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Aula 02 - Geologia

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(1)

GEOLOGIA: HISTÓRIA E DINÂMICA

DO PLANETA TERRA

(2)

Assim como o ser humano tem a sua história, a Terra também

passou por uma série de eventos e transformações até culminar

no planeta hoje existente.

No decorrer do século XIX, com o amadurecimento dessa

descoberta e a análise de rochas e fósseis, foi efetuada a

ordenação mais precisa dos eventos geológicos ocorridos na

Terra, permitindo a elaboração da atual escala do tempo

geológico.

Até o século XIX, especulava-se sobre a idade do planeta, mas não

havia meios científicos de a determinar. No entanto com a

descoberta da radioatividade, tornou-se possível datar as rochas

e, a partir disso, estabelecer a cronologia dos eventos ocorridos

no planeta desde a sua formação.

GEOLOGIA: HISTÓRIA E DINÂMICA

DO PLANETA TERRA

(3)

DATAÇÃO ABSOLUTA (RADIOMÉTRICA) DOS FÓSSEIS

► Baseada no conhecimento de que os elementos químicos

radioativos se desintegram ao longo do tempo,

transformando-se em outros elementos químicos (taxa de desintegração é

CONSTANTE para cada elemento).

► Vários elementos químicos se apresentam sob a forma de

um ou mais isótopos (elementos químicos com mesmo

número de PRÓTONS e diferentes NÚMEROS DE MASSA).

* Carbono – 12 → C

12

(6 prótons e 6 nêutrons = número de massa 12).

* Carbono – 14 → C

14

(6 prótons e 8 nêutrons = número de massa 14).

ISÓTOPO RADIOATIVO

(4)

► Os isótopos radioativos SÃO INSTÁVEIS → emitem

partículas e radiações eletromagnéticas de alta energia =

DECAIMENTO RADIOATIVO → ocorre segundo uma taxa

constante = MEIA-VIDA.

MEIA-VIDA DE UM ISÓTOPO = PERÍODO DE TEMPO EM QUE

METADE DOS ÁTOMOS DO ISÓTOPO SOFRE DECAIMENTO

RADIOATIVO.

N

14

C

14

5.730 anos

DATAÇÃO ABSOLUTA (RADIOMÉTRICA) DOS FÓSSEIS

(5)

► Com base na radioatividade e estudando o decaimento do

urânio em Chumbo nos minerais, em 1946, foi determinado

que a idade da Terra era superior a três bilhões de anos.

Atualmente, devido à modernização das técnicas de datação

e a descoberta de elementos radioativos mais eficazes, a

idade da Terra foi calculada em 4,56 bilhões de anos que

corresponde à meia-vida do Urânio 238.

DATAÇÃO ABSOLUTA (RADIOMÉTRICA) DA TERRA

(6)

A FORMAÇÃO DO

PLANETA TERRA

Com o passar de vários milhões de anos,

essa

bola incandescente foi aos

poucos se resfriando e solidificando na sua parte externa.

Segundo a teoria mais aceita pelos cientistas:

Logo no início da formação

do Sistema Solar.

Por volta de 5 bilhões

de anos atrás.

A Terra era uma grande bola incandescente, com

temperaturas próximas a 1.500 graus Celsius (°C).

FORMANDO

O que chamamos de litosfera, cuja superfície habitamos.

Font

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O planeta Terra

atualmente, em fotografia ge

rada a partir de

imagem de satélite.

Por volta de 4,6 bilhões de anos

atrás, a temperatura da Terra

começou a baixar, dando origem

a um grande período de chuvas,

por causa da condensação do

vapor d’água contido na

atmosfera.

Durante o processo de resfriamento da Terra, houve liberação de gases e

vapores.

Eles deram origem a uma camada

de ar chamada atmosfera. Que

envolve e protege a Terra.

A FORMAÇÃO DO

PLANETA TERRA

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(8)

A chuva caía continuamente.

Acumula-se nas partes mais baixas da superfície.

Formando os oceanos

As águas marinhas e as continentais formam a hidrosfera, que

significa esfera de água.

• Há aproximadamente 3,5 bilhões de anos, surgiu a vida na Terra.

A vida vegetal e animal, que começou a se desenvolver

inicialmente nos oceanos, graças ao conjunto de influências

dessas três esferas – litosfera, atmosfera e hidrosfera –, deu

origem à quarta esfera: a biosfera ou esfera da vida.

A biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra.

A FORMAÇÃO DO

PLANETA TERRA

Font

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(9)

Em virtude desse rompimento, as

consequências para a vida animal e

vegetal tornam-se tanto mais

graves quanto maiores forem as

transformações.

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Isso determinou um equilíbrio no planeta.

Se ocorrer alguma alteração em uma das “esferas”, as outras

também podem ser afetadas.

Os seres humanos, ao promoverem

transformações no espaço natural,

romperam esse equilíbrio.

Em todo o processo de formação da Terra, houve um inter-relacionamento

entre as “esferas”.

A FORMAÇÃO DO

PLANETA TERRA

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(11)

Conhecimento da vida no passado

► Como isso é possível, se não havia ninguém para “contar a história”?

► Análise e interpretação de vestígios e fósseis de seres que habitaram a

Terra há muito tempo.

HISTÓRIA DA VIDA ↔ HISTÓRIA GEOLÓGICA DA TERRA

EVENTOS

GEOLÓGICOS

ALTERAÇÃO

DE

AMBIENTES

DOS RUMOS

DEFINIÇÃO

DA EVOLUÇÃO

GEOLOGIA: HISTÓRIA E DINÂMICA

(12)

DIVISÕES DO TEMPO GEOLÓGICO

ERAS GEOLÓGICAS

PERÍODOS GEOLÓGICOS

ÉPOCAS GEOLÓGICAS

EVENTOS

MARCANTES

ÉON = várias eras

GEOLOGIA: HISTÓRIA E DINÂMICA

DO PLANETA TERRA

(13)

ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO

ÉON

ERA

PERÍODO (milhões de anos)

Hadeano

Pré-Cambriana

4.566

Arqueano

3.850 a 3.000

Proterozoico

2.500 a 900

Fanerozoico

Paleozoica

Cambriano

570

Ordoviciano

505

Siluriano

438

Devoniano

408

Carbonífero

360 a 320

Permiano

286

Mesozoica

Triássico

245

Jurássico

208

Cretáceo

144

Cenozoica

Terciário

66,4 a 23,7

Quaternário

5,3 a 0,01

(14)

Eras Geológicas

GEOLOGIA: HISTÓRIA E DINÂMICA

DO PLANETA TERRA

(15)

ERAS GEOLÓGICAS

Arqueozoica

Formação das rochas magmáticas e metamórficas mais antigas.

Fósseis mais antigos. Início da oxidação da Atmosfera.

Proterozoica

Formação de escudos cristalinos mais antigos. Início da

tectônica atual com a dinâmica da expansão do assoalho

oceânico e subducção.

Paleozoica

A atmosfera se torna oxidante. Intenso tectonismo e glaciações.

Consolidação do continente único. Formação de grandes

depósitos sedimentares sobre os escudos cristalinos antigos.

Início do processo de formação do carvão mineral.

Mesozoica

Intensas atividades vulcânicas. Sedimentação dos fundos

marinhos – originando grande parte das jazidas de petróleo e

gás natural.

Cenozoica

Terciário: Formação dos dobramentos modernos (Andes, Alpes,

Himalaia, Montanhas Rochosas) e ilhas vulcânicas.

Quaternário: Grandes Glaciações e Contornos dos continentes

atuais.

(16)

Imagem: http://wwwblogdoprofalexandre.blogspot.com.br/2012/08/o-tempo-geologico-e-o-tempo-historico.html

GEOLOGIA: HISTÓRIA E DINÂMICA

DO PLANETA TERRA

(17)

PRINCIPAIS EVENTOS BIOLÓGICOS DURANTE O

TEMPO GEOLÓGICO

PRÉ-CAMBRIANA

PALEOZOICA

MESOZOICA

CENOZOICA

Vida na Terra.

Surgimento das

algas.

Dinossauros e

aves.

Macacos

antropoides.

Células

procarióticas.

Plantas vasculares.

Mamíferos.

Hominídeos e

mamíferos de

grande porte.

Fotossíntese.

Peixes, anfíbios e

répteis.

-

Homem.

Células

eucarióticas.

Insetos.

-

Extinção dos

grandes répteis.

Seres

multicelulares.

“Big Bang

Biológico”.

-

-

(18)

► PRÉ-CAMBRIANA PALEOZOICA

Rochas com

poucos fósseis

Rochas com

muitos fósseis

Rochas revelam profundas mudanças

climáticas

(frio intenso → temperaturas + amenas)

Ambiente mais favorável à vida.

Surgimento de novas espécies.

EXPLOSÃO CAMBRIANA

GEOLOGIA: HISTÓRIA E DINÂMICA

DO PLANETA TERRA

(19)

► PALEOZOICA MESOZOICA

Catástrofe (erupção vulcânica) causou a extinção de grande

quantidade de seres vivos (90% das espécies).

Surgimento do supercontinente PANGEA (posteriormente se

fragmentaria, originando os atuais continentes).

GEOLOGIA: HISTÓRIA E DINÂMICA

DO PLANETA TERRA

(20)

► MESOZOICA CENOZOICA

Provável colisão de um grande asteroide com a Terra

levou à extinção de muitas espécies (dinossauros).

Nova Era Glacial (esfriamento da Terra).

Cratera de 320 Km de diâmetro (península de Yucatán – México).

GEOLOGIA: HISTÓRIA E DINÂMICA

DO PLANETA TERRA

(21)

Colisão.

Grande quantidade de poeira na

atmosfera (meses ou anos).

Luz solar impedida de atingir a

superfície terrestre.

Resfriamento do planeta e morte de

muitas plantas.

Falta de alimento para os herbívoros

(alteração de toda uma teia alimentar).

GEOLOGIA: HISTÓRIA E DINÂMICA

DO PLANETA TERRA

(22)

O CICLO DAS ROCHAS

(23)

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

Núcleo Interno

Núcleo Externo

Manto

Crosta

A crosta terrestre é a parte

superficial ou externa já

consolidada no planeta,

sobre a qual vivemos.

O manto, ou camada intermediária, é composto predominantemente pelo magma.

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ESTRUTURA INTERNA DA

TERRA

(25)

Imagem: www.tocadacotia.com

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(26)

A MOBILIDADE DA CROSTA TERRESTRE:

AS PLACAS TECTÔNICAS

Em 1912, o cientista alemão Alfred Wegener divulgou uma teoria, chamada deriva

dos continentes, segundo a qual, há muitos milhões de anos, existia um único bloco

continental, que ele denominou Pangeia.

Aproximadamente entre 200 e 250 milhões de anos atrás, a Pangeia teria se rompido,

formando dois grandes blocos, o continente Laurasiático (Norte) e o continente

Gondwana (Sul).

Após essa primeira separação, outras subdivisões teriam ocorrido, até que os

continentes tomassem a forma e a dimensão atuais.

Fonte: Concise Atlas of the world. Nova York: Oxford University Press, 1993. p. 4./Atlas Geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE. p. 64-65 (adaptado).

Etapas do processo de afastamento das placas tectônicas, dando origem à formação atual dos continentes,

que, no entanto, continua sofrendo alterações:

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Essas placas, assentadas sobre a

camada pastosa do manto,

movimentam-se continuamente. A velocidade desmovimentam-ses

movimentos, porém, é muito baixa. A

placa sul-americana, que inclui a

América do Sul, por exemplo, afasta-se

da placa africana a uma velocidade de

aproximadamente 3 centímetros por ano.

No princípio, a teoria de Wegener não foi muito aceita.

Isso só mudou com a descoberta de que a crosta terrestre é

formada pelas placas tectônicas e que realmente não constitui,

como se imaginava, uma camada inteira ou contínua.

A comprovação de que a

camada mais externa da

Terra se subdivide em

várias partes, formando

um quebra-cabeças,

deu-se em 1984.

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A MOBILIDADE DA CROSTA TERRESTRE

AS PLACAS TECTÔNICAS

(28)

EVIDÊNCIAS QUE

COMPROVAM A TEORIA DA

DERIVA CONTINENTAL

Feições geomorfológicas, como a cadeia de

montanha da Serra do Cabo (África do Sul)

de direção leste-oeste que seria a

continuação da Sierra de La Ventana

(Argentina), ou ainda o planalto da Costa do

Marfim (África) que teria continuidade no

Brasil.

Presença de fósseis de Glossoptéris (tipo de

gimnosperma primitiva) em regiões da

África e Brasil, cujas ocorrências se

correlacionam perfeitamente ao se

juntarem os continentes.

Evidência de glaciação há aproximadamente, 300 milhões de anos na região

sudeste do Brasil, Sul da África, Índia, Oeste da Austrália e Antártica, o que

levou a acreditar que no passado, a distribuição das geleiras estaria restrita

a uma calota polar no sul do planeta.

(29)

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São as seguintes as principais placas litosféricas: africana, americana,

eurasiana, pacífica, indo-australiana, antártica e nazca, que se movem com

velocidade que variam de 1,3 a 18,3 cm por ano. A velocidade absoluta da

placa sul-americana é de aproximadamente 4 cm por ano para oeste.

(30)

MOVIMENTOS DAS PLACAS

TECTÔNICAS

Movimento entre Placas Divergentes ou Construtivas

Ocorre quando as placas se movimentam para direções contrárias

entre si.

Movimento de Placas Convergentes ou Destrutivas

Este caso ocorre quando duas placas se chocam. Na maior parte

das vezes, uma delas desliza por debaixo da outra, formando

profunda trincheira que penetra pelo fundo oceânico.

Movimento Horizontal (Conservativo) ou de Falha Transformante

Separa placas que estão se deslocando lateralmente. O atrito

entre as placas é grande de modo que podem ocorrer grandes

esforços e deformações nas rochas que, periodicamente, são

liberados por meio de grandes terremotos.

(31)

LIMITE DIVERGENTE – DORSAIS

MESO-OCEÂNICAS

Nova crosta é formada pela atividade magmática

Vulcões submarinos e Atividade sísmica.

(32)

Limite Convergente

do tipo Oceano-Continente

Limite Convergente

do tipo Oceano -Oceano

MOVIMENTOS DAS PLACAS

TECTÔNICAS

(33)

LIMITE CONVERGENTE

CONTINENTE–CONTINENTE

MOVIMENTOS DAS PLACAS

TECTÔNICAS

(34)

LIMITES CONSERVATIVOS

MOVIMENTOS DAS PLACAS

TECTÔNICAS

(35)

ZONA DE SUBDUCÇÃO

OCEANO - OCEANO

Arcos de Ilhas:

• Cinturão Tectônico de intensos sismos.

• Alto fluxo de calor, arco com vulcões ativos.

ZONA DE SUBDUCÇÃO OCEANO-CONTINENTE

(36)
(37)

Imagens: Ético Sistema de Ensino

ONDAS SÍMICAS

SISMÓGRAFO

(38)
(39)

Esquema: Editora Saraiva

TIP

OS

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(40)

EPIROGÊNESE:

é um conjunto de processos que resultam no

movimento da crosta terrestre, no sentido ascendente ou

descendente. Além disso, atinge vastas áreas continentais de forma

lenta, ocasionando regressões e transgressões marinhas. Ela também

pode ser definida como "Movimento Positivo" (vertical para cima) e

"Movimento Negativo" (vertical para baixo), das placas tectônicas. É

um movimento muito lento, e que não tem ligação com fortes ações

tectônicas, como terremotos.

MOVIMENTO EPIROGENÉTICO:

é um movimento geológico vertical, os

movimentos da crosta terrestre cujo sentido é ascendente ou

descendente, atingindo vastas áreas continentais, porém de forma

lenta, inclusive ocasionando regressões e transgressões marinhas.

MOVIMENTOS GEOLÓGICOS -

TECTONISMO

(41)

OROGÊNESE:

é o conjunto de processos que levam à formação ou

rejuvenescimento de montanhas ou cadeias de montanhas produzido

principalmente pelo diastrofismo (dobramentos, falhas ou a

combinação dos dois ), ou seja, pela deformação compressiva da

litosfera continental.

MOVIMENTOS GEOLÓGICOS -

TECTONISMO

MOVIMENTO OROGENÉTICO:

é um movimento geológico horizontal, que

pode ser entendido como o conjunto de processos que levam à formação

ou rejuvenescimento de montanhas ou cadeias de montanhas produzido

principalmente pelo diastrofismo (dobramentos, falhas ou a combinação

dos dois), ou seja, pela deformação compressiva da litosfera continental.

A orogenia ocorre quando há colisão de placas tectônicas e traz como

consequência a formação de dobramentos, cordilheiras ou fossas. Sua

área de atuação é marcada pela ocorrência frequente de sismos e pela

presença abundante de vulcões.

(42)

ROCHAS ÍGNEAS OU

MAGMÁTICAS

TIPOS DE ROCHA

METAMÓRFICAS

SEDIMENTARES

(43)

Rochas Ígneas ou

Magmáticas

Foram os primeiros tipos de rochas que se formaram, com a

consolidação da parte externa do planeta, há bilhões de anos.

A solidificação do magma pode se realizar tanto sobre a superfície

terrestre como no interior da crosta.

Esses tipos de rochas são

resultantes do resfriamento

e consolidação do magma,

que provém do interior da

Terra e é o principal

componente do manto.

O granito é um exemplo de rocha magmática.

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TIPOS DE ROCHA

(44)

As Rochas Ígneas e Magmáticas se dividem em extrusivas ou vulcânicas e

em intrusivas ou plutônicas.

Rochas intrusivas ou plutônicas:

são resultado de um lento

resfriamento do magma, originárias de regiões profundas no subsolo,

dando origem a cristais. Exemplos de rochas magmáticas são o granito

e o gabro.

Rochas extrusivas ou vulcânicas:

As formam-se a partir da expulsão do

magma devido às erupções vulcânicas, tendo um rápido resfriamento ao

atingir a superfície, passando do estado líquido ou gasoso num pequeno

intervalo de tempo. Por causa desse mesmo processo, sua estrutura será

vítrea, como consequência do pequeno intervalo de tempo que

impossibilita a cristalização dos minerais. Exemplos de rochas

magmáticas extrusivas são o basalto e a obsidiana.

TIPOS DE ROCHA

(45)

TIPOS DE ROCHA

Ígneas ou Magmáticas

As rochas ígneas ou magmáticas podem ser classificadas, ainda

como ácidas, básicas ou neutras. Tal diferenciação relaciona-se

diretamente com o teor de silício que a rocha apresenta na sua

composição.

A rocha será ácida quando esta possuir teores de silício acima de

65%, ocorrendo assim a formação de silicato e de cristais de

quartzo.

As rochas neutras serão formadas quando o teor de silício vai de

52 a 65%.

Finalmente, nas rochas básicas teremos um teor de silício que

varia entre 45 e 52%, sem ocorrer a formação de quartzo.

(46)

Formam-se pela acumulação (deposição) de

sedimentos, provenientes da fragmentação

de outras rochas; pela ação da água, do

vento e do gelo; e de restos de organismos

animais e vegetais. O processo de formação

das rochas sedimentares é extremamente

lento. Portanto, as rochas sedimentares são

formadas a partir da ação do agentes de

intemperismo e pedogênese.

Rochas sedimentares

Uma rocha magmática exposta, por exemplo, na superfície da Terra

sofre a ação do tempo e vai sendo decomposta. Os sedimentos, por sua

vez, depositam-se aos poucos no fundo de um lago ou oceano. Nesse

local, eles vão sendo comprimidos em camadas que, depois de muito

tempo, formam rochas sedimentares, como o arenito.

O calcário é um exemplo de rocha sedimentar.

Fonte: Geografia homem & espaço, Editora Saraiva

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TIPOS DE ROCHA

(47)

Rochas metamórficas

Jazida de mármore em Carrara, na Itália.

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As rochas metamórficas geralmente são

ricas em metais. Quando possuem grãos

de ouro, prata, ferro ou outros metais são

chamadas minérios, todas de valor

comercial.

Esses tipos de rochas são resultados da transformação de rochas

sedimentares ou magmáticas, submetidas a grandes pressões (peso) e

elevadas temperaturas, formando, por exemplo, o mármore.

Embora possam manter características da rocha original, as rochas

metamórficas geralmente adquirem características novas. Elas costumam

se formar abaixo da superfície, em grande profundidade.

Fonte: Geografia homem & espaço, Editora Saraiva

TIPOS DE ROCHA

Atenção: as rochas metamórficas

resultam de uma

rocha preexistente

(48)

ESTRUTURA GEOLÓGICA DO PLANETA

A partir da constatação do processo de formação rochosa

predo-minante, é possível classificar a estrutura geológica da Terra em:

CRISTALINA: rica em minerais metálicos, como cobre e ouro; sua

formação viria desde a Era Pré-Cambriana (escudos) até a Era

Paleozoica (maciços ou dobramentos antigos).

SEDIMENTAR: principalmente formada nas eras Paleozoica e

Mesozoica; ocorrências de jazidas de combustíveis fósseis, como o

petróleo, carvão e gás natural; estrutura predominante no território

brasileiro.

MODERNA (ou dobramentos modernos): formações ligadas ao

período Terciário da Era Cenozoica; pouco resistentes; foram afetadas

pelo movimento das placas tectônicas, resultando em grandes

cordilheiras e montanhas; ocorrência de minerais metálicos e

combustíveis fósseis.

(49)

O Brasil está totalmente contido na Plataforma Sul-Americana, cujo

embasamento de evolução geológica é muito complexo, remontando

à era Arqueana. Teve a sua consolidação completada entre o período

Proterozoico Superior e o início do período Paleozoico, com o

encerramento no ciclo Brasiliano.

ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL

O embasamento da Plataforma Sul-Americana acha-se essencialmente

estruturado sobre rochas metamórficas de idade arqueana, associado

às unidades proterozoicas que são representadas por faixas de

dobramentos e coberturas sedimentares e vulcânicas, pouco o nada

metamorfizadas.

Esse embasamento acha-se extensamente exposto em grandes

escudos, separados entre si por coberturas fanerozoicas, cujos limites

se estendem aos países vizinhos. Destacam-se os escudos das Guianas,

Brasil Central e Atlântico.

(50)

MAPA DA ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL

O escudo das

Guianas

compreende o

norte da bacia

Amazônica. O

escudo Brasileiro

divide-se em

Brasil-Central que

estende-se pelo

interior do Brasil e

sul dessa bacia; e

em escudo

Atlântico que

expõe-se na

porção oriental

atingindo a borda

atlântica.

Mapa: Google Imagens. Filtro de licença: marcadas para reutilização

com modificação. Disponível em:

<http://www.brcactaceae.org/ima gens/geol.gif>. Acesso em: 25 out.

(51)

Mapa: Google Imagens

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Sobre essa plataforma desenvolveram-se no Brasil, a partir do

Ordoviciano-Siluriano (Era Paleozoica), as coberturas sedimentares e

vulcânicas que preencheram espacialmente três extensas bacias:

Amazonas, Parnaíba e Paraná. Além dessas bacias, diversas outras bacias

menores, inclusive bacias costeiras e outras áreas de sedimentação

ocorrem expostas sobre a plataforma.

ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL

As bacias sedimentares ocupam cerca de 64% da área total do território

brasileiro. São divididas em grandes e pequenas bacias, denominadas

fanerozóicas, porque se formaram nas eras Paleozóica, Mesozóica e

Cenozóica.

No Brasil, as áreas cristalinas (escudos) ocupam cerca de 36% do

território, tendo sido formadas em épocas muito antigas

(pré-cambrianas). Os terrenos arqueozoicos correspondem a 32%, e os

proterozoicos a 4% da área total do país.

(53)

Nos terrenos da Era Proterozóica, estão as riquezas minerais do Brasil

(ferro, manganês, bauxita, ouro, entre outros).

ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL

Os movimentos orogênicos (dobramentos) no Brasil ocorreram em eras

muito antigas (principalmente pré-cambrianas), denominadas ciclo

brasiliano, dando origem às serras do Mar, da Mantiqueira e do

Espinhaço.

Os movimentos epirogênicos têm ocorrido nos últimos setenta milhões

de anos, soerguendo bacias sedimentares e formando planaltos.

O vulcanismo ocorreu, no Brasil, em épocas muito remotas,

principalmente na Era Mesozóica, quando lavas vulcânicas cobriram

extensas áreas das regiões de Poços de Caldas e Araxá, em Minas Gerais,

e grande parte do planalto Arenito-Basáltico, em São Paulo e no Paraná.

A atividade vulcânica esteve presente também na formação de nossas

ilhas oceânicas.

(54)
(55)

1. (PUC-RS) Muitas catástrofes naturais abalam a humanidade, como

terremotos, vulcanismo e maremotos. No Brasil, a ausência desses

fenômenos é explicada pela:

a) existência de terrenos cristalinos antigos localizados nos limites

de placas tectônicas.

b) ausência de rochas vulcânicas basálticas, indispensáveis na

ocorrência de vulcões.

c) localização, distante de dorsais oceânicas e das bordas das placas

tectônicas.

d) grande massa continental, que evita o escape do magma, mesmo

estando em áreas de subducção.

e) localização na Placa Sul-Americana, que não se movimenta desde

a Era Mesozóica.

(56)

1. (PUC-RS) Muitas catástrofes naturais abalam a humanidade, como

terremotos, vulcanismo e maremotos. No Brasil, a ausência desses

fenômenos é explicada pela:

a) existência de terrenos cristalinos antigos localizados nos limites

de placas tectônicas.

b) ausência de rochas vulcânicas basálticas, indispensáveis na

ocorrência de vulcões.

c) localização, distante de dorsais oceânicas e das bordas das placas

tectônicas.

d) grande massa continental, que evita o escape do magma, mesmo

estando em áreas de subducção.

e) localização na Placa Sul-Americana, que não se movimenta desde

a Era Mesozóica.

(57)

2. (UECE) A parte sólida e a parte com material em

estado de fusão da Terra correspondem,

respectivamente, à

a) criosfera e à litosfera.

b) litosfera e ao magma.

c) hidrosfera e ao magma.

d) troposfera e à criosfera.

e) troposfera e à litosfera.

EXERCÍCIOS

(58)

2. (UECE) A parte sólida e a parte com material em

estado de fusão da Terra correspondem,

respectivamente, à

a) criosfera e à litosfera.

b) litosfera e ao magma.

c) hidrosfera e ao magma.

d) troposfera e à criosfera.

e) troposfera e à litosfera.

EXERCÍCIOS

(59)

3. (FACID) Terremotos são gerados pelos movimentos naturais das

placas tectônicas da Terra, que causam ajustes na crosta terrestre,

afetando a organização das sociedades.

Em relação aos sismos naturais, é correto afirmar que eles são

causados por:

a) forças endógenas incontroláveis.

b) energias exógenas excepcionais.

c) forças antrópicas descontroladas.

d) energias antrópicas excepcionais.

e) forças endógenas e antrópicas.

(60)

3. (FACID) Terremotos são gerados pelos movimentos naturais das

placas tectônicas da Terra, que causam ajustes na crosta terrestre,

afetando a organização das sociedades.

Em relação aos sismos naturais, é correto afirmar que eles são

causados por:

a) forças endógenas incontroláveis.

b) energias exógenas excepcionais.

c) forças antrópicas descontroladas.

d) energias antrópicas excepcionais.

e) forças endógenas e antrópicas.

(61)

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Lúcia Mariana Alves de & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. Vol. Único.

São Paulo: Ática, 2003.

BRANCO, A. L. & LUCCI E. A. G. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo: Saraiva. 2011.

MARTINEZ, Rogério; GARCIA, Wanessa; ALVES, Andressa & BOLIGIAN, Levon.

Geografia: Espaço e Vivência. Vol. 9. São Paulo: Atual, 2009.

MORAES, Paulo Roberto. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, V. Único,

2010.

PINTO, Anderson Alves. Geomorfologia. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2016

(Material Didático). 162 p.

TERRA, Lygia; GUIMARÃES, Raul Borges; ARAUJO, Regina. Conexões - Estudos de

Geografia Geral e do Brasil: Formação Territorial e Impactos Ambientais. v. 2, São

Paulo: Moderna, 2010.

Referências

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