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INTRODUÇÃO À ONCOHEMATOLOGIA PEDIÁTRICA INTRODUÇÃO À ONCOHEMATOLOGIA PEDIÁTRICA PEDIATRIA

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INTRODUÇÃO À

ONCOHEMATOLOGIA

PEDIÁTRICA

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2

INTRODUÇÃO À

ONCOHEMATOLOGIA

PEDIÁTRICA

CONTEÚDO: JULIA KELMAN

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3

SUMÁRIO

OBJETIVOS ... 4 TIPOS DE TUMORES ... 4 DIFICULDADE DIAGNÓSTICA ... 4 PREDISPOSIÇÃO ... 4 Síndrome de Down ... 4 Neurofibromatose ... 4

Malformações do trato urinário, hemi hipertrofia, Síndrome de Beckwith Wiedemann (SBW) ... 5

TUMORES HEMATOLÓGICOS DA CRIANÇA ... 5

LEUCEMIA AGUDA ... 5

LINFOMAS... 5

TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ... 6

TUMORES ABDOMINAIS ... 6

RETINOBLASTOMA ... 7

TUMORES ÓSSEOS ... 7

TUMORES DE PARTES MOLES ... 7

(4)

4

OBJETIVOS

À primeira vista, essa temática pode parcer difícil, entretanto, o objetivo desse e-book é preparar o aluno para o

reconheci-mento de sinais e sintomas típicos de

ne-oplasias em crianças e não necessaria-mente o diagnóstico.

TIPOS DE TUMORES

Os tumores podem ser:

Hematológicos: Ex. Leucemia e

lin-fomas

Sólidos: Ex. Sistema Nervoso

Cen-tral (SNC), abdome, ossos, etc.

DIFICULDADE DIAGNÓSTICA

O diagnóstico oncológico é mais fácil di-ante de um quadro evoluído e sintomático. Entretanto, a fase inicial das doenças on-cohematológicas é caracterizada por

sin-tomas inespecíficos. Quando suspeitar?

Petéquias e hematomas Febre prolongada Dor abdominal recorrente

Dores ósseas Adenomegalia

PREDISPOSIÇÃO

Algumas síndromes genéticas predis-põem ao câncer. São elas:

Síndrome de Down

Risco aumentado de leucemia.

Pacientes menores que 4 anos de idade possuem risco aumentado para Leucemia Mieloide Aguda (LMA) e, após essa faixa etária, risco aumentado para Leucemia Linfoide Aguda (LLA).

Neurofibromatose

Risco aumentado de tumores de Sistema Nervoso Central e sarcomas.

Sinais e Sintomas

Perda ponderal

Sintomas neurológicos focais (SNC) Cefaléia, vômitos

(5)

5

Malformações do trato urinário, hemi hi-pertrofia, Síndrome de Beckwith Wiede-mann (SBW)

Risco aumentado de tumor de Wilms, um nefroblastoma (tumor renal).

Você sabe o que é a Síndrome de Beckwith Wiedemann? Trata-se

de uma condição congênita de hi-percrescimento caracterizada por macroglossia, gigantismo, onfalo-cele, visceromegalias e aumento do risco de neoplasias embrionárias.

Você sabe o que é Tumor de Wilms? Trata-se da neoplasia renal

mais comum da infância. Sua fisio-patologia decorre de células renais mesenquimais pluripotentes que continuam a sua proliferação, sem realizar diferenciação em gloméru-los e túbugloméru-los renais. O seu desen-volvimento possui relação com anormalidades cromossômicas, he-reditárias ou esporádicas. Pode ser unilateral, ou ainda, bilateral (mais raro).

TUMORES HEMATOLÓGICOS DA

CRIANÇA

LEUCEMIA AGUDA

Trata-se da neoplasia mais comum da in-fância, acometendo 30% dos pacientes com tumores hematológicos.

Uma característica importante a ser obser-vada no hemograma é a presença de

blas-tos, que são as células imaturas do sangue,

indicando a ausência de diferenciação ce-lular. Os blastos, por sua vez, podem

infil-trar órgãos e tecidos e causar aumento

desses órgãos, com hepatomegalia, esple-nomegalia e linfonodomegalia.

Além disso, os pacientes com leucemia evoluem com falência da medula óssea, uma vez que as populações hematológicas não conseguem ser formadas adequada-mente. Consequentemente, observa-se a presença de anemia, neutropenia e

pla-quetopenia no sangue periférico. Quanto

aos leucócitos, podem estar aumentados ou normais.

Por fim, o paciente pode apresentar dores

ósseas, bem como artralgias, também

de-correntes da infiltração das estruturas pe-los blastos.

LINFOMAS

São o terceiro tipo de tumor mais fre-quente na faixa etária pediátrica.

Quanto aos sinais, tem-se adenomegalia

associada a febre, perda ponderal e su-dorese noturna. Também, hepatoesple-nomegalia.

Mas todo linfonodo aumentado é ma-ligno? Não! Principalmente em pediatria,

(6)

6 pelo fato de serem palpáveis com maior

fa-cilidade. Entretanto, deve-se atentar aos sinais associados mencionados, bem como a localização desses linfonodos aumenta-dos. Os mais suspeitos são os linfonodos

supraclavicular, epitroclear e axilar.

Além disso, deve-se ater as características

do linfonodo, como o tamanho,

consistên-cia, dor, sinais flogísticos associados, ade-rência e padrão de crescimento.

Em neoplasias, o crescimento costuma ser

progressivo, bem como o linfonodo indo-lor! Geralmente o paciente que apresenta

dor à palpação linfonodal possui algum processo infeccioso.

As sorologias são negativas e o paciente não melhora após o tratamento (ex. Na suspeita de uma adenite bacteriana). O padrão ouro para o diagnóstico é a

bióp-sia.

TUMORES DO SISTEMA

NER-VOSO CENTRAL

Trata-se do tipo mais comum de tumor sólido e da segunda neoplasia mais

co-mum da infância, depois da leucemia.

Geralmente o paciente apresenta

sinto-mas neurológicos, como vômitos, cefaleia,

paralisia de nervo craniano e crise convul-siva.

Ao exame físico, pode-se observar altera-ção da marcha, déficit focal, entre outros. Diante de um paciente com sintomas neu-rológicos e alteração do exame físico, deve-se solicitar exames de imagem do SNC para obtenção do diagnóstico.

TUMORES ABDOMINAIS

Devido ao fato de a cavidade abdominal abrigar diversos órgãos, há diferentes ti-pos de tumores.

A seguir, foram apresentados os principais tipos de tumores abdominais, conforme sua incidência em cada faixa etária.

Quanto aos sinais e sintomas sugestivos, têm-se:

Dor abdominal crônica e recor-rente, sem melhora com

medica-mentos

• Massa abdominal suspeita

• Sintomas constitucionais (febre, vô-mitos, perda ponderal)

Tumores abdominais

Recém Nascidos Neuroblastomas

Infância Tumor de Wilms

2 a 10 anos de idade

Hepatoblastoma e lin-foma (o principal é o Linfoma de Burkitt)

(7)

7

• Hematúria e hipertensão associa-dos à dor abdominal

• Virilização e alterações hormonais

• Alterações dos hábitos intestinais e urinários devido à compressão da massa abdominal

• Aumento do volume testicular

• Sd. de Cushing (massa em adrenal) A conduta é a realização de exames de imagem.

RETINOBLASTOMA

Trata-se do tumor ocular mais prevalente, acomete crianças menores de 3-4 anos, sendo a média os 2 anos de idade.

Pode ser hereditário (geralmente bilateral) ou esporádico (geralmente unilateral). Observa-se leucocoria no teste do reflexo vermelho, indicando que a luz não incide na retina.

Além disso, alterações visuais,

estra-bismo e/ou proptose.

Diante da avaliação inicial e suspeita de re-tinoblastoma, encaminhar para o oftalmo-logista.

TUMORES ÓSSEOS

Mais comum na adolescência em compa-ração à infância.

Observa-se, ao exame físico, dor óssea e

aumento local do tecido subcutâneo.

Quanto aos tipos, pode ser osteossarcoma ou tumor de Ewing.

Somado ao exame clínico, deve-se solicitar

exames de imagem para confirmação

di-agnóstica.

TUMORES DE PARTES MOLES

O mais comum é o Rabdomiossarcoma, que pode acometer qualquer área mole, mas principalmente cabeça e pescoço, com destaque para a órbita ocular.

Quanto a sua epidemiologia, acomete

me-ninos menores de quatro anos de idade,

enquanto nas meninas, maiores de quatro

anos de idade.

Observa-se principalmente um aumento

do volume local.

Somado ao exame clínico, deve-se solicitar

exames de imagem para confirmação

di-agnóstica.

Osteossarcoma Tumor de Ewing

Acomete áreas

próxi-mas ao joelho: fêmur

distal e tíbia proximal

Acomete o esqueleto

axial: coluna vertebral

e as vezes os mem-bros superiores, úmero

(8)

8

@jalekoacademicos Jaleko Acadêmicos @grupoJaleko

REFERÊNCIAS

Pediatria – Hematologia e Oncologia Pediátricas – Introdução à

onco-hema-tologia pediátrica (Professora Kelly Monteso). Jaleko Acadêmico.

Disponível em: <https://jaleko.com.br>.

JÚNIOR, E.A., SIMIONI, C., NARDOZZA, L.M.M., MORON, A.F. Revista Bra-silei-ra de Radiologia – Diagnóstico pré natal da síndrome de Beckwith

Wiede-mann pela ultrassonografia bidimensional e tridimensional.

Dis-ponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_art-

text&pid=S0100-39842013000600379&lng=es&nrm=iso&tlng=pt#:~:text=A%20s%C3%

ADndro-me%20de%20Beckwith%2DWiede-mann%20(SBW)%20%C3%A9%20uma%20condi%C3%A7%C3%A3o, no%20risco%20de%20neoplasias%20embrion%C3%A1rias>.

SCHUENGUE, N. Pebmed. Tumor de Wilms: abordagem da enfermagem

na neoplasia renal mais comum. Disponível em:

<https://peb- med.com.br/tumor-de-wilms-abordagem-da-enfermagem-na-neoplasia-renal-mais-comum/>.

Referências

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