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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Associação de Beneficência Popular de Gouveia (Gouveia)

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C.E.T.Técnicas de Gerontologia

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C.E.T.Técnicas de Gerontologia

Relatório de Estagio Página 2

Índice

Titulo---nº página Índice---página nº 1 Agradecimentos---página nº 4 Ficha de identificação de estágio--- página nº 5 Introdução---página nº6 1.Caracterização orgânica funcional da instituição de acolhimento---página nº7 1.1.Identificação da instituição ---página nº 7 1.2. Estrutura física, ou seja, a divisão da instituição nas suas diferentes valências página nº8

1.3. Caracterização da área de abrangência da instituição---página nº 12 1.4. Caracterização e conhecimento dos recursos definidos por uma hierarquia--página nº 12

1.4.1. Caracterização e conhecimento dos recursos(onigrama)---página 13 1.5. Caracterização da rede de cuidados continuados integrados---página nº 15 1.6. Caracterização das instituições da unidade de cuidados continuados “Nossa Senhora da Piedade”---página nº 18 1.6.1.Caracterização e descrição do espaço físico---página nº 18 1.6.2. Caracterização das instituições no âmbito da higiene e segurança---- página nº 22 2. Caracterização e avaliação dos utentes (dependendo da valência em que os utentes se inserem)---página nº 27 2.1.Faixa etária dos utentes---página nº 27 2.2.Proveniência --- página nº 27 2.3. Patologias mais frequentes--- --página nº 27 2.4.Grau de autonomia e independência ---página nº 30 2.5. Tipos de Posicionamentos ---página nº31 2.5.1.Tipos de Transferência ---página nº35 3. Caracterização rotinas---página nº 37 3.1.Descrição das tarefas diárias ---página nº 37 3.2.Higiene das instalações, todas as acções que promovem a desinfecção local -página nº 40

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Relatório de Estagio Página 3

3.3.Plano individual ---página nº41

4. Caracterização da interacção entre os diversos sectores---página nº41

4.1.Pprocesso da elaboração das ementas--- página nº 41

4.2.Caracterização dos vários tipos de patologias de--- página nº42

4.3.Fisioteapia Ocupacional ---página nº46

5. Plano de Actividades--- página nº 49

5.1. Decoração da Árvore de Natal ---página nº49

5.2. Actividades Físicas desenvolvidas ao utente---página nº 50

5.3. Actividades Lúdicas ---página nº 50

Conclusão ---página nº 52

Bibliografia---página nº53

Anexos---página nº 54

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Relatório de Estagio Página 4

Índice de ilustrações

Aqui está a descrição de todos os anexos

Exemplos de Ementas ---páginas nº55 e 56

Plantas dos Pisos da Unidade de Cuidados Continuados da "Nossa Senhora da Piedade" Planta do Piso 0 - ---página nº 57

Planta do Piso - 1---página nº 58 Planta do Piso 0---página nº 59 Planta do Piso 1---página nº 60 e 61 Exemplos de planos de actividade individual

exemplo nº 1---página nº 62 exemplo nº 2---página nº 63 exemplo nº 3---página nº 64 Portfólio das actividades ---página nº 65

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Relatório de Estagio Página 5

Agradecimentos

Durante a realização do estágio curricular queria agradecer as imensas pessoas que me apoiaram nesta fase da minha vida, e que a realização corre se da melhor maneira possível.

Em primeiro lugar quero agradecer a minha família e amigos pelo apoio que me deram ao longo deste tempo todo.

Em segundo lugar quero agradecer a minha orientadora de estágio a Dr.Agostinha Corte pelo apoio dedicado. De seguida vai um agradecimento especial a minha tutora de estágio dentro da instituição de acolhimento ABPG, Dr.ªVânia Araújo que sempre se demonstrou disponível para esclarecer todas as dúvidas e ajudar em tudo o que precisava sobre o estágio e como deveria proceder até á conclusão final.

Agradeço á Dr.ª Filomena Carrilho e ao Dr. Luís Carrilho que me deram a oportunidade de realizar o meu estágio na instituição e aperfeiçoar melhor os meus conhecimentos e por em pratica.

Também agradeço á Dr.ª Rita que demonstrou disponível para me ajudar, aos terapeutas, a todos os auxiliares de acção médica, aos enfermeiros, aos auxiliares de serviços gerais e seus colaboradores na UCC (Unidade de Cuidados Continuados), que me transmitiram os seus conhecimentos, e que me puseram a vontade para esclarecer as dúvidas durante o percurso de estágio. Agradeço aos utentes pelo carinho, pelo apoio e colaboração em todas as actividades.

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Relatório de Estagio Página 6

Ficha de Identificação do Estágio

a) Nome do estudante: Elisabete Mendes da Fonseca Luciano

b) Nome da instituição: Associação de Beneficência Popular de Gouveia (ABPG),

mais propriamente a Unidade de Cuidados Continuados Nossa Senhora da Piedade

c) Morada: Avenida Botto Machado Apartado 52 6290-909 Gouveia d) Telefone: 238490015

e) Fax: 238490019 f) E-mail: ucc@abpg.pt

g) Data de inicio: 28 de Outubro de 2010 h) Data de fim: 16 de Março de 2011

i) Nome do tutor na instituição: Dª Vânia Araújo j) Nome do orientador na ESTG: Dª Agostinha Corte

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Introdução

O relatório de estágio advém do Curso de Especialização Tecnológica (C.E.T), Técnicas de Gerontologia no Instituto Politécnico da Guarda em parceria com a Escola Secundária de Gouveia. O supracitado decorreu no dia 9 de Novembro de 2009 a 24 de Julho de 2010, com concluindo o estágio de 600 horas para a efectuação e discipulado dos conteúdos leccionados teoricamente.

O estágio efectuou se na Associação de Beneficência Popular de Gouveia mencionada como o ABPG, como nossa tutora na instituição a Dr.ª Vânia Araújo e orientadora a Dr.ª Agostinha Corte. O estágio aconteceu na Unidade de Cuidados Continuados na Nossa Senhora da Piedade, composta pela Unidade de Média Duração e Reabilitação e Unidade de Longa Duração e Manutenção.

Notas:

 Este relatório não obedece às regras do novo acordo ortográfico.

 Na minha opinião a palavra "cliente" soa de uma forma fria, por isso utilizei a palavra "utente" em que ai sim já existe uma comunicação forte.

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Relatório de Estagio Página 8

1. Caracterização orgânico-funcional da instituição de acolhimento

1.1. Identificação da Instituição

A Associação de Beneficência Popular de Gouveia, ABPG, fundada em 1880, pretende ser uma referência no apoio ao desenvolvimento regional estimulando a criatividade, o crescimento e a excelência, em torno de um único objectivo: as pessoas (cito em www.abpg.pt).

Esta associação tem como contactos:

 Morada: Rua da Associação de Beneficência Popular de Gouveia, Apartado 52 6290-322 Gouveia;

 Telefone: 00351 238 490 000;  Fax: 00351 238 490 009:

 Secretaria-geral: secretariageral@abpg.pt  Página na internet: www.abpg.pt

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1.2. Estrutura física, ou seja, a divisão da instituição nas suas

diferentes valências

Esta instituição proporciona uma multidisciplinar de valências adaptadas, que têm como objectivo do progresso e o desenvolvimento do conselho de Gouveia, especialmente nas áreas cultural, social e económica. Assim, a instituição ostenta nas seguintes valências:

 Clínica de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR) é uma valência e tem como fundamento objectivo de prestar serviços médicos ao nível da medicina física e da reabilitação;

 Creche, Jardim de Infância e ATL é uma valência que recebe crianças a partir dos três meses de idade e assim assimilando actividades pedagógicas (orientação curricular do ministério da educação) e lúdico-expressivas (ginástica, natação, musica, inglês e modelagem);

 Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) é uma valência para a população portadora de deficiência, onde são realizadas actividades pedagógico-ocupacionais, lúdico-desportivas e actividades terapêuticas adaptadas às próprias características desta população;

 Núcleo de Reabilitação Profissional (NRP) também dirigida para a população portadora de deficiência, responsável para a sua formação, informação, avaliação e orientação profissional, assim como a sua adaptação no mercado de trabalho e o seu acompanhamento;

 Lar residencial é um centro de acolhimento para pessoas com deficiência, que provisoriamente ou prolongadamente que não possam viver em suas casas ou no seu meio familiar. Esta valência presta todos os cuidados básicos, são prestados principalmente no que diz respeito com a alimentação, higiene, saúde e vigilância;

 Lar de Apoio recebe pessoas portadoras de deficiência, dedicando todos os cuidados necessários. No que diz respeito ao alojamento temporário (de segunda a sexta-feira) e durante o tempo em que a pessoa frequenta os cursos de formação profissional ou o Centro de Actividades Ocupacionais (C.A.O.);

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 Casa se repouso S. Julião é uma unidade residencial para idosos onde existem cuidados de alojamento, higiene, supervisão médica e de enfermagem e actividades lúdicas. Tem capacidade para 24 utentes em 16 quartos duplos ou individuais com W.C. dispõem ainda de sala de convívio, sala de leitura, serviço de bar e cabeleireiro;

 Lar de Rio Torto unidade residencial para 17 utentes idosos com 9 quartos com W.C. e uma sala de banho equipada para utentes com graves debilitações físicas. Que oferece também cuidados de alojamento, higiene e actividades lúdicas, tem um jardim para os utentes podem usufruir da paisagem. Tem um centro de dia com capacidade para 15 utentes.

 Lar de Cativelos é uma unidade residencial com capacidade para 15 idosos com 7 quartos duplos e um triplo com W.C. e uma sala de banho equipada para utentes com graves debilitações físicas. Oferece cuidados de alojamento, higiene e actividades lúdicas tem uma área de campo e um jardim. Nestas instalações trabalha se com um centro de dia com capacidade para 15 utentes.  Unidade de Cuidados Continuados de Media Duração e Reabilitação esta

unidade de internamento com 30 camas, apropriada às necessidades clínicas, reabilitativas e psicossociais dos utentes. O internamento tem uma duração incluída entre 30 e 90 dias consecutivos.

 Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração e Manutenção esta unidade de internamento, tem 23 camas, proporcionada a utentes com doenças ou procedimentos crónicos e diversos níveis de dependência no qual não podem ter esses cuidados em suas casas. O internamento tem duração superior a 90 dias seguidos, sendo que o processo volte a ser analisado ao fim de 6 meses para verificar se há necessidade de permanecer o internamento.

 Health Club é uma valência dirigida para a população em geral, onde podem efectuar diversas modalidades desportivas, como estas: Cardiofitness,

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Aerobica, Ballet, Judo, Tai Ji Quan, Natação, Hidroginastica, Hidromassagem, Sauna, Ginásio, Yoga, Pilates;

 Parque Senhora dos Verdes é um parque lúdico desportivo interpolado no Monte Aljão e tem 21 hectares de terreno, é constituído por várias espécies de plantas e terreno de cultivo. Nesse parque tem uma capela em honra de Nossa Senhora Dos Verdes, no qual existe uma romaria tradicional que acontece no mês de Junho. No parque Senhora dos Verdes existem vários espaços de lazer e desporto, abrangido um restaurante, uma piscina, um parque de merendas, parque de estacionamento, percursos de pedestrianismo e de BTT e circuitos de manutenção. Para animação que incluí todo este espaço está responsável a empresa Vivaventura

 , no qual realiza os mais diversos e diferentes desportos radicais;

Jornal “Noticias de Gouveia” é o jornal do concelho de Gouveia com 3 edições

mensais, que aborda as principais notícias e interesses da região e do desporto regional.

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Organigrama das Valências

ABPG Infância e Juventude - Creche - Jardim de Infância - ATL Idosos

- Casa de Repouso S. Julião - Lar Rio Torto

- Lar Cativelos

- Centro de Dia Cativelos - Centro de Dia Rio Torto - Apoio Domiciliário População Portadora de deficiência - Núcleo de Reabilitação Profissional - Lar Residencial - Centro de Actividades Ocupacionais - Lar de Apoio Saúde

- Clínica de Medicina Física e Reabilitação - Unidade de Cuidados Continuados de Média Duração e Reabilitação - Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração Desporto/ Lazer

- Parque Senhora dos Verdes - Health Club

Cultura - Jornal "Notícias de Gouveia"

Nota: Continuamente a falar só apenas na Unidade de Cuidados Continuados

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1.3. Caracterização da área de abrangência da instituição

O concelho de Gouveia, pertence ao distrito da Guarda, encontra-se inserido no Parque Natural da Serra da Estrela, Tem Gouveia é um município com 302,49 km² de área e 16 122 habitantes (2001), subdividido em 22 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Fornos de Algodres, a nordeste por Celorico da Beira, a leste pela Guarda, a sueste por Manteigas, a sudoeste por Seia e a noroeste por Mangualde.

Demograficamente está inserido no conceito nas nuts III, a nossa população, é uma população que está cada vez a envelhecer mais, no que diz respeito á população jovem cada vez menos.

Esta unidade de cuidados continuados auxilia no que diz respeito a rede nacional dos cuidados continuados, no qual o utente alistado nessa rede que ira escolher 3 unidades de sua preferência, no qual irá para a unidade que tiver vaga. Estes utentes têm essencialmente interligações com o distrito da Guarda, Covilhã e Castelo Branco.

1.4. Caracterização e conhecimento dos recursos humanos,

definidos por uma hierarquia

Esta unidade contém estes seguintes recursos humanos, referidas com as estruturas no organigrama:  Administrador:  Directores Financeiros:  Director Clínico:  Director Técnico:  Serviço de Enfermagem:  Serviços Terapêuticos:  Serviço Psicossocial:

 Auxiliares de Acção Médica  Auxiliares de Serviços Gerais

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Unidade de cuidados Continuados N.ª Senhora da Piedade Administrador Directores Financeiros

Director Clínico Director Técnico

Serviço Psicossocial Serviços de Terapêutica Serviços de Enfermagem Auxiliares de Acção Médica Auxiliares de Serviços Gerais

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1.4.1.Caracterizaçao e conhecimento dos recursos humanos, definidos

por uma hierarquia

Nos recursos humanos é o principal fundamento capital para toda a organização, seja ela privada ou pública, o seu projecto é tarefa essencial para garantir o seu cumprimento da missão, táctica e os objectivos no qual a organização se propõe. Para isso é necessário e compreender e caracteriza-los da seguinte forma, como assim demonstra no organigrama;

Administrador: coordena a actividade do concelho técnico, reunindo e

dirigindo as respectivas reuniões. Arranja os planos paras as actividades anuais, submetendo para aceitação da direcção da instituição, tomar medidas para a preservação do património. A instituição promove formação contínua dos funcionários e colaboradores.

Directores financeiros: supervisiona as contas, fiscaliza a entrada e saída de

dinheiro mostrando os resultados á direcção.

Director clínico: é quem interessa-se na selecção de todo o pessoal seja médico

e enfermagem, emitindo um aviso sob a emissão, para determinar objectivos e criar um programa de actividade para cada colaborador. Vai desenvolver a produtividade e eficiência dos cuidados de saúde prestados e obter a sua avaliação sistemática e no que diz respeito a organização e estável nas actualizações nos processos dos utentes.

Director Técnico: vai ajudar para melhorar permanente os cuidados e serviços

prestados, coordenado o planeamento e sua avaliação de processos resultados e pela satisfação no que diz respeito as actividades da Unidade. Esta gestão técnica é mais ajustada para que o seu funcionamento desta unidade e a sua coordenação das suas funções e suas responsabilidades que considera de cada funcionário e esclarece o das suas actividades na Unidade. Vai criar um programa de formação permanente para as necessidades dos seus funcionários para que haja um ambiente de equipa e assim promovendo uma boa articulação entre administrador, director clínico funcionários, utentes e seus familiares.

Serviços de enfermagem: são os responsáveis pela higiene dos utentes (desde

banho até a sua preparação final) avaliam os sinais vitais (a tensão arterial, ver a temperatura corporal e medição de diabetes) preparam e administram a medicação,

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ajudam na alimentação aquando os utentes tem sonda nasogastrica, registam todos os dados de cada utente, ajudam os auxiliares nos posicionamentos dos utentes e sua vigilância.

Serviços terapêuticos: Neste parâmetro ajudam a reabilitação e independência dos

utentes através da coordenação dos tratamentos fitoterapêuticos.

Serviços Psicossocial: Acompanha diariamente os utentes e familiares durante o

processo de internamento para que adaptação não seja difícil.

Auxiliares de Acção Médica: nesta categoria os serviços prestados aos utentes têm a

ver com a sua satisfação, com alimentação desde da preparação da mesa ao retirar da loiça suja, higiene, arrumação de roupas e fazer as camas.

Auxiliares de serviços gerais: Têm como tarefas a higiene, limpeza e manutenção das

instalações, da cozinha e lavandaria.

1.5.Caracterização da Rede de Cuidados Continuados Integrados

A rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI) foi criada pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde é formada por instituições públicas - privadas e realizada através de unidades de internamento e ambulatório, de equipas hospitalares e domiciliárias. Também prestam cuidados de saúde e apoio social a pessoas dependente da idade, em risco de perdera sua independência e autonomia. São que pretendem a recuperação global da pessoa assim melhorando a sua funcionalidade na situação de dependência em que se encontra.

A coordenação da RNCCI, a nível nacional dividi se em dois níveis territoriais – nível regional e nível local. É a articulação entre a coordenação que permite uma maior flexibilidade e sequencialidade na utilização das unidades e equipas que compõem esta rede.

A coordenação regional é composta por cinco equipas multidisciplinares representadas pelas administrações regionais de saúde e centros distritais da segurança social. Cada equipa é formada por profissionais das áreas de planeamento, gestão e avaliação, e tem como objectivo ver as necessidades e recursos existentes.

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A coordenação local é também assegurada por equipas multidisciplinares só que no âmbito do concelho. Onde devem integrar um médico, um enfermeiro, um assistente social e quando necessário um representante da autarquia.

A referenciação de um utente para a RNCCI é feita de duas formas, através de equipas de gestão de altas e dos centros de saúde. A equipa multidisciplinar que tem como principal objectivo preparar e gerir a alta hospitalar em articulação com os serviços existentes adequados aos problemas de saúde e sociais do utente.

Nos centros de saúde, a referenciação é feita entre do médico enfermeiro ou assistente social do centro de saúde da zona do utente.

Enquanto o internamento do utente pode ser feita em diversas unidades como as unidades de convalescença, de cuidados paliativos, de média duração e reabilitação.

 Unidades de convalescença – o seu internamento independentes onde estão integradas num hospital de agudos com fragilidade de prestar tratamento e supervisão clínica continuada e integrada e reabilitação, pois este internamento advém da sequência do internamento hospitalar;

 Unidade de cuidados paliativos – é considerada uma unidade com um imenso espaço físico próprio, que se localiza num hospital, que serve com um acompanhamento e supervisão clínica determinada para doentes com situações clínicas complicada ou com um sofrimento originado de doenças severa e avançada, que são incuráveis e progressivas.

 Unidades de média duração e reabilitação – as unidades de internamento também um espaço físico próprio, para qual as suas funções são destinadas de prestações de cuidados clínicos, reabilitação e de apoio psicossocial aos utentes com situações clínicas de recuperação de um processo agudo ou de descompensação a pessoas com uma perda transitória de autonomia potencialmente recuperável. Visando assim uma finalização estabilização clínica, avaliação e reabilitação total do utente.

Este internamento exige evitar a permanência e contribuir para que a gestão de alta nos hospitais, e fazer com que haja menos internamentos em unidades de

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convalescença e de longa duração e principalmente promover a reabilitação e independência dos utentes.

Na unidade de internamento o seu período de duração tem de 30 a 90 dias consecutivos por cada consentimento, em que o utente é encaminhado no processo de alta.

Nestas unidades designa se a utentes vindo de outras instituições da RNCCI, de instituições de saúde, da solidariedade social ou de domicílio. Existe um técnico que trabalha na área da saúde ou psicossocial que assegura todos os dias os cuidados médicos, como os cuidados de enfermagem que são permanentes, os cuidados de fisioterapia e também os cuidados de terapia ocupacional, de prescrição e administração de fármacos, mas a nível psicólogo, de higiene, de conforto, a sua alimentação, o convívio entre todos e também o lazer. Na instituição existe um “Guia de Acolhimento da Unidade de Cuidados Integrados no Internamento de Média Duração e Reabilitação,” que é dada a informação aos utentes e seus familiares.

 Unidades de longa duração e reabilitação – estas unidades existem para um internamento temporário ou permanente com espaços físicos e próprios, têm um apoio social e principalmente cuidados de saúde com manutenção a pessoas com doenças ou processos crónicos também com diferentes graus de dependência para quais não são para ser tratados em domicílio.

Nesta fase do internamento oferece cuidados que impedem e retardam o agravamento da independência, assim ajudando um conforto por um período superior a 90 dias seguidos, mas também esse internamento pode acontecer em caso de descanso do cuidador que pode ir até 90 dias por ano. É uma forma de facilitar a gestão das altas hospitalares que vai promover a autonomia e a satisfação das necessidades sociais dos utentes. Os utentes são oriundos de outros internamentos da RNCCI, nas instituições de saúde, solidariedade, segurança social e domicilio.

1.6.Caracterização das Instalações da Unidade de Cuidados

Continuados Nossa Senhora da Piedade

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A unidade da Nossa Senhora da Piedade é constituída por um edifício único que abrange o internamento de média duração e reabilitação e de longa duração e manutenção. Na instituição tem vários pisos, no qual eu vou descrever cada um deles. Começando no piso (-2), é composto pela cozinha, em que existe a entrada dos sujos, tem uma despesa, uma casa de banho e lavandaria.

No piso (-1), e composto por um ginásio com uma casa de banho para os utentes, uma sala designada para a terapia ocupacional, os gabinetes médicos, uma sala de multidisciplinares, uma sala de espera para as consultas, um gabinete médico, a capela, duas casas de banhos, um gabinete médico, a seguir os dois vestuários com cacifos e casa de banho e duche, uma farmácia, uma sala de esterilização, uma morgue e por ultimo uma sala para os serviços de limpeza e manutenção.

No piso 0 (internamento de média duração e reabilitação), é composto por uma recepção, um gabinete do administrador, um gabinete do director técnico, uma casa de banho para visitas e duas casas de banhos para os utentes. No piso 0 e piso 1 tem em comum, uma sala de actividades/convívio, uma sala de tratamentos, um gabinete de enfermagem, a copa para os auxiliares, duas casas de banhos para os funcionários, uma rouparia, um quarto de arrumos (rouparia), uma sala para os sujos, banhos assistidos, o refeitório, os quartos com casa de banhos. No piso 1 tem um gabinete médico. Esquema a seguir no anexo.

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Fotografias das divisões da unidade de continuados

Foto nº 1 – Sala de actividades/convívio

Foto nº 2 – Refeitório

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Foto nº 4 Gabinete de enfermagem

Foto nº 5 Copa

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Foto nº 7- Rouparia

Foto nº 8 – Zona de Sujos

Foto nº 9 – Ginásio

Foto nº10 – Cozinha

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1.6.2. Caracterização das instalações no âmbito da higiene e segurança

As instalações da unidade são criadas por um material de fácil lavagem, o chão é de

prolipopileno ou de cerâmica, como se vê na fotografia nº 11. Vou começar a falar primeiros nos quartos, os roupeiros, camas e as mesas-de-cabeceira quando alguém utente tem alta são sempre desinfectados. Enquanto o chão das casas de banhos dos quartos é feito com material prolipopileno antiderrapante que se mostra na fotografia nº11.As casas de banhos dos quartos ou as que são usadas em geral, tem equipamentos para pessoas com pouca mobilidades que se observa na fotografia nº 12. Há uma zona de sujos onde se encontra uma máquina de esterilização na fotografia nº 14, e um buraco para onde mandamos a roupa suja na fotografia nº 13.As fraldas são armazenadas nos carrinhos de higienes na fotografia nº 15,também existe em todas as casas de banho têm um plano de higienização mensal, fotografia nº18.

No refeitório o material usado nas cadeiras e mesas são acessíveis á lavagem, após todas as refeições (fotografia nº 16). Para o transporte da louça suja e limpa vinda da cozinha, existe um carro de transporte (fotografia nº 22), para os três pisos têm uma cor própria. Todas as refeições que são confeccionadas na cozinha são transportadas para os refeitórios em carros próprios (fotografia nº 23). Existe na cozinha uma zona para os sujos, onde é a entrada da louça suja (fotografia nº 21), que depois de estar limpa sai pela cozinha. Em todas as copas e refeitórios existe um plano de higienização semanal (fotografia nº 17), e existe nas copas um desinfectante (fotografia nº 19) com todas as instruções para ser usadas. Nas salas de convívio tem um espaço bastante espaçoso onde existe cadeirões e uma mesa grande e acessível lavagem, o chão e de cerâmica (fotografia nº 1).

Os corredores têm chão de material prolipopileno, de fácil lavagem, existe também dois corrimões um, de cada lado, existe desinfectante para as mãos (fotografia n º20), existe também e a localização do espaço temporal (fotografia nº 25), uma planta de emergência (fotografia nº 24), e extintores. Existem também um elevador que do acesso aos pisos, onde transportam os utentes de cadeiras de rodas, macas, camas (fotografia nº26), existem porta fogo a separar os pisos e na cozinha(fotografia nº 27).

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Fotografias Complementares de Higiene e Segurança

Foto nº 11- Chão das instalações

Foto nº 12 – Casas de banho

Foto nº 14 – Máquina de Esterilização Foto nº 13 – Buraco para roupa suja

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Foto nº 16- Mesa e cadeira do refeitório

Foto nº17 – Plano de higienização mensal da copa e refeitório

Foto nº 18 – Plano de higienização das casas de banho

Foto nº 19 – Detergente desinfectante da Copa

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Foto nº22 – carro de Transporte da louça suja Foto nº 21 - Zona dos sujos da Cozinha

Foto nº 23 – Carros de transporte de refeições já preparadas

Foto nº 24 – Planta de emergência

Foto nº 25 – localização do espaço temporal

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Esquema do trajecto de sujos dentro da cozinha

legenda: imagem n º 4 - zona dos sujos

Lavandaria

Sala W.C. Corredor Despensa

Z. Sujos Cozinha Corredor Elevador

Escadas pisos superiores

Legenda:

Portas interiores

Portas exteriores

Caminho dos sujos até saírem limpos

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2.caracterização e avaliação dos utentes

2.1.Faixa etária dos utentes

Na unidade de cuidados continuados integrados da Nossa Senhora da Piedade existe uma panóplia imensa das idades dos utentes, que acontece entre as idades dos 30 até aos 90 anos.

Na Unidade de Média Duração e Reabilitação, encontram-se outro tipo de utentes com uma facha etária mais nova, sendo esta também mais diversificada. A conclusão que podemos chegar é a média de idades deste tipo de utentes é claramente entre os 50/ 60 anos.

Na Unidade de Longa Duração e Manutenção as idades já não existem uma grande variedade de idades, pois vai rondado entre as idades na casa dos 60/70 anos

2.2.Proveniência

Há uma origem de utentes que entram nesta unidade também é bastante diferenciada, temos utentes que chegam de outras instituições, como hospitais e outras Unidades de Cuidados Continuados, e também do domicílio (para o descanso do cuidador). Contudo a grande percentagem dos utentes são dos distritos da Guarda e Castelo Branco.

2.3. Patologias mais frequentes

Dados Região Centro

Diagnóstico Principal

O diagnóstico principal inerente ao internamento dos indivíduos na RNCCI, foi registado segundo a Internacional Classification of Diseases versão 9 (ICD9). Pela

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análise da tabela 10, salienta-se que 45,60% da amostra encontra-se na UMDR devido a doenças do aparelho circulatório, essencialmente do foro de acidentes vasculares cerebrais, seguem-se os inquiridos com doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo que englobam maioritariamente fracturas e artroses, com 34,80%.

Tabela 1 - Distribuição dos inquiridos segundo o Diagnóstico Principal

CATEGORIA: Diagnóstico de entrada

No momento da entrada, é destacado, entre muitos dados importantes, o diagnóstico de cada doente, pois este vai de forma directa ou indirecta influenciar a prestação de cuidados. Assim, podemos constatar que a diversidade de patologias que surgem em particular na Unidade de Cuidados Continuados do ABPG, faz com que haja uma diversidade de cuidados que são prestados individualmente a cada doente, de forma a individualizar o processo de reabilitação ou manutenção.

Diagnóstico Principal (ICD9) N.º %

Doenças do aparelho circulatório

Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo Doenças do sistema nervoso

Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas Algumas doenças infecciosas e parasitárias Neoplasias (Tumores)

Doenças do aparelho respiratório

21 16 04 02 01 01 01 45.60 34.80 09.70 04.30 02.20 02.20 02.20 Total 46 100.0 0

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Tabela 3

Diagnósticos de entrada Nº de utentes Reabilitação/ Dependência em AVD's 26

Reabilitação / Fisioterapia 6

Reabilitação / Terapia da Fala 4

Descanso do cuidador 3

Outros 5

Os diagnósticos de entrada dos utentes que passaram por esta unidade desde o inicio do ano de 2010, são muito variados dentro das vertentes integradas na Unidade de Longa duração ou na Unidade de Média duração. Desta forma, os diagnósticos, fornecem-nos também de forma indirecta as necessidades que se encontram afectadas em cada caso, influenciando assim, a prestação de cuidados tendo em conta o grau de dependência de cada utente.

Gráfico 3

Legenda: Gráfico n.º1 – Diagnostico de entrada dos utentes na Unidade de Cuidados Continuados “ Nossa Senhora da Piedade

0 10 20 30

Nº de utentes/ Diagnóstico de

entrada

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A partir da análise do gráfico que esquematiza os dados anteriormente mencionados, podemos concluir que o diagnóstico de entrada que apresenta um maior número de utentes, é a “Reabilitação/Dependência em AVD's”, constituindo cerca de 59% dos utentes internados nesta unidade. Em termos de conclusão, verifica-se que existem muitos doentes que apresentam um nível elevado de dependência na satisfação das suas necessidades, exigindo assim, uma exigência diferente da parte dos prestadores de cuidados.

2.4. Grau de autonomia e independência

O envelhecimento é representado por três fases sucessivas, podendo o idoso não as abranger todas ou então atingi-las em simultâneo:

Idoso – é a primeira fase do envelhecimento onde não existem grandes

alterações orgânicas, é marcada essencialmente pela mudança do estilo de vida, provocada pela reforma. Nesta fase o individuo ainda se sente capaz de satisfazer as suas necessidades.

Senescência – é a etapa que a pessoa sofre grandes transformações físicas e tem

que ter alguém com quem possa confiar e necessidade para satisfazer as suas necessidades básicas. A fase chama se a velhice avançada. As pessoas idosas são mais dependentes mas autónomas.

Senilidade – nesta fase o cérebro já não desempenha a sua função de “órgão de

adaptação”, pois a pessoa idosa fica mais dependente e nada autónoma precisando de muitos cuidados bastante completos.

Na Unidades encontramos só dois tipos distintos de envelhecimento:

Fisiológico ou Natural (Senescência) – Dá se o nome de envelhecimento

natural e gradual, acontece com o avançar da idade e trás com elas as suas mudanças, e não traz alterações desagradáveis e abruptas. Em cada idoso decorre de forma diferente, dependendo do organismo.

Patológico (Senilidade) – è um envelhecimento desagradável despertado por

uma patologia (AVC, acidente, doenças neuro-musculares, etc.), acontece antes da idade idosa, que por vezes as suas alterações físicas e psicológicas são enormes. Nestas pessoas o que vai acontecer e que vão deixar de ser dependente e por vezes

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também podem deixar de ser autónomas ou não. Normalmente nestas pessoas acabam por ficarem revoltadas pelo sucedido.

Existem dois tipos de envelhecimento que vou mencionar e passarem a conhecer para caso aconteça e cuidar da idosa da melhor forma:

Independência – é compreendida como a capacidade para fizer as suas

necessidades básicas de vida diária, com ajuda de alguém ou não.

Autonomia – é a capacidade de alcançar e controlar, como lidar com as

situações e tomar suas decisões do dia-a-dia, dependendo das próprias regras e escolhas.

No idoso, pode se associar estes dois conceitos em quatro maneiras distintas:

 Autónomo e independente – não precisa de ajuda para realizar as suas tarefas diárias e cumprindo as suas regras.

 Dependente e autónomo – pois, estas pessoas vão necessitar de alguma ajuda para a realização de tarefas básicas.

 Independente e não autónomo – não precisa de ajuda para a realização das tarefas do dia-a-dia, mas perdeu a sua autonomia, porem é impedido nas escolhas de regras. Na inaptidão mental quando é institucionalizado.

 Dependente e não autónomo – precisa dessa ajuda, mas não é capaz de avaliar sobre as suas preferências.

2.5.Tipos de Posicionamentos

Neste períodos em os utentes precisam mais de ajuda, e sempre que houver um bom posicionamento, vai sempre facilitar que a manutenção da integridade da pele, dos decúbitos. Inspeccionar cuidadosamente a pele em todos os pontos de apoio, possíveis de formar áreas de pressão em cada decúbito. A alternância de posicionamento é o principal mecanismo de prevenção da úlcera de pressão, para também avaliar do estado de consciência e do seu grau de mobilidade do utente, manter boas condições de higiene do utente e na cama, o corpo têm que estar bem seco, meter creme hidratante na pele

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principalmente nas proeminências ósseas, roupa seca e esticada, etc. Estão algumas imagens como se formam as úlceras e fotos.

Legenda: Imagem nº5 - como se formam as úlceras de pressão

Legenda: imagem nº 6, 7 e 8

Para não acontecer este tipo de acidentes, há que prevenir e ter mais atenção quando a roupa ao utente esta mais apertada, os lençóis mal esticados, estar muito tempo com suor, fezes e urina. Para isso os posicionamentos bem-feitos servem para:

 Facilitar a mobilidade de secreções brônquicas,  Estimular a circulação,

 A respiração,

 Eliminação e exercício  Manter a amplitude articular  Manter a integridade cutânea  Prevenir atrofias musculares  Proporcionar conforto e bem-estar  Alternar o campo visual

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Estes posicionamentos são efectuados pelo enfermeiro e auxiliar, dependendo da situação clínica que se encontra o utente e com o programa estabelecido. A que explicar ao utente o procedimento e incentiva lo ao auto cuidado. Pois recomenda se que os seus posicionamentos devem ser feitos de 2 em 2 horas ou de 3 em 3 horas, sempre que o seu estado clínico o permita e o utente também. O utente deve se sentir confortável e devemos respeitar o alinhamento corporal e suas amplitudes articulares em todas as posições.

.

Nestes posicionamentos os seus princípios orientadores são o alinhamento de todos os segmentos corporais, a distribuição homogénea do peso sobre todas as superfícies do corpo, manter as articulações em posição funcional e também proporcionar o maior espaço possível para os órgãos internos que existe posições pelo qual o peso do corpo comprime órgãos, como o coração.

Existem dois tipos de posições que são elas:

 As posições básicas  As posições modificadas

Dentro das posições básicas existe o decúbito dorsal, decúbito ventral e o decúbito lateral. Nas posições modificadas existe o decúbito semi dorsal e o decúbito semi ventral.

 O posicionamento decúbito dorsal (barriga para cima) - o utente deita se sobre as costas, mantendo o corpo numa posição central com um correcto alinhamento da coluna. Na região cervical que é a cabeça e pescoço tem que estar apoiados numa almofada, já os membros superiores com uma ligeira abdução e flexão do cotovelo, antebraço e mão em pronação e ligeira dorsi flexão com uma almofada baixa e em cunha. Os membros inferiores temos que colocar umas almofadas pequenas nas regiões popliteas, deixando libertas as massas musculares e região nadegueira ao nível das articulações coxo femorais, sendo assim há que colocar também um apoio plantar sem fazer pressão. Mas devemos sempre verificar o alinhamento do corpo, observando os pés da cama(fotografia nº )

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Legenda: imagem nº 9 – posicionamento decúbito dorsal

 O posicionamento decúbito lateral (deitado de lado) - o utente é posicionada para o lado direito ou esquerdo, a região cervical, a cabeça e os ombros ficam apoiados numa almofada, enquanto os membros inferiores, o membro inferior do lado oposto para qual virou se o utente, sobre uma almofada fazendo assim um ângulo de 90º a nível das articulações do joelho e coxo femoral. Enquanto aos membros superiores, o membro do lado oposto para qual se virou o utente, o ombro e o cotovelo em flexão sobre uma almofada que acompanha todo o membro, já o outro membro coloca se com as mesmas flexões inferiores a 90º.(fotografia nº ).

Legenda: imagem º10 - utente em decúbito lateral

 O posicionamento decúbito ventral - colocar o utente para lado mais próximo do enfermeiro com almofadas sobre a base da cama a nível da cabeça, tórax, abdómen, coxas e pernas. Em seguida rodar o utente sobre si próprio deixando o deitado sobre o abdómen com a cabeça lateralizada. No que diz respeito como ficam os membros superiores, há que colocar o membro superior do lado para qual a cabeça se vai voltar, em abdução e flexão do

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cotovelo a mais ou menos a 90º sobre a almofada. Nos membros inferiores, a anca e o joelho em extensão e ligeira abdução, e os pés com uma ligeira elevação (rolo sob a parte anterior do tornozelo).

 O posicionamento decúbito semi dorsal- a cabeça e pescoço sempre apoiados pela almofada, posicionar o membro superior do lado oposto ao decúbito, em extensão e ligeira abdução sobre almofada, o outro membro fica em ligeira flexão e rotação externada articulação escapulo umeral e flexão do cotovelo. O antebraço tem que estar apoiado e a mão sobre uma pequena almofada, caso seja necessário. Colocar uma almofada ao longo do tronco libertando a região sagrada, e o membro inferior ser colocado no lado do decúbito apoiado na cama em ligeira flexão do joelho. Apoiar o membro inferior do lado oposto ao decúbito em extensão na totalidade sobre a almofada e pé apoiado também.

 O posicionamento Decúbito semi lateral - o utente ficará deitado sem almofada sob a cabeça, colocar uma almofada a apoiar a zona do tórax e o membro superior e o membro inferior deve ficar em flexão com almofada a apoiar.

2.5.1.Tipos de transferências mais utilizadas

 Clássica de um transportador - CamaCadeira ou CadeiraCadeira:

Nesta transferência o transportador posiciona a cadeira ao lado da cama em alturas idênticas e retira os patins e a lateral a cadeira, posiciona-se de frente ao utente com os joelhos ligeiramente flectidos e ampara as pernas do utente nas suas. As mãos dos transportadores são colocadas nas costas do utente, passando por baixo dos ombros e as do utente são colocadas nas costas do transportador e roda a zona da bacia colocando o utente na cama. De seguida para o deitar, o transportador coloca uma mão nas pernas e com a outra auxilia a cabeça do utente rodando-lhe as pernas e deitando-o.

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Legenda: imagem nº11 - transportar o utente da cama/cadeira

 Clássica de dois transportadores - Camacadeira ou CadeiraCadeira:

Para esta transferência coloca-se a cadeira ao lado da cama, na mesma altura retira-se os patins e a lateral. Um transportador coloca-retira-se na parte de trás da cadeira e passa as suas mãos por baixo dos ombros do utente agarrando-lhe as mãos na zona do peito, o outro transportador coloca-se á frente do utente e agarra-lhe nas duas pernas por baixo dos joelhos e em simultâneo elevam o utente deitando-o na cama.

Legenda: imagemnº12 e 13- transportar o utente cadeira/cama

 Transferência com 2 transportadores - CamaCadeira ou CadeiraCadeira:

Nesta transferência coloca-se a cadeira junto á cama á mesma altura, retiram-se os patins, os transportadores colocam-se um de cada lado do utente, passam uma mão por baixo do ombro do utente e com a outra agarram na parte de trás das calças, levantando o utente ao mesmo tempo, rodando a zona da bacia e sentando-o na cama. Para o deitar basta um transportador agarrar nas pernas e o outro apoiar a cabeça do utente rodando e deitando-o .

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Legenda: imagem: º14 e 15 - transportar o utente da cadeira/cama

3.Caracterização das rotinas diárias

3.1. Descrição das tarefas realizadas diárias

Turno das 07.00h às 15.00h – De manhã começa se com o levantar dos

utentes e suas higienes. Em todos os pisos existe um plano de banhos (anexo), que nos vai dizer quem são os utentes que naquele dia de semana ou fim-de-semana tomam banho, sendo assim preciso de ajuda de enfermeiro/auxiliar para levantar utentes para as cadeiras de banho e ou macas banheiras, caso não o seja preciso essa ajuda levar o utente para a casa de banho do seu quarto onde é dado um duche. Os utentes que não banhos, as suas higienes são feitas nas camas, o material que usamos é uma bacia com água e gel de banho. Após os utentes estejam devidamente prontos são levados para o refeitório.

Mais ou menos por volta das 8:30h, uma auxiliar dirige se a cozinha (piso – 2), para aquecer o leite e o café, transportando tudo o que necessário para cima no carro próprio para os pequenos-almoços e lanches. Depois de deixar o que é o leite, café, pão nos restantes pisos, de seguida e dado o pequeno-almoço aos utentes, enquanto o enfermeiro dá a medicação. Seguidamente depois do pequeno-almoço os utentes vão para a sala de convívio até que chegue a hora para irem para a fisioterapia. Retira se a louça suja para o carro respectivo e desce se ao piso (-2) a cozinha onde é lavada, trazendo assim a roupa da lavandaria que é separada pelos pisos em dois carros para o transporte da roupa, a roupa da ala C, é trazida em cestos de roupa.

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legenda: imagem nº 16- quando se leva a louça suja para a cozinha

Às 9:30h todos os utentes que têm fisioterapia são colocados no elevador e conduzidos ao piso (-1), ao ginásio. Subindo ao piso, fazer a limpeza dos carros de higiene, desinfectar todo o material que foi utilizado nas higienes, como as bacias, urinóis, arrastadeiras, na máquina de esterilização, as cadeiras de banho e macas são desinfestadas no local próprio. De seguida fazem se as camas (as que são feitas de lavado no piso 0 é as quartas feiras, no piso 1, são as segunda-feira e as quinta-feira são feitas na ala C), repondo o que falta de toalhas, luvas nas casas de banhos dos quartos. No fim separa se as roupa por números (cada utente é lhe atribuído um numero com etiqueta da ucc, que é pregado na roupa), que é arrumada nos roupeiros de cada utente.

Entretanto vai se á sala de actividades ver os utentes perguntar se precisam de ir a casa de banho. Então vou até a cozinha buscar o carro da louça e põem se as mesas para o almoço, e de seguida vamos para a sala de actividades dar água aos utentes e fazer companhia.

Ao 12:00h, começa se a levar os utentes para o refeitório, e ao 12:15h, dirijo me á cozinha para trazer os almoços que já vem confeccionados dentro dos carros próprios, começa se a dar os almoços enquanto o enfermeiro dá a medicação. Ao 12:30 vão se buscar os utentes que ainda se encontram na fisioterapia.

De seguida os utentes são conduzidos para os seus quartos para serem feitas as higienes, posicionar os acamados e registar a diurese. Retira se a louça suja e leva se á cozinha. Às 14:00h, leva se os utentes ao ginásio os que têm fisioterapia. Limpam se os carros das higienes, repõem se o material que falta como por exemplo

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(fraldas, toalhetes, luvas…). No entretanto mete se as mesas para o lanche e arruma se a louça e por fim vamos para a sala para conviver com os utentes.

Turno das 15:h00 às 23:h00 – a tarde começa com a passagem de

turno, começa se a preparar o que é necessário para os lanches, enquanto uma auxiliar desce á cozinha trazendo os leite e cafés, a outra auxiliar com ajuda do enfermeiro caminha os utentes da sala para refeitório. Começa se a servir os lanches aos utentes, e levar os que vão ter fisioterapia e terapia ocupacional e trazer os que já estão despachados da fisioterapia. No final dos lanches estarem dados, recolhemos a louça suja e levar a cozinha. Começa se a fazer a ronda, deitar os utentes que necessitam de ir para a cama, mudar os acamados e posiciona - los.

Uma auxiliar vai a cozinha buscar a louça para meter as mesas, enquanto a outra fica ao pé dos utentes, mete se a mesas, arruma se a louça e depois de seguida fica se na sala com os utentes, dar água, perguntar se precisam de ir a casa de banho.

Mais ou menos por volta das 18:20h, desce se á cozinha buscar os carros do jantar, começa se a preparar os tabuleiros das pessoas que estão na cama e serve se o jantar. Começa se a trazer os utentes para o refeitório a partir das 18:45,depois de todos os utentes no refeitório começa se a servir o jantar as 19:00h. Ao fim do jantar servido, levamos os utentes novamente para a sala, e recolhe se a louça e leva se a cozinha.

Começa se a deitar os utentes com ajuda do enfermeiro, posicionando os acamados, anota se as diureses. De seguida uma limpa os carros da higiene e repõem material e a outra limpa o refeitório e a sala de convívio. Depois de tudo feito no piso, desce se e vai se ao -2 na zona dos sujos, cozinha lavar a louça, limpa se os carros, despacha se o lixo, limpa se a máquina levar a louça e por ultimo lava se o chão. Soube se para o piso mete se as mesas para o pequeno-almoço e arruma se a louça. Pode ser preciso fazer o espólio, marcar roupa ou até cortar medicação.

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Turno das 23:00h às 7:00h - neste turno começa se em primeiro lugar

a passagem de turno. Deixa se tudo o que necessário para dar as pessoas que são diabéticas, faz se espólio, marcar ou descamar roupa.

Mais ou menos por volta das 00:30h começa se pela primeira volta, muda se as fraldas, faz os posicionamentos, e da se os iogurtes aos diabéticos e maça passada ao utentes com sondas nasogastrica. Depois da volta feita, leva se as cadeiras de rodas que têm de ser lavadas no banho assistido. A segunda volta começa por volta das 05:30h, muda se as fraldas, posicionamentos os utentes e anota se a diureses, por fim limpa se o carro da higiene e repor material caso for necessário. Às 07:00h a passagem de turno.

3.2. Higiene das instalações, todas as acções que promovem a

desinfecção local

Quem são responsáveis pela higiene das instalações, são os auxiliares dos serviços gerais. Começando por limpar primeiro a recepção, a sala da Dr.ª Vânia, o gabinete médico, as salas de enfermagem e tratamento, sala de convívio, a copa e por fim as casas de banho em geral. Depois do pequeno-almoço limpa o refeitório, as casas de banhos dos quartos dos utentes, os quartos, retiram o lixo e repõem material (toalhetes de papel, papel higiénico etc), e por fim são lavados os corredores. A seguir ao almoço voltam a limpar os refeitórios, as casas de banhos gerais, limpa as escadas que dão acessos aos pisos, o elevador, já no piso - 1, é limpa a sala de espera, os gabinetes médicos e por fim as casas de banho gerais, e o refeitórios são limpos novamente depois do jantar.

Nas copas e refeitórios existe um plano mensal de higiene e limpeza onde se registam o dia, e quem foi o responsável que limpou, como também existe um plano em todas as casas de banho gerais. Depois de todos os utentes os cadeirões e mesas e cadeiras da sala e refeitório são desinfectados e arrumados.

Sempre que um utente tem alta a cama, colchão, mesa-de-cabeceira, roupeiro e cadeira de rodas são desinfectados.

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Para uma melhor higiene e desinfecção existem as seguintes regras gerais:

 Panos verdes para limpar as copas e refeitórios

 Panos amarelos para limpar as bacias das casas de banho  Panos cor-de-rosa para limpar as sanitas das casas de banho  Panos azul-escuros para limpar o pó dos quartos e gabinetes  Panos azul claro para limpar os vidros

 Detergente para chão cerâmico  Detergente para chão plastificado  Detergente para vidros

 Detergente para inox

 Detergente para matérias gerais

 Uma mopa de limpeza para cada dois quartos e outra para cada corredor.  Sacos do lixo pretos para lixo geral

 Sacos do lixo brancos para lixo contaminado

3.3. Plano Individual de Actividade Diária do Utente

Em todas as camas dos utentes é afixado, um plano semanal de actividades diárias, em que algumas dessas actividades são; como fazer a sua higiene, as refeições, as actividades de reabilitação etc. Que se encontra exemplares no anexo nº

4. Caracterização da interacção entre os diversos sectores

4. 1.Processo da elaboração das ementas

As ementas semanais (anexo nº ) são elaboradas por uma nutricionista, assim como o plano alimentar de cada utente com características especiais tais como: perder ou ganhar peso, doentes hemofílicos, utentes com falta de nutrientes (hipoprotreica). Estas ementas semanais são elaboradas como uma boa alimentação, variável, equilibrada e saudável e correspondendo de cada um do utente. Os pratos que se fazem

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repetem na ementa, são pratos cozidos e grelhados. Os fritos são feitos uma vez por semana, como os doces. E consumir fruta e legumes.

4.2. Caracterização dos vários tipos de patologias de dietas de

acordo com as patologias dos utentes

Uma instituição em que existem doentes com as mais variadas patologias requer o planeamento e confecção de vários tipos de dietas. Para isso o processo do utente é analisado aquando da sua admissão e revisto sempre que necessário. Todos os dias é enviado para a cozinha uma grelha (anexo.) onde consta o nome e quarto do utente, o tipo de dieta e as observações. Sendo assim podemos caracterizar as dietas quanto ao teor de macro nutrientes e consistência.

Na dieta existem vários tipos de teores como:

 Teor de macronutrientes  Teor de sódio hipossódica  Teor de consistência.

No teor de macronutrientes há 3 tipos de dietas (por proteínas), hiperproteica/hipoproteica; (hidratos de carbono/glícidos), hipoglucídica/hipoglucídica e a hipolípidica /hipolípidica (gorduras/lípidos).

A Dieta Geral

A dieta requer uma alimentação saudável que permite todos os tipos de confecção. Os alimentos podem ser assados e estufados (com mínimo de gorduras), os fritos só devem ser consumidos 1 a 2vezes por semana. Enquanto aos doces devem ser consumidos 1ª vez por semana.

Na dieta hipoproteica (com ou sem sal)

Deve ter o mínimo de proteínas possível, e é uma dieta incompleta. Nos doentes renais, esta dieta serve para evitar a formação de ureia (em excesso e é tóxica).

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No coma hepático ou a grande insuficiência hepática o fígado não transforma em ureia o amoníaco. Nesta dieta existem alimentos os quais deve ser confeccionados da seguinte forma: cozidos, grelhados e estufados em frio. Também nesta dieta são proibidos alguns alimentos tais como: o queijo, conservas vísceras, peixe entre outros.

Na dieta hipoglucídica

Deve se retirar os hidratos de carbono, não dar ração hidrocarbonada inferior e é indicada a pessoas diabéticas e com obesidade. Estes alimentos ricos em hidratos de carbono são limitados á quantidade calculada. As calorias e outros nutrientes devem ser satisfazer as necessidades recomendadas para cada pessoa. Esta dieta é uma dieta completa, equilibrada e assenta nos princípios da alimentação saudável no elevado teor de fibras. Nesta dieta o método de confecção que é utilizada é os cozidos, grelhados, estufados em frio e poucos fritos, mas os estufados e assados com pouca gordura. Nesta dieta também existem alimentos proibidos que são eles: açúcar, iogurtes açucarados, molhos, as sobremesas, etc.

Na dieta hipolípidica

é dirigida a utentes que tem dificuldades em digerir a dieta normal. É na dieta de fácil digestão. Dieta completa que determina os princípios da alimentação saudável. Há restrição a lípidos e também uma restrição a selecção de alimentos em fibras. O seu método de confecção permitido é os cozidos, grelhados e estufados. Os alimentos proibidos são: o leite, derivados gordos, enchidos, etc.

Na mesma dieta mencionada hipolípidica (com sem sal), em que se reduzir nos lípidos nesta dieta 50gr/dia. Esta dieta e indicada para este tipo de doenças, como as doenças das vias biliares, doenças do pâncreas (pancreatite), obesidade, colestrolémia e aterosclerose.

Na dieta hipolípidica sem sal

É dirigida a utentes hipertensos, cardíacos ou com comportamentos da função renal. É uma dieta completa que tem alguns princípios da alimentação saudável, é também restrita a lípidos e uma alimentação sem sal e riscos em sal.

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Dieta hipossódica

Leva uma quantidade limitada de sal no seu cozimento, há também uma restrição moderada após o cozimento, restrição severa, nenhum sal. É adicionado durante a ou após a preparação do alimento, como as carnes, ovos, leite que lhe são permitido em pequenas quantidades, já que estes alimentos como queijo tratado, carne, peixe salgado ou fumados são lhe proibido de ser consumidos.

No outro contexto devido a consistência existem 6 tipos de dietas que

são:

 Dieta Normal  Dieta ligeira/branda  Dieta mole

 Dieta pastosa  Dieta semi líquida

 Dieta líquida (completa/restrita)

As dietas que são mais utilizadas na Unidade Cuidados Continuados são elas a dieta normal, dieta pastosa, dieta líquida, dieta zero e a dieta branca, mas vou explicar cada uma delas.

Dieta Normal

Na consistência da dieta normal fornece calorias e nutrientes em quantidades diárias recomendadas para manter a saúde do indivíduo. Esta dieta consiste para pessoas que não necessitam de modificações dietéticas especificas e poder ser utilizada em todos os tipos de preparação e usando condimento e varia entre 4 a 6 refeições/dia.

Dieta Ligeira/Branda

É uma dieta de transição entre dietas de consistências pastosa e normal. A mesma composição da dieta normal, porém os alimentos são submetidos a um processo de coacção ou subdivisão tendo como indicação do trânsito gastrointestinal, condições

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patológicas. O utente vai reduzir a necessidade de mastigar e também reduzir o tempo e trabalho digestivo dos alimentos. Neste tipo de dieta deve se excluir os condimentos picantes, os fritos. Os alimentos que fornecem resíduos não digeríveis, vegetais crus e cereais integrais. Fazer 4 a 6 refeições /dia.

Dieta Mole

Dirigida a utentes que tem dificuldades em mastigar e deglutir, aplica se em casos em que o processo digestivo tem que ser facilitado. É uma dieta completa e equilibrada na textura e com a composição semelhante a dieta hipolídica ou geral ou hipoglucídica que lhe deu origem. Esta dieta permite que todos os tipos de confecção simples mas que seja em cozedura prolongada, posterior trituração nos alimentos ainda sejam consistência dura ou fibrosa. De 4 a 6 refeições /dia.

Dieta Pastosa

É uma dieta completa e equilibrada, modificada na textura e com a composição semelhante á dieta mole. Estes alimentos devem ficar em consistência de pasta. É indicada para estes utentes cujo estado requerer alimentos de fácil mastigação ou deglutição. Os utentes apresentam dispneia ao se alimentar depois de alguns após operatório, e passa para a dieta branda e normal. A sua cozedura prolongada posterior, os alimentos devem ser trituradas de todos os constituintes, como o puré, carne, peixe, sopas, etc.

Dieta semi líquida

Estágio intermédio entre as dietas pastosas e líquidas. É constituída por preparações líquidas e substâncias em estado de dispersão grosseira cujas particulares estão em suspensão ou emulsão, resultando num líquido espessado. É o excluído o tempo de mastigação e redução do trabalho digestivo. Esta dieta é para quem tiver dificuldade em mastigar, lesões obstruídas no TGI, desfazias, anorexia, e esta preparação e para as cirurgias, progressão de dieta no pós operatório.5 a 6 refeiçoes7dia. Tem que consumir sumos de frutas, sopas cremosas…

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Dieta Líquida

O tempo de trabalho digestivo é reduzido, apresenta fluidez e viscosidade diminuída. É insenta de condimentos que possam causar irritação e essa quantidade de resíduos é mínima. Mas o tempo desta dieta líquida exista a dieta líquida completa e líquida restrita.

Dieta Líquida Completa

Alimentos líquidos, pode apresentar um valor nutritivo baixo, por isso deve ser feita essa evolução ou mais rápido possível. É recomendado um repouso gastrointestinal, disfagia, dificuldade de mastigação e o seu preparado em determinados exames. Esta dieta é utilizada num determinado período prolongado em que se recomenda suplementação de vitaminas minerais e também proteico calórica. Utilizada para utentes que não possam deglutir alimentos, e deve ser alimentados de 2 em 2 horas e as refeições 6 a 8/dia.

Dieta Líquida Restrita

Esta dieta tem que ter o mínimo de resíduos e muito repouso gastrointestinal, por um determinado período muito leve, que deve ingerir agua, hidratos de carbono, pois assim promove a hidratação, sacia a sede e mantém o seu funcionamento renal e equilíbrio hidroelectroliticos. Este líquido fornece electrólitos em pequena quantidade de calorias a nível de nutrientes e insuficiente em todos derivados do leite, deve só beber Líquidos transparentes como chá claros, caldo de vegetais. 6 a 8 refeições /dia

4.3. Fisioterapia

A fisioterapia pode ser definida como uma ciência aplicada á prevenção e tratamento da saúde através de recursos físicos, valorizando o movimento enquanto função estruturante e fundamental de uma vida saudável, conhecendo as funções do corpo humano. Estuda, diagnostica, previne e trata, essencialmente, os distúrbios cinético-funcionais (da biomédica e funcionalidade humana) quando sucedem alterações nos órgãos e sistemas humanos. Avalia os efeitos benéficos das irradiações, correntes

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