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Capítulo I Definições, Objecto do Contrato e Âmbito Territorial da Cobertura. Artigo 1.º Definições. Allianz: EmpresariAll PME

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Artigo Preliminar: A Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A.

e o Tomador de Seguro mencionado nas Condições Particulares,

estabelecem entre si o presente Contrato de Seguro EmpresariAll

PME, que se regula por estas Condições Gerais, pelas Condições

Especiais aplicáveis e pelas Condições Particulares desta Apólice,

de harmonia com as declarações constantes da Proposta e

demais informações complementares que lhe serviram de base

e que dela fazem parte integrante.

Capítulo I Definições, Objecto

do Contrato e Âmbito Territorial

da Cobertura

Artigo 1.º Definições

Para efeitos do presente contrato define-se por:

a) Seguradora: A entidade legalmente auto-rizada a exercer a actividade Seguradora, adiante designada, abreviadamente, por Allianz Portugal, e que subscreve, com o Tomador de Seguro o presente contrato; b) Tomador de Seguro: A pessoa singular ou colectiva que subscreve o presente con-trato sendo responsável pelo pagamento dos prémios;

c) Segurado: A pessoa singular ou colectiva identificada nas Condições Particulares, que pode coincidir ou não com o Tomador de Seguro, e que é titular dos bens, valores, interesses ou obrigações que constituem o objecto do seguro;

d) Sinistro: Qualquer acontecimento de ca-rácter fortuito, súbito e imprevisto susceptível de fazer funcionar as garantias do contrato; e) Terceiro: Todo aquele que sofra uma lesão que origine danos susceptíveis de, perante a Lei Civil aplicável, serem reparados ou indemnizados ao abrigo da Apólice; f) Lesão Corporal: Ofensa que afecte, não só a saúde física, como também a própria sani-dade mental, provocando um dano; g) Lesão Material: Ofensa que afecte

qual-quer coisa móvel ou imóvel, provocando um dano. Assim se designa também a ofensa que afecte qualquer animal perten-cente ao lesado;

h) Dano Patrimonial: Prejuízo que, sendo susceptível de avaliação pecuniária, deva ser reparado ou indemnizado;

i) Dano Não Patrimonial: Prejuízo que, não sendo susceptível de avaliação pecuniária, deva, no entanto, ser compensado através de uma prestação pecuniária;

j) Franquia: Quantia a cargo do Segurado em caso de sinistro, em montante estipu-lado nas Condições Particulares;

k) Salvados: Parte dos bens sinistrados que conserva um certo valor económico; l) Bens Seguros: Bens móveis ou imóveis designados nas Condições Particulares que são objecto de seguro;

m) Valor Actual do Equipamento: O valor de substituição em novo do equipamento, deduzido da correspondente desvalorização pelo estado e uso;

n) Valor de Substituição em Novo (Equipa-mento Industrial): O custo de aquisição, à data do sinistro, de um bem em estado novo, igual ou do mesmo tipo, com idên-ticas caracterísidên-ticas, funções, capacidade e rendimento, mas não superiores ou de maior amplitude que as do equipamento seguro sinistrado, acrescido de todos os encargos de transporte, aduaneiros, de construção, de fundações e de montagem, quando necessários, e que sejam exigíveis

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9. Quebra de Reclamos e Vidros

10. Queda ou Quebra de Antenas de TV e TSF

11. Queda ou Quebra de Painéis Solares 12. Queda de Aeronaves

13. Choque ou Impacto de Veículos Terres-tres ou Animais

14. Choque ou Impacto de Objectos 15. Derrame Acidental de Óleo

16. Derrame de Sistemas Hidráulicos de Protecção contra Incêndio

17. Responsabilidade Civil Exploração

Artigo 5.º Definições da Cobertura

Base

1. Incêndio, Queda de Raio e Explosão

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros em consequência de incêndio ou meios empregues para o combater, calor, fumo ou vapor resultantes de incêndio, ac-ção mecânica de queda de raio, explosão e ainda remoções ou destruições executadas por ordem da autoridade competente ou praticadas com o fim de salvamento, se o forem em razão de qualquer dos factos atrás previstos.

Para efeitos da garantia deste risco entende--se por:

Incêndio: Combustão acidental, com desen-volvimento de chamas, estranha a uma fonte normal de fogo, ainda que nesta possa ter origem, e que se pode propagar pelos seus próprios meios;

Queda de Raio e sua Acção Mecânica: Descar-ga atmosférica ocorrida entre a nuvem e o solo, consistindo em um ou mais impulsos de corrente que conferem ao fenómeno uma luminosidade característica (raio) e que provoque deformações mecânicas per-manentes nos bens seguros;

Explosão: Acção súbita e violenta da pressão ou depressão de gás ou de vapor.

B. Não garantindo, no entanto, quaisquer perdas ou danos causados em:

Aparelhos, instalações eléctricas e seus acessórios, em virtude de efeitos directos de corrente eléctrica, nomeadamente sobre-tensão e sobreintensidade, incluindo os produzidos pela electricidade atmosférica e curto-circuito, ainda que nos mesmos se produza um incêndio.

Mediante convenção expressa nas Condições Particulares, pagamento de sobreprémio e nos termos das Condições Especiais apli-cáveis, pode esta cobertura ser extensiva para a sua instalação no mesmo local e

posição que tinha antes da ocorrência do sinistro. Não são considerados para cálculo deste valor quaisquer descontos que o Segurado tenha obtido ou venha a obter, mas sim o valor corrente de mercado em condições normais de compra;

o) Prémio Comercial: Custo teórico médio das coberturas do contrato, acrescido de outros custos, nomeadamente de aquisição e de administração do contrato, bem como de gestão e de cobrança;

p) Prémio Bruto: Prémio comercial, acrescido das cargas relacionadas com a emissão do contrato, tais como fraccionamento, custo de Apólice, actas adicionais e certificados de seguro;

q) Prémio Total: Prémio bruto acrescido das cargas fiscais e parafiscais e que correspon-de ao preço pago pelo Tomador correspon-de Seguro à Allianz Portugal pela contratação do seguro.

Artigo 2.º Objecto do Contrato

O presente contrato garante, nos termos estabelecidos nas respectivas coberturas, as indemnizações devidas por:

a) Danos nos bens móveis e imóveis, desig-nados nas Condições Particulares e desti-nados à actividade do Segurado;

b) Responsabilidade Civil do Segurado emergente da actividade segura; c) Outras perdas ou danos previamente convencionados, objecto ou não de cober-tura específica designada por Condição Especial, tudo de acordo com o que estiver expressamente estipulado nas Condições Particulares da Apólice.

Artigo 3.º Âmbito Territorial

As garantias do presente contrato apenas têm validade para riscos situados no terri-tório português.

Artigo 4.º Cobertura Base

No âmbito desta cobertura, o presente contrato cobre os seguintes riscos: 1. Incêndio, Queda de Raio e Explosão 2. Sacrifício de Bens

3. Fumo

4. Demolição e Remoção de Escombros 5. Tempestades

6. Inundações 7. Danos por Água

8. Furto ou Roubo - Conteúdos/Danos à Propriedade

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aos equipamentos e instalações eléctricas, computadores e equipamentos electrónicos adstritos à utilização no estabelecimento do Segurado.

C. Não garantindo também, os danos cau-sados por incêndio ou explosão decorrentes de fenómenos sísmicos, greves, assaltos, tumultos e alterações da ordem pública, actos de terrorismo, vandalismo, maliciosos ou de sabotagem, ou de outros riscos sus-ceptíveis de Cobertura Complementar, salvo se estes riscos forem expressamente contratados e convencionados nas Condi-ções Particulares.

D. Esta cobertura corresponde ao legalmen-te exigível quanto à obrigação de segurar quando disso seja o caso.

2. Sacrifício de Bens

Garantindo os danos causados a terceiros que resultem dos trabalhos de salvamento empreendidos pelas Autoridades ou pelos Bombeiros, com o fim de extinguir o incên-dio, e até ao limite de capital fixado nas Condições Particulares.

3. Fumo

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros em consequência de fugas ou es-capes repentinos e anormais de fumo que provenham de instalações técnicas, sempre que as mesmas façam parte do equipamento seguro e se encontrem ligados a chaminés por meio de condutas adequadas.

B. Não garantindo, no entanto, quaisquer perdas ou danos causados:

a) Aos bens seguros por efeito da acção continuada de fumo;

b) Por fumo produzido em locais ou insta-lações que não estejam seguros.

4. Demolição e Remoção de Escombros Garantindo o pagamento das despesas efec-tuadas com a demolição e remoção de es-combros, decorrentes de qualquer sinistro ao abrigo desta Apólice, tudo até ao limite de capital fixado nas Condições Particulares. 5. Tempestades

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros em consequência de:

a) Tufões, ciclones, tornados e toda a acção directa de ventos fortes ou choques de objectos arremessados ou projectados pelos mesmos (sempre que a sua violência des-trua ou danifique instalações, objectos ou árvores num raio de 5 Kms envolventes dos bens seguros);

Em caso de dúvida poderá o Segurado fazer prova, por documento emitido pela estação meteorológica mais próxima, de que no

momento do sinistro os ventos atingiram intensidade excepcional (velocidade supe-rior a 100 Kms/hora);

b) Alagamento pela queda de chuva, neve ou granizo, desde que estes agentes atmos-féricos penetrem no interior do edifício seguro em consequência de danos causados pelos riscos mencionados em a), na condi-ção de que estes danos se verifiquem nas 48 horas seguintes ao momento da destrui-ção parcial do edifício;

c) Ocorrência de nevões.

B. Não garantindo, no entanto, quaisquer perdas ou danos causados:

a) Por acção do mar e outras superfícies de água naturais ou artificiais, sejam de que natureza forem, mesmo que estes acon-tecimentos resultem de temporal;

b) Em construções que não tenham sido dimensionadas de acordo com a regulamen-tação vigente na data de construção e cuja estrutura, paredes exteriores e cobertura não sejam maioritariamente construídas com materiais resistentes (designadamente madeira, placas de plástico, betão armado, alvenaria, e telha cerâmica), e em quaisquer objectos que se encontrem no interior das construções acima mencionadas;

c) Em bens móveis existentes ao ar livre, salvo convenção expressa nas Condições Particulares;

d) Em dispositivos de protecção (tais como persianas e marquises), muros, vedações, portões e estores exteriores, os quais ficam, todavia, cobertos se forem acompanhados de destruição total ou parcial do edifício seguro.

C. São considerados como constituindo um único sinistro os estragos ocorridos nas 48 horas que se seguem ao momento em que os bens seguros sofram os primeiros danos. D. Fica, no entanto, estabelecido que em cada sinistro haverá sempre que deduzir à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

6. Inundações

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros em consequência de:

a) Tromba de água ou queda de chuvas torrenciais (precipitação atmosférica de intensidade superior a 10 milímetros em 10 minutos, no pluviómetro);

b) Rebentamento de adutores, colectores, drenos, diques e barragens;

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de cursos de água naturais ou artificiais. São considerados como constituindo um único e mesmo sinistro os estragos ocorridos nas 48 horas que se seguem ao momento em que os bens seguros sofram os primeiros danos.

B. Não garantindo, no entanto, quaisquer perdas ou danos causados:

a) Por subida de marés, marés vivas e, mais genericamente, pela acção do mar e outras superfícies marítimas naturais ou artificiais;

b) Em construções que não tenham sido dimensionadas de acordo com a regulamen-tação vigente na data de construção e cuja estrutura, paredes exteriores e cobertura não sejam maioritariamente construídas com materiais resistentes (designadamente madeira, placas de plástico, betão armado, alvenaria, e telha cerâmica), e em quaisquer objectos que se encontrem no interior das acima mencionadas;

c) Em bens móveis existentes ao ar livre, salvo convenção expressa nas Condições Particulares;

d) Em dispositivos de protecção (tais como persianas e marquises), muros, vedações, portões, estores exteriores, os quais ficam todavia cobertos se forem acompanhados de destruição total ou parcial do edifício onde se encontram os bens seguros. C. Fica, no entanto, estabelecido que em cada sinistro haverá sempre que deduzir à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

7. Danos por Água

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros, de carácter súbito ou imprevisto, em consequência de rotura, defeito, entupi-mento ou transbordaentupi-mento de rede interna de distribuição de água e esgotos do edifício (incluindo nestes os sistemas de esgoto de águas pluviais onde se encontram os bens seguros) assim como dos aparelhos ou uten-sílios ligados à rede de distribuição de água do mesmo edifício e respectivas ligações. B. Não garantindo, no entanto, quaisquer perdas ou danos resultantes de:

a) Torneiras deixadas abertas, salvo quando se tiver verificado uma falta de abasteci-mento de água, comprovada pelas entidades competentes;

b) Entrada de água das chuvas através de telhados, portas, janelas, clarabóias, terra-ços, marquises e ainda, o refluxo de águas provenientes de canalizações ou esgotos

não pertencentes ao edifício;

c) Infiltrações através de paredes e/ou tectos, humidade e/ou condensação, excep-to quando se trate de danos resultantes das coberturas contempladas neste risco. C. Fica, no entanto, estabelecido que em cada sinistro haverá sempre que deduzir à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

8. Furto ou Roubo - Conteúdos/Danos à Propriedade

A. Garantindo as perdas ou danos causa-dos aos bens seguros em consequência de furto ou roubo (tentado, frustrado ou con-sumado), praticado no interior do local ou locais de risco e que deverá caracterizar-se por alguma das circunstâncias a seguir mencionadas:

a) Praticado com arrombamento, escala-mento ou chaves falsas;

b) Praticado com violência contra as pessoas que trabalhem ou se encontrem no local do risco ou através de ameaças com perigo iminente para a sua integridade física ou para a sua vida, ou pondo-as, por qualquer maneira, na impossibilidade de resistir; c) Cometido sem os condicionalismos anteriores, quando o autor ou autores do crime se introduziram no local ou nele se esconderam com a intenção de furtar. B. Entende-se por:

Furto: A subtracção intencional de coisa móvel alheia;

Roubo: O furto acompanhado de violência ou ameaça de violência contra uma pessoa; Arrombamento: O rompimento, fractura ou destruição no todo ou em parte de qual-quer elemento ou mecanismo que servir para fechar ou impedir a entrada, exterior ou interiormente, no local do risco ou lugar fechado dele dependente, ou de móveis destinados a guardar quaisquer objectos; Escalamento: A introdução no local do risco

ou em lugar fechado dele dependente, por telhados, portas, janelas, paredes ou por qualquer construção que sirva para fechar ou impedir a entrada, ou passagem e, bem assim por abertura subterrânea não desti-nada a entrada;

Chaves Falsas: As imitadas, contrafeitas ou alteradas. As verdadeiras, quando, fortuita ou subrepticiamente, estejam fora do poder de quem tiver o direito de as usar. As gazuas ou quaisquer instrumentos que possam servir para abrir fechaduras ou outros

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dis-positivos de segurança.

C. Esta cobertura abrange ainda, na con-dição de que o imóvel esteja seguro, os danos causados em portas, janelas e fecha-duras, até aos limites fixados nas Condições Particulares.

D. Não garantindo, no entanto:

a) O desaparecimento inexplicável, as per-das ou extravios, bem como as subtracções de qualquer espécie ou furtos ou roubos cometidos por pessoas ligadas ao Segurado por laços de sociedade ou contrato de tra-balho, bem como pelos seguintes familiares daquelas pessoas:

- Cônjuge (ou pessoa que viva em união de facto com o Segurado), descendentes, ascen-dentes ou irmãos;

- Adoptados, tutelados e curatelados, e afins na linha recta e até ao 2.º grau da linha colateral;

b) Os objectos existentes ao ar livre ou em anexos não fechados e varandas, salvo con-venção expressa nas Condições Particulares; c) Os furtos ou roubos cometidos quando não tenham sido pré-activados os sistemas de protecção instalados, por motivo inaten-dível e imputável ao Segurado.

E. Fica, no entanto, estabelecido que em ca-da sinistro haverá sempre que deduzir, à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

9. Quebra de Reclamos e Vidros

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros a seguir descritos em consequência da sua quebra acidental:

a) Chapas de vidro ou espelhos fixos com espessura igual ou superior a 4mm e super-fície de, pelo menos, 1m2;

b) Reclamos e anúncios luminosos, que façam parte do estabelecimento seguro. B. Mas não garantindo os danos:

a) Resultantes da deterioração de gravuras ou pinturas feitas nos objectos seguros, salvo menção expressa nas Condições Particulares; b) Verificados durante a realização de obras efectuadas no local de risco, salvo convenção pontual e expressa;

c) Resultantes de defeitos de colocação ou montagem, vício próprio ou calor que não seja causado por incêndio.

C. Em cada sinistro haverá sempre que de-duzir, à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia decla-rada nas Condições Particulares.

10. Queda ou Quebra de Antenas de TV e TSF

A. Garantindo os danos causados a antenas exteriores, de uso corrente ou parabólicas, de “TV” e “TSF”, bem como os respectivos mastros e espias, em consequência da sua quebra ou queda acidentais, excepto quan-do ocorriquan-dos no decurso de operações de montagem ou de manutenção.

Os danos sofridos pelos acessórios de monta-gem das antenas só ficam cobertos quando tal for expressamente indicado nas Condi-ções Particulares.

B. Em cada sinistro haverá sempre que de-duzir, à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia decla-rada nas Condições Particulares.

11. Queda ou Quebra de Painéis Solares A. Garantindo os danos causados a painéis solares de captação de energia, instalados para utilização do Segurado, em consequên-cia de queda ou quebra acidentais, excepto quando ocorridos no decurso de operações de montagem ou de manutenção.

Os danos sofridos pelos acessórios de mon-tagem dos painéis solares só ficam cobertos quando tal for expressamente indicado nas Condições Particulares.

B. Em cada sinistro haverá sempre que de-duzir, à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia decla-rada nas Condições Particulares.

12. Queda de Aeronaves

Garantindo os danos causados aos bens seguros em consequência de:

a) Choque ou queda do todo ou parte de aparelhos de navegação aérea e engenhos espaciais ou objectos deles caídos ou alijados; b) Vibrações ou abalo resultante de traves-sia da barreira do som por aparelhos de navegação aérea.

13. Choque ou Impacto de Veículos Terrestres ou Animais

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros em consequência do choque ou impacto de veículos terrestres ou animais, sempre que os mesmos não sejam condu-zidos pelo Segurado ou por quem ele seja civilmente responsável e desde que os pre-juízos não sejam provocados em veículos. B. Em cada sinistro haverá sempre que de-duzir, à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia decla-rada nas Condições Particulares.

14. Choque ou Impacto de Objectos

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros em consequência de choque ou impacto de objectos sólidos procedentes

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do exterior.

Mas não garantindo quaisquer perdas ou danos em toldos, resguardos ou outros bens situados no exterior do estabelecimento. B. Em cada sinistro haverá sempre que de-duzir, à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia decla-rada nas Condições Particulares.

15. Derrame Acidental de Óleo

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros em consequência do derrame aci-dental de óleo contido em qualquer insta-lação fixa ou portátil para aquecimento do ambiente, exceptuando os danos sofridos pela própria instalação e seu conteúdo. B. Em cada sinistro haverá sempre que de-duzir, à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia decla-rada nas Condições Particulares.

16. Derrame de Sistemas Hidráulicos de Protecção Contra Incêndio

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros por derrame acidental de água ou outra substância utilizada nos sistemas hi-dráulicos de protecção contra incêndio (PCI) proveniente de falta de estanqueidade ou escape, fuga ou falha em geral no sistema. Entende-se por sistemas ou equipamentos de protecção contra incêndio os depósitos e condutas de água, hidrantes, bocas de incêndio, válvulas e, em geral, todas as instalações hidráulicas destinadas exclusi-vamente ao combate a incêndios.

B. Não garantindo, no entanto, por esta cobertura os danos sofridos pelo próprio sistema de protecção contra incêndio e ainda os prejuízos causados por:

a) Cataclismos da natureza e inundações; b) Explosões de qualquer natureza; c) Quaisquer condutas utilizadas para fins diferentes ao combate de incêndio; d) Condutas subterrâneas ou que se encon-trem fora dos locais seguros ou ainda por represas onde se contenha a água; e) Derrame proveniente de defeito de fa-brico de equipamento de protecção contra incêndio;

f) Mau estado ou deficiente conservação do equipamento de protecção contra incêndio. C. Fica, no entanto, estabelecido que em cada sinistro, haverá sempre que deduzir, à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

17. Responsabilidade Civil Exploração A. A cobertura da presente Apólice inclui uma cobertura básica de Responsabilidade

Civil nos termos adiante previstos. Poderá, no entanto, o Segurado optar por uma cobertura alargada de Responsabi-lidade Civil Exploração e Produtos. Neste caso toda a cobertura de Responsabilidade Civil se regulará pelo regime contratual previsto na Condição Especial respectiva. B. Considera-se basicamente que:

O presente contrato tem por objecto a ga-rantia da responsabilidade que, ao abrigo da lei civil, seja imputável ao Segurado enquanto na qualidade ou no exercício da actividade expressamente referida nas respectivas Condições Particulares, ficando garantidos os danos patrimoniais e/ou não patrimoniais, exclusivamente decorrentes de lesões corporais e/ou materiais, causa-dos a terceiros, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

A garantia concedida abrange, exclusiva-mente, as reclamações feitas em conse-quência de sinistros ocorridos durante o período de vigência da Apólice, salvo se outra disposição constar expressamente das Condições Particulares.

C. Ficam sempre excluídos os seguintes danos:

a) Decorrentes de actos ou omissões dolo-sas do Segurado ou de pessoas por quem este seja civilmente responsável;

b) Decorrentes de acidentes provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro; c) Decorrentes, directa ou indirectamente, de explosão, libertação de calor ou radiação, provenientes de desintegração ou fusão de átomos, aceleração artificial de partículas ou radioactividade;

d) Causados aos empregados, assalariados ou mandatários do Segurado, quando ao serviço deste e desde que tais danos resul-tem de acidente enquadrável na legislação sobre Acidentes de Trabalho;

e) Causados aos sócios, gerentes e legais representantes da pessoa colectiva cuja responsabilidade se garanta;

f) Causados a quaisquer pessoas cuja res-ponsabilidade esteja garantida por este con-trato, bem como ao cônjuge (ou pessoa que viva em união de facto com o Segurado), ascendentes e descendentes ou pessoas que com eles coabitem ou vivam a seu cargo; g) Causados em consequência de embri-aguez, demência ou uso de estupefacientes; Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares, e sem prejuízo

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de outras exclusões nelas constantes, o presente contrato não garante também: h) Danos causados a bens ou objectos de terceiros que estejam confiados ao Segu-rado para guarda, utilização, trabalho ou outro fim;

i) Danos causados pelas obras, trabalhos, prestação de serviços, produtos e suas embalagens produzidos e/ou armazenados e/ou fornecidos pelo Segurado, se as recla-mações forem motivadas por erro, omissão ou vício oculto que se revelem somente após a recepção expressa ou tácita dos referidos bens, produtos ou serviços;

j) Reclamações baseadas numa responsa-bilidade do Segurado resultante de acordo ou contrato, na medida em que a mesma exceda a responsabilidade a que o Segu-rado estaria obrigado por lei na ausência de tal acordo ou contrato;

k) Danos causados por alteração do meio ambiente, em particular os causados directa ou indirectamente por poluição ou contaminação do solo, das águas ou atmos-fera, assim como todos aqueles que forem devidos à acção de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente eléctrica ou substâncias nocivas; l) Danos decorrentes de acidentes provo-cados por veículos que, não sendo sujeitos da obrigatoriedade de seguro, sejam contu-do susceptíveis de se encontrar abrangicontu-dos pelas garantias da Apólice de Responsabi-lidade Civil Automóvel;

m) Danos decorrentes de acidentes provo-cados por aeronaves;

n) Danos decorrentes de acidentes provo-cados por embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;

o) Danos causados pelo uso ou armazena-mento de quaisquer substâncias explosivas; p) Furto ou roubo praticado por qualquer das pessoas referidas nas alíneas d), e) e f); q) Danos causados directa ou indirecta-mente por obras ou reparações que tenham por objecto as instalações do Segurado; r) Danos causados por incêndio ou explo-são ou pelas providências para combater os respectivos efeitos.

D. Âmbito Territorial

Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares, este contrato apenas produz efeitos em relação a danos causados a terceiros nos locais de risco declarados nas Condições Particulares. E. Fica, no entanto, estabelecido que em cada sinistro haverá sempre que deduzir à

indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

Artigo 6.º Coberturas Complementares

1. Mediante convenção expressa nas Con-dições Particulares, e de acordo com o dis-posto nas Condições Especiais respectivas, o âmbito do presente contrato poderá ser alargado aos seguintes riscos ou garantias: CE 01 Fenómenos Sísmicos

CE 02 Aluimentos de Terras

CE 03 Greves, Tumultos e Alterações da Ordem Pública

CE 04 Actos de Vandalismo, Maliciosos ou de Sabotagem CE 05 Actos de Terrorismo ou de Sabotagem CE 06 Derrame Acidental CE 07 Desenhos e Documentos CE 08 Extravasamento de Materiais em Fusão CE 09 Riscos Eléctricos CE 10 Avaria de Máquinas CE 11 Bens Congelados CE 12 Computadores e Equipamento Electrónico CE 13 Transporte de Valores

CE 14 Valor de Substituição em Novo Equipamento Industrial CE 15 Actualização Convencionada de

Capitais

CE 16 Capital Variável - Apólice Flutuante de Mercadorias

CE 17 Perdas de Exploração

CE 18 Outras Perdas Consequenciais CE 19 Responsabilidade Civil Exploração CE 20 Responsabilidade Civil Produtos CE 21 Peso da Neve Sobre os Telhados CE 22 Furto ou Roubo - Roubo de Dinheiro CE 23 Cláusula Uniforme de Co-seguro 2. Mediante convenção expressa nas Condi-ções Particulares, e conforme aí se estipular, poderão ser objecto de cobertura comple-mentar outros interesses ou riscos compa-tíveis com o âmbito da presente Apólice.

Capítulo II Das Exclusões

Artigo 7.º Exclusões

1. Sem prejuízo das exclusões próprias de cada cobertura, não ficam garantidos em caso algum, mesmo que se tenha verificado a ocorrência de qualquer risco coberto pela presente Apólice, os prejuízos que derivem

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directa ou indirectamente de:

a) Guerra, declarada ou não, invasão, acto de inimigo estrangeiro, hostilidades ou operações bélicas, guerra civil, insurreição, rebelião e revolução;

b) Levantamento militar ou acto de poder militar legítimo ou usurpado;

c) Confiscação, requisição, destruição ou danos produzidos nos bens seguros, por ordem do governo, de direito ou de facto, ou de qualquer autoridade instituída, salvo quando praticados com o fim de salvamento, se o forem em razão de qualquer sinistro coberto pela Apólice;

d) Explosão, libertação de calor e irradi-ações provenientes da cisão de átomos ou radioactividade e ainda os decorrentes de radiações provocadas pela aceleração arti-ficial de partículas;

e) Actos ou omissões dolosas do Tomador de Seguro e/ou do Segurado ou de pessoas por quem seja civilmente responsável; f) Furto, roubo ou extravio dos objectos seguros praticados durante ou na sequên-cia de qualquer outro sinistro coberto pela Apólice.

2. Salvo quando forem expressamente contratadas as respectivas coberturas e garantias, conforme previsto pelo Art.º 6.º (“Coberturas Complementares”), a presente Apólice não garante os prejuízos que deri-vem directa ou indirectamente de:

a) Greves, tumultos e alterações de ordem pública;

b) Actos de terrorismo, entendendo-se co-mo tal, um acto com co-motivações políticas, religiosas, ideológicas ou étnicas, com a intenção ou o propósito de influenciar as autoridades e/ou Governos, e/ou lançar o pânico e/ou o medo na população em geral ou em parte da população, que inclua (mas não se limitando a) o uso de força ou de violência, e/ou as ameaças daí resultantes, praticado por qualquer indivíduo ou con-junto de indivíduos, em nome ou em ligação com qualquer organização(ões) ou autori-dades e/ou Governos actuando quer isola-damente quer a mando destes;

c) Actos de sabotagem, entendendo-se como tal um acto de destruição, ou que impossibilite o funcionamento ou desvie dos seus fins normais, definitiva ou tempo-rariamente, total ou parcialmente, meios ou vias de comunicação, instalações de serviços públicos ou destinadas ao abaste-cimento e satisfação de necessidades vitais da população, com a intenção de destruir,

alterar ou subverter o Estado de Direito constitucionalmente estabelecido, praticado por qualquer indivíduo ou conjunto de indivíduos;

d) Actos de vandalismo, maliciosos e de sabotagem;

e) Riscos cobertos, na medida em que cons-tituem prejuízos de natureza consequencial, tais como a perda de lucros ou rendimentos; f) Fenómenos sísmicos, tremores de terra, terramotos e erupções vulcânicas, mare-motos ou fogo subterrâneo, aluimentos, assentamentos, desprendimento ou escor-regamento de terras, ainda que a sua causa próxima ou remota seja um dos riscos co-bertos pela Apólice;

g) Incêndio e/ou explosão decorrente de fenómenos sísmicos, tremores de terra, ter-ramotos e erupções vulcânicas, maremotos ou fogo subterrâneo;

h) Os danos sofridos por aparelhos que deram origem a uma explosão quando integrados no equipamento necessário ao processo de fabrico, excepto se a explosão decorrer de causa externa garantida pela Apólice nos locais de risco declarados nas Condições Particulares;

i) Os danos nos bens seguros em conse-quência de “Combustão Espontânea”, não seguida de incêndio ou explosão, excepto quando expressamente se garanta este risco através da respectiva Condição Especial. Ainda que deles resultem danos eventual-mente abrangidos pela Cobertura Base ou por outras Coberturas Adicionais objecto de Condições Especiais;

j) Quaisquer outros riscos ou danos que não estejam previstos nestas Condições Gerais ou nas Condições Especiais ou Parti-culares aplicáveis.

3. Além do disposto nos números anteriores, o presente contrato fica ainda sujeito às exclusões constantes das Condições Espe-ciais que lhe forem aplicáveis.

Capítulo III Do Valor Seguro

Artigo 8.º Capital Seguro

1. A determinação do capital seguro relativo a bens que constituam objecto do presente contrato, é sempre da responsabilidade do Tomador de Seguro ou do Segurado, e de-verá obedecer, tanto à data da celebração deste contrato como a cada momento da sua vigência, aos seguintes critérios: a) Imóveis

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O capital seguro deverá corresponder ao custo de mercado da respectiva reconstrução, ou ao valor matricial no caso de edifícios para expropriação, demolição ou em estado de degradação. Com excepção do valor dos terrenos, todos os elementos constituintes ou incorporados pelo proprietário devem ser tomados em consideração para deter-minação daquele capital, bem como o valor proporcional das partes comuns, nos segu-ros relativos a estabelecimentos em zonas ou parques industriais;

b) Mobiliário e Equipamentos de Escritório O capital seguro deverá corresponder ao custo em novo, deduzido da depreciação inerente ao seu uso e estado;

c) Existências

O capital seguro relativo a matérias primas, produtos de consumo, produtos em vias de transformação e produtos acabados deverá corresponder ao preço corrente de aquisição para o Segurado ou, no caso de se tratar de produtos por ele fabricados, ao valor dos materiais transformados e/ou in-corporados, acrescido dos custos de fabrico; d) Instalações Técnicas e Equipamentos afectos à Produção

O capital seguro deverá corresponder ao custo em novo do equipamento, deduzido da depreciação inerente ao seu uso e estado. 2. Mediante convenção expressa nas Con-dições Particulares, o capital seguro no presente contrato, para mobiliário e equipa-mento, poderá ser determinado pelo valor de substituição em novo dos bens seguros. 3. Quando se convencione o regime de “Capital Variável - Apólice Flutuante de Mercadorias” para as existências, ter-se-á em conta o regime previsto nas respectivas Condições Especiais.

4. Os bens de terceiros existentes no local de risco para os fins inerentes à actividade do Segurado deverão ser expressamente descritos e valorizados nas Condições Particulares e sempre nos termos do n.º 1, consoante os casos.

5. No caso de serem subscritas as Cober-turas Complementares relativas a “Avaria de Máquinas” e “Computadores e Equipa-mento Electrónico” o capital seguro para o equipamento deverá ser determinado pelo valor de substituição em novo dos bens seguros, nos termos previstos nas Condições Especiais respectivas.

6. O capital seguro para a Cobertura Com-plementar de Perdas de Exploração será

convencionado nos termos que resultam da Condição Especial respectiva.

7. O capital seguro para a Cobertura de Responsabilidade Civil será estipulado nas Condições Particulares.

Artigo 9.º Actualização Automática

do Capital

1. Mediante convenção expressa nas Con-dições Particulares, poderá ser garantida a actualização anual automática do capital seguro, com sujeição ao disposto na Con-dição Especial respectiva.

2. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 e salvo convenção diferente nas Condições Particulares, essa actualização automática, em cada vencimento anual, apenas poderá incidir sobre o capital seguro relativo a edifícios e equipamentos.

Capítulo IV Da Formação do Contrato

e suas Alterações

Artigo 10.º Base do Contrato

1. O presente contrato baseia-se nas decla-rações constantes da respectiva proposta, na qual devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstân-cias que permitam a exacta apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido seguro ou na correcta determinação do prémio aplicável.

2. A designação dos objectos seguros e as quantias indicadas na Apólice não impli-cam reconhecimento, por parte da Allianz Portugal, da sua existência ou do valor que lhes é atribuível.

Artigo 11.º Nulidade do Contrato

1. Este contrato considerar-se-á nulo e, consequentemente, não produzirá quaisquer efeitos em caso de sinistro quando, da parte do Tomador de Seguro ou do Segurado ou de quem os represente, tenha havido falsas declarações, omissões, dissimulações ou reticências, que influiriam na existência e condições do contrato.

2. Quando as referidas declarações tenham sido feitas de má-fé, a Allianz Portugal terá direito ao prémio, sem prejuízo da nuli-dade do contrato, nos termos do número anterior.

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do Risco

1. O Tomador de Seguro e/ou o Segurado obriga-se, no prazo de 8 dias a partir do conhecimento dos factos, a comunicar por correio registado, ou por outro meio do qual fique registo escrito, à Allianz Portugal, todas as alterações do risco que agravem a responsabilidade por esta assumida. 2. A Allianz Portugal poderá aceitar ou não a modificação produzida no risco e alterar o prémio estipulado em consequência dessa modificação.

Aceitando a Allianz Portugal a alteração comunicada, assim o fará constar em acta adicional à Apólice enviada ao Tomador de Seguro após o que este dispõe de 8 dias para comunicar à Allianz Portugal que não aceita o agravamento proposto, na referida acta, optando pela consequente resolução do contrato.

Se a Allianz Portugal não aceitar ou se o Tomador de Seguro não concordar com o agravamento do prémio proposto, o con-trato será resolvido, devendo o Tomador de Seguro ser disso avisado com uma antece-dência de 8 dias e ficando este com direito à devolução do prémio relativo ao período de tempo não decorrido.

3. No caso de falta de comunicação, nos ter-mos do número anterior, ou da inexactidão das declarações prestadas pelo Tomador de Seguro e/ou o Segurado, o contrato produzirá efeitos mas, em caso de sinistro, a indem-nização final reduzir-se-á proporcionalmente à diferença entre o prémio cobrado pela Allianz Portugal e aquele que cobraria para o risco agravado.

4. Se, no caso previsto no número anterior, se provar má-fé do Tomador de Seguro ou do Segurado ou se as declarações inexactas influiriam na manutenção do contrato, este considerar-se-á automaticamente resolvido, com efeitos, respectivamente, à data em que a comunicação deveria ter sido feita à Allianz Portugal ou àquela em que as falsas declarações foram prestadas.

Artigo 13.º Venda ou Transmissão

de Bens

1. No caso de venda ou transmissão da pro-priedade dos bens seguros, ou do interesse do Segurado nos mesmos, é indispensável, para que a Allianz Portugal fique obrigada para com o novo proprietário, possuidor ou interessado, que esta transferência lhe

seja previamente comunicada pelo Segu-rado ou pelos seus legais representantes e que a Allianz Portugal concorde com a manutenção do contrato e emita a respec-tiva acta adicional.

2. No caso de falência ou insolvência do Segurado, a responsabilidade da Allianz Portugal subsistirá para com a massa falida, nas mesmas condições, pelo prazo de 60 dias. Decorrido este prazo a garantia do seguro cessará, salvo se a Allianz Portugal, em acta adicional ao contrato, tiver admitido o respectivo averbamento.

Capítulo V Da Duração do Contrato

Artigo 14.º Início, Duração e Termo

do Contrato

1. Sem prejuízo de convenção contrária expressa nas Condições Particulares, o presente Contrato considera-se celebrado por um ano e renovado anualmente, salvo denúncia por qualquer das partes, feita nos termos do Art.º 15.º destas Condições, ou anulação por falta de pagamento do pré-mio ou de qualquer das fracções, nos termos referidos no Art.º 16.º destas Condições. 2. Desde que o prémio ou fracção inicial seja pago, a cobertura dos riscos inicia-se na data e hora da recepção da proposta de seguro pela Allianz Portugal, salvo se, por acordo entre as partes, for expressamente convencionada outra data, que, no entanto, nunca poderá ser anterior à da recepção da proposta de seguro.

3. Para efeitos do disposto no número anterior têm-se como recepcionadas pela Allianz Portugal, as propostas que compro-vadamente tenham dado entrada na sua Sede Social ou nas suas Delegações. 4. O momento do início da cobertura dos riscos constará expressamente das Condi-ções Particulares.

Artigo 15.º Denúncia do Contrato

1. A denúncia do contrato equivale à sua não renovação.

2. Sem prejuízo das disposições legais aplicáveis em matéria de pagamento de prémios de seguro, a denúncia do contrato, bem como a apresentação de uma proposta de renovação em condições diversas das contratadas, devem ser comunicadas por escrito, por uma das partes à outra parte, com a antecedência mínima de 30 dias

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em relação à data do vencimento.

3. Apresentando uma das partes uma pro-posta de renovação em condições diversas das contratadas, dispõe a outra parte de um período de 15 dias a contar da data da recepção da comunicação para, querendo, fazer cessar o contrato.

Artigo 16.º Redução e Resolução

do Contrato

1. O Tomador de Seguro pode, a todo o tempo, reduzir ou resolver o presente contrato, mediante comunicação escrita à Allianz Portugal, com a antecedência míni-ma de 30 dias em relação à data em que a redução ou resolução produz os seus efeitos. 2. O prémio a devolver em caso de resolução ou redução de iniciativa do Tomador de Seguro será calculado proporcionalmente ao período de tempo não decorrido. 3. A Allianz Portugal pode reduzir ou resol-ver o contrato, fazendo a comunicação por carta registada enviada ao Tomador de Se-guro com pré-aviso de 30 dias a contar da data da sua recepção por este, nos seguintes casos:

a) Após participação de sinistros, o mais tardar até 30 dias após o pagamento da indemnização ou da recusa de intervenção da Allianz Portugal;

b) Havendo cúmulo de seguros;

c) No caso de alteração de circunstâncias que determine um desequilíbrio despropor-cionado das prestações;

d) Havendo fraude, considerando-se como tal a obtenção ou tentativa de obtenção de um benefício ilegítimo por parte do Tomador de Seguro, do Segurado ou terceiros, com ou sem conivência de algumas das pessoas referidas, à custa da Allianz Portugal. 4. O prémio a devolver em caso de redução ou resolução da Allianz Portugal será cal-culado proporcionalmente ao período de tempo não decorrido, com excepção dos casos de resolução ao abrigo da alínea d) do número anterior, casos esses em que os prémios serão devidos por inteiro à Allianz Portugal, a título de perdas ou danos. 5. Existindo privilégio creditório sobre os bens que constituem o objecto do seguro, a Allianz Portugal obriga-se a comunicar por escrito à entidade credora, expressamente identificada nas Condições Particulares, a redução ou resolução do contrato com a antecedência mínima de 15 dias em relação

à data em que a mesma irá produzir os seus efeitos.

Capítulo VI Dos Prémios

Artigo 17.º Pagamento dos Prémios

1. O prémio ou fracção inicial é devido na data da celebração do Contrato, e a cober-tura dos riscos apenas se verifica a partir do momento do respectivo pagamento. 2. Os prémios ou fracções seguintes são devidos nas datas estabelecidas na Apólice, sendo aplicável, neste caso, o regime pre-visto nos números seguintes.

3. A Allianz Portugal encontra-se obrigada, até 60 dias antes da data em que o prémio ou fracção seguinte é devido, a avisar, por escrito, o Tomador de Seguro, indicando essa data, o valor a pagar, a forma e o lugar de pagamento.

4. Nos contratos cujas fracções do prémio sejam inferiores ao trimestre e uma vez que as respectivas datas de pagamento e os valores a pagar são identificados na Proposta e/ou nas Condições Particulares, a Allianz Portugal não procede ao envio dos avisos referidos no número anterior. 5. Nos termos da Lei, a falta de pagamento do prémio ou da 1ª fracção das anuidades seguintes impede a renovação do contrato; e o não pagamento de qualquer fracção do prémio no decurso da anuidade, implica a anulação automática e imediata do con-trato, cessando as coberturas do risco na data em que o pagamento era devido.

Artigo 18.º Alteração dos Prémios

Não havendo alteração no objecto, condi-ções do risco, capitais ou garantias do contrato, qualquer alteração do prémio apenas se poderá efectivar no vencimento anual seguinte, mediante aviso prévio ao Tomador de Seguro com a antecedência mínima de 30 dias.

Artigo 19.º Fraccionamento dos Prémios

1. Admite-se o fraccionamento de prémios de Apólices que vigorem por um ano e seguintes, desde que a pedido do Tomador de Seguro e nos termos estipulados nas Condições Particulares.

2. Em tal caso, as prestações serão liquidadas adiantadamente conforme for estabelecido nas Condições Particulares da Apólice. 3. À falta de pagamento de qualquer

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pres-tação do prémio na data do seu vencimento aplicam-se as disposições legais em vigor. 4. Em caso de sinistro, a Allianz Portugal reserva-se o direito de cobrar ou descontar na indemnização o pagamento das presta-ções vincendas.

Capítulo VII Dos Sinistros

Artigo 20.º Procedimentos a Adoptar

em Caso de Sinistro

1. Em caso de sinistro coberto pelo presente contrato, o Tomador de Seguro e/ou o Segu-rado, devem, sob pena de responderem por perdas e danos:

a) Empregar os meios ao seu alcance para reduzir ou evitar o agravamento dos pre-juízos decorrentes do sinistro e salvar as coisas seguras sendo as despesas efectuadas nesse sentido englobadas no cômputo do sinistro;

b) Não remover ou alterar, nem consentir que sejam removidos ou alterados, quais-quer vestígios do sinistro, sem acordo prévio da Allianz Portugal;

c) Prover à guarda, conservação e benefi-ciação dos salvados;

d) Promover as diligências ao seu alcance a fim de identificar eventuais responsáveis pela ocorrência em causa e transmitir o resultado obtido à Allianz Portugal; e) Comunicar, por escrito, à Allianz Portugal a verificação de qualquer dos eventos cober-tos desde que susceptível de lhe provocar dano material, logo que possível e no prazo máximo de 8 dias, a contar da data do seu conhecimento, indicando o dia, hora, causa conhecida ou presumível, natureza e mon-tante provável dos prejuízos, bem como quaisquer outros elementos necessários à boa caracterização da ocorrência;

f) Fornecer à Allianz Portugal as provas solicitadas, bem como todos os relatórios ou outros documentos que possua ou venha a obter;

g) Cumprir as prescrições de segurança que sejam impostas pela lei, regulamentos legais ou cláusulas deste contrato;

h) Apresentar logo que possível queixa às autoridades competentes dos furtos ou roubos de que seja vítima, fornecendo à Allianz Portugal documento comprovativo, bem como promover as diligências condu-centes à descoberta dos objectos subtraídos e dos autores do crime.

2. O Tomador de Seguro e/ou o Segurado

não deverão, ainda, sob a pena de respon-derem por perdas e danos:

a) Agravar, voluntariamente, as consequên-cias do sinistro, ou dificultar, intencional-mente, o salvamento das coisas seguras; b) Subtrair, sonegar, ocultar ou alienar os salvados;

c) Impedir, dificultar ou não colaborar com a Allianz Portugal no apuramento da causa do sinistro ou na conservação, beneficiação ou venda dos salvados;

d) Exagerar, usando de má-fé, o montante dos prejuízos ou indicar coisas falsamente atingidas pelo sinistro;

e) Usar de fraude, simulação, falsidade ou de quaisquer outros meios dolosos, bem como de documentos falsos para justificar a sua reclamação;

f) Deixar de informar a Allianz Portugal da existência de qualquer outro seguro sobre os mesmos bens e contra os mesmos riscos, relativamente ao qual tenha reclamado ou possa vir a reclamar qualquer indemnização; g) Não avisar a Allianz Portugal, logo que possível, nos casos de recuperação do todo ou de parte dos objectos furtados ou rou-bados, seja quando for que tal aconteça.

Artigo 21.º Ónus da Prova

Impende sobre o Tomador de Seguro e/ou Segurado o ónus da prova da veracidade da reclamação e/ou do seu interesse legal, dos mesmos, nos bens seguros, podendo a Allianz Portugal exigir-lhes os meios de pro-va adequados e que estejam ao seu alcance.

Artigo 22.º Intervenção da Seguradora

1. É facultado à Allianz Portugal mandar pro-ceder às remoções que julgar convenientes, vigiar o local do sinistro ou os salvados, bem como promover a sua beneficiação ou venda por conta de a quem pertencerem e pelo melhor preço.

2. O Segurado não pode eximir-se às obriga-ções que lhe cabem mesmo que a Allianz Portugal manifeste a intenção de actuar ou actue de harmonia com as faculdades previstas no número anterior.

Capítulo VIII Das Indemnizações

Artigo 23.º Direitos do Segurado

1. O Segurado adquire o direito de ser devidamente indemnizado nos termos do

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presente contrato que não pode, em caso algum, ter efeitos lucrativos.

2. As averiguações e peritagens necessárias ao reconhecimento do sinistro e à avaliação dos danos, deverão ser efectuadas pela Allianz Portugal com a prontidão e dili-gência, sob pena de aquela responder por perdas e danos.

3. A indemnização deve ser paga logo que concluídas as averiguações e peritagens necessárias ao reconhecimento do sinistro e à fixação do montante dos danos, sem prejuízo de pagamentos por conta, sempre que se reconheça que devem ter lugar. 4. As investigações e peritagens de sinistros, outros que não furto ou roubo, serão con-cluídas num prazo nunca superior a 30 dias, a contar da data de recepção da participação na Allianz Portugal.

5. Se, decorridos 30 dias após a conclusão das diligências referidas no n.º 3, a Allianz Portugal não tiver indemnizado ou repa-rado os danos, por causa não justificada e que lhe seja imputável, a indemnização em dívida incrementar-se-á automaticamente à razão da taxa de desconto do Banco de Portugal.

Artigo 24.º Determinação dos Prejuízos

1. Em caso de sinistro, a avaliação dos bens seguros e dos respectivos prejuízos será feita entre o Segurado - ainda que o seguro produza efeitos a favor de terceiros - e a Allianz Portugal, observando-se, para o efeito, os critérios aplicáveis no Art.º 8.º (“Capital Seguro”) para a determinação do capital seguro sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo anterior.

2. Se o capital seguro pelo presente contra-to for, na data do sinistro, inferior ao valor dos bens seguros determinado nos termos do Art.º 8.º (“Capital Seguro”), o Segurado responderá pela parte proporcional dos pre-juízos, como se fosse Segurador do excedente. Sendo, pelo contrário, tal quantia superior, o seguro só é válido até à concorrência do valor das coisas, igualmente determinado nos termos do referido no Art.º 8.º. 3. Segurando-se diversas coisas por quan-tias e verbas designadas separadamente, os preceitos do número anterior são apli-cáveis a cada uma delas, como se fossem seguros distintos, salvo se se estipular diferentemente nas Condições Particulares.

Artigo 25.º Forma de Pagamento

da Indemnização

1. A Allianz Portugal reserva-se a faculdade de pagar a indemnização em dinheiro, ou de substituir, repor, reparar ou reconstruir os bens seguros, destruídos ou danificados. 2. Quando a Allianz Portugal optar por não indemnizar em dinheiro, o Segurado deverá, sob pena de responder por perdas e danos, prestar-lhe a colaboração que seja razoável e abster-se de quaisquer actos impeditivos ou que dificultem desnecessariamente os trabalhos para tais fins.

3. Quanto a construções feitas em terreno alheio, fica convencionado que, em caso de perda parcial ou total, a indemnização da Allianz Portugal se empregará directa-mente na reparação ou reconstrução do imóvel no mesmo terreno onde se encon-trava, pagando os trabalhos à medida da sua execução até ao valor seguro, sempre de harmonia com o disposto no Art.º 433.º do Código Comercial.

Se o Segurado não reparar ou reconstruir no mesmo terreno, dentro do prazo de um ano, contado à data do sinistro, a indem-nização reduzir-se-á ao valor que teriam os bens seguros, avaliados como materiais de demolição.

Artigo 26.º Coexistência de Contratos

1. O Tomador de Seguro ou o Segurado ficam obrigados a participar à Allianz Portugal, sob a pena de responderem por perdas ou danos, a existência de outros seguros garan-tido o mesmo risco.

2. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mes-mo objecto e com a mesma cobertura, consideram-se todos os contratos como celebrados na mesma altura, cabendo à Allianz Portugal pagar a parte proporcional da indemnização correspondente ao res-pectivo capital seguro.

3. Caso algum dos contratos envolvidos não estabeleça o mesmo princípio referido em 2. aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.

Artigo 27.º Pagamento da Indemnização

a Credores

Quando a indemnização for paga a credores hipotecários, pignoratícios ou outros em favor dos quais o seguro tiver sido feito, a

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Allianz Portugal poderá exigir-lhes, se assim o entender - ainda que o contrato tenha sido por eles efectuado e em seu próprio benefício - que o pagamento se faça em termos que validamente permitam o dis-trate ou a exoneração da dívida na parte relativa ao valor indemnizado. Esta facul-dade não constitui, porém, para a Allianz Portugal uma obrigação, nem implica para ela qualquer responsabilidade.

Artigo 28º Sub-Rogação

1. A Allianz Portugal, uma vez paga a indem-nização, fica sub-rogada até à concorrência da quantia indemnizada, em todos os direitos, acções e recursos do Segurado contra terceiros responsáveis pelo sinistro, obrigando-se o Segurado a praticar o que necessário for para efectivar esses direitos. 2. O Tomador de Seguro e o Segurado res-ponderão por perdas ou danos por qualquer acto ou omissão voluntária que possa impedir ou prejudicar o exercício desses direitos.

Artigo 29.º Redução Automática

de Capital

Após a ocorrência de um sinistro, os valores seguros ficarão, no período de vigência desta Apólice, automaticamente reduzidos do montante correspondente aos prejuízos sofridos sem que haja lugar a estorno do prémio, a não ser que o Tomador de Seguro ou o Segurado pretendam reconstituir o capital seguro, pagando o prémio comple-mentar correspondente, e a Allianz Portugal o aceite, ou se convencione diferentemente nas Condições Particulares.

Capítulo IX Disposições Finais

Artigo 30.º Inspecção do Risco

1. A Allianz Portugal pode, sem necessidade de prévio aviso, mandar inspeccionar, por representante credenciado e mandatado, as coisas seguras e verificar se são cumpri-das as condições contratuais, obrigando-se o Tomador de Seguro e/ou o Segurado a fornecer as informações que lhe forem solicitadas.

2. A recusa do Tomador de Seguro e/ou do Segurado, ou de quem os represente, em permitir o uso da faculdade mencionada, confere à Allianz Portugal o direito de

pro-ceder à resolução do contrato, mediante notificação por correio registado, ou por qualquer outro meio do qual fique registo escrito, com a antecedência mínima de 15 dias, sem que por isso fique obrigada a qualquer estorno do prémio.

Artigo 31.º Regime de Co-Seguro

Quando o presente contrato seja estabelecido em regime de co-seguro, o que se deverá mencionar nas Condições Particulares, fica sujeito ao disposto, para o efeito, na Cláu-sula Uniforme de Co-Seguro.

Artigo 32.º Comunicações e Notificações

Entre as Partes

As comunicações ou notificações que cada uma das partes faça à outra, no âmbito do presente contrato, só se consideram de plena eficácia desde que efectivadas por carta registada ou qualquer outro meio do qual fique registo escrito e dirigida, respectiva-mente, para a última morada ou domicílio convencionado do Tomador de Seguro e/ou do Segurado, constantes do contrato, ou para a sede social da Allianz Portugal.

Artigo 33.º Eficácia em Relação

a Terceiros

1. As excepções, nulidades e demais dis-posições que, de acordo com o presente contrato ou com a Lei, sejam oponíveis ao Tomador de Seguro ou ao Segurado, sê-lo-ão igualmente em relação a terceiros que tenham direito a beneficiar deste contrato. 2. No caso em que se verifique e esteja declarada nas Condições Particulares a existência de privilégios creditórios sobre os bens que constituem o objecto do seguro, a Allianz Portugal obriga-se a comunicar à entidade credora, com a antecedência mí-nima de 15 dias, a redução ou resolução do contrato, bem como a suspensão dos seus efeitos por falta de pagamento dos prémios.

Artigo 34.º Legislação Aplicável

e Interpretação

1. A lei aplicável a este contrato é a lei portuguesa.

2. Em caso de dúvida na interpretação de qualquer disposição desta Apólice prevalece o sentido mais favorável ao Segurado. 3. Quando o presente contrato respeite a risco para o qual seja obrigatório o Seguro

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de Incêndio, regulado por Apólice Uniforme, considerar-se-á que o mesmo respeita inte-gralmente o respectivo clausulado, desde que tal seja mais favorável ao Segurado.

Artigo 35.º Arbitragem

As divergências que possam surgir em rela-ção à aplicarela-ção deste contrato de seguro podem ser resolvidas por meio de arbitra-gem, nos termos da lei em vigor.

Artigo 36.º Foro

1. O Tribunal competente para as acções judiciais destinadas a exigir o cumprimento de obrigações decorrentes do presente contrato, bem como as indemnizações por não cumprimento ou por cumprimento defeituoso, ou a exigir a resolução por incumprimento contratual, é em Portugal, o do domicílio do Réu.

2. No entanto, o autor/credor da indemniza-ção pode optar pelo Tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, caso o Réu seja pessoa colectiva ou, tratando-se das áreas metropolitanas de Lisboa ou do Porto, se ambos tiverem domicílio na mesma área.

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CE 01 Fenómenos Sísmicos

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros em consequência da acção directa de tremores de terra, terramotos, erupções vulcânicas, maremotos e fogo subterrâneo e ainda incêndio e explosão resultantes destes fenómenos.

B. Considerar-se-ão como um único sinistro os fenómenos ocorridos dentro de 72 horas após a constatação dos primeiros prejuízos verificados nos objectos seguros.

C. Mas não garantindo:

a) Os danos já existentes à data do sinistro; b) As construções que não tenham sido dimensionadas de acordo com a regulamen-tação vigente na data de construção e cuja estrutura, paredes exteriores e cobertura não sejam maioritariamente construídas com materiais resistentes (designadamente madeira, placas de plástico, betão armado, alvenaria, e telha cerâmica), nem quaisquer objectos que se encontrem no interior das construções acima mencionadas;

c) Perdas ou danos nos bens seguros se no momento da ocorrência do evento o edifício já se encontrava danificado, defei-tuoso, desmoronado ou deslocado das suas fundações, de modo a afectar a sua esta-bilidade e segurança global.

D. Satisfeita a indemnização a Allianz Por-tugal tem direito de regresso relativamente às quantias despendidas contra qualquer terceiro que seja contratualmente respon-sável na sua qualidade de fornecedor, mon-tador, construtor ou projectista da coisa segura, caso se apure que os danos se não teriam verificado se tal terceiro tivesse cumprido as suas obrigações contratuais. E. Se, e apenas quando se estipule nas Condições Particulares, poderá o Segurado ser considerado proporcionalmente como Segurador deste risco com redução corres-pondente no sobreprémio respectivo. F. Fica no entanto estabelecido que em cada sinistro haverá sempre que deduzir à indemnização que couber à Allianz Portugal

liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

CE 02 Aluimentos de Terras

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros em consequência dos seguintes fenómenos geológicos: aluimentos, desli-zamentos, derrocadas e afundimentos de terrenos.

B. Mas não garantindo:

a) Perdas ou danos resultantes de colapso total ou parcial das estruturas seguras, não relacionadas com os riscos geológicos garantidos;

b) Perdas ou danos acontecidos em edifí-cios ou outros bens seguros, que estejam assentes sobre fundações que contrariem as normas de engenharia ou técnicas de execução das mesmas, em função das características dos terrenos e do tipo de construção ou nos bens envolvidos nesta cobertura;

c) Perdas ou danos resultantes de deficiência de construção, de projecto, de qualidade de terrenos ou outras características do risco, que fossem ou devessem ser do conhecimento prévio do Segurado, assim como danos em bens seguros que estejam sujeitos a acção contínua da erosão e acção das águas, salvo se o Segurado fizer prova que os danos não têm qualquer relação com aqueles fenómenos;

d) Perdas ou danos consequentes de qual-quer dos riscos acima cobertos, desde que se verifiquem durante a ocorrência de abalos sísmicos ou no decurso das 72 horas seguin-tes à última manifestação do fenómeno sísmico;

e) Perdas ou danos nos bens seguros se, no momento da ocorrência do evento, o edifício já se encontrava danificado, desmo-ronado ou deslocado das suas fundações, paredes, tectos, algerozes ou telhados, de modo a afectar a sua estabilidade e segu-rança global.

C. Fica, no entanto, estabelecido que em cada sinistro haverá sempre que deduzir, à

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indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

CE 03 Greves, Tumultos e Alterações

da Ordem Pública

A. Garantindo os danos, incluindo os de incêndio ou explosão, directamente, cau-sados aos bens seguros:

a) Por pessoas que tomem parte em greves, “lock-outs”, distúrbios no trabalho, tumul-tos, motins e alterações da ordem pública; b) Por qualquer autoridade legalmente cons-tituída, em virtude de medidas tomadas por ocasião das ocorrências acima mencionadas, para a salvaguarda ou protecção de pessoas e bens.

B. O Segurado obriga-se a utilizar todos os meios ao seu alcance para defender e pro-teger os bens seguros.

C. A Allianz Portugal pode cancelar esta cobertura em seguida à ocorrência de qual-quer sinistro ou, propor a todo o tempo e com aviso prévio de 8 dias, a alteração do respectivo prémio, quando se verifiquem modificações substantivas do risco. D. Se o Segurado não der a concordância, por escrito, à alteração do prémio, esta cobertura considerar-se-á sem efeito, sem necessidade de novo aviso, decorrido que seja o referido prazo.

Neste caso, o Tomador de Seguro ficará com direito a receber o estorno de prémio calculado proporcionalmente ao período de tempo não decorrido.

E. Fica no entanto estabelecido que em cada sinistro haverá sempre que deduzir à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

CE 04 Actos de Vandalismo, Maliciosos

ou de Sabotagem

A. Através desta Condição Especial, quando expressamente contratada nas Condições Particulares, fica convencionado que o pre-sente contrato cobre as perdas ou danos directamente causados aos bens seguros em consequência de:

a) Actos de Vandalismo, Maliciosos ou de Sabotagem, desde que não configurem ne-nhuma das situações definidas nas alíneas b) e c) do n.º 2 do Art.º 7.º (“Exclusões”), quer a mando destes;

b) Actos praticados por qualquer

autorida-de legalmente constituída, por ocasião das ocorrências mencionadas em a), para a sal-vaguarda ou protecção de bens e pessoas. B. Ficam excluídos desta Condição Espe-cial, para além do disposto nas Condições Gerais, as perdas ou danos resultantes de: a) Roubo, com ou sem arrombamento, di-recta ou indidi-rectamente, relacionado com os riscos cobertos por esta Condição Especial; b) Interrupção, total ou parcial, do trabalho ou cessação de qualquer processo de labo-ração em curso, de demora ou perda de mercado e/ou quaisquer outros prejuízos indirectos ou consequências semelhantes. C. Fica estabelecido que em cada sinistro haverá sempre a deduzir, à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

CE 05 Actos de Terrorismo

ou de Sabotagem

A. Através desta Condição Especial, quando expressamente contratada nas Condições Particulares, fica convencionado que o pre-sente contrato cobre as perdas ou danos directamente causados aos bens seguros em consequência de:

a) Actos de Terrorismo, entendendo-se co-mo tal, um acto com co-motivações políticas, religiosas, ideológicas ou étnicas, com a intenção ou o propósito de influenciar as autoridades e/ou Governos, e/ou lançar o pânico e/ou o medo na população em geral ou em parte da população, que inclua (mas não se limitando a) o uso de força ou de violência, e/ou as ameaças daí resultantes, praticado por qualquer indivíduo ou conjun-to de indivíduos, em nome ou em ligação com qualquer organização(ões) ou autori-dades e/ou Governos actuando quer isola-damente quer a mando destes;

b) Actos de Sabotagem, entendendo-se como tal um acto de destruição, ou que impossibilite o funcionamento ou desvie dos seus fins normais, definitiva ou tempo-rariamente, total ou parcialmente, meios ou vias de comunicação, instalações de serviços públicos ou destinadas ao abaste-cimento e satisfação de necessidades vitais da população, com a intenção de destruir, alterar ou subverter o Estado de Direito constitucionalmente estabelecido, pratica-do por qualquer indivíduo ou conjunto de indivíduos;

(19)

Sabotagem que configurem as situações definidas nas alíneas a) e b) da presente Condição Especial.

B. Ficam excluídos desta Condição Especial, para além do disposto nas Condições Gerais, as perdas ou danos causados directa ou indirectamente aos bens seguros em consequência de:

a) Contaminação biológica ou química; b) Roubo, com ou sem arrombamento, di-recta ou indidi-rectamente, relacionado com os riscos cobertos por esta Condição Especial; c) Interrupção, total ou parcial, do trabalho ou cessação de qualquer processo de labo-ração em curso, de demora ou perda de mercado e/ou quaisquer outros prejuízos indirectos ou consequências semelhantes. C. Declara-se que a Allianz Portugal pode: a) Cancelar esta cobertura, em seguida à ocorrência de qualquer sinistro;

b) Cancelar esta cobertura, a todo o tempo e com o aviso prévio de 8 dias, desde que se verifiquem alterações do risco - locais ou internacionais - que não permitam à Allianz Portugal continuar a garanti-lo; c) Proceder à alteração do respectivo pré-mio, a todo o tempo e com prévio aviso de 8 dias. Se o Tomador de Seguro não der a sua concordância, por escrito, à alteração do prémio, esta cobertura considerar-se-á sem efeito, sem necessidade de novo aviso, decorrido que seja o referido prazo. Nesse caso, o Tomador de Seguro ficará com direi-to a receber o esdirei-torno de prémio calculado proporcionalmente ao período de tempo que decorreria até ao seu vencimento. D. Fica estabelecido que em cada sinistro haverá sempre a deduzir, à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

CE 06 Derrame Acidental

A. Garantindo a perda de produtos armaze-nados em cubas, tanques e outros depósitos fixos e respectivas condutas que deles façam parte integrante, causada por derrame proveniente de roturas acontecidas súbita e fortuitamente.

B. Mas não garantindo os prejuízos causados por:

a) Cataclismos da natureza e inundações; b) Explosões de qualquer natureza; c) Derrame proveniente de defeitos de fa-brico do equipamento, ou por terem sido deixadas abertas ou mal fechadas torneiras,

válvulas ou outros dispositivos de segurança e mau calafetamento das portinholas; d) Mau estado ou deficiente conservação dos equipamentos;

e) Quebras provenientes de evaporação ou absorção, ou as perdas consideradas nor-mais para cada tipo de produto;

f) Derrame de produtos engarrafados; g) Derrame de materiais em fusão. C. Fica no entanto estabelecido que em cada sinistro haverá sempre que deduzir à indemnização que couber à Allianz Portugal liquidar, o valor da franquia declarada nas Condições Particulares.

CE 07 Desenhos e Documentos

A. Garantindo os danos causados em: a) Manuscritos, desenhos, plantas e pro-jectos;

b) Escrituras e outros desenhos oficiais es-critos, com inclusão dos respectivos selos; c) Documentos, impressos e livros de es-crita contabilística;

d) Suportes informáticos e demais formas de armazenamento de informação; em consequência de qualquer sinistro a coberto desta Apólice e até ao limite fixado nas Condições Particulares.

B. No cômputo da indemnização apenas será tomado em consideração o custo efectivo despendido para reconstruir ou refazer os referidos “Desenhos e Documentos” sob jus-tificação da necessidade da sua reprodução. C. A indemnização poderá ser liquidada à medida em que as referidas despesas se mostrem efectivamente despendidas pelo Segurado, nunca excedendo o prazo de 12 meses, após a verificação do sinistro.

CE 08 Extravasamento de Materiais

em Fusão

A. Garantindo os danos causados aos bens seguros contra o risco de incêndio por extravasamento ou derrame acidental de materiais em estado de fusão, incluindo os próprios materiais derramados se o seu valor estiver incluído no conteúdo seguro. Não ficam, no entanto, compreendidos os custos de reparação ou substituição do continente em que se verificou o derrame ou extravasamento.

B. Não se garantem os prejuízos causados por:

a) Mau estado de conservação e manuten-ção dos recipientes;

Referências

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