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Direitos Reais 7 fev. Professor Henrique. 28 fev prova = posse

propriedade, vizinhança e condomínio 11 de Abr. 15 ptos. 21 mar trab.

16 mai trab. prova final 13 jun

Direitos Reais do Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves de Farias.

Reais 8 fev

Desde o séc XVII viemos no paradigma do dirieto de propriedade. Só tinha direitos que tivesse propriedades. Savigny pensou a posse afastada da propriedade e Hiering pensou a posse como se ela fosse um adjetivo da propriedade.

Foi a teoria de Hiering que influenciou o nosso código civil de 1916.

Esse paradigma foi mudando até se pensar na propriedade com uma função social que culminou na elaboração da CR88 portanto, hoje, limita-se o direito de propriedade.

Princípios do DireitoReal.

Estes princípios separam o Direito Real do Direito pessoal (obrigacional) PRINCÍPIO DO ABSOLUTISMO.

É o princípio mais forte do DR.

Quando se fala em direito real se fala em um direito que pode ser oposto contra todo mundo. ou seja, se eu tenho uma casa tenho o direito de desfrutá-la e qualquer pessoa que entre na minha casa eu tenho o direito de expulsá-la.

O DR é Erga Omnes, ou seja, pode ser oposto contra todos.

Existem exceções no direito obrigacional como as Obrigações Reais e as Obrigações Propter Rem (que não são direitos reais mas tem uma certa força contra os outros).

O condomínio, por exemplo, ele é pago em razão da propriedade do imóvel, ou seja, ele não é um DR mas é uma obrigação em razão da coisa que se tem.

Obrigação Propter Rem é uma obrigação que se tem em razão de se ter a propriedade da coisa.

Ex: Obrigação de condomínio, obrigação de proprietários de imóveis vizinhos de concorrer na construção de tapume divisório (muro).

Propter Rem = ”em razão da coisa”.

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O DR não existe se não for visível.

As aquisições intervivos (entre pessoas vivs), em regra, tem que se levar a registro público imobiliário. Quando se registra uma escritura de compra e venda se dá publicidade ao ato. Se alguém quiser saber do seu imóvel tem de recorrer ao registro.

Com o registro ocorre a transferência de propriedade. O registro é um ato constitutivo de direito.

Uma situação de publicidade ocorre quando a propriedade vem de Droit de Saisine, que consiste em o herdeiro adquirir o bem no momento da morte do proprietário.

É o direito que tem o herdeiro em adquirir o bem no momento da morte do proprietário. É o direito sobre as coisas deixadas pelo de cujos. A morte é um mecanismo de transferência de propriedade.

Droit de Sesine é o direito de herdar.

PRINCÍPIOS DA TAXATIVIDADE E DA TIPICIDADE.

Artigo 1225 diz quais são os direitos reais de forma taxativa (numerus clausus). Só a lei pode criar outro direito real.

Art. 1.225. São direitos reais: I – a propriedade; II – a superfície; III – as servidões; IV – o usufruto; V – o uso; VI – a habitação;

VII – o direito do promitente comprador do imóvel; VIII – o penhor;

IX – a hipoteca; X – a anticrese;

XI – a concessão de uso especial para fins de moradia; XII – a concessão de direito real de uso.

A tipificação é dada pelo nome e pela caracterisitica peculiares do direito. São caracteristicas peculiares que tornam o direito típico.

PRINCÍPIO DA SEQUELA.

É o princípio que permite se perseguir o bem e de trazê-lo de volta ou tirá-lo de quem querque o detenha. Para isso deve-se ter a propriedade ou a posse justa.

PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE:

O objeto do DR tem sempre que ser específico, nomeado e identificado.

PRINCÍPIO DA ATUALIDADE.

Os DRs tratam de coisas atuais e não futuras. A coisa tem que existir se não, não há DR.

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Não pode haver dois direitos contraditórios. Se eu falo que sou proprietário pleno de um imóvel, outra pessoa não poderá dizer o mesmo. Pode haver a posse indireta pelo proprietário e um inquilino a psse direta, maw nunca os dois terem a propriedade.

Instituição de usufruto na transferência da propriedade, só se extingue com a morte.

O condomínio não é incompatível com esse princípio, pois as frações do bem em comum são ideais. A hipoteca também é compatível pois é um direito de garantia.

USUCAPIÃO

Não é bem um princípio mas é uma característica do direito real.

Só os DRs podem ser adquiridos por usucapião. Os direitos pessoais não podem.

Prescrição extintiva de direitos é a que extingue direitos. Ou seja, se o sujeito não exerce seu direito ele prescreve. É o caso dos direitos pessoais (obrigacionais)

Prescrição Aquisitiva de direito é a que cria direitos (usucapião). Só ocorre nos direitos reais - Princípio da Preferência ou Privilégio:

Quem tem o DR tem a preferência e privilégio sobre quem não tem a garantia real. - Abandono -

Só se abandona no direito Real e ai corre-se o risco da prescrição aquisitiva. Os DRs são passíveis de serem apropriados e o direito pessoal (obrigacional) não. Reais 10 fev

Direitos das coisas diz respeito a coisas materiais com valor econômico e que podem ser apropriadas. Bem jurídico é tudo o que pode ser objeto de uma relação juriídica.

Coisa é espécie de bem. DIREITO DAS COISAS. Res = coisa.

Posse foi colocada no CC como se fosse direito real. 1ro. A propriedade.

2do. Direito Real de gozo ou fruição. A superfície

As servidões. O usufruto. O uso. A habitação.

# Enfiteuse. (faixa de terra litorânea). 3ro. Direito Real de Garantia:

Penhor

Hipoteca (está sendo substituida pela propriedade fiduciária pelos bancos). Anticrese.

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4to. Direito do Promitente comprador do imóvel. 5to. Direito Real Administrativo:

A Concessão de Uso especial para fins de moradia. A concessão do direito real de uso.

Características principais. Rol taxativo.

Poder de Sequela. Publicidade.

Savigni diz que para ter posse precisa ter o corpo e a intenção de ser dono. Tem que ter o animus domini. Ihering diz que só precisa estar com o bem e portar-se como se fosse dono. Exteriorizar o comportamento de possuidor e não precisa do animus domini.

Não há hierarquia entre possuidor e proprietário. O juiz não quer saber se quem tem a posse é possuidor ou proprietário.

ambos devem ser tratados de forma igual pelo principio da dignidade da pessoa humana. POSSE.

Animus Domini é o desejo expresso de ser dono da coisa

Savigni diz que para ter a posse é necessário ter a dois (corpus) mais animus domini. Essa é a teoria subjetivo por causa do animus.

Ihering contestou dizendo que para ter a posse basta ter a coisa e um comportamento tal. O locatário segundo Ihering é possuidor. Savigny diz que o locatário não é possuidor. Ihering explicou várias situações.

O escravo que viaja a mando do dono quem tem a posse dele? Iering explicou.

Artigo 1196.

Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.

Essa é uma percepção de Ihering porque não expressa vontade nenhuma.

Artigo 1228: Poderes inerentes à propriedade: usar, gozar e dispor da coisa e direito de reinvidicar. Savigny está no nosso CC:

1198, 1208, 1238 Reais 14 fev

henriquepacheco540@yahoo.com.br CLASSIFICAÇÃO DA POSSE. 1) Posse Direta e Indireta.

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art. 1197 -

usufruto - o proprietário passa apr um segundo o direito de colher os frutos do bem. Quem colhe tem a posse direta e quem passou o bem tem a posse indireta.

Lei 9514 - Alienação Fiduciária. Art. 23 -

2) Posse Nova e Posse Velha.

Posse nova é tida com menos de ano e dia. Posse velha é mais de ano e dia. Art. 924

ano e dia = liminar.

Mais que ano e dia = não cabe limnar.

3) Posse Justa e Injusta.

Art 1200 l é justa a posse que não for violenta , clandestina ou precária.

Precária = começa justa e se precariza no curso do tempo. Dá-se com o abuso de confiança. Clandestina = às escondidas.

Violenta = obtida com violência.

Posse injusta é a aometida de um dos vícios acima. art 1208 -

A posse mansa é a que dá direito ao usucapião. 4) Posse de Boa fé e de Má fé.

art 1201 boa fé o possuidor ignora o vício ou obstáculo que impede a aquisição da coisa. E o ignorante, o desconhecedor. Tem convicção ianabalável de que a coisa lhe pertence.

De má fé é o que sabe do vício.

Justo Título = é o título público ou particular capaz de tranferir a propriedade para quem o possui. é o título hábil a transferir o domínio e que o transferiria...

Título Justo = é um título hábil a transferir a prorpiedade. Enunciado da 4ta Jornada de Direito Civil.

No. 302 - art 1200 e 1214 No. 303 -

5) Posse ad Interdicta e Posse ad Usucapionem.

ad interdicta dá o direito de fazer uso de ação possessória. ad usucapionem dá o direito ao usucapião.

A posse, para efeito de Usucapião tem de ter o animus domini. 6) COMPOSSE.

É a posse comum de douas ou mais pessoa sobre uma mesma coisa. Ex. Áreas comuns de um condomínio. Reais 15 fev

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AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE

A propriedade no direito brasileiro é adquirida pelo:

a) Registro, pois no nosso sistema jurídico o registro é ato constitutivo de direito. b) Usucapião, pelo tempo, prazo máximo de 15 anos, depois 10 e depois 5 anos. c) Acessão física, intelectual, mas não prescisa levar a registro.

d) Sucessão.

AQUISIÇÃO DA POSSE. Se adquire pela:

a) Tradição, pela entrega, pela passagem de uma pessoa para outra. Art. 1204 x art 1196 do CC.

Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade X

Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.

Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.

Definição de Washington de Barros. b) Apreensão (contato físico).

Coisa móvel = deslocação (quando pode deslocar a coisa). Dois outros sentidos para apreensão:

c) Ocupação (art 1263). Quem se assenhorar

Art. 1.263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não sendo essa ocupção defesa por lei.

- Efetiva tradição em atos negociais.

- CONSTITUTO POSSESSÓRIO X TRADITIO BREVI MANU - Situação do artigo 1267 (coisa em poder de terceiros). A propriedade não se tranfere antes da entrega, da tradição.

Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição.

Parágrafo único. Subentende-se a tradição quando o transmitente continua a possuir pelo constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico.

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Constituto possessório, também conhecido cláusula constituti, trata-se de uma operação jurídica que altera a titularidade na posse, de maneira que aquele que possuía em nome próprio, passa a possuir em nome alheio.

Ex: vendo uma casa que possuía em nome próprio, e coloco no contrato de compra e venda uma cláusula que prevê minha permanência na casa na condição de locatário, ou seja, passo a possuir a casa em nome alheio. Essa cláusula é a contituti.

É uma cláusula colocada no contrato de compra e venda que transforma aquele que tinha a posse direta e indireta (antigo proprietário do imóvel), em possuidor direto apenas. Quem passa a ter a posse indireta é o novo proprietário do bem imóvel.

É uma tradição, uma transferência fictícia. É um faz de conta mas que deve ser instituida no contrato de compra e venda.

Traditio Brevi Manu

O inverso do constituto possessório ocorre quando a pessoa que possuí em nome alheio passa a possuir em nome próprio. Ex: o locatário que possui a casa em nome alheio compra a casa passando a possuir em nome próprio, neste caso a cláusula será da traditio brevi manu.

O locatário ao comprar o imóvel fica também com a posse indireta. art 167 da lei 6015 tem as duas situações??.

Reais 17 fev

Modos de Aquisição da Posse. artigos 1204 a 1209.

1204 - a apartir do momento que se possa usa um dos poderes inerentes à propriedade. 1205 - pode ser adquirida:

- pela pessoa ou seu representante.

- por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.

1206 - herdeiros e legatários com os mesmos caracteres (se justa a justiça acompanha e se injusta a injustiça acompanha a posse, ela não perde a caracteristica)

1207 - sucessor universal é o sucessor na morte.

O sucessor singular é na compra e venda. O sucessor singular pode somar sua posse à do antecessor pr efeito de usucapião.

1208 - mera permissão, tolerância, violência, clandestinidade não induzem a posse, enquanto não cessar a violência ou clandestinidade, ou seja, enquanto não cessar o vício.

1209 - a posse do imóvel presume a posse dos móveis nele contidos. (extensão possessória).

Há a Tradição Fictícia: = cláusula Constituti = Constituti Possessório. = por força deste contrato, o adquirente adquiriu a posse do imóvel.

Se as chaves do apartamento são entregues na hora, não precisa de cláusula Constituti. Se só assinou a escritura e não recebeu as chaves faz-se a cláusula.

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Constituto Possessório é a situação em que o possuidor possue o corpus em nome próprio e passa a possuir em nome alheio.

Ele não é presumido. Tem que ser expresso na escritura. É usada nas tradições fictas.

O prazo que o vendedor permanecer no imóvel deve ser colocado na escritura. art. 1196 X art. 1204

A posse se dá quando se tem o exercício de fato dos poderes da propriedade a partir do momento em que se pode usar dos poderes inerentes à propriedade.

Traditio Brevi Manu = ocorre quando o possuidor possui o imóvel em nome alheio e passa a possuir em nome próprio.

EFEITOS DA POSSE. Reais 21 fev

Turbação: é a conduta de terceiro que impede ou atenta contra o exercício de posse por seu legítimo possuidor.

Esbulho: é a retirada forçada do bem de seu legítimo possuidor que pode ser violenta ou clandestinamente. Violência iminente é a violência que se avizinha.

art 1210.

I: o esbulhado pode usar do desforço imediato desde que o faça logo. II: não se discute propriedade em ação de posse.

art 1211

a, b, c discute a posse. Manter-se á na posse a que estiver na coisa se não a obteve de modo viciado. art 1212.

Possuidor pode inrtentar ação contra terceiro. art 1213 :

Prédio dominante: que usa a servidão.

Prédio Serviente: é o prédio que serve a servidão. 1214.

O possuidor tem direito aos frutos.

Frutos pendente devem ser restituido. Os colhidos também. 1215.

Frutos naturais e industriais reputam-se colhidos. Os civis reputam-se recebidos por dia.

1216

o possuidor de má fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos. 1217

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1221

Evicção é a perda da coisa por sentença judicial. Reais 22 fev

Efeito com relação à perda e deterioração

Possuidor: Pluralidade de possuidores - Terceiro que recebeu a coisa - Frutos Percebidos - Frutos Pendentes Produção e Custeio Frutos colhidos com antecipação frutos não percebidos por culpa do possuidor Perda/deterioração sem culpa

Boa Fé: art. 1211 X 1214 X 1214 único X X 1217

-Má Fé : X - 1212 - 1216 - 1214 único - 1216 - 1214 único - 1216 - 1218 (salvo prova em contrário) - Efeitos em relação às benfeitorias.

Possuidor: Necessárias - úteis - voluptuárias - direito de retenção - direito de opção entre valor atual e custo. Boa fé: 1219/1222 - 1219 - 1219 - 1219 - X

Má fé: 1220 - X - 1220 - 1220 - 1222 Reais 01 mar

Reais 3 mar PROPRIEDADE

Falamos da flexibilização da propriedade quando falamos em propriedade.

É a CR88 a primeira a falar Garantia do Direito de propriedade em seu art. 5o Caput. Art 22 ...é garantido o direito de propriedade.

Art 23 ...a propriedade atenderá à sua função social.

A CR diz que não será só autonomia privada, sendo o Estado também o grande normatizador da propriedade.

Art 1228, 1ro. A propriedade tb atende a função econômica, social e ambiental.

Teoria dos Atos Emulativos (atos que não tem ganho nenhum e ainda visam prejudicar outrem):

2do - se o uso da prorpiedade não trouxer nenhuma comodidade pr o titular e ele usá-la pr prejudicar outrem. Corrente Subjetiva e Objetiva:

Objetiva: Se eu não tenho objetivo de prejudicar outro, mas mesmo assim uso a propriedade pr isso. Subjetiva: se eu tenho o objetivo de prejudicar ouro usando a propriedade.

DESAPROPRIAÇÃO JUDICIAL.

par 4to. extensa área + considerável no. De pessoas. Realizaram obras e serviços de interesse social e econômico.

Art 5to. Juiz fixará a justa indenização e após pago o preço a sentença valerá como título para o registro dos imóveis em nome dos possuidores.

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Características:

1) Absoluta. Tem que ser visto da concepção jurídico constitucional. Hoje é uma propriedade com misto de normas públicas com normas privadas. Pode ser oposta contra todos "erga omnes". Traz consigo o direitde sequela.

2) Exclusiva. Até que não haja o desdobramento da posse ela é plena. 3) Aderente. Onde quer que esteja seu bem ´lá que você terá a propriedade. 4) Perpétua. A propriedade nunca prescreve.

Civil V 10 mar temas para trabalho: 1ro trab.

- forma, citação (como citar) pesquisae no mínimo 3 autotres e concluir em favor de um deles, conclusão nossa.

1. Regime jurídico da posse

2. O novo conceito da propriedade X o princípio do Estado Democrático de Direito.

3. A propriedade na perspectiva da Função Social de que fala a Constituição da Rep. Feder. Do Brasil. 4. As ideias de Rousseau na elaboração conceitual da propriedade. Colocar o que ele falou e nos posicionarmos.

5. A evolução histórica do conceito de propriedade. Uma evolução? 6. Os desdobramentos dos atributos da propriedade.

7. A propriedade X exclusão social.

8. A gestão democrática do espço urbano e sua coexistência com os institutos da prorpiedade e da posse. 9. usucapião especial urbano.

10. A aquisição do imóvel pelo "droit de saisine" e seus corolários. 11. A proteção do direito ao possuidor de má fé.

12. A aquisição pelo registro no sistema registral brasileiro.

13. Os efeitos emanados pelo Registro à luz do CC e da Lei de Registros Públicos 14. A aquisição da prorpiedade móvel

15. Uso anormal da propriedade - atos nocivos.

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pode ser quantas folhas forem necessárias. Tipo artigo.

Reais 14 mar

Aquisição pelo registro:

Lei de Registros Públicos - Lei 6015/1973.

A lavratura de um contrato de CV. Tem de haver a causa e o modo. Ou seja, o título e o registro. funções do RI:

Jurídica: segurança e oponibilidade. Administrativa: é interesse da adm P. tributária: pagamento de tributos.

Econômica: o RI com sua garantia impulsiona a economia. Princípios:

Inscrição: o RI é o mar pr onde correm os negócios imobiliários. Tudo tem q ser incrito. Art 172 LRP e 1227CC.

não há tempo pr se fazer o registro. Ou seja, sempre é tempo. Corre-se o risco de o alienante alienar o imóvel pr outra pessoas.

art. 167 LRP - morte do marido a mulher adquire o direito real sem o registro.. É um direito real de habitação. Também atinge as cláusulas e condições.

O doador pode colocar cláusulas.

As cláuslas de incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade só atingem a doação e não a CV. Incrição constitui e daclara ireitos.

Declarativas: pactos ante nupciais de casamento. Lva-se no cartório de notas e de imóveis se houver imóveis nos locais onde estão os imóveis. Isso é efeito declarativo.

os registros abaixo são declarativos.

hipotecas repetidas, pelo registro garante o crédito pela ordem de registro. Quem registra é o exequente. Funções Declarativas:

Função Integrativa: construção num lote é averbada. Função Preventiva : acautelar terceiros e dar puicidade. As penhoras sucessivas é pela data da penhora. Inscrição translativa : envolve duas partes. Extintiva

A averbação é uma incrição de algo que incide no contrato. Anotação: são

Prazo:

riscos se a pessoa não registrar: art 1245 CC: enquanto não se registrar, o alienante contnua sendo dono do imóvel.

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art 15. São nulos os registros efetuados após sentença de abertura de falência. Princípio da Prioridade: quem vai primeiro bebe água limpa.

Art 215. O prtocolo do título garante que o bem não vá para amssa falida e garante também que outro venha e protocole, caso alenado o bem pr outro.

Princípio da Especialidade registral:

objetiva: é o retrato do bem. É a especificação do bem. subejtiva: dados dos sujeitos.

fato jurídico incritivo: natureza, extensão, valor, etc. art 215.

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE REGISTRAL: É um dos mais importantes.

o registro de imóveis inspira confiança ao público. Há uma cadeia dominial que transmite confiança a quem adquire.

LEGALIDADE:

todos os atos tem que estar previstos em lei.

até 30 salários mínimos o contrato pode ser particular e não há necessidade de registro. Passando de 30 SM é obrigatório o registro.

INSTÂNCIA ou da rogação:

O CARTÓRIO DE Imóveis só age se for provocado.

PUblicidade: todos podem recorrer ao cartório para pegar informações do imóvel. CINDIBILIDADE:

UNITARIEDADE:

cada imóvel tem uma matrícula.

Averbar: anotar guardando técnica AV1, AV2. Sem a força de mudar nenehum direito. Cabe no livro 2 e 3. Anotação é no livro 3 e 4.

Reais 15 mar USUCAPIÃO.

É um modo de aquisição da propriedade de forma originária por decurso de tempo. Não incide sobre terras públicas.

Tem o nome de prescrição aquisitiva.

Orlando Gomes critica esse nome pois a prescritiva é apenas extintiva. É o modo originário de aquisição do bem.

Função mais importante do Usucapião: Sanar os vícios do modo de agir

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Art 1238.

Urbano ou Rural

Extraordinária: é a que leva mais tempo = 15 anos. Posse sem oposição.

Extraordinária reduzida = 10 anos. Posse do imóvel em caráter habitual, produtivo e definitivo. Usucapião Especial:

Não sendo proprietário, possuir área tornando-a produtiva. (prolabore de 5 anos). Não pode somar prazo. Até 250 m2 urbano. usucapião Pró moradia - 5 anos.

Ordinária : 1242.

Posse mansa, pacífica, ininterrupta, continuada, justo título e boa fé por 10 anos.

Justo título = traz confusão. Não é um instrumento e sim ato jurídico cuja função econômica consiste em justificar a tranferência do domínio. Todo ato apto a tranferir o domínio é chamado de justo título.

É ato translativo que não produziu efeito. É um título ineficaz. Causas da eficácia:

aquisição non domini. Quem não é dono não pode tranferir a propriedade. aquisição a domino

erro no modo de aquisição. Ordinária de 5 anos:

imóvel adquirido onerosamente com base no registro. O registro é cancelado judicialmente. Passam 5 anos e foram realizados investimentos. É adquirido a propriedade por usucapião.

Princípo da fé pública registral = não temos no Brasil mas a Usucapião Ordinária de 5 anos supre essa falta. Pressupostos: coisa, posse e decurso do tempo.

Na ordinária o justo título e a boa fé. Contagem do tempo : Sempre em anos.

Não há uma transmissão do proprietário anterior para o posterior e por isso é originário. Efeito fundamental = aquisição a propriedade da coisa.

Coisa móvel 1260 a 1262:

Ação tem que ser interposto no foro do imóvel. Juntar a planta que se quer usucapir.

sujeito tem o tempo de usucapir e alguém invade: a ação é a Publiciana espécie de reivindicatória sem título. Reais 21 mar

AQUSIÇÃO DA PROPRIEDADE POR ACESSÃO. ACESSÃO NATURAL. Art. 1248

1. Formação de Ilha. Art. 1249 2. Aluvião. Art 1250

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3. Avulsão. Art 1251

4. Álveo Abandonado.(leito abandonado). 1252 ACESSÃO ARTIFICIAL.

Construções e Plantações. 1253.

AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE PELO CASAMENTO. - Comunhão parcial de bens.

- Comunhão universal de bens. - Participação final nos auqestos. - Separação obrigatória.

AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE PELA SUCESSÃO. Reais 22 mar

DIREITO DE VIZINHANÇA

- ÁRVORES LIMÍTROFES (Art. 1282 / 1284). - Passagem forçada (art. 1285).

- Passagem de cabos e tubulaões (art 1286 / 1287). - Das águas (art 1288 / 1296).

- Limite entre prédios e direito de tapagem (art 1297 / 1298). - Direito de Construir (art 1299 / 1313).

Reais 24 mar

CONDOMÍNIO GERAL.

A natureza jurídica do condomínio. O condomínio nasce para acabar. Origem:

casual ou fortuita: herança.

voluntária: duas pessoas se juntam pr adquirir algo. 0áx 5 anos. Forçado: muro em condomínio com seu vizinho

Ordinário: transitório, não pode ser maior de 5 anos e qq tempo pode-se pedir a rescisão. CONDOMÍNIO VOLUNTÁRIO

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1314- uso, usufruto, habitação não pode ser cedida a outro. Nenhum condômino pode alterar a coisa.

1315 - obrigação na proporção de sua parte. Concorrer com as despesas, disão. Obrigação de cuidar da coisa.

1316- o condômino pode renunciar de sua parte ideal. Se algum pagar se subroga no direito do renunciante.

1317- dívida contraido por todos. Entende-se que cada um se obrigou.

1318 - um dos condôminos assume dívida de todos é obrigado a saldá-as. Ação in rem verso. Ele ajuiza ação regressiva contra os outros.

ver art. 275 CC.

1319 - Responsabilidade.

Cada condômino responde aos outros pelos frutos e pelos danos. 1320 - Divisão da coisa.

VAI CAI NA PROVA.

se o testador deixa o bem pr duas pessoas isso será desfeito em 5 anos. III- divisão antecipada.

O juiz determina a coisa comumantes do prazo.

1321 - aplicam-se ao condomínio as regras da partilha e herança. Art 2013, 2015,

2016 - se houver incapazes com autorização do juiz. 2017 - igualdade na meação.

1232 - venda de coisa comum indivisível.

Se os interessados não adjudicarem a cois é vendida e reparte o apurado. da administração do condomínio

1323 - pode ser estanho o administrador mas prefere o condômino ao que não é. 1324 - adminsitrador presumido.

1325 - cálculo da maioria é pelo valor dos quinhões. Sem maioria a questão no judiciário.

1326 - partilha dos frutos da coisa cumum. Na proporção dos quinhões.

1327 - condomínio necessário.

1328 - tem que pagar o vizinho que fez o muro. 1329 - ausência de acordo quanto ao preço da obra.

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1330 - meação não paga.

Não pode usar o muro, vala ou divisória. Reais 29 mar

PROPRIEDADE RESOLÚVEL, REVOGÁVEL OU TEMPORÁRIA. Art 1359 - Causa Pré Existente.

Art 1360 - Causa Superveniente. Conceito de Propriedade Resolúvel.

Venda com Reserva de Domínio art 521 CC Do Fideicomisso art 1951/52

Da Retrovenda art 507. Da Reversão art 547 CC

Da Propriedade Fiduciária ART 1361 Da Propriedade do Superficiário. Art 1369 Da Propriedade Revogável. Art 555, 557, 1938.

Do Fideicomisso - deixo o meu sítio ao meu futuro neto nascido da união da Michel com o picachú por ocasião da minha morte. Devendo o sítio ficar aos cuidados da Michel até o meu futuro neto completar 18 anos.

Reais 4 abr Projeto:

Título provisório. Tema.

Justifivativa da escolha do tema. Problema.

Referencial teórico. Objetivos.

Bibliografia.

PROPRIEDADE SUPERFICIÁRIA.

o proprietário do solo vende pr alguém o direito de plantar ou de contruir em cima do seu terreno. A sua propriedade se desdobrou.

É uma figura temporária a superfície. É por prazo determinado (propriedade resolúvel). Originado dos podersw inerente da propriedade em que o concessionário passa a ... art 1369- se as partes avençarem o subsolo pode ser objeto da concessão.

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Reais 5 abr

Faça uma analogia do Direito de Superfície com: 1. Locação Urbana, Lei 8245/91

2. Arrendamento Rural, Lei 504/64 dec. 59.599/66

3. Parceria Agrícola (Contrato de Meia) art 4to do Dec. 59.566/66 e Lei 4504, art 96, VI 4. Enfiteuse - ver artigos do CC dew 1916 a respeito.

5. Servidão Predial - ver CC atual.

6. concessão de uso como Direito Real Resolúvel.

A enfiteuse é uma modalidade de arrendamento perpétuo no qual os donos da terra encontravam um meio de ocupá-la, mantendo-a utilizada e livre de invasões.

o desinteresse pelo instituto deve-se ao desaparecimento de grandes áreas desocupadas, á desvalorização da moeda e à valorização das terras.

Como é direito inferior ao de propriedade, mas de espectro mais mais amplo, o enfiteuta exerce poderes muito próximos do domínio. Pode locar, emprestar, ceder seu dureito sobre a coisa, exercendo quase todos os direitos inerentes ao domínio.

O senhorio direto restrinfe-se a ^mbito diminuto de atuação, em que se percebem apenas resquícios de propriedade.

Pode ser, pela lei, constituida por ato entre vivos e de última vontade, devendo ser obedecidos os requisitos do contrato e do testamento. Qualquer que seja a forma adotada, deve receber o registro imobiliário para se estabelecer o direito real. O simples contrato, enquanto não registrado não gera direito real.

Sua perpetuidade é efeito característico pois se houver prazo determinado, não passará de singelo arrendamento. O direito do foreiro, ou enfiteuta transmite-se causa-mortis como

Reais 7 abr

CONDOMÍNIO EDILÍCIO. 1. Natureza Jurídica.

Há a propriedade individual e a autônoma.

É de natureza mista de propriedade exclusiva e comum. 2. Amplitude conceitual.

Já vem delineado no art 1331.

Art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes que são propriedade exclusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos.

§ 1o As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas, sobrelojas ou abrigos para veículos, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários. § 2o O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público, são utilizados em comum pelos condôminos, não podendo ser alienados separadamente, ou divididos. § 3o A cada unidade imobiliária caberá, como parte inseparável, uma fração ideal no solo e nas outras partes comuns, que será identificada em forma decimal ou ordinária no instrumento de instituição do condomínio. § 4o Nenhuma unidade imobiliária pode ser privada do acesso ao logradouro público.

§ 5o O terraço de cobertura é parte comum, salvo disposição contrária da escritura de constituição do condomínio.

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3. Partes Comuns Utilizadas com independência.

Art 1331. Parte exclusiva e parte comum. O uso de parte comum utilizada de forma exclusiva, como é? 4. Partes de uso comum: inalienabilidade.

Se é de uso comum não pode ser alienada. 5. Fração Ideal do Solo.

Par 3ro do 1331.

§ 3o A cada unidade imobiliária caberá, como parte inseparável, uma fração ideal no solo e nas outras partes comuns, que será identificada em forma decimal ou ordinária no instrumento de instituição do condomínio. 6. Acesso ás unidades independentes.

Nenhuma unidade pode ser privada de acesso à rua. 7. Regime jurídico do Terraço.

Pertence a todos os condôminos, salvo disposição contrária na escritura do condomínio. 8. Modos de constituição do condomínio edilício.

Art. 1332.

Ato intervivos ou testamento, devendo constar os seguintes elementos:

Art. 1.332. Institui-se o condomínio edi lício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial:

I – a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estre madas uma das outras e das partes comuns;

II – a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns; III – o fim a que as unidades se destinam.

9. Três elementos essenciais do instrumento de constituição do condomínio. - Discriminação das unidades de propriedade.

- determinação da rração ideal. - fim a que se destinam as unidade.

10. Quórum para convenção que institui o condomínio. Convenção = 2/3 das frações ideais.

11. Eficácia do registro da convenção: Oponibilidade erga omnes. 12. Cláusulas integrantes da convenção de condomínio. Art 1334:

Art. 1.334. Além das cláusulas referidas no art. 1.332 e das que os interessados houverem por bem estipular, a convenção determinará:

I – a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos con dômi nos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio;

II – sua forma de administração;

III – a competência das assembleias, forma de sua convocação e quorum exigido para as deliberações; IV – as sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores;

V – o regimento interno.

§ 1o A convenção poderá ser feita por escritura pública ou por instrumento particular.

§ 2o São equiparados aos proprietários, para os fins deste artigo, salvo disposição em contrário, os promitentes compradores e os cessionários de direitos relativos às unidades autônomas.

13. Forma de veiculação da convenção: Escritura Pública ou Instrumento particular. 14. Equiparação aos proprietários. Significado do termo "salvo". 1334, 2do.

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§ 2o São equiparados aos proprietários, para os fins deste artigo, salvo disposição em contrário, os promitentes compradores e os cessionários de direitos relativos às unidades autônomas.

15. Direitos e deveres do condomino. 1335 e 1336. Art. 1.335. São direitos do condômino:

I – usar, fruir e livremente dispor das suas unidades;

II – usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuido res;

III – votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite. Art. 1.336. São deveres do condômino:

I – contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção;

II – não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;

III – não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;

IV – dar às suas partes a mesma destina ção que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.

§ 1o O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros mo ratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.

§ 2o O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembleia-geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.

16. Multas previstas. Duas situações.

Mora = 1%. Art 1336, 1ro e multa de até 2% sobre o débito. Multa do par 2do.

§ 1o O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros mo ratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.

§ 2o O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembleia-geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.

7. Iterativo desmembramento dos deveres. 1337.

Art. 1.337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem. Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento antissocial, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, até ulterior deliberação da assembléia.

18. Comportamento anti-social. Par. Único 1337.

Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento antissocial, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, até ulterior deliberação da assembléia.

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Art. 1.339. Os direitos de cada condômino às partes comuns são inseparáveis de sua propriedade exclusiva; são também inseparáveis das frações ideais correspondentes as unidades imobiliárias, com as suas partes acessórias.

§ 1o Nos casos deste artigo é proibido alienar ou gravar os bens em separado.

§ 2o É permitido ao condômino alienar parte acessória de sua unidade imobiliária a outro condômino, só podendo fazê-lo a terceiro se essa faculdade constar do ato constitutivo do condomínio, e se a ela não se opuser a respectiva assembléia-geral.

ESTUDAR SERVIDÃO OU USUFRUTO. Reais 11 abr

a vigência do CC afasta a lei 491. Esse entendimento é da maioria dos autores. O cc civil tornou-se special pois desce em detalhes. A 491 segue vigendo a Incorporação Imobiliária.

CONDOMÍNIO EDILÍCIO (continuação). 1. A inseparabilidade das parte comuns. - da propriedade exclusiva.

- das frações ideais.

As partes comuns são inseparáveis das partes acima.

2. A inalienabilidade das partes comuns e frações ideais, em separado. Não há como fazer no registro imobilários.

3. Regime jurídico para alienação dos acessórios: - para outro condômino.

- para terceiro:

1339, 2do. A Permissão para alienação para terceiro tem de constar no ato constitutivo e concordância da A.G. Para outro condômino pode.

4. A quem cabem as despesas de partes comuns de uso exclusivo? É arcada pela própria parte que se beneficia.

5. Quorum para realização de obras no condomínio. - voluptuárias: 2/3 dos condôminos.(embelezam, enfeitam) - úteis: maioria dos condôminos. (absoluta = 1/2 + 1) Art. 1.341. A realização de obras no condomínio depende: I – se voluptuárias, de voto de dois terços dos condôminos; II – se úteis, de voto da maioria dos condôminos.

§ 1o As obras ou reparações necessárias podem ser realizadas, independentemente de autorização, pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer condômino.

§ 2o Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem em despesas excessivas, determinada sua realização, o síndico ou o condômino que tomou a iniciativa delas dará ciência à assembléia, que deverá ser convocada imediatamente.

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§ 3o Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários, que importarem em despesas excessivas, somente poderão ser efetuadas após autorização da assembléia, especialmente convocada pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer dos condôminos.

§ 4o O condômino que realizar obras ou reparos necessários será reembolsado das despesas que efetuar, não tendo direito à restituição das que fizer com obras ou reparos de outra natureza, embora de interesse comum.

6. Obras ou reparações necessárias.

- realizadas pelo síndico,com ou sem autorização. - realizada por qq condômino, se omisso o síndico.

7. Obras ou reparações necessárias e urgentes com despesas excessivas: art 1341, 2do. - ciência a assembléia para tal fim convocada, imediatamente.

§ 2o Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem em despesas excessivas, determinada sua realização, o síndico ou o condômino que tomou a iniciativa delas dará ciência à assembléia, que deverá ser convocada imediatamente

8. Mesma situação anterior mas sem urgência: par 3ro. - anuência prévia da assembléia.

§ 3o Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários, que importarem em despesas excessivas, somente poderão ser efetuadas após autorização da assembléia, especialmente convocada pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer dos condôminos.

9. Obras ou reparos necessários: 1341, 4to. direito ao ressarcimento.

§ 4o O condômino que realizar obras ou reparos necessários será reembolsado das despesas que efetuar, não tendo direito à restituição das que fizer com obras ou reparos de outra natureza, embora de interesse comum.

10. Quórum para realização de obras em parte comum, com acréscimo: art 1342. - 2/3 dos votos dos condôminos.

- vedação: construções sucetíveis de prejuizos.

Art. 1.342. A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização, depende da aprovação de dois terços dos votos dos condôminos, não sendo permitidas construções, nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a utilização, por qualquer dos condôminos, das partes próprias, ou comuns.

11. Despesas de conservação do terraço: Proprietário do terraço de cobertura 12. O adquirente e as obrigações propter Rem

- débitos so alienante + multas e juros moratórios. 13. Seguro de toda a edificação: obrigatoriedade.

14. Administrador do condomínio - decisão da assembléia. 15. Competência do síndico. Art 1348.

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I – convocar a assembléia dos condôminos;

II – representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

III – dar imediato conhecimento à assembléia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;

IV – cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembléia;

V – diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;

VI – elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;

VII – cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas; VIII – prestar contas à assembléia, anualmente e quando exigidas;

IX – realizar o seguro da edificação.

§ 1o Poderá a assembléia investir outra pessoa, em lugar do síndico, em poderes de representação.

§ 2o O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembléia, salvo disposição em contrário da convenção.

16. Possibilidade de tranferência de poderes de representação. Reais 14 abr

Reais 20 abr USUFRUTO. Conceito:

Direito Real de gozo ou fruição pelo qual alguém, o usufrutuário poderá usar e gozar da coisa alheia temporzriamente sem alterór-lhe a substância.

Sujeitos:

Nu-proprietário e

Usufrutuário: posse, uso, administração e percepção dos frutos. Tempo: duradouro.

O mais comum: vitlício.

obs.: Não se transfere. Não pode ser vendido ou doado, nem inter vivos nem causa mortis. Extensão do Usufruto:

Direito misto proque incide sobre imóveis (fazenda, por exemplo) e sobre móveis (uma vaca/rebanho que o usufrutuário pode explorar o leite e as respectivas crias).

Modo de Constituição: O usufruto sobre imóveis constitui-se pelo registro, salvo na hipótese legal do artigo 1689, I: Pais X Filhos.

Art. 1.689. O pai e a mãe, enquanto no exercício do poder familiar: I – são usufrutuários dos bens dos filhos;

II – têm a administração dos bens dos filhos menores sob sua autoridade.

Usufruto sobre móveis: tradição.

Pode ser oneroso (raro) e gratuito (frequente). Extinção do Usufruto: artigo 1410.

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Art. 1.410. O usufruto extingue-se, cancelando-se o registro no Cartório de Registro de Imóveis: I – pela renúncia ou morte do usufrutuário;

II – pelo termo de sua duração;

III – pela extinção da pessoa jurídica, em favor de quem o usufruto foi constituído, ou, se ela perdurar, pelo decurso de trinta anos da data em que se começou a exercer;

IV – pela cessação do motivo de que se origina;

V – pela destruição da coisa, guardadas as disposições dos arts. 1.407, 1.408, 2ª parte, e 1.409; VI – pela consolidação;

VII – por culpa do usufrutuário, quando aliena, deteriora, ou deixa arruinar os bens, não lhes acudindo com os reparos de conservação, ou quando, no usufruto de títulos de crédito, não dá às importâncias recebidas a aplicação prevista no parágrafo único do art. 1.395;

VIII – pelo não uso, ou não fruição, da coisa em que o usufruto recai (arts. 1.390 e 1.399). Reais 2 mai

2do trabalho. Tema Livre.

Grupo de até 5 pessoas .

Data de disponibilização do texto: 23 maio Datas de apresentação: 30 maio e 31 maio O usufruto é sempre de gozo e fruição. Em regra é vitalício.

Quando um dos usufrutuáriso morre há o direito de acrescer. Direito de acrescer. É o direito q tem de ser previsto.

usufruto = uso + fruição + adminstração. usufruto é duradouro e geralmente vitalício extensão 1390.

Art. 1.390. O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.

Incide sobre bens móveis e imóveis. artigo 1689, I, não se constitui pelo registro

é o Usufruto Legal. Onde os pais tem usufruto sobre os bens dos filhos. Justifica-se pelas despesa q os pais têm com os filhos.

Art. 1.689. O pai e a mãe, enquanto no exercício do poder familiar: I – são usufrutuários dos bens dos filhos;

Usufruto sobre o móvel acontece pela tradição, sem o registro. É raro o usufruto oneroso.

Extinção do usufruto 1410.(acima) Direito de Uso.

É pessoal e atinge no máximo a família. É um mini usufruto. É limitado à família. É só o uso, e a fruição é pr a família..

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direito de usar propriedade alheia. É um mini uso. Se for dado a mais de uma pessoa é um condomínio. É personalíssimo e não se aplica a móveis.

SERVIDÃO PREDIAL. Conceito:

Modos de constituição:

- Por ato de vontade - Contrato e Testamento. - Por destinação do proprietário.

- Por decisão judicial. - Por Usucapião.

Comparação com os direitos de vizinhança: Características:

A - Gravame Real Imobiliário

B - Pressupõe prédios com proprietários distintos. C - A servidão predial não se presume.

D - Inalienável. E - Indivisível.

F - Perpétua (para a maioria da doutrina). G - Acessoriedade.

H - Ilimitada.

Objeto: bem imóvel vizinho. Classificação:

A - Servidões urbanas e rústicas. B - Servidões positivas e negativas. C - Servidões aparentes e não aprentes. D - Servidões contínuas e descontínuas. E - Servidão Administrativa.

Direitos e deveres decorrentes do exercício das servidões prediais. Extinções da servidão:

A - Renúncia.

B - Cessação da utilidade. C - Resgate.

D - Confusão.

E - Supressão das obras. F - não uso.

G - desapropriação H - Usucapião Libertatis. Reais 3 mai

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SERVIDÃO PREDIAL continuação.

quando um prédio precisa usar de utulidades de outro prédio.

Conceito: "Direito Real que permite aumentar as utilidades que um real de gozo sobre um imóvel proporciona mediante uma restrição correlativa de um direito de gozo sobre um imóvel vizinho".

Art. 1378

*utilidades são para o prédio dominate.

* gravame ou ônus são para o prédio serviente.

Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Constituição:

1) por ato de vontade. a) Contrato (art 1378). b) Testamento (art 1378). Observações:

- A validade do ato depende da observância do art. 108 do CC.

Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

- Necessário outorga uxória, conforme prevê o art 1647, I do CC. Exceto se o casamento for no regime da separação total de bens.

Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:

I – alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;

- Exceto no testamento, o registro do contrato/escritura Pública é imprescidível que seja para a sua constituição, quer seja para a sua oponibilidade.

2) Por destinação do proprietário.

Hipótese: existência de serventia sobre dois prédios, ambospertencentes a um mesmoproprietário. Este aliena um dos imóveis, as serventias passam automaticamente a se denominaresm SERVIDÔES PREDIAIS, salvo cláusula expressa em contrário.

Clóvis Beviláqua diz que a servidão por destinação é presunção. Portanto, considera inadequada essa classificação.

3) Decisão Judicial.

- Ação de divisão (arts 967 a 981 c/c art. 979, II do CPC). 4) Usucapião.

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Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.

Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.

Todos os direitos reais sobre coisas alheias que sejam de gozo ou fruição são possíveis de serem usucapidos.

Há divergências quanto ao prazo de 20 anos. Classificação:

a) Servidões Urbanas e Rústicas. b) Servidões Positivas e negativas. Ex. Positivas = servidão de trânsito.

negativas = a servidão de não construir mais alto. c) Servidões aparentes e não aprentes

aparentes deixam marcas de posse (logo permitem os interditos possessórios)

Não aparentes não têm a proteção dos interditos/ não são usucapíveis/só se conhece por registro. d) Contínuas e Descontínuas.

Contínuas= mantém-se sem a ação continuada do seu titular. descontínuas = requer uma conduta humana permanente. e) Servidão Administrativa.

Ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização de obras e serviços públicos ou de utilidade pública. Comporta indenização.

EXTINÇÃO :

a) Renúncia do proprietário do prédio dominante, com averbação no registro imobiliário. b) Cessação da utilidade.

- Construção de via pública.

- Surgimento da utilidade no próprio prédio dominante, ex. Pastagens. c) Resgate - Distrato (forma idêntica ao contrato) - art 472 do CC. Em regra, onerosamente.

Art. 472. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato.

d) Confusão

s) Supressão das obras destinadas ao exercício da servidão. Condição = desfazimento e registro do RI.

(27)

b)

Reais 5 mai

PENHOR, HIPOTECA E ANTICRESE.

Trata-se de direitos reais sobre coisa alheia em garantia, consistente em vincular um bem do devedor ou de um terceiro, em seu lugar, de modo a garantir uma dívida/obrigação assumida por esse devedor, junto ao seu respectivo credor.

Coisa comum a dois ou mais proprietários.

Na situação acima (condomínio), a coisa só pode ser dada em garantia de comum acordo dos condôminos. Mas cada um pode dar em garantia a sua respectiva parte.

Pagamento de uma ou mais prestações.

O pagamento parcial não exonera os bens gravados, salvo disposição em contrário, expressa, no título ou na quitação.

o credor pignoratício ou hipotecário têm o direito de excutir (pagar e liberar) a coisa empenhada ou hipotecada, e preferir no pagamento a outros credores, observada, quanto à hipoteca, a prioridade do registro.

O credor anticrético tem o direito de reter a coisa até o pagamento total da dívida. Mas esse prazo de retenção não pode ser superior a 15 anos.

Pacto Comissório.

É nula a cláusula que estipula que o credor pignoratício, hipotecário ou anticrético pode ficar com a coisa gravada em caso de a dívida não ser paga no vencimento.

A anticrese funciona assim: o sujeito tem uma dívida e dá um bem para que o seu credor tire os frutos até pagar a dívida. Depois de paga o bem volta ao sujeito.

EFEITOS JURÍDICOS:

- Sequela que está para o credor / ambulatoriedade que está para ao d reail (art.1419).

Art. 1.419. Nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação

- Preferência (art 1422).

Art. 1.442. Podem ser objeto de penhor: I – máquinas e instrumentos de agricultura; II – colheitas pendentes, ou em via de formação; III – frutos acondicionados ou armazenados; IV – lenha cortada e carvão vegetal;

V – animais do serviço ordinário de estabelecimento agrícola. - Exequibilidade da dívida com garantia real. (art 585, III, CPC). Uma dívida com garantia real não precisa executar.

- Vedação ao Pacto Comissório. (art. 166, VII) (art . 1428). Exceção (?) único?

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Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento

Art. 166. É nulo o negócio jurídico quan do:

VII – a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção - Indivisibilidade (art 1421/1428).

Consiste no bem dado em garantia pagar toda a dívida.

Art. 1.421. O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação

Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

- Acessoriedade.

Depende da configuração de um direito pessoal.

Como é um contrato de garantia, não tem vida autônoma. Garante outra operação feita. É sempre acessório. - Subrogação (art 1245) a verba indenizatória substitui a garantia.

Reais 10 mai

Requisitos das 3 garantias reais. Requisitos Subjetivos:

Tais requisitos respondem a pergunta: "Quem poderá celebrar validamente um direito real de garantia?" Algumas regras importantes são as seguintes:

a) Sobre os bens dos filhos X Ação dos pais (art 1691).

Art. 1.691. Não podem os pais alienar, ou gravar de ônus real os imóveis dos filhos, nem contrair, em nome deles, obrigações que ultrapassem os limites da simples administração, salvo por necessidade ou evidente interesse da prole, mediante prévia autorização do juiz.

Parágrafo único. Podem pleitear a declaração de nulidade dos atos previstos neste artigo: I – os filhos;

II – os herdeiros;

III – o representante legal.

b) Idem em relação ao tutelado (art 1750) e ao curatelado (art 1781, remissivamente).

Art. 1.750. Os imóveis pertencentes aos menores sob tutela somente podem ser vendidos quando houver manifesta vantagem, mediante prévia avaliação judicial e aprovação do juiz.

Art. 1.781. As regras a respeito do exercício da tutela aplicam-se ao da curatela, com a restrição do art. 1.772 e as desta Seção

c) A situação do falido (art. 103 da Lei 11.101/005) ou do empresário submisso a processo de recuperação judicial (art 66 da mesma Lei)

d) o mandatário necessita de poderes para gravar bens do mandante.

e) o pai não pode dar um bem seu em garantia de dívida de um filho, SALVO com anuência dos demais descendentes e cônjuge (art 496 CC).

Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.

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f) a situação dos condôminos e a necessidade da anuência de rodos, sendo ou não a coisa comum dividível. Obs. pra Caio Mário, a coisa indivisível não comporta gravame em parte ideal por ferir o princípio da especiaização.

g) A situação das pessoas casadas e a necessidade de vênia conjugal, salvo no regime de separação de bens.

Requisitos Objetivos.

- o que poderá ser dado em garantia real?

Resposta: somente os bens que puderem ser alienados. A infração a essa regra gera a ineficácia do ato. Algumas regras:

a) Art 100 CC. Bens públicos não podem ser dados em garantia.

Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalie náveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar

b) O bem deixado em testamento ou doado com cláusula de inalienabilidade (art 1911).

Art. 1.911. A cláusula de inalie na bilida de, imposta aos bens por ato de liberalidade, implica impenhora bili da de e incomunicabilidade.

Parágrafo único. No caso de desapropria ção de bens clausulados, ou de sua alienação, por conveniência econômica do donatário ou do herdeiro, mediante autorização judicial, o produto da venda converter-se-á em outros bens, sobre os quais incidirão as restrições apostas aos primeiros.

c) O bem futuri pode ser dado em garantia (situação da hipoteca da unidade autônoma a ser construida em processo de incorporação imobiliária).

d) bem que não pertence ao devedor ou dador de garantia = garantia real ineficaz salvo invalidação posterior (art. 1420, 1ro).

Art. 1.420. Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anti crese ou hipoteca.

§ 1o A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono.

e) Bens de família (art 649 do CPC e Lei 8009/1990). Não podem ser dados em garantia Requisitos formais:

1) Especialização.

2) Registro do contrato no cartório competente a partir do registro se terá configurada a eficácia do direito real de garantia.

Reais 12 mai

o que estamos vendo é a teoria geral dos três institutos anteriormente vistos. Vencimento antecipado da dívida. (art 1425 c/c 333, ambos do CC).

- a dívida considra-se vencida:

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Art. 1.425. A dívida considera-se vencida:

I – se, deteriorando-se, ou depreciando-se o bem dado em segurança, desfalcar a garantia, e o devedor, intimado, não a reforçar ou substituir;

II – se o devedor cair em insolvência ou falir;

III – se as prestações não forem pontualmente pagas, toda vez que deste modo se achar estipulado o pagamento.

Neste caso, o recebimento posterior da prestação atrasada importa renúncia do credor ao seu direito de execução imediata;

IV – se perecer o bem dado em garantia, e não for substituído;

V – se se desapropriar o bem dado em garantia, hipótese na qual se depositará a parte do preço que for necessária para o pagamento integral do credor.

§ 1o Nos casos de perecimento da coisa dada em garantia, esta se sub-rogará na indenização do seguro, ou no ressarcimento do dano, em benefício do credor, a quem assistirá sobre ela preferência até seu completo reembolso.

§ 2o Nos casos dos incisos IV e V, só se vencerá a hipoteca antes do prazo estipulado, se o perecimento, ou a desapro priação recair sobre o bem dado em garantia, e esta não abranger outras; subsistindo, no caso contrário, a dívida reduzida, com a respectiva garantia sobre os demais bens, não desapropriados ou destruídos.

- se o devedor cair em insolvência ou falir ao credor assitirá o direito de cobrar a dívida.... A. Deterioração e depreciação do objeto da garantia real.

Deterioração = degradação física parcial do objeto.

Depreciação = perda ou diminuição do valor econômico do bem. Bens gravados com garantia real penhorados por outra obrigação. Nessa hipótese, cabe ao devedor reforçar a dívida.

INSOLVÊNCIA OU FALÊNCIA

A insolvência civil é instituto de direito processual civil (art. 748 a 786 A do CPC), especialmente o art 748: "dá-se insolvência toda vez que as dívidas excederem a importância do bem do devedor".

A falência tem o mesmo sentido, mas é instituto de direito empresarial regulado pela lei 11101/2005, que requer decisão judicial.

Repete-se a situação prevista no art. 333, I, do CC. Ver artigo 1477 CC.

Art. 333. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código:

I – no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores

Art. 1.477. Salvo o caso de insolvência do devedor, o credor da segunda hipoteca, embora vencida, não poderá executar o imóvel antes de vencida a primeira.

Parágrafo único. Não se considera insolvente o devedor por faltar ao pagamento das obrigações garantidas por hipotecas posteriores à primeira

D. Inadimplemento do devedor.

Observar a necessidade de se prever a situação, à luz do art 1425, III CC. Art. 1.425. A dívida considera-se vencida:

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III – se as prestações não forem pontualmente pagas, toda vez que deste modo se achar estipulado o pagamento. Neste caso, o recebimento posterior da prestação atrasada importa renúncia do credor ao seu direito de execução imediata;

E. Perecimento (perda ou destruição total) do objeto da garantia real. Destruição do valor total do bem dado em garantia.

Bem segurado. Sub-rogação do valor.

F. Desapropriação do objeto da garantia Real. G. Alienação de imóvel Empenhado. (art 1465).

Art. 1.465. A alienação, ou a mudança, do veículo empenhado sem prévia comunicação ao credor importa no vencimento antecipado do crédito pignoratício

Vedação ao enriquecimento sem causa no vencimento antecipado da dívida. Art 1426: juros pelo tempo ainda não decorrido.

Art. 1.426. Nas hipóteses do artigo anterior, de vencimento antecipado da dívida, não se compreendem os juros correspondentes ao tempo ainda não decorrido.

Caso de ação de repetição de indébito (art 876 CC).

Art. 876. Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a condição

Idêntico procedimento se aplica à propriedade fiduciária (art 1367).

Art. 1.367. Aplica-se à propriedade fiduciária, no que couber, o disposto nos arts. 1.421, 1.425, 1.426, 1.427 e 1.436.

I. excusa do terceiro Garantidor.

Salvo cláusula expressa expressa em cartório, o dador de garantia (3ro garantidor) pode escusar-se de reforçar ou de substituir o bem dado em garantia.

Reais 16 maio PENHOR COMUM Conceito:

Direito real de garantia, que consiste na tranferência real da posse direta de um bem móvel pelo credor ou alguém por ele, ao credor, com o objetivo de garantir uma obrigação. Art 1431

Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação.

Parágrafo único. No penhor rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar.

Dois traços característicos: 1. A incidência sobre bem móvel.

2. A transferência da posse ao credor de forma efetiva. obs.

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a. A cláusula constituti não é possível. Transf fictícia e o alienante fica no bem. Aqui não acontece pq o bem é tranferido.

b. Existem penhores especiais que incidem sobre bens imóveis, como o penhor industrial e o mercantil (art 1447).

Art. 1.447. Podem ser objeto de penhor máquinas, aparelhos, materiais, instrumentos, instalados e em funcionamento, com os acessórios ou sem eles; animais, utilizados na indústria; sal e bens destinados à exploração das salinas; produtos de suinocultura, animais destinados à industrialização de carnes e derivados; matérias-primas e produtos industrializados.

Parágrafo único. Regula-se pelas disposições relativas aos armazéns gerais o penhor das mercadorias neles depositadas.

c. Também, excepcionalmente, a hipoteca, por sua vez, pode incidir sobre bens móveis como nanvios e aeronaves (art 1473, VI e VII).

Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca: VI – os navios;

VII – as aeronaves;

d. Nos penhores rural, industrial, mercantil ou de veículos (penhores especiais) não se dá a tradiçáo efetiva ou real, porque os bens permanecem na posse do devedor.

e. No penhor comum há o desdobramento da posse.

Credor pignoratício (posse direta) X devedor (posse indireta) art 1197.

Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporaria mente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

Forma.

O contrato de penhor é formal, devendo ser lavrado em instrumento público ou particular. Requisitos para constituição válida e eficaz:

1. A especializaçáo

2. O registro - eficácia "erga omnes"

- interesses recíprocos são resguardados. Diferença entre Penhor e Penhora:

Penhor é instituto de direito material. Penhora é instituto de direito processual.

Direitos do Credor Pignoratício (pignus = penhor). 1. Posse da coisa empenhada. Art 1431.

Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação.

Parágrafo único. No penhor rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar.

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2. Direito de retenção até o recebimento das despesas realizadas com a custódia da coisa, desde que não haja o credor concorrido culposamente.

3. Responsabilidade civil pelo fato da coisa (vício da coisa empenhara - culpa in re ipsa = coisa própria) 4. Direito à execução judicial (art 1422 do CC X art 585, II CPC).

Art. 1.422. O credor hipotecário e o pigno ratício têm o direito de excutir a coisa hipotecada ou empenhada, e preferir, no pagamento, a outros credores, observada, quanto à hipoteca, a prioridade no registro

5. Venda amigável do bem, desde que exista autorização expressa no contrato ou posteriormente.

Obs.: contratos de financiamento com pacto adjeto de penhor muito frequentemente ferem o devido processo legal.

6. Apropriação dos frutos, nos termos do artigo 1435, III. Art. 1.435. O credor pignoratício é obrigado:

III – a imputar o valor dos frutos, de que se apropriar (art. 1.433, inciso V) nas despesas de guarda e conservação, nos juros e no capital da obrigação garantida, sucessivamente;

7. Venda antecipada do bem.

Situação iminente de perecimento ou deterioração da coisa dada em garantia. Caso em que, se o devedor não substituir a coisa, o fruto da venda ficará garantindo o crédito (sub-rogação real).

Obrigação do Credor Pignoratício. Art 1435. Art. 1.435. O credor pignoratício é obrigado:

I – à custódia da coisa, como depositário, e a ressarcir ao dono a perda ou deterioração de que for culpado, podendo

ser compensada na dívida, até a concorrente quantia, a importância da responsabilidade;

II – à defesa da posse da coisa empenhada e a dar ciên cia, ao dono dela, das circunstâncias que tornarem necessário

o exercício de ação possessória;

III – a imputar o valor dos frutos, de que se apropriar (art. 1.433, inciso V) nas despesas de guarda e conservação,

nos juros e no capital da obrigação garantida, sucessivamente;

IV – a restituí-la, com os respectivos frutos e acessões, uma vez paga a dívida;

V – a entregar o que sobeje do preço, quando a dívida for paga, no caso do inciso IV do art. 1.433 Da extinção do Penhor. Art 1436.

- Extinção da obrigação. - Perecimento da coisa.

- Renúncia do credor pignoratício. - Confusão.

- Adjudicação judicial ao credor do bem empenhado, Remição da dívida e venda da coisa amigável. - Pela resolução da propriedade

- Pela reivindicação por terceiro do bem empenhado. - Pela prescrição da dívida.

Art. 1.436. Extingue-se o penhor: I – extinguindo-se a obrigação; II – perecendo a coisa;

III – renunciando o credor;

Referências

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