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INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

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Academic year: 2021

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Instalações de Combate a Incêndio

 As Instalações de Combate a Incêndio são obrigatórias e os motivos mais comuns na ocorrência de Incêndio são: Curto-circuito nas instalações elétricas, resto de cigarro nos cestos de lixo, aquecimento excessivo de ferro de passar roupa, escape de gás de cozinha etc.

 Os prédios devem ser apropriados com dispositivos de combate a Incêndio que podem ser:

Sob ComandoAutomático

A utilização de um ou a combinação desses dispositivos vai depender do tipo de ocupação, da altura e da área construída do prédio.

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• Para a extinção do fogo existem diversas substâncias, que devem ser utilizadas de acordo com as recomendações a seguir:

- Madeira, tecido, algodão e papel – Usar água ou espuma química;

- Equipamentos Elétricos – Usar pó químico, gás carbônico, compostos fluorcarbonados, ou se os circuitos elétricos puderem ser desligados, utilizar água ou espuma química;

- Líquidos Inflamáveis, Óleos e Graxas – Usar espuma química, compostos químicos em pó, gás carbônico e compostos fluorcarbonádos;

Outras substâncias utilizadas para combater o fogo: Grafite, cloreto de bário, limalha de ferro, sal gema, areia etc.

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Sistema Sob Comando

É o dispositivo que funciona sob o auxilio de um operador, que poderá utilizar água ou extintores portáteis com pó químico, gás carbônico, espuma química etc.

Sistema Hidráulico sob Comando

Esse sistema é utilizado de acordo com os códigos de segurança contra incêndio, que é exigido quando:

• A edificação possuir mais de três pavimentos, independente de sua área construída;

• A edificação possuir menos de três pavimentos, porém com área construída superior a

1.500

m²;

• A edificação for destinada a garagem, independente do número de pavimentos e da área construída.

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Reserva técnica

É a mínima quantidade de água necessária para combater o incêndio. Deve ser prevista e se localizar no reservatório superior. É calculada da seguinte forma: 6.000 litros para quatro caixas de incêndio mais quinhentos litros por caixa excedente.

R T = 6.000 + (N – 4) x 500, sendo N o nº de caixas de incêndio e N ≥ 4 Exercício:

Calcular a reserva técnica de incêndio para um prédio de 12 pavimentos e uma caixa de incêndio em cada pavimento.

Resposta:

Nº de caixa de incêndio = 12

Volume da reserva técnica = 6.000 + (12 – 4) x 500 = 10.000 litros

Quando o prédio não adota o sistema de reserva para combate a incêndio em seu reservatório superior, o abastecimento da rede de combate a

incêndio deverá ser feito pelo reservatório inferior através de

bombeamento de acionamento independente e comando automático. Sendo assim, a reserva técnica é calculada da mesma forma anterior

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Canalização

A canalização para combate a incêndio deve resistir a uma pressão de 18,0 Kg/cm² (0,18 kN/cm²), por isso devem ser de ferro e o diâmetro nominal deve ser de 60mm (2 ½”). A canalização inicia-se do fundo do reservatório superior, alimenta as caixas de incêndio e termina no registro de passeio. Este tipo de tubulação possui seu próprio barrilete, dotado de registro de gaveta, luvas de união para a desmontagem do sistema e válvulas de retenção para impedir o transbordo de água no reservatório quando o for acionado o sistema pelo Corpo de Bombeiros no registro de passeio.

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Caixa de Incêndio

As caixas de Incêndio deverão ter

dimensões mínimas de

0,75

x

0,45

x

0,17

m, devem ser em

forma de paralelepípedo,

semelhante a um armário de ferro, que irá armazenar uma mangueira de até 20m de comprimento. Para mangueiras maiores de

20

m de comprimento as caixas devem ter dimensões de

0,90

x

0,60

x

0,17

. Neste caso é obrigatória a utilização de registros de gaveta de

60

mm (2 ½”) acoplados a uma mangueira de

40

mm (1 ½”), esguicho com requintes em sua extremidade de

7

a

13

mm

(8)

As mangueiras não devem ser enroladas nas caixas e sim dobradas, para facilitar o manuseio, deverão possuir comprimento entre

10

m a

30

m, com variação de

10

;

15

;

20

;

25

e

30

metros. Este comprimento deve ser calculado medindo-se a distância do percurso entre a caixa e o ponto mais distante a proteger.

As mangueiras devem ser de nylon ou de borracha e resistir a uma pressão de

8,0

kgf/cm² (0,08 kN/cm²). Por norma a cor padrão exigida para as caixas de Incêndio é a vermelha, no visor transparente das mesmas deverá ser escrita a palavra INCÊNDIO.

A quantidade de caixas de Incêndio será determinada pelo número de pavimentos, sendo que a extensão da área a proteger não deve ultrapassar o comprimento máximo de

30,0

metros das mangueiras.

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(10)

Registro de passeio

Conforme foi dito antes, a tubulação de incêndio termina no registro de passeio, que geralmente é um registro de gaveta, protegido por uma caixa com dimensões de

0,30

x

0,40

x

0,40

m e tampa metálica de

0,30

x

0,40

m, com a inscrição INCÊNDIO.

A profundidade da boca do registro deverá ser de

0,15

m, com a caixa situada no passeio público, logo em frente do edifício a proteger e a uma distância de 0,60 m do meio fio.

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Hidrante

É um dispositivo implantado na rede pública de distribuição de água, tem a finalidade de suprir o prédio no combate a incêndio.

Os hidrantes são acionados pelo Corpo de Bombeiros, através de caminhões apropriados, que bombeiam a água com a mangueira de sucção acoplada ao hidrante e a mangueira de recalque ao registro de passeio.

Os hidrantes geralmente são localizado no passeio público, de preferência nas esquinas, devido as mesmas serem zonas de estacionamento proibido. Quando não situadas nas esquinas e mesmo nestas, devem ser colocados os sinais convencionais de proibição de estacionamento de veículos em frente ao hidrante. A distância máxima entre os hidrantes não deve ultrapassar os 100,0 metros e a distantância até o meio fio 0,60 m.

(13)

Existem dois tipos de hidrantes:

O de coluna e o subterrâneo, sendo que os mais usados são os de

coluna. A cor adotada para estes também é o vermelho e em ambos a pressão máxima de serviço será de 10,0 kgf/cm² (0,10 kN/cm²)

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RISCO ÁREA DE PROTEÇÃO DISTANCIA MÁXIMA PARA ALCANCE DO OPERADOR Pequena 250 m² 20 m Média 150 m² 15 m Grande 100 m² 10 m Extintores Portáteis

É obrigatório, além do sistema hidráulico de combate a Incêndio, o uso de extintores portáteis de pó químico, gás carbônico, entre outros. Devem ser colocados em pontos estratégicos e visíveis, onde o fogo não impeça o acesso aos mesmos. A área destinada aos extintores devem receber pintura de um círculo de cor vermelha e bordas amarelas com raio mínimo de

0,10

m. A parte superior do extintor deve estar a

1,80

m do piso acabado, no máximo (suporte instalado a no máximo 1,60m do piso acabado).

A tabela a seguir indica a quantidade de extintores que devem ser adotados de acordo com a classe de risco, área de proteção e distância máxima do operador

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Sistema Automático

Dentre os sistemas automáticos o “sprinkler” é o mais usual. Esse sistema de chuveiros funciona tão logo inicia-se o incêndio, sem a necessidade de ação de um operador.

O “Sprinkler” possui uma peça especial que veda a passagem da água. Essa peça tem baixo ponto de fusão, isso faz com que a mesma se rompa com a elevação da temperatura e comece a lançar água em forma de chuveiro em toda região a seu alcance. É um sistema bastante prático, porque opera somente nos locais onde há aumento de temperatura. Esse sistema também permite o uso de outros líquido ou gases apropriados, quando o uso da água for contra indicada.

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Número de “Sprinklers” e reserva técnica

A quantidade de “Sprinklers” é determinada de acordo com a tabela 2 a seguir. Sendo que estes são diretamente ligados ao reservatório superior e o valor da reserva técnica é calculado em função do número de bicos a funcionar, de acordo com a classe de risco, com a vazão de descarga de cada bico e o tempo necessário para a extinção do Incêndio.

Risco Área por

Sprinkler m² Distância entre Sprinkler m Vazão l/min. Reserva Técnica m³ Pequena 21,0 m² 4,5 m 47 9,0 à 11,0 Média 12,0 m² 4,0 m 60 55 à 185 Grande 9,0 m² 3,5 m 67,5 225 à 500

(20)

Canalizações

A canalização dos “Sprinklers” geralmente é aparente e presa ao teto por meio de braçadeiras. A pressão mínima em cada ponto deve ser de

1,0

kgf/cm² (0,01 kN/cm²) . Caso não haja pressão suficiente, a rede deve ser pressurizada através de um tanque de pressão ligado a rede de alimentação dos sprinklers, por meio de uma bomba posta a funcionar através de um pressostato. Nesse sistema existe também uma válvula de fluxo que acionará um alarme ao passar água, decorrente do funcionamento de um ou mais bicos. Este alarme normalmente deve ficar localizado na portaria do edifício.

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A canalização de “Sprinklers” é composta de três partes: - coluna

- ramal

- sub-ramal Coluna

Tem início no barrilete de combate a Incêndio e alimenta os ramais em cada pavimento do prédio e o dimensionamento é de acordo com a tabela abaixo.

TABELA 3

Diâmetro das colunas Número de Sprinklers

Risco Pequeno Risco Médio Risco Grande

40 mm (1’1/2”) 5 5 4 50 mm (2”) 9 9 8 60 mm (2’1/2”) 13 13 13 75 mm (3”) 80 22 18 100 mm (4”) 72 55 125 mm (5”) 130 80 150 mm (6”) 250 110

(22)

Ramal

O ramal inicia-se na coluna e alimenta os sub-ramais. Para dimensionamento dos ramais são adotados os valores da tabela 4 a seguir.

TABELA 4

Sub-ramal

Tem origem no ramal, onde são ligados os “Sprinklers”, sendo que esta quantidade deverá ser igual ou menor a 06 (seis). O dimensionamento é feito de acordo com os mesmos procedimentos dos ramais, seguindo a indicação da tabela 4.

Diâmetro dos Ramais e Sub-ramais

Número de Sprinklers

Risco Pequeno Risco Médio Risco Grande

25 mm (1”) 2 2 1 32 mm (1’1/4”) 3 3 2 40 mm (1’1/2”) 5 5 5 50 mm (2”) 10 10 8 60 mm (2’1/2”) 40 20 15 75 mm (3”) 40 25 100 mm (4”) 100 55 125 mm (5”) 160 90 150 mm (6”) 250 150

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Exercício

Achar o número de Sprinklers e dimensionar a coluna, o ramal e os sub-ramais de um sistema automático de proteção contra Incêndio para um compartimento de 18,0 x 15,0 m e com grande risco de sinistro.

Resultado

a - Cálculo do número de Sprinklers = 18,0 x 15,0 / 9,0 = 30 b – Cálculo da coluna :

Para o nº de Sprinklers igual a 30, usando a TABELA 3 temos então o Ǿ = 100mm ( 4”)

(24)
(25)

d

– Cálculo dos sub-ramais

Trecho 1-2 – nº de Sprinklers = 1 TAB. 4 Ǿ = 25mm (1”)

Trecho 2-3 – nº de Sprinklers = 2 TAB. 4 Ǿ = 32mm (1 1/4”)

Trecho 3-4 – nº de Sprinklers = 3 TAB. 4 Ǿ = 40mm (1 1/2”)

Trecho 4-5 – nº de Sprinklers = 4 TAB. 4 Ǿ = 40mm (1 1/2”)

Trecho 5-G– nº de Sprinklers = 5 TAB. 4 Ǿ = 40mm (1 1/2”)

c

– Cálculo do ramal

Trecho AB – nº de Sprinklers = 30 TAB. 4 Ǿ= 100mm (4”) Trecho BC – nº de Sprinklers = 25 TAB. 4 Ǿ= 75mm (3”) Trecho CD – nº de Sprinklers = 20 TAB. 4 Ǿ= 75mm (3”)

Trecho DE – nº de Sprinklers = 15 TAB. 4 Ǿ= 60mm (2 1/2”)

Trecho EF – nº de Sprinklers = 10 TAB. 4 Ǿ= 60mm (2 1/2”)

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