no

prazo de seis meses após a receção do resultado da análise

enviado pelo Estado-Membro de referência, desde que os docu­

mentos necessários para a referida alteração tenham sido apre­

sentados aos Estados-Membros em causa.

Sempre que uma ou várias alterações menores de tipo IA sejam

apresentadas como parte de uma notificação, o Estado-Membro

de referência informará o titular da alteração ou alterações acei­

tes ou indeferidas na sequência da sua análise. O titular da

autorização de introdução no mercado não deve executar a(s)

alteração(ões) indeferida(s).

Embora, no caso das alterações menores de tipo IA, a não

apresentação de toda a documentação necessária no pedido

não acarrete necessariamente a rejeição imediata da alteração

se o titular apresentar imediatamente, a pedido da autoridade

competente, toda a documentação em falta, deve salientar-se

que uma alteração menor de tipo IA pode, em determinadas

circunstâncias, ser indeferida devendo o titular cessar imediata­

mente a aplicação das alterações em causa já executadas.

2.1.3. Análise das alterações de tipo IA por procedimento exclusiva­

mente nacional

A autoridade nacional competente procederá à análise da noti­

ficação de alteração de tipo IA no prazo de 30 dias a contar da

data de receção.

No prazo de 30 dias, a autoridade nacional competente deve

informar o titular do resultado da sua análise. Caso a alteração

exija que se modifique a decisão que concede a autorização de

introdução no mercado, a autoridade nacional competente deve

atualizar essa decisão no prazo de seis meses após a data de

informação do titular sobre o resultado da análise, desde que os

documentos necessários para a referida alteração tenham sido

apresentados à autoridade nacional competente.

Sempre que uma ou várias alterações menores de tipo IA sejam

apresentadas como parte de uma notificação, a autoridade na­

cional competente informará o titular sobre a alteração ou al­

terações aceites ou indeferidas na sequência da sua análise.

(6)

Embora, no caso das alterações menores de tipo IA, a não

apresentação de toda a documentação necessária no pedido

não acarrete necessariamente a rejeição imediata da alteração

se o titular apresentar imediatamente, a pedido da autoridade

competente, toda a documentação em falta, deve salientar-se

que uma alteração menor de tipo IA pode, em determinadas

circunstâncias, ser indeferida devendo o titular cessar imediata­

mente a aplicação das alterações em causa já executadas.

2.1.4. Análise das alterações de tipo IA por procedimento centralizado

A Agência analisará a notificação de tipo IA no prazo de 30

dias a contar da data de receção, sem o envolvimento do relator

para o medicamento em causa, designado pelo Comité dos

Medicamentos para Uso Humano ou pelo Comité dos Medica­

mentos para Uso Veterinário. No entanto, a Agência apresentará

ao relator, a título informativo, uma cópia da notificação de

tipo IA.

No prazo de 30 dias, a Agência deve informar o titular do

resultado da sua análise. Se o resultado da avaliação for favo­

rável e a decisão da Comissão que concede a autorização de

introdução no mercado exigir qualquer alteração, a Agência

deve informar a Comissão e transmitir a documentação revista.

Nesse caso, a Comissão deve atualizar a decisão que concede a

autorização de introdução no mercado, o mais tardar, no prazo

de 12 meses.

Sempre que uma ou várias alterações menores de tipo IA sejam

apresentadas como parte de uma notificação, a Agência infor­

mará claramente o titular sobre a alteração ou alterações aceites

ou indeferidas na sequência da sua análise.

Embora, no caso das alterações menores de tipo IA, a não

apresentação de toda a documentação necessária no pedido

não acarrete necessariamente a rejeição imediata da alteração

se o titular apresentar imediatamente, a pedido da Agência,

toda a documentação em falta, deve salientar-se que uma alte­

ração menor de tipo IA pode, em determinadas circunstâncias,

ser indeferida devendo o titular cessar a aplicação das alterações

em causa já executadas.

2.2. Alterações menores de tipo IB

Seguem-se as orientações sobre a aplicação, às alterações me­

nores de tipo IB, dos artigos 7.

o

, 9.

o

, 11.

o

, 13.

o

-B, 13.

o

-D, 13.

o

-

-E, 15.

o

, 17.

o

, 23.

o

e 24.

o

do regulamento relativo às alterações.

O regulamento relativo às alterações e o anexo às presentes

orientações estabelecem uma lista de alterações a considerar

como alterações menores de tipo IB. É obrigatória a notificação

destas alterações menores antes da sua execução. O titular de­

verá aguardar 30 dias para se assegurar de que a notificação é

considerada aceite pelas autoridades competentes antes de exe­

cutar a alteração (Procedimento «Informar, aguardar, atuar»).

2.2.1. Apresentação de notificações de tipo IB

As notificações de alterações menores de tipo IB devem ser

apresentadas pelo titular simultaneamente a todos os Estados-

-Membros em causa, à autoridade nacional competente ou à

Agência (conforme adequado).

Os titulares podem agrupar numa única notificação o pedido de

várias alterações menores de tipo IB relativas à mesma autori­

zação de introdução no mercado, ou agrupar o pedido de uma

ou mais alterações menores de tipo IB com outras alterações

menores referentes à mesma autorização de introdução no mer­

cado, na condição de tal corresponder a um dos casos enume­

rados no anexo III do regulamento relativo às alterações, ou no

caso de esse procedimento ter sido previamente acordado com

o Estado-Membro de referência, a autoridade nacional compe­

tente ou a Agência (conforme adequado).

Além disso, no que se refere aos medicamentos autorizados ao

abrigo de procedimentos exclusivamente nacionais, o titular

pode também agrupar várias alterações menores de tipo IB

que afetam várias autorizações de introdução no mercado de

um único Estado-Membro, ou uma ou várias alterações menores

de tipo IB com outras alterações menores que afetam várias

autorizações de introdução no mercado num único Estado-

-Membro, desde que i) as alterações sejam as mesmas para todas

as autorizações de introdução no mercado em causa, ii) as

alterações sejam pedidas simultaneamente à autoridade nacional

competente e iii) a autoridade nacional competente tenha pre­

viamente acordado o agrupamento.

Além disso, sempre que a mesma alteração menor de tipo IB ou

o mesmo agrupamento de alterações menores, como supramen­

cionado, afetem várias autorizações de introdução no mercado

pertencentes ao mesmo titular, este poderá apresentar essas

alterações sob a forma de um único pedido no âmbito da

«partilha de trabalho» (ver ponto 3 «partilha de trabalho»).

A notificação terá de conter os elementos enumerados no anexo

IV do regulamento relativo às alterações, apresentados como se

segue, de acordo com os títulos e a numeração adequados do

formato DTC da UE ou das Informações aos Requerentes, Vo­

lume 6B (Medicamentos Veterinários, quando o formato DTC

da UE não esteja disponível):

— Carta de acompanhamento.

— Formulário de pedido de alteração da UE devidamente

preenchido (publicado nas Informações aos Requerentes),

incluindo os pormenores da autorização ou autorizações

de introdução no mercado em causa. Nos casos em que

uma alteração decorra de outra alteração ou com ela esteja

relacionada, deverá ser providenciada uma descrição da re­

lação entre estas alterações na secção apropriada do formu­

lário. Sempre que uma alteração seja considerada não clas­

sificada, deverá ser incluída uma justificação circunstanciada

para a sua apresentação como notificação de tipo IB.

— Referência ao código de alteração, como previsto no anexo

às presentes orientações, indicando que todas as condições e

requisitos de documentação foram cumpridos ou, se for

caso disso, referência a uma recomendação de classificação

publicada em conformidade com o disposto no artigo 5.

o

do regulamento relativo às alterações utilizada para o pedido

em causa.

— Documentação justificativa relevante para a alteração pro­

posta, incluindo qualquer documentação especificada no

anexo às presentes orientações.

(7)

— Para as alterações exigidas pela autoridade competente resul­

tantes de novos dados apresentados, por exemplo, no qua­

dro das condições impostas depois da autorização ou das

obrigações de farmacovigilância, deverá ser anexada uma

cópia do pedido à carta de acompanhamento.

— Nos casos em que as alterações afetem o resumo das carac­

terísticas do medicamento, a rotulagem ou o folheto infor­

mativo: informação revista sobre o medicamento, apresen­

tada no formato adequado, bem como as respetivas tradu­

ções. Nos casos em que a conceção geral e a legibilidade da

embalagem exterior e interior ou do folheto informativo

sejam afetadas pela alteração menor de tipo IB, deverão

ser disponibilizados modelos (mock-ups) ou espécimes ao

Estado-Membro de referência, à autoridade nacional compe­

tente ou à Agência.

No caso de alterações por procedimento de reconhecimento

mútuo, o Estado-Membro de referência deverá ainda receber a

lista das datas de expedição, indicando o número do processo

de alteração de tipo IB, as datas em que os pedidos foram

enviados a cada um dos Estados-Membros em causa e a con­

firmação do pagamento das taxas exigidas pelas autoridades

competentes em causa.

No que diz respeito às alterações por procedimento exclusiva­

mente nacional, deve confirmar o pagamento da respetiva taxa

exigida pela autoridade nacional competente.

No que diz respeito às alterações por procedimento centraliza­

do, a taxa respetiva para alterações menores de tipo IB, prevista

no Regulamento (CE) n.

o

297/95, deverá ser paga de acordo

com os procedimentos financeiros da Agência.

2.2.2. Análise das alterações de tipo IB por procedimento de reco­

nhecimento mútuo

Após a receção de uma notificação de tipo IB, procede-se da

seguinte forma:

O Estado-Membro de referência analisará no prazo de sete dias

civis se a alteração proposta pode ser considerada uma alteração

menor de tipo IB e se a notificação está correta e completa

(«validação») antes do início do processo de avaliação.

Sempre que a alteração proposta não seja considerada uma

alteração menor do tipo IB de acordo com o anexo às presentes

orientações, ou não tenha sido classificada como uma alteração

menor de tipo IB numa recomendação nos termos do artigo 5.

o

do regulamento relativo às alterações e o Estado-Membro de

referência entenda que poderá ter repercussões significativas

na qualidade, segurança ou eficácia do medicamento, o Esta­

do-Membro de referência informará de imediato os Estados-

-Membros em causa e o titular.

Se os Estados-Membros em causa não manifestarem o seu de­

sacordo no prazo de sete dias civis, será solicitado ao titular que

reveja e complemente o seu pedido de alterações de acordo com

os requisitos aplicáveis aos pedidos de alteração maior de tipo

II. Na sequência da receção de um pedido válido de alteração

revisto, será iniciado um processo de avaliação de tipo II (ver

ponto 2.3.2).

Se os Estados-Membros em causa discordarem do Estado-Mem­

bro de referência, este último tomará a decisão final sobre a

classificação da alteração proposta tendo em conta os comen­

tários recebidos.

Sempre que o Estado-Membro de referência entenda que a al­

teração proposta pode ser considerada uma alteração menor de

tipo IB, o titular será informado do resultado da validação e da

data de início do procedimento.

No prazo de 30 dias a contar do aviso de receção de uma

notificação válida, o Estado-Membro de referência notificará o

titular do resultado do procedimento. Se o Estado-Membro de

referência não tiver enviado ao titular o seu parecer sobre a

notificação no prazo de 30 dias a contar do aviso de receção

de uma notificação válida, a notificação será considerada aceite.

No caso de um resultado desfavorável, o titular poderá alterar a

notificação no prazo de 30 dias, tendo devidamente em conta

os fundamentos do indeferimento da alteração. Se o titular não

alterar a notificação no prazo de 30 dias, conforme solicitado, a

alteração será considerada indeferida pela totalidade dos Esta­

dos-Membros em causa.

No prazo de 30 dias a contar da receção da notificação alterada,

o Estado-Membro de referência informará o titular da sua acei­

tação ou indeferimento final (incluindo os fundamentos para o

resultado desfavorável) da alteração ou alterações. Os Estados-

-Membros em causa serão informados em conformidade.

Sempre que um agrupamento de alterações menores tenha sido

apresentado como parte de uma única notificação, o Estado-

-Membro de referência informará o titular e os Estados-Membros

em causa da alteração ou alterações que foram aceites ou in­

deferidas na sequência da sua análise.

Sempre que necessário, as autoridades competentes atualizarão a

autorização de introdução no mercado no prazo de seis meses a

contar do encerramento do procedimento pelo Estado-Membro

de referência, desde que os documentos necessários para a al­

teração da autorização de introdução no mercado tenham sido

apresentados aos Estados-Membros em causa. No entanto, as

alterações menores de uma alteração de tipo IB aceites poderão

ser executadas sem aguardar a atualização da autorização de

introdução no mercado.

2.2.3. Análise das alterações de tipo IB por procedimento exclusiva­

mente nacional

Após a receção de uma notificação de tipo IB, procede-se da

seguinte forma:

A autoridade nacional competente analisará se a alteração pro­

posta pode ser considerada uma alteração menor de tipo IB e se

a notificação está correta e completa («validação») antes do iní­

cio do processo de avaliação.

Sempre que a alteração proposta não seja considerada uma

alteração menor do tipo IB de acordo com o anexo às presentes

orientações ou não tenha sido classificada como uma alteração

menor de tipo IB numa recomendação nos termos do artigo 5.

o

do regulamento relativo às alterações e a autoridade nacional

competente entenda que poderá ter repercussões significativas

(8)

na qualidade, segurança ou eficácia do medicamento, será soli­

citado ao titular que reveja o seu pedido e que o complete em

conformidade com os requisitos aplicáveis aos pedidos de alte­

ração maior de tipo II. Na sequência da receção de um pedido

válido de alteração revisto, será iniciado um processo de avalia­

ção de tipo II (ver ponto 2.3.4).

Sempre que a autoridade nacional competente entenda que a

alteração proposta pode ser considerada uma alteração menor

de tipo IB, o titular será informado do resultado da validação e

da data de início do procedimento.

No prazo de 30 dias a contar do aviso de receção de uma

notificação válida, a autoridade nacional competente notificará

o titular do resultado do procedimento. Se a autoridade nacio­

nal competente não tiver enviado ao titular o seu parecer sobre

a notificação no prazo de 30 dias a contar do aviso de receção

de uma notificação válida, a notificação será considerada aceite.

No caso de um resultado desfavorável, o titular poderá alterar a

notificação no prazo de 30 dias, tendo devidamente em conta

os fundamentos do indeferimento da alteração. Se o titular não

alterar a notificação no prazo de 30 dias, conforme solicitado, a

alteração será considerada indeferida pela autoridade nacional

competente.

No prazo de 30 dias a contar da receção da notificação alterada,

a autoridade nacional competente informará o titular da sua

aceitação ou indeferimento final (incluindo os fundamentos

para o resultado desfavorável) da alteração ou alterações.

Sempre que um agrupamento de alterações menores tenha sido

apresentado como parte de uma única notificação, a autoridade

nacional competente comunicará ao titular quais as alterações

que foram aceites ou indeferidas na sequência da sua análise.

Sempre que necessário, a autoridade nacional competente atua­

lizará a autorização de introdução no mercado no prazo de seis

meses a contar do encerramento do procedimento, desde que os

documentos necessários para a alteração da autorização de in­

trodução no mercado tenham sido apresentados à autoridade

nacional competente. No entanto, as alterações menores de tipo

IB aceites poderão ser executadas sem aguardar a atualização da

autorização de introdução no mercado.

2.2.4. Análise das alterações de tipo IB por procedimento centralizado

Após a receção de uma notificação de tipo IB, a Agência pro­

cede da seguinte forma:

A Agência analisará, no prazo de sete dias civis, se a alteração

proposta pode ser considerada uma alteração menor de tipo IB

e se a notificação está correta e completa («validação») antes do

início do processo de avaliação.

Sempre que a alteração proposta não seja considerada uma

alteração menor do tipo IB de acordo com o anexo às presentes

orientações ou não tenha sido classificada como uma alteração

menor de tipo IB numa recomendação nos termos do artigo 5.

o

do regulamento relativo às alterações e a Agência entenda que

poderá ter repercussões significativas na qualidade, segurança ou

eficácia do medicamento, será solicitado ao titular que reveja o

seu pedido e que o complete em conformidade com os requi­

sitos de um pedido de alteração maior de tipo II. Na sequência

da receção de um pedido válido de alteração revisto, será ini­

ciado um processo de avaliação de tipo II (ver ponto 2.3.6).

Sempre que a Agência entenda que a alteração proposta pode

ser considerada uma alteração menor de tipo IB, o titular será

informado do resultado da validação e da data de início do

procedimento.

O relator participará na análise da notificação de Tipo IB.

No prazo de 30 dias a contar do aviso de receção de uma

notificação válida, a Agência notificará o titular do resultado

do procedimento. Se a Agência não tiver enviado ao titular o

seu parecer sobre a notificação no prazo de 30 dias a contar do

aviso de receção de uma notificação válida, a notificação será

considerada aceite.

No caso de um resultado desfavorável, o titular poderá alterar a

notificação no prazo de 30 dias, tendo devidamente em conta

os fundamentos do indeferimento da alteração. Se o titular não

alterar a notificação no prazo de 30 dias, conforme solicitado, a

notificação será indeferida.

No prazo de 30 dias a contar da receção da notificação alterada,

a Agência informará o titular da sua aceitação ou indeferimento

final (incluindo os fundamentos para o resultado desfavorável)

da alteração ou das alterações.

Sempre que um agrupamento de alterações menores tenha sido

apresentado como parte de uma única notificação, a Agência

comunicará claramente ao titular quais as alterações aceites ou

indeferidas na sequência da sua análise.

Nos casos em que o parecer da Agência é positivo e a alteração

ou as alterações afeta(m) os termos da decisão da Comissão que

concede a autorização de introdução no mercado, a Agência

deve informar a Comissão em conformidade e transmitir a

documentação pertinente. Sempre que necessário, a Comissão

atualizará a autorização de introdução no mercado, o mais

tardar, no prazo de 12 meses. No entanto, a alteração ou as

alterações menores de tipo IB aceites poderão ser executadas

sem aguardar a atualização da decisão da Comissão que concede

a autorização de introdução no mercado e a alteração ou as

alterações acordadas serão incluídas nos anexos de quaisquer

procedimentos regulamentares subsequentes.

2.3. Alterações maiores de tipo II

Seguem-se as orientações sobre a aplicação, às alterações maio­

res de tipo II, dos artigos 7.

o

, 10.

o

, 11.

o

, 13.

o

, 13.

o

-C, 13.

o

-D,

13.-E, 16.

o

, 17.

o

, 23.

o

e 24.

o

do regulamento relativo às altera­

(9)

O regulamento relativo às alterações e o anexo às presentes

orientações estabelecem uma lista de alterações a considerar

como alterações maiores de tipo II. Essas alterações maiores

exigem a aprovação da autoridade competente pertinente antes

da sua execução.

2.3.1. Apresentação de pedidos de alterações de tipo II

As notificações de alterações maiores de tipo II devem ser apre­

sentadas pelo titular simultaneamente a todos os Estados-Mem­

bros em causa, à autoridade nacional competente ou à Agência

(conforme adequado).

Os titulares podem agrupar numa única notificação o pedido de

várias alterações maiores de tipo II relativas à mesma autoriza­

ção de introdução no mercado, ou agrupar o pedido de uma

alteração ou alterações maiores de tipo II com outras alterações

menores referentes à mesma autorização de introdução no mer­

cado, na condição de tal corresponder a um dos casos enume­

rados no anexo III do regulamento relativo às alterações, ou no

caso de este procedimento ter sido previamente acordado com

o Estado-Membro de referência, a autoridade nacional compe­

tente ou a Agência (conforme for adequado).

Além disso, no que se refere aos medicamentos autorizados ao

abrigo de procedimentos exclusivamente nacionais, o titular

pode igualmente agrupar várias alterações maiores de tipo II

que afetam várias autorizações de introdução no mercado de

um único Estado-Membro, ou uma ou mais alteração(ões)

maior(es) de tipo II com outras alterações menores que afetam

várias autorizações de introdução no mercado de um único

Estado-Membro, desde que i) as variações sejam as mesmas

para todas as autorizações de introdução no mercado em causa,

ii) as variações sejam apresentadas simultaneamente à autori­

dade nacional competente, e iii) a autoridade nacional compe­

tente tenha previamente acordado o agrupamento.

Além disso, sempre que a mesma alteração maior de tipo II ou

o mesmo agrupamento de alterações, como supramencionado,

afetem várias autorizações de introdução no mercado perten­

centes ao mesmo titular, este poderá apresentar essas alterações

sob a forma de um único pedido no âmbito do «procedimento

de partilha de trabalho» (ver ponto 3 «partilha de trabalho»).

O pedido terá de conter os elementos enumerados no anexo IV

do regulamento relativo às alterações, apresentados como se

segue, de acordo com os títulos e a numeração adequados do

formato DTC da UE ou das Informações aos Requerentes, Vo­

lume 6B (Medicamentos Veterinários, quando o formato DTC

da UE não esteja disponível):

— Carta de acompanhamento.

— Formulário de pedido de alteração da UE devidamente

preenchido (publicado nas Informações aos Requerentes),

incluindo os pormenores da autorização ou autorizações

de introdução no mercado em causa. Nos casos em que

uma alteração decorra de outra alteração ou com ela esteja

relacionada, deverá ser providenciada uma descrição da re­

lação entre estas alterações na secção apropriada do formu­

lário de pedido.

— Referência ao código de alteração, como previsto no anexo

às presentes orientações, indicando que todas as condições e

requisitos de documentação foram cumpridos ou, se for

caso disso, referência a uma recomendação de classificação

publicada em conformidade com o disposto no artigo 5.

o

do regulamento relativo às alterações, utilizada para o pe­

dido em causa.

— Documentação justificativa relevante para a alteração ou

alterações propostas.

— Atualização ou adenda aos resumos da qualidade, estudos

não clínicos e estudos clínicos (ou relatórios periciais para

medicamentos veterinários) conforme pertinente. Quando

são apresentados relatórios de estudos não clínicos ou clí­

nicos, ainda que seja apenas um, os respetivos resumos

deverão ser incluídos no Módulo 2.

— Para as alterações exigidas pela autoridade competente resul­

tantes de novos dados apresentados, por exemplo, no qua­

dro das condições impostas depois da autorização ou das

obrigações de farmacovigilância, deverá ser anexada uma

cópia do pedido à carta de acompanhamento.

— Nos casos em que as alterações afetem o resumo das carac­

terísticas do medicamento, a rotulagem ou o folheto infor­

mativo, deve ser fornecida a informação revista sobre o

medicamento, apresentada no formato adequado, bem

como as respetivas traduções. Nos casos em que a conceção

geral e a legibilidade da embalagem exterior e interior ou do

folheto informativo sejam afetadas pela alteração maior de

tipo II, deverão ser disponibilizados modelos (mock-ups) ou

espécimes ao Estado-Membro de referência, à autoridade

nacional competente ou à Agência.

No caso de alterações por procedimento de reconhecimento

mútuo, o Estado-Membro de referência deverá ainda receber a

lista das datas de expedição, indicando o número do processo

de alteração de tipo II, as datas em que os pedidos foram

enviados a cada um dos Estados-Membros em causa e a con­

firmação do pagamento da taxa pertinente exigida pelas autori­

dades nacionais competentes em causa.

No que diz respeito às alterações por procedimento exclusiva­

mente nacional, a confirmação do pagamento da respetiva taxa

exigida pela autoridade nacional competente.

No que diz respeito às alterações por procedimento centraliza­

do, a taxa respetiva para a alteração ou alterações de tipo II,

prevista no Regulamento (CE) n.

o

297/95, deverá ser paga de

acordo com os procedimentos financeiros da Agência.

2.3.2. Avaliação das alterações de tipo II por procedimento de reco­

nhecimento mútuo

Após a receção de um pedido de alterações de tipo II, o Estado-

-Membro de referência procederá da seguinte forma:

Caso o pedido tenha sido apresentado simultaneamente à tota­

lidade dos Estados-Membros em causa e contenha os elementos

enumerados no ponto 2.3.1, o Estado-Membro de referência

acusará a receção de um pedido válido de alteração maior de

tipo II. O procedimento inicia-se à data do aviso da receção de

um pedido válido pelo Estado-Membro de referência. O titular e

os Estados-Membros em causa serão informados dos prazos no

início do procedimento.

(10)

Regra geral, no caso de alterações maiores de tipo II, aplica-se

um prazo de 60 dias para proceder à avaliação. Este prazo pode

ser reduzido pelo Estado-Membro de referência, tendo em conta

a urgência da questão, em especial por questões de segurança,

ou poderá ser prorrogado pelo Estado-Membro de referência

para 90 dias, caso se trate de alterações enumeradas na parte

I do anexo V ou de agrupamento de alterações em conformi­

dade com o artigo 7.

o

, n.

o

2, alínea c), do regulamento relativo

às alterações. No que se refere aos medicamentos veterinários

incluídos na parte 2 do anexo V do regulamento relativo às

alterações, aplicar-se-á um prazo de 90 dias.

O Estado-Membro de referência elaborará um projeto de rela­

tório de avaliação e uma decisão sobre o pedido, de acordo com

os prazos comunicados, e transmiti-los-á aos Estados-Membros

em causa para que os comentem, bem como ao titular, a título

informativo. Os Estados-Membros em causa devem enviar ao

Estado-Membro de referência os respetivos comentários nos

prazos estabelecidos no calendário.

Durante o período de avaliação, o Estado-Membro de referência

poderá solicitar informações suplementares ao titular de uma

autorização de introdução no mercado. O pedido de informa­

ções suplementares deverá ser enviado ao titular em conjunto

com um calendário onde conste o prazo que o titular deverá

respeitar para apresentar as informações solicitadas e, sempre

que se justificar, a prorrogação do período de avaliação. Em

geral, aplica-se um período de suspensão de um mês. Para

um período de suspensão superior, o titular deverá enviar um

pedido fundamentado ao Estado-Membro de referência para

receber o seu aval.

O procedimento será suspenso até à receção das informações

suplementares. A avaliação das respostas poderá prolongar-se

por 30 ou 60 dias, dependendo da complexidade e da quanti­

dade da informação solicitada ao titular.

Após a receção da resposta do requerente, o Estado-Membro de

referência finalizará o projeto de relatório de avaliação, assim

como a decisão sobre o pedido, e transmiti-los-á aos Estados-

-Membros em causa para que os comentem, bem como ao

titular, a título informativo.

2.3.3. Resultado da avaliação das alterações de tipo II por procedi­

mento de reconhecimento mútuo

No final do período de avaliação, o Estado-Membro de referên­

cia concluirá o relatório de avaliação, incluindo a sua decisão

sobre o pedido, e apresentá-los-á aos Estados-Membros em cau­

sa.

No prazo de 30 dias após a receção do relatório de avaliação e

da decisão, os Estados-Membros em causa devem reconhecer a

decisão e informar o Estado-Membro de referência, a menos que

seja identificado um potencial risco grave para a saúde pública

ou um potencial risco grave para a saúde humana ou animal ou

para o ambiente (no caso de medicamentos veterinários) que

impeça um Estado-Membro de reconhecer a decisão do Estado-

-Membro de referência. O Estado-Membro que, no prazo de 30

dias após a receção do relatório de avaliação e da decisão do

Estado-Membro de referência, identifique tal potencial risco

grave deve informar o Estado-Membro de referência e apresen­

tar uma exposição pormenorizada das razões da sua posição.

O Estado-Membro de referência deve, então, submeter o pedido

ao grupo de coordenação correspondente nos termos do ar­

tigo 33.

o

, n.

os

3, 4 e 5, da Diretiva 2001/82/CE ou do ar­

tigo 29.

o

, n.

os

3, 4 e 5, da Diretiva 2001/83/CE no que se

refere às questões objeto de divergência, e informar, em confor­

midade, o titular e os Estados-Membros em causa. O titular não

tem o direito de submeter o pedido de iniciar a consulta.

No caso de um pedido relativo a um agrupamento de alterações

que inclua, pelo menos, uma alteração de tipo II ser submetido

ao grupo de coordenação, a decisão sobre as alterações não

sujeitas a consulta será suspensa até o procedimento de consulta

estar concluído (incluindo, se for pertinente, a consulta do Co­

mité dos Medicamentos para Uso Humano, em conformidade

com os artigos 32.

o

a 34.

o

da Diretiva 2001/83/CE, ou do

Comité dos Medicamentos Veterinários, nos termos dos artigos

36.

o

a 38.

o

da Diretiva 2001/82/CE). Contudo, apenas a altera­

ção ou as alterações em relação às quais tenha sido identificado

um potencial risco grave para a saúde humana ou animal ou

para o ambiente serão debatidas pelo grupo de coordenação e

eventualmente pelo Comité dos Medicamentos para Uso Hu­

mano ou o Comité dos Medicamentos Veterinários, e não

todo o agrupamento.

O Estado-Membro de referência informará os Estados-Membros

em causa e o titular sobre a aceitação ou indeferimento da

alteração ou das alterações (incluindo os fundamentos de um

resultado desfavorável). Sempre que várias alterações de tipo II

ou um agrupamento de alterações de tipo II com outras altera­

ções menores tenham sido apresentadas num único pedido, o

Estado-Membro de referência informará o titular e os Estados-

-Membros em causa da alteração ou alterações aceite(s) ou in­

deferida(s). O titular poderá retirar determinadas alterações do

pedido agrupado durante o procedimento (antes da finalização

da avaliação pelo Estado-Membro de referência).

Após comunicação de uma decisão favorável sobre alterações

que impliquem mudanças ao resumo das características do me­

dicamento, à rotulagem ou ao folheto informativo, o titular

deverá apresentar, no prazo de sete dias, traduções dos textos

informativos do medicamento a todos os Estados-Membros em

causa.

Após aprovação da(s) alteração(ões), as autoridades competentes

dos Estados-Membros em causa devem, sempre que seja neces­

sário, alterar a autorização de introdução no mercado de modo

a refletir a(s) alteração(ões) no prazo de dois meses, desde que

os documentos necessários para a alteração da autorização de

introdução no mercado tenham sido apresentados aos Estados-

-Membros em causa.

A(s) alteração(ões) maior(es) do tipo II aceite(s) pode(m) ser

executada(s) no prazo de 30 dias após a informação ao titular

da aceitação da(s) alteração(ões) por parte do Estado-Membro de

referência, desde que os documentos necessários para alterar a

referida autorização de introdução no mercado tenham sido

apresentados ao Estado-Membro em causa. Nos casos em que

o pedido tenha sido objeto de consulta, a alteração ou altera­

ções não devem ser executadas até o procedimento de consulta

ter concluído que as alterações são aceites. No entanto, as alte­

rações no agrupamento não sujeitas a consulta podem ser exe­

cutadas se assim for indicado pelo Estado-Membro de referência.

As alterações relacionadas com questões de segurança têm de

ser executadas num prazo acordado entre o Estado-Membro de

referência e o titular.

(11)

2.3.4. Avaliação das alterações de tipo II por procedimento exclusi­

vamente nacional

Após a receção de um pedido de alteração de tipo II, a autori­

dade nacional competente procede da seguinte forma:

Se o pedido contiver os elementos enumerados no ponto 2.3.1,

a autoridade nacional competente acusará a receção de um

pedido válido de uma alteração maior de tipo II. O procedi­

mento inicia-se à data do aviso da receção de um pedido válido.

O titular será informado dos prazos no início do procedimento.

Regra geral, no caso de alterações maiores de tipo II, aplica-se

um prazo de 60 dias para proceder à avaliação. Este prazo pode

ser reduzido pela autoridade nacional competente, tendo em

conta a urgência da questão, em especial por questões de segu­

rança, ou poderá ser prorrogado para 90 dias, caso se trate de

alterações enumeradas na parte I do anexo V ou de agrupa­

mento de alterações em conformidade com o artigo 13.

o

-D,

n.

o

2, alínea c), do regulamento relativo às alterações. No que

se refere aos medicamentos veterinários incluídos na parte 2 do

anexo V do regulamento relativo às alterações, aplicar-se-á um

prazo de 90 dias.

Durante o período de avaliação, a autoridade nacional compe­

tente poderá solicitar informações suplementares ao titular. O

pedido de informações suplementares deverá ser enviado ao

titular em conjunto com um calendário onde conste o prazo

que o titular deverá respeitar para apresentar as informações

solicitadas e, sempre que se justificar, a prorrogação do período

de avaliação.

O procedimento será suspenso até à receção das informações

suplementares. Regra geral, aplicar-se-á um período de suspen­

são de 1 mês. Para um período de suspensão superior, o titular

deverá enviar um pedido fundamentado à autoridade nacional

competente para receber o seu aval.

A avaliação das respostas poderá prolongar-se por 30 ou 60

dias dependendo da complexidade e da quantidade de informa­

ção solicitada ao titular.

2.3.5. Resultado da avaliação das alterações de tipo II por procedi­

mento exclusivamente nacional

No final do período de avaliação, a autoridade nacional com­

petente concluirá a avaliação, incluindo a sua decisão sobre o

pedido, e informará o titular sobre a aceitação ou indeferimento

da(s) alteração(ões) (incluindo os fundamentos de um resultado

desfavorável).

Sempre que várias alterações de tipo II ou um agrupamento de

alterações de tipo II com outras alterações menores tenham sido

apresentadas num único pedido, a autoridade nacional compe­

tente informará o titular da alteração ou alterações aceite(s) ou

indeferida(s). O titular poderá retirar determinadas alterações do

pedido agrupado durante o procedimento (antes da finalização

da avaliação pela autoridade nacional competente).

Após aprovação da(s) alteração(ões), as autoridades nacionais

competentes poderão, se necessário, modificar a(s) autoriza­

ção(ões) de introdução no mercado de modo a refletir a(s)

alteração(ões) no prazo de dois meses, desde que os documen­

tos necessários para a alteração da autorização de introdução no

mercado tenham sido apresentados à autoridade nacional com­

petente.

A(s) alteração(ões) maior(es) do tipo II aceite(s) pode(m) ser

executada(s) após a informação ao titular da aceitação da(s)

alteração(ões) pela autoridade nacional competente, desde que

os documentos necessários para alterar a(s) referida(s) autoriza­

ção(ões) tenham sido apresentados.

As alterações relacionadas com questões de segurança têm de

ser executadas num prazo acordado entre a autoridade nacional

competente e o titular.

2.3.6. Avaliação das alterações de tipo II por procedimento centrali­

zado

Após a receção de um pedido de alteração de tipo II, a Agência

procede da seguinte forma:

Se o pedido apresentado à Agência contiver os elementos enu­

merados no ponto 2.3.1, a Agência acusará a receção de um

pedido válido de uma alteração maior de tipo II. À data do

aviso da receção de um pedido válido, a Agência dará início

ao procedimento. O titular de uma autorização de introdução

no mercado será informado dos prazos adotados no início do

procedimento.

Regra geral, no caso de alterações maiores de tipo II, aplica-se

um prazo de 60 dias para proceder à avaliação. Este prazo pode

ser reduzido pela Agência, tendo em conta a urgência da ques­

tão, em especial por questões de segurança, ou poderá ser

prorrogado pela Agência para 90 dias, caso se trate de altera­

ções enumeradas na parte I do anexo V ou de agrupamento de

alterações em conformidade com o artigo 7.

o

, n.

o

2, alínea c),

do regulamento relativo às alterações. No que se refere a alte­

rações aos medicamentos veterinários incluídos na parte 2 do

anexo V do regulamento relativo às alterações, aplicar-se-á um

prazo de 90 dias.

Durante o período de avaliação, o Comité dos Medicamentos

para Uso Humano ou o Comité dos Medicamentos Veterinários

poderão solicitar informações suplementares. Qualquer pedido

de informações suplementares ou pedido ulterior deverá ser

enviado ao titular em conjunto com um calendário onde conste

o prazo que o titular deverá respeitar para apresentar as infor­

mações solicitadas e, sempre que se justificar, a prorrogação do

período de avaliação.

O procedimento será suspenso até à receção das informações

suplementares. Em geral, aplica-se um período de suspensão de

um mês. No caso de um período de suspensão superior a 1

mês, o titular deverá enviar um pedido fundamentado à Agência

com vista a obter o acordo do Comité competente. Para qual­

quer pedido de informações suplementares ulterior, aplica-se,

regra geral, uma suspensão adicional até 1 mês; pode aplicar-

-se, caso se justifique, uma suspensão máxima de 2 meses.

A avaliação das respostas por parte do Comité poderá prolon­

gar-se por 30 ou 60 dias, dependendo da complexidade e

quantidade de informação a solicitar ao titular da autorização

de introdução no mercado.

Poderá ser dada uma explicação oral ao Comité dos Medica­

mentos para Uso Humano ou ao Comité dos Medicamentos

Veterinários a pedido do Comité ou do titular, sempre que

assim se justifique.

Referências

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