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Escopo do Projeto (itens 1 a 5)

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Academic year: 2021

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Modalidade do Projeto

A - Ideias inovadoras implementáveis

Área temática do Projeto

Avaliação, Implementação e Monitoramento de Políticas Públicas (Gestão dos Recursos e Transparência, Participação Social, Sustentabilidade, Governança Social e Mobilidade Urbana).

Título do Projeto

CULTIVANDO SAÚDE NOS PARQUES E JARDINS DE BELO HORIZONTE

Resumo do Projeto

O uso de plantas medicinais, nos últimos anos, vem se intensificando cada vez mais, possivelmente pela valorização dos vegetais na alimentação; pelos altos custos dos medicamentos tradicionais e às dificuldades encontradas pela população ao acesso a uma consulta médica ou ainda pela crença, da maioria das pessoas, de que “o que é natural não faz mal”. Este projeto tem como objetivo levantar os possíveis riscos envolvidos no consumo indiscriminado de espécies vegetais e analisar o grau de conhecimento da população acerca dos riscos envolvidos nessa conduta. Promover aos funcionários e visitantes dos Parques e Jardim Botânico Municipal o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais visando reduzir os riscos de doenças e outros agravos no organismo humano. Nesta proposta será aplicado o método qualitativo e descritivo, com uso de entrevistas estruturadas abordando aspectos socioeconômicos e etnobotânicos do público envolvido. Pretende-se também ministrar cursos, palestras e seminários e elaborar material informativo sobre a Fitoterapia, sua importância terapêutica, seus efeitos colaterais e prejudiciais ao organismo. Para a manutenção dessa prática será implantado nos parques e Jardim Botânico canteiros constituídos de espécies de plantas medicinais sem referências de toxicidade. Ao final do projeto espera-se que o esclarecimento e sensibilização dos participantes possam minimizar a automedicação com as ervas medicinais evitando efeitos prejudiciais ao organismo. Espera-se também reduzir essa prática perigosa com vistas à prevenção de intoxicações, assim como o controle da forma adequada (levando-se em conta a legislação brasileira vigente) do uso das plantas proporcionando uma melhor qualidade de vida.

Palavras chaves: Plantas medicinais, Fitoterapia, Etnobotânica e Educação.

Escopo do Projeto (itens 1 a 5)

1. Caracterização da situação anterior.

O uso das plantas como medicamento é um fator marcante na cultura popular e tão antigo quanto o próprio homem. Antes de aparecer qualquer forma de escrita, o ser humano já usava as plantas como alimento e remédio. Experimentando e passando adiante, através da tradição oral, firmou-se o hábito de usar certas ervas para determinados males, GUIÃO et al.(2004). A história do uso dos vegetais também está associada à lendas, práticas mágicas e ritualísticas.

Através da facilidade de obtenção e acreditar que o uso das plantas não faz mal percebemos que a maioria da população utiliza estes seres como remédio sem qualquer critério. Hoje temos a convicção que muitas doenças ocorrentes podem ser resultado do uso de vegetais que podem ser perigosos quando mal utilizados.

O levantamento etnobotânico e etnofarmacológico feito no Jardim Botânico de Juiz de Fora mostrou que 90% dos entrevistados utilizavam plantas como medicamento. Como resultado da validação científica de 25(vinte e cinco espécies) mais usadas, apenas 16 foram comprovadas sendo identificadas dentre elas espécies tóxicas (CONDE 2012). Em outra pesquisa que avaliou a utilização de plantas medicinais com atividade antimicrobiana de 220 (duzentos e vinte) usuários do Sistema Único de Saúde do Município de Campina Grande-PB, 65% (sessenta e cinco por cento) utilizavam plantas medicinais para o tratamento de doenças infecciosas. Foi observado que 5,0% (cinco por cento) dos entrevistados afirmaram ter sofrido algum evento adverso decorrente do uso de plantas medicinais (SOUZA 2013).

No Parque Estadual do Rio Doce- Minas Gerais, foi feito um levantamento quanto ao uso de plantas como medicamento, a maioria das espécies utilizadas pelos moradores do entorno do parque, não apresentava confirmação científica de suas atividades biológicas. Este resultado pode significar efeitos prejudiciais à população (CHAVES 2007).

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 80% da população mundial recorre a medicina tradicional para atender suas necessidades primárias de assistência médica OMS (1993). Segundo Simões et al. (1988), todos os grupos culturais fazem uso de plantas como recurso terapêutico e em centros urbanos, plantas são utilizadas como forma alternativa ou complementar à medicina oficial. A OMS reconheceu que plantas utilizadas há séculos têm valor como recurso terapêutico e devem ser aproveitadas. Dentro desse contexto, valorizar o potencial farmacológico de plantas medicinais utilizadas na medicina tradicional brasileira se torna de grande relevância. Entretanto é importante salientar os riscos à saúde quanto ao uso indiscriminado das plantas, principalmente pela falta de conhecimento da população.

São vários os parques e áreas públicas em Belo Horizonte que podem servir de espaços de aprendizagem mostrando a população a importância das plantas na saúde humana e na manutenção do equilíbrio ambiental. Os parques e jardins botânicos, por serem áreas de lazer podem oferecer momentos lúdicos mas que sejam também educativos e informativos. Projetos simples que chamem a atenção dos visitantes podem atingir várias áreas do conhecimento. Por exemplo projetos ambientais onde o objeto é “planta medicinal” podem resultar, para a população, o conhecimento histórico e biológico das plantas, a relação dessas na manutenção e equilíbrio ambiental e principalmente na orientação dos visitantes sobre os efeitos dessas espécies na saúde, seus efeitos colaterais e

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prejudiciais quando usados sem critérios e/ou sem a intervenção de profissionais da área.

Os espaços citados (parques e jardins botânicos) podem ser substituídos por outras áreas de visitação pública de acordo com a demanda e interesse das diretorias e gerências locais.

Muitas doenças adquiridas podem ser resultado do uso inadequado das plantas. No intuito de estabelecer as diretrizes para a atuação do governo na área de plantas medicinais e fitoterápicos, elaborou-se a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Brasil (2006), que se constitui parte essencial das políticas públicas de saúde, meio ambiente, desenvolvimento econômico e social como um dos elementos fundamentais de transversalidade na implementação de ações capazes de promover melhorias na qualidade de vida da população brasileira. Problemas de saúde derivam geralmente de fatores sociais, econômicos e políticos e poderão ser modificados com a participação coletiva. O desenvolvimento do setor de plantas medicinais e fitoterapia pode se configurar como importante estratégia para o enfrentamento das desigualdades regionais existentes em nosso país.

Essencialmente, deveremos respeitar a diversidade cultural brasileira, reconhecendo práticas e saberes da medicina tradicional, contemplar interesses e formas de usos diversos, desde aqueles das comunidades locais até o das indústrias nacionais, passando por uma infinidade de outros arranjos de cadeias produtivas do setor de plantas medicinais e fitoterápicos.

Do ponto de vista social, é interessante que as plantas medicinais sejam usadas visando o resgate e a difusão das técnicas que na verdade vieram do próprio povo e foram contextualizadas no meio científico.

O conhecimento da botânica e da química é indispensável na utilização das plantas medicinais, o uso indiscriminado pode levar o usuário a problemas de saúde muito graves. A população acredita que “por ser natural não faz mal”, este conceito não é verdadeiro pois as plantas são constituídas de substâncias químicas que podem ser remédio ou veneno dependendo dos critérios e principalmente das informações dos profissionais habilitados. É importante que existam estratégias educacionais dirigidas às pessoas a fim de promover melhor compreensão dos limites da função das plantas medicinais e também a promoção de troca dos conhecimentos tradicionais advindos da população. Nesse sentido, ocorre a necessidade do incremento e estímulo a projetos de educação que se dediquem à manutenção e à proteção da saúde nos quais se devem incluir atores dos segmentos tanto da Biologia e da educação como da saúde.

2. Descrição do Projeto

O Município de Belo Horizonte possui vários parques municipais destacando-se Parque Municipal Américo Renné Giannetti, Parque Municipal das Mangabeiras, Parque Aggeo Pio Sobrinho, Parque Ursulina de Andrade Mello, Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado, Parque Municipal Jacques Cousteau, Parque Municipal Julien Rien e o Jardim Botânico da Fundação Zoo-Botânica , espaços que visam a conservação da natureza, realizam ações de educação, pesquisa e lazer sensibilizando as pessoas para o respeito e manutenção do equilíbrio ambiental.

A escolha pelos parques e jardim botânicos como espaço de pesquisa justifica-se pelo grande número de usuários que visitam e trabalham nesses locais. Além disso são locais onde a interação com o público é maior pois as pessoas estão mais abertas para ouvir e interagir. Por outro lado, as informações etnobotânicas desses usuários são de importância para pesquisas e validação do conhecimento popular.

A pesquisa sobre o uso das plantas medicinais pelos funcionários e público visitante será feita através de entrevistas estruturadas e semi-estruturadas identificando as plantas usadas como medicamento (nomes), a indicação (doença), a parte da planta (órgãos vegetais) a forma farmacêutica (infusão, pomada, banho,etc) e a dose. Será feito um levantamento sobre a validação científica das espécies mais usadas. O resultado da pesquisa será objeto de uma cartilha focalizando o uso popular de cada planta, a validação científica, os critérios de utilização a identificação correta e a foto. As plantas mais usadas e sem referência de toxicidade serão sugeridas para a implantação de canteiros que poderão ser doadas e cultivadas pela população de entorno dos espaços selecionados. Visando esclarecer sobre os efeitos colaterais do uso inadequado das plantas medicinais, através de atividades educativas, cursos, seminários e palestras, será possível apresentar condições que diminuam o uso indiscriminado dos vegetais como medicamento. A ideia é alertar à população que as plantas possuem substâncias químicas e que o limite entre remédio e veneno depende de vários fatores como: a identificação da doença, a identificação da planta, o órgão da planta que possui o princípio ativo, a forma de extração dessa substância e a dose. Além disso é possível extrapolar as condições ambientais e de cultivo na obtenção de qualidade e validação das plantas medicinais.

O esclarecimento e a sensibilização quanto ao uso da flora para fins terapêuticos tem a finalidade de reduzir e/ou erradicar essa prática perigosa com vistas à prevenção de intoxicações, assim como a divulgação da forma adequada do uso das plantas proporcionando uma melhor qualidade de vida.

2.1 Objetivos propostos e resultados visados

Promover nos parques, jardins públicos e aos visitantes desses locais o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais visando reduzir os riscos de doenças e outros agravos no organismo humano estabelecendo também o uso sustentável da biodiversidade. Objetivos específicos

• Identificar e analisar qualitativamente e quantitativamente o uso das plantas medicinais pelos funcionários e visitantes dos parques e jardins e públicos de Belo Horizonte (MG).

• Identificar as espécies mais valorizadas do ponto de vista cultural, econômico e medicinal.

• Estabelecer a interface entre os conhecimentos acadêmicos e os originados dos funcionários e visitantes dos parques e jardins públicos de Belo Horizonte.

• Reunir informações empíricas e técnicas na criação de possibilidades de uso e manejo sustentável das plantas usadas pelo público envolvido.

• Estabelecer uma vivência com as plantas medicinais, orientando as pessoas sobre aplicação, manejo e cultivo, com informações sobre riscos, contra indicações e danos que podem ser provocados pelo uso indiscriminado das plantas medicinais.

• Implantar ou revitalizar jardins ou canteiros de plantas medicinais em parques e/ou jardins públicos. • Ministrar palestras e cursos sobre os critérios de usos das plantas medicinais.

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organismo humano.

2.2 Público-alvo do projeto

Funcionários e visitantes dos parques e jardins botânicos de Belo Horizonte usuários de plantas medicinais.

2.3 Ações e etapas de implementação

2.3.1 Envolvimento institucional

• Definição e escolha de 5 (cinco) Parques municipais e/ou jardins municipais de Belo Horizonte para participarem do projeto. • Apresentação do projeto às Diretorias das instituições envolvidas para avaliação e possível parceria.

• Definição das metas para a execução do trabalho. • Elaboração de cronograma de atividades.

• Contato e envolvimento de Centros Municipais de Saúde que prestam assistência ao entorno das instituições envolvidas para parceria no projeto.

• Participação e envolvimento de funcionários que utilizam e/ou conhecem plantas medicinais como prática cotidiana para possível parceria no projeto.

• Estabelecer cooperação técnica e parceria com Universidades públicas ou privadas para apoio em palestras, cursos e seminários. • Promover a divulgação e a informação dos critérios de uso das plantas medicinais considerando as espécies sem referência de toxicidade.

2.3.2 Apreciação e definição dos locais de execução do projeto.

• Fazer visitas técnicas aos parques e principais jardins públicos para conhecer os canteiros e/ou hortas que possuam espécies medicinais.

• Identificar as instituições participantes do projeto para avaliação das amostragens. • Definir as amostras.

• Organizar e executar encontros e oficinas com a participação de funcionários para a identificação de espécies medicinais mais usadas.

• Diagnosticar através de entrevistas estruturadas quais as plantas medicinais usadas pelos visitantes dos parques e do jardim botânico.

• Elaborar entrevistas estruturadas para serem aplicadas aos funcionários das instituições sobre o uso das espécies medicinais. • Elaborar entrevistas estruturadas na forma de questionários para serem aplicadas aos visitantes dos parques e jardins sobre o uso das plantas medicinais, formas de uso e dose.

• Aplicar as entrevistas.

2.3.3 Levantamento das espécies usadas pelo público e funcionários e pesquisa e validação científica.

• Fazer levantamento sobre as plantas usadas e a comprovação científica das espécies utilizadas pelos funcionários e visitantes dos parques e jardins botânicos.

• As espécies encontradas serão identificadas em termos taxonômicos através de levantamentos e comparações realizados na Farmacopeia Brasileira e outras literaturas científicas assim como as indicações terapêuticas (forma, indicação e dosagem). • Identificar as espécies medicinais nos parques e jardim botânico para possível reconhecimento junto aos usuários envolvidos. • Promover exposições para divulgação do uso correto e os perigos do uso inadequado das plantas citadas no levantamento. 2.3.4 Implantação ou revitalização de jardins ou canteiros de plantas medicinais nos parques e jardins públicos.

• Seleção das espécies mais usadas pelo público alvo que tenham validação científica e sem referência de toxicidade. • Identificação e sugestão de pessoas da comunidade que possam ajudar na manutenção dos canteiros.

• Produção e/ou compra de sementes ou plantas medicinais para revitalização dos jardins e parques.

• Implantar ou revitalizar nos parques e jardim botânico canteiros com as espécies medicinais que não apresentam referência de toxicidade e que possam ser usadas como chás, sucos e temperos.

2.3.5 Elaboração de curso

• Elaborar material para exposição e prática, tendo como tópicos principais a História, constituição química, identificação das plantas, critérios de utilização e formas de preparo.

• Identificar os mecanismos de produção de substâncias ativas pelas plantas. • Definir estratégias de exposições teóricas e práticas para aplicação do curso.

• Definir o material vivo(plantas) necessário para a elaboração do curso e sua aplicação.

• Convidar profissionais de outras áreas e órgãos para participarem da elaboração e aplicação do curso, seminários e palestras. • Definir local e horário da aplicação dos cursos.

• Ministrar cursos sobre os critérios de utilização das plantas medicinais para funcionários dos parques e jardins públicos.

• Ministrar palestras e seminários sobre e critérios de uso das plantas como medicamento, alertando os visitantes quanto aos perigos dessa prática tão comum.

2.3.6 Elaboração de material educativo

• Levantamento bibliográfico terapêutico sobre cada planta citada pelos usuários (funcionários e visitantes dos parques e jardins públicos).

• Identificar e localizar o uso das plantas medicinais ao longo da história.

• Identificar os principais constituintes químicos das plantas citadas e suas alterações no organismo humano. • Elaborar ficha com principais dados coletados para cada planta.

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• Utilizar as fotos das plantas medicinais nas apresentações das aulas. • Promover atividades práticas para identificação das plantas nos parques. • Impressão de certificados, crachá, inscrição, impressão de questionários.

3. Recursos Utilizados

3 Recursos utilizados

3.1 Tempo de duração do projeto Duração de 24 meses

3.2 Recursos humanos

Os recursos humanos serão da instituição executora do projeto e parceiros interessados (de outros órgãos da Prefeitura de Belo Horizonte ou outras instituições). Quanto aos profissionais, poderão ser inseridas várias áreas de conhecimento: Educadores, biólogos, agrônomos, farmacêuticos, enfermeiros, jardineiros, estagiários e voluntários. Possível parceria com setores da instituição responsáveis pela gráfica e informática.

3.3. Recursos Materiais

Material didático e material impresso (cartilhas e/ou apostilas, folders), Lanches que serão distribuidos nos cursos palestras e seminários. Plantas e sementes e insumos agrícolas, equipamentos de jardinagem (implantação ou revitalização de jardins de ervas medicinais dos parques e jardins públicos).

3.4. Recursos tecnológicos Computador, datashow. 3.5 Recursos Financeiros

Os recursos financeiros serão provenientes de editais públicos e empresas privadas direcionados a projetos de Fitoterapia, Educação e/ou Saúde.

Serão necessários R$ 20.075,00 para a compra de sementes, plantas, insumos, lanches e impressão de material informativo. Possibilidade de trabalhar com o orçamento da instituição executora do projeto.

Vide Planilha (anexo)

4. Caracterização da situação atual

4.1 Mecanismos ou métodos de monitoramento e avaliação de resultados e indicadores utilizados

4. Caracterização da situação atual

4.1 Mecanismos monitoramento e avaliação de resultados e indicadores utilizados A avaliação e os resultados serão descritos de acordo com as etapas metodológicas.

Para cada ação será feita avaliação quantitativa e qualitativa. O material informativo será distribuído aos participantes dos cursos, seminários e palestras, para melhor orientação dos participantes.

É importante mostrar aos participantes que não existe planta medicinal sem efeito colateral. Diante das possíveis consequências negativas da administração de plantas medicinais pela população espera-se com esse projeto disponibilizar informações corretas sobre os riscos do uso de plantas como medicamento. Através de questionário será mensurado o que foi apreendido após os cursos e palestras.

A contra partida será identificar os benefícios das espécies medicinais na saúde quando usadas com critérios e orientação de profissionais especializados.

4.2 Resultados quantitativos e qualitativos concretamente mensurados

Resultados quantitativos e qualitativos concretamente mensurados Avaliação quantitativa:

- Número de funcionários dos parques e jardins públicos que utilizam plantas medicinais no seu cotidiano. - Número de visitantes dos parques e jardins públicos que utilizam plantas medicinais no seu cotidiano. - Número de participantes nos cursos, palestras e/ou seminários

- Número de profissionais envolvidos na execução dos projeto. - Número de parques onde será implantado o projeto. - Número de cursos e palestras ministrados.

- Número de jardins de plantas medicinais implantados. - Número de canteiros reformados.

- Número de participantes dos cursos e palestras.

4.3- Avaliação qualitativa: O resultado das entrevistas e questionários será avaliado qualitativamente delineando-se sobre o que foi apreendido durante a execução do projeto e como o conhecimento adquirido será utilizado na prática cotidiana desses usuários. Qual será a contribuição das informações e orientações para a manutenção e o correto direcionamento do saber popular aliado ao conhecimento científico.

Avaliação do projeto: Questionamentos sobre as atividades desenvolvidas e quanto a aplicabilidade e adequação na prática cotidiana.

5. Lições Aprendidas

Na elaboração do projeto as dúvidas consideradas mais importantes são:

• Recursos financeiros - Para a execução de todo projeto os recursos financeiros são indispensáveis. Como viabilizá-los? São vários os editais públicos direcionados a temas como saúde, meio ambiente e educação. O projeto em questão é adequado a qualquer desses temas. A própria instituição inserindo o projeto no planejamento e na previsão orçamentária anual pode executá-lo tornando-o

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auto-sustentável se houver a contribuição de setores da prefeitura que podem ser inseridos. O envolvimento de pessoas e parcerias internas pode ser adotado.

• Recursos Humanos

É impossível desenvolver um trabalho sobre plantas medicinais não exista a integração multidisciplinar, a participação dos colegas de trabalho e voluntários de outras áreas são determinantes para que os objetivos sejam alcançados. Neste projeto são várias as áreas envolvidas (Educação, Biologia, Agronomia, Saúde) e dentro desse contexto a necessidade de integração entre os vários profissionais e a comunidade é que resultará no sucesso do projeto.

6. Referências Bibliográficas

• Referências bibliográficas

BRASIL. SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política Nacional de plantas medicinais e fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.60 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). ISBN 85-334-1092 - Editora MS – OS 2006/0355

CONDE, B.E. 2012 Etnofarmacologia no entorno do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora como subsídio para a implantação de horto medicinal comunitário. UFJF 62p

COMPANHIA VALE DO RIO DOCE. Parque Municipal: crônica de um século. Belo Horizonte. CVRD, 1992

GUIÃO, Marcos et al. Plantas medicinais: cultivo, utilidades e comercialização. Belo Horizonte: EMATER- MG/Prorenda Rural, Ideal, Doces Matas, 1 ed. 2004. 192p.

SIMÕES, C.M.O.; et al 1988. Plantas da medicina popular no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS. 173p

SOUZA, C.M.P; et al. Utilização de plantas medicinais com atividade antimicrobiana por usuários do serviço público de saúde em Campina Grande – Paraíba Rev. bras. plantas med. vol.15 no.2 Botucatu 2013 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-05722013000200004 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Unión Mundial para la Natureleza (uicn), world wildlife fund (wwf). Diretrizes sobre conservación de plantas medicinales. Londres: Médica Natura. 1993 58p.

Referências

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