"A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter. Os estabelecimentos de ensino, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a
Introdução Van de Walls Fator Z Propriedades Reduzidas Pressão Reduzida Temperatura Reduzida Volume Reduzido Princípio dos Estados Correspondentes
História Conceitos Classificação Trabalho Ação Calor Transferência Energia Capacidade de Trabalho Definições Exemplos Exercícios
6. Um cilindro 𝐴 provido de êmbolo móvel ideal (massa desprezível, deslocando-se deslocando-sem atrito) contém 1 mol de gás ideal, cujo estado de equilíbrio é repredeslocando-sentado por [p1, V1, T1].
Por meio de uma expansão reversível, o gás atinge um novo estado de equilíbrio [p2, V2, T1].
Um cilindro B provido de êmbolo móvel ideal contém 1 mol de gás real cujo estado de equilíbrio é representado por [p1, V1, T1]. Por meio de uma expansão reversível, o gás atinge um novo estado de equilíbrio representado por [p2, V2, T1]. a) Deduza a expressão do trabalho executado pelo gás do cilindro A.
b) O que se pode deduzir em relação ao calor posto em jogo na expansão do gás contido em A?
PROBLEMA 6 - LISTA
RESOLUÇÃO:𝑊 = − 𝑃𝑒𝑥𝑑𝑉 1
1
a) Deduza a expressão do trabalho executado pelo gás do cilindro A.
Obs.: Quando o trabalho é reversível a 𝑃
𝑒𝑥é ponto a ponto igual a
pressão do sistema, ou seja,
𝑃
𝑒𝑥= 𝑃
.
𝑊 = − 𝑃 × 𝑑𝑉1 1 Gás ideal: 𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 𝑊 = − 𝑛𝑅𝑇 𝑉 × 𝑑𝑉 1 1
Transformação Isotérmica: 𝑇 = 𝑇1 𝑊 = −𝑛𝑅𝑇 𝑑𝑉 𝑉 1 1 𝑊 = −𝑛𝑅𝑇 × 𝑙𝑛𝑉2 𝑉1
b) O gás contido em “A” foi suposto ideal, desta forma, sua energia interna
é função,
UNICAMENTE, da temperatura, não dependendo do volume
ocupado pelo gás.
PROBLEMA 6 - LISTA
RESOLUÇÃO:Pela primeira Lei da Termodinâmica (PLT):
𝑄 = −𝑊
Ou seja, o calor cedido pelo ambiente ao gás deve ser igual ao
trabalho cedido pelo gás ao ambiente.
c)
A consideração do item anterior é válida para o gás contido em B?
NÃO! Pois o gás contido em “B” é um gás Real. A energia interna de
um gás real é função também do volume, ou seja:
expandem isotermicamente de 20 L a 60 L:
a) Contra uma pressão externa constante de 1,0 atm. b) Reversivelmente.
Em ambos os casos, calcular o calor e o trabalho trocados com o ambiente, a variação da energia interna e a variação da entalpia do gás.
PROCESSO ISOTÉRMICO: 𝑇
1= 𝑇
2= 𝑇
A Energia interna de um gás ideal é função, UNICAMENTE, da temperatura.
𝑈 = 𝑈 𝑇 →
𝑑𝑈
𝑑𝑉
𝑇= 0
∆𝑈 = 0
PROBLEMA 11 - LISTA
PLT: ∆𝑈 = 𝑄 + 𝑊
∆𝑈 = 0
𝑊 = − 𝑃2 𝑒𝑥𝑑𝑉 1 𝑄 = −𝑊 𝑄 = 𝑃𝑒𝑥𝑑𝑉 2 1 𝑃𝑒𝑥 = 1,0 𝑎𝑡𝑚 (𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒) 𝑄 = 𝑃𝑒𝑥 𝑑𝑉 2 1 𝑄 = 𝑃𝑒𝑥 𝑑𝑉 2 1 𝑄 = 𝑃𝑒𝑥 × 𝑉2 − 𝑉1 𝑄 = 1 × 60 − 20 𝑄 = 40 𝑎𝑡𝑚 × 𝐿 𝑊 = −40 𝑎𝑡𝑚 × 𝐿VARIAÇÃO DE ENTALPIA
A Entalpia de um gás ideal depende, somente, da temperatura, assim como a temperatura não variou (Isotérmico), temos:
𝑑𝐻
𝑑𝑃
𝑇= 0
Então, tem-se que:
∆H = 0
Usando a Expressão: 𝑑𝐻 = 𝑑𝑈 + 𝑑𝑃𝑉
Considerando o
gás ideal à Temperatura Constante
, aplica-se a Lei de
Boyle:
𝑷𝑽 = 𝑪𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆
PROCESSO REVERSÍVEL
𝑈 = 𝑈 𝑇 →
𝑑𝑈
𝑑𝑉
𝑇= 0
Energia Interna é uma função de estado, portanto, não depende do caminho seguido
∆𝑈 = 0
𝑄 = −𝑊
PLT: ∆𝑈 = 𝑄 + 𝑊
𝑊 = − 𝑃𝑒𝑥𝑑𝑉 2 1Para o
processo reversível
a
pressão do sistema varia com a pressão
externa ponto a ponto
, portanto:
𝑷 = 𝑷
𝒆𝒙𝑊 = − 𝑃 × 𝑑𝑉 2
1
PROCESSO REVERSÍVEL
𝑊 = − 𝑃 × 𝑑𝑉2 1 𝑊 = − 𝑛𝑅𝑇 𝑉 × 𝑑𝑉 2 1 𝑊 = −𝑛𝑅𝑇 × 𝑙𝑛𝑉2 𝑉1 𝑊𝑚á𝑥 = −3,0 × 0,082 × 300 × 𝑙𝑛60 20 𝑊𝑚á𝑥 = −80,9 𝑎𝑡𝑚 × 𝐿𝑑𝐻
𝑑𝑃 𝑇
= 0 → ∆𝐻 = 0
A entalpia para um gás ideal só depende, também, da temperatura.
Funções de Estado:
Este problema coloca em destaque a diferença entre funções de estado e funções de trajetória. De fato, tratando-se do mesmo sistema (3 mols de gás ideal sofrendo o mesmo processo termodinâmico (expansão isotérmica de 20 L para 60 L) a
variação das funções de estado (U e H) serão as mesmas.
Funções de Trajetória:
Por sua vez, as funções de trajetória, Calor (Q) e Trabalho (W) apresentam valores de acordo com o processo que tem lugar.
12. Considere um sistema formado por 1,00 mol de um gás real, cujo
comportamento é descrito satisfatoriamente pela equação de Van Der Waals.
À temperatura de 27,0 º C o gás se expande isotérmica e reversivelmente, de
10,0 L a 30,0 L. Calcule o trabalho de expansão, dados:
𝑎 = 5,49 𝑙
2. 𝑎𝑡𝑚. 𝑚𝑜𝑙
−2𝑏 = 0,064 𝑙. 𝑚𝑜𝑙
−1𝑊 = − 𝑃
2 𝑒𝑥𝑑𝑉
1𝑃
𝐸𝑥= 𝑃
𝑊 = − 𝑃 × 𝑑𝑉
2PROBLEMA 12 - LISTA
Van der Waals:
𝑃 =
𝑅𝑇
𝑉
𝑚− 𝑏
−
𝑎
𝑉
𝑚2𝑊 = −
𝑅𝑇
𝑉
𝑚− 𝑏
−
𝑎
𝑉
𝑚2× 𝑑𝑉
2 1𝑊 = −
𝑅𝑇
𝑉
𝑚− 𝑏
𝑑𝑉 +
𝑎
𝑉
𝑚2𝑑𝑉
2 1 2 1𝑊 = −𝑅𝑇𝑙𝑛
𝑉
2− 𝑏
𝑉
1− 𝑏
− 𝑎
1
𝑉
2−
1
𝑉
1𝑊 = −𝑅𝑇𝑙𝑛
𝑉
2− 𝑏
𝑉
1− 𝑏
− 𝑎
𝑉
1− 𝑉
2𝑉
1× 𝑉
2𝑊 = −𝑅𝑇𝑙𝑛
𝑉
2− 𝑏
𝑉
1− 𝑏
− 𝑎
𝑉
1− 𝑉
2𝑉
1× 𝑉
2𝑊 = −0,082 × 300 × 𝑙𝑛
30 − 0,064
10 − 0,064
− 5,49 ×
10 − 30
10 × 30
𝑊 = −26,76 𝑎𝑡𝑚 × 𝐿
17. Partindo da expressão que define a função entalpia para um sistema
qualquer:
a) Deduza uma expressão geral para a variação finita da entalpia do
sistema.
b) Aplique a referida expressão para o caso de o sistema sofrer uma
transformação isobárica.
c)
Imaginando o sistema em questão, constituído por uma reação
química efetuada isobaricamente e envolvendo unicamente fases
condensadas, indique alguma aproximação simplificadora na
expressão obtida.
∆𝐻 = ∆𝑈 + 𝑃2𝑉2 − 𝑃1𝑉1 𝑑𝐻 = 𝑑𝑈 + 𝑑𝑃𝑉 𝐻 = 𝑈 + 𝑃𝑉 𝑑𝐻 2 1 = 𝑑𝑈 + 𝑑(𝑃𝑉) 2 1 2 1 RESOLUÇÃO:
a) Deduza uma expressão geral para a variação finita da entalpia do sistema.
b) Aplique a referida expressão para o caso de o sistema sofrer uma
transformação isobárica.
∆𝐻 = ∆𝑈 + 𝑃 𝑉2 − 𝑉1 𝑃1 = 𝑃2
PROBLEMA 17 - LISTA
c)
Imaginando o sistema em questão, constituído por uma reação química
efetuada isobaricamente e envolvendo unicamente fases condensadas,
indique alguma aproximação simplificadora na expressão obtida.
FASES CONDENSADAS → ∆𝑉 ≅ 0 ∆𝐻 = ∆𝑈 + 𝑃 × ∆𝑉
18. Um
sistema
constituído por 1,00 mol de gás ideal encontra-se sob
pressão constante de 2,00 atm. Sua temperatura é variada de 100 ºC
para 25,0 ºC.
a) Calcule o trabalho envolvido neste processo.
b) Sendo, 𝐶
𝑣= 3,00 𝑐𝑎𝑙. 𝐾
−1𝑚𝑜𝑙
−1, calcule o calor posto em jogo e as
variações de energia interna e de entalpia do gás.
RESOLUÇÃO:
𝑃 = 2,00 𝑎𝑡𝑚 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑛 = 1,00 𝑚𝑜𝑙
𝑇
1= 100 °𝐶 𝑇
2= 25 ℃
No presente caso o gás sofre um resfriamento a pressão constante. Trata-se,
portanto, de uma compressão adiabática. Exprimindo a entalpia em função da
Temperatura:
𝑑𝐻 =
𝑑𝐻
𝑑𝑇
𝑃𝑑𝑇 +
𝑑𝐻
𝑑𝑃
𝑇𝑑𝑃
𝑑𝐻
𝑑𝑇
𝑃= 𝐶
𝑃𝑑𝐻 = 𝐶
𝑃𝑑𝑇 +
𝑑𝐻
𝑑𝑃
𝑇𝑑𝑃
Como a Pressão é constante (isobárico): dP = 0
𝑑𝐻 = 𝐶
𝑃𝑑𝑇
PROBLEMA 18 - LISTA
b) Sendo, 𝐶𝑣 = 3,00 𝑐𝑎𝑙. 𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1, calcule o calor posto em jogo e as variações de
𝑑𝐻 = 𝐶
𝑃𝑑𝑇
𝑑𝐻 2 1 = 𝐶𝑃𝑑𝑇 𝑇2 𝑇1 𝑑𝐻 2 1 = 𝐶𝑃 𝑑𝑇 𝑇2 𝑇1 ∆𝐻 = 𝐶𝑃 × 𝑇2 − 𝑇1 𝑛 = 1 𝑚𝑜𝑙 → 𝐶𝑃 = 𝐶𝑃,𝑚 𝐶𝑃,𝑚 = 𝐶𝑉,𝑚 + 𝑅 𝑅 = 1,97 ≅ 2,00 𝑐𝑎𝑙 × 𝐾−1 × 𝑚𝑜𝑙−1∆𝐻 = 𝐶𝑃 × 𝑇2 − 𝑇1
𝐶𝑃,𝑚 = 3,0 + 2,0 = 5,0 𝑐𝑎𝑙 × 𝐾−1 × 𝑚𝑜𝑙−1 ∆𝐻 = 5,0 × 298 − 373 = −375 𝑐𝑎𝑙 × 𝑚𝑜𝑙−1
Para uma transformação a pressão constante (P = cte), temos:
∆𝐻
𝑃= 𝑄
𝑃∆𝑯
=
𝑸
𝑷= −375 𝑐𝑎𝑙 × 𝑚𝑜𝑙
−1Cálculo da Energia Interna:
𝑑𝑈 = 𝑑𝑈
𝑑𝑇 𝑃 𝑑𝑇 +
𝑑𝑈
𝑑𝑃 𝑇 𝑑𝑃
𝑑𝑈 = 𝑑𝑈
𝑑𝑇 𝑃 𝑑𝑇 +
𝑑𝑈
𝑑𝑃 𝑇 𝑑𝑃
Para o gás ideal vale a relação:
𝑑𝑈𝑑𝑇 𝑃
=
𝑑𝑈
𝑑𝑇 𝑉
= 𝐶
𝑉Pois a Energia Interna (U)
só varia com a Temperatura
,
independentemente se, durante essa variação, a pressão ou o volume
foram mantidos constante.
𝑑𝑈 = 𝐶𝑉𝑑𝑇 + 𝑑𝑈
𝑑𝑃 𝑇 𝑑𝑃 𝑃 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 → 𝑑𝑃 = 0
𝑑𝑈 = 𝐶
𝑉𝑑𝑇
𝑑𝑈2 1 = 𝐶𝑉 𝑑𝑇2 1 ∆𝑈 = 𝐶𝑉 × 𝑇2 − 𝑇1 ∆𝑈 = 𝐶𝑉 × 𝑇2 − 𝑇1 ∆𝑈 = 3 × 298 − 373 ∆𝑼 = −225 𝑐𝑎𝑙 × 𝑚𝑜𝑙−1Utilizando a Primeira Lei da Termodinâmica (PLT)
∆𝑈 = 𝑄 + 𝑊
𝑊 = ∆𝑈 − 𝑄
𝑊 = ∆𝑈 − 𝑄
𝑄 = 𝑄
𝑝= ∆𝐻
𝑊 = ∆𝑈 − 𝑄
𝑃= ∆𝑈 − ∆𝐻
𝑊 = ∆𝑈 − ∆𝐻 = −225 − −375 = 150 𝑐𝑎𝑙 𝑚𝑜𝑙
−1𝑊 = 150 𝑐𝑎𝑙 𝑚𝑜𝑙
−119. Considere a expressão:
𝑑𝐸 = −𝑃𝑒𝑥𝑡. 𝑑𝑉
a) A que tipo de sistema e de processo termodinâmico ela se aplica?
b) Impondo a restrição de o sistema ser formado por um gás ideal, transforme a expressão acima de modo a mostrar a dependência da temperatura do sistema com a variação de volume.
c) Imagine que o processo acima seja conduzido reversivelmente. Como pode ser escrita a expressão a que se chegou no item anterior?
PROBLEMA 19 - LISTA
RESOLUÇÃO:
a) A que tipo de sistema e de processo termodinâmico ela se aplica?
Sistema qualquer, sofrendo transformação adiabática (
Q = 0
) e realizando
apenas trabalho elástico.
𝑑𝑈 = 𝑑𝑄 − 𝑃𝑒𝑥𝑑𝑉 𝑑𝑈 = −𝑃𝑒𝑥𝑑𝑉
b) Impondo a restrição de o sistema ser formado por um gás ideal, transforme a expressão acima de modo a mostrar a dependência da temperatura do sistema com a variação de volume.
𝑑𝑈 =
𝑑𝑈
𝑑𝑇
𝑉𝑑𝑇 +
𝑑𝑈
𝑑𝑉
𝑇𝑑V
Gás ideal, dependência da Energia Interna (equação acima) com “T” e “V” :
𝑈 = 𝑈(𝑇, 𝑉)
𝑑𝑈 = 𝐶𝑉𝑑𝑇 + 𝑑𝑈
𝑑𝑉 𝑇 𝑑V
𝑑𝑈
𝑑𝑉
𝑇= 0
ENERGIA INTERNA DE UM GÁS IDEAL NÃO
20. Considere 1 mol de gás ideal expandindo-se em condições adiabáticas e
reversíveis. A temperatura final do gás pode ser determinada por medidas de
volume, usando a expressão abaixo e supondo conhecido o valor da
temperatura inicial:
𝑇
1𝑉
1𝛾−1= 𝑇
2𝑉
2𝛾−1a)
Determine a expressão que fornece o valor da temperatura final no caso
de a medida de pressões ser mais conveniente que a medida de volumes.
b) Supondo não ser conveniente a medida de temperaturas determine a
expressão que fornece a pressão final do sistema em função da medida
dos volumes conhecendo-se o valor da pressão inicial.
a) Determine a expressão que fornece o valor da temperatura final
no
caso de a medida de pressões ser mais conveniente que a medida de
volumes.
𝑉1 = 𝑅𝑇1 𝑃1 𝑉2 = 𝑅𝑇2 𝑃2 𝑇1 × 𝑅𝑇1 𝑃1 𝛾−1 = 𝑇2 × 𝑅𝑇2 𝑃2 𝛾−1 𝑇1𝛾 𝑃1𝛾−1 = 𝑇2𝛾 𝑃2𝛾−1 𝑇2𝛾 × 𝑃1𝛾−1 = 𝑇1𝛾 × 𝑃2𝛾−1 𝛾 = 𝐶𝑃 𝐶𝑉 ALTERNATIVAMENTE:PROBLEMA 20 - LISTA
b) Supondo
não ser conveniente
a medida de temperaturas
determine a
expressão
que fornece a pressão final do sistema em função da medida dos
volumes conhecendo-se o valor da pressão inicial.
𝑇1 = 𝑃1𝑉1
𝑅 𝑇2 =
𝑃2𝑉2 𝑅
Substituindo na Expressão Inicial:
𝑇1𝑉1𝛾−1 = 𝑇2𝑉2𝛾−1 𝑃1𝑉1 𝑅 × 𝑉1 𝛾−1 = 𝑃2𝑉2 𝑅 × 𝑉2 𝛾−1
𝑃
1𝑉
1𝛾= 𝑃
2𝑉
2𝛾21. Um sistema formado por 1,00 mol de gás ideal à temperatura de 27,0 ºC e sob pressão de 1,00 atm é comprimido adiabática e reversivelmente até uma pressão final de 10,0 atm.
Considerando o calor molar sob volume constante igual a 32𝑅, calcule:
a) O calor trocado no processo. b) A temperatura final do gás. c) O trabalho de compressão.
d) A variação da energia interna do gás. e) A variação da entalpia do gás.
RESOLUÇÃO:
ADIABÁTICO: 𝑄 = 0
∆𝑈 = 𝑄 + 𝑊 → ∆𝑈 = 𝑊
PROBLEMA 21 - LISTA
RELAÇÕES PARA O PROCESSO ADIABÁTICO:
𝑇1𝑉1𝛾−1 = 𝑇2𝑉2𝛾−1
𝑃1𝑉1𝛾 = 𝑃2𝑉2𝛾
Como foram dadas as pressões iniciais e finais, além da temperatura
inicial do gás, podemos utilizar para cálculo da temperatura final nesta
transformação adiabática a relação:
𝑇2𝛾 × 𝑃21−𝛾 = 𝑇1𝛾 × 𝑃11−𝛾
𝑇2𝛾 × 𝑃21−𝛾 = 𝑇1𝛾 × 𝑃11−𝛾
Sabemos, ainda, que:
𝐶𝑃,𝑚 = 𝐶𝑉,𝑚 + 𝑅 𝛾 = 𝐶𝑃 𝐶𝑉 e 𝛾 = 𝐶𝑉 + 𝑅 𝐶𝑉 → 𝛾 = 3 2 𝑅 + 𝑅 3 2 𝑅 = 5 3Aplicando a equação que relaciona “T” e “P”, teremos:
𝑇25/3 × 10−2/3 = 3005/3 × 1−2/3 𝑇2𝛾 × 𝑃21−𝛾 = 𝑇1𝛾 × 𝑃11−𝛾
PROBLEMA 21 - LISTA
d) A variação da energia interna do gás.
O aumento da energia interna do gás (ou trabalho de compressão) pode ser calculado exprimindo : 𝑈 = 𝑈(𝑇, 𝑉)
𝑑𝑈 =
𝑑𝑈
𝑑𝑇
𝑉𝑑𝑇 +
𝑑𝑈
𝑑𝑉
𝑇𝑑V
𝑑𝑈 = 𝐶
𝑉𝑑𝑇 +
𝑑𝑈
𝑑𝑉
𝑇𝑑𝑉
COMPORTAMENTO IDEAL, ENTÃO ENERGIA INTERNA SÓ DEPENDE DE “T”
𝑑𝑈 = 𝐶
𝑉𝑑𝑇
∆𝑈 = 𝐶
𝑉× 𝑇
2− 𝑇
1∆𝑈 =
3
∆𝑈 =
3
2
𝑅 × 754 − 300
d) A variação da energia interna do gás.
∆𝑈 =
3
2
× 1,98 × 754 − 300
∆𝑈 = 1,35 𝑘𝑐𝑎𝑙 𝑚𝑜𝑙
−1Como o processo é adiabático, temos que:
∆𝑼 = 𝑾
c) O trabalho de compressão.
PROBLEMA 21 - LISTA
e) A variação da entalpia do gás.𝑑𝐻 =
𝑑𝐻
𝑑𝑇
𝑃𝑑𝑇 +
𝑑𝐻
𝑑𝑃
𝑇𝑑𝑃
A Entalpia é uma função da Temperatura e da Pressão do gás: 𝐻 = 𝐻(𝑇, 𝑃)
No entanto, tratando-se de gás com comportamento ideal, a Entalpia, assim como a Energia Interna, só depende da Temperatura:
𝑑𝐻 =
𝑑𝐻
𝑑𝑇
𝑃𝑑𝑇
𝑑𝐻
𝑑𝑇
𝑃= 𝐶
𝑃𝑑𝐻 = 𝐶
𝑃𝑑𝑇
𝑑𝐻 = 𝐶
𝑃𝑑𝑇
e) A variação da entalpia do gás. ∆𝐻 = 𝐶𝑃 × 𝑇2 − 𝑇1 ∆𝐻 = 5 2 × 𝑅 𝑇2 − 𝑇1 ∆𝐻 = 5 2 × 1,98 × 754 − 300 ∆𝐻 = 2,25 𝑘𝑐𝑎𝑙 𝑚𝑜𝑙−129. A válvula entre um balão de 3 litros, contendo oxigênio a 195 torr, e um
balão de 2 litros, contendo nitrogênio a 530 torr, é aberta. Após o equilíbrio,
qual é a pressão final? Considere que T é constante.
𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇
RESOLUÇÃO:
𝑇 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛02 = 𝑃02 × 𝑉02 𝑅𝑇 𝑛𝑁2 = 𝑃𝑁2 × 𝑉𝑁2 𝑅𝑇 𝑛02 = 𝑃02 × 𝑉02 𝑅𝑇 = 195 × 3 𝑅𝑇 → 𝑛𝑂2 × 𝑅𝑇 = 𝑃𝑂2 × 𝑉𝑂2 𝑛𝑁2 = 𝑃𝑁2 × 𝑉𝑁2 𝑅𝑇 = 530 × 2 𝑅𝑇 → 𝑛𝑁2 × 𝑅𝑇 = 𝑃𝑁2 × 𝑉𝑁2 SOMANDO-SE AS EQUAÇÕES EM VERMELHO:TEM-SE: 𝒏𝑶𝟐 + 𝒏𝑵𝟐 × 𝑹𝑻 = 𝑷𝑶𝟐 × 𝑽𝑶𝟐 + 𝑷𝑵𝟐 × 𝑽𝑵𝟐 (𝑬𝑸. 𝟏) SEGUNDO DALTON: 𝑃𝑇 = 𝑃02 + 𝑃𝑁2 → 𝑃𝑇 = 𝑛𝑂2 × 𝑅𝑇 𝑉 + 𝑛𝑁2 × 𝑅𝑇 𝑉
Dividindo a equação 1 pelo volume e substituindo os valores, tem-se:
𝒏𝑶𝟐 + 𝒏𝑵𝟐 × 𝑹𝑻 𝑽 = 𝟏𝟗𝟓 × 𝟑 + 𝟓𝟑𝟎 × 𝟐 𝑽 (𝑬𝑸. 𝟏) 𝑷𝑻 = 𝒏𝑶𝟐 + 𝒏𝑵𝟐 𝑹𝑻 𝑽
PROBLEMA 29 - LISTA
𝑷𝑻 = 𝒏𝑶𝟐 + 𝒏𝑵𝟐 𝑹𝑻 𝑽 𝒏𝑶𝟐 + 𝒏𝑵𝟐 × 𝑹𝑻 𝑽 = 𝟏𝟗𝟓 × 𝟑 + 𝟓𝟑𝟎 × 𝟐 𝑽 (𝑬𝑸. 𝟏) Então: 𝑃𝑇 = 𝟏𝟗𝟓 × 𝟑 + 𝟓𝟑𝟎 × 𝟐 𝑽
Devemos calcular, agora, o volume total, “V”, como segue:
𝑉 = 𝑉𝑁2 + 𝑉𝑂2 = 2,0 + 3,0 = 5,0 𝐿
𝑃𝑇 = 𝟏𝟗𝟓 × 𝟑 + 𝟓𝟑𝟎 × 𝟐
𝟓 = 329 Torr
32. Determine a equação de estado para certo gás hipotético cujo
coeficiente de expansão térmica é dado por:
𝛼 =
1
𝑉
𝜕𝑉
𝜕𝑇
𝑃= 𝐾
1𝐶
𝑝𝐶
𝑉𝑇
𝐶𝑃 𝐶𝑉 −1e o coeficiente de compressibilidade isotérmica é dado por:
𝛽 = −
1
𝑉
𝜕𝑉
𝜕𝑃
𝑇=
𝐾
2𝑃
Para este exercício considere que C
P, C
V, K
1e K
2são constantes.
RESOLUÇÃO:
Pela análise das equações, nós vemos que Temperatura e Pressão foram escolhidas como variáveis independentes, então, o volume é uma função de “T” ou de “P”: 𝑉 = 𝑉(𝑇, 𝑃) dV = 𝑑𝑉 𝑑𝑇 𝑃 𝑑𝑇 + 𝑑𝑉 𝑑𝑃 𝑇 𝑑𝑃
Escrevendo a variação do volume em uma forma diferencial, teremos:
As quantidades
𝑑𝑉
𝑑𝑇 𝑃𝑒
𝑑𝑉 𝑑𝑃 𝑇
𝛼 = 1 𝑉 𝜕𝑉 𝜕𝑇 𝑃 = 𝐾1 𝐶𝑝 𝐶𝑉 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 −1 𝜕𝑉 𝜕𝑇 𝑃 = 𝐾1 × 𝐶𝑃 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 −1 × 𝑉 𝐶𝑉
Coeficiente de Compressibilidade Isotérmica :
𝛽 = − 1 𝑉 𝜕𝑉 𝜕𝑃 𝑇 = 𝐾2 𝑃
Coeficiente de Expansão Térmica
− 1 𝑉 𝜕𝑉 𝜕𝑃 𝑇 = 𝐾2 𝑃 𝜕𝑉 𝜕𝑃 𝑇 = − 𝐾2 × 𝑉 𝑃
PROBLEMA 32 - LISTA
dV = 𝑑𝑉 𝑑𝑇 𝑃 𝑑𝑇 + 𝑑𝑉 𝑑𝑃 𝑇 𝑑𝑃 𝜕𝑉 𝜕𝑇 𝑃 = 𝐾1 × 𝐶𝑃 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 −1 × 𝑉 𝐶𝑉 𝜕𝑉 𝜕𝑃 𝑇 = − 𝐾2 × 𝑉 𝑃 dV = 𝐾1 × 𝐶𝑃 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 −1 × 𝑉 𝐶𝑉 𝑑𝑇 − 𝐾2 × 𝑉 𝑃 𝑑𝑃 𝑑𝑉 𝑉 = 𝐾1 × 𝐶𝑃 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 −1 𝐶𝑉 𝑑𝑇 − 𝐾2 𝑃 𝑑𝑃
Integrando a Equação:
𝑑𝑉 𝑉 = 𝐾1 × 𝐶𝑃 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 −1 𝐶𝑉 𝑑𝑇 − 𝐾2 𝑃 𝑑𝑃 ln V = 𝐾1 × 𝐶𝑃 × 𝐶𝑉𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 𝐶𝑉 × 𝐶𝑃 − 𝐾2 × 𝑙𝑛𝑃 + 𝐜𝐭𝐞 ln V = 𝐾1 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 − 𝑙𝑛𝑃𝐾2 + ln 𝑘 ln V = 𝐾1 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 − 𝐾2 × 𝑙𝑛𝑃 + 𝐥𝐧 𝒌 ln V + 𝑙𝑛(𝑃𝐾2× 𝑘) = 𝐾1 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 + 𝑐𝑡𝑒 ln V × 𝑃𝐾2 × 𝑘 = 𝐾1 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 + 𝑐𝑡𝑒 ln V = 𝐾1 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 − 𝑙𝑛(𝑃𝐾2× 𝑘)PROBLEMA 32 - LISTA
ln V × 𝑃𝐾2 × 𝑘 = 𝐾1 × 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉 + 𝑐𝑡𝑒
𝑃
𝐾2𝑉 = 𝑘 × 𝑒
𝐾1× 𝑇 𝐶𝑃 𝐶𝑉33. A altas pressões e temperaturas uma equação de estado muito boa é 𝑃 𝑉 − 𝑛𝑏 = 𝑛𝑅𝑇 , onde b é uma constante. Encontre 𝜕𝑉 𝜕𝑇 𝑃 e 𝜕𝑉 𝜕𝑃 𝑇 para a equação dada e, portanto, dV em termos de P,T, V-nb, dT e dP.
PROBLEMA 33 - LISTA
RESOLUÇÃO:
𝑃 𝑉 − 𝑛𝑏 = 𝑛𝑅𝑇 → 𝑃𝑉 − 𝑃𝑛𝑏 = 𝑛𝑅𝑇 Fazendo a distributiva e rearranjando:
𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 𝑃 + 𝑃𝑛𝑏 𝑃 𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 𝑃 + 𝑛𝑏
𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 𝑃 + 𝑛𝑏 𝑑𝑉 𝑑𝑇 𝑃 = 𝑛𝑅 𝑃 Sabemos que: 𝑃 = 𝑛𝑅𝑇 𝑉 − 𝑛𝑏 𝑑𝑉 𝑑𝑇 𝑃 = 𝑛𝑅 𝑛𝑅𝑇 𝑉 − 𝑛𝑏 Então: Obtendo-se: 𝑑𝑉 𝑉 − 𝑛𝑏
PROBLEMA 33 - LISTA
Determinação de : 𝜕𝑉 𝜕𝑃 𝑇
𝑉 = 𝑛𝑅𝑇
𝑃 + 𝑛𝑏
Derivando em relação a P e mantendo T constante:
𝑑𝑉 𝑑𝑃 𝑇 = − 𝑛𝑅𝑇 𝑃2 = − 𝑛𝑅𝑇 𝑃 × 1 𝑃 𝑑𝑉 𝑑𝑃 𝑇 = − 𝑛𝑅𝑇 𝑃 × 1 𝑃 = −(V − nb) × 1 𝑃 Observe que: 𝑉 − 𝑛𝑏 = 𝑛𝑅𝑇 𝑃 Então:
Volume como uma função da Pressão: V=V(P,T)
dV = 𝑑𝑉
𝑑𝑃 𝑇 𝑑𝑃 +
𝑑𝑉
𝑑𝑇 𝑃 𝑑𝑇
Substituindo as equações anteriores:
𝑑𝑉 = − 𝑉 − 𝑛𝑏 𝑃 dp + 𝑉 − 𝑛𝑏 𝑇 dT 𝑑𝑉 = (𝑉 − 𝑛𝑏) × −𝑑𝑃 𝑃 + 𝑑𝑇 𝑇 Finalmente: