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A Semana no Congresso Nacional CONFIRA O QUE JÁ ACONTECEU

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Academic year: 2021

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

A Semana no Congresso Nacional

CONFIRA O QUE JÁ ACONTECEU

DELIBERAÇÕES

DESTAQUE

PLP 54/2015: Convalidação de Incentivos Fiscais de ICMS. | APROVADO.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 405 votos a favor e 28 contra, o PLP 54/2015. O texto aprovado, fruto de negociação intensa com os governadores, convalida os incentivos fiscais de ICMS, nos termos do parecer apresentado pelo Dep. Alexandre Baldy (PODE/GO).

De acordo com o projeto, para que esta convalidação aconteça, o quórum do Confaz passa a ser dois terços das unidades federativas cumulado com o quórum regional de uma unidade das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, duas unidades da região Norte e três unidades da região Nordeste.

Elimina-se assim a necessidade da unanimidade na convalidação. Com isso, ficam remitidos e anistiados os créditos tributários do ICMS, constituídos ou não, relativos a operações e prestações alcançadas por benefícios ou incentivos fiscais ou financeiros vinculados ao ICMS, concedidos por legislação estadual ou distrital editada até a data de publicação da Lei Complementar.

Em relação aos benefícios fiscais para a atividade industrial, estes vigorarão por 15 anos. Por esforço do deputado Baldy, juntamente com o apoio do colégio de líderes, foi viabilizado acordo que prevê que os benefícios para este segmento não sofrerão a redução gradual estabelecida para outros setores, como comércio por exemplo. Assim fica permitido o usufruto integral do benefício, nos mesmos termos do texto aprovado anteriormente no Senado.

Nos termos do relatório aprovado na Câmara as unidades federadas ficam condicionadas a publicar, nos seus respectivos diários oficiais, relação contendo a identificação de todos os atos normativos relativos à isenções, incentivos e benefícios fiscais ou financeiro- fiscais.

O parecer determina ainda, sanções para a unidade federada que conceda ou dê manutenção aos incentivos em desacordo com o Confaz.

Outra importante alteração, sugerida pelo Dep. Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR) e acatada pelo relator foi previsão de que os incentivos ou benefícios fiscais relativos ao ICMS são considerados subvenções para investimento, ou seja, não são computados na determinação do lucro real. Isso se aplica inclusive aos processos administrativos e judiciais ainda não definitivamente julgados.

O Convênio deverá ser aprovado no prazo de 180 dias pelo Confaz, a contar da data de publicação da Lei, sob pena de se perderem a eficácia os dispositivos citados acima.

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

O projeto retorna ao Senado Federal. Resumo da tramitação:

Distribuição: Câmara dos Deputados: Comissão de Finanças e Tributação (CFT), Comissão

de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), Plenário (PLEN).

Histórico: Aprovado no PLEN, 31/05/2017 (link). Senado Federal: Aprovado na CAE, 09/12/2014. Aprovado no PLEN, 07/04/2015.

Situação: A matéria segue para o Senado Federal.

MEDIDAS PROVISÓRIAS

MPV 762/2016: Ampliação do prazo de não incidência do AFRMM, até 2019, para

a navegação de cabotagem nas Regiões Norte e Nordeste | APROVADA.

O Plenário do Senado Federal aprovou a MPV 762/2016, na forma do PLV 11/2017.

O texto amplia para 08 de janeiro de 2022 a vigência da não incidência do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante - AFRMM, para as navegações de cabotagem, interior fluvial e lacustre, sobre as mercadorias cuja origem ou destino final seja um porto localizado na Região Norte ou Nordeste. Concede, ainda, o mesmo benefício para as mercadorias importadas por portos localizados nas regiões Norte e Nordeste que sejam destinadas à industrialização ou consumo, por empreendimentos implantados, modernizados, ampliados ou diversificados e aos que se implantarem, modernizarem, ampliarem ou diversificarem nestas regiões, segundo avaliações técnicas específicas das respectivas Superintendências de Desenvolvimento.

Inclui, também, nova destinação ao Fundo da Marinha Mercante – FMM, que também será destinado para prover recursos à recuperação, dragagem, modernização e expansão ou construção de portos.

A não incidência de AFRMM representa redução no valor do frete das mercadorias transportadas pelas empresas no modal marítimo. Especialmente para os insumos e mercadorias de baixo valor agregado, o seu impacto não será nada desprezível.

Tais isenções justificam-se pelo fato do Norte e o Nordeste apresentarem menor desenvolvimento econômico que as demais regiões do Brasil. O término dessas isenções poderá comprometer a competitividade de diversos setores industriais dessas regiões.

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

Resumo da tramitação:

Distribuição: Senado Federal: Plenário (PLEN).

Histórico: Aprovada no PLEN, 30/05/2017 (link). Aprovado no PLEN da Câmara, 24/05/2017.

Situação: A matéria segue para sanção.

MPV 761/2016: Programa Seguro-Emprego | APROVADA.

O Plenário do Senado Federal aprovou a MPV 761/2016, na forma do PLV 7/2017, que altera o Programa de que trata a Lei 13.189/2015, para denominá-lo Programa Seguro-Emprego (PSE) e para prorrogar seu prazo de vigência.

O programa cria alternativas para manutenção dos empregos, facilitando também às empresas uma recuperação financeira em tempos de crise, sem onerá-las.

Podem aderir ao PSE as empresas de todos os setores em situação de dificuldade econômico-financeira que celebrarem acordo coletivo de trabalho específico de redução de jornada e de salário, até o dia 31/12/17, observado o prazo máximo de permanência de 24 meses, respeitada a data de extinção do Programa. Prioriza a adesão ao PSE das microempresas e empresas de pequeno porte, que são as que mais profundamente sofrem os efeitos de momentos econômicos de retração. Estabelece que o SEBRAE poderá dar apoio técnico estruturado às MPE’s e especifica as condutas consideradas como fraude ao PSE, conferindo maior segurança jurídica às empresas que aderirem ao programa.

A matéria vai à sanção. Resumo da tramitação:

Distribuição: Senado Federal: Plenário (PLEN).

Histórico: Aprovada no PLEN, 31/05/2017 (link). Aprovada no PLEN da Câmara, 24/05/2017.

Situação: A matéria segue para sanção.

MPV 767/2017: Reavaliação de benefícios previdenciários e instituição de Bônus

por perícia médica | APROVADA.

O Plenário do Senado Federal aprovou a MPV 767/2016, que altera as Leis nºs 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, que dispõe sobre a reestruturação da composição remuneratória da Carreira de Perito Médico Previdenciário e da Carreira de Supervisor Médico-Pericial; e institui o Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade.

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

Estabelece a cessação em 120 dias de benefícios de auxílio doença concedidos por decisão judicial ou administrativamente e promove uma reavaliação dos benefícios previdenciários. Quanto ao período de carência, fixa nova contagem a cada nova filiação à previdência social.

Para fins do equilíbrio financeiro do sistema previdenciário, é i m p o r t a n t e que se proceda uma revisão geral dos benefícios concedidos, mantendo-se aqueles que efetivamente possuem direito e excluindo aqueles que, não obstante atualmente gozem de plena capacidade laboral, vem gozando dos benefícios por incapacidade. Nesse sentido, a medida provisória estabelece procedimentos que visam detectar os benefícios indevidamente mantidos.

A matéria vai a sanção. Resumo da tramitação:

Distribuição: Senado Federal: Plenário (PLEN).

Histórico: Aprovada no PLEN, 31/05/2017 (link). Aprovada no PLEN da Câmara, 24/05/2017.

Situação: A matéria segue para sanção.

MPV 765/2016: Bônus de Eficiência e Produtividade para os auditores fiscais e

auditores fiscais do trabalho | APROVADA.

O Plenário do Senado Federal apreciou MPV 765/2016, que institui os Bônus de Eficiência e Produtividade para os auditores fiscais e auditores fiscais do trabalho, nos termos do texto aprovado ontem no Plenário da Câmara, que suprimiu os §§ 4º dos arts. 6º e 16, que determinavam as bases de cálculo dos Bônus. Para a atividade de auditoria fiscal, era previsto que a base de cálculo do Bônus seria composta pelo valor total arrecadado pelas seguintes fontes integrantes do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf): a) arrecadação das multas tributárias e aduaneiras incidentes sobre a receita de impostos, de taxas e de contribuições administrados pela SRFB, inclusive por descumprimento de obrigações acessórias; e b) recursos advindos da alienação de bens apreendidos.

Para a atividade de auditoria-fiscal do trabalho, era previsto que a base de cálculo do Bônus seria composta por 100% das receitas decorrentes de multas pelo descumprimento da legislação trabalhista, incluídos os valores recolhidos, administrativa ou judicialmente, após inscrição na dívida ativa da União.

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

Resumo da tramitação:

Distribuição: Senado Federal: Plenário (PLEN).

Histórico: Aprovada no PLEN, 01/06/2017 (link). Aprovada no PLEN da Câmara, 30/05/2017.

Situação: A matéria segue para sanção.

INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA

PL 3.615/2015: Condição de geração de empregos para a concessão de

financiamento de máquinas no BNDES | REJEITADO.

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados (CAPADR) aprovou o parecer do relator, Dep. Alceu Moreira (PMDB/RS), contrário ao Projeto de Lei 3.615/2015.

O projeto determina que nas operações para o financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas, o BNDES deve condicionar o financiamento à geração de emprego e renda para as trabalhadoras e os trabalhadores rurais que perderem seus empregos em razão da mecanização e da automação.

Deve-se atentar que há uma contradição no texto que se resume na exigência de que se garanta que o financiamento gere emprego para os trabalhadores que perderam emprego em virtude da mecanização e automação.

A mecanização e a automação não, necessariamente, geram perda de emprego. Não há dúvidas de que até os dias de hoje a tecnologia e a inovação ajudaram no crescimento econômico das empresas e, por consequência, dos países, mas também proporcionaram melhorias de condições de vida de maneira geral. No mercado de trabalho alemão - inquestionavelmente uma das economias mais estruturadas atualmente, na qual a quarta revolução industrial (como também é conhecida a indústria 4.0) está mais avançada -, o grupo Boston Consulting (BCG) indica que o número de empregos deve aumentar 6% nos próximos 10 anos.

Não se trata, portanto, de garantir o não fechamento de vagas de trabalho pela mecanização ou pela automação, até porque não é o que acontece. A ponte entre a inovação e a garantia do pleno emprego é a educação, o treinamento, a qualificação dos profissionais dentro de um novo contexto, de uma nova realidade de trabalho.

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

Resumo da tramitação:

Distribuição: Câmara dos Deputados: Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e

Desenvolvimento Rural (CAPADR), Comissão de Finanças e Tributação (CFT), Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Histórico: Rejeitado na CAPADR, 31/05/2017 (link).

Situação: A matéria segue para a CFT.

PL 5.752/2016: Definição dos Centros de Pesquisa e de Inovação de Empresas

(CPIEs) como de especial interesse para a geração de conhecimento |

APROVADO.

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados (CDEICS) aprovou o parecer do relator, Dep. Vittor Lippi (PSDB/SP), favorável ao PL 5.752/2016, que Declara como de especial interesse para a geração de conhecimento, tecnologia, inovação, bem como para o desenvolvimento brasileiro, nos termos do parágrafo único do art. 219 da Constituição Federal, os Centros de Pesquisa e de Inovação de Empresas (CPIEs).

O projeto considera os Centros de Pesquisa e de Inovação de Empresas (CPIEs) como de especial interesse para a geração de conhecimento, tecnologia, inovação, bem como para o desenvolvimento brasileiro.

Entende-se como CPIE a pessoa jurídica de direito privado legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional, em seu objetivo social ou estatutário, a pesquisa de caráter científico ou tecnológico, bem como promova o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos, desde que estejam situadas ou vinculadas em parceria direta com os Parques e/ou Polos Tecnológicos de instituições de ensino e pesquisa.

Resumo da tramitação:

Distribuição: Câmara dos Deputados: Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e

Serviços (CDEICS), Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI),Comissão de Finanças e Tributação (CFT), Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Histórico: Aprovado na CCTCI, 31/05/2017 (link). Aprovado na CDEICS, 25/10/2016.

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

INTERESSE SETORIAL

PL 2.049/2015: Criação do selo Pró-Água | APROVADO.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados (CMADS) aprovou, nos termos do substitutivo apresentado pelo relator, Dep. Daniel Coelho (PSDB-PE), o PL 2.049/2015 , que institui o Selo Pró- Água para identificar aparelhos eletrodomésticos e equipamentos sanitários mais eficientes no consumo de água.

O texto aprovado atribui ao Sisnama e ao Sinmetro competência para normalização técnica conjunta do Selo Pró-Água, incluindo a seleção dos aparelhos eletrodomésticos e equipamentos sanitários e a classificação das categorias por níveis de consumo de água.

Obriga, ainda, os fabricantes e importadores dos aparelhos eletrodomésticos e equipamentos sanitários sujeitos ao Selo Pró-Água a adotar as medidas necessárias para que sejam obedecidos os níveis máximos de consumo de água, constantes na normalização estabelecida para cada tipo de aparelho ou equipamento.

Os aparelhos eletrodomésticos e equipamentos sanitários existentes no mercado sem as especificações legais, quando da vigência da normalização específica do Selo Pró-Água, devem ser recolhidos, no prazo máximo de 90 dias, pelos respectivos fabricantes e importadores. Findo o prazo fixado, os fabricantes e importadores estarão sujeitos às multas por unidade, a serem estabelecidas na regulamentação, de até 100% do preço de venda por eles praticados.

O substitutivo estabelece, contudo, que, antes de entrar em vigor, a normalização técnica do Selo Pró-Água deve ser colocada em consulta pública por um período não inferior a 30 dias, com divulgação antecipada, para que as entidades representativas de fabricantes e importadores de aparelhos eletrodomésticos e equipamentos sanitários, projetistas e construtores de edificações, consumidores, instituições de ensino e pesquisa e demais entidades interessadas possam oferecer-lhe sugestões de aperfeiçoamento.

A matéria segue para exame da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços.

Resumo da tramitação:

Distribuição: Câmara dos Deputados: Comissão de Defesa do Consumidor (CDC), Comissão de

Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS), Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS), Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Histórico: Aprovado na CMADS, 31/05/2017 (link).

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

PL 6.704/2016: Extinção do depósito recursal para Microempresa e Empresa de

Pequeno Porte | APROVADO.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados (CDEICS) aprovou o parecer do relator, Dep. Áureo (SD/RJ), favorável ao PL 6.704/2016.

O projeto extingue a exigência de depósito recursal para as microempresas e empresas de pequeno porte nas reclamações trabalhistas.

A exigência de depósito recursal tende a impedir o legítimo exercício do direito de recorrer daquele empregador que não possui capacidade econômica para tal finalidade, em detrimento dos princípios constitucionais do devido processo legal e da ampla defesa.

A extinção do valor desses depósitos recursais está em conformidade com o princípio constitucional que permite o tratamento diferenciado e favorecido às MPEs, abrangendo não só o regime tributário diferenciado, como também, entre outros, quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias.

A matéria segue para apreciação da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Resumo da tramitação:

Distribuição: Câmara dos Deputados: Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria,

Comércio e Serviços (CDEICS), Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Histórico: Aprovado na CDEICS, 31/05/2017 (link).

Situação: A matéria segue para a CTASP.

MEIO AMBIENTE

PLS 217/2012: Inclusão de aspectos sociais nas avaliações de impacto

ambiental | APROVADO.

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal (CAS) aprovou o parecer da relatora, Sen. Ana Amélia (PP/RS), favorável ao PLS 217/2012, que altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

fator social.

Impactos sociais - altera a denominação de "avaliação de impactos ambientais" para "avaliação de impactos socioambientais", e inclui no instrumento de licenciamento as atividades capazes de causar significativo impacto social.

Embora seja verdade que vários empreendimentos também causam impactos sociais, esse fato não é suficiente para determinar que esses problemas sejam tratados por técnicos ambientais. Isso porque, os órgãos ambientais não possuem quadro especializado para tratar de questões sociais. As avaliações de impactos ambientais realizadas por órgão ambientais licenciadores devem restringir -se aos aspectos técnicos ambientais, conforme estabelecido na lei que cria o IBAMA, que atribui as devidas competências a esses órgãos. Além disso, nada impede que os órgãos competentes para avaliarem a questão social se manifestem, de forma não vinculante, no processo de licenciamento ambiental e proponham condicionantes que previnam ou mitiguem os impactos sociais.

A matéria segue para apreciação da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Resumo da tramitação:

Distribuição: Senado Federal: Comissão de Assuntos Sociais (CAS), Comissão de Meio Ambiente (CMA). Histórico: Aprovado na CAS, 30/05/2017 (link).

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

REFORMA TRABALHISTA – SENADO FEDERAL

A base do governo e a oposição firmaram um acordo para garantir a discussão da reforma trabalhista na CAE antes da votação. O Sen. Ricardo Ferraço leu o seu relatório e os membros da comissão puderam fazer comentários. A sessão foi reservada apenas para o debate.

A passagem da reforma pela comissão tem sido polêmica. A leitura do relatório foi impedida pelos oposicionistas na primeira vez que ele entrou em pauta, numa reunião tumultuada. Depois disso, o presidente Tasso Jereissati deu o texto como lido e determinou o prosseguimento da tramitação, mas a decisão foi revertida com o acordo feito com a oposição.

O relator Ricardo Ferraço rejeitou as mais de 200 emendas apresentadas ao projeto e não fez mudanças no texto recebido da Câmara dos Deputados, para garantir que a matéria não retorne àquela Casa. No entanto, o senador recomendou que seis pontos do texto sejam vetados pelo presidente da República, Michel Temer.

O relator avaliou que são temas polêmicos e que merecem mais estudos e debates. Caso sejam vetados, eles poderão ser novamente apreciados pelo Parlamento, sugeriu Ferraço, por meio de projetos de lei específicos ou de medidas provisórias editadas pelo Poder Executivo.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode votar na terça-feira (6), a partir das 10h, a proposta de reforma trabalhista do governo federal (PLC 38/2017).

Senadores de oposição apresentaram três votos em separado (relatórios alternativos) defendendo a rejeição completa da proposta. Um deles é assinado por cinco representantes do PT na comissão: Fátima Bezerra (RN), Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ), Paulo Paim (RS) e Regina Sousa (PI). Os outros foram apresentados individualmente pelas senadoras Lídice da Mata (PSB-BA) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Resumo da tramitação:

Distribuição: Senado Federal: Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Comissão de

Assuntos Sociais (CAS), Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Plenário (PLEN).

Histórico: Parecer lido na CAE, 23/05/2017 (link). Câmara dos Deputados: Aprovado no PLEN, 27/04/2017. Aprovado na CESP, 25/04/2017.

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16| 2017/número de folhas: 11| 29 de maio a 2 de junho.

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Data: 29/05/2017 – as 10h

Local: Plenário – Senado Federal Assunto:

Debater sobre: “As reformas Previdenciária e Trabalhista", com lançamento do livro ‘O dragão debaixo da cama – Impacto das reformas na vida dos brasileiros'

Convidados:

Paulo Joarês Vieira - Procurador Regional do Trabalho e Coordenador da Coordenadoria Nacional de Combate às Fraudes nas Relações de Trabalho do Ministério Público do Trabalho

Lourival Figueiredo Melo - Secretário Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio - CNTC Moacir Meirelles de Oliveira - Representante da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas – COBAP

Clóvis Scherer - Coordenador Adjunto do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos - DIEESE

Mario Jorge dos Santos Filho - Diretor de Assuntos Legislativos da CNTS

Artur Bueno de Camargo - Representante do Fórum Sindical dos Trabalhadores - FST

Vilson Antonio Romero - Presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil - ANFIP

Júlio Miragaya - Presidente do Conselho Federal de Economia - COFECON Frei David - Diretor Executivo da EDUCAFRO

Edson Índio - Presidente da Intersindical

José Carlos Torves - Diretor Executivo da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ Marilane Oliveira Teixeira - Pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais da Unicamp Nilton Paixão - Presidente da Central Pública do Servidor

Magda Barros Biavaschi - Representante do Fórum contra a Terceirização

Maria Lucia Fattorelli - Coordenadora Geral da Auditoria Cidadã da Dívida Pública - Apresentação

Germano Silveira de Siqueira - Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho - ANAMATRA

Heleno Araújo - Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE

Edjane Rodrigues - Secretária de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG

Nariomar Medeiros da Costa - Empresário

Edna Costa - Presidente da Federação das Mulheres de Pernambuco Acesse o vídeo (link).

Fontes: Agência Câmara; Agência Senado; Novidades Legislativas (CNI).

A SEMANA NO CONGRESSO NACIONAL ● Publicação Semanal da Divisão de Relações Institucionais – Escritório em Brasília Assessoria: Patrícia Nepomuceno Informações técnicas e obtenção de cópias dos documentos mencionados: Tel: (61) 3328.6373; Fax: (61) 3328.0724; direi@firjan.com.br

Referências

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