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No outro contexto devido a consistência existem 6 tipos de dietas que são:

 Dieta Normal  Dieta ligeira/branda  Dieta mole

 Dieta pastosa  Dieta semi líquida

 Dieta líquida (completa/restrita)

As dietas que são mais utilizadas na Unidade Cuidados Continuados são elas a dieta normal, dieta pastosa, dieta líquida, dieta zero e a dieta branca, mas vou explicar cada uma delas.

Dieta Normal

Na consistência da dieta normal fornece calorias e nutrientes em quantidades diárias recomendadas para manter a saúde do indivíduo. Esta dieta consiste para pessoas que não necessitam de modificações dietéticas especificas e poder ser utilizada em todos os tipos de preparação e usando condimento e varia entre 4 a 6 refeições/dia.

Dieta Ligeira/Branda

É uma dieta de transição entre dietas de consistências pastosa e normal. A mesma composição da dieta normal, porém os alimentos são submetidos a um processo de coacção ou subdivisão tendo como indicação do trânsito gastrointestinal, condições

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patológicas. O utente vai reduzir a necessidade de mastigar e também reduzir o tempo e trabalho digestivo dos alimentos. Neste tipo de dieta deve se excluir os condimentos picantes, os fritos. Os alimentos que fornecem resíduos não digeríveis, vegetais crus e cereais integrais. Fazer 4 a 6 refeições /dia.

Dieta Mole

Dirigida a utentes que tem dificuldades em mastigar e deglutir, aplica se em casos em que o processo digestivo tem que ser facilitado. É uma dieta completa e equilibrada na textura e com a composição semelhante a dieta hipolídica ou geral ou hipoglucídica que lhe deu origem. Esta dieta permite que todos os tipos de confecção simples mas que seja em cozedura prolongada, posterior trituração nos alimentos ainda sejam consistência dura ou fibrosa. De 4 a 6 refeições /dia.

Dieta Pastosa

É uma dieta completa e equilibrada, modificada na textura e com a composição semelhante á dieta mole. Estes alimentos devem ficar em consistência de pasta. É indicada para estes utentes cujo estado requerer alimentos de fácil mastigação ou deglutição. Os utentes apresentam dispneia ao se alimentar depois de alguns após operatório, e passa para a dieta branda e normal. A sua cozedura prolongada posterior, os alimentos devem ser trituradas de todos os constituintes, como o puré, carne, peixe, sopas, etc.

Dieta semi líquida

Estágio intermédio entre as dietas pastosas e líquidas. É constituída por preparações líquidas e substâncias em estado de dispersão grosseira cujas particulares estão em suspensão ou emulsão, resultando num líquido espessado. É o excluído o tempo de mastigação e redução do trabalho digestivo. Esta dieta é para quem tiver dificuldade em mastigar, lesões obstruídas no TGI, desfazias, anorexia, e esta preparação e para as cirurgias, progressão de dieta no pós operatório.5 a 6 refeiçoes7dia. Tem que consumir sumos de frutas, sopas cremosas…

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Dieta Líquida

O tempo de trabalho digestivo é reduzido, apresenta fluidez e viscosidade diminuída. É insenta de condimentos que possam causar irritação e essa quantidade de resíduos é mínima. Mas o tempo desta dieta líquida exista a dieta líquida completa e líquida restrita.

Dieta Líquida Completa

Alimentos líquidos, pode apresentar um valor nutritivo baixo, por isso deve ser feita essa evolução ou mais rápido possível. É recomendado um repouso gastrointestinal, disfagia, dificuldade de mastigação e o seu preparado em determinados exames. Esta dieta é utilizada num determinado período prolongado em que se recomenda suplementação de vitaminas minerais e também proteico calórica. Utilizada para utentes que não possam deglutir alimentos, e deve ser alimentados de 2 em 2 horas e as refeições 6 a 8/dia.

Dieta Líquida Restrita

Esta dieta tem que ter o mínimo de resíduos e muito repouso gastrointestinal, por um determinado período muito leve, que deve ingerir agua, hidratos de carbono, pois assim promove a hidratação, sacia a sede e mantém o seu funcionamento renal e equilíbrio hidroelectroliticos. Este líquido fornece electrólitos em pequena quantidade de calorias a nível de nutrientes e insuficiente em todos derivados do leite, deve só beber Líquidos transparentes como chá claros, caldo de vegetais. 6 a 8 refeições /dia

4.3. Fisioterapia

A fisioterapia pode ser definida como uma ciência aplicada á prevenção e tratamento da saúde através de recursos físicos, valorizando o movimento enquanto função estruturante e fundamental de uma vida saudável, conhecendo as funções do corpo humano. Estuda, diagnostica, previne e trata, essencialmente, os distúrbios cinético-funcionais (da biomédica e funcionalidade humana) quando sucedem alterações nos órgãos e sistemas humanos. Avalia os efeitos benéficos das irradiações, correntes

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electromagnéticas, ultrassom e o movimento corporal sobre o organismo humano. Este processo chama se multidisciplinar para a reinserção bio-psico-social do utente.

O papel do fisioterapeuta é muito importante papel na maximização da funcionalidade do utente tendo em conta a dimensão física, cognitiva, psicológica, social e ambiental, baseando-se num processo que engloba a avaliação, reavaliação, prescrever, fazer diagnóstico cinético-funcional, prognostico, intervenção e alta fisioterapêutica.

A fisioterapia pode actuar em três campos preventivos diferentes:

 Intervenções preventivas primárias – actuar com tratamentos antes de a doença atingir o horizonte clínico (dar sinais e sintomas)

 Intervenções preventivas secundárias – actuar na recuperação funcional de lesões ou disfunções, por exemplo: actuar na prevenção da capacidade respiratória num determinado quadro clínico.

 Intervenções preventivas terciárias - actuam mais ao nível da saúde comunitária na minimização de doenças crónico-degenerativas ou prevenção de condições biomedicamente desfavoráveis.

Todo o processo de reabilitação do utente é multiprofissional, resolvendo-se á sua reinserção psico-social. Para uma melhor actuação da fisioterapia existem diversos recursos fisioterapeuticos:

 Cinesoterapia – o nome indica aponta é a terapia pelo movimento, onde se utiliza o movimento com os músculos, articulações, ligamentos e estruturas do sistema nervoso central e periférico para e principalmente recuperar a sua função.

 Electroterapia – utiliza a electricidade em inúmeros tratamentos e estímulos.

 Termoterapia – utiliza o calor como forma de tratamento.  Fototerapia – utiliza aparelhos geradores de luz.

 Mecanoterapia – utiliza aparelhos mecânicos para fortalecer, alongar, repotencializar a musculatura e reeducar os movimentos comprometidos.  Massoterapia – procedimentos manipulativos que estimulam a dinâmica

circulatória e a mobilidade dos tecidos e segmentos.  Hidroterapia – cinesioterapia em ambiente aquático.

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 Crioterapia – tratamento de contusões e torções através do gelo.

Dentro da fisioterapia existem diversas áreas no que diz respeito a fisioterapia e que são as que mais são utilizadas:

 Fisioterapia geriátrica e gerontologica – previnem, estuda e trata as disfunções decorrentes do processo de envelhecimento para promover a recuperação funcional do idoso.

 Fisioterapia neurofuncional – estuda, diagnostica e trata distúrbios neurológicos, por exemplo utentes com AVC. Tenta recuperar a coordenação motora, a força e o equilíbrio.

 Fisioterapia traumato-ortopedico-funcional – estuda, diagnostica e trata disfunções musculoesqueléticas de origem ortopédica, reumatologica e traumatismos. Tem como objectivo aumentar a capacidade de movimentação, estimular a circulação e diminuir as dores de fracturas ou entorses.

 Fisioterapia respiratória – preestabelecem para melhorar a dinâmica respiratória e a distribuição do ar inalado no pulmão, remover secreções brônquicas, melhorando a função respiratória.

 Fisioterapia orofacial – em conjunto com a Odontologia e a Fonoaudiologia actua na saúde bocal tratando disfunções da articulação temperomandibular.

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