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ESTADO DE GOIÁS DIRETORIA-GERAL DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA Portaria nº SUSPENSÃO das atividades nas UP's/ DGAP

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ESTADO DE GOIÁS

DIRETORIA-GERAL DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA Portaria nº 209-2021 SUSPENSÃO das atividades nas UP's/2021 - DGAP

Instituir ações, medidas, regras e procedimentos destinado a estabelecer padrões mínimos de conduta a serem adotados em todo o âmbito prisional, visando a prevenção da disseminação do COVID-19.

O DIRETOR-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS, nomeado pelo Decreto de 09 de Fevereiro de 2021, publicado no Diário Oficial/GO n° 23.486, Terça-Feira, Suplementos, no uso de suas atribuições legais e em conformidade com a Lei 19.962 de 03 de janeiro de 2018;

CONSIDERANDO a Portaria nº 188/GM/MS, de 04 de fevereiro de 2020, que Declara Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV);

CONSIDERANDO a classificação pela Organização Mundial de Saúde, no dia 11 de março de 2020, como pandemia do Novo Coronavírus e o novo Decreto n° 9.819, de 27 de fevereiro de 2021 emitido pelo Governador do Estado de Goiás, reiterando a situação de emergência em saúde pública;

CONSIDERANDO o Decreto nº 1.646, de 27 de fevereiro emitido pelo Prefeito de Goiânia, declarando situação de emergência em saúde pública em razão do enfrentamento ao novo Coronavírus (Covid-19);

CONSIDERANDO o Decreto Legislativo Nº 170, de 31 de Dezembro de 2020, prorroga por 180 dias a Situação de Calamidade Pública em Aparecida de Goiânia, em razão do enfrentamento ao novo Coronavírus (Covid-19) assim como a Portaria nº 012/2021 - GAB SMS emitida pelo Presidente do Comitê de prevenção e enfrentamento ao Coronavírus (Covid-19) e Secretário Municipal de Aparecida de Goiânia;

CONSIDERANDO o surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2, em transmissão comunitária, com maior transmissibilidade, acarretando maior número de casos, internações, e, consequentemente, maior número de mortes;

CONSIDERANDO que tal medida tem caráter preventivo voltadas para a prevenção de possíveis contágios com o coronavírus nas Unidades Prisionais;

CONSIDERANDO o Decreto Judiciário nº 666/2021, que dispões sobre a suspensão de atividades e atendimentos presenciais, além de prazo processual em processos físicos, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Goiás;

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RESOLVE:

Art. 1º- INSTITUIR ações, medida, regras e procedimentos destinado a estabelecer

padrões mínimos de conduta a serem adotados em todo o âmbito prisional, visando a prevenção da disseminação do COVID-19 considerando que a situação demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde dos servidores, colaboradores e presos, a fim de evitar a disseminação da doença no âmbito das Unidades Prisionais e Unidades Administrativas da DGAP.

TÍTULO II

DOS SERVIDORES e DO TELETRABALHO

Art. 2º- Fica instituído escala de revezamento entre o regime de trabalho presencial e o regime de Teletrabalho e de desocupação funcional – DFCP, aos servidores que desempenham atividade

administrativa na Diretoria-Geral da Polícia Penal desde que mantido o quantitativo mínimo de servidores necessários para atendimento presencial e indispensável ao funcionamento das Unidades Administrativas.

§1º- É necessário o quantitativo mínimo de 30% de servidores para atendimento presencial e indispensável funcionamento das Unidades.

§2º- A chefia imediata, titular da unidade administrativa onde o servidor está lotado, será responsável por confeccionar escala de trabalho entre a atividade presencial e o regime de Teletrabalho.

§3º- A chefia imediata, titular da unidade administrativa onde o servidor está lotado é

responsável por estabelecer as atividades a serem exercidas no sistema de teletrabalho, com a indicação dos

prazos de execução, o acompanhamento das entregas e apresentação de relatórios.

§4º- a chefia imediata, titular da unidade administrativa onde o servidor está lotado é

responsável por estabelecer e fiscalizar as atividades a serem exercidas no sistema de teletrabalho, com a

indicação dos prazos de execução, o acompanhamento das entregas e a apresentação de relatório mensal à Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da DGAP através do - modelo diários de atividades.

§5º- o modelo do relatório de atividades que a chefia imediata do servidor que se encontra em sistema de teletrabalho deverá apresentar à Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da DGAP

se encontra disponível no endereço eletrônico:

(https://www.administracao.go.gov.br/component/content/article.html?id=21796&Itemid=101),

Procedimentos e Documentos – novo coronavírus (Decreto nº 9.634/2020), item 12 – Modelo diário de atividades.

§6º- o relatório de atividades deverá ser preenchido diariamente pela chefia imediata do servidor e de forma individual, sendo que ao final do período estipulado na Portaria, deverá ser encaminhado à Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da DGAP.

§7º- O titular da unidade administrativa deverá apresentar à Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da DGAP via Sistema Eletrônico de Informações – SEI, a escala de trabalho, informando os nomes dos servidores que desempenharão atividades no sistema de teletrabalho e atividade presencial, até o dia 2 de março, contendo: nome completo e CPF.

§8º- Durante o Sistema de Teletrabalho, o registro do ponto será realizado preferencialmen te pela internet (http://pontoeletronico.goias.gov.br).

§9º- para a execução dos preceitos deste artigo, considera-se teletrabalho o trabalho prestado remotamente por servidor público ocupante de cargo efetivo ou em comissão, com a utilização de recursos tecnológicos, fora das dependências físicas do órgão ou da entidade de sua lotação, e cuja atividade, não

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constituindo por sua natureza trabalho externo e desde que possa ter seus resultados efetivamente mensuráveis.

§10º- O Teletrabalho também dito como trabalho remoto, significa, literalmente, trabalho a

distância. Não é folga.

- Vide § 4º e § 12 do art. 5º do Decreto 9.634, de 13 de março de 2020. - Vide art. 2º, § 1º do Decreto 9.685, de 29 de julho de 2020.

Art. 3º- A chefia imediata, titular da unidade administrativa onde o servidor está lotado é

responsável por:

I- fiscalizar a obrigatoriedade do uso de máscara facial pelos servidores; II- fiscalizar o uso correto da máscara facial pelo servidores;

III- tomar providências para evitar aglomerações de pessoas; e

IV- comunicar a Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da DGAP casos de COVID que envolvam servidores.

Art. 4º- O disposto neste Título desta Portaria NÃO se aplica aos servidores, que por sua

natureza ou em razão do interesse público, desenvolvam:

I- atividades que por sua natureza ou em razão do interesse público, sejam indispensável continuidade, como Unidades Prisionais e Grupos Especializados (GOPE, GTAE, GIT);

II- atividades-fim e operacionais;

III- atividade cartorárias, cartórios das Unidades Prisionais e Direção; IV- serviços operacionais em regime de escala; e

V- Coordenações Regionais Prisionais – CRP; e VI- Gerentes de Unidades Administrativas.

- Vide § 8º do art. 5 do Decreto 9.634, de 13 de março de 2020. - Vide Portaria nº 105/2020 – SEAD.

Art. 5º- Constituem deveres do servidor submetido ao sistema de teletrabalho:

I - cumprir as metas pactuadas, com a qualidade exigida pela chefia imediata; II - atender à convocação para comparecimento à repartição pública;

III - manter telefones de contato permanentemente atualizados e disponíveis, nos dias e horários fixados para a sua jornada de trabalho;

IV - consultar frequentemente, nos dias e horários fixados para a sua jornada de trabalho, o correio eletrônico institucional, assim como o Sistema Eletrônico de Informações (SEI);

V - manter contato frequente com a chefia imediata no que diz respeito à evolução do trabalho e eventuais dificuldades que possam atrapalhar o seu desempenho profissional;

VI – registrar sua frequência por meio eletrônico, utilizando o Sistema de Registro de Frequência – SRF, nos horários estabelecidos: das 8 (oito) às 12 (doze) e das 14 (quatorze) às 18 (dezoito) horas;

VII – não delegar a terceiros, servidores ou não, a responsabilidade pela execução de suas atividades.

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Art. 6º- Todos os casos que envolvam servidores e que apresentem sintomas, diagnosticados

suspeitos ou que tiverem casos confirmados do COVID-19, os titulares das unidades administrativas: a chefia imediata, Superintendências, Setoriais, Gerências, Coordenações Regionais Prisionais e direção das Unidades Prisionais deverão informar o Comitê de Gerenciamento de Crise COVID -19 instituído na DGAP (SEI 18915) e à Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas via Sistema Eletrônico de Informações – SEI (16460) e também através dos telefones (64) 98138-8036.

§1º- Os servidores que retornarem de férias ou afastamentos legais ou que estiveram em

países estrangeiros, desempenharão suas atividades por meio de teletrabalho durante 14 (quatorze) dias,

contados da data de retorno ao Brasil, devendo comunicar o fato ao titular da unidade administrativa de sua lotação, com documento que comprove a realização da viagem.

§2º- Os outros casos, que envolvam presos ou colaboradores e que apresentem sintomas, diagnosticados suspeitos ou que tiverem casos confirmados do COVID-19, a chefia imediata, o titular da unidade administrativa e e direção das Unidades Prisionais, deverão informar o Comitê de Gerenciamento de Crise COVID -19 instituído na DGAP e a Gerência de Assistência Biopsicossocial via Sistema Eletrônico de Informações – SEI.

TÍTULO III

DA SUSPENSÃO e RESTRIÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS

Art. 7º- A entrada de visitantes, visita social, os atendimentos de advogados, as atividades

educacionais e atividades de trabalho e indústrias, as assistências religiosas, as transferências ou recambiamento dos custodiados em todas às Unidades Prisionais, como forma de prevenção à disseminação do COVID-19 (Coronavírus), ficam suspensas por 7 (sete) dias, salvo:

I- no caso de atendimentos de advogados, em decorrência de necessidades urgentes e que envolvam prazos processuais não suspensos, ocorrerá em parlatórios;

II- no caso de escoltas mediante requisições judiciais, inclusões emergenciais e daquelas que por sua natureza, justifiquem e precisam ser realizadas, como saúde.

III- no caso de atividades de trabalho e indústrias, desde que voltadas para produção de materiais e insumos destinados a prevenção da disseminação do COVID-19.

§1º- Cada Unidade Prisional deverá criar/disponibilizar canais de comunicação (telefones fixo e email) para atendimentos às demandas cartorárias virtuais aos advogados, afixando na entrada da Unidade Prisional os endereços eletrônicos e telefones para contatos em horário administrativo.

- Vide Decreto Judiciário n. 584/2020 e n. 586/2020.

Art. 9º- Está autorizado a entrega de gêneros alimentícios e materiais de higiene quinzenalmente nas Unidades Prisionais conforme o estabelecido no Plano de Entrega de Gêneros

Alimentícios, desde que obedecido os procedimentos de higienização e de quarentena considerando aspectos de prevenção da disseminação do COVID-19 e a Unidade Prisional cumpra as seguintes medidas:

I- fixar a data de entrega dos gêneros alimentícios;

II- seja tomada providências para evitar aglomerações de pessoas; III- distanciamento de 2 metros entre as pessoas na entrega de COBAL;

IV- provimento de equipamento de proteção individual - EPI para os servidores;

V- reforças orientações individuais e coletivas sobre ações de prevenção e como evitar contágio.

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VI- promover meios para assepsia das mãos;

VII- promoção de meios visando limpeza nas Unidade prisionais;

TÍTULO IV

DAS ORIENTAÇÕES

Art. 10- Considerando o controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde dos servidores, colaboradores e presos, visando a prevenção da disseminação do COVID-19, sugere que todos os

diretores das Unidades Prisionais adote às seguintes medidas:

I- Os atendimentos ao público deverá ser realizados, preferencialmente, por modo digital (e-mial) e/ou por telefone;

II- realização de gestões junto ao Poder Judiciário visando a suspensão temporária de audiências ou, no caso daquelas indispensáveis e urgentes, sua realização por meio de videoconferência;

III- gestões junto ao Poder Judiciário, Ministério Público e OAB em relação as medidas adotadas e ao emprego urgente de medidas de prevenção, considerando necessidade da situação de pandemia, visando a prevenção da disseminação do COVID-19.

IV - promoção de campanhas educacionais e de conscientização sobre os meios de prevenção da doença, envolvendo servidores e os privados de liberdade;

V- promoção de meios e procedimentos carcerários para assepsia diária das celas; VI- aumento no tempo diário do procedimento de banho de sol, caso haja possibilidade; VII- o isolamento de presos maiores de sessenta anos ou com doenças crônicas, definindo um espaço mínimo de dois metros;

VIII- criação de áreas específicas para isolamento de presos apresentarem sintomas gripais; IX- a separação imediata dos presos que ingressarem nas Unidades Prisionais via prisão em flagrante, mandado de prisão.

- Vide Portaria do Ministro da Justiça e Segurança n. 135/2020.

X- As Ações de saúde voltadas à população carcerária, (testagem/imunização) devem ser comunicadas oficialmente e previamente ao Comitê de Prevenção ao Covid-19 e a Gerência de Assistência Biopsicossocial.

XI- Todos os casos de internação Hospitalar de presos por suspeita/confirmação de contaminação por Covid-19 devem ser imediatamente comunicada oficialmente à Gerência de Assistência Biopsicossocial e ao Comitê de Prevenção ao Covid-19.

XII- Os diretores de Unidades Prisionais devem assegurar local para isolamento do preso positivo para Covid-19 pelo período de 14 (quatorze dias).

Art. 11- A presente Portaria tem vigência a partir de 01 de março de 2021, segunda-feira,

prevalecendo seus efeitos por 7 (sete) dia, até 07-03-2021.

Parágrafo único- O período de que trata o caput deste artigo será reavaliado antes do seu término e poderá ser prorrogado automaticamente por igual período, independentemente da edição de ato normativo por parte do Diretor-Geral de Administração Penitenciária- DGAP, de acordo com a situação epidemiológica no momento da avaliação.

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- Vide Portaria nº 01/2021 GAB/DGAP e Portaria nº 05/2021 GAB/ DGAP.

Publique-se e Cumpra-se.

Gabinete do Diretor-Geral de Administração Penitenciária do Estado de Goiás, em Goiânia, 28 de fevereiro de 2021.

FRANZ AUGUSTO MARLUS RASMUSSEN – TEN CEL QOPM Diretor-Geral de Administração Penitenciária - DGAP

Gabinete do DIRETOR-GERAL DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, aos 28 dias do mês de fevereiro de 2021.

Documento assinado eletronicamente por FRANZ AUGUSTO MARLUS RASMUSSEN

RODRIGUES, Diretor (a)-Geral, em 01/03/2021, às 16:01, conforme art. 2º, § 2º, III, "b", da Lei

17.039/2010 e art. 3ºB, I, do Decreto nº 8.808/2016. A autenticidade do documento pode ser conferida no site

http://sei.go.gov.br/sei/controlador_externo.php?

acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=1 informando o código verificador 000018810851 e o código CRC 2F3E08B2.

SEÇÃO DE NORMATIZAÇÃO, PROJETOS E PROCESSOS

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