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FOSSAS SÉPTICAS. Projeto Permanente de Educação Ambiental PPEA

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Academic year: 2021

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FOSSAS SÉPTICAS

Projeto Permanente de Educação Ambiental

PPEA

(2)

Apresenta

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1-Generalidades

2-O que é a fossa séptica e como funciona

3-Restrições ao uso, Localização e Distâncias Mínimas

5-Dimensões 4-Aspectos Construtivos 6-Quantitativo 7-Prescrições Normativas: NBR 7229/1993 e Critérios de Dimensionamento 8-Exemplo de Dimensionamento 9-Referências Bibliográficas

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1. Generalidades

1. Generalidades

-Quando não há disponibilidade de uma rede de esgoto pública,

torna-se obrigatório o uso de instalações necessárias para a depuração biológica e bacteriana das águas residuárias.

-A obrigatoriedade do uso dessas instalações está fundamentada no REGULAMENTO DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA-Decreto nº 16.300 de 31/12/1932.

-Os despejos lançados sem tratamento propiciam a proliferação de inúmeras doenças.Cerca de 50 tipos de infecções podem ser transmitidas diretamente via excretas humanas(Ex.: febre

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2. O que

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ptica e como

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funciona

funciona

-Fossa Séptica: Conceito e aplicação

- As fossas sépticas são instalações que atenuam a agressividade das águas servidas. Existem vários tipos de de fossas, alguns já patenteados. Fisicamente consistem basicamente em uma caixa

impermeável onde os esgotos domésticos se depositam.

-As fossas sépticas têm a função de separar e transformar a

matéria sólida contida nas águas de esgoto, descarregando-a no terreno, onde o se completará o tratamento.

-A altura mínima do líquido no interior da fossa para garantir a ação neutralizante das bactérias é de cerca de 1,20 m.

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-Fossa Séptica: Funcionamento

-Nas fossas, as águas servidas sofrem a ação de bactérias

anaeróbicas, ou seja, microorganismos que só atuam sem a presença de oxigênio. Durante a ação desses microorganismos (em grande parte presentes nos próprios resíduos lançados), parte da matéria orgânica sólida é convertida em gases ou em substâncias solúveis, que dissolvidas no líquido contido na fossa, são esgotadas e lançadas no terreno.

(6)

-Fossa Séptica: Funcionamento

-Ao longo do processo, depositam-se no fundo da fossa, as

partículas minerais sólidas (lodo) e forma-se na superfície do líquido uma camada de espuma ou crosta constituída de

substâncias insolúveis e mais leves que contribui para evitar a circulação do ar, facilitando a ação das bactérias. Como

resultado há a destruição total ou parcial de organismos patogênicos.

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-Modelo Fossa Séptica-Em corte

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-Modelo Fossa Séptica-Em planta

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es ao Uso ; Localiza

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-O sistema de fossas sépticas deve preservar a qualidade das

águas superficiais e subterrâneas, mediante estrita observância das prescrições da NBR 7229/1993: Projeto, construção e

operação de sistemas de tanques sépticos.

-É vedado o encaminhamento ao tanque séptico de: águas

pluviais e despejos capazes de causar interferência negativa na fase do processo de tratamento ou elevação excessiva da vazão de esgoto afluente, como os provenientes de piscinas e

(11)

-As fossas sépticas devem ser localizadas o mais próximo possível do banheiro,com tubulação o mais reta possível e distanciadas no mínimo a 15m abaixo de qualquer manancial de água (poço, cisterna, etc)

-As fossas sépticas devem observar as seguintes distâncias horizontais mínimas:

a)1,50m de construções, limites de terreno, sumidouro, valas de infiltração e ramal predial de água;

b)3,0m de árvores e de qualquer ponto de rede pública de abastecimento de água;

c)15,0m de poços freáticos e de corpos de água de qualquer natureza.

OBS: As distâncias mínimas são computadas a partir da face externa mais próxima aos elementos considerados.

(12)

4. Aspectos Construtivos

4. Aspectos Construtivos

-1º) Escava-se o terreno de modo que a parte superior da fossa fique um pouco abaixo do nível do terreno. Se o terreno for bastante firme, não há necessidade de fôrmas externas, caso contrário, escavar mais 10cm para cada lado, para colocação e retirada de fôrmas.

-2º) O segundo passo consiste na elaboração das fôrmas, para moldar a estrutura da fossa. É aconselhável o uso de tábuas de 1 ½ “ (3,8cm). Para evitar a aderência excessiva do concreto às fôrmas, recomenda-se pintá-las com óleo (tipo automóvel)

antes da concretagem. A figura a seguir apresenta um esquema da configuração das formas.

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-Modelo de fôrma interna de uma fossa séptica

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3º) Durante a concretagem, inicialmente molda-se o fundo e

depois as paredes laterais. A espessura do fundo da fossa e das paredes é de 15cm. Recomenda-se a utilização do mesmo

concreto para a laje de cobertura(tampa). A retirada das fôrmas poderá ser feita no dia seguinte após a concretagem (24 horas depois)

4º) Laje de cobertura:

-Para confecção da laje de cobertura, usar fôrmas com

dimensões tais que fiquem bem apoiadas nas laterais.Para facilitar a remoção, podem-se usar, em vez de uma única laje, várias lajes menores de 60cm de largura e 8,5cm de espessura.

(15)

-Para armação da laje, usar 3 ferros de 1\4 “ na parte

inferior. Confeccionar também alças com ferro de 1\4” para remoção das tampas (ver figura a seguir).

-5º Lajes das chicanas:

As lajes das chicanas terão a espessura de 5cm e poderão ser feitas em partes, para facilitar a remoção. Elas serão

colocadas nas ranhuras deixadas durante a concretagem. (OBS: Ver ilustrações a seguir)

(16)

-Esquema de fossa com especificação das espessuras das paredes e ferragem da laje de cobertura

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-Traço recomendado pra concreto: O traço recomendado é de

1:2:3 ou 2:3:3 (cimento,areia e pedra). A areia e a pedra (brita) devem estar livres de impurezas. Para o traço indicado,

podem-se usar as seguintes quantidades: a)Um saco de cimento (50kg);

b)Para a areia e a brita, fazer uma caixa com as dimensões

internas de 50 X 34 X 22 (cm). Adicionar duas caixas de areia e três caixas de brita; se a areia for úmida, tomar 2 caixas e meia.

c)A quantidade de água a empregar por saco de cimento é de 30 litros (areia seca) ou 24 litros areia úmida

(18)

-Para estipular as dimensões da fossa, é necessário o cálculo do volume útil total ( que será apresentando nos itens seguintes). Entretanto, para um pré-dimensionamento, pode-se utilizar uma

tabela de dimensionamento prático. Entrando com o número de pessoas, têm-se as dimensões e a capacidade da fossa, em litros,

equivalente ao volume útil.

5. Dimens

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-Para levantamento do material necessário Segue a tabela:

6. Quantitativo

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7. Prescri

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es Normativas:NBR7229/1993 e

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Crit

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rios de Dimensionamento

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-A NBR-7229/1993 prevê três tipos básicos de fossa sépticas: Câmara única, câmaras sobrepostas e câmaras em série. -A geometria da fossa é em geral prismática ou cilíndrica.

Este trabalho tratará apenas das fossas sépticas prismáticas de Câmara única.

-Considerações de Uso:

-São encaminhados às fossas todos os despejos domésticos Oriundos de cozinhas, lavanderias domiciliares, chuveiros,lavatórios, Bacias sanitárias, bidês, banheiras, mictórios e ralos de piso.

-Os despejos da cozinha devem passar por caixas de gordura antes de serem lançados às fossas sépticas.

(21)

-Projeto de Fossas Sépticas:

No cálculo de contribuição dos despejos, devem ser observados: a)Número de pessoas a serem atendidas, não inferior a cinco;

b) O consumo local de água e, na falta desses dados, utilizar os valores Apresentados na Tabela1 da norma, item 5.7.

(22)

-Volume útil total do tanque séptico: Consiste no espaço interno mínimo

Necessário ao correto funcionamento do tanque séptico, correspondente à somatória dos volumes destinados à digestão, decantação e

armazenamento da escuma. É dado pela expressão: V=1000+N(C x T+K x Lf)

Em que:

V=Volume útil, em litros.

N=número de pessoas ou unidades de contribuição.

C=Contribuição de despejos, em litros/ pessoa. (ver tabela 1 da norma) T=Período de detenção, em dias. (ver Tabela 2 da norma)

K= taxa de acumulação de lodo digerido em dias equivalente ao tempo de acumulação de lodo fresco (ver Tabela 3 da norma)

Lf= contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia (ver tabela 1 da norma)

(23)

TABELA 1: Contribuição diária de esgoto(C) e de

lodo fresco (Lf) por tipo de prédio e ocupante.

Lodo fresco: Lodo instável, em início de processo de digestão

Lodo: Material acumulado na zona de digestão do tanque séptico, por sedimentação

De partículas sólidas suspensas no esgoto.

(24)

TABELA 2: Período de detenção (T) dos despejos, por faixa de contribuição diária.

Período de Detenção do Esgoto: Tempo de permanência da parcela líquida do

esgoto dentro da zona de decantação do tanque séptico.

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TABELA 3: Taxa de acumulação total de lodo (K), em dias por intervalo entre limpezas e temperatura do mês mais frio

Taxa de acumulação de lodo: Número de dias de acumulação de lodo fresco

equivalente ao volume de lodo digerido a ser armazenado no tanque, considerando Redução de volume de quatro vezes para o lodo digerido.

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TABELA 4: Profundidade útil mínima e máxima, por faixa de volume útil

Profundidade Útil: Medida entre o nível mínimo de saída do efluente e o nível da

base do tanque.

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-Aberturas de inspeção:

As aberturas de inspeção dos tanques sépticos devem ter número e disposição tais que permitam a remoção do lodo e da escuma

acumulados, assim como a desobstrução dos dispositivos internos. As seguintes relações de distribuição e medidas devem ser observadas:

a)todo tanque deve ter pelo menos uma abertura com a menor dimensão igual ou superior a 0,60m, que permita acesso direto ao dispositivo de entrada do tanque.

b) o máximo raio de abrangência horizontal, admissível para efeito de limpeza, é de 1,50m, a partir do qual nova abertura deve ser necessária.

c) a menor dimensão das demais aberturas, que não a primeira, deve ser igual ou superir a 0,20m.

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d) os tanques executados com lajes removíveis em segmentos não necessitam de aberturas de inspeção, desde que as peças removíveis que as substituam tenham área igual ou inferior a 0,50 m².

e) os tanques prismáticos retangulares de câmaras múltiplas devem ter pelo menos uma abertura por câmara.

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-Identificação:

Os tanques devem conter uma placa de identificação com as

seguintes informações, gravadas de forma indelével, em lugar visível (ver modelo a seguir):

a) identificação: nome do fabricante ou construtor e data fabricação; b) Tanque dimensionado conforme a NBR 7229;

c) Temperatura de referência:conforme o critério de dimensionamento adotado; indicação da faixa de temperatura ambiente. Para tanques

dimensionados para condições mais rigorosas (T<=10ºC), indicar “todos”; d) Condições de utilização: tabela associando números de usuários e

Intervalos de limpeza permissíveis (conforme indicações do modelo apresentado em anexo) ;

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Figura: Placa de Identificação Conforme NBR 7229/1993 (ANEXO B-Figura 7 da norma)

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-Inspeção:

Verificação de Estanqueidade:

-Antes de entrar em funcionamento, o tanque séptico deve ser

submetido ao ensaio de estanqueidade, realizado após ele ter sido saturado por no mínimo 24 h.

-A estanqueidade é medida pela variação do nível de água, após

preenchimento, até a altura da geratriz inferior do tubo de saída, decorridas 12 h. Se a variação for superior a 3% da altura útil, a estanqueidade é

insuficiente, devendo-se proceder à correção de trincas, fissuras e juntas. Após a correção, novo ensaio deve ser realizado.

Manutenção

-O lodo e a escuma acumulados nos tanques devem ser removidos a intervalos equivalentes ao período de limpeza do projeto conforme Tabela 3 da norma NBR 7229/1993.

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- O intervalo pode ser encurtado ou alongado quanto aos parâmetros de projeto, sempre que se verificarem alterações nas vazões efetivas de trabalho com relação às estimadas.

-Quando da remoção do lodo digerido, aproximadamente 10% de seu volume devem ser deixados no interior do tanque.

-Anteriormente a qualquer operação que venha a ser realizada no interior dos tanques, as tampas devem ser mantidas abertas por tempo suficiente à remoção de gases tóxicos ou explosivos.(mínimo 5 min).

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8. Exemplo Dimensionamento

8. Exemplo Dimensionamento

Exemplo: Dimensionar uma fossa séptica para uma residência com

cinco quartos, sendo um deles de serviço.

Solução:

1º Passo: Determinação do número de contribuintes (N)

-Admitindo-se 1 pessoa por cada quarto, têm-se N=5

2ºPasso: Determinação das Contribuições unitárias de Esgotos (C) e de Lodo Fresco (Lf)

-Tomando a residência como padrão médio, pela tabela 1 da norma

NBR 7229/1993:

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3º Passo: Determinação do período de detenção (T)

-Para determinação do período de detenção consulta-se a tabela 2 da norma. Porém, antes disso é preciso calcular a contribuição diária, obtida a partir do produto entre a contribuição diária por pessoa vezes o número de pessoas:

C (diária)= N X C= 5 X 130= 650 litros / dia

Tomando 650 litros/dia como a contribuição diária consulta-se a Tabela 2 da norma obtendo-se: T= 1dia

4ºPasso: Determinação da taxa de acumulação total de lodo (K), por Intervalo entre limpezas e temperatura do mês mais frio.

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compreendido entre o intervalo 10 ºC e 20º, para o caso do Distrito Federal, e um intervalo entre limpezas da fossa de 2 anos, consulta-se

a Tabela 3 da norma, obtendo-se: K= 105 dias

5ºPasso: Cálculo do Volume Útil (V)

-Para o cálculo do volume útil utiliza-se a fórmula apresentada no item 5.7 da norma.

V=1000+N(C x T+K x Lf)

Substituindo os dados obtidos nos passos anteriores: N= 5 pessoas

C= 130 litros/dia x pessoa Lf= 1 litro/ dia x pessoa T= 1 dia

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V=1000+5(130 x 1+105 x 1) V= 2175 litros

V=2,1 m³

6ºPasso: Determinação das dimensões

- Arbitrando um valor para a altura H de 1,50 m e para largura W de 0,90 m, para o volume útil obtido de 2,1m³, o comprimento L deve ser de 1,56 m. Como, 2 <= L/W <=4, adota-se, L=1,80m deixando também uma folga de cerca de 14% entre o volume útil e o volume total. Dessa forma, têm-se para as dimensões da fossa:

L=1,80 m W=0,90 m H=1,50 m

-Caso fosse consultada a tabela apresentada no item 5-Dimensões desta apresentação, para N=5 pessoas têm-se:

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9. Refer

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ncias Bibliogr

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[3] NBR 7229/1993- Projeto, construção e operação de sistemas de Tanques sépticos.

[2] JORDÃO, Eduardo Pacheco & PESSÔA, Constantino Arruda. Tratamento de Esgotos Domésticos. ABES. 3ª Edição. Rio de Janeiro 1995.

[1] CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. LTC . 6ª Edição.Rio de Janeiro.2006.

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Colaboradores:

Equipe Técnica do DETEC

FIM

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Referências

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