D
OCUMENTOM
ETODOLÓGICOE
STATÍSTICAS MENSAIS DE ENERGIA ELÉTRICAV
ERSÃO1.0
DEZEMBRO2014
Designação da operação estatística: Estatísticas Mensais de Energia Elétrica Sigla da operação estatística: -
Código da operação estatística: Código SIGINE*: -
Código da atividade estatística - CGA*: 711 Código de versão do DMET: 1.0
Data de entrada em vigor da versão do DMET: Janeiro 2013 Data da última atualização do DMET: Dezembro 2014
Entidade responsável pela operação estatística: Direção-Geral de Energia e Geologia
ÍNDICE
I. Identificação da operação estatística ... 4
I. 1 Designação da operação estatística ... 4
I. 2 Sigla (ou abreviatura) da operação estatística ... 4
I. 3 Código da operação estatística ... 4
I. 4 Código SIGINE (modelo estatístico) ... 4
I. 5 Código da Atividade Estatística ... 4
I. 6 Código de Versão do Documento Metodológico ... 4
I.7 Data de entrada em vigor da versão do Documento Metodológico ... 4
I.8 Data da última atualização do Documento Metodológico ... 4
I.9 Entidade responsável pela operação estatística ... 5
I.10 Outras Entidades Externas relacionadas com a operação ... 5
II. Justificação para uma nova versão do Documento Metodológico... 6
III. Identificação das necessidades, objetivos e financiamento ... 6
III.1 Contexto da operação estatística ... 6
III. 2 Identificação das necessidades de informação estatística que justificam a operação ... 7
III.3 Objetivos da operação estatística ... 8
III.4 Financiamento da operação estatística ... 8
IV. Caracterização geral ... 9
IV.1 Tipo de operação estatística ... 9
IV.2 Tipo de fonte(s) de informação utilizada(s) na operação estatística... 9
IV.3 Periodicidade da operação estatística ... 10
IV.4 Âmbito geográfico da operação estatística ... 10
IV. 5 Principais utilizadores da informação ... 11
IV.6 Difusão ... 11
IV.6.1 Padrão de disponibilização da informação ... 11
IV.6.2 Revisões ... 12
IV.6.3 Produtos de difusão regular ... 13
V. Caracterização metodológica ... 14
V.1 População-alvo ... 14
V.2 Base de amostragem ... 14
V. 3 Unidade (s) estatística (s) de observação ... 14
V. 4 Desenho da amostra ... 14
V.5 Construção do(s) questionário(s) ... 14
V. 6 Recolha de dados ... 14
V.6.1 Recolha direta de dados ... 14
V. 6.2 Recolha não-direta de dados ... 15
V.7 Tratamento de dados ... 16
V. 7.1 Validação e análise ... 16
V. 7.2 Tratamento de não respostas ... 16
V.7.3 Obtenção de resultados ... 16
V.7.4 Ajustamentos dos dados ... 16
V.7.5 Comparabilidade e coerência ... 17
V.7.6 Confidencialidade dos dados ... 17
VIII. Indicadores a disponibilizar ... 20
IX. Conceitos ... 21
X. Classificações ... 24
XI. Siglas e abreviaturas ... 25
I.
I
DENTIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO ESTATÍSTICA
I. 1 Designação da operação estatística
Estatísticas Mensais de Energia Elétrica
I. 2 Sigla (ou abreviatura) da operação estatística
Não aplicável.
I. 3 Código da operação estatística
I. 4 Código SIGINE (modelo estatístico)
Não aplicável
I. 5 Código da Atividade Estatística
G- Indústria, Energia e Construção 65 – Indústria e Energia
652 – Estatísticas da Energia
711 – Estatísticas de Carvão, Petróleo, Energia Elétrica e Gás Natural
I. 6 Código de Versão do Documento Metodológico
Versão 1.0
I.7 Data de entrada em vigor da versão do Documento
Metodológico
Janeiro 2013
I.8 Data da última atualização do Documento Metodológico
I.9 Entidade responsável pela operação estatística
Entidades com Delegação de Competências
Entidade: Direção Geral de Energia e Geologia
Unidade Orgânica (UO): Direção de Serviços de Planeamento e Estatística
Técnico responsável
Nome: Mª da Graça Silva Torres Telefone: 217 922 719
E-mail: graca.torres@dgeg.pt Ponto focal no INE:
Unidade Orgânica (UO): Departamento de Estatísticas Económicas/ Serviço de Estatísticas do Comércio
Internacional e Construção Nome: Cristina Neves
Telefone: 218 426 100
E-mail: cristina.neves@ine.pt
I.10 Outras Entidades Externas relacionadas com a operação
II.
J
USTIFICAÇÃO PARA UMA NOVA VERSÃO DO
D
OCUMENTO
M
ETODOLÓGICO
Trata-se da primeira versão do Documento Metodológico.
III.
I
DENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES
,
OBJETIVOS E
FINANCIAMENTO
III.1 Contexto da operação estatística
Desde 1994 que a Comunidade requer que os Estados-Membros transmitam dados mensais sobre as produções de energia elétrica, fontes e consumos. Nessa altura, a DGEG iniciou o processo de obtenção mensal desta informação em Portugal Continental, de modo a que a informação fosse reportada, em tempo útil, ao Eurostat. A partir de 2001, essa informação também passou a ser reportada à Agência Internacional de Energia (AIE).
Tendo em conta a obrigatoriedade legal de envio regular dessa informação à DGEG (segundo modelo de reporte aprovado), a produção das Estatísticas Mensais de Energia Elétrica decorre portanto da utilização de informação de carácter administrativo, que historicamente se encontra na posse da DGEG no âmbito das suas competências, a nível nacional e de representação internacional, de produção de informação sobre a temática da energia e geologia.
No âmbito do processo de delegação de competências do INE na DGEG para a produção de estatísticas oficiais nas áreas temáticas da energia e geologia, são reconhecidas as competências técnicas da DGEG na análise e produção dessa informação estatística, efetuadas no estrito cumprimento da legislação aplicável e do Código de Conduta para as Estatísticas Europeias.
O elevado interesse e uma procura cada vez maior de informação atualizada sobre a evolução da participação das energias renováveis na produção de energia elétrica, levou a que a DGEG, desde 2005, publicasse mensalmente a informação sobre as produções e capacidades instaladas das FER`s em Portugal Continental: as Estatísticas Rápidas das Renováveis.
Presentemente, a operação estatística Estatísticas Mensais de Energia Elétrica engloba as anteriores operações estatísticas:
Estatísticas da Energia Elétrica a Curto Prazo; Estatísticas Mensais da Energia Elétrica; Estatísticas Mensais das Energias Renováveis.
III. 2 Identificação das necessidades de informação estatística que
justificam a operação
Assinalar uma cruz (X) nos quadrados correspondentes (resposta múltipla): Necessidades resultantes de obrigações legais:
o Legislação comunitária
Especificar: Regulamento (CE) n.º 1099/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de outubro, com as alterações introduzidas pelo Regulamento (UE) n.º 147/2013, da Comissão, de 13 de fevereiro
o Compromissos perante organizações internacionais Especificar: Eurostat e AIE
o Legislação nacional Especificar:
Pedido direto de informação por parte do/de:
o Entidades públicas nacionais o Entidades comunitárias
- Programa Estatístico Europeu (PEE)
- Acordo informal (“Acordo de Cavalheiros”)
o Entidades privadas, nacionais ou estrangeiras
Especificar: _______________________________ o Conselho Superior de Estatística (Recomendações, p.ex.)
Especificar: _______________________________ Resultado de inquéritos às necessidades dos utilizadores
Necessidades de informação de outras operações estatísticas
Contrato/Protocolo específico com Entidade externa
Outrasnecessidades o Especificar: _____________________________________
□
□
□
□
□
□
□
□
□
III.3 Objetivos da operação estatística
Tem como objetivos caracterizar, mensalmente, o sector elétrico em Portugal Continental através da quantificação das produções de energia elétrica, da capacidade instalada e dos consumos de combustível para a produção de eletricidade assim como responder às obrigações legais da UE.
III.4 Financiamento da operação estatística
Assinalar uma cruz (X) nos quadrados correspondentes (resposta única):
Financiamento total:
o da Entidade responsável
o da União Europeia (EUROSTAT)
o de outra Entidade
Especificar: ____________________
Cofinanciamento:
o Entidade responsável e União Europeia
o Entidade responsável e outra Entidade (nacional ou
externa à União Europeia)
Especificar: ________________________
□
□
□
□
IV.
C
ARACTERIZAÇÃO GERAL
IV.1 Tipo de operação estatística
Assinalar uma cruz (X) nos quadrados correspondentes (resposta única):
Inquérito amostral□
Recenseamento□
Estudo estatístico
IV.2 Tipo de fonte(s) de informação utilizada(s) na operação
estatística
Assinalar uma cruz (X) nos quadrados correspondentes (resposta múltipla):
Fonte Direta□
Fonte Não-diretao Fonte administrativa
o Outra operação estatística
□
o Outra
IV.3 Periodicidade da operação estatística
Assinalar uma cruz (X) nos quadrados correspondentes (resposta única):
Mensal
Trimestral□
Semestral□
Anual□
Bienal□
Trienal□
Quadrienal□
Quinquenal□
Decenal□
Não periódico□
Outra□
Especificar:__________________________IV.4 Âmbito geográfico da operação estatística
Assinalar uma cruz (X) nos quadrados correspondentes (resposta múltipla):
Continente□
Região Autónoma da Madeira□
Região Autónoma dos Açores□
País
Outro□
IV. 5 Principais utilizadores da informação
Assinalar uma cruz (X) nos quadrados correspondentes (resposta múltipla):
Utilizadores do Sistema Estatístico Nacional
o INE
□
o Banco de Portugal
□
o Direção Regional de Estatística da Madeira
□
o Serviço Regional de Estatística dos Açores
□
o Entidades com delegação de competências
□
Especificar: ________________________
Outros utilizadores nacionais
Especificar: Comunicação Social; Administração Pública;
Universidades; Empresas e Utilizadores Individuais
Utilizadores Comunitários e outros Internacionais
Especificar: Eurostat; AIE; ONU; EmbaixadasIV.6 Difusão
IV.6.1 Padrão de disponibilização da informação
Para as Estatísticas da Energia Elétrica a Curto Prazo e as Estatísticas Mensais da Energia Elétrica, a informação é disponibilizada 31 dias após a data de referência;
Para as Estatísticas Mensais das Energias Renováveis, a informação é disponibilizada 62 dias após a data de referência.
IV.6.2 Revisões
1. Tipos de revisões de dados adotadas:
Assinale uma cruz (X) nos quadrados correspondentes (resposta múltipla): Revisões regulares o Correntes o Gerais Revisões extraordinárias
□
□
2. Circunstância em que são efetuadas as revisões:
As revisões regulares correntes decorrem fundamentalmente da incorporação de nova informação, por substituição de estimativas por dados reais, ou por substituição de valores provisórios anteriormente fornecidos pelas empresas/estabelecimentos.
3. Frequência das revisões:
A informação disponibilizada no mês (n) + 31 dias é revista aquando da divulgação da informação no mês (n) + 62 dias.
IV.6.3 Produtos de difusão regular
Produtos a disponibilizar
Tipo de produto Designação do produto Periodicidade de disponibilização Nível geográfico (desagregação geográfica máxima) Questionário Internacional Questionário Internacional
Quadro resumo – Site DGEG
Publicação – Site DGEG
SEGELE-Estatísticas Mensais a curto Prazo da Energia Elétrica (N-1) ELEC3 - Estatísticas
Mensais da Energia Elétrica (N-3)
Dados Mensais de Energia Elétrica
Estatísticas Rápidas das Renováveis Mensal Mensal Mensal Mensal Continente Continente Continente Distrito
V.
C
ARACTERIZAÇÃO METODOLÓGICA
V.1 População-alvo
Engloba todos os estabelecimentos que injetam energia elétrica na rede elétrica, situados em Portugal e em atividade no período de referência.
V.2 Base de amostragem
Não aplicável
V. 3 Unidade (s) estatística (s) de observação
Estabelecimento
V. 4 Desenho da amostra
Não aplicável
V.5 Construção do(s) questionário(s)
Não aplicável
V. 6 Recolha de dados
V.6.1 Recolha direta de dados
V. 6.2 Recolha não-direta de dados
NOME DA FONTE TIPO DE FONTE (administrativa, operação estatística) IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE RESPONSÁVEL DA FONTE PERÍODO DE REFERÊNCIA DOS DADOS DA FONTE Formulário de recolha de informação mensal às Grandes Térmicas Formulário de recolha de informação mensal às Grandes Hídricas
Mapa mensal dos PRE`s
Valores físicos mensais de importação de eletricidade
Valores físicos mensais de exportação de eletricidade Consumo mensal em bombagem Administrativa Administrativa Administrativa Administrativa Administrativa Administrativa DGEG DGEG REN REN REN REN Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal
V.7 Tratamento de dados
V. 7.1 Validação e análise
1. Identificar os tipos de validações efetuadas aos dados (resposta múltipla):
Regras de domínio
Regras de coerência
Regras de estrutura
2. Fazer uma breve descrição dos métodos utilizados na análise dos dados recolhidos.
A informação é obtida com base em modelo previamente aprovado com recurso a ficheiros Excel e é validada utilizando as regras acima assinaladas.
3. Descrever as metodologias para medir os erros de medida e de processamento.
Não aplicável.
V. 7.2 Tratamento de não respostas
No caso de não respostas totais, é feita uma imputação com base na informação histórica fornecida pela empresa.
V.7.3 Obtenção de resultados
Os resultados são obtidos a partir de apuramentos tendo por base a informação reportada e validada.
V.7.4 Ajustamentos dos dados
V.7.5 Comparabilidade e coerência
Sempre que se verifique alterações de conceitos utilizados, de classificações (por exemplo, da CAE), de resultados de inquéritos base, de novas metodologias de cálculo ou outro motivo que implique uma quebra de série, faz-se a devida publicitação da ocorrência.
É sempre referido o âmbito geográfico e o período de referência a que dizem respeito os dados divulgados, mencionando se os mesmos são provisórios ou definitivos.
V.7.6 Confidencialidade dos dados
1. Indicar se a operação estatística é objeto de tratamento de confidencialidade dos dados (resposta única):
Sim
Não□
2. Se responder “sim” completar a resposta de acordo com a instrução de preenchimento.
A recolha, tratamento e divulgação dos dados estatísticos é feita de acordo com o estabelecido pela Lei n.º 22/2008 de 13 de maio (Lei do SEN), designadamente o artigo 6º, que estabelece a aplicação do princípio do segredo estatístico a toda a informação que permite individualizar unidades estatísticas.
A quebra da confidencialidade estatística é punível não só disciplinar mas também criminalmente de acordo com o artigo 32º da Lei do SEN.
VI.
S
UPORTES DE RECOLHA E
V
ARIÁVEIS DE OBSERVAÇÃO
Fonte Designação Unidade
estatística Unidade de medida informação complementar Formulário de recolha de informação mensal às Grandes Térmicas
Produção Bruta Estabelecimento kWh
Formulário de recolha de informação mensal às Grandes Térmicas
Produção líquida Estabelecimento kWh
Formulário de recolha de informação mensal às Grandes Térmicas Consumo de combustível Estabelecimento Nm3 ou kg ou L Formulário de recolha de informação mensal às Grandes Térmicas Poder calorífico inferior Estabelecimento MJ/kg ou MJ/l ou MJ/m³ Formulário de recolha de informação mensal às Grandes Térmicas Rendimento Estabelecimento % Formulário de recolha de informação mensal às Grandes Térmicas
Stocks Estabelecimento Kg Hulha e produtos
petrolíferos Valores físicos mensais de
importação de eletricidade
Importações Empresa MWh
Valores físicos mensais de exportação de eletricidade Exportações Empresa MWh Consumo mensal em bombagem Consumo em Bombagem Estabelecimento MWh Formulário de recolha de informação mensal às Grandes Hídricas
Produção Líquida Estabelecimento MWh
Mapa mensal dos PRE`s Produção líquida Estabelecimento MWh Por fonte e distrito
Mapa mensal dos PRE`s Potência instalada Estabelecimento MW Por fonte e distrito. É
utilizada, no ano em referência, nos casos em que o estabelecimento é novo ou quando há um aumento de potência instalada num estabelecimento já existente.
Site REN- Estatística Mensal Energia absorvida
pelas centrais de bombagem
Estabelecimento GWh
Site REN- Estatística Mensal Índice de
produtibilidade hidroeléctrica
VII.
V
ARIÁVEIS
D
ERIVADAS
Designação da
variável Unidade estatística
Unidade de
medida Fórmula Notas
Hídrica Total
Corrigida Estabelecimento Gwh
QN(norm) - Eletricidade normalizada gerada por todas as centrais hidroelétricas no ano N
CN – Capacidade instalada em todas as centrais hidroelétricas no ano N
Qi - Quantidade de eletricidade efetivamente gerada por todas as centrais hidroelétricas no ano i em GWh, com exclusão eletricidade gerada em unidades de armazenamento por bombagem a partir de água previamente bombeada
Ci - Capacidade instalada total, com exclusão do armazenamento por bombagem, de todas as centrais hidroelétricas no ano i medida em MW.
N - Ano de referência
Eólica Total
Corrigida Estabelecimento Gwh
QN(norm) - Eletricidade normalizada gerada por todas as centrais eólicas no ano N CN - Capacidade instalada em todas as centrais eólicas no ano N
Cj - Capacidade instalada total de todas as centrais eólicas no ano j, em MW
Qi - Quantidade de eletricidade efetivamente gerada por todas as centrais eólicas no ano i em GWh,. N - Ano de referência Taxa de Crescimento Média Anual Estabelecimento %
TCMA = (ValorAno N/ValorAno(N-k))1/k -1
ValorAno(N-k) - Valor do primeiro ano do período em análise
ValorAnoN -Valor do último ano do período em análise
Horas de produção equivalente
Estabelecimento hora HorasEquivalentes=Produção (kWh)/
Potência (kW)
Saldo Importador Estabelecimento GWh SaldoImp =(EEImportada – EEExportada) x
10-3 EEExportada - Energia elétrica exportada EEImportada - Energia elétrica importada
Consumo Bruto Estabelecimento GWh CB = (EEProd + SaldoImp – Bombagem) x 10-3 EEProd - Energia Elétrica Produzida em kWh
SaldoImp - Saldo importador n:
VIII.
I
NDICADORES A DISPONIBILIZAR
Dados Mensais de Energia Elétrica (dados provisórios): - Produção bruta de energia elétrica
- Produção líquida de energia elétrica - Saldo importador
- Energia absorvida pelas centrais com bombagem - Índice de produtibilidade hidroelétrica
- Consumo de combustível na produção de energia elétrica - Stocks de hulha e de produtos petrolíferos
Renováveis-Estatísticas Rápidas (análises mensais sobre energias renováveis):
- Produção mensal por região e por fonte - Produção global por região e por fonte - Potência instalada por região e por fonte - Micro/Mini produção
IX.
C
ONCEITOS
Código Designação Definição
5069 Albufeira
Volume retido pela barragem (conteúdo), terreno que circunda o mesmo volume (continente), ou ambos, devendo o sentido, em cada caso, ser deduzido do contexto.
6599 Biogás
Combustível com origem na degradação biológica anaeróbica da matéria orgânica contida nos efluentes agropecuários, agroindustriais ou urbanos e nos aterros de Resíduos Sólidos Urbanos, sendo constituído por uma mistura de gases: o metano (CH4) em percentagens que variam entre os 50% e os 70% e o restante essencialmente dióxido de carbono (CO2).
6675 Biomassa
Combustível com origem nos produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), nos resíduos das florestas e indústrias conexas e na fração biodegradável dos resíduos industriais e urbanos
6600 Biomassa florestal
Combustível com origem na fração biodegradável dos produtos e dos desperdícios de atividade florestal, resultante de operações de gestão dos combustíveis, das operações de condução (desbaste e desrama) e da exploração dos povoamentos florestais (ramos, bicadas, cepos, folhas, raízes, cascas).
6751 Bombagem hidroelétrica
Operação que permite, em centrais hidroelétricas dotadas de grupos reversíveis, elevar a água de reservatórios inferiores para reservatórios superiores, por intermédio dos grupos em funcionamento como motores-bombas, e armazená-la para posterior utilização na produção de energia elétrica
1016
Capacidade instalada de energia elétrica
Valor correspondente à soma das potências nominais dos equipamentos.
6760 Central de ciclo combinado
Instalação termoelétrica compreendendo uma ou mais turbinas a gás, cujos gases de escape são dirigidos para uma caldeira que pode ser ou não
aquecida por um combustível complementar. O vapor fornecido pela caldeira é utilizado para acionar a turbina a vapor acoplada a um gerador.
1018 Central elétrica de serviço público
Central cujo fim é a produção de energia elétrica para abastecimento do consumo público.
Central
Fotovoltaica Ver central solar 5038 Central
geotérmica
Instalação na qual a energia libertada por fontes quentes subterrâneas naturais é transformada em energia elétrica.
1019 Central hidroelétrica
Instalação na qual a energia potencial e cinética da água é transformada em energia elétrica.
Central
hidroelétrica a fio de água
Central hidroelétrica num curso de água, sem albufeira reguladora de volume significativo.
Localizam-se normalmente em cursos de água de declive pouco acentuado, nos quais os caudais disponíveis são elevados.
Central
hidroelétrica de albufeira
Central hidroelétrica cuja alimentação pode ser regulada graças a uma albufeira.
São habitualmente implantadas nos rios das regiões montanhosas. 5039 Central Solar
Instalação na qual a energia derivada da radiação solar diretamente por efeito fotovoltaico ou indiretamente por transformação térmica é convertida em energia elétrica.
Código Designação Definição 6768 Consumo de energia elétrica em bombagem numa central hidroelétrica
Consumo dos grupos da central quando em funcionamento em bombagem.
6772 Consumo próprio de uma central
Consumo de energia elétrica utilizada numa central para o seu funcionamento, incluindo todos os serviços afetos à produção 6741 Energia elétrica
Energia produzida por centrais hidroelétricas, nucleares e térmicas convencionais, de ondas e marés, eólicas, geotérmicas e solares fotovoltaicas.
1028
Energia elétrica emitida por uma central
Energia elétrica entregue à rede pela central.
6902 Energia eólica Energia cinética do vento explorada para a produção de eletricidade em turbinas eólicas.
6700 Energia geotérmica
Energia disponível como calor emitido do interior da crosta terrestre, geralmente sob a forma de água quente ou de vapor.
1030 Energia primária
Energia que pode ser utilizada diretamente ou que vai ser sujeita a
transformação, incluindo a energia utilizada nos processos de transformação e as perdas inerentes a esses processos.
6904 Energia renovável Ver fonte de energia renovável 1031 Exportação de
energia Venda de produtos energéticos com destino a um país estrangeiro. 3327 Fonte de energia
renovável
Fonte de energia não fóssil e não mineral, renovável a partir dos ciclos naturais.
6719 Fuelóleo Mistura de hidrocarbonetos destinada sobretudo à produção de calor nas instalações térmicas.
1033 Gás natural
Gás constituído essencialmente por metano, que existe em estado natural em depósitos subterrâneos, associado ao petróleo bruto ou ao gás recuperado das minas de carvão (grisu).
1037 Grupo eletrogéneo
Conjunto de motor ou turbina e gerador destinado à produção de energia elétrica.
1038 Hulha
Sedimento orgânico fóssil natural, preto, com poder calorífico bruto superior a 23.860 kJ/kg (5.700 kcal/kg), quando livre de cinzas e com um teor em água correspondente a uma temperatura de 30°C e um teor de humidade do ar de 96%, cujo índice médio de refletância da vitrinite é de, pelo menos, 0,6. 1039 Importação de
energia Compra de produtos energéticos a um país estrangeiro.
6779
Índice de produtibilidade hidroelétrica
Relação entre a energia afluente turbinável verificada num determinado período de tempo e a que corresponde à média dos regimes da série
estatística que abranja os últimos quarenta (40) anos, num período de tempo equivalente.
1040 Joule
Unidade de trabalho, energia e de quantidade de calor. O joule é o trabalho produzido por uma força de 1 newton cujo ponto de aplicação se desloca 1 metro na direção da força.
Código Designação Definição
7554 Microprodução
A microprodução é a atividade de produção de eletricidade em baixa tensão para consumo próprio, com possibilidade de entrega de energia à rede elétrica pública. Esta produção de eletricidade tem por base as chamadas energias renováveis
6590 Nm3
Volume de gás em metros cúbicos e em condições normais de pressão e temperatura: temperatura de 0º Centígrados e pressão de 1,01325 bar absoluto. 6807 Perda de transporte e distribuição de energia elétrica
Diferença entre a energia que entra num sistema elétrico e a energia que sai desse sistema elétrico, no mesmo intervalo de tempo.
6854 Poder calorífico inferior
Quantidade de energia que se liberta por unidade de massa, quando não é aproveitada a energia da condensação do vapor de água produzido na combustão.
6855 Poder calorífico superior
Quantidade de energia que se liberta por unidade de massa, quando se aproveita também a energia da condensação do vapor de água produzido na combustão.
6756 Potência instalada Ver Capacidade Instalada. 1046
Produção bruta de energia elétrica
Energia elétrica medida à saída dos grupos da central elétrica, incluindo a energia absorvida pelos serviços auxiliares e pelas perdas dos
transformadores que a integram 6757 Produção em
regime especial Produção de energia elétrica ao abrigo de legislação específica 1047
Produção Líquida de energia elétrica
Produção elétrica bruta da central deduzida da energia elétrica absorvida pelos serviços auxiliares e das perdas dos transformadores principais. 6798 Rede elétrica
Conjunto de subestações, linhas, cabos e outros equipamentos elétricos ligados entre si, com vista a transportar a energia elétrica produzida pelas centrais até aos consumidores.
6575
Combustível derivado de resíduo industrial
Resíduo industrial sólido ou líquido diretamente utilizado por combustão para a produção de eletricidade e ou calor.
6588 Resíduos sólidos Todos os resíduos sólidos provenientes dos setores doméstico, terciário e da indústria.
6740
Resíduos sólidos urbanos não renováveis
Resíduos domésticos ou similares da indústria, comércio ou serviços na sua fração não biodegradável que são incinerados em instalações específicas para a produção de eletricidade.
6710
Resíduos sólidos urbanos
renováveis
Resíduo doméstico ou similar da indústria, comércio ou serviços na sua fração biodegradável que é incinerado em instalações específicas para a produção de eletricidade.
Notas explicativas
Designação Definição
Central Offshore Instalação situada ao largo da costa.
Saldo importador Diferença entre a energia elétrica importada e a exportada. Horas de produção
equivalentes
Número de horas que uma central de produção de energia elétrica necessita funcionar num regime equivalente à potência nominal, para produzir determinada quantidade de energia elétrica.
Potência estabilizada
Corresponde à potência instalada, quando a produção de energia elétrica provém de uma ou mais centrais cuja potência instalada não variou no período em análise.
Ano móvel
É o período que compreende doze meses, independente do mês de início. Quando um evento acontece num mês do ano atual, os resultados do mesmo mês no ano anterior são eliminados.
Bacia hidrográfica Superfície do terreno, medida em projeção horizontal, da qual provém efetivamente a água de um curso de água até ao ponto considerado Stocks Quantidade de produto, inventariado por medição volúmica, pesagem ou
contagem num determinado momento.
Densidade Aplica-se aos produtos cuja unidade de medida é o volume. Corresponde à relação entre a massa e o volume que ocupa e expressa-se em kg/litro. Produção
Autónoma
Produção de energia elétrica de estabelecimentos que não estão ligados à rede elétrica.
kWh Quantidade de energia elétrica produzida numa hora, por um gerador debitando em contínuo a potência de 1 kW (1000 Watt).
Hídrica/Eólica total corrigida
No cálculo da contribuição da energia hidroelétrica e eólica para os fins da Diretiva2009/28/CE, os efeitos das variações climáticas deverão ser atenuados através da utilização de uma fórmula de normalização.
X.
C
LASSIFICAÇÕES
- Lista de classificações utilizadas:
Código (versão)
Designação (versão) Sigla
V00554 Classificação portuguesa das
atividades económicas, revisão 3
CAE Rev.3
V03251 Composição das NUTS 2002 em
termos de municípios e freguesias válida entre 30/09/2013 e 29-08-2014
V03504 Composição das NUTS 2013 em
termos de municípios e freguesias em 01/01/2015
XI.
S
IGLAS E ABREVIATURAS
- Lista de abreviaturas e acrónimos (siglas) utilizados:
Código Designação Extensão
7467 AIE Agência Internacional de Energia
5896 CAE Classificação de Atividade Económica
4596 DGEG Direção-Geral de Energia e Geologia
4134 Eurostat Serviço de Estatística da União Europeia
7235 FER Fonte de Energia Renovável
4172 INE Instituto Nacional de Estatística, I. P.
4181 kg Quilograma
4201 NUTS Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos
PRE Produção em Regime Especial
REN Rede Elétrica Nacional
4209 ONU Organização das Nações Unida
4226 SEN Sistema Estatístico Nacional
XII.
B
IBLIOGRAFIA
Regulamento (CE) n.º 1099/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de outubro com as alterações introduzidas pelo Regulamento (UE) n.º 147/2013, da Comissão, de 13 de fevereiro;
Energy Statistics, IEA Publications, 2004;
Diretiva nº 2009/28/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Abril de 2009.