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ITALO SARTORELO- TCC I

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

ITALO VINICIUS SARTORELO

ESTUDO DE RESISTÊCIA À COMPRESSÃO DE CONCRETO COM

APLICAÇÃO DE POLIURÉIA EM DIFERENTES FACES EM SINOP-MT

Sinop

2015/2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

ITALO VINICIUS SARTORELO

ESTUDO DE RESISTÊCIA À COMPRESSÃO DE CONCRETO COM

APLICAÇÃO DE POLIURÉIA EM DIFERENTES FACES EM SINOP-MT

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador: Arnaldo Taveira Chioveto

Sinop

2015/2

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I

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Espessuras e tolerâncias para moldes de corpos-de-prova de concreto . 19 Tabela 2 - Numero de camadas e golpes de socamento ... 20 Tabela 3 - Processo de adensamento ... 20 Tabela 4 - Tolerância de tempo em função da idade de ensaio ... 22

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1 ... 19 Equação 2 ... 20 Equação 3 ... 22

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III

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Aplicação de impermeabilizantes na Arena Pantanal ... 14

Figura 2 - Molde cilíndrico para corpos de prova de concreto ... 16

Figura 3 - Haste de socamento ... 17

Figura 4 - Concha ... 17

Figura 5 - Grafico: relação água cimento ... 18

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ASTM – American Society of Testing and Materials CP – Corpo de prova

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V

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Estudo comparativo entre as resistências à compressão de corpo de prova composto por concreto simples e com a aplicação de poliuréia em diferentes faces

2. Tema: Engenharia Civil

3. Delimitação do Tema: Materiais e componentes de construção 4. Proponente(s): Italo Vinicius Sartorelo

5. Orientador(a): Arnaldo Taveira Chioveto

6. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado de Mato Grosso 7. Público Alvo: Engenheiros civis e estudantes de engenharia

8. Localização: Av. dos Ingás, nº 3001, Jardim Imperial, Sinop-MT, CEP 78.550-000, Brasil

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... I LISTA DE EQUAÇÕES ... II LISTA DE FIGURAS ... III LISTA DE ABREVIATURAS ... IV DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... V 1 INTRODUÇÃO ... 8 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 9 3 JUSTIFICATIVA... 10 4 OBJETIVOS ... 11 4.1 OBJETIVO GERAL ... 11 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 11 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 12 5.1 CONCRETO ... 12 5.1.1 Cimento Portland ... 12 5.1.2 Agregados ... 12 5.1.2.1 Agregado miúdo ... 13 5.1.2.2 Agregado graúdo ... 13 5.1.3 Água ... 13 5.2 IMPERMEABILIZANTE ... 13 5.2.1 Poliuréia ... 14 5.2.1.1 Poliuréia Nukote BG... 15 6 METODOLOGIA ... 16

6.1 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS ... 16

6.1.1 Agregado miúdo ... 16 6.1.2 Agregado graúdo ... 16 6.1.3 Cimento ... 16 6.1.4 Água ... 16 6.1.5 Impermeabilizante ... 16 6.1.6 Molde cilíndrico ... 16 6.1.7 Haste de socamento ... 17 6.1.8 Concha ... 17 6.2 PROCEDIMENTO ... 18 6.3 TRAÇO DO CONCRETO ... 18

6.4 MOLDAGEM E CURA DOS CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS ... 19

6.5 APLICAÇÃO DA POLIURÉIA ... 21

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VII

7 CRONOGRAMA ... 24 8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ... 25

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1 INTRODUÇÃO

A construção civil vem desenvolvendo técnicas e tecnologias a fim de melhorar as estruturas visando aumentar suas capacidades de suportar cargas, e aumentar a vida útil proporcionando, conforme Araújo (2014), segurança, bom desempenho em serviço e durabilidade.

No Brasil, o principal material usado em edificações é o concreto devido à sua acessibilidade econômica e experiência que os trabalhadores têm com esse sistema. Segundo Pedroso (2009) o concreto pode ser definido como uma pedra artificial capaz de reproduzir resistência similar às das rochas naturais.

De acordo com Battagin (2009), o concreto é uma mistura homogênea de cimento, agregados miúdos e graúdos, com ou sem a incorporação de aditivos químicos e adições, que desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento. Uma propriedade relevante para sua utilização é a relação água cimento, essa reação contém as características de resistência a compressão do concreto, o qual é determinante para a finalidade do uso do concreto.

Com o aumento dos problemas referentes à resistência e durabilidade do concreto, inúmeros estudos vêm sendo realizados para que os mesmos sejam solucionados e que se tenha maior domínio sobre suas propriedades. Então surgiram novos compostos para que sejam incorporados ao concreto tais como a poliuréia que atua como camada impermeabilizante.

Conforme Remondini (2012) a poliuréia é um revestimento de elevado desempenho aderente a diversos substratos, recomendado para situações críticas, aplicações que demandam velocidade de cura instantânea e isenção de solventes voláteis, resistência química ou anti abrasiva.

Neste trabalho se pretende analisar e comparar as resistências à compressão de corpos de prova produzidos com concreto simples e com adição de camada impermeabilizante à base de poliuréia.

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9

2 PROBLEMATIZAÇÃO

Cada vez mais, grandes obras necessitam do uso de concretos que atendam às especificações técnicas com obtenção de menor custo sem que haja comprometimento da qualidade final da obra. Segundo Holanda (2003) a partir disso vem sendo desenvolvidas e empregadas novas tecnologias como alternativa para aumentar o desempenho do concreto.

Com o intuito de buscar novas informações acerca do impermeabilizante a base de poliuréia, visando analisar novas finalidades para o seu uso, agregando sua função de proteção da estrutura à capacidade de aumentar a resistência da mesma. Isso nos remete ao seguinte questionamento: a poliuréia pode agir como componente para aumentar a resistência à compressão do concreto?

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3 JUSTIFICATIVA

Dada a necessidade de desenvolver novas técnicas e tecnologias para elaborar materiais mais resistentes com a finalidade de aplica-los no cotidiano da construção civil, permitindo assim fazer o uso de um volume menor de material resultando em uma estrutura mais leve e de resistência similar. É importante ressaltar que o peso próprio da mesma tem influência relevante quanto à carga total que a estrutura deverá suportar.

Assim, em situações em que haja a necessidade da impermeabilização da estrutura, é necessário observar se o material utilizado irá acrescentar na resistência à compressão final do concreto, podendo colaborar na redução do custo final da edificação. Ou seja, para o trabalho em questão se busca analisar a influência da poliuréia no aumento da capacidade de resistência característica à compressão em peças de concreto.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Comparar a resistência do esforço de compressão em corpos de prova de concreto em relação a corpos de prova com concreto de mesmo traço revestido por camada de poliuréia.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar o comportamento dos corpos de prova com adição da poliuréia: nas faces superior e inferior; na face lateral; e em todas as faces;

 Avaliar a significância da resistência quanto à aplicação em faces distintas.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 CONCRETO

Segundo Carvalho (2008) a história do concreto tem início na procura dos povos antigos de unir de forma coesa as pedras em suas edificações. Primeiramente os babilônicos usaram a argila como material ligante, posteriormente os romanos utilizaram a argamassa de cal. Ainda conforme Carvalho (2008) em 1758 o engenheiro inglês John Smeaton constatou que o cimento hidráulico obtido da mistura de cálcio e argila era muito superior ao calcário puro, mas somente em 1971 o engenheiro James Parker descobriu um cimento (patenteado de cimento romano). Com a patente expirada, vários químicos e engenheiros se dedicaram a pesquisar tal material chegando à conclusão que a mistura de pedras calcárias com um terço de argila além de uma pequena quantidade de oxido de ferro produziam um cimento similar ao de Parker. Até que Joseph Aspdin obteve a patente para um aperfeiçoamento no método de produzir o cimento (patenteado de Cimento Portland).

O concreto é um material formado a partir da união em um meio aglomerante, geralmente sendo usado o cimento Portland em solução aquosa, de agregados miúdos (areia) e graúdos (pedra e/ou brita). Em concretos especiais podem ser adicionados aditivos químicos para melhorar alguma de suas características. De acordo com Pedroso (2009) esta combinação de materiais tem como objetivo formar uma pedra artificial que após sua cura (evaporação da água) se torne um material coeso e resistente a altas solicitações de carga de compressão.

5.1.1 Cimento Portland

O cimento Portland pode ser definido como um pó fino, com finalidade de agir como aglomerante, que endurece sobre a ação da água. Esse material tem como componentes o clínquer (mistura de rocha calcária moída com proporções adequadas de argila), com adições de outras matérias primas: gesso, escórias de alto forno, materiais pozolânicos e materiais carbonáticos. Sua invenção ocorreu a mais de um século e no Brasil ele é produzido a mais de oitenta anos (ABCP, 2002).

5.1.2 Agregados

Os agregados são partículas que compõe o concreto, representando a maior parte do seu volume final, não sofrem reações químicas relevantes, podendo, a partir

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da NBR 7211 (2009) ser caracterizado a conforme seu tamanho como, miúdo ou graúdo.

5.1.2.1 Agregado miúdo

São considerados agregados miúdos quando passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e graúdos. Geralmente sendo usada a areia de origem quartzosa.

5.1.2.2 Agregado graúdo

Devem passar pela peneira com abertura de malha de 75mm e retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm.

5.1.3 Água

A água tem suma importância na produção do concreto, pois é ela quem reage com o cimento causando seu endurecimento. Sua proporção em relação ao cimento é definida como fator água/cimento. A água usada de ser potável, ou seja, não devem conter impurezas, caso contrário pode ter sua resistência e durabilidade comprometida conforme dito na NBR 15900-1/2009.

5.2 IMPERMEABILIZANTE

A NBR 9575:2010 classifica o tipo e impermeabilização em função do principal material constituinte, podendo ser eles, cimentícios, asfálticos e poliméricos.

Todavia, Vasconcelos (2015) Afirma que um dos grandes problemas em estruturas em concreto é garantir que a alvenaria e a armadura estejam imunes de agentes externos que possam causar danos as suas características físicas e químicas, diminuindo assim a vida útil. Segundo Bauer et. al. a proteção consiste basicamente em impedir a percolação de água na estrutura, atuando na percolação ou condução desse material para o local desejado.

O artifício usado para realizar a proteção da estrutura pode ser a adição de uma camada de impermeabilizante que funciona como capa protetora sobre a superfície, isto é ratificado por Vasconcelos (2015) ao descrever que materiais impermeabilizantes são compostos que possuem a capacidade de bloquear o transporte indesejado de fluídos líquidos e/ou gasosos.

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5.2.1 Poliuréia

Conforme Remondini (2012) um impermeabilizante que vem ganhando espaço no mercado brasileiro é a poliuréia. É um impermeabilizante polimérico, conforme Vasconcelos (2015) o grupo dos poliméricos é caracterizado por constituir homopolímeros ou copolímeros com características elastoméricas. Segundo Ischakewitsch (2011) é um produto originalmente liquido, aplicado com rolos ou spray

airless. O composto poliurélico possui grande resistência a tração, agilidade na

aplicação e secagem rápida, além de alta resistência à abrasão.

Segundo Vasconcelos (2015) a Poliuréia pura é resultado da reação química entre um pré polímero e Isocianato (aromático ou alifático) com combinações de Aminas, já poliuréia hibrida é a combinação entre a poliuréia e o poliuretano que contem no produto final tanto reações entre o Isocianato com a amina, como ligações uretânicas provenientes da reação do Isocianato com o Poliol.

Figura 1 - Aplicação de impermeabilizantes na Arena Pantanal Fonte: Casa da Notícia Comunicação (2013)

Um exemplo da utilização de poliuréia se tem na construção da Arena Pantanal, construída para a COPA do mundo de futebol de 2014. Como afirma Lima e Lacerda (2014) era necessário revestir a arquibancada com um produto que evitasse infiltrações no pré-moldado de concreto e proporcionasse acabamento superficial liso e antiderrapante. Ainda de acordo com Lima e Lacerda (2014) Para isso foi escolhido um sistema à base de poliureia híbrida bicomponente (HBPT), pois ela propicia uma superfície de alta resistência mecânica, agilidade na aplicação, durabilidade e possibilidade de realizar reparos pontuais.

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Para a aplicação da poliuréia deve seguir as recomendações de acordo com a ASTM 1308, o concreto deve resistir ao esforço de compressão de, no mínimo, 25 MPa. A superfície deve estar limpa, seca e homogênea, livre de qualquer resíduo. A temperatura do corpo de prova, assim como a temperatura ambiente, deve estar entre -15ºC e 70ºC

5.2.1.1 Poliuréia Nukote BG

É uma poliuréia pura, bi componente, de rápida cura e secagem, que pode ser aplicada a temperaturas de no mínimo -7°C, pudendo ser aplicada em única ou em múltiplas camadas. Como características físicas ela tem resistência a tração de 10 à 11 MPa, elongação de 900 à 1000%.

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6 METODOLOGIA

6.1 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

6.1.1 Agregado miúdo

Para realização do ensaio será utilizada a areia lavada de origem quartzosa como agregado miúdo, comercializada no município de Sinop.

6.1.2 Agregado graúdo

Como agregado graúdo será utilizado a brita 1 com granulometria para tal classe entre 4,8mm a 12,5mm, que atende a determinação da NBR 7211.

6.1.3 Cimento

O cimento escolhido será o cimento Portland CP II – Z – 32 que tem como resistência mínima à compressão de 32 MPa aos 28 dias de cura.

6.1.4 Água

A água de amassamento será fornecida pela Águas de Sinop.

6.1.5 Impermeabilizante

Como impermeabilizante será usado a poliuréia nukote BG.

6.1.6 Molde cilíndrico

O molde cilíndrico para confecção dos corpos de prova deve ser fabricado em material não absorvente e quimicamente inerte com dimensões de 200 mm de altura por 100mm de diâmetro. Regulamentado pela NBR 5738/20003

Figura 2 - Molde cilíndrico para corpos de prova de concreto Fonte: NBR 5738, 1994

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6.1.7 Haste de socamento

Barra de aço utilizada para realizar o adensamento com as seguintes dimenções: 600 mm de comprimeto e 16 mm de diâmetro de seção transversal circular e extremidade de socamento semi-esférica, e superfície lisa. Regulamentado pela NBR 5738/20003

Figura 3 - Haste de socamento Fonte: NBR 5738, 1994

6.1.8 Concha

Deve ser fabricada em aço ou outro material rígido não-absorvente e apresentar dimensões baseadas no molde cilíndrico de dimensão básica igual a 150 mm. A mesma não deve permitir a segregação do concreto durante a operação de moldagem, conforme a Figura 4.

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Fonte: Prefeitura de Recife, 2003

6.2 PROCEDIMENTO

Inicialmente será determinado um traço de concreto livre de poliuréia, o qual será utilizado como testemunho, que por sua vez terá seu valor como referência no comparativo dos CP´s com poliuréia. A seguir, será realizado o método de ensaio de compressão dos corpos-de-prova aos 28 dias de idade e com a aplicação de camada do impermeabilizante poliuréia em três situações distintas.

A primeira se dará aplicando a poliuréia no topo e na base do corpo de prova cilíndrico; a segunda se dará aplicando a poliuréia na lateral do corpo de prova cilíndrico, a terceira se dará aplicando a poliuréia em toda a superfície do corpo de prova.

Serão moldados e rompidos 5 corpos de prova para cada situação de ensaio totalizando 20 corpos de prova.

6.3 TRAÇO DO CONCRETO

6.3.1 Fator água cimento

O fator agra cimento(a/c) tem relação direta com a resistência a compressão final da peça como mostra a figura 5 fornecida pela ABCP.

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Fonte: ABCP, 2014

Seguindo o método de dosagem da ABCP, Buscando atingir uma resistência à compressão mínima de 25 Mpa é determinado um fator agua cimento de 0,48, sendo adotado um fator corretor a partir o desvio padrão de 5,5 Mpa e multiplicado por 1,65 chegando ao 𝐹𝑐28 a ser utilizado no ábaco da figura 5, conforme a equação a seguir: Equação 1

𝐹𝑐28 = 𝐹𝑐𝑘 + sd · 1,65

𝐹𝑐𝑘 = 25 + 5,5 · 1,65 𝐹𝑐𝑘 = 34 MPa

6.3.2 Dosagem dos agregados

Para dosagem dos agregados também será usado o método descrito pela ABCP chegando à relação cimento, agregado miúdo e agregado graúdo com traço de 1: 1,7: 2,6.

6.4 MOLDAGEM E CURA DOS CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS

Todas as recomendações para realizar a moldagem e a cura dos corpos de prova seguem as NBR 5738/2003. Os constituintes do concreto serão confeccionados num molde cilíndrico com dimensão básica de 100 mm originando assim os corpos-de-prova. Estes não devem sofrer deformações durante a moldagem. Os moldes devem possuir dispositivos de fixação às respectivas placas da base. Devem atender às espessuras e tolerâncias fixadas na Tabela 3, baseada na NBR 5738/2003.

Tabela 1 - Espessuras e tolerâncias para moldes de corpos-de-prova de concreto ESPESSURAS MÍNIMAS

DAS PAREDES DIMENSÃO

TOLERÂNCIA (mm) DIMENSÕES

BÁSICAS 100 ≥150

Base 4,5

-Dimensões normais (diâmetro e altura) ±1,0 ±1,5 -Diferença máxima entre as dimensões de

dois diâmetros ortogonais, um deles passando pela geratriz cortada do molde em relação a um plano

1,0 1,5

Parede 3,0

-Desvio máximo da placa de base do

molde em relação a um plano 0,05 0,05 -Desvio máximo de qualquer geratriz em

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Fonte: NBR 5738, 2003

A dimensão dos corpos de prova devem obedecer a seguinte relação entre o agregado graúdo e o diametro, conforme descrito na NBR 5738/2003:

Equação 2

𝑑 ≥ 4𝐷 Onde:

d: dimensão básica;

D: dimensão máxima característica do agregado, determinado com a NBR-7211. Para lubrificar o interior do molde usa-se óleo mineral. A amostra designada para moldagem do corpo de prova deve ser retirada de acordo com a NBR 5738/2003. Deve-se anotar a data, hora de adição da água de amassamento e local de aplicação. O corpos-de-prova devem ser moldados sem interrupção, com o auxilio da concha para colocar o concreto na fôrma. Posteriormente é realizado adensamento manual, a cada camada devem ser aplicados golpes com a haste de socamento, distribuídos de maneira uniforme em toda a seção transversal do molde em camadas de altura aproximadamente iguas conforme a Tabela 4. Antes de ser feito o adensamento o concreto deve ser distribuido uniformemente na fôrma. A última camada deve ultrapassar ligeiramente o topo do molde para que se faça o acabamento da superficie (respaldo).

Tabela 2 - Numero de camadas e golpes de socamento TIPO DE MOLDE TIPO DE ADENSAMENTO DIMENSÃO BASICA d (mm) NUMERO DE CAMADAS NUMERO DE GOLPES POR CAMADAS Cilíndrico Manual 100 2 12 150 3 25 200 4 50 250 5 75 300 6 100 450 9 225 Fonte: NBR 5738: 2003.

A NBR 5738/2003 determina que processo de adensamento deve ser escolhido a partir do abatimento do concreto conforme a Tabela 5.

Tabela 3 - Processo de adensamento

ABATIMENTO a (mm) PROCESSO DE ADENSAMENTO 10 mm < a < 30 mm Vibratório

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30 mm < a < 150 mm Manual ou vibratório 150 mm < a Manual

Fonte: NBR 5738, 2003

O abatimento, regulamentado pela NM 67, é feito utilizando o molde em formato de tronco de cone comdimensões de 200mm de diâmetro da base inferior, 100mm de diâmetro da base superior e altura de 300mm. O abatimento do concreto é determinado pela diferença entre a altura do molde e a altura do eixo do corpo de prova desmoldado, como ilustrao na Figura 5, aproximando aos 5mm mais próximos.

Figura 6 - Teste do abatimento do concreto Fonte: mastour ready mix

No adensamento da primeira camada a haste deve ser atravessada em toda sua espessura, tendo cuidado para não golpear a base. As camadas subsequentes tambem devem ser adensada em toda sua espessura e penetrando cerca de 20mm na camada anterior.

Por praticidade, o local em que os corpos-de-prova forem moldados deve ser próximo ao local de armazenamento nas primeiras 24 horas. O armazeamento deve ser sobre uma superficie nivelada e livre de ações como vibração e choque.

Os corpos-de-prova devem permanecer cobertos com material não reativo e não absorvente para proteger das intempéries e evitar a perda de água e desformados após 24 horas em caso de corpos-de-prova cilindricos desde que possa ser feito a desforma sem causar danos ao corpo-de-prova

O processo de cura consiste em deixar os corpos-deprova submersos em água saturada de cal à uma temperatura minima de 21ºC e máxima de 25ºC até o instante do ensaio de acordo com a NBR-5738/2003.

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Antes da aplicação da poliuréia, deve ser feita a feita a mistura dos componentes A e B ate que se torne homogêneo conforme o catálogo do fabricante. Para que possa ser feita a aplicação a superficie do substrato de estar seca, lisa e estruturalmente sólida. A aplcação pode ser feita com rolo ou espátula dentada. Será aplicada uma demão com com o auxilio de um pincel.

6.6 ENSAIO DE COMPRESSÃO

O ensaio de compressão deve ser realizado seguindo a NBR 5739/2007, utilizando uma prensa, que é composta por um sistema de medição de forças analógico ou digital, pratos de compressão e outros acessórios.

Até momento do ensaio, os corpos-de-prova devem ser mantidos em processo de cura úmida ou saturada, nas condições impostas pela NBR 5738/2003. Os corpos de prova devem ser ensaiados nas mesmas condições em que estavam na câmara úmida. Assim sendo, recomenda-se que o ensaio seja realizado imediatamente após a remoção do corpo-de-prova do seu local de cura. Os corpos-de-prova devem ser rompidos à compressão em uma dada idade especificada, com as tolerâncias de tempo descritas na Tabela 4.

Tabela 4 - Tolerância de tempo em função da idade de ensaio

IDADE DE ENSAIO TOLERÂNCIA PERMITIDA 24 horas ± 30 minutos ou 2,1% 3 dias ± 2 horas ou 2,8% 7 dias ± 6 horas ou 3,6% 28 dias ± 20 horas ou 3,0% 60 dias ± 36 horas ou 2,5% 90 dias ± 48 horas ou 2,2 %

Fonte: Prefeitura de Recife,2003

A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com velocidade de carregamento de 0,3 MPa/s a 0,6 MPa/s. Nenhum ajuste deve ser efetuado nos controles da máquina, quando o corpo-de-prova estiver deformando rapidamente ao se aproximar de sua ruptura.

A resistencia à compressão deve ser calculada atravez da Equação 2, disposta na NBR 5739/2007:

Equação 3

𝐹𝑐 = 4𝑓 𝜋 ∙ 𝐷²

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23

Onde:

𝐹𝑐: resistencia a compressão, em MegaPascals; 𝑓: força maxima aplicada em Newtons;

𝐷: diametro do corpo de prova em milimetros.

Como disposto na NBR 5738/2003 O relatório de ensaio dos corpos de prova devem conter: numero de identificação do corpo-de-prova; data de moldagem; idade do corpo-de-prova; data do ensaio; dimensões do corpo de prova; tipo de capeamento empregado classe da maquina e ensaio; resultado da resistência a compressão indivual dos corpos de prova e do exemplar, tipo de ruptura do corpo de prova (opcional). A apresentação dos resultados de corpos-de-prova extraídos deve estar de acordo com o prescrito pela NBR 7680/2015.

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7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES

ANO

FEV MAR ABR MAI JUN JUL Encontros com o

orientador

Pesquisa bibliográfica preliminar

Compra dos materiais Confecção dos corpos de prova

Rompimento dos corpos de prova

Coleta de dados e análise dos dados Redação da monografia Revisão e entrega oficial do trabalho

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8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

ARAÚJO, J. M. de. Curso de Concreto Armado. v. 1, 4.ed. Rio Grande: Dunas, 2014. 294 p.

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–––––. NBR 5738: Concreto: Procedimento para moldagem e cura de corpos de

prova. Rio de Janeiro. 2003. 6p.

–––––. NBR 5739: Concreto: Ensaio de compressão de corpos de prova

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–––––. NBR 7211: Agregados para concreto: especificação. Rio de Janeiro. 2009.

9p.

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Referências

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