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Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 3183

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Sistemas de manejo e culturas de cobertura do solo para o tomateiro tutorado

Janice Valmorbida1; Anderson F Wamser1; Atsuo Suzuki1; Bruna L Santin2; Marcos M Ender2

1 EPAGRI – Estação Experimental de Caçador, C. Postal 591, 89500-000, Caçador, SC,

janicevalmorbida@epagri.sc.gov.br, afwamser@epagri.sc.gov.br, suzuki@epagri.sc.gov.br, brunaluisa0106@hotmail.com

2 Bolsista CNPq - Iniciação Tecnológica Industrial (ITI-A)

RESUMO

O Brasil, na posição de maior produtor de tomates da América do Sul, tem muito a evoluir no sistema de manejo de solo dessa cultura. A cultura ocupa extensas áreas, a maioria, sem espécies de cobertura de solo e preparadas convencionalmente. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de sistemas de manejo e culturas de cobertura do solo de inverno na produtividade de tomateiro tutorado. Os tratamentos consistiram na combinação de dois sistemas de manejo (plantio convencional e direto) e quatro coberturas de solo de inverno (pousio, aveia, nabo e aveia+nabo). Avaliou-se o teor de nitrogênio (N), a relação C/N, a massa seca e o acúmulo de N na parte aérea das coberturas de solo, bem como a produtividade e a massa média de tomates nas classes total, comercial, extra AA, extra A e descarte. O teor de N foi maior no cultivo consorciado (aveia+nabo) quando comparado com o cultivo aveia, não diferindo das demais coberturas de solo. O plantio direto (tomate tutorado) proporcionou maior produtividade comercial de frutos em relação ao plantio convencional. As coberturas de solo de aveia e nabo, em cultivo consorciado ou solteiro, bem como o pousio invernal, não afetaram a produtividade comercial de tomate.

PALAVRAS-CHAVE: Palavras-chave: Solanum lycopersicum L., Avena strigosa Schreb., Raphanus sativus L., plantio direto, plantio convencional.

ABSTRACT

Tillage systems and cover crops instaked tomato

Brazil, the largest producer of tomatoes in South America, has a lot to evolve in the tillage system for this culture. The crop occupies large areas, mostly without cover crops and with conventional tillage. The aim of this study was to evaluate the influence of the tillage systems and winter cover crops in the staked tomato yield. The treatments consisted of two tillage systems (conventional tillage and direct) and four winter cover crops (fallow, oats, turnips and oat + turnip). It was evaluated the content of N, the C/N relation, the dry mass and the accumulation of N in shoots of the cover crops. It was also calculated the yield and the average mass of tomatoes in the classes: total, marketable, extra AA, extra A and unmarketable. The N content was higher in the intercropping (oats+turnip) than the oat crop, not differing from the others cover crops. The no-till provided greater marketable yield of the fruits, compared with conventional tillage. The cover crops of oats and turnips, in intercropping or single, as well as the winter fallow, did not affect the marketable yield of the tomato.

Keywords: Solanum lycopersicum L., Avena strigosa Schreb., Raphanus sativus L., no-till,

conventional tillage.

Na América do Sul, o Brasil é o maior produtor de tomates, com 67.605 hectares. O País participa com 2,8% da produção global e é o nono maior produtor mundial. No Estado de Santa Catarina, a região de Caçador, localizada no Alto Vale do Rio do Peixe, tem a maior área plantada do Estado, com 1.000 hectares plantados na safra 2010. A produtividade das lavouras atingiu 85 toneladas por hectare, produção equivalente a 45,5% da safra estadual (Síntese Anual, 2012). Da área plantada a grande maioria é feita em sistema de preparo do solo convencional, sem cobertura do solo. Porém,

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os estudos para implantação do sistema integrado de tomate de mesa, que recomenda o sistema de plantio direto na palha, os incentivos governamentais como o programa “Agricultura de Baixo Carbono”, com ações como o plantio na palha (Ministério da Agricultura, 2012) que visa ampliar para 33 milhões de hectares a área plantada com semeadura direta na palha, são aberturas para sistemas mais equilibrados e conservacionistas de uso do solo para produção agrícola, incluindo aqui a cultura do tomate. Segundo Monegat (1991) deve ser considerada, na escolha das espécies para cobertura, a precocidade e rusticidade, permitindo uma rápida cobertura do solo e proteção contra plantas espontâneas, com destaque para a aveia preta, centeio, ervilha forrageira, nabo forrageiro e tremoço, como coberturas de inverno. A Epagri/Estação Experimental de Caçador foi uma das pioneiras no Brasil no incentivo e estudo do plantio direto de tomate (Fayad & Mondardo, 2004) e, atualmente, tem na pesquisa do sistema integrado de tomate de mesa, difundido e consagrado esse sistema (Freitas, 2009). No cultivo do tomate que utiliza irrigação por gotejamento e técnicas de manejo pela mínima mobilização do solo, o plantio direto sobre cobertura vegetal propicia um maior controle da erosão do solo, favorecendo a melhoria das condições de umidade e microbiologia do solo, diminuindo a ocorrência de doenças propagadas pelo respingo da chuva (Mueller et al., 2008). São escassos os trabalhos de pesquisa sobre produtividade nos sistemas convencional e direto. Kieling et al. (2009) avaliando o cultivo solteiro e em consórcio de ervilhaca, aveia e nabo para a cobertura de solo no plantio direto do tomateiro não observaram diferenças para a produtividade comercial de frutos.Wamser et al. (2010) estudando a produtividade do tomate em função de sistemas de plantio e plantas de cobertura do solo, obteve produtividade de 79,9 toneladas por hectare no plantio direto não encontrando diferenças significativas de produtividade nas coberturas de solo testadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar sistemas de manejo, plantio direto e convencional e cobertura do solo de inverno com aveia preta (Avena strigosa), nabo forrageiro (Raphanus sativus), consórcio aveia+nabo e pousio para o tomateiro tutorado na produtividade de tomate.

MATERIAL E MÉTODOS

Este experimento foi realizado na Empresa de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), na Estação Experimental de Caçador, em Caçador, SC, na região fisiográfica do Alto Vale do Rio do Peixe. Ele contempla o terceiro ano de pesquisa com esta metodologia. Os dados apresentados referem-se à safra 2011/2012. O solo no local do experimento foi classificado como Latossolo Bruno distrófico típico (Embrapa, 1999) e apresentou os seguintes atributos: pH (água) = 5,7, P = 2,6 mg dm-3, K = 108,4 mg dm-3, MO = 3,6 g dm-3, Al = 0,0 cmolc dm-3, Ca+Mg = 9,2 cmolc dm-3. Os tratamentos consistiram na combinação de dois sistemas de manejo (plantio

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convencional e plantio direto) e quatro coberturas de solo no inverno (aveia preta em cultivo solteiro; nabo forrageiro em cultivo solteiro; aveia preta e nabo forrageiro em cultivo consorciado; e pousio invernal). No plantio convencional, a massa das plantas de cobertura foi incorporada ao solo através de uma aração e uma gradagem e com posterior abertura dos sulcos de plantio. No plantio direto, o solo foi preparado somente na linha de plantio, através da abertura de sulcos com um sulcador e disco de corte, mantendo a massa das plantas de cobertura sobre a superfície do solo. O delineamento experimental foi blocos completos ao acaso, com quatro repetições, no esquema de parcelas subdivididas em faixas, alocando-se o fator cobertura de solo na parcela e o fator sistema de manejo na subparcela e em faixas. As subparcelas foram constituídas de três linhas de plantas com 7,7 m de comprimento, com espaçamento entre linhas de 1,5 m e espaçamento entre plantas de 0,50 m. Considerou-se como área útil a linha central da subparcela desconsiderando uma planta de cada extremidade da linha. Foi avaliada a produtividade de 12 plantas por subparcela. As plantas de cobertura foram semeadas a lanço no dia 28/04/2011 nas seguintes densidades: 80 kg ha-1 de aveia preta e 14 kg ha-1 de nabo forrageiro nos cultivos solteiros e 40 kg ha-1 de aveia preta e 7 kg ha-1 de nabo forrageiro no cultivo consorciado. Antes da semeadura das coberturas, as subparcelas destinadas ao plantio convencional foram preparadas através de uma aração e uma gradagem, e as destinadas ao plantio direto foram preparadas através de uma gradagem leve. Após a semeadura, foi realizada uma gradagem leve para incorporar as sementes em todos os tratamentos. Registraram-se fortes geadas nos dias 27, 28 e 29 de junho, com temperaturas negativas. Foi realizada uma aplicação de N na forma de uréia (10 Kg ha-1) devido ao atraso no crescimento da cobertura ocasionado pelas baixas temperaturas. A massa seca (MS) das plantas de cobertura foi avaliada por meio de um quadrado metálico (0,75 x 0,75 m) disposto aleatoriamente em um ponto em cada parcela, nos quais foram cortadas todas as plantas rente ao solo. As plantas foram secadas em estufa a 65 ºC até peso constante. A adubação de plantio foi feita no sulco utilizando 60 kg ha-1 de N na forma de nitrato de amônio, 800 kg ha-1 de P

2O5 na forma de superfosfato triplo, 25 kg ha-1 de K2O

na forma de cloreto de potássio e 5 kg ha-1 de B na forma de bórax, no plantio. O plantio foi realizado em 25/10/2011 utilizando mudas de tomate ‘Paronset’, grupo salada extra firme, produzidas em viveirista especializado. As adubações de cobertura foram realizadas semanalmente a partir dos 21 dias após o plantio (DAP), totalizando 540 kg ha-1 de N e 475 kg ha-1 de K2O na

forma de nitrato de amônio. As plantas foram conduzidas com duas hastes por planta no método de tutoramento vertical com fitilho. As demais práticas culturais foram realizadas de acordo com as Indicações técnicas para o tomateiro tutorado na região do Alto Vale do Rio do Peixe (Mueller et al. 2008). As variáveis analisadas foram produção de massa seca, teor de Nitrogênio (N), relação carbono/nitrogênio (C/N) e acúmulo de N total das coberturas de inverno, além da produtividade

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total, comercial (extra AA e extra A) e descarte de frutos de tomate, e por fim a massa média de frutos comerciais (extra AA e extra A). Os frutos com doenças fisiológicas ou fitopatológicas, frutos com ataque de insetos-praga e frutos miúdos (massa menor que 100g) foram considerados como descarte. As variáveis estudadas foram submetidas à análise de variância (teste F). Havendo significância estatística (P≤0,05), as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados referentes à produção de massa seca, teor de N, relação C/N e acúmulo de N total nas coberturas de solo se encontram na Tabela 1. Não houve diferenças entre os sistemas de manejo do solo, tampouco entre as coberturas de solo de inverno para a produção de massa seca e o acúmulo de N total. Para o teor de N e consequente relação C/N não houve diferença entre os sistemas de manejo do solo. Com as fortes geadas no período inicial de desenvolvimento da cultura houve a queima das espécies de cobertura, sendo mais intensa para o nabo forrageiro. A aveia recuperou-se, porém, nas parcelas de cobertura com nabo forrageiro e no pousio se observou uma invasão do azevém, bastante agressiva, não havendo com isso diferença na produção de massa seca em nenhuma das coberturas usadas, alcançando, na média, 4,7 toneladas por hectare. Estes resultados diferem dos relatados por Wamser et al. (2006) onde observou maior produtividade de massa seca e acúmulo de N total no consórcio de aveia e nabo, porém diferindo-se dos cultivos solteiros. Mesmo sem diferença entre os fatores estudados, o não revolvimento do solo e a manutenção de coberturas verdes são essências para manter o controle das plantas espontâneas (plantas daninhas) e a erosão do solo, dadas as condições do solo existente na região em estudo. Na relação C/N, Tabela 1, houve diferença entre as coberturas aveia e o consórcio aveia+nabo não diferindo das demais coberturas do solo. Comparando aveia com o consórcio se observa que o teor mais elevado de C permite um melhor efeito de cobertura do solo, com menor decomposição da palhada (Ceretta, 2002). Para as produtividades de frutos total e descarte não houve diferenças entre os sistemas de manejo do solo (Tabela 2). Não houve diferenças entre as coberturas de solo de inverno para todas as classes de produtividade de frutos. Houve diferenças entre os sistemas de manejo do solo para as produtividades comercial, extra AA e extra A de frutos, sendo que as produtividades de frutos comerciais e extra AA foram maiores no plantio direto, em relação ao plantio convencional (Tabela 2). Estes resultados são concordantes com os observados por Marouelli et al. (2006), trabalhando com o uso de água e produção de tomateiro em sistema de plantio direto, observaram, no plantio direto, maior produtividade comercial de tomate rasteiro. No entanto Wamser et al. (2010) encontraram maiores produtividades de frutos comerciais e extra AA no sistema de plantio

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convencional em relação ao plantio direto. Essas diferenças de resultados de produtividade, em sistemas de plantio convencional e direto, nos reportam a pesquisas pós-safra de tomate, avaliando o residual para as próximas culturas e a sustentabilidade do sistema. Para muitas culturas, como o milho, estudos mostram que o uso de plantio direto e consorciação com plantas de cobertura diminuem a necessidade de adubação nitrogenada (Silva et al. 2007). A massa média de frutos comerciais e extra AA foi influenciada pelos sistemas de plantio de tomate. O plantio direto proporcionou maior massa média de frutos nestas classes, 183,6g e 200,2g, respectivamente. Também a produtividade para frutos extra AA em relação ao comercial foi maior no plantio direto, 82,7% contra 79,1% do plantio convencional. As coberturas de solo não influenciaram a massa média de frutos em nenhuma das classes avaliadas. Nas condições de execução deste trabalho, o plantio direto de tomate proporcionou maior produtividade comercial de frutos em relação ao plantio convencional. As coberturas de solo de aveia, nabo, consórcio aveia e nabo, em cultivo consorciado ou solteiro, bem como o pousio invernal, não afetaram a produtividade comercial de tomate.

AGRADECIMENTOS

À Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) pelo apoio financeiro.

REFERÊNCIAS

CERETTA CA; BASSO CJ; HERBES MG; POLETTO N; SILVEIRA MJ. 2002. Produção e decomposição de fitomassa de plantas invernais de cobertura de solo e milho, sob diferentes manejos da adubação nitrogenada.Ciência Rural 32: 49-54.

EMBRAPA. 1999. Centro Nacional de Pesquisas de Solos. Sistema brasileiro de classificação de

solos. Brasília: EMBRAPA. 412 p.

FAYAD, J.A.; MONDARDO, M. (Org.). 2004. Sistema de plantio direto de hortaliças – O cultivo do tomateiro no Vale do Rio do Peixe, SC, em 101 respostas aos agricultores. Boletim Didático, n.57. Florianópolis. 54p.

FREITAS, CA. 2009. Plantando um manejo mais consciente. Reportagem. Agropecuária

Catarinense, 2234-36. Florianópolis: Epagri.

KIELING AS; COMIN JJ; FAYAD JA; LANA MA; LOVATO PE. 2009. Plantas de cobertura de inverno em sistema de plantio direto de hortaliças sem herbicidas: efeitos sobre plantas espontâneas e na produção de tomate. Ciência Rural 39: 2207-2209.

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. 2012. 17 maio de 2012. Programa ABC – Agricultura de Baixo Carbono. Disponível em << http://www.agricultura.gov.br/abc/>>.

MONEGAT, C. 1991. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas propriedades. Chapecó: Ed. Do autor, 337 p.

MOROUELLI WA; SILVA HR; MADEIRA NR. 2006. Uso de água e produção de tomateiro para processamento em sistema de plantio direto com palhada. Pesquisa Agropecuária Brasileira 41: 1399-1404. Brasília.Suplemento 50º. CBO. 1652

MUELLER S; WAMSER AF; BECKER WF; SANTOS JP. 2008. Indicações técnicas para o tomateiro tutorado na região do Alto Vale do Rio do Peixe. Florianópolis: Epagri. 78p.

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SÍNTESE ANUAL DA AGRICULTURA DE SANTA CATARINA.2012. 04 de maio de 2012. Disponível em:<< http://cepa.epagri.sc.gov.br/Publicacoes/Sintese_2011/sintese%202010-2011.pdf>>.

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Horticultura Brasileira 28: Suplemento. 1 (CD-Rom).

WAMSER AF; ANGHINONI I; MEURER EJ; MUNDSTOCK CM; SILVA PRF. 2006. Velocidade de mineralização de nitrogênio de culturas de cobertura do solo em semeadura direta.

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Tabela 1. Massa seca, teor de N, relação C/N e N total das coberturas de solo de inverno antes do

plantio do tomate (Dry matter, nitrogen, C/N ration and total N of winter cover crops before planting tomatoes). Epagri, Caçador (SC), 2012.

Variáveis Massa seca (t ha-1) Teor de N (g kg-1) Relação C/N (kg haN total -1)

Preparo do solo Aração + gradagem 4,7ns 15,6ns 38,9ns 72,2ns Gradagem 4,7 14,9 41,2 70,9 Cobertura de solo Aveia+Nabo 4,9ns 17,1a 34,6b 85,4ns Aveia 4,9 13,2b 44,8a 65,0

Nabo 4,4 14,5ab 43,0ab 63,1

Pousio 4,5 16,2ab 37,8ab 72,7

Média 4,7 15,2 40,0 71,5

Médias seguidas pela mesma letra, dentro de cada fator, não diferem pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade de erro. ns Não houve diferenças significativas pelo teste F (P>0,05).

Tabela 2. Produtividade de frutos do tomateiro em função do sistema de plantio e da cobertura de

solo de inverno (Tomato fruit yield as function of tillage system and cover crop of winter). Epagri, Caçador (SC), 2012.

Variáveis Total Comercial Extra AA Produtividade de frutos (t haExtra A -1) Descarte Sistema de plantio

Plantio convencional 104,3ns 97,3 b 77,2 b 20,0 a 6,9ns

Plantio direto 109,0 102,8 a 85,1a 17,7 b 6,1

Cobertura de solo Aveia+Nabo 110,2ns 103,8ns 85,5ns 18,4ns 6,4ns Aveia 105,0 98,4 80,3 18,0 6,6 Nabo 107,7 101,1 80,9 20,2 6,6 Pousio 103,7 97,2 78,2 18,9 6,6 Média 106,7 100,2 81,3 18,9 6,5

Médias seguidas pela mesma letra, dentro de cada fator, não diferem pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade de erro. ns Não houve diferenças significativas pelo teste F (P>0,05).

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