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COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE DO BRASIL SICOOB NORTE

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COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE DO BRASIL – SICOOB NORTE Em Reais 31/12/2017 31/12/2016 A T I V O Reapresentado Circulante 487.736.248,05 336.833.543,48 Disponibilidades 25.347,53 150.260,00

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Nota 5 320.390.009,43 231.022.667,68

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 320.390.009,43 231.022.667,68

Títulos e Valores Mobiliários Nota 6 155.361.775,86 97.802.797,56

Carteira Própria 155.361.775,86 97.802.797,56

Operações de Crédito Nota 7 11.333.411,38 7.238.900,27

Operações de Crédito 11.347.444,56 7.248.991,40

(Prov. para Operações de Crédito de Liq. Duvidosa) (14.033,18) (10.091,13)

Outros Créditos Nota 8 552.125,66 544.014,70

Rendas a Receber 176,60 570,42

Diversos 551.949,06 543.444,28

Outros Valores e Bens Nota 9 73.578,19 74.903,27

Outros Valores e Bens 172.398,35 178.310,30

(Provisões para Desvalorizações) (151.200,00) (151.200,00)

Despesas Antecipadas 52.379,84 47.792,97

Não Circulante 223.110.080,78 209.717.606,72

Realizável a Longo Prazo 199.232.350,11 189.216.556,80

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Nota 5 58.522.064,81 73.670.239,31

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 58.522.064,81 73.670.239,31

Títulos e Valores Mobiliários Nota 6 135.985.297,53 113.522.157,88

Carteira Própria 135.985.297,53 113.522.157,88

Operações de Crédito Nota 7 4.724.987,77 1.948.520,06

Operações de Crédito 4.724.987,77 1.948.520,06

Outros Créditos Nota 8 - 75.639,55

Diversos - 75.639,55

Perm anente 23.877.730,67 20.501.049,92

Investim entos Nota 10 21.679.364,05 18.824.814,59

Im obilizado em Uso Nota 11 2.136.380,49 1.603.100,77

Imóveis de Uso 1.307.558,57 1.307.558,57

Outras Imobilizações de Uso 1.724.669,76 963.523,99

(Depreciações Acumuladas) (895.847,84) (667.981,79)

Intangível 61.986,13 73.134,56

Ativos Intangíveis 185.915,48 181.892,70

(Amortização Acumulada) (123.929,35) (108.758,14)

TOTAL DO ATIVO 710.846.328,83 546.551.150,20

BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2017 E 2016

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COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE DO BRASIL – SICOOB NORTE Em Reais 31/12/2017 31/12/2016 P A S S I V O Reapresentado Circulante 670.579.360,72 508.496.107,59 Depósitos Nota 12 193.461,69 Depósitos à Vista 193.461,69

Relações Interfinanceiras Nota 13 665.815.405,84 501.918.178,01

Centralização Financeira - Cooperativas 665.815.405,84 501.918.178,01

Outras Obrigações Nota 14 4.570.493,19 6.577.929,58

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados - 920,00

Sociais e Estatutárias 188.862,29 137.562,50

Fiscais e Previdenciárias 215.932,70 215.503,95

Diversas 4.165.698,20 6.223.943,13

Não Circulante 12.000,00 229.230,39

Outras Obrigações Nota 14 12.000,00 229.230,39

Fiscais e Previdenciárias 194.230,39

Diversas 12.000,00 35.000,00

Patrim ônio Líquido Nota 15 40.254.968,11 37.825.812,22

Capital Social 36.691.748,00 34.380.776,00

De Domiciliados no País 36.691.748,00 34.380.776,00

Reserva de Lucros 778.933,34 451.370,19

Sobras Acum uladas 2.784.286,77 2.993.666,03

Sobras Acumuladas Exercícios anteriores - 1.051.718,42 Sobras Disposição da Assembleia no ano 2.784.286,77 1.941.947,61

TOTAL 710.846.328,83 546.551.150,20

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE DO BRASIL – SICOOB NORTE

Em Reais Segundo

Semestre/2017 31/12/2017 31/12/2016

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 29.010.491,43 63.767.724,74 71.492.019,62 Operações de Crédito Nota 7 732.323,10 1.462.481,88 1.834.186,24 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários Notas 5 e 6 28.278.168,33 62.305.242,86 69.657.833,38

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 11.524,53 (3.942,05) (7.091,13) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Nota 7 11.524,53 (3.942,05) (7.091,13)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 29.022.015,96 63.763.782,69 71.484.928,49

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (28.737.802,29) (60.437.278,75) (69.160.357,12) Receitas de Prestação de Serviços 34.156,93 68.276,18 56.995,06 Rendas de Tarifas Bancárias 1.105,19 2.127,59 2.023,25 Despesas de Pessoal (3.526.751,18) (6.863.323,90) (6.324.827,11) Outras Despesas Administrativas (1.635.559,14) (3.202.955,74) (3.195.191,58) Despesas Tributárias (22.056,65) (46.702,36) (41.421,06) Resultado de Participações em Coligadas e Controladas - 1.627.145,35 1.180.597,51 Outras Receitas Operacionais Nota 17 4.466.182,53 9.843.459,70 13.714.335,66 Outras Despesas Operacionais (4.627,31) (356.431,36) (6.029.135,93) Dispêndios de Depósitos Intercooperativos Nota 13 (28.050.252,66) (61.508.874,21) (68.523.732,92)

RESULTADO OPERACIONAL 284.213,67 3.326.503,94 2.324.571,37

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (7.047,64) (5.312,47) (5.105,09)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 277.166,03 3.321.191,47 2.319.466,28

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (10.134,70) (20.479,26) (11.499,41) Provisão para Imposto de Renda (4.750,64) (9.599,65) (5.390,35) Provisão para Contribuição Social (5.384,06) (10.879,61) (6.109,06)

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO (516.425,44) (516.425,44) (366.019,26) FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (188.862,29) (188.862,29) (137.554,83) Reserva Legal (327.563,15) (327.563,15) (228.464,43)

SOBRAS/PERDAS (249.394,11) 2.784.286,77 1.941.947,61

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO - -

-SOBRAS/PERDAS LÍQUIDAS (249.394,11) 2.784.286,77 1.941.947,61

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

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COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE DO BRASIL – SICOOB NORTE

Em Reais

Capital Subscrito Legal

Saldo em 31/12/2015 Notas 30.030.757,00 222.905,76 1.051.718,42 31.305.381,18

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

Movimentação de Capital:

-Por Subscrição/Realização 4.350.019,00 4.350.019,00

Sobras ou Perdas Líquidas Dos Impostos 2.307.966,87 2.307.966,87

FATES - Atos Não Cooperativos (23.322,62) (23.322,62)

Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios:

-. Fundo de Reserva 228.464,43 (228.464,43)

-. F A T E S (114.232,21) (114.232,21)

Saldos em 31/12/2016 Nota 15 34.380.776,00 451.370,19 2.993.666,03 37.825.812,22

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

FUNDO SICOOB FRS Nota 15c (2.993.666,03) (2.993.666,03)

Movimentação de Capital:

-Por Subscrição/Realização 3.310.972,00 3.310.972,00

Por Devolução ( - ) (1.000.000,00) (1.000.000,00)

Sobras ou Perdas Líquidas Dos Impostos 3.300.712,21 3.300.712,21

FATES - Atos Não Cooperativos Nota 18 (25.080,71) (25.080,71)

Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios:

-. Fundo de Reserva 327.563,15 (327.563,15)

-. F A T E S (163.781,58) (163.781,58)

Saldos em 31/12/2017 Nota 15 36.691.748,00 778.933,34 2.784.286,77 40.254.968,11

Saldos em 30/06/2017 36.052.948,00 451.370,19 6.027.346,91 42.531.665,10

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

FUNDO SICOOB FRS (2.993.666,03) (2.993.666,03)

Movimentação de Capital:

-Por Subscrição/Realização 1.638.800,00 1.638.800,00

Por Devolução ( - ) (1.000.000,00) (1.000.000,00)

Sobras ou Perdas Líquidas Dos Impostos 267.031,33 267.031,33

FATES - Atos Não Cooperativos (25.080,71) (25.080,71)

Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios:

-. Fundo de Reserva 327.563,15 (327.563,15)

-. F A T E S (163.781,58) (163.781,58)

Saldos em 31/12/2017 36.691.748,00 778.933,34 2.784.286,77 40.254.968,11 Eventos

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

Reservas de

Sobras Sobras ou Perdas Acumuladas

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COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE DO BRASIL – SICOOB NORTE Em Reais DESCRIÇÃO Segundo Semestre/2017 31/12/2017 31/12/2016 Reapresentado Atividades Operacionais

Sobras/Perdas do Exercício Antes da Tributação 277.166,03 3.321.191,47 2.319.466,28

IRPJ / CSLL (10.134,70) (20.479,26) (11.499,41)

Provisão para Operações de Crédito (11.524,53) 3.942,05 7.091,13 Destinação de Sobras Central (2.993.666,03) (2.993.666,03) -Perdas por baixas de imobilizado em uso 4.912,46 9.919,70 20.878,19

Depreciações e Amortizações 136.459,44 255.397,03 168.366,97

(2.596.787,33)

576.304,96 2.504.303,16

Aumento (redução) em ativos operacionais

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 57.779.086,68 (74.219.167,25) (30.369.332,39)

Títulos e Valores Mobiliários (14.564.975,30) (52.457.373,32) (140.690.471,54)

Relações Interdependências - -

-Operações de Crédito 2.411.341,83 (6.874.920,87) 3.566.907,31

Outros Créditos (118.970,05) 67.528,59 (252.730,48)

Outros Valores e Bens 9.654,61 1.325,08 (16.210,50)

Aumento (redução) em passivos operacionais

Depósitos a Vista 193.461,69 193.461,69

-Outras Obrigações (2.007.518,49) (2.224.666,78) 1.126.159,77

Relações Interfinanceiras (14.476.257,29) 163.897.227,83 163.914.761,52

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 26.629.036,35 28.959.719,93 (216.613,15)

Atividades de Investimentos

Aplicação no Intangível (53.755,48) (117.864,29) (70.462,95)

Inversões em Imobilizado de Uso (201.845,50) (669.583,73) (287.992,45) Inversões em Investimentos - (2.854.549,46) (3.212.658,38)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (255.600,98) (3.641.997,48) (3.571.113,78)

Atividades de Financiamentos

Aumento por novos aportes de Capital 1.638.800,00 3.310.972,00 4.350.019,00 Devolução de Capital à Cooperados (1.000.000,00) (1.000.000,00)

-Estorno de Capital - -

-Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar - - -Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados - - -Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES - - -FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos (25.080,71) (25.080,71) (23.322,62)

FATES Sobras Exercício (163.781,58) (163.781,58) (114.232,21)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos 449.937,71 2.122.109,71 4.212.464,17

Aumento / Redução Líquida do Caixa e Equivalentes de Caixa 26.823.373,08 27.439.832,16 424.737,24

Modificações em Caixa e Equivalentes de Caixa

No Ínicio do Período 23.077.432,64 22.460.973,56 22.036.236,32

No Fim do Período Nota 4 49.900.805,72 49.900.805,72 22.460.973,56

Variação Líquida do Caixa e Equivalentes de Caixa 26.823.373,08 27.439.832,16 424.737,24

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(6)

COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE DO BRASIL – SICOOB NORTE NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em Reais)

1. Contexto Operacional

A Cooperativa Central De Crédito Do Norte Do Brasil – SICOOB NORTE, é uma cooperativa central de crédito, instituição financeira não bancária, fundada em 17/10/1998, e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB NORTE encerrou o exercício de 2017 contando com 11 (onze) Cooperativas Singulares em seu quadro de associadas que estão distribuídas nas seguintes localidades:

Localidade Quantidade de Singulares

Buritis/RO Ji-Paraná/RO Manaus/AM

Ouro Preto do Oeste/RO Pimenta Bueno/RO Porto Velho/RO Rio Branco/AC Vilhena/RO 01 01 02 01 01 03 01 01

O SICOOB NORTE tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, tendo sido aprovada pela administração em 30/01/2018. Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa Central incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes

(7)

Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09 e CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº4.424/15.

2.1 Reapresentação dos saldos comparativos de 2016

Os saldos comparativos, relativos a 31 de dezembro de 2016, divulgados em conformidade com o previsto no Cosif 1.22.3.9, estão sendo reapresentados em cumprimento a Resolução CMN nº 4.007/11, tendo em vista correção de erros e/ou mudanças de práticas contábeis realizados pela Administração da cooperativa, conforme demonstrado a seguir:

a) Balanço patrimonial:

Ativo Publicação Ajustes Saldo

Reapresentado 31/12/2016

Circulante 524.101.580,22 (187.268.036,74) 336.833.543,48

Saldos reclassificados:

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 304.692.906,99 (73.670.239,31)

(a) 231.022.667,68

Títulos e valores mobiliários 211.324.955,44 (113.522.157,88) 97.802.797,56

Outros Créditos 619.654,25 (75.639,55) (b) 544.014,70

Não circulante 22.449.569,98 187.268.036,74 209.717.606,72

Saldos reclassificados:

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - 73.670.239,31

(a) 73.670.239,31

Títulos e valores mobiliários - 113.522.157,88 113.522.157,88

Outros créditos - 75.639,55 (b) 75.639,55 Total do ativo 546.551.150,20 - 546.551.150,20

Passivo Publicação Ajustes Saldo

Reapresentado 30/06/2016 Circulante 508.725.337,98 (229.230,39) 508.496.107,59 Saldos reclassificados: Outras obrigações 6.807.159,97 (229.230,39) (c) 6.577.929,58

Exigível a longo prazo - 229.230,39 229.230,39

Saldos reclassificados:

Outras obrigações - 229.230,39 (c) 229.230,39

-

Patrimônio líquido 508.725.337,98 (0,00) 508.725.337,98

-

Total do passivo e patrimônio líquido 624.219.714,02 - 624.219.714,02

(a) Reclassificação de ativo circulante para não circulante referente às aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos de valores mobiliários com vencimento superior a 360 dias.

(b) Reclassificação dos saldos de depósitos judiciais de ativo circulante para não circulante em razão da imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na jurisprudência dos tribunais, o que torna incerta a definição de datas de solução dos processos.

(8)

(c) Reclassificação dos saldos de provisões para demandas judiciais do passivo circulante para exigível a longo prazo em razão da imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na jurisprudência dos tribunais, o que torna incerto o cronograma esperado de saída.

b) Demonstração do fluxo de caixa

Ativo Publicação Ajustes Saldo

Reapresentado 31/12/2016

Caixa líquido da atividade operacional 32.282.034,30 (32.498.647,45) (a)

(216.613,15)

Caixa líquido da atividade de investimento 2.757.526,85 (6.328.640,63) (3.571.113,78)

Caixa líquido da atividade de financiamento - 4.212.464,17 (b) 4.212.464,17

Aumento (redução) caixa e equivalentes de caixa 35.039.561,15 (34.614.823,91) 424.737,24

Caixa e equivalentes de caixa início do período 157.608.143,07 (135.571.906,75) (a)

22.036.236,32

Caixa e equivalentes de caixa final do período 217.428.282,86 (194.967.309,30) 22.460.973,56

(a) Reclassificação das aplicações interfinanceiras de liquidez, com vencimento superior a 90 dias, de caixa e equivalentes de caixa para atividades operacionais conforme item 7 da CPC 03 (R2) e Resolução CMN nº 3.604/08.

(b) Reclassificação do saldo de aporte de capital para a atividade de financiamento conforme item 17 do CPC 03 (R2) e Resolução CMN nº 3.604/08.

3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração das sobras e perdas

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos.

Nos termos da Lei n° 5.764/1971, o resultado é segregado e apresentado como originados de atos cooperativos, como aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas entre si para a consecução dos seus objetivos sociais e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros e não associados.

b) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias a partir da data de sua aquisição.

c) Aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários

As aplicações financeiras e os títulos e valores mobiliários são demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD)

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

(9)

As Resoluções CMN nº 2.682/1999 e 2.697/2000 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da PCLD, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a Cooperativa Central questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representado substancialmente por quotas do Sicoob Confederação e ações do Bancoob avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa Central ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

j) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda quando o valor de contabilização de um ativo for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 31 de dezembro de 2017, não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos financeiros.

k) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

l) Centralização financeira

Registradas pelo montante dos recursos das filiadas (cooperativas singulares) centralizados e incluem os encargos e variações monetárias até a data do balanço.

m) Provisões

São reconhecidas quando a Cooperativa Central tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Provisões para demandas judiciais

Uma provisão para demandas judiciais é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.

(10)

p) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

q) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para passivos contingentes, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

r) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

(a) Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

(b) Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente relevante para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2017 que mereça publicação.

4. Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e os equivalentes de caixa, apresentados na demonstração dos fluxos de caixa, estão constituídos por:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Disponibilidades 25.347,53 150.260,00

Fundo de Investimento Bancoob Centralização (a) 49.875.458,19 22.310.713,56

Total 49.900.805,72 22.460.973,56

(a) O Fundo de Investimento Bancoob Centralização é utilizado pela Central para gestão de fluxo de caixa e tem características de equivalentes de caixa conforme CPC 03 (R2) e Resolução CMN nº 3.604/2008.

5. Aplicações interfinanceiras de liquidez

Referem-se a aplicações em Certificados de Depósitos Interbancários – CDI no BANCOOB com remuneração entre 98% e 101% do CDI. O montante de R$ 52.053.199,50 está bloqueado e utilizado como contrapartida de captações de recursos DIR - Rural pelo BANCOOB para repasse aos associados das cooperativas singulares filiadas à Central.

Os rendimentos auferidos com aplicações interfinanceiras de liquidez nos exercícios findos em 31/12/2017 e 31/12/2016 foram respectivamente 37.233.444,29 41.566.605,37

6. Títulos e valores mobiliários

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

Carteira por tipo de ativo 31/12/2017 31/12/2016

Letra Financeira do Tesouro 145.491.370,29 113.522.157,88

Fundo de Investimento Bancoob Centralização 49.875.458,19 22.310.713,56

Fundo Sicoob Institucional 95.980.244,91 75.492.084,00

Total 291.347.073,39 211.324.955,44

Os rendimentos auferidos com títulos e valores mobiliários nos exercícios findos em 31/12/2017 e 31/12/2016 foram respectivamente R$ 25.071.798,57 e R$ 28.091.228,01.

(11)

7. Operações de crédito

A carteira de crédito do SICOOB NORTE era formada em 31 de dezembro de 2017 por operações de quatro cooperativas singulares filiadas, sendo o maior devedor no valor de R$10.797.924,70 e R$ 4.879.548,18 em 31/12/2017 e 31/12/2016, respectivamente.

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade 31/12/2017 31/12/2016

Circulante Não Circulante Total

Empréstimos 10.630.218,85 3.598.056,03 14.228.274,88 9.197.511,46

Financiamentos 717.225,71 1.126.931,74 1.844.157,45 -

(-) Provisões para Operações de

Crédito (14.033,18) - (14.033,18) (10.091,13)

TOTAL 11.333.411,38 4.724.987,77 16.058.399,15 9.187.420,33

b) Composição por tipo de operação e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / Percentual de Risco/Situação Empréstimo / TD Financiamentos Total em 31/12/2017 Provisões em 31/12/2017 Total em 31/12/2016 Provisões em 31/12/2016 AA - Normal 13.760.502,27 1.844.157,45 15.604.659,72 - 8.861.140,51 - A 0,50% Normal - - - - C 3% Normal 467.772,61 - 467.772,61 (14.033,18) 336.370,95 (10.091,13) Total Normal 14.228.274,88 1.844.157,45 16.072.432,33 (14.033,18) 9.197.511,46 (10.091,13) Total Geral 14.228.274,88 1.844.157,45 16.072.432,33 (14.033,18) 9.197.511,46 (10.091,13) Provisões (14.033,18) - (14.033,18) (10.091,13) Total Líquido 14.214.241,70 1.844.157,45 16.058.399,15 9.187.420,33

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 até

360 Acima de 360 Total

Empréstimos 5.687.502,13 4.942.716,72 3.598.056,03 14.228.274,88

Financiamentos 182.213,37 535.012,34 1.126.931,74 1.844.157,45

TOTAL 5.869.715,50 5.477.729,06 4.724.987,77 16.072.432,33

d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

e) Receitas de Operações de Crédito

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Empréstimos e títulos descontados 1.462.481,88 1.834.186,24

Recuperação de créditos baixados como prejuízo - -

Total 1.462.481,88 1.834.186,24

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Saldo Inicial (10.091,13) (3.000,00)

Constituições / Reversões (3.942,05) (7.091,13)

Transferência para prejuízo no período - -

Reversões de prejuízo no período - -

(12)

8. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa Central por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Rendas a Receber 176,60 570,42

Adiantamentos e Antecipações Salariais 25.896,52 44.320,83

Adiantamentos Para Pagamentos de Nossa Conta 500,00 32.657,00

Adiantamentos por conta de imobilizações 26.147,60 388.404,99

Pagamentos a Ressarcir 13.783,68 -

Títulos e Créditos a Receber 24.062,50 50.312,50

Devedores Diversos – País 70.759,97 27.748,96

Depósito para aumento de capital em coligada (a) 390.798,79 0,00

Total 552.125,66 544.014,70

(a) Refere-se a saldo de integralização de capital no Bancoob ocorrido no mês de dezembro/2017 que que em 31/12/2017 o Banco Central do Brasil (BCB) ainda não havia homologado referido aumento de capital.

9. Outros valores e bens

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Bens Não de Uso Próprio (a) 151.200,00 151.200,00

Material em Estoque 21.198,35 27.110,30

(Provisões para Desvalorizações) (b) (151.200,00) (151.200,00)

Despesas Antecipadas (c) 52.379,84 47.792,97

TOTAL 73.578,19 74.903,27

(a) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente aos bens recebidos como dação em pagamento de dívidas não sujeitos a depreciação ou correção;

(b) Refere-se a provisão dos Bens recebidos em dação de pagamento de dívidas.

(c) Refere-se a despesas antecipadas provisionadas no mês de referência para liquidação em mês subsequente, composta basicamente a prêmios de seguros e vale alimentação dos trabalhadores.

10. Investimentos

O saldo é composto conforme demonstrado no quadro abaixo:

Empresas Investidas Valor-R$ Ações Partipações /

Cotas

ON PN Qtde

Banco Cooperativo - BANCOOB 13.360.428,88 4.178.596 3.495.258 -

CONFEBRÁS 632,47 - - 632

Sicoob Confederação 7.985.802,70 - - 7.985.802

Conf. Nac. Aud. Cooperativa - CNAC 200.000,00 - - 15.000

ANNELLUS Assessoria Ltda 120.000,00 - - 120.000

Sicoob Adm. e Corretora de Seguros 12.500,00 - - 12.500

Posição em 31/12/2017 21.679.364,05

11. Imobilizado de uso

Registrado pelo custo de aquisição menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Taxa Depreciação

(13)

Edificações 1.047.558,57 1.047.558,57 4% a.a.

Instalações 520.497,17 12.500,00 10% a.a.

Móveis e equipamentos de Uso 537.856,39 487.900,57 10% a.a.

Sistema de Comunicação 58.384,69 25.264,89 10% a.a.

Sistema de Processamento de Dados 577.491,21 407.418,23 20% a.a.

Sistema de Segurança 30.440,30 30.440,30 10% a.a.

(-) Total Depreciação Acumulada (895.847,84) (667.981,79)

TOTAL 2.136.380,49 1.603.100,77

12. Depósitos à vista

Composto de valores cuja disponibilidade é imediata, denominado de depósitos à vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

O saldo de depósito a vista refere-se a recursos do Fundo de Prevenção ao Risco Sistêmico do Sistema Sicoob Norte, constituído com recursos destinados de sobras acumuladas do Sicoob Norte conforme descrito na nota 15 (c).

13. Relações Interfinanceiras

Refere-se aos valores mantidos pelas cooperativas integrantes do Sistema SICOOB NORTE para fins de centralização financeira. A remuneração média da centralização financeira no exercício de 2017 foi de 98,66% do CDI, no valor de R$ 61.508.874,21. No exercício de 2016, a média foi de 100,90% do CDI, no valor de R$ 68.523.732,92 e sua liquidez é imediata. A remuneração da centralização financeira paga pela Central às suas cooperativas singulares é classificada como Dispêndios com Depósitos Intercooperativos.

14. Outras Obrigações

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Operações de Crédito - IOF 0,00 920,00

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 0,00 920,00

FATES - Resultado de Atos com Associados (a) 163.781,58 114.232,21

FATES - Resultado de Atos com Não Associados (a) 25.080,71 23.330,29

Sociais e Estatutárias 188.862,29 137.562,50

Provisão para tributos (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e ISSQN) 5.876,42 4.748,90

Impostos e Contribuições S/Serviços Terceiros 23.969,38 25.915,20

Impostos e Contribuições s/ salários 186.086,90 184.839,85

Provisão para Risco Fiscais 0,00 0,00

Fiscais e Previdenciárias 215.932,70 215.503,95

Fornecedores 33.294,18 103.658,04

Provisão para Pagamentos a Efetuar (b) 421.906,80 435.635,06

Provisão para Contingências (c) 12.000,00 229.230,39

Pendências a Regularizar 33.986,77 1.227,30

Crédito de Filiadas (d) 3.626.346,37 5.491.422,73

Pagamentos a Processar 50.164,08 192.000,00

Diversas 4.177.698,20 6.453.173,52

Total de Outras Obrigações 4.582.493,19 6.807.159,97

Circulante 4.570.493,19 6.577.929,58

Não circulante 12.000,00 229.230,39

(a) Registro dos recursos do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES, destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da Cooperativa Central, constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à

(14)

instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o FATES é registrado como exigibilidade e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

(b) Neste grupo de contas estão registradas as provisões encargos e contribuições sobre salários dos empregados do SICOOB NORTE;

(c) Registro provisão para demanda trabalhista no valor de R$ 12.000,00;

Dos processos judiciais em que o SICOOB NORTE figura como polo passivo, dois deles foram classificadas como perdas possíveis pelos nossos assessores jurídicos, totalizando R$ 12.371,00.

(d) Provisão do rateio dos rendimentos da centralização financeira repassado às cooperativas singulares filiadas à Central.

15. Patrimônio líquido

O Patrimônio Líquido em 31/12/2017 está composto pelas seguintes contas: a) Capital Social

O capital social subscrito e integralizado até a data do encerramento do exercício de 2017 apresenta a seguinte evolução em comparação ao exercício de 2016:

Qtde Cotas Custo Unitário 31/12/2017 31/12/2016 Evolução %

36.691.748 1 36.691.748,00 - 9,72%

34.380.776 1 - 34.380.776,00 -

11 Cooperativas de crédito associadas em 31/12/2017

b) Fundo de Reserva

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades nos termos da Lei 5.764/71.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Conforme Carta Circular Bacen nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigível e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

Detalhamento do saldo apresentado no balanço:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Sobras Acumuladas (a) 2.784.286,77 2.993.666,03

Total 2.784.286,77 2.993.666,03

a) Nas assembleias gerais ordinárias realizadas em 28/4/2016 e 27/04/2017, as sobras líquidas apuradas nos exercícios de 2015 e 2016 foram destinadas à criação de um fundo para assistência financeira às filiadas do Sicoob Norte. O referido fundo, denominado Fundo De Prevenção Ao Risco Sistêmico Do Sistema Sicoob Norte, tem personalidade jurídica própria e será gerido pelo Sicoob Norte. Sua constituição foi aprovada em 27/10/2017 na 154ª reunião do Conselho de Administração da Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil – SICOOB NORTE e na Assembleia Geral de Constituição realizada na mesma data com participação dos representantes de todas as cooperativas filiadas ao Sicoob Norte.

16. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

Descrição 2017 2016

Receita de prestação de serviços 66.462,18 55.522,06

Despesas específicas de atos não cooperativos (6.398,78) (5.612,21)

Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não

cooperativos (9.190,96) (9.982,73)

(15)

Receitas (despesas) não operacionais, líquidas (5.312,47) (5.105,09) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 45.559,97 34.822,03

Imposto de Renda e Contribuição Social (20.479,26) (11.499,41)

Resultado de Atos com Não Associados (Lucro Líquido) 25.080,71 23.322,62

17. Outras receitas operacionais

Descrição 2017 2016

Rateio de despesas da Central entre suas filiadas 7.905.778,01 7.182.000,00

Outras rendas operacionais 1.937.681,69 6.532.335,66

Total 9.843.459,70 13.714.335,66

18. Partes Relacionadas a) Cooperativas Singulares

Transação Ativo/ (Passivo/PL) Receitas/ (Despesas)

31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Operações de Crédito 16.072.432,33 9.197.511,46 1.462.481,88 1.834.186,24 Valores a receber Rateio/Alocação Filiadas 7.905.778,01 7.182.000,00 Centralização Financeira (665.815.405,84) (501.918.178,01) (61.508.874,21) (68.523.732,92)

Rendimentos da centralização a pagar mês (3.626.346,37) (5.491.422,73)

Patrimônio Líquido

Capital Social (36.691.748,00) (34.380.776,00) - -

b) Remunerações de partes relacionadas

As transações com partes relacionadas referem-se à remuneração recebida pelo pessoal-chave da administração, ou seja, as pessoas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da Cooperativa Central, inclusive diretores. Compõem os valores dessa remuneração todos os benefícios concedidos pelo SICOOB NORTE do pessoal-chave da administração, em troca dos serviços que lhe são prestados:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Honorários 755.536,00 713.508,00

Cédulas de Presença 222.000,00 183.100,00

Encargos Sociais 227.847,20 205.445,80

TOTAL 1.205.383,20 1.102.053,80

19. Descrição da Estrutura de Gerenciamento dos Riscos de Mercado e de Liquidez do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob

Foi publicada, em 23 de fevereiro de 2017, a Resolução CMN nº. 4.557 que dispõe sobre as estruturas de gerenciamento de riscos e de capital, com a consequente revogação, a partir de 24 de fevereiro de 2018, das Resoluções CMN n.º .3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/2009, 3.988/2011 e 4.090/2012.

Em razão disso, foi criada no Sicoob Confederação, a Superintendência de Gestão de Risco e Capitais, que vem promovendo a reestruturação administrativa e operacional para cumprimento das exigências previstas na Resolução CMN nº. 4.557/2017, de modo a atende-la plenamente a partir de fevereiro de 2018.

19.1 Riscos de Mercado e de Liquidez

a) O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil – SICOOB NORTE, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

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b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8 Resolução CMN 4.090/2012, a Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil – SICOOB NORTE aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência ao modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

e) Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, a Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil – SICOOB NORTE possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de liquidez da entidade.

19.2 Gerenciamento de Capital

a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil – SICOOB NORTE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil – SICOOB NORTE aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

i) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

ii) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;

iii) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

iv) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

19.3 Riscos de Crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil – SICOOB NORTE objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil – SICOOB NORTE aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação (Sicoob), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

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c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil – SICOOB NORTE possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

19.4 Risco Operacional

a) As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.

b) O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

c) As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.

d) Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

e) A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

f) Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

20. Seguros contratados – Não auditado

O SICOOB NORTE adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

Porto Velho/RO,30 de janeiro de janeiro de 2018.

____________________________ Ivan Capra

Presidente

CPF. 574.926.119-00

__________________________ Francisco Barbosa de Souza Diretor Operacional

_________________________ José Carlos Correa da Cunha Contador CRC-RO 2897/0-5

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RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados da Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil - Sicoob Central Norte Porto Velho - RO

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa Central de Crédito do Norte do Brasil - Sicoob Central Norte, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Sicoob Central Norte em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outros assuntos

As demonstrações contábeis do Sicoob Central Norte para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram examinadas por outros auditores independentes que emitiram relatório em 31 de Março de 2017 com uma opinião sem modificação sobre essas demonstrações contábeis.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a

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administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

 Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

 Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa.

 Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

 Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dúvida significativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

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 Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Brasília/DF, 30 de janeiro de 2018.

Vinícius Gasparino Rezende de Souza Contador CRC DF 019168/O-6

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