Prof. Raquel Peverari de Campos
Sistema Tegumentar
Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo.
Suas principais funções são:
Proteger o corpo de ações do meio ambiente, evitar perda de líquido e
evitar a entrada de substâncias nocivas no organismo; Regular a temperatura do corpo;
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Epiderme:
Encontra-se na camada papilar da derme e pode
adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano.
Derme:
É a camada intermediária da pele que fica abaixo da epiderme. É flexível. Nela encontra-se a elastina e o colágeno
responsáveis pela elasticidade.
As fibras da derme não são substituídas com a idade e as pessoas mais idosas apresentam mais flacidez.
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Hipoderme ou Tecido Subcutâneo:
Ele é formado essencialmente pelo tecido adiposo e tecido conjuntivo frouxo.
Possui a função de fixar a pele e isolar o corpo de mudanças extremas no meio ambiente.
Anexos da Pele – Unhas
Estruturas elásticas e achatadas que se encontram na superfície dorsal das falanges distais. Doenças das Unhas:
Traumatismo na base das unhas são comuns e causam pontos esbranquiçados na base das unhas;
Unhas encravadas também são comuns devido o uso de muitos sapatos apertados ou batidas dos dedos;
Hemorragia subungueais são causadas pelos vasos sanguíneos das unhas e deixam manchas arroxeadas nas unhas;
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Anexos da Pele – Pelos
São achados em todo o corpo com várias espessuras, cores e comprimentos.
São apêndices que possuem uma estrutura composta de haste e raiz e importantes para proteger a pele, diminuir a fricção e manter a temperatura do corpo.
Constituídos de queratina e criados através do folículo piloso. Eles recebem lubrificação do sebo criado pelas
glândulas sebáceas e a pigmentação vem da melanina existente no corpo.
Anexos da Pele – Glândulas Sudoríparas
Membrana encontradas em quase toda extensão da pele e responsável pela liberação do suor. Este por sua vez libera substâncias tóxicas do corpo e regula a temperatura corporal. As écrinas, que são distribuídas por toda a
superfície do corpo, produzem suor que é composto em sua maior parte de água com vários sais.
As apócrinas, produzem o suor que contém materiais gordurosos.
Essas glândulas estão principalmente presentes nas axilas e em volta da
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Anexos da Pele – Glândulas Sebáceas
São microscópicas e guardam uma matéria oleosa chamada sebo que é usada para lubrificar e proteger a pele.
São encontradas principalmente no rosto e couro cabeludo, mas não há glândulas sebáceas na planta dos pés e nas mãos. O sebo é formado por lipídios e outras substâncias
Afecções
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Conceito:
É uma área localizada de necrose celular (resultante de isquemia) que tende a se desenvolver quando o tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado de tempo.
Lesão por Pressão Conceito:
Outros termos frequentemente usados são úlceras de
decúbito, escara, escara de decúbito, porém, por ser a pressão o agente principal para a sua
formação, recomenda-se a adoção do termo – lesão por pressão. O termo escara deve ser utilizado somente para designar a parte necrótica ou crosta da ferida.
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Fases do processo de cicatrização
Inflamatória: dura aproximadamente 48 a 72 horas.
Caracteriza-se pelo aparecimento dos sinais de inflamação: dor, calor, rubor e edema.
Mediadores químicos provocam vasodilatação, aumentam a permeabilidade
dos vasos e favorecem a aproximação
dos leucócitos - neutrófilos combatem os agentes invasores e macrófagos realizam a fagocitose.
Lesão por Pressão Fases do processo de cicatrização
Fase proliferativa: dura de 12 a 14 dias. Ocorre a formação de novos vasos, a produção de colágenos jovens pelos
fibroblastos e a migração celular, promovendo a epitelização. A cicatriz possui aspecto avermelhado (tecido de granulação).
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Fases do processo de cicatrização
Fase de maturação e remodelação: pode durar de meses a anos. Ocorre reorganização do colágeno,
que adquire maior força tênsil e empalidece. A cicatriz assume a coloração semelhante à pele adjacente.
Lesão por Pressão Fatores de Risco Extrínsecos
Higiene corporal inadequada Condições inadequadas do colchão
Condições inadequadas da roupa de cama Técnica de curativo
(insuficiente ou mal feito)
Força de cisalhamento: quando o paciente escorrega na cama, ocorre rompimento dos capilares.
Fricção: quando duas superfícies entram em atrito paciente arrastado na cama
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Fatores de Risco Extrínsecos
Lesão por Pressão Fatores de Risco Intrínsecos
Proeminência óssea evidenciada Idade (Idade avançada)
Mobilidade física prejudicada Incontinência fecal e urinária Alteração na temperatura corporal Sensibilidade superficial prejudicada Alterações no turgor e elasticidade da pele
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Fatores de Risco Intrínsecos
Alterações hematológicas Alterações nutricionais Desnutrição
Obesidade
Alterações circulatórias (circulação deficiente, edemas etc) Diabetes
Administração de drogas como corticóides e heparina (anticoagulante)
Lesão por Pressão Tipos de cicatrização
Primeira intenção: é quando as bordas das feridas se unem por sutura ou outros mecanismos.
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Tipos de cicatrização
Segunda intenção: é quando não acontece a
aproximação das bordas e nesse espaço prolifera o tecido de granulação que posteriormente será recoberto pelo epitélio. Deixa cicatriz evidente.
Lesão por Pressão Classificação das Lesão por Pressão
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Classificação das Lesão por Pressão
Lesão por Pressão Classificação das Lesão por Pressão
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Classificação das Lesão por Pressão
Lesão por Pressão Classificação das Lesão por Pressão
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Tipos de feridas segundo o risco de infecção:
Limpas: São aquelas feridas que não apresentam Infecção (agente microbiano)
Lesão por Pressão
Tipos de feridas segundo o risco de infecção:
Contaminadas: São aquelas que não apresentam processo infeccioso, mas, no entanto isto
poderá ocorrer devido à proximidade com órgãos potencialmente contaminados. As feridas podem também ser contaminadas por terra, produtos químicos, fezes, etc.
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Tipos de feridas segundo o risco de infecção: Infectadas: São aquelas onde já existe o agente microbiano e o processo infeccioso instalado
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Ambiente ideal para cicatrização:
Turner (1982) define como curativo ideal: Remover excesso de exsudato
Permitir a troca gasosa Fornecer isolamento térmico Ser impermeável a bactérias
Manter alta umidade na interface ferida/curativo
Ser isento de partículas e de tóxicos contaminadores de feridas Permitir sua remoção sem causar trauma na ferida