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Na^ proximidades cie Pai^TchI*Paof reçpsírou~&e um novo

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O sr. ministro da Fazenda, seus pagamentos externos, proseguindo a obra do seu quando na a vigência da mo-antecessor, está com uma

commissão de peritos i;stu-dando os orçamentos e as finanças dos Estados, nota-damente suas dividas inter-nas e exterinter-nas, e respectivos serviços de juros e amorti-zações.

Andávamos, assim, no presupposto de que esses graves assumptos seriam exa-minados por pessoas compe-lentes e idôneas, segundo um plano de conjunto, com ori-entação uniforme, determina-da pelo próprio sr. ministro da Fazenda.

As vantagens de seme-lhante politica, sob o duplo ponto de vista da coerência e do rendimento das nego-ciações, não escapariam a ninguém. Somente o regime

sâMm

ratoria nacional não conse-gue, sequer, pagar os seus juizes e professores.

O sr. Bormann favoreceu o Ethelburg Syndicate, ne-gociando um accordo me-diante o qual a Bahia pagará em 1932 e 1933 a esses banqueiros 4.200 contos por anno e, de 1934 em deante, annualmente, 7.000 contos.

A Bahia tem credores in-glezes e francezes. Os seus empréstimos, em libras, são de 1904, 1913, 1915, 1918, 1928, todos de 5 %, exce-pto o de 1918, que é de 6 %, Os empréstimos bahia-no3, em francos, são de 1884 e 1910, ambos de 5 %.

Será o Ethelburg Syndica-te o banqueiro-unico, com procuração de todos os cre

Director yh E. DE MACEDl.

jj-gw*

Anno IV — Numero 1.079

Rio de Janeiro, Quinta-feira, 31 de Dezembro de 1931

Praça Tiradentes n.° 77

revolucionário as permittiria £ores estrangeiros da Bahia? e, se . não obtivessemos da

Revolução outro fruto, além da reorganização financeira da União e dos Estados, esse já seria tão valioso que a justificaria de sobra.

Não foi, portanto, sem surpresa e inquietação que ouvimos a gyrandola de fo-guetes saudando, na Bahia, o milagre financeiro do em-pregado de fazenda, sr. Os-car Bormann, collaborador do sr. tenente Juracy Maga-lhães, no governo do Estado. O thaumaturgo acaba de fazer, nos jornaes, a revela-ção completa do phenomeno bahiano, o que nos leva a chamar, vivamente, a atten-ção do sr. Oswaldo Aranha, para a audácia de certos conscientes, explorando a in-genuidade dos tenentes-in-terventores no Norte.

O sr. Oscar Bormann nâo se oecupou da receita bahia-na, que transcreveu, litteral-mente, dos orçamentos ante-riores. Na despesa fez ligei-ros cortes, especialmente 800 contos na instrucção publica e leves augmentos, notada-mente, no soldo dos officiaes de policia. Com essa gymnas-tica de números, declara ter" equilibrado" o orçamento, deixando o saldo de 150 contos. Ora, suecede que o sr. Bormann não consignou nenhuma somma para liqui-dação da enorme divida flu-ctuante da Bahia. Não se oc-\;upou da desordem da the-souraria do Estado, que dey/é a fornecedores, empregados e funecionarios, promissórias em bancos, cofres de/ausen-tes e orphãos, depósitos de

No caso affirmativo, terá sido o accordo Bormann o melhor que se poderia obter para o Estado, desde que entrassem em jogo garantias previstas num plano de con-junto? E teriam poderes, em face do Código dos Inter-ventores e da própria lei or-ganica do Governo Proviso-rio, o sr. Juracy Magalhães e o sr. Oscar Bormann, para tratar, directa e discriciona-riamente, com credores es-trangeiros, compromettendo o Thesouro bahiano, por um longo periodo necessária-mente excedente do regime ditatorial ? São, portanto, válidos e legaes taes accor-dos e feitos devidamente os pagamentos que elles consi-gnam?

Desejaríamos que o hon-rado sr. ministro da Fazenda detivesse as vistas sobre to das essas faces do problema: dos desatinos dos governtos militares e de suas conr^e-quentes responsabilidades. Sobra autoridade politiza ao sr. Oswaldo Aranha p^tra

im-pôr um pouco de prudência

e modéstia aos bra>vos offi-ciaes, que se deysm limitar, nos governos dlos Estados, ao expediente/ quotidiano, sem se mettíírem em aven-turas.

J. E. DE/'MACEDO SOARES

A FEDERAÇÃO DOS LAVRADORES

E 0 DINHEIRO DO I. DO CAFÉ

S.

PAULO, 30 — (Especial do "Diâriç» Carioca")

-- Confirmando a noticia anterior' sobre a Fe-deração das Associações dos Lavradores que 4 pleiteara junto á directoria do Instituto do Caie ura pagamento de 94:000$000 para attender a despesas corn publicações, excursões, serviços prestados pelos "amigos ' da lavoura, temos a acerescentar que d dr. Marcilio Pen-teado, que oecupa a presidência do Instituto, recusou at-tender esso pedido, fazendo ver que a actual directoria está com o seu mandato a expirar/

Deante dessa recusa, não desanimaram os directores da Federação. Pediram, então, due lhes fossem entregues alguns milhares de saccas de a/iostras de café dos arma-zehs reguladores. Como se sàtfe, o "stock" de- café retido está sendo sujeito a uma classificação. Para esse fim é retirada de cada sacca umpí amostra que regula ter tre-zentas grammas mais ou rpienos. Feitn essa operação com os dezessete milhões de /saccas já-classificadas, existem alguns milhares de sacc/is de amostras, que pertencem á lavoura. Era esse cafis que queria receber a Federação, representando um vajror de centenas de contos de reis.

A actual diréctorflá do Instituto mais uma vez recusou attender ao pedido/da Federação.

CONFERÊNCIA

GE-RAL DO

DESARMA-MENTO

O sr. Arthur Henderson

e a presidência dos

ira-balhos

LONDRES, 30 (Havas). — A propósito do propalado adiamen-to da Conferência Geral do Des-armam snto, cuja abertura está marcada para dois de fevereiro próximo, o "Daily Telegraph" precisa que nos meios diploma-ticos predominava ultimamente a impressão de que o sr. Arthur Henderson, que ora convalesce de recente enfermdade, não estaria naquella data suficientemente restabelecido para assumir a pre-sidencia dos trabalhos. Essa con-sideração é que reforçara a idéa aventada, em Londres e Gene-bra do adiamento da importante assembléa.

I

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ft nos$ft deiegaça© sera cnenada pele sr.

O Bijásil vao se representar na Conferência do Desarmamento, que .>se reunirá em Genebra, a 2

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n

caixas econômicas^ c nao e só isso. A divida ipterna está -com os respectiv-jos serviços em grande atraso. \0 sr. Bor-mann não se oecupom de nen-hum desses " detalhas", mas não esqueceu que, teyndo sido delegado fiscal do/ governo brasileiro em Lonídres, fez, naturalmente, excejllentes re-lações na City. r;¥onrando-se de ser um verdciideiro "gen tleman", o sr. iBormann lar gou de mão o/s caboclos ba hianos, para rAegociar um ac cordo com o:fe banqueiros in glezes, retonf.iando a Bahia os

I. wínino hêoksx i ¦ ¦ i ti Mn

Notjja — Já tínhamos escripto as "(Jínhas acima, quando recebe-meas os últimos documentos rela-pivôs & gestão das finanças

ba-hianas.

São os seguintes os banqueiros dos empréstimos externos da Ba-hia, aluda em curso:

1888 — Syndicat brésilien de Paris.

1910 —- Credit Mobilier

Fran-cais.

1904 1913 1915 I 1918 1919 ( London e Brazilian Bank Ltd.

The City Safe Depo-sit & Agency Ij.

Ethelburg

cate, London. Syndi-Por ahi verificará o leitor que o sr. Bormann só tratou com "um credor estrangeiro", dei-xando os demais ás moscas.

Evidentemente, tratou com os seus amigos da City, chamou a isso "retomar os pagamentos ex-ternos", "salvando" a Bahia. Inútil qualquer commentario.

J. E. dc M. S. ¦wtw>wj>gwgwg

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âüeiaia

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m £eppei!íi

n

\m serviço regular eiít

re os

paizes

BERLIM, 30 — (Havas) —

"Graf

Zeppelin" vae inaugurar, no anno

proxi-mo, um serviço regular para o Brasil.

Depois das ultimas experiências da

aero-nave, a empresa Zeppelin julga-se apta a

assegurar esse serviço- que nada

soffre-rá eom as variações meteorológicas ou

on-tros incidentes

imprevisíveis-A PRIMEIRimprevisíveis-A VIimprevisíveis-AGEM

0 dirigivel fará dez viagens de ida e

volta. A primeira será a dezenove de

mar-co próximo.

A Empresa Zeppelin cogita

egual-mente de levar a effeito no verão, caso

seia sufíiciente o numero de passageiros,

nma viagem de turismo ás regiões

ar-cticas.

ISPI

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sim constituída:- chefe da dele-gação, dr. J. C. Macedo Soares, com a categoria de embaixador em missão espesial; segundo de-legado, dr. Raul do Rio Branco, enviado extraordinário e minis-tro plenipotenciario do Brasil em

aceno »re§

Eerna; assessor technico mili-tar, coronel Estevão Leitão de Carvalho; assessor technico na-vai, capitão de fragata Américo Ferraz e Castro; assessor techni-co etechni-conômitechni-co, engenheiro Samuel Ribeiro,

BRASILEIROS OU MUSULMANOS?

A

Republica Argentina e o Uruguay parecem, des-de muito, empenhados numa competição, numa porfia : querem ver qual dos dois paizes, aliás ope-rando no mesmo scenario o lutando com os mes-mos óbices, e tendo, ambos, muito desenvolvida a bossa da organização econômica, levará mais longe o esmero, o capricho na solução de problemas ligados ao futuro da pecuária e industrias annexas.

Nem por vivermos tão perto do Rio Prata, nem por termos tão sob os olhos essa licção, esse exemplo, cresce, om nós, aos solavancos do mais elementar amor próprio, a ambição, a esperança de realizar, por fim, algo de pa-recido, senão de egual.

São, já, um detestável logar commum as colossaes possibilidades do Brasil, em matéria de criação — fôrma de actividade agraria que, a despeito da extensão do ter-ritorio, da desegualdade do terreno, da variedade do cil-ma, encontra por toda parte as mais propicias circumstan-cias.

Nada, entretanto, mais evidente, mais deplorável do que o atraso dos methodos empregados pelos nossos cria-dores.

Somente no Rio Grande do Sul, desde algum tem-po, e em São Paulo, a partir da actuação do senhor Fer-nando Costa, na secretaria da Agricultura, tem-se conse-guido praticar a pecuária de accordo com os processos modernos.

Não impede — é certo — essa deplorável realidade, que os rebanhos venham augmentando em proporções geo-métricas, como bem o patentearam os resultados colhidos pelo Censo Econômico de 1920. Mas, progrediríamos tanto na qualidade quanto hemos progredido na quantidade, se os segredos da zootechnia já se houvessem incorporado A experiência dos fazendeiros patricios.

Pena é que, agora, não obstante se falar muito mal de politica, somente politica se faça, por via de regra, em vez de administração. E nada testemunha melhor o facto de nossa apathia, em matéria administrativa, do que o burocratismo systematico e radical, admirável a seu mo-do, da pasta nominalmente detida pelo eminente Assis Brasil — o qual, precisamente, operaria prodígios na pro-tecção a essa industria, desde quando quizesse propagar a toda a nação de que elle traz o lindo nome, as maravi-lhas de Pedras Altas.

Dir-se-ia que musulmanos somos. Entenda-se, po-rém : musúlnianos anteriores ao advento de Kemal,.,

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lUTOBRO" -- ÜMA DECLARAÇÃO DA COMISSÃO

PROMO-TORA DAS HOfflEHAGEHSÂO SR. JOÃO NEVES - 0 ACCORDO MINEIRO

Ga«,«BK5acii;rf£>--B=a'-i»i vM&Jra&éxza. WWlBiU -'^ví^sszvssscSí,

Dr José Carlos de

Soares Macedo de fevereiro do anno próximo. Para chefiar a nossa delegação, foi, hontem, nomeado, pelo che-fé do Governo Provisório, o illus-tre dr. José Carlos de Macedo Soares.

Não poderia ser mais acertada a escolha. O chefe da delegação brasileira é uma figura altameri-te representativa da cultura e da mentalidade da nossa raça, e se tem imposto ao respeito dos bra-sileiros pelos seus dotes admira-veis de caracter e de nobreza de sentimentos.

O-dr. José Carlos de Macedo Soares tem o seu nome ligado aos movimentos politicos de São Paulo, tendo sido notável sua actuação nas campanhas libe-raes ali oceorridas contra as ma-nifestações periódicas da oppres-são e da tyrannia. Na ultima luta liberal e na torrente do idealismo revolucionário que empolgou o Brasil, o eminente brasileiro sou-be corresponder, de maneira ca-lharda e brilhante, ás suas bellas tradições de homem publico, não se afastando, um só momento, do cumprimento dos seus deveres cívicos, obedecendo patriótica-mente aos fortes imperativos de sua consciência de republicano sem jaca.

Coube-lhe um posto de relevo excepcional no governo de São Paulo, quando triumphante o movimento épico de outubro de 1930, e depois da victoria, até hoje, o paiz tem assistido as suas nobres e altivas attitudes, nas quaes elle sempre se manteve co-mo um homem de principios pu-ros, intransigente na defesa de suas convicções politicas.

O nome do illustre paulista já não faz parte somente do pátrio-tismo do seu Estado. E' um no-me que, pela irradiação do seu immenso valor, já se transfor-mou num motivo de justo orgu-lho para o Brasil, que tem, por isso, razões de sobra para se hon-rar em vel-o á frente de uma embaixada que vae levar ao i mundo mais um testemunho de t nossos sentimentos de paz e de í! fraternidade.

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A nossa delegação á Conferen-cia do Desarmamento ficou

as-O "Club 3 de, as-Outubro", que está, agora, com o síni quadro so ciai reduzido a 129 "orthodoxa devido á ruidosa, renuncia do José Américo, forneceu a nota politica do dia de hontem. E' que, logo cedo. varias noticias cir-cularam a propósito da já muito discutida agremiação vcvolr.':io-naria que o sr. Pedro Ernesto preside. Falou-se numa >ao. A' noite, soube-se, com um cer-to fundamencer-to, que o sr. Pedro Ernesto resolvera responder ao sr. José Américo, não em hòmc do Club, mas no seu próprio no-me, levando, assim, o caso da carta do ministro para o terreno das questões pessoaes.

pi—>«ii>jf;i>»— r)I3 EXPRESSÕES...

Na carta que dirigiu ao "Club 3 de Outubro" o sr. José Ameri-co, explicando a sua auiehciá lia recepção do sr. João Neves, diss" que, a Commissão promotora das homenagens ao ardoroso tribuno gaúcho havia sido constituída de "políticos carcomidos".

Em vista da attitude do

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Sr. Adolpho Bergamini

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tro, os membros da referida com-missão distribnirar-i hontem, aos jornaes, a seguinte nota:"A

propósito . de referencias feitas pelo sr. ministro da Via-cão, em sua carta politica, de hontem, aos membros da com-missão incumbida das homena-gens a serem prestadas ao illus-tre sr. João Neves, por oceasião de seu recente regresso, os si-gnatarios desta sentem-se no dever indeclinável de dar a pre-sente explicação.

Certos de interpretar os senti-mentos de todos os companheiros da mencionada commissão, de-ciáramos que, por maior que se-ja a autoridade moral do titular referido, aquellas allusões não nos attingem. em absoluto.

Representantes de correntes partidárias que, desassombrada-mente, tomaram parte na luta politica victoriosa na jornada de outubro, julgamo-nos com auto-ridade precisa para falar, hoje, á Nação, como naquelies dias de agitada pregação doutrinaria.

Na hora sombria de attentados reiterados ao regime, estivemos devotada e intrepidamente, com a causa da regeneração demo-cratica e, em especial, na defesa

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ESTÃO ESCLARECIDAS AS DÚBIAS

ATTI-TUDES DO GENERAL PAIM

ra, completamente explicadas. O

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"Sfc-SS£É&fr Zfifiin:.. - •'¦ ifi- i; ssS-^iuííiíKi

Sr. Paim Filho

As estranhas attitudes assumi das pelo general Paim Filho, du rante a campanha 'liberal, ora

ex-senador, cujo paradeiro é igno-rado, foi um dos beneficiados da generosidade dos "guinhets*' do Banco do Brasil, que tantas e tão calorosas "dedicações" consegui-ram — "et pour cause" — para a situação decaída. Hontem, o juiz da 4» Vara Civel, dr. Gui-Iherme Estelita, fez saber, por um edital publicado no "Diário da Justiça" que, perante s. ex., foi polo Banco do Brasil interposto um protesto judicial para inter-romper a prescripção quinquennal da nota promissória L. D. G. — 447, da importância de 650:0005000 emittida pelo general Firmino Paim Filho em favor do mesmo Banco .vencida a 19 de janeiro do anuo de 1927.

Possuidor, apenas, de alguns "pingos" magros, bucephalos ia-chiticos que no "Stud-Boock" têm a classificação de "gralhas" e de uma junta de bois atacados de "mal triste", o bravo general desapparecido podia levantar, no lanço do Brasil, sommas vulto-xr,. E — o que é mais — era-lhe : dado; tambem, o direito, na hora ! do vencimento das letras de não ¦ pagar o que pedia, valendo-se, i assim,' da fagueira instituição do 1 calote. Dahi as suas dúbias

atti-wmmmmMmimmmmmMmmmmimmÊÊummÊKmmamimm*àm ** ¦ ¦¦iiii—wiiiwni .rn ii iiii lin mmmmmmmm

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Sr. Geraldo Vianna

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Sr. Antonio Carlos da dignidade civica do glorioso povo parahybano, espoliado de sua representação e ultrajado na sua autonomia.

No appello, então, dirigido á altiva população carioca, e ape-sar de destituídos de qualquer prestigio official, cumpríamos um dever de solidariedade civica. E que fomos plenamente corres-pendidos, obtendo ainda a soli-dariedade popular que buscava-mos, dil-o, com eloqüência, a ca-lorosa recepção dispensada pela metrópole ao tribuno gaúcho.

Praza aos céos que, amanhã, fora das posições officiaes, possa a palavra do actual e illustre ti-tular da Viação, obter éco se-melhante, nos seus appellos ao povo.

Rio, 30-12-1931.

(aa.) Antonif Carlos, Pi''cs JJ"-I bello. Raul de Faria. Ado^rj), j Bergamini, Ariosto Pinto, Geral

tio Vianna."

Ausente do Rio, quando da chegada do sr. João Neves, o sr. Antonio Carlos fez-se

represen-(Continua na 2* v ' -fi:

i i-.'fififi

cortejando o sr:"Borã7s rie Medei-.l tudes^e a sua admiração pelo sr

Acha-se retido á rua Buenos Aires n.° 34 (Italcable) um telegramma para o "Dilúvio".

(Dí)s jornais) Attento ao calor que inflamma

E ameaça um dilúvio alé, T3sse estranho telegraunma

Só pode ser de Noé.

FRA DIAVOLO

(2)

A

2

SERVIÇOS TELEGRAPHICOS

Biario Carioca — Quinta-feira- 31 de Dezembro de 1931

CORRESPONDÊNCIAS ESPECIAES

».

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DIÁRIO CARIOCA

Redacção. administração o offlclnas

PRAÇA TIRADENTES, 77 Dircctor-Xhesourciro J. B. MARTINS GUIMARÃES

Chefe da redacção VICXOK {JUGO AKANXIA

EXPEDIENTE Endereço telegraphico: DIÁRIO

CARIOCA. I Dtrecçfto: 2-3018. Tclenhones: { Administração: 2-3023 | Redacção: 2-1559. ;(orficinas: 2-0824. ASSIGNATURAS

Para o Brasil: Para o exterior: Anno . . 40S000 Anno . . 7OS000 Semestre. 25S000 ! Sfcmo^tre. 40$IM0

VENDA AVULSA

Capital, 100 rola — Interior, 200 róis Sfto cobradores autorizados os srs. Lourenço Amaral o J. T. do

Car-valho. „

CORRESPONDÊNCIA: fi» Toda a correspondência com va-lores ou sobre assumptos que en-tendam com assignaturas, remessas do Jornal, publicidade retribuída e outros de interesse da administra-çfio. deve ser dirigida ao gerente do "DIÁRIO CARIOCA"

Inniii í luis SiiraÉ fi Iifi.ii de Ciifé

AOS

A partfifce Io de julho fica-ram sem valor os talões de as-slgnaturas de cót AMARELÃA série C. Só terão valor os ta-lões de côr ROSA série D,

0 QUE DISSE, NO SEÜ DISCURSO OFICIAL, 0 SR. LEON BENSABAT

AOS SRS. ASS1GNANTES Afim de não ser Interrompida a remessa de nossa folha, pedimos; mandar reformar as suas assignatu-ras vencidas.

AVISO

Declaramos que não são mais nossos viajantes os srs. Sobas-tião Júlio Vcrne e Augusto í'er-nandes.

A GERENCIA.

U««-MMi-_>íMM>o<a«»o<3_»()-t_«Hi«__>o<'a^<__>

iooicosdo Diano;

* ¦——-r--nninii)ii— '~^^'~~»**'»Wtlli-WPiwmiW»^__«_«»«IJUJ-JU<yiTJWJW-W_Um ¦¦ >__iaii-i-nii

mos oo ias

Um grupo tirado antes do almoço

J^EXO DE SOBRA..,

Um exegéta precipitado da pro-clamação feita ao Brasil pelos so-cios do Club 3 de Outubro, dirá que nessa curiosa peça politica existe uma falta de nexo, da ma-xima evidencia. E não será im-possivel que ao extremo chegue, de consideral-a mais ou menos calinesca.

Equívocos a que a pressa, inl-miga da perfeição em tudo, enca-minha.

Parece, de facto, ao primeiro exame, que constltue um contra-senso, um disparate mesmo, a theoria sustentada por esses bri-lharites "clubmen", segundo a qual, somente depois de os mais legítimos interpretes da naciona-lidade — elles, por exemplo — ha-verem procedido á confecção de um novo estatuto básico, terá ca-bimento no Brasil a convocação de uma Constituinte, aliás "Cons-tituida", "Constituidissima", caso se verificasse tão esquisita ordem

j ^m desTarte'' pmsãndo~em7e[ôr-Realizou-se, hontem, no Pala-ce Hotel, o almoço oíferecido pela Câmara de Commercio America-na, aos srs. T. Howards Sands o Leon Bensabat, seus delegados á 4" Conferência Pan Americana de Commercio, ha pouco reuni-da em Washington,

Foi orador o sr. Leon Bensabat qua, ao "dessert", agradecendo aos offertantes do agape, iniciou o seu discurso com um "toast" ao sr. Howard Sands, a quem definiu cemo sendo uma figura jntegralizada na communhão bra-sileira.

"Como um amigo do Brasil disse o sr. Howard T. Sands, faz parte do numero daquelles que. como os srs. Frank C. Munson, John Merrill, S. Mallet-Pre-vost, A. Stuart Dunaut, Robert O. Hayward e outros, cuja fé nes-te joven gigannes-te chamado Brasil nunca lhes faltou. Caiba á água carioca, ou a outro "fétiche", a. responsabilidade pelas marcantes affinidàdes do sr. Sands com o meio brasileiro, um facto é evi-dente: aquelle delle não esconder o seu enthusiasmo quando avista o Pão de Assucar ou o Corcova-do. Julgando-se pelo modo peio qual elle sempre se refere ao Bra-sil e aos braBra-sileiros, é, também, evidente que o sr. Sands é su-9>i)'&&ii4x&o-iG»t)<Bati*mrtmWfi}4s&n*sm-i\mx&n'Wm+amt assim o declarou na carta ao pre-sidente do Club 3 de Outubro — ainda se não fez tudo quanto se deve agora fazer, porque somente agora será possivel. Outros fa>

jeito & acção da saudade quando daqui se ausenta, porque se alis-tou na legião de americanos que aqui radicaram. A Electric Bond and Sliare Company, com a qual o nosso distineto convidado está tão intimamente identificado, não pôde ser classificada como um phenomeno meteorológico — ella é uma grande instituição nacio-nal, de caracter permanente, destinada a representar um im-portante papel no progresso e na prosperidade do Brasil. Eu sei, proseguiu o orador, que se eu pa-rasse aqui o meu discurso, todos me ficariam gratos. Mas, "nobles-se oblige"... Aqui me encontro como um convidado — distineção que muito me sensibilisa. Logo, vejo-me na obrigação de dar con-ta de alguns decon-talhes interessan-tes da Conferência de Wasliin-gten.

Começando, tenho a dizer que o grande exito da 41 Conferência

discurso de abertura do sr. Hen-ry L. Stimson's, modestamente intitulado de "commentarios", e tomando menos do que uma pagina, focalizou o espirito prati-co da Conferência. Resumiu as boas vindas e os votos dos Esta-dos UniEsta-dos e aquelles da União Pan Americana, com a seguinte

e significativa conclusão: "Não feitores tomarei o vosso tempo. Vão vos " ""' " falar eminentes especialistas, que

discutirão os maiores problemas financeiros, econômicos, comme.r. ciaes e industriaes dos povos do Novo Mundo".

O sr. Roberto P. Lamont, pre-sidente da delegação dos Estados unidos, foi acclamado presidente permanente da Conferência, tendo como secretario o sr. Manger, da União Pan Americana. A Conte-rencia foi organizada em dois Bru-pos differentes. E foram divididas por esses dois grupos — occupan-do sessões que se realizavam pela Pan Americana de Commercio, foi manhã, á tarde e á noite. Cada devido ao pequeno numero de dis

cursos. Os assoberbantes proble mas de cada uma das 21 repu-blicas americanas representadas no conçlave pediam soluções ef-fectivas, acção rápida e não pai-liativos e torneios oratórios, que seriam tolerados se melhores fos-se,m as condições do mundo. O

delegação tinha o seu grande pro blema local para resolver e para ventilar os seus pontos de vista. Era forte, não raro, o calor das discussões. Nunca dantes tiveram que trabalhar tanto as delegações, entretanto, todas o fizeram cheias de um notável desejo de coopera-ção. O numero de resoluções

ap-«4l-_c«s^»^^l^LM^rt^l(XX.¦^í__;^ill|

prov;adas pôde ser considerado eomd\factor de vital importância para aa. estabilidade dos interesses americanos. Seria impossível para mim enumerar as referidas reso-. luções. Ptenso que o "Brazilian Business ",\ sendo um orgáo da Câmara, jufeará conveniente pu-blical-as, no'interesse dos seus A deleg-ação i^rasileira, presidi-da pelo dr. Sebastião Sampaio, votou a favor de rtodas as resolu-ções, excepção feitta de uma re-ferente á estabilizarão monetária. Do mesmo modo vo\tou a delega-cão dos Estados Uniklos, acompa-nhando o ponto de vista bTasilei-ro a respeito do pisarão ouro. Ambas as delegações '"deveram os appiausos do sr. E, W. jKémmèr rer, cuja confiança no machão ouro continua inabalável. ti pro-posito do café, foi adoptadà; na Conferência, uma resolução tom-dente a estabelecer uma ccoperi»-ção permanente entre os paiseVs produetores e os Estados Unidos V\ Devido a orientação adoptada < pelo eminente sr. Oswaldo Ara-nha, pode-se dizer que está ter-minada a phase de tributações, que uma nova era de restauração econômica e financeira vae co-meçar para o Brasil."

Xl«»íiClHI. _»(K_-»(HBE»l

na suecessão de taes phenome nos...

O illogismo encontra-se, porém, apenas, na forma do manifesto em discussão. E não por faltarem attributos de prosador a quem o redigiu. Mas, em dadas oceasiões, a arte do melhor estylista é fa-zer-se obscuro, ambíguo, contra-dictorio e até absurdo. Sim, porque tudo isso é preferível á ni-tidea e clareza de certas intenções. Sobra nexo, em vez de faltar, ao programma da acção anti-constitucionalista que vae desen-volver o grêmio presidido pelo se-nhor Pedro Ernesto — um tenen-to de jaquetão a. quem os de far-da seguem de bom grado.

O Club 3 de Outubro é pela ou-torga, pura e simples, de uma constituição ao povo brasileiro.

E' estranho, é chocante o alvi-tre ? Mas, ahi está, precisamente, porque o formularam de maneira um tanto hermética.

Uma opinião defensável, aliás, como qualquer outra, uma vez que se comsiga fazer completa abstra-cção das idéas e dos princípios, graças á reducção dos quaes os organizadores da revolução

con-mas sociaes. A obra de saneamen-to administrativo por José Ameri-co empreendida, não nos'deixou duvidas sobre qual seja, no caso, o seu pensamento.

De qualquer fôrma, os factos a que o mesmo allude em sua carta, immediatamente celebre, por mui-to cheia de justas queixas e ra-zoaveis melindres, constituo pro-videncial advertência de que ell? precisa tirar o melhor partido. Decepções como as que o estão amargurando, frutos naturaes são não somente da mentalidade que elle dizia compartilhar, como das theorias anti-juridicas a que ad-heriu tão illogica e imprevista-mente, contrariando imposições da própria formação do seu es-pirito.

O TEMPO

Previsões para o periodo dc 14 horas de hontem ás 18 horas de

hoje

Districto Federal e Nictheroy — Tempo : bom, passando a instável,'á sujeito a chuvas e trovoadas. Temperatura : estável á noite e elevada de dia. Ventos : variáveis seguiram fundamental requisito e i? sujeitos arajaclas.

de triumpho — o concurso de to- E^ado do Rio de Janeiro -da a nossa gente, de tão enterne- ro,m.P° : bom, passando a insta-cedora boa fé, em todas as épo- „el Ja ,su^l\° '} chuYas e írovoa-:

cas das, salvo a leste, onde continuara

instável, sujeito a chuvas e tro-voadas. Temperatura: estável á noite e elevada de dia.

SERVIÇO ESPECIAL PARA O XRAJECTO RODOVIÁRIO

RIO-S. PAULO

Tempo : bçm, passando a insta-vel já sujeito a chuvas e trovoa-das. Temperatura : estável á noi-te e elevada de dia. Ventos : va-riaveis e ire scsoòrp"

ACTOS & FACTOS

Despacharam, hontem, com o TJMA ADVERTÊNCIA

O que, ha pouco, escrevíamos a respeito dos srs. Carlos Maximi-liano e Pontes de Mirando., insi-gnes pesquisadores do phenomeno juridic.idade, curvados agora, pa-radoxalmente, deante de pheno-menos antagônicos — o arbítrio e a força —, é applicavel, em toda a linha, ao sr. José Américo.

Tudo. na personalidade do mi-nistro da Viação, devia inclinnl-o a ser dos que, fazendo justiça,

muito embora ao sr. GetulioI chefetJdo"gò7e"nió7'or'minTstros Vargas, o mais brando e suave dos da Fazenda e Trabalho, srs. Os-ditadores de todos os/tempos, de- walda Al.anha e Lindolfo Collor. sejam o encurtamento do hiato ___ Cora 0 chefe do governo aberto na vida constitucional do esteve hontem, cm conferência no paiz, Advogado, jurista., é de sup- palaci0 do cattete, o sr. Carlos por que a sua sensibilidade, uma de FigUCiredo, presidente em exer-sensibilidade fremente, á qual de- cicio üo Banco do Braslli

„t nossa literatura uma obra. por, Esteve, hontem, no palácio .lios aspectos npfcabilissima, vi- do cattete, o sr. Flavio Penna, .•asse também no salutar, no afim de asradecer ao chefe do igrado, no fecundo fatichismo do governo a assignatura do decreto .ireito — arte egualmente, como d3 aUa nomeação para o cargo de > encaravam os romanos, e de que dciCoado do Thesouro Nacional, íascinadora belleza ! ( em Ln0dres.

ríao hesit?mos, aiias, — e já'

uma vez o dissemos aqui — em a ^

"A Crônica

f, ¦>?

á primeira

circulará

hora do

A situação política

(Continuação da 1* pagina) tar, nas homenagens, pelo sr. Geraldo Vianna.

O dia de hontem no

Cattete

Após despachar com os minis-tros Oswaldo Aranha e Lindolfo Collor, o chefe do Governo reca-beu hontem, no Cattete, o sr. Mauricio Cardoso, titular da Jus-tiça, com quem conferenciou por espaço de 40 minutos.

Mais tarde, voltou a palácio o sr. sOwaldo Aranha, que pales-trou demoradamente com o sr. Getulio Vargas.

Logo em seguida, entraram a falar com o chefe da Nação, os srs. Francisco Campos, ministro da Educação e Gustavo Capane-ma, secretario do Interior de Mi-nas Geraes,

Nessa reunião foram debatidos os diversos aspectos do accordo mineiro, que agora entrou, final-mente na sua ultima phase.

.e m

mm

Tia Beatriz, que todas as tar- I Noel que estava falando commi-des, oecupa o microphone da j g0 pelo telephone, não só resol-"Radio Sociedade", para contar veu que eu voltasse hoje mesmo

RUA DA

\

AMARGURAI

Para os chronistas ãa ciãaãe, dizia-me, hontem, o Annibal Bomfim, os cafés offerecem um grande manancial ãe motivos.

As suas mesas, ãe mármore ou de pedra, na Avenida ou em Inh-oaiba, são o filtro milagroso de caracteres os mais variados, ou

"avariados",

perãôe-me o troca-ãilho.

Ha oceasiões em que eu fico no meu cantinho observanão, obser-vanão...

Nessa questão ãe pedir água aos garçons a coisa é de espantar,.. Annibal Bomfim tirou um ci-garro da carteira. Aceendeu-o. Depois, com o ar displicente dos philosophos calmos, sem alarde: — E você já reparou uma coi-sa? Ha sujeitos que invertem a ordem natural das coisas, quando entram em um café. Veja aquelle, por exemplo:

Mandou vir, autoritariamente, um copo com água e pediu, quasi supplice, ao "garçon" ãa cafetei-ra que lhe puzesse o café na chi-cara...

E no antanto, o que elle paga não é a água, é o café...

TERRA DE SENNA

á petizada carioca, as historias mais lindas e interessantes, sur-prsendeu os seus graciosos ou-vintes, na véspera de Natal, com a irradiação de um conto, que é um mimo de originalidade.

Tia Beatriz, na véspera da grande data da christandade, foi a Petropolis, somente regressan-do ás 18 horas, quanregressan-do trans-mittiu a linda pagina infantil, que publicamos a seguir;

Através de Tia Beatriz, se es-conde uma das mais elegantes figuras da alta sociedade cario-ca, um espirito brilhante, onde se distinguem os signaes de um nome, de uma familia que, pela sua posição, intelligencia e cul-tura, tem um logar insubstitui-vel na obra de educação e cul-tura do Brasil.

"Queridos sobrinhos de lia Beatriz.

Vocês sabem porque eu hoje vim mais tarde? E' que fui a Petropolis visitar minha avózi-nha. Fomos de automóvel. O dia estava muito bonito e não havia russo. Apesar do calor, um lin-do passeio.

Tia Beatriz ia ficar em Petro-polis hoje, com a sua avózinha. Mas... foi chamada ao tele-phone. Era Papae Noel. Então, Tia Beatriz, disse Papae Noel, você não vae hoje á Radio So-ciedade?

Não pode ser, tenha pacien-cia... Eu hontem botei uma porção de rádios nos sapatinhos de muitas crianças boazinhas. Ellas estão afflictas para ouvir as suas historias. Como é que logo hoje você não vae á Radio Sociedade?

Sua avosinha é muito bôa, ella bem compreende a ansiedade dos pequeninos e será a primeira a concordar com a sua volta, hoje mesmo.

De facto, minha avosinha as-sim que soube que era Papae r.liribuir a attitude

anti-constitu-ciop.alista do illustre ministro, na ¦va presente a um equivoco de il explicação para quem haja hservado os transportes a que

leva, de quando em quando, o «a Crônica", o victorioso sema u idealismo, a sua intransigência' nario quo obedece á direcçao de roz, a sua incorruptibiUclade de Epitacio Pessoa C. de Albuquer-:bespierre felizmente moderno, qUe, circulará á primeira hora do

sprovido da sinistra cooperação Anno Novo.

Poiiquier-Tinville e... do Pouco depois, portanto, da meia •. Guillotin... 'noite de hoje, a população cario-Erra de boa fé. E quantos lhe ca vae ler o numero especial

des-iam justiça, por bem o c^nhe- se vibrante órgão da nossa im-iÈ

rem, colherão no caso uma boa prensa. 11

ova de que pôde também uma; "A Crônica", publicará sensa- I em^orança de boa fé trazer-nos cionaas notas a respeito da si- a leficio. | tuação politica ei uma prophe- l 'or

que lhe repugna o retorno \ cia de famoso aspologo sobre o $ 'vrdiato do Brasil á nornmli- ¦ que nos aguarde/ o destino du- i o constitucional? Porque —[rante o anno dey 1032. _

k-imMri_e»()--_»(--c=»ii-a8»o*x»o«^^

THIREZiM

A QUERIDA DOS CARIOCAS

HOJE

BILHETE INTEIRO

FRAÇÇÕES

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1$000

JOGAM

15

MIL

BILHETES

HABILITEM-SE

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» u <ce» o-mt» o «snr o «B» o<a»<i_»o«i»n«o»dfi!-Í

para dizer a vocês o meu conto de Natal, como me pediu que desse a todos os meus amigui-nhos os seus votos de bòas-fes-¦tas.

O conto de Natal de tia Bea-triz, este anno, é assim:

Paulo era um menino de cin-co annos, muito travesso. Um dia, trepou no muro que separa-va sua casa da casa de um fer-reiro visinho. Tinha chovido, o muro estava molhado, Paulo es-corregou e cahiu no quinta] do ferreiro, dentro de uma barrica; a barrica sahiu rolando... ba-teu numa gallinha aue estava chocando... a gallinha sahiu gritando e despertou o cachorro que dormia.

Emquanto Paulo gritava den-tro da barrica, o cachorro latin-do: au, au, espantava os frangos, que voaram para cima da roupa lavada, seccando ao sol. A mulher do ferreiro poz as mãos na cabe-ça e sahiu correndo furiosa ao ver o estado em que tinha ficado a roupa.

_A barulheira chamou a atten-ção do ferreiro, um bom homem. E elle, a rir muito de toda aquella trapalhada provocada pela travessura do Paulo, foi re-tirar o menino, pallido e tremu-lo, de dentro da barrica.

Por esta, vocês podem avaliar o quanto Paulo era .travesso. Mas, apesar de travesso, Paulo tinha muito bom coração. No dia de seus annos, ao invés de um pre-sente, elle ganhou uma gaiola grande, cheia de passarinhos e, de accordo com o seu parjae, con-vidou todos os amiguinhos oara festejar o seu natal, ciando liber-dade àquellas avesinhas.

Ao lado de uma grande mesa

Cremos no Brasil,

Cremos na estabilidade básica dos negócios bra-sileiros,

Cremos em seus immensos recursos,

Cremos nos grandes destinos que a providencia reserva ao Brasil,

Cremos na lealdade e no alto e nobre espirito de civismo dos cidadãos brasileiros,

Cremos que, em virtude das provas de verdadeiro patriotismo dadas por nosso povo, supportando, sem protesto, com spartano estoicismo, os maiores tributos fiscaes, para honrar religiosamente cs compromissos da Nação, dentro e fora do paiz, e deante do amor que òs brasileiros manifestam pelo trabalho, o destino nós re-serva, para annos futuros, um completo rythmo de pro-gresso e prosperidade.

¦ Se participaes desta crença — como estamos con-vencidos que sim — manifestae-a claramente em alta

voz.

Falae em confiança e não em duvida. Falae em agir, em vez de vacillar e duvidar. Falae em optimismo e não em desalento.

A depressão financeira mundial e, com especiali-dade, a do Brasil, chega a seu termo, graças aos sacrifi-cios de seus filhos, e já se vislumbra no horizonte e

"aurora

de uma era mas prospera".

Collaboraes com enthusiasmo e optimismo nessa ra-pida melhora, para provar — com a palavra e com a acção — vossa fé na cidade e na terra adorada em que viveis.

"LAR

BRASILEIRO", Associação de Credito

Hy-pothecario, é um vivo e eloqüentíssimo symbolo das ma-ravilhas criadas pela fé, pelo enthusiasmo, pelo optimis-mo consciente e pela acção perseverante á prova de todo desfallecimento, quando ao serviço de uma causa tão no-bre e elevada como seja facilitar a construcçáo e a acqui-sição de lar próprio.

Ao iniciar-se o drama financeiro, o mais espantoso que a humanidade já conheceu, contávamos com 12.887 depositantes; no dia de hoje, quando já se começa a vêr o desenlace, sommam os depositantes 21.989, represen-tando uma augmento de 9.102.

Os depósitos e "Obrigações" eram de Rs 51.9I4:000$000 e sommam hoje Rs. 1 08.9 1 6:000$000, vr.om augmento de Rs. 57.000:000$000.

* Os empréstimos hypothecarios que eram de Rs 60:.í$72:000$000, são hoje de Rs. 1 14.065:000$000, com Vugmento de Rs. 53.693:000$000.

0\ valor das propriedades urbanas que garantem os emprestumos é de Rs. 185.597:000§000.

A riqü eza tributável criada para o Estado, na Capital Federal, São). Paulo e Santos, é de Rs. 1 85.000:000$000.

ASSOCIARÃO DE CREDITO HYPOTHECARIO RUA DO OUVIDOR, 90

\ (Edificio Próprio)

Rap DE JANEIRO

Um mm é viAsite encoitóro entre

íro-pas chínezas e mpporikjcas

FOI OCCUPADA A PRAÇA DE 'TAHU-SHAN

— PELA TOMADA DE KOtf-PANG-TZE

TOKIO, 30 (Havas) — Os des- que forte c-.ontingente nipponico tacamentos japonezes da Mand- j pertencente 'á divisão comrnan-churia iniciaram, esta manhã, jdada pelo general Tamon, tomou um duplo avanço, visando as re- posição, ao meio dia, sobre os giões situadas ao norte de Pan- i pontos estratégicos situados em Chan e a oeste de Hsin-Min-Tun. i tomo de Kd.u-Pang-Tze, cuja As operações têm por objectivo a oecupação devtferia ser levada'a posse da estação de entronca- effeito talvez-aibanhã, pela ma-mento de Kou-Pang-Tze, ponto nhã. \

estratégico de primeira ordem. t\ •_ j\ Um communicado de

Hsin-Min-Tun annimcia que vários carros de assalto japonezes em marcha sobre aquella localidade, entraram em conflicto, ás oito horas da manhã, nas proximida-des de Pai-Tchi-Pao, com as tropas chinezas da região.

Com destino ignorado

O jornal "Ashi Shimbun", annunciá, por outro lado, que vários cruzadores e destroyers nipponicos deixaram Porto Ar-thur, com destino ignorado. A

Depois de\; acceso

combate

O mesmo despachm annunciá que a brigada do genleral Kamu-ra, que partira de Hsin\-Min-Tun, na direcçao oeste, decupou, á tarde, depois de violentío còmba-te, a praça de Tahu-Shkn.

A situação em Kin^Cheu

NANKIM, 30 (Havas) 'V-VOs membros do governo nacionalista tiveram demorada confereiMia „ _c>..„.„,..„. _ sobre a situação em I.in-CheVi, partida desses vasos de guerra Que é considerada como extre- • era attribuida ás complicações mamente séria.

sobrevindas

Cheu. na região de Kin Sondando a respeito, o Almi-rantado não confirmou, desmentiu a noticia.

Oecupou os pontos es

trategicos

LONDRES, 30 (Havas) — Te ., , de doces e frutas, os amiguinhos , legramma de Mukden annunciá nada. do Paulo se reuniram, e assim se

Um despacho de ultima hora annunciá a chegada a Tchin-Uang-Tao de um cruzador e tres contra-torpedeiros japonezes. O nem mesmo despacho annunciá que (dois comboios de tropas chine-zas em viagem de Kin-Cheu pa-ra Tien-Tsin, passaram por Shanghai-Kuan, sem serem ata-cados pela columna nipponica de quinhentos homens, ali estacio-festejou aquelle dia.

O pae do Paulo explicou aos meninos que. na índia, era assim que se celebrava qualquer dia festivo. Paulo fez annos em ju-lho. Em dezembro, elle foi passar o Natal na fazenda, onde encon-trou os primos mais velhos do que elle, Ruben e Carlos.

Ruben e Carlos tinham um vi-veiro cheio de passarinhos e o seu divertimento predilecto era apanhar passarinhos para au-gmentar a colleccâo.

As festas do Natal na fazenda foram muito animadas. Houve fogueira, fogos de artificio e o mais qua vocês podem imaginar. Todos na fazenda mostravam grande alegria. No dia seguinte, quando Ruben e Carlos foram dar comida aos seus passarinhos, en-centraram o viveiro vasio. Muito chorosos foram se queixar a vovó, dizendo que tinham soltado todos os seus passarinhos. A vovó co-meçou logo a indagar quem tinha feito aquillo: Quem soltou os pas-sarinhos de Ruben e de Carlos ?

Fui eu, disse Paulo que não sabia pregar mentiras.

Oh! meu fiiho, disse a vovó, por que fez você essa maldade ? Você não sabia que Ruben e Car. los tiveram muito trabalho para apanhar todos aquelles passari-nhos ?

Sabia sim, vovó. Mas eu pensei que elles tinham apanha-do todes aquelles passarinhos; jus-tamente para soltal-os neste dia de festa. Pois, não foi assim que eu festejei o meu Natal ? E a vovó pediu ao Ruben e ao Carlos que dessem uin beijo no Paulo.

Meus queridos sobrinhos! Pa-pae Noel me disse que levou pie-sentes para quasi todas as crian-ças boazinhas e obedientes.

Os que apesar de bonzinhos na-da tiveram, esperem para o anno. Papae Noel me avisou que não poude carregar brinquedos para todos os que mereciam. Esperem. Sejam sempre obedientes e bon-zinhos.

Alguns não precisarão esperar

até o anno que vem, porque Pa-pae Noel me avisou hoje que ainda tem um resto de brinquedos pára distribuir no dia de Anno Bom.

Tia Beah-iz agradece muito as cartinhas que tom recebido dos seus queridos sobrinhos.

!r. Sam.!

CLINICA UROLOGICA

Membro da Sociedade de Uro!o-gia da Allemanha, ex-assistente dos professores Licliíemberg Leu-in, Joseph, de Berlim, e lias-lingcr, de Vic:jna Esp-.aialista em pOenças dns Rins, Bexiga, Prosta-ai, ürethra, Vias Urinarias, Doen-Ças de Senhoras, Mieçô.s freqüen-tes e dolorosas. Diathcrmia. Ultra Violeta. Cons. 7 de Setembro. 42-sob., das 13 ás 1G l>ras, Sabbados ã:\s 8 ás 13. VÍioüs : _-_4S3, -,V\V Vívíí ;'|„: VVi ' i V*.

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