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Manejo diferenciado do Compack promove melhor rendimento e lucros em SP e SC Pág. 5

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Ano XI - nº 36 - Março/2014

Mercado

Cebola Leona

vai bem no calor

nordestino

Pág. 4

Parceria

Alface SVR 2005

supera vendas no

varejo de Goiás

Pág. 7

Sanidade

Clima X hortaliças:

melhoramento

amplia resultados

Pág. 6

Manejo diferenciado do Compack promove

melhor rendimento e lucros em SP e SC

(2)

Tecnologia e visão estratégica

diferenciam produtores de cenoura

O uso de tecnologias inovadoras e a visão empreendedora dos produtores de cenouras do Triângulo Mineiro têm colocado a região em destaque. Os investimentos em manejo, tecnologia e novos equipamentos têm permitido reduzir custos, agilizar processos e melhorar a classificação. O resultado é um produto com valor agregado, que conquista melhor preço na comercialização.

Pelo sexto ano consecutivo a Seminis é um dos destaques no TECHORT – Encontro Técnico para Horticultores e profissionais ligados ao cultivo de hortaliças. Durante o evento, realizado de 19 a 21 de março em São José dos Pinhais (PR), a marca exibirá produtos com grande adaptabilidade na região, além de soluções e alternativas para os produtores locais que buscam, cada vez mais, qualidade e resultados.

Segundo Marcos Barbosa, gerente comercial da Tecseed, empresa que promove o TECHORT, há uma expectativa para que o Brasil supra a demanda mundial por alimentos e isto também se refletirá no perfil do consumidor brasileiro que se tornará mais seletivo, exigente e informado, “o que já percebemos em todos os estágios de nosso negócio”, diz. Por isso, além de produtos, o encontro deverá propor tecnologias e a disseminação do manejo sustentável.

A Seminis, área de negócios em hortaliças da Monsanto, investe 10% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento.

Essas inovações, que já passaram pela adoção de máquinas para semeadura de precisão, colheita mecanizada, pivôs de irrigação, lavadores e classificadores de última geração chegam agora à etapa do armazenamento. Depois de conhecer - por meio de visitas técnicas promovidas pela Seminis - o sistema de refrigeração utilizado no Sul pelos produtores de maçã e algumas instalações do setor na Europa, produtores de São Gotardo têm adaptado o que viram em experimentos locais.

Espera-se ter em dois anos os padrões definidos e ajustados da nova tecnologia. A intenção é buscar o maior período de armazenamento sem perda de qualidade das raízes. A Seminis acompanha esta evolução e colabora com alternativas para o sucesso dos produtores, através da troca de informações e mantendo a pesquisa no Brasil para desenvolver os híbridos de verão adaptados, como a Juliana, a Poliana e a EX 4098, além do desenvolvimento com pesquisa global para as cenouras de inverno.

Institucional

O jornal Semente é uma publicação trimestral da Seminis - uma marca da Divisão de Hortaliças da Monsanto. Tiragem de 5 mil exemplares e distribuição gratuita ao setor de produção de hortaliças.©2014 Monsoy Ltda. Todos os direitos reservados.

É permitida a reprodução de textos, desde que citada a fonte, e de fotos somente com autorização da empresa.

www.seminis.com.br - Tel: (19) 3705 9300

Sede: Rua Vitor Roselli, 17 - Campinas/SP - CEP: 13100-074

Gerente de Marketing: Fernando Aranda

Analista de Desenvolvimento de Negócios: Juliana Manco Produção: Comunicativa – www.clicknoticia.com.br Jornalista responsável: Cibele Vieira (MTb 14.015/SP) Reportagens: Cristiane Billis (MTb 26.193/SP) Diagramação: Cristiane Paganato

Projeto gráfico: Fat Monkey Impressão: Gráfica Silvamarts Fotos: Arquivo Seminis

Expediente

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Por isso, mostrará vários produtos indicados para a região. Além da recém-lançada cenoura de verão EX 4098, outras hortaliças de expressão serão mostradas, como o brócolis BC1691, as couves-flores Arezzo e Barcelona e o repolho Astrus Plus. Como o sul do Brasil tem dois grandes polos produtores de tomate – em Reserva (PR) e Caçador (SC) – serão mostrados os tomates Compack e Cienaga. No que se refere à tecnologia neste segmento, os porta-enxertos serão apresentados como alternativa na produção.

Inovações e soluções presentes no 6º TECHORT

Gabriela Fargoni, responsável pelo Desenvolvimento

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Testes comprovam superioridade

das couves-flores híbridas no Rio de Janeiro

As vantagens das couves-flores híbridas Arezzo e Silver Streak Plus frente às suas concorrentes OPs (polinização aberta) foram conferidas em campo na região serrana de Nova Friburgo (RJ), a 1.000 metros de altitude, por meio de cultivos experimentais realizados entre os meses de junho e outubro de 2013 pela Casa Brugre Rio.

As comparações em campo, denominadas FAB´s – Característica/Atributo/Benefício, realizadas durante o cultivo e após a comercialização das hortaliças, demostram os resultados positivos a favor das híbridas em três aspectos avaliados – qualidade, produtividade e lucratividade.

No caso da Arezzo, apesar do custo do plantio ter sido mais elevado em razão do valor das sementes, a produtividade foi 24% maior que a concorrente. A híbrida teve uma produção de 13.950 unidades por hectare contra 11.250 unidades/ha da concorrente.

Além disso, a qualidade de cabeça e resistência da Arezzo garantiram preço 11% mais elevado no mercado. Com esses diferenciais, o lucro com o cultivo da híbrida foi 32,6% maior.

O plantio da couve-flor Silver Streak Plus se destacou pela uniformidade e qualidade da cultivar, o que garantiu um maior número de unidades em primeira classificação – 18.300 un/ha contra 14.400 un/ha da concorrente. Como resultado, a lucratividade foi 21,86% maior com a híbrida, segundo apontou a FAB.

“O aproveitamento de campo e de colheita e a qualidade da cabeça são os diferenciais dos nossos materiais. Há ainda a coloração e a resistência a doenças foliares, principalmente bactérias. Além disso, o ciclo das híbridas é menor em relação às OPs em aproximadamente 15 a 20 dias. O início de colheita ocorre em torno de 80 dias pós-transplante”, diz Rodrigo Tardin, gerente comercial da Casa Bugre Rio que coordenou os estudos.

Rentabilidade

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O distribuidor Manoel Henrique da Silva, que acompanhou o experimento na lavoura e comercializou as couves-flores Arezzo, Silver Streak Plus e OPs cultivadas nos testes, observa as vantagens das híbridas quanto à durabilidade. “A Arezzo possui uma coloração creme e aguenta melhor as variações de temperatura e o transporte. A Silver Streak Plus também possui boa aparência e durabilidade. Já as concorrentes foram devolvidas por um supermercado onde comercializei no dia seguinte à entrega porque não tiveram resistência, apodreceram logo.”

“As couves-flores híbridas possuem

durabilidade maior. Elas se mantêm

resistentes e com boa aparência

após o transporte, mesmo durante o

armazenamento em caixas de madeira

onde não ficam tão protegidas.”

Manuel Henrique da Silva, comerciante de hortaliças

BOX

Produtores durante uma visita técnica em plantio da Arezzo, em Nova Friburgo (RJ)

Arezzo (à esquerda) versus concorrente: nítida diferença de resistência a bactérias

AREZZO CONCORRENTE OP

Visita técnica

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Leona: uma cebola adaptada

ao clima nordestino

Apesar de ser um grande produtor de frutas e hortaliças no país, o Vale do São Francisco - região que margeia o rio de mesmo nome nos estados da Bahia, Pernambuco e Minas Gerais - possui características climáticas não favoráveis para o cultivo de cebola. Isso porque essa hortaliça condimentar, a mais consumida no mundo segundo pesquisas, apresenta dificuldades para se desenvolver em condições constantes de luz e calor. Pensando nisso, a Seminis desenvolveu a Cebola Leona, um híbrido, para atender a esta região do Nordeste que possui alta latitude, muitas horas de luz e calor ao longo do dia.

Em julho de 2013 foram realizados testes em campo junto a seis produtores do

Vale do São Francisco no estado da Bahia. Após o ciclo do plantio de 110 dias, os bons resultados apareceram. Com uma produtividade de 80 a 100 toneladas por hectare, a cebola Leona se diferenciou da concorrente pelo padrão e qualidade do bulbo: 75% a

85% da cultivar apresenta classificação em caixa 3, que tem o maior valor de mercado.

“A Leona possui boa classificação devido à homogeneidade do material e o mercado paga mais por esse produto maior. A lucratividade é de 10 a 20% maior, chegando até 50% a mais dependendo do momento do mercado”, diz o representante técnico de vendas da Seminis na região, Raul

Carneiro de Araujo Santos.

Outras características da cultivar são a boa formação de casca e a maior durabilidade pós-colheita. “Isso é um importante diferencial no pós-venda para os intermediários que realizam o transporte para a comercialização em outros estados”, explica Raul.

Natanael Brito Filho, produtor em João Dourado (BA), aprovou a Leona após realizar um plantio experimental de 100 mil sementes no final de 2012, com colheita da safra em abril de 2013. “O material é bom. Ele teve um bom rendimento e aceitação no mercado devido à sua aparência”, diz Natanael que abastece os municípios da região de Irecê (BA) com cebola, beterraba e tomate.

Com o bom resultado, Natanael já realizou um novo plantio no início de fevereiro deste ano e pretende ampliar em 10 hectares a área de Leona na próxima safra. “O ciclo mais curto dessa cebola, em 110 dias, é uma vantagem. Assim, comercializamos mais rapidamente, enfrentando melhor a concorrência”, diz.

O produtor Renato Pinheiro dos Santos, da cidade de Iraquara (BA), conheceu a cultivar em julho do ano passado e conferiu suas vantagens. “A Leona tem como diferencial a padronização da caixa 3, que é o tamanho padrão. Também apresenta boa folhagem e coloração para a venda.”

“A cebola Leona possui

uma coloração amarelada

excelente, cabeça firme e

formato mais arredondado.”

Natanael Brito Filho, produtor em João Dourado (BA)

Produtos & Mercados

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Produção de Compack cresce

em Caçador (SC) e Sumaré (SP)

O Compack está fazendo a diferença em dois grandes polos produtores de tomate no país, as cidades de Sumaré (SP) e Caçador (SC). Os bons resultados obtidos com o híbrido nessas regiões levaram a Seminis a praticamente dobrar as vendas de sementes da cultivar no ano passado.

A divulgação do Compack nas duas cidades se intensificou há dois anos por meio do trabalho de posicionamento

realizado por consultores técnicos da Casa Bugre e Tecseed. Eles sugeriram para os produtores o plantio e manejos diferenciados voltados para a qualidade do preparo do solo, o incremento de ingredientes para o aumento da flora microbiológica, precisão das idades de transplantes das mudas, dentre outros aspectos. Com o plantio orientado, os bons resultados logo apareceram: um material resistente e que atinge seu ciclo com produtividade diferenciada. “A cada safra, a produção do Compack é maior e suas características se destacam no mercado de tomates de mesa. Os frutos são maiores, mais pesados, as pencas são próximas uma da outra, chama a atenção por sua coloração, formato e firmeza que confere boa pós-colheita.

É uma planta com fenótipo diferenciado. Atende às necessidades do mercado e o produtor consegue melhor ganho”, conta José Carlos Bonamigo, Consultor Técnico Comercial da Tecseed que realizou o trabalho em Caçador.

Assim como na cidade de Caçador, em Sumaré o Compack trouxe alto índice de frutos 2 A, característica fundamental para os produtores, o que representa a maior porcentagem de venda com preço diferenciado. “O híbrido se destacou frente aos seus concorrentes pela produtividade, qualidade de fruto, peso e tolerância a bactérias”, explica Esmael Cardoso Caminhas, consultor técnico de vendas da Casa Bugre em Sumaré.

O produtor Gerson Cezar Stein se surpreendeu com o plantio experimental do tomate Compack realizado há dois anos em 1/3 de sua lavoura na região de Sumaré, o que o levou a adotar o Compack definitivamente em 100% de sua plantação em 2013. “O Compack demandou menos manuseio e se destacou pelo calibre grande do fruto, peso e firmeza. Com esta qualidade, consegui um preço até 15% maior em relação à outra variedade que apresentava perda de calibre de frutos”, conta Stein. Produtos & Mercados

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Os produtores Alcides e Armando Rech, pai e filho respectivamente, foram pioneiros no plantio do tomate Compack em Caçador (SC). Em 2012 plantaram 60 mil pés para experimentação da cultivar. A avaliação superou as expectativas e trouxe ótimos resultados. “O tomate tem bom formato e tamanho 2A, atendendo às exigências do mercado”, conta Armando Rech. O cultivo de Compack foi ampliado para 250 mil pés em 2013 e em 2014 o tomate da Seminis está dominando 100% do plantio: 450 mil pés em 40 hectares. “Teremos uma produção de 400 caixas para cada 1.000 pés de tomate nesta última safra”, conta.

“O fruto do tomate Compack

é graúdo e o pé fica bem

carregado.”

Armando Rech, ao lado do pai Alcides Rech, ambos produtores em Caçador (SC)

Produtores de RJ visitam plantio em Sumaré Produtores de tomate do Rio de Janeiro observaram

in loco as vantagens do Compack durante visita

técnica realizada na lavoura do produtor Lauro de Andrade, em Sumaré (SP) em dezembro de 2013. No local ficaram satisfeitos com as vantagens do híbrido da Seminis frente a outros materiais, dentre eles a padronização e qualidade de frutos, vigor de planta, sanidade e manejo de adubação.

(6)

As flutuações climáticas

e os efeitos em hortaliças

As hortaliças, cultivadas como arte ou negócios, são reconhecidas como altamente sensíveis às diferentes flutuações climáticas em seus diversos ambientes de cultivo. Há espécies e cultivares com diferentes exigências de temperatura, fotoperíodo, luminosidade e água, de forma que algumas delas se mostram altamente específicas para um determinado perfil edafoclimático.

Flutuações climáticas sazonais de curta duração, para as quais a tolerância é também objeto e fim do melhoramento de plantas, tendem a ser responsáveis por diferenças na produção e na qualidade de uma grande diversidade de espécies olerícolas. Daí a necessidade de um correto posicionamento de determinada cultivar a uma janela de plantio em que se expresse o máximo de seu potencial produtivo e, por consequência, uma maior rentabilidade do cultivo.

No caso da couve-flor, para fins práticos e na expectativa de se obter melhores resultados, há cultivares desenvolvidas para as diferentes épocas do ano, desde que mitigados os riscos inerentes ao seu sistema produtivo. Assim, fala-se de cultivares desenvolvidas para o inverno, para o verão e para a chamada meia-estação.

Fisiologia

6

Jorge Hasegawa – especialista em tomates, responsável pelo Desenvolvimento Tecnológico da Seminis no Brasil

No caso da cenoura, é clara a distinção entre cultivares de inverno e de verão; a primeira pela necessidade de tolerância ao florescimento precoce e a segunda, pela necessidade de tolerar condições de alta umidade e temperaturas elevadas, condições predisponentes ao complexo da queima-das-folhas da cenoura.

Outro exemplo claro desta interação genótipo-ambiente comum em hortaliças é a exigência de determinados comprimentos de luz para a bulbificação das cebolas, que são classificadas em cebolas de dias curtos, intermediários e longos, daí a importância de se conhecer a latitude antes do estabelecimento de um campo comercial.

Algumas espécies que, em tese, poderiam ser plantadas o ano inteiro, como o tomate, desde que evitados os extremos de temperatura do Sul do Brasil, também apresentam fortes interações com o clima. Nos extremos de temperatura, é visível o baixo pegamento de frutos, aliado a problemas claros de qualidade, como frutos despigmentados, com podridão apical e relativamente moles em temperaturas elevadas.

Alguns distúrbios associados a variações climáticas que frequentemente se observam em cultivos comerciais de hortaliças são:

Inviabilização do grão de pólen, queda de flores e abortamento de frutos: comuns em tomate, pepino e pimentão, ocorrem em condições de altas temperaturas associadas a secas ou umidades

excessivas e fertilizações nitrogenadas abusivas. Acentuam-se quando o sistema radicular das plantas se encontra estressado.

Tip-burn ou queima marginal das folhas novas da

alface: o tip-burn é fundamentalmente causado pela interação entre temperaturas crescentes e a incapacidade de determinada cultivar de carrear o cálcio para tecidos novos por meio da transpiração. A necrose marginal observada neste caso é devido ao colapso

dos tecidos em virtude da insuficiência de cálcio e à toxicidade do látex proveniente da ruptura das células lacticíferas.

Má formação dos primórdios florais em brássicas: em couve-flor, nota-se a formação de brácteas ao redor dos floretes individuais em condições de temperaturas acima das necessárias para a formação da pseudo-cabeça. No caso da

ocorrência de temperaturas relativamente baixas após o início da formação da cabeça, notam-se pequenos botões florais que se assemelham

a grãos de arroz. Em cultivares consideradas de meia-estação, é comum encontrar esses sintomas no campo em função da amplitude térmica que se verifica em muitas regiões produtoras. Outro sintoma comum em couve-flor e no brócolis de cabeça é a ocorrência de cabeças prematuras no campo, motivadas por estresses

no pós-transplante e pela incapacidade das plantas de emitir folhas que suportem a formação de cabeças de tamanho comercial.

(7)

Alface SVR 2005 em Goiás é resistente e bonita

Frente às altas temperaturas do verão, a alface SVR 2005 mostra suas vantagens em relação às concorrentes: a grande adaptação a períodos de chuva, a maior durabilidade e qualidade na pós-colheita, tanto na comercialização em feiras e supermercados, quanto na utilização em processamentos.

O agrônomo Vinicius Gomes, da Agrícola Ceres, acompanhou em janeiro um teste realizado em um supermercado de Valparaíso de Goiás (GO) com a SVR 2005 e uma concorrente. Após serem colocadas as alfaces lado a lado na prateleira, foi observado o comportamento do consumidor. Após quatro horas, mais de 80% da SVR 2005 havia sido vendida e nenhuma alface concorrente.

Os consumidores entrevistados no momento da compra da cultivar da Seminis ressaltaram a boa aparência do produto e sua coloração. “Já a alface concorrente no mesmo período começou a murchar”, diz a representante técnica de vendas Cinthia Vicentini que também participou das avaliações.

Outro teste com a SVR 2005 foi feito em um fast

food de Goiânia em dezembro de 2013. A alface, utilizada

para o processamento, mostrou melhor pós-colheita que a concorrente. “A cultivar da Seminis durou mais tempo sob processo de refrigeração. Com ela, o fornecimento do produto processado pode ser feito a cada dois dias. Com a concorrente, Parceria

7

No mês de janeiro, vários produtores de folhosas do cinturão de Goiânia participaram de um dia de campo para conhecer e avaliar a qualidade e performance das alfaces da Seminis, adaptadas à região, entre elas a SVR 2005.

O objetivo do evento foi mostrar materiais adaptados a esta época do ano. “A principal dificuldade enfrentada pelos produtores durante o verão é o clima chuvoso, o que reduz consideravelmente a qualidade e

Colocada ao lado da concorrente na prateleira, sem qualquer identificação, a SVR 2005 (na cesta à esquerda) conquistou os consumidores que levaram quase todo o estoque

o abastecimento precisa ser diário e há perdas”, explica Carla Rúbia Carvalhaes Araújo (gerente da loja de fast food).

Os produtores também reconhecem os diferenciais dessa cultivar, que se destaca principalmente no período chuvoso, apresentando uma alta resistência às doenças foliares, com elevada produtividade durante o ano todo, alta tolerância ao pendoamento precoce e queima das bordas (Tip Burn).

produtividade da cultura”, diz o engenheiro agrônomo da Agrícola Ceres, Frederico Garnica.

No evento, ocorrido em parceria com o Viveiro Neguin Mudas, em Aparecida de Goiânia (GO), também foram mostradas as cultivares Lucy Brown (americana), Amanda e Solaris (crespas).

“Os produtores gostaram do material e estão adquirindo as mudas no viveiro”, diz Delcimar Alves de Aquino, dono do viveiro Neguin Mudas.

“A minha comercialização

ocorre nas feiras e nelas a

procura tem sido grande

pela SVR 2005. Ela tem

a crocância e sabor da

alface americana com a

vantagem de apresentar

boa aparência por mais

tempo devido à sua maior

resistência ao calor.”

Produtor Delcimar Alves de Aquino, do viveiro Neguin Mudas

Dia de campo

SRV 2005 Concorrente Antes

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É tempo de planejar o plantio de cultivares de qualidade

específicas para o outono-inverno. Confira os produtos

ideais selecionados pelos técnicos da Seminis

Pimentão Supremo

Cenoura Carrazzo

Brócolis Legacy

Brócolis Steel

Este pimentão híbrido tem ciclo de 100 a 110 dias a partir do semeio. As plantas, vigorosas e enfolhadas, têm bom pegamento dos frutos e alta produtividade, com excelente produção até o ponteiro. Os frutos, de tamanho semi-cônico (3 a 4 lóculos) são uniformes e as paredes espessas

conferem bom peso. A cultivar tem resistência PVY, Tm e PepYMV.

Com aptidão para o mercado fresco e processamento, o Steel possui cabeças compactas, coloração verde-escura, com floretes uniformes que apresentam em média 7 cm de altura e granulometria extrafina. Indicado para o processamento devido ao alto rendimento no processamento

pelo volume de floretes beneficiados por quilo.

Ideal para o cultivo de outono-inverno, a cenoura Carrazzo possui ciclo de 110 a 130 dias. As plantas são compactas, com folhas eretas e boa adaptação à colheita mecânica.

Possui excelente uniformidade de formato e tamanho (de 18 a 21 cm de comprimento e de 2,5 a 3,5 cm de diâmetro), com coração pequeno, tenra e de pele lisa. Já as raízes possuem formato cilíndrico e muito bom fechamento de ponta.

O Legacy se destaca pela excelente durabilidade pós-colheita e por sua aptidão tanto para o mercado fresco quanto para o processamento. Ideal para cultivos de outono-inverno, possui ciclo de 105 a 110 dias. A cultivar produz plantas vigorosas, com peso médio de 0,8 a 1,2 kg e altura entre 40 a 50 cm. De bom enfolhamento, possui coloração verde escura e floretes de granulometria muito fina.

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Referências

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