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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Mato Grosso do Sul. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IOF - Operações de crédito

a ICMS - Escrituração Fiscal

Digital (EFD)

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

20/2014

Mato Grosso do Sul

/

a

Federal

IPI

Embalagem de apresentação e de transporte . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e Documento Auxiliar do CT-e (Dacte) . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Estadual

Agropecuário - Destino de embalagens de agrotóxicos . . . . 10

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI - Base de cálculo - Aplicação do arbitramento . . . . 11

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Alíquota - Operações de câmbio - Cartão de crédito . . . . 12

Operações de crédito - Recolhimento - Mutuário pessoa jurídica - Código de receita . . . . 12

Operações de crédito - Recolhimento - Prazo . . . . 12

ICMS/MS

Venda para entrega futura - Emissão da nota para simples fatura-mento . . . . 12

IPVA/MS

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : DIPJ : 2014 : informações.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2151-7

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-03727 CDU-34:336.223(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Embalagem de apresentação e de

transporte

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Acondicionamento destinado à apresentação do produto

3. Produtos adquiridos de terceiros - Aposição de rótulos e/ou realização de pequenas alterações na embalagem

4. Acondicionamento para transporte

5. Tributação caracterizada pelo peso das unidades 1. IntrOduçãO

O acondicionamento de produtos em embalagem de apresentação ou para transporte caracteriza, ou não, a operação como de industrialização, definindo, dessa forma, a incidência ou não do IPI no momento da saída do produto do estabele-cimento.

Neste texto, examinaremos os requisitos que caracterizam a embalagem como de apresentação ou para

o simples transporte de produtos, com fundamento no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, e em outros atos que serão citados no transcorrer da matéria.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. ACOndICIOnAMEntO dEStInAdO à APrESEntAçãO dO PrOdutO

É considerada industrialização, nos termos do art. 4º, caput, IV, do RIPI/2010, entre outras hipóte-ses, a operação que importe em alterar a apresen-tação do produto pela colocação de embalagem,

ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada for destinada apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento).

Assim, segundo o mencionado dispositivo, verifica-se que, em relação a determinados produtos, a incidência do IPI é determinada em função de seu acondicionamento ou não em recipientes, embala-gens ou envoltórios destinados à sua apresentação.

Os produtos estão sujeitos à tributação do IPI de acordo com a Tabela de Incidência do IPI (TIPI) quando estiverem acondicionados em embalagens de apresentação, e estão fora do campo de incidência do imposto se a embalagem

se destinar ao simples transporte, visto que, segundo a ressalva contida no mencionado

dis-positivo (art. 4º, caput, IV, do RIPI/2010), essa operação é excluída do conceito de industrialização (examinar item 4).

Nessa linha de raciocínio, encontra-se na TIPI o produto “casta-nha de caju” com as seguintes classificações fiscais:

• 0801.31.00 - castanha de caju com casca; e • 0801.32.00 - castanha de caju sem casca. Conforme disposto na TIPI, tanto o produto clas-sificado no código 0801.31.00 como o clasclas-sificado no código 0801.32.00 não estão sujeitos à incidência do IPI (não tributados ou “NT”).

Contudo, esses produtos estarão sujeitos à inci-dência do imposto (embora tributados com alíquota zero) caso sejam acondicionados em embalagem de apresentação, segundo os destaques “Ex” contidos logo após a descrição de cada produto.

a

Federal

Não são

consideradas embalagens de apresentação, nos termos do § 2º do art. 6º do RIPI/2010, aquelas cuja natureza do acondicionamento e

as características do rótulo atendam, apenas, a exigências técnicas ou a

outras estabelecidas em lei ou atos administrativos

(4)

Observe-se que a operação sob análise, ou seja, acondicionamento ou reacondicionamento, figura entre várias outras que a legislação considera como industrialização.

Portanto, se o estabelecimento executa, por exem-plo, operação de transformação, assim entendida aquela que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção de espécie nova (prevista no art. 4º, caput, I, do RIPI/2010), o produto obtido estará no campo de incidência do IPI.

A embalagem, nessa hipótese, tem caráter mera-mente acessório em relação ao produto final, isto é, o valor da embalagem seguirá o mesmo tratamento que é atribuído ao produto final (salvo aquela susceptível de utilização repetida).

(RIPI/2010, art. 4º, caput, I e IV; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

2.1 Critério de definição por exclusão

A Coordenação do Sistema de Tributação (CST) analisou a matéria por intermédio do Parecer Normativo CST nº 66/1975.

De acordo com esse Parecer, enquanto o Regulamento do Imposto de Consumo procurou dar uma diferenciação objetiva ao assunto, definindo, iso-ladamente, cada tipo de embalagem, os Regulamentos posteriores passaram a adotar o critério de definição por exclusão, isto é, toda e qualquer embalagem que não se enquadrar no conceito de acondicionamento para transporte há de ser de apresentação.

Acrescente-se que esse critério foi mantido pelos Regulamentos anteriores ao vigente RIPI/2010, inclusive, pelo art. 6º deste último, razão pela qual continuam vigentes os esclarecimentos trazidos pelo mencionado Parecer Normativo CST nº 66/1975.

O item 3 do referido Parecer esclarece, ainda, que: “Da sistemática adotada pelo dispositivo regula-mentar de definição por exclusão se infere que toda e qualquer embalagem que não se enquadrar perfeita-mente dentro do conceito de acondicionamento para transporte, há que ser de apresentação, não havendo como fugir dessa alternativa”.

Em suas considerações finais, o parecerista consigna os seguintes exemplos de embalagem de apresentação:

a) as embalagens, ainda que com capacidade superior a 20 kg (veja letra “b” do item 4), em que são apostos rótulos dispensáveis, assim

entendidos aqueles que contenham figuras e dizeres impressos em cores, que impliquem despesa mais elevada, obviamente com o pro-pósito de promover o produto;

b) o acondicionamento em latas de folhas de flan-dres de capacidade inferior a 20 kg, hermeti-camente fechadas por processo de seguran-ça, igualmente dispensável, mas que implique elevação de despesa para assegurar ao pro-duto maior probabilidade de comercialização. É conveniente salientar que não são consideradas embalagens de apresentação, nos termos do § 2º do art. 6º do RIPI/2010, aquelas cuja natureza do acon-dicionamento e as características do rótulo atendam, apenas, a exigências técnicas ou a outras estabeleci-das em lei ou atos administrativos.

(RIPI/2010, art. 6º, caput, II, § 2º; Parecer Normativo CST nº 66/1975)

2.2 Solução de Consulta rFB

Transcrevemos, a seguir, a Solução de Consulta RFB nº 5/2011, que trata do assunto:

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 5 de 14 de Janeiro de 2011 ---ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: INDUSTRIALIZAÇÃO: BENEFICIAMENTO - TRANS-FORMAÇÃO ACONDICIONAMENTO/REACONDICIONA-MENTO - EMBALAGEM DE APRESENTAÇÃO. Corte, Rebo-binamento e Colocação de dados e logomarca na Revenda A operação de corte em correia transportadora plana adquirida em rolo maior para revenda em metragem linear, na medida desejada pelos clientes, não constitui industrialização. Todavia a operação de rebobinamento em carretel após o seu corte, com rotulação promocional de logomarca e dados para revenda a clientes caracteriza industrialização.

(Solução de Consulta RFB nº 5/2011)

3. PrOdutOS AdquIrIdOS dE tErCEIrOS - APOSIçãO dE rótulOS E/Ou rEAlIzAçãO dE PEquEnAS AltErAçõES nA EMBAlAgEM

A colocação de embalagem em produtos tribu-tados adquiridos de terceiros, mesmo que em subs-tituição da original, é caracterizada como industriali-zação (acondicionamento ou reacondicionamento), salvo quando se destinar ao simples transporte do produto, de acordo com o art. 4º, caput, IV, do RIPI/2010.

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Contudo, segundo entendimento manifestado pelo Parecer Normativo CST nº 520/1971 (item 3), a mera aposição de rótulos e/ou a realização de peque-nas e irrelevantes alterações na embalagem original de produtos adquiridos de terceiros não constitui industrialização, como, por exemplo, a simples pintura de produtos que venham acondicionados em latas.

Especificamente no que se refere à rotulagem, o citado Parecer faz advertência no sentido de que é vedado ao adquirente, contribuinte ou não do IPI, rotular os produtos (adquiridos de terceiros) como se fossem de sua fabricação.

Posteriormente, o assunto voltou a ser examinado pela CST, por intermédio do Parecer Normativo CST nº 163/1973, no qual foi consignado o entendimento de que é facultado aos comerciantes não contribuintes do IPI rotular os produtos industrializados adquiridos de terceiros para venda ou revenda.

Entretanto, dessa prática não poderá resultar nenhum prejuízo à perfeita identificação da verdadeira procedência dos referidos produtos.

(RIPI/2010, art. 4º, IV; Parecer Normativo CST nº 520/1971, item 3; Parecer Normativo CST nº 163/1973)

3.1 Anexação de um produto a outro (kit)

O Parecer Normativo CST nº 112/1974 esclarece que qualquer operação de anexação de produtos, pela juntada de suas embalagens, por qualquer pro-cesso, que forme um único conjunto, para venda no varejo, é considerada acondicionamento para efeito de incidência do IPI.

Segundo o mencionado Parecer, embalagem não é só o envoltório de cada um dos produtos isolada-mente considerados, mas também o envoltório, mesmo separado em suas partes internas, que acondiciona um conjunto de objetos, destinado a venda no varejo.

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Parecer Normativo CST nº 112/1974)

3.2 Solução de Consulta Cosit

A Solução de Consulta nº 15/2014, da Coorde-nação-Geral de Tributação (Cosit), estabelece que a colocação de embalagem em produtos tributados adquiridos de terceiros, mesmo em substituição da original, salvo quando se destine ao simples trans-porte do produto, caracteriza industrialização por acondicionamento ou reacondicionamento.

Veja, a seguir, a íntegra dessa solução de con-sulta:

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 15, DE 13.01.2014 - DOU 1 de 14.02.2014

Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Ementa: ACONDICIONAMENTO E REACONDICIONA-MENTO - PRODUTO IMPORTADO - COLOCAÇÃO DE NOVA EMBALAGEM COM LOGOMARCA.

A colocação de embalagem em produtos tributados adqui-ridos de terceiros, mesmo em substituição da original, salvo quando se destine ao simples transporte do produto, caracteriza industrialização por acondicionamento ou rea-condicionamento.

Dispositivos Legais: Decreto nº 7.212, de 2010 - RIPI/ 2010, arts. 4º, inciso IV, e 6º; Pareceres Normativos CST nº 460, de 1970, 520, de 1971, e 66, de 1975.

Cláudia Lúcia Pimentel Martins da Silva - Coordenadora--Geral Substituta.

(Solução de Consulta Cosit nº 15/2014)

4. ACOndICIOnAMEntO PArA trAnSPOrtE

Para que o acondicionamento seja entendido como embalagem para transporte, caso em que a operação é excluída do conceito de industrialização, devem ser observadas, cumulativamente, as seguin-tes condições:

a) ser feito em caixas, caixotes, engradados, bar-ricas, latas, tambores, sacos, embrulhos e se-melhantes, sem acabamento e rotulagem de função promocional e que não objetive valori-zar o produto em razão da qualidade do mate-rial nele empregado, da perfeição do seu aca-bamento ou da sua utilidade adicional; e b) ter capacidade acima de 20 kg ou superior

àquela em que o produto é comumente vendi-do, no varejo, aos consumidores.

Verifica-se, portanto, que é de fundamental impor-tância o atendimento cumulativo das condições descritas nas letras “a” e “b” para que o acondicionamento possa ser considerado como embalagem para transporte.

O não atendimento de qualquer uma delas impli-cará considerar a operação de acondicionamento como de industrialização.

Por essa razão é que o Parecer Normativo CST nº 66/1975, mencionado no subitem 2.1, assinala que as embalagens, ainda que com capacidade superior a 20 kg, com acabamento e rotulagem de função pro-mocional, são consideradas como de apresentação.

(RIPI/2010, art. 6º, § 1º; Parecer Normativo CST nº 66/1975)

4.1 Solução de Consulta rFB

Transcrevemos, a seguir, a Solução de Consulta RFB nº 86/2011, que trata do assunto:

(6)

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 86 de 15 de Abril de 2011 ---ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: ACONDICIONAMENTO E REACONDICIO-NAMENTO. PRODUTO IMPORTADO. EMBALAGEM DE TRANSPORTE. COLOCAÇÃO DE IMPRESSOS. O estabe-lecimento que importar diversas unidades de um mesmo produto estrangeiro acondicionadas em embalagem de transporte (no caso, caixa de papelão com 20 embalagens individuais de 500 gramas do produto), para revenda, não pratica reacondicionamento de produto estrangeiro em embalagem de apresentação, caracterizada como indus-trialização pelo art. 4º, inciso IV, do Ripi/2010, quando, em seu estabelecimento, fixar, em um canto externo da referida embalagem de transporte, impresso (folder), adquirido de terceiros, inserido numa capa plástica transparente, autoa-desiva, divulgando receita culinária com o uso do produto, fotos de outros produtos de própria fabricação e endereços diversos da empresa. Nesta hipótese, a embalagem de transporte estará sendo utilizada como mero veículo de dis-tribuição do impresso promocional, uma vez que o material nela fixado é objeto complementar de cunho promocional, não alterando a apresentação daquele produto individual-mente embalado, nem tampouco consiste em “rótulo” ou “embalagem” de função promocional, de que trata o inciso I do § 1º do art. 6º do Ripi, de 2010, nem em material con-tendo informações indispensáveis à utilização do produto. (Solução de Consulta RFB nº 86/2011)

5. trIButAçãO CArACtErIzAdA PElO PESO dAS unIdAdES

Alguns produtos têm a tributação subordinada apenas ao peso da unidade acondicionada, sendo

irrelevante, nesses casos, a forma de acondiciona-mento adotada. Exemplificando: segundo a TIPI, o produto “mate simplesmente cancheado” (NCM 0903.00.10) não está sujeito à incidência do IPI.

Entretanto, conforme o destaque “Ex” constante no referido código, esse produto estará sujeito à incidência do imposto (embora com alíquota zero) caso seja apresentado em embalagens imediatas de conteúdo não superior a 5 kg.

Caracterizará o acondicionamento desses produtos (cuja tributação está subordinada apenas ao peso da unidade) a colocação de qualquer envoltório, embalagem ou recipiente, de qualquer modo fechados, mesmo em substituição ao original (reacondicionamento), sendo irrelevante o fim a que se destinem - preservação, apresentação, valori-zação do produto etc. (Parecer Normativo CST nº 313/1970).

Na hipótese em que houver mais de uma embala-gem no mesmo produto, ou seja, quando inicialmente acondicionado em unidades de peso, as quais, por sua vez, são acondicionadas em outra embalagem, prevalecerá, nesse caso, para efeito de tributação, o primeiro acondicionamento (conforme o referido Parecer Normativo CST nº 313/1970).

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Parecer Normativo CST nº 313/1970)

N

a

Estadual

ICMS

Conhecimento de Transporte Eletrônico

(CT-e) e Documento Auxiliar do CT-e

(Dacte)

SUMÁRIO 1. Introdução 2. CT-e - Conceito 3. Utilização do CT-e

4. Credenciamento para emissão do CT-e 5. Leiaute

6. Autorização de uso

7. Documento Auxiliar do CT-e (Dacte) 8. Contingência

9. Cancelamento do CT-e

10. Carta de Correção Eletrônica do CT-e - CC-e 11. Suspensão ou interrupção do sistema destinado à

utilização do CT-e 12. Penalidades

1. IntrOduçãO

O Ajuste Sinief nº 9/2007 instituiu, no âmbito do ICMS, o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e). O referido Ajuste foi recepcionado na legislação tributária estadual pelo Decreto nº 12.278/2008, que acrescentou as disposições para emissão do CT-e no RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, de que trataremos neste texto.

2. Ct-E - COnCEItO

Considera-se CT-e o documento emitido e arma-zenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar prestações de serviço de transporte de cargas, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela autorização de uso concedida pela Secretaria de

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Estado da Fazenda (Sefaz), antes da ocorrência do fato gerador.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 2º, § 2º)

3. utIlIzAçãO dO Ct-E

O CT-e pode, desde 1º.01.2009, ser utilizado pelos contribuintes do ICMS em substituição aos seguintes documentos:

a) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;

b) Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;

c) Conhecimento Aéreo, modelo 10;

d) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;

e) Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviá-rio de Cargas, modelo 27;

f) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas; g) Conhecimento de Transporte Multimodal de

Cargas (CTMC), modelo 26.

Note-se que o CT-e também pode ser utilizado na prestação de serviço de transporte de cargas efetuada por meio de dutos.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 2º, I ao VI e § 1º)

4. CrEdEnCIAMEntO PArA EMISSãO dO Ct-E

Os contribuintes deste Estado, prestadores de serviços de transporte que optarem pela utilização do CT-e, modelo 57, em substituição aos documentos a que se refere o item 3 deste procedimento, devem solicitar previamente o seu credenciamento à Sefaz.

A opção pela utilização do CT-e, a ser feita me-diante pedido de credenciamento nos termos desta Resolução, é válida até que sobrevenham normas que tornem obrigatória a utilização do referido documento.

A utilização do CT-e deve ser feita observando--se as disposições do RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII.

(Resolução Sefaz nº 2.296/2010, art. 1º)

4.1 Solicitação de credenciamento

O credenciamento do tópico 4 deve ser solicitado pelo contribuinte optante exclusivamente por meio do

site do CT-e da Secretaria de Estado de Fazenda, no

endereço www.cte.ms.gov.br.

O referido credenciamento pode ser alterado, suspenso, cassado ou revogado, a qualquer tempo, no interesse da Secretaria de Estado de Fazenda.

(Resolução Sefaz nº 2.296/2010, art. 2º)

5. lEIAutE

O CT-e deverá ser emitido com base em leiaute estabelecido no MOC, por meio de software desenvol-vido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda.

O arquivo digital do CT-e deve:

a) conter os dados dos documentos fiscais relati-vos à carga transportada;

b) ser identificado por chave de acesso compos-ta por código numérico gerado pelo emitente, CNPJ do emitente, número e série do CT-e; c) ser elaborado no padrão XML (Extended

Ma-rkup Language);

d) possuir numeração sequencial, de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite;

e) ser assinado digitalmente pelo emitente. Para a assinatura digital, deverá ser utilizado certificado digital emitido dentro da cadeia de certifi-cação da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que contenha o CNPJ de quaisquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

O arquivo digital do CT-e somente pode ser utili-zado como documento fiscal após:

a) ser transmitido eletronicamente à Sefaz; b) ter seu uso autorizado por meio de

Autoriza-ção de Uso do CT-e.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 6º, caput e § 1º, art. 7º, I e II)

6. AutOrIzAçãO dE uSO

O contribuinte credenciado deve solicitar a concessão de Autorização de Uso do CT-e mediante transmissão do referido arquivo digital via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Sefaz.

Quando o transportador estiver credenciado para emissão de CT-e na Unidade da Federação em que

(8)

tiver início a prestação do serviço de transporte, a solicitação de autorização de uso deve ser transmitida à administração tributária desse Estado.

Quando o transportador não estiver credenciado para emissão do CT-e na Unidade da Federação em que tiver início a prestação do serviço de transporte, a solicitação de autorização de uso deve ser trans-mitida à administração tributária em que ele estiver credenciado.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 8º)

7. dOCuMEntO AuxIlIAr dO Ct-E (dACtE)

O Documento Auxiliar do CT-e (Dacte), a ser emitido em conformidade com leiaute estabelecido no Manual de Orientação do Contribuinte - Dacte (MOC-Dacte), deve ser utilizado para acompanhar a carga durante o transporte ou para facilitar a consulta do CT-e.

O Dacte somente pode ser utilizado para acom-panhar a carga durante o transporte, após a conces-são da Autorização de Uso do CT-e ou na hipótese de ocorrerem problemas técnicos.

Quando o tomador do serviço de transporte não for credenciado para emitir documentos fiscais eletrô-nicos, a escrituração do CT-e pode ser efetuada com base nas informações contidas no Dacte.

No momento em que a legislação tributária previr a utilização de vias adicionais para os documentos mencionados neste texto, o contribuinte que utilizar o CT-e deve imprimir o Dacte com o número de cópias necessárias para cumprir a respectiva norma, sendo todas consideradas originais.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 12, caput, §§ 1º ao 3º)

7.1 Conteúdo do dacte

O Dacte:

a) deverá ter formato mínimo A5 (210 x 148 mm) e máximo ofício 2 (230 x 330 mm), impres-so em papel, exceto papel jornal, podendo ser utilizadas folhas soltas, Formulário de Segurança (FS), Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA) ou for-mulário contínuo ou pré-impresso, e possuir títulos e informações dos campos grafados de modo que seus dizeres e suas indicações estejam legíveis;

b) deve conter código de barras, conforme pa-drão estabelecido no MOC-Dacte;

c) pode conter outros elementos gráficos, des-de que não prejudiquem a leitura do seu con-teúdo ou do código de barras por leitor óptico. As alterações de leiaute do Dacte permitidas são as previstas no Manual de Orientação do Contribuinte (Dacte).

Note-se que a aposição de carimbos no Dacte, quando do trânsito da mercadoria, deve ser feita em seu verso.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 12, §§ 4º, 8º e 9º)

8. COntIngênCIA

Quando, em decorrência de problemas técnicos, não for possível transmitir o CT-e à Secretaria de Estado de Fazenda ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso do CT-e, o contribuinte deve gerar novo arquivo, conforme definido em Ato Cotepe, infor-mar que o respectivo CT-e foi emitido em contingência e imprimir o Dacte em FS-DA.

Na hipótese de contingência, o FS-DA deve ser utilizado para impressão de, no mínimo, 3 vias do Dacte, que devem:

a) conter a expressão “Dacte em Contingência - Impresso em decorrência de problemas téc-nicos”;

b) ter a seguinte destinação:

b.1) acompanhar o trânsito de cargas;

b.2) ser mantida em arquivo pelo emitente, pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documen-tos fiscais;

b.3) ser mantida em arquivo pelo tomador, pelo prazo previsto no art. 105 do Regu-lamento do ICMS.

Ainda na hipótese de contingência, fica dispen-sada a impressão da 3ª via do Dacte, caso o tomador do serviço seja o destinatário da carga, devendo o tomador manter a via que acompanhou o trânsito da carga.

Caso haja a necessidade de impressão de vias adicionais do Dacte, fica dispensado o uso do FS-DA para essas vias adicionais.

Imediatamente após a cessação dos problemas técnicos que impediram a transmissão ou recepção

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

do retorno da autorização do CT-e, e até o prazo limite definido em Ato Cotepe, contado a partir da emissão do CT-e, o emitente deve transmitir à Secretaria de Estado de Fazenda os CT-e gerados em contingência.

Se o CT-e transmitido imediatamente após cessa-ção dos problemas técnicos vier a ser rejeitado pela Secretaria de Estado de Fazenda, o contribuinte deve:

a) gerar novamente o arquivo com a mesma nu-meração e série, sanando a irregularidade, desde que não se alterem:

a.1) as variáveis que determinam o valor do imposto, tais como base de cálculo, alí-quota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação; a.2) dados cadastrais que impliquem

mudan-ça do emitente, tomador, remetente ou do destinatário;

a.3) a data de emissão ou de saída; b) solicitar Autorização de Uso do CT-e;

c) imprimir o Dacte correspondente ao CT-e auto-rizado, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o Dacte original, caso a geração sa-neadora da irregularidade do CT-e tenha pro-movido alguma alteração no Dacte;

d) providenciar, com o tomador, a entrega do CT-e autorizado, bem como do novo Dacte, impresso nos termos da letra “c”, caso a ge-ração saneadora da irregularidade do CT-e te-nha promovido alguma alteração no Dacte. O tomador deve manter o arquivo digital do CT-e pelo prazo de 5 anos.

Se, decorrido o prazo-limite de transmissão do CT-e, o tomador não puder confirmar a existência da Autorização de Uso do CT-e correspondente, deve comunicar o fato à Secretaria de Estado de Fazenda, dentro do prazo de 30 dias.

Considera-se emitido o CT-e em contingência no momento da impressão do respectivo Dacte em contingência.

Em relação ao CT-e transmitido antes da contin-gência e pendente de retorno, o emitente deve, após a cessação do problema:

a) solicitar o cancelamento, nos termos do RI-CMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 15, do CT-e que retornar com Autorização de Uso e cuja prestação de serviço não se efe-tivou ou que for acobertada por CT-e emitido em contingência;

b) solicitar a inutilização, nos termos do RICMS--MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 16, da numeração do CT-e que não for autorizado nem denegado.

Devem fazer parte do arquivo do CT-e as seguin-tes informações:

a) o motivo da entrada em contingência;

b) a data e a hora, com minutos e segundos, do seu início.

Opcionalmente, os contribuintes credenciados podem emitir, quando em contingência, em formulário contínuo ou em talonário, desde que dentro da vali-dade, os seguintes documentos:

a) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;

b) Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;

c) Conhecimento Aéreo, modelo 10;

d) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;

e) Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviá-rio de Cargas, modelo 27;

f) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas. Os documentos acima mencionados devem: a) conter no campo “Observações” a expressão

“Documento emitido em decorrência de pro-blemas técnicos”;

b) ser utilizados para acompanhar o transporte dos bens ou mercadorias.

No caso da emissão em formulário contínuo, é dispensável a informação dos dados indicados nos documentos emitidos em papel para o meio eletrônico.

(Resolução Sefaz nº 2.296/2010, art. 3º)

8.1 declaração Prévia de Emissão em Contingência (dPEC)

O Evento Prévio de Emissão em Contingência (Epec) deve ser gerado com base em leiaute estabele-cido no MOC, observadas as seguintes formalidades: a) o arquivo digital do Epec deve ser elaborado

no padrão XML (Extended Markup Language); b) a transmissão do arquivo digital do Epec deve

ser efetuada via Internet;

c) o Epec deve ser assinado pelo emitente, com assinatura digital certificada por entidade

(10)

cre-denciada pela Infraestrutura de Chaves Públi-cas Brasileira (ICP-Brasil), contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

O arquivo do Epec deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do emitente;

b) informações do CT-e emitido, contendo: b.1) chave de acesso;

b.2) CNPJ ou CPF do tomador;

b.3) Unidade da Federação de localização do tomador, do início e do fim da prestação; b.4) valor da prestação do serviço;

b.5) valor do ICMS da prestação do serviço; b.6) valor da carga.

Recebida a transmissão do arquivo do Epec, a Sefaz Virtual de Contingência (SVC) analisará:

a) o credenciamento do emitente, para emissão de CT-e;

b) a autoria da assinatura do arquivo digital do Epec;

c) a integridade do arquivo digital do Epec; d) a observância ao leiaute do arquivo

estabele-cido no MOC;

e) outras validações previstas no MOC.

Do resultado da análise, a SVC cientificará o emitente:

a) da rejeição do arquivo do Epec, em virtude de: a.1) falha na recepção ou no processamento

do arquivo;

a.2) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital;

a.3) emitente não credenciado para emissão do CT-e;

a.4) duplicidade de número do Epec;

a.5) falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo do Epec;

b) da regular recepção do arquivo do Epec. A cientificação feita pela SVC será efetuada por meio da Internet, contendo o motivo da rejeição, na hipótese da letra “a”, ou o número do protocolo de autorização do Epec, a data, a hora e o minuto da sua autorização na da letra “b”.

Presume-se emitido o CT-e referido no Epec, quando de sua regular autorização pela SVC.

A SVC deve transmitir o Epec para o Ambiente Nacional da RFB, que o disponibilizará para as UF envolvidas.

Em caso de rejeição do arquivo digital do Epec, o mesmo não será arquivado na SVC para consulta.

(RICMS-MS, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 14-A)

9. CAnCElAMEntO dO Ct-E

Após a concessão de Autorização de Uso do CT-e, o emitente pode solicitar o cancelamento do CT-e, no prazo não superior a 168 horas, desde que não tenha iniciado a prestação de serviço de transporte, obser-vadas as demais normas da legislação pertinente.

O cancelamento somente pode ser efetuado me-diante Pedido de Cancelamento de CT-e, transmitido pelo emitente à Secretaria de Estado de Fazenda.

Cada Pedido de Cancelamento de CT-e cor-responde a um único Conhecimento de Transporte Eletrônico, devendo atender ao leiaute estabelecido no MOC.

O Pedido de Cancelamento de CT-e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital cer-tificada por entidade credenciada pela ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do do-cumento digital.

A transmissão do Pedido de Cancelamento de CT-e deve ser efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, podendo ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda.

A cientificação do resultado do Pedido de Can-celamento de CT-e deve ser feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número do CT-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela Secretaria de Estado de Fazenda e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da de Estado de Fazenda ou outro mecanismo de confir-mação de recebimento.

Após o cancelamento do CT-e, a Secretaria de Estado de Fazenda deve transmitir os respectivos documentos de Cancelamento de CT-e para as administrações tributárias da Secretaria da Receita

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Federal do Brasil e da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Caso tenha sido emitida Carta de Correção Ele-trônica relativa a determinado CT-e, este não pode ser cancelado.

Na hipótese da perda de 168 horas, o CT-e somente pode ser cancelado mediante a autoriza-ção do Fisco, após análise do pedido formalizado. Para a obtenção da autorização, o contribuinte deve apresentar o pedido de cancelamento extemporâneo do CT-e, por meio do atendimento eletrônico, no endereço www.icmstransparente.ms.gov.br, devendo ser paga a taxa de serviços estaduais prevista no item 49.02 da Tabela de Taxas de Serviços Estaduais, anexa à Lei Estadual nº 1.810/1997, emitida pelo Portal ICMS Transparente.

Não será autorizado o cancelamento extemporâ-neo, nos casos em que:

a) for constatada a escrituração ou a circulação da mercadoria ou a prestação do serviço; b) o CT-e tenha sido autorizado pelo sistema de

SVC.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, arts. 15 e 15-A)

10. CArtA dE COrrEçãO ElEtrônICA dO Ct-E - CC-E

Após a concessão da Autorização de Uso do CT-e, o emitente pode sanar erros em campos específicos do CT-e, por meio de Carta de Correção Eletrônica (CC-e), transmitida à administração tributária da Uni-dade da Federação do emitente.

A CC-e deverá atender ao leiaute estabelecido no MOC e ser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela ICP--Brasil, contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

A transmissão da CC-e deve ser efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia.

A cientificação da recepção da CC-e deve ser feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número do CT-e, a data e a hora do rece-bimento da solicitação pela administração tributária da Unidade da Federação do contribuinte e o número

do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da Secretaria de Estado de Fazenda ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. Esse protocolo não implica validação das informações contidas na CC-e.

Havendo mais de uma CC-e para o mesmo CT-e, o emitente deve consolidar na última todas as infor-mações anteriormente retificadas.

A Secretaria de Estado de Fazenda deve transmi-tir a CC-e às administrações tributárias da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Suframa.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 17)

11. SuSPEnSãO Ou IntErruPçãO dO SIStEMA dEStInAdO à utIlIzAçãO dO Ct-E

No caso de suspensão ou de interrupção do sistema destinado à utilização do CT-e, a equipe da Secretaria de Estado de Fazenda responsável pelo funcionamento desse sistema deve cientificar tal fato às empresas credenciadas, com antecedência mínima de 7 dias, por meio do correio eletrônico constante no Cadastro de Contribuintes do Estado (CCE) ou no formulário de credenciamento para a utilização do CT-e.

(Resolução Sefaz nº 2.296/2010, art. 4º)

12. PEnAlIdAdES

As multas relativas às infrações à legislação do ICMS poderão ser aplicadas após a efetivação de regular procedimento de fiscalização. A título exem-plificativo, são destacadas as seguintes multas para as respectivas infrações cometidas:

a) multa de 10% do valor da operação ou presta-ção:

a.1) na falta de emissão de documento fiscal; a.2) quando ocorrer a emissão de documento

fiscal que consigne declaração falsa quanto ao estabelecimento de origem ou de destino da mercadoria, do bem ou ser-viço; emissão de documento fiscal que não corresponda a saída, transmissão de propriedade ou entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento ou, ainda, a pres-tação ou ao recebimento de serviço; a.3) adulteração, vício ou falsificação de

cumento fiscal, como utilização de do-cumento falso para propiciar, ainda que a terceiros, qualquer vantagem indevida;

(12)

b) multa equivalente a 1% do valor da operação ou prestação constante no documento, no má-ximo até o valor correspondente a 30 UFERMS quando ocorrer a emissão de documento fis-cal, ou qualquer outro, com inobservância de requisitos regulamentares ou a falta de visto em documento fiscal;

c) multa equivalente a 10% do montante da dife-rença entre o valor real da operação ou presta-ção e o declarado ao Fisco na emissão ou no recebimento de documento fiscal que

consig-ne importância inferior ao valor da operação ou prestação;

d) multa equivalente a 10% do valor da operação ou prestação ou, na falta deste, do valor indi-cado no documento exibido na utilização de documento fiscal em mais de uma operação ou prestação.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo XIII, art. 119, IV, “a”, “b”, “c”, “e” e “g”)

N

a

IOB Setorial

EStadual

Agropecuário - Destino de embalagens

de agrotóxicos

O uso adequado de agrotóxicos e o destino final de suas embalagens vazias são de grande importân-cia para a saúde e o meio ambiente.

A Lei (federal) nº 7.802/1989, alterada pela Lei nº 9.974/2000, dispõe sobre, entre outras, a utilização de agrotóxicos e o destino final dos resíduos e suas embalagens.

Várias entidades, como o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) e a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), se

dedicam a orientar aquelas que utilizam os agrotóxi-cos.

Quanto ao ICMS, o Convênio ICMS nº 51/1999 autoriza o Estado de Mato Grosso a conceder isenção nas operações com embalagens de agrotóxicos usa-das e lavausa-das, bem como nas respectivas prestações de serviços de transporte. Aderiram a esse acordo interestadual os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná.

O Estado do Mato Grosso do Sul, que ado-tou o mencionado convênio, dispõe, em seu RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 19-B, que ficam isentas do ICMS, as saídas e as respectivas prestações de serviços de transporte, indicadas a seguir, desde que sejam atendidas as normas relativas à política de preservação ambiental:

(13)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a) internas do estabelecimento produtor agrope-cuário com destino às Centrais ou Postos de Coletas e Recebimento de embalagens de agrotóxicos usadas e lavadas;

b) interestaduais promovidas pelas Centrais ou Postos de Coletas e Recebimento de

embala-gens de agrotóxicos usadas e lavadas, pren-sadas, com destino a estabelecimentos reci-cladores.

(RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 19-B; http://www.inpev.org. br/inpev/indexhttp://www.andef.com.br/home/)

N

FEdERal

IPI - Base de cálculo - Aplicação do

arbitramento

O Fisco poderá arbitrar o valor tributável ou qualquer dos seus elementos, ressalvada a avaliação contraditória, decorrente de perícia, quando forem omissos ou não merecerem fé os documentos expe-didos pelas partes ou, no caso de operação a título gratuito, quando inexistir ou for de difícil apuração o valor tributável.

Considera-se valor tributável, para efeito de arbi-tramento, o preço corrente do produto ou seu similar, no mercado atacadista da praça do remetente, na saída desse produto do estabelecimento industrial ou a ele equiparado, quando for promovida a título de locação ou de arrendamento mercantil ou decorrer de operação a título gratuito, assim considerada também aquela que, em face de não transferir a propriedade do produto, não importe em fixar-lhe o preço.

Salvo se for apurado o valor real da operação, nos casos em que este deva ser considerado, o arbitramento será processado com base, sempre que possível, no preço médio do produto no mercado do domicílio do contribuinte ou, na sua falta, nos principais mercados nacionais, no trimestre civil mais próximo ao da ocorrência do fato gerador.

Na impossibilidade de apuração dos preços, o arbitramento obedecerá ao disposto no art. 196 do RIPI/2010, o qual estabelece que seja considerada a média ponderada dos preços de cada produto, em vigor no mês precedente ao da saída do estabeleci-mento remetente ou, na sua falta, a correspondente ao mês imediatamente anterior àquele.

Na falta de preço corrente no mercado atacadista, tomar-se-á por base de cálculo:

a) no caso de produto importado, o valor que serviu de base ao Imposto de Importação (II), acrescido desse tributo e dos demais elemen-tos componentes do custo do produto, inclusi-ve a margem de lucro normal; e

b) no caso de produto nacional, o custo de fa-bricação, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao pre-ço da operação, ainda que os produtos te-nham sido recebidos de outro estabelecimen-to da mesma empresa que os tenha industria-lizado.

Na impossibilidade de identificação da mer-cadoria importada, em razão de seu extravio ou consumo, e de descrição genérica nos documentos comerciais e de transporte disponíveis, a base de cálculo do II será arbitrada em valor equivalente à média dos valores por quilograma de todas as mer-cadorias importadas a título definitivo, pela mesma via de transporte internacional, constantes de decla-rações registradas no semestre anterior, incluídas as despesas de frete e seguro internacionais, acrescida de duas vezes o correspondente desvio padrão estatístico.

Nesse caso, para o cálculo do IPI, será aplicada a alíquota de 50% e, na falta de informação sobre o peso da mercadoria, será adotado o peso líquido admitido na unidade de carga utilizada no seu trans-porte.

(RIPI/2010, arts. 192, 196 e 197 a 199)

N

(14)

IOF

Alíquota - Operações de câmbio - Cartão de crédito

1) Qual é a alíquota do IOF para as operações de câmbio relacionadas a cartões de crédito de aquisi-ções realizadas no exterior?

A alíquota para essas operações é de 6,38%. Observa-se que quando os usuários do cartão forem a União, os Estados, os Municípios, o Distrito Federal ou suas fundações e autarquias, a alíquota será redu-zida a 0%.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 15-A, XX e XXI; Ato Declarató-rio Interpretativo RFB nº 39/2011)

Operações de crédito - Recolhimento - Mutuário pessoa jurídica - Código de receita

2) Qual código deve ser utilizado no Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para o recolhimento do IOF em contrato de empréstimo cujo mutuário é pessoa jurídica?

Para recolher o IOF incidente em contrato de empréstimo cujo mutuário seja pessoa jurídica, deverá ser utilizado o código de Darf 1150.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 10; Listagem de Especifica-ções de Receitas emitida pela SRF/Cosar em 1º.02.2001)

Operações de crédito - Recolhimento - Prazo

3) Quando deverá ser cobrado e pago o IOF nas operações de crédito?

O IOF será cobrado:

a) no 1º dia útil do mês subsequente ao de apu-ração, nas hipóteses em que a apuração da base de cálculo seja feita no último dia de cada mês;

b) na data da prorrogação, renovação, consoli-dação, composição e negócios assemelha-dos;

c) na data da operação de desconto;

d) na data do pagamento, no caso de operação de crédito não liquidada no vencimento; e) até o 10º dia subsequente à data da

carac-terização do descumprimento ou da falta de

comprovação do cumprimento de condições, total ou parcial, de operações isentas ou tri-butadas à alíquota zero ou da caracterização do desvirtuamento da finalidade dos recursos decorrentes das mesmas operações;

f) até o 10º dia subsequente à data da desclas-sificação ou descaracterização, total ou par-cial, de operação de crédito rural ou de adian-tamento de contrato de câmbio, quando feita pela própria instituição financeira, ou do rece-bimento da comunicação da desclassificação ou descaracterização;

g) na data da entrega ou colocação dos recur-sos à disposição do interessado, nos demais casos.

O IOF deve ser recolhido ao Tesouro Nacional até o 3º dia útil subsequente ao decêndio da cobrança ou do registro contábil do imposto.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 10)

ICMS/MS

Venda para entrega futura - Emissão da nota para simples faturamento

4) Como será efetivada a operação de venda para entrega futura?

Na venda para entrega futura, haverá a emissão de nota fiscal de simples faturamento sem destaque do imposto, e por ocasião da efetiva saída global ou parcial das mercadorias, o vendedor emitirá nota fiscal em nome do adquirente, com destaque do imposto, quando devido, indicando-se, além dos requisitos exigidos, como natureza da operação, “Remessa - Entrega Futura”, o número, a data e o valor da operação da nota fiscal relativa ao simples faturamento.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 62, § 2º)

IPVa/MS

Incidência do imposto - Veículo encontrado no Estado

5) É devido ao Estado de Mato Grosso do Sul o IPVA vinculado a veículo encontrado no seu território, no município da apuração do evento?

(15)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

É devido ao Estado de Mato Grosso do Sul, no município da apuração do evento, o IPVA vinculado a veículo encontrado no seu território:

a) no ano civil seguinte ao do vencimento do IPVA, sem que este tenha sido pago à Uni-dade da Federação onde era devido;

b) sem a prova do pagamento do IPVA, quan-do solicitada nos termos quan-do art. 170 quan-do

CTE--MS/1997, após decorrido o prazo de compro-vação de regularidade fiscal;

c) abandonado ou apreendido, sem a identifica-ção da origem.

(CTE-MS/1997, art. 150)

Referências

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