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1° estágio_Aula02

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Academic year: 2021

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CURSO: DIREITO

DISCIPLINA: Processo Civil I TURMA(s): A, B, C e D

PROFESSOR (A): Cláudio Pinto Lopes PERÍODO: 5º

HORÁRIO: Manhã e noite

PROCESSO DE CONHECIMENTO – PETIÇÃO INICIAL

AULA 2

Tema da aula (2): FASE DE POSTULAÇÃO. DA PETIÇÃO INICIAL. 1.FASE DE POSTULAÇÃO. DA PETIÇÃO INICIAL,

2.Requisitos da petição inicial, 2.1. Órgão a que se destina, 2.2. Pessoas envolvidas,

2.3. Os fatos e os fundamentos jurídicos, 2.4. Pedido,

2.4.1. Das espécies de pedido,

 Pedido genérico, alternativo, sucessivo, de prestações periódicas, indivisível e cominatório,

2.4.2. Interpretação do pedido,

2.4.3. Aditamento e modificação do pedido, 2.5. Valor da Causa,

2.6. Os meios de prova, 2.7. Citação do réu,

3.DESPACHO INICIAL DA PETIÇÃO INICIAL,

1.

DA PETIÇÃO INICIAL:

 Considerações iniciais: O direito de agir – o que nada mais é senão o PRINCÍPIO DISPOSITIVO (INÉRCIA, DEMANDA, etc) –, que é geral e abstrato, e que consiste na possibilidade de invocar-se a tutela jurisdicional do Estado para decidir sobre uma pretensão, MANIFESTA-SE EM CONCRETO POR MEIO DE UM “ATO JURÍDICO SOLENE” DO AUTOR AO JUIZ. A esse “ato” dar-se o nome de PETIÇÃO INICIAL, ou simplesmente inicial.

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 PETIÇÃO INICIAL é a “peça escrita em que o demandante formula a demanda a ser objeto de apreciação do juiz e requer a realização do processo até final provimento que lhe conceda a tutela jurisdicional” .1

Ou

 PETIÇÃO INICIAL é a peça escrita no vernáculo e assinada por patrono devidamente constituído em que o autor formula demanda que virá a ser apreciada pelo juiz, na busca de um provimento final que lhe conceda a tutela jurisdicional pretendida – DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES.

2. REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL:

 Dispõe o Código de Processo Civil:

Art. 282. A petição inicial indicará: I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;

II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão,

domicílio e residência do autor e do réu;

III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido, com as suas especificações; V - o valor da causa;

VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a

verdade dos fatos alegados;

VII - o requerimento para a citação do réu.

 Requisito EXTERNO: é a forma escrita 23, por excelência.

Requisitos INTERNOS: são os que se referem os incisos I a

VII propriamente ditos, mencionados pelo art. 282, além de a petição inicial

ter que respeitar o reclamado no art. 283 e 39, do CPC.

2.1. ÓRGÃO A QUE É DESTINADA – JUÍZO SINGULAR OU COLETIVO A QUE É DIRIGIDA A PETIÇÃO INICIAL:

 I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida : É o “cabeçalho” ou “endereço” da petição – Ex: art. 102, I, CF/88; art. 105, I, CF/88; arts. 491 e 494.

2.2. PESSOAS ENVOLVIDAS (PARTES) – INDIVIDUAÇÃO E

QUALIFICAÇÃO DE AUTOR E RÉU:

 II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu: É a individualização do autor e réu indispensável para a perfeita identificação dos sujeitos da relação processual e para prática dos futuros atos de comunicação que a marcha do processo reclama (citação e intimação),

1 Instituições de Direito Processual Civil – Cândido Rangel Dinamarco, vol. III, 4ª edição,

Malheiros, São Paulo, 2004, pág. 354.

2 Art. 156. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo – CPC. 3 Art. 14. O processo instaurar-se-á com a apresentação do pedido, escrito ou oral, à Secretaria

do Juizado. (...) § 3º. O pedido oral será reduzido a escrito pela Secretaria do Juizado, podendo ser utilizado o sistema de fichas ou formulários impressos – Lei nº 9.099/95.

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delimitando, ainda, a “quem eventualmente comportaria o ônus no cumprimento do julgado” – v. art. 472, 1ª parte, CPC.

2.3. O FATO E OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS – CAUSA DE PEDIR:  III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido: A causa petendi de grande importância na propositura de TODA demanda é constituída: (a) da narrativa DOS FATOS que segundo o autor geraram a conseqüência jurídica pretendida e (b) da proposta de enquadramento destes “fatos” em determinada categoria jurídico-material – OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO. Em suma: o autor deve afirmar um fato e demonstrar o seu nexo de causalidade com o efeito jurídico pretendido.

 TEORIA DA SUBSTANCIAÇÃO: quando o legislador exige a descrição do “fato” e dos “fundamentos jurídicos do pedido” adota claramente a TEORIA DA SUBSTANCIAÇÃO DA CAUSA DE PEDIR (conflito de interesses alegados em juízo com base em acontecimentos), que se opõe à TEORIA DA INDIVIDUALIZAÇÃO (relevante seria só o litígio em si, praticamente dispensando sua origem fática). A teoria da substanciação impõe que o autor da petição inicial indique tanto a “CAUSA PRÓXIMA” como a “CAUSA REMOTA”.

2.4. PEDIDO:

 IV - o pedido, com as suas especificações: É o objeto da ação e do processo. Oferece dois aspectos: pedido “imediato” – que é a provisão jurisdicional abstrata que se procura com a ação e o pedido “mediato”, o qual corresponde ao bem jurídico específico que se pretende obter.

 O NÚCLEO DA PETIÇÃO INICIAL é o pedido. É a revelação da pretensão que o autor espera receber pelo Estado Juiz, quando da solução do litígio. É o pedido que põe em marcha o processo; é o ato mais importante do autor dentro da petição inicial, visto que, ALÉM DE DELIMITAR O OBJETO LITIGIOSO igualmente fixa os limites do ato processual mais importante a ser futuramente celebrado nos autos que é a SENTENÇA.

2.4.1. DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE PEDIDO:

 PEDIDO GENÉRICO: O “pedido imediato” (provisão jurídica abstrata) nunca poderá ser genérico e há sempre que ser conhecido (ex: uma condenação, uma constituição, uma declaração etc); entretanto, o “pedido mediato” (utilidade prática visada pelo autor), em alguns casos poderá ser genérico – art. 286, CPC.

 PEDIDO ALTERNATIVO: o pedido é fixo quando visa a um só resultado. Será, entretanto, alternativo, quando o autor possa pedir que o réu cumpra a obrigação que se comprometeu por mais de uma forma:

Art. 288. O pedido será alternativo, quando, pela

natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.

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 PEDIDOS SUCESSIVOS: com o pedido principal pode o autor cumular, sucessivamente, pedido subsidiário, para na hipótese o juiz conhecer deste quando não possa acolher aquele:

Art. 289. É lícito formular mais de um pedido em

ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior.

 PEDIDO DE PRESTAÇÕES PERIÓDICAS: são admissíveis nas ações que visam ao cumprimento de obrigações por trato sucessivo.

* TERMO FINAL PARA AS PRESTAÇÕES PERIÓDICAS: Posicionamento de NELSON NERY: vai mais além. Defende que o termo final seria o efetivo

pagamento, em respeito ao princípio da economia processual, com a finalidade de se evitar, caso

as cotas não tenham sido pagas, nova demanda envolvendo as mesmas partes, em busca da mesma satisfação jurisdicional.

Art. 290. Quando a obrigação consistir em

prestações periódicas, considerar-se-ão elas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor; se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las, a sentença as incluirá na condenação, enquanto durar a obrigação.

EX: SÚMULA 309, STJ: O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo. (DECISÃO DE 27/04/2005, DJ. 04/05/2005).

 PEDIDO COM PRESTAÇÃO INDIVISÍVEL: quando vários credores são titulares, em conjunto, de uma relação jurídica que representa obrigação indivisível, ou seja, insuscetível de cumprimento fracionado ou parcial qualquer deles é parte legítima para pedir a prestação por inteiro:

Art. 291. Na obrigação indivisível com

pluralidade de credores, aquele que não participou do processo receberá a sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito. 4

 PEDIDO COM COMINAÇÃO OU PEDIDO COMINATÓRIO: COMINAR significa ameaçar com pena ou castigo. As ações cominatórias são aquelas ações que contém tipicamente uma obrigação de fazer ou de não fazer. Logo, “pedido cominatório” nesta espécie de ações significa que o autor peça ao juiz

4 Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira – CC;

Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o

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que determine o devedor cumpra a obrigação a que pessoalmente se comprometeu, sob pena de um determinado castigo:

Art. 287. Se o autor pedir que seja imposta ao

réu a abstenção da prática de algum ato, tolerar alguma atividade, prestar ato ou entregar coisa, poderá requerer cominação de pena pecuniária para o caso de descumprimento da sentença ou da decisão antecipatória de tutela (arts. 461, § 4º, e 461-A). (QUALQUER TIPO DE AÇÃO)

Art. 632. Quando o objeto da execução for

obrigação de fazer, o devedor será citado para satisfazê-la mo prazo que o juiz assinar, se outro não estiver determinado no titulo executivo. (AÇÃO EXECUTIVA)

Art. 633. Se, no prazo fixado, o devedor não

satisfaz a obrigação, é lícito ao credor, nos próprios autos do processo, requerer que ela seja executada à custa do devedor, ou haver perdas e danos, caso em que ela se converte em indenização.

2.4.2. INTERPRETAÇÃO DO PEDIDO:

 O critério utilizado pelo CPC foi o da interpretação restritiva dos pedidos, ou seja, integra o pedido tão-somente o que nele “expressamente” estiver contido:

Art. 293. Os pedidos são interpretados

restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal os juros legais.

Art. 407. Ainda que não se alegue prejuízo, é

obrigado o devedor aos juros da mora, que se contarão assim às dívidas em dinheiro, como às prestações de outra natureza, uma vez que lhes esteja fixado o valor pecuniário por sentença judicial, arbitramento, ou acordo entre as partes – CÓDIGO CIVIL.

2.4.3. ADITAMENTO E MODIFICAÇÃO DO PEDIDO:

ADITAMENTO: Reza o Código de Processo Civil:

Art. 294. Antes da citação, o autor poderá

ADITAR (OU MODIFICAR) o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa 5.

5 Redação anterior: ART. 294 – quando o autor tiver omitido na Petição inicial pedido que era

lícito fazer, só por ação distinta poderá formulá-lo. Interpretação conjunta com o art. 181 da

época: ART. 181 – Apresentada a contestação o autor não poderá, sem consentimento do réu,

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 MODIFICAÇÃO: É certa que a citação do réu produz a estabilização do processo, de sorte a impedir, fora dos casos legais, alteração objetiva e subjetiva da relação processual:

Art. 264. Feita a citação, é defeso ao autor

MODIFICAR (OU ADITAR) o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei.

Parágrafo único. A ALTERAÇÃO do pedido ou

da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo.

RESUMO:

Antes da citação Depois da citação e antes do

saneamento

Depois do saneamento Permite-se a ALTERAÇÃO OBJETIVA Permite-se a alteração objetiva da

demanda desde que o réu consinta

Não se permite a alteração objetiva, ainda que com o consentimento do réu Emenda à Inicial Alteração voluntária (ADITA R/MODIFICAR)

Alteração desde que

Mediante prévio consentimento Do réu (ADITAR/MODIFICAR)

Parágrafo único Art. 264.

Art. 284 Art. 294 Art. 264

---2.5. VALOR DA CAUSA:

 V - o valor da causa: é a expressão monetária do significado econômico dos benefícios procurados pelo autor através do processo 6. O valor da

causa constará sempre da petição inicial – art. 259 -, mesmo que a causa não tenha conteúdo econômico imediato – art. 258 – ambos do CPC.

Justifica-se a exigência, basicamente: a) determina a competência do juízo em razão do valor da causa – art. 91 – orientando, assim, o tipo de procedimento a seguir-se; b) serve para a fixação da taxa judiciária e de base para a distribuição das custas; c) serve, por vezes, de base para a fixação da condenação dos honorários advocatícios.

Controle judicial do valor da causa:

Art. 261.O RÉU poderá impugnar, no prazo da

contestação, o valor atribuído à causa pelo autor. A impugnação será autuada em apenso, ouvindo-se o autor no prazo de 5 (cinco) dias. Em ouvindo-seguida o juiz, sem suspender o processo, servindo-se, quando necessário, do auxílio de perito, determinará, no prazo de 10 (dez) dias, o valor da causa.

Parágrafo único. Não havendo impugnação

(IMPUGNAÇÃO POR PARTE DE QUEM? SÓ A PARTE?

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SÓ O JUIZ? POR AMBOS?), presume-se aceito o valor atribuído à causa na petição inicial.

2.6. OS MEIOS DE PROVAS:

 VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados: tendo o réu alegado “fatos”, deverá, obviamente, prová-los. Esta a regra processual: Art. 333. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; daí a necessidade de indicar, na petição inicial, os meios de prova que se vai servir.

2.7. CITAÇÃO DO RÉU:

 VII - o requerimento para a citação do réu: constará necessariamente da inicial o requerimento para a citação do réu.

 Com a nova redação que a Lei 8.925/94 conferiu ao art. 273, o autor fica autorizado a incluir, quando necessário e cabível, o pedido liminar, em qualquer ação ou procedimento – antecipação de tutela.

3. DESPACHO DA PETIÇÃO INICIAL:

 Chegando a petição inicial às mãos do juiz, caberá a este examinar seus requisitos intrínsecos e extrínsecos, podendo, pois, após este exame, despachá-la da seguinte forma:

a)

Deferimento da citação: se a petição estiver em termo, o juiz a despachará, ordenando a citação do réu para responder (art. 285).

Art. 285. Estando em termos a petição inicial, o juiz a

despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.

b)

Saneamento da petição: se a petição “não preencher os requisitos do art. 282”, não se fizer “acompanhar dos documentos indispensáveis à propositura da ação” ou “apresentar defeitos ou irregularidades capazes de dificultar o julgamento da lide” (EXEMPLO: A ocorrência, v.g., de qualquer das hipóteses do art. 295, CPC, a utilização de procedimento sumário quando incabível...), determinará o juiz que o autor “emende” ou “complete a inicial” no prazo de (10) dez dias:

Art. 284. Verificando o juiz que a petição inicial não

preenche os requisitos exigidos nos artigos 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias.

Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o

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c)

Indeferimento da petição inicial: do exame da inicial poderá o juiz concluir que tal contém vício insanável, a qual não comportará, se quer, oportunidade de emenda, extinguindo-a, pois, liminarmente, ab initio. DIREITO GERAL DE PETIÇÃO

“O DIREITO QUE PERTENCE A UMA PESSOA DE INVOCAR A ATENÇÃO DOS PODERES PÚBLICOS SOBRE UMA QUESTÃO OU SITUAÇÃO” – art. 5º, XXXIV, “a”, CF.

1) Existe DIREITO DE PETIÇÃO COLETIVA ou CONJUNTA? Sim. Petições efetuadas conjuntamente por mais de uma pessoa.

 PETIÇÕES EM NOME COLETIVO: são aquelas apresentadas por uma pessoa jurídica em representação dos respectivos membros. Ex: Sindicato, nos Acordos Coletivos de Trabalho, etc.

2) É FORMAL ou INFORMAL? Apesar de sua forma escrita, deve se pautar pela informalidade – ex: reclamações verbais perante os Juizados Especiais Cíveis.

3) FINALIDADE DO DIREITO DE PETIÇÃO: dar-se notícia do fato ilegal ou abusivo ao Poder Público, para que providencie as medidas adequadas.

 Direito de Petição e Princípio Dispositivo: o primeiro é amplo, relacionado ao Poder Público como um todo; o segundo, específico, direcionado ao processo (administrativo, judicial, tributário, trabalhista, etc).

Finalidade do direito de petição: STF – “O direito de petição, presente em todas as Constituições brasileiras, qualifica-se como importante prerrogativa de caráter democrático. Trata-se de instrumento jurídico-constitucional posto à disposição de qualquer interessado – mesmo aqueles destituídos de personalidade jurídica – com a explícita finalidade de viabilizar a defesa, perante as instituições estatais, de direitos ou valores revestidos tanto de natureza pessoal quanto de significação coletiva” (Pleno – Adin. nº 1247/PA – medida cauletar – rel. Min. Celso de Mello, Diário da Justi;a, Seção I, 8, set. 1995, p. 28.354).

4) DIREITO DE PETIÇÃO e DIREITO DE AÇÃO:

STF – “O exercício do direito de petição, junto aos poderes públicos, de que trata o art. 5º, XXXIV, “a”, da Constituição, não se confunde com o de obter decisão judicial a respeito de qualquer pretensão, pois para esse fim é imprescindível a representação do peticionário por advogado” (Pleno – Agravo regimental em petição nº 762/BA – rel. Min, Sydney Sanches, Diário da Justiça, Seção I, 8 abr. 1994, p. 7.240).

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STF – “O direito de petição não implica, por si só, a garantia de estar em juízo, litigando em nome próprio ou como representante de terceiro, se, para isso, não estiver devidamente habilitado, na forma da lei. Constituem exceçãoes as hipóteses em que o cidadão, embora não advogado inscrito na OAB, pode requerer, perante Juízos e Tribunais” (Pleno – Agravo regimental em petição nº 607/CE – rel. Min. Néri da Silveira, Diário da Justiça, Seção I, 2 abr 1993, p. 5.615).

 Concessão excepcional do ius postulandi a qualquer pessoal: revisão criminal, habeas corpus, reclamação verbal perante o JEC em casuas até 20 SM, etc.

- ESTATUTO DA OAB – LEI 8.906, de 4 de julho de 1994: Art. 1º São atividades privativas da advocacia:

I – a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais (...)

§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de hábeas corpus em qualquer instância ou tribunal.

(...)

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL – LEI 9.099, de 26 de setembro de 1995:

Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas pos advogado; nas de valor superior, a assistência é obrigatória.

* O STF na ADin 1.127-8 (DOU e DJU 26.05.2006), declarou inconstitucional a expressão “qualquer”.

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