CURSO – ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA 2016.1 Nº
DATA –
DISCIPLINA – Processo Civil
PROFESSOR – Ival Heckert
MONITOR – Bruna Oliveira
AULA – Aula 03 Contatos:
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DOS DEVERES
Art. 77 – deveres das partes, procuradores, terceiros (aqueles que de qualquer forma participem do processo).
I – expor fatos conforme verdade – busca da verdade real
II – não formular pretensão ou apresentar defesa quando destituída de fundamento
III – vedação à produção de prova e prática de atos inúteis e desnecessários no processo. – os incisos I, II e III visam a duração razoável do processo.
IV – cumprir com exatidão as decisões de natureza provisória e definitiva – sem criar embaraços para sua efetivação.
V – as partes e seus advogados devem manter seus endereços atualizados. (ver art. 269, §1º). Obrigação de manter o endereço atualizado, se não manteve e se houve intimação ao endereço descrito nos autos o advogado se dará como intimado (intimação válida).
VI – não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso (um dos incisos da antiga cautelar de atentado art. 879 do Velho CPC).
§1º - nas hipóteses dos incisos IV e VI o juiz advertirá qualquer das partes de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça.
§2º - a violação ao incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça – multa de até 20% do valor da causa – de acordo com a gravidade da conduta. Multa cumulativa – pode ser cumulada com qualquer outro tipo de sansão.
§3º - pode ser inscrita em dívida ativa – observa-se a lei de execução fiscal. Justiça comum = devida ao Estado/ justiça federal = União
§4º - pode ser fixada independente das fixadas nos art.523, §1º (multa de 10% e honorários de 10%) nas obrigações por quantia certa e 536,§1º (obrigações de fazer, não fazer e pagar – cumulativa com as astreintes).
§5º - se o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa do §2º pode ser fixada em até 10x o valor do salário mínimo. O fato do valor da causa ser irrisório não significa que a multa também o será.
§6º - aos advogados públicos ou privados e aos membros do MP não se aplica o disposto nos parágrafos 2º ao 5º devendo a responsabilidade ser apurada por seu respectivo órgão de classe que será oficiada pelo juiz. Só responderão se ficar comprovado ato culposo destas pessoas elencadas no §6º.
§7º - reconhecida violação ao inciso VI (ato atentatório à dignidade da justiça) o juiz determinará o restabelecimento do estado anterior, podendo proibir a partede falar nos autos até a purgação do atentado, sem prejuízo da multa do §2º.
§8º - o representante judicial da parte não pode ser compelido de cumprir decisão em seu lugar – o ato cabe à própria parte.
Art. 78 – inibição de empregar expressões ofensivas
§1º - expressões ou condutas manifestadas oral ou presencialmente: o juiz advertirá o ofensor, sob pena de lhe ser cassada a palavra
§2º - Ofensas escritas: ofensas riscadas à requerimento do ofendido ou de ofício pelo próprio juiz. Art. 79 – Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Art. 80 – Condutas consideradas como má-fé
I – deduzir pretensão proibida contra texto expresso da lei ou dato incontroverso II – alterar verdade dos fatos
III – usar do processo para conseguir objetivo ilegal IV – resistência injustificada ao andamento do processo
V – proceder de modo temerário em qualquer ato ou incidente do processo VI – provocar incidente manifestamente infundado
VII – recursos protelatórios
O que mudou no Novo CPC é a penalidade – aumentou.
Art. 81 – multa superior a 1% e inferior a 10% do valor da causa – a multa era de até 1%, sem problema de ser cumulada com o art. 77, §2º - a multa por litigância de má-fé é convertida em favor da parte.
HONORÁRIOS
Honorários = verba de natureza alimentar – não existe mais a compensação de honorários em caso de sucumbência recíproca.
A ênfase principal está em alguns elementos do art. 85 do Novo CPC – preceitos novos que merecem atenção.
Art. 85 – A sentença condenará ao vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
§1º - são devidos honorários no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo. Na execução. Nos recursos interpostos cumulativamente – se a fixação em sentença for inferior à 20% na interposição de recursos estes serão majorados até o limite de 20%.
§2º - mínimo de 10% e máximo de 20% sobre o valor da condenação, proveito econômico – ou
não sendo possível mensurar o proveito econômico, o valor do honorários será sobre o valor da causa atualizado:
I – grau de zelo do advogado II – lugar da prestação do serviço III – natureza a importância da causa
IV – trabalho realizado e tempo exigido para o serviço
§3º - Causas em que a Fazenda Pública é parte: observância dos critérios dos incisos I a IV do §2º
I – valor da condenação ou do proveito econômico até 200 salários mínimos = mínimo de 10% e máximo de 20%
II – acima de 200 salários até 2.000 salários mínimos = mínimo de 8% e máximo de 10% III – de 2.000 a 20.000 = mínimo de 5% e máximo de 8%
IV – 20.000 até 100.000 = mínimo de 3% e máximo de 5% V – acima de 100.000 = mínimo de 1% e máximo de 3%. §4º - em qualquer das hipóteses do §3º
I – devem ser aplicados desde logo quando for liquidada a sentença
II – não sendo líquida a sentença: a definição do percentual somente ocorrerá quando liquidado o julgado. Não se tem como precisar o percentual se a sentença não for liquida.
III – se não houver condenação principal e/ou se não for possível mensurar o proveito econômico a condenação em honorários será feita sobre o valor da causa.
IV – salário mínimo a partir da prolação da sentença líquida
§5º - a fixação de honorários para a Fazenda Pública leva em consideração os itens do §3º. Na hipótese em que a condenação (proveito econômico ou valor da causa) for superior a primeira faixa (inciso I do §3º), a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e, naquilo que a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.
Ex. Supondo que o valor da condenação foi de 300 salários mínimos – como é feito o cálculo dos honorários?
Primeiramente deve-se verificar a primeira faixa (até 200 salários mínimos), supondo que foi aplicado o percentual máximo (20%), a conta será:
Nestes 200 (primeiros salários) aplicará 20% = 40 (salários mínimos = valor honorários)
Os 100 remanescentes [300 (valor da condenação) – 200 (1ª faixa) = 100] serão apreciados na segunda faixa (NÂO SE APLICA A FAIXA ANTERIOR NOVAMENTE).
Nestes 100, suponhamos que também seja aplicado o percentual máximo (10%) = 10 salários mínimos (valor dos honorários).
Após serão somados os resultados obtidos para se obter o valor final: 40+10 = 50 salário mínimos será o valor dos honorários advocatícios.
§6º - aplicação dos limites e critérios previstos nos §§ 2º e 3º independentemente do conteúdo da decisão.
§7º - não são devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública desde que não enseje expedição de precatório e desde que não tenha sido impugnada – se houve trabalho do advogado, este deverá ser recompensado.
§11 - ato recursal pressupõe aumento de trabalho do advogado. Majoração dos honorários, não pode ultrapassar os limites dos §2º e 3º (não pode ultrapassar 20%).
§12 – honorários são cumuláveis com multas, inclusive a multa estipulada no art. 77.
§ 14 – honorários constituem direito do advogado – tem natureza alimentar com os mesmos privilégios dos créditos trabalhistas – não podem ser compensados na sucumbência recíproca. § 15 – os honorários podem ser direcionados e pagos para a sociedade de advogados.
§16 – quantia certa – juros moratórios após o trânsito em julgado. § 17 – atuação em causa própria
§18 – caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito de honorários, somente poderá ser discutido em causa própria.
§19 – não tem auto aplicabilidade – os advogados públicos receberão nos termos da lei (ainda não há lei).
GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Não é exclusiva do cidadão de nacionalidade brasileira ou natural. – essa benesse é dada ao estrangeiro e à pessoa jurídica.
O Novo CPC cria possibilidades de gratuidade parcial.
Art. 98 – pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira – insuficiência de recursos (liquidez) para pagar custas, despesas processuais e honorários. A pessoa pode ter muito patrimônio, mas a insuficiência de recursos se refere à liquidez.
§ 1º - A novidade trazida pelo CPC se refere aos emolumentos devidos ao notário ou registradores (inciso IX) para prática de ato derivado do processo que teve a gratuidade concedida – sob pena de se inviabilizar direitos. A lei dá a oportunidade de discutir esta gratuidade.
§2º e §3º - a concessão da gratuidade não afasta a responsabilidade. A gratuidade nunca deu a isenção de custas, honorários – ela inibe que o cidadão seja obrigado de recolhê-la para que o ato seja praticado. Se a parte for sucumbente a sentença condenará a parte a pagar as custas, mas com a condição suspensiva de exigibilidade no prazo de 5 anos - se a condição de insuficiência se extinguir. Passados os 5 anos extinta a obrigação.
§4º - multas processuais não são abrangidas pela gratuidade da justiça, podendo ser executadas. A multa é penalidade.
Gratuidade total – não precisa fazer adiantamento de valor de custas, perícia, etc.
Gratuidade parcial – inovação da legislação – não concede a gratuidade integral, mas a lei permite que a gratuidade seja dada em alguns atos, ou até mesmo um desconto.
Parcelamento das custas – não é gratuidade concedida (a gratuidade é total ou parcial) as custas, honorários etc poderão ser pagos em parcelas.
§5º - Gratuidade total/parcial: gratuidade parcial ou total ou consistir na redução percentual de despesas que o beneficiário tiver de adiantar.
§6º - parcelamento de despesas: não é gratuidade, mas permite que as custas, honorários e etc sejam parceladas.
Art. 99 – a justiça gratuita pode ser requerida a qualquer momento, inclusive em grau recursal. §2º - o juiz somente indeferirá o pedido se houve pressuposto que evidencie os pressupostos legais para concessão do benefício da justiça gratuita – o juiz intimará a parte para se manifestar e comprovar a sua hipossuficiência – exigência de comprovação.
§3º - presunção de veracidade da alegação deduzida por pessoa natural de hipossuficiência. Só é válido por pessoa natural, pessoa jurídica não.
§4º - a assistência de advogado particular não impede a concessão de gratuidade.
§5º - condenação ao pagamento de honorários, recurso que versem exclusivamente sobre honorários – a parte legitimada é apenas o advogado (ele não tem extensivamente a gratuidade), deverá, quando do recurso, fazer a devida solicitação, se não, deverá providenciar o preparo para o recurso.
§6 º - o direito a gratuidade é pessoal e não se estende à litisconsorte, sucessor, etc.
§7º - a gratuidade pode ser requerida a qualquer momento no processo. Se for requerida em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento do preparo. O relator irá verificar os requisitos, e se indeferir, irá fixar prazo para a realização do recolhimento.
Art. 100 – deferido o pedido de gratuidade, a parte contrária poderá impugná-la na contestação, réplica, contrarrazões de recurso ou nos casos de pedido superveniente ou formulado por terceiro por meio de petição simples no prazo de 15 dias.
Parágrafo único: revogado o benefício a parte arcará com as despesas processuais que tiver deixado de adiantar. Se tiver ocorrido má-fé até o décuplo de seu valor a titulo de multa revertida em benefício da Fazenda (inscrição em dívida ativa).
Art. 101 – Se a decisão que indeferir a gratuidade for interlocutória, caberá agravo de instrumento. Se a questão for resolvida na sentença, a matéria deverá ser abordada na apelação.
§1º - dispensado o recolhimento de custas até a decisão do relator (matéria preliminar).
§2 º - denegado ou revogada a gratuidade, a parte terá prazo de 5 dias para recolhimento das custas sob pena de não conhecimento do recurso.
Obs: não há recurso de imediato de decisões concessivas ou que mantém da decisão em caráter de contestação – deverá ser abordada na apelação em caráter preliminar.
Art. 102 – revogada gratuidade – trânsito em julgado – a parte deverá efetuar o recolhimento de todas as despesas.
Parágrafo único: se o autor não efetuar o recolhimento, o processo será extinto sem resolução do mérito. Nos demais casos (réu, terceiros) não poderá ser deferida a realização de nenhum ato enquanto a parte não efetuar o depósito.
PROCURADORES
Capacidade postulatória (capacidade técnica). Art. 103 – advogado regular na OAB.
Parágrafo único: possibilidade de postular em causa própria quando tiver habilitação legal.
Art. 104 – Ato considerado urge – o advogado poderá atuar sem procuração (situação excepcionalíssima).
§1º - exibir procuração no prazo de 15 dias prorrogável por igual prazo por despacho do juiz. §2º - passado o prazo (prorrogado ou não) se o ato não for ratificado será considerado ineficaz, respondendo o advogado pelas despesas e perdas e danos.
Art. 105 – a procuração para o foro geral habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto para receber citação, confessar, reconhecer procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar o direito sobre o qual se funda a ação etc – cláusula específica.
§1º - a procuração pode ser assinada digitalmente
§2º - a procuração deverá conter o nome do advogado, número da OAB e endereço completo. §3º - deverá conter o nome da sociedade de advogados – os atos intimatórios podem ser encaminhadas à sociedade de advogados.
§4º - a procuração para fase de conhecimento é eficaz para todas as fases, inclusive para cumprimento de sentença, salvo disposição diversa constante no próprio instrumento do mandato. Art. 106 – postulação em causa própria – deve constar na petição o endereço e alterações de endereço. O art. 106 deverá ser lido juntamente com o art. 77, V do novo CPC, além do art. 274 e 296 do CPC. Estes preceitos são válidos não somente quando o advogado atuar em causa própria.
Art. 107 – Direitos do advogado:
I - o advogado tem direito a examinar em cartório de fórum ou secretaria, independente de procuração, autos de qualquer processo – princípio da publicidade – salvo se o processo tramitar em segredo de justiça.
II – requerer vista pelo prazo de 5 dias (atuação como procurador).
III – retirar autos do cartório ou da secretaria pelo prazo legalmente fixado para manifestar
§2º - sendo o prazo comum (autos físico) – figura inibitória de retirada dos autos porque privaria o outro a ter acesso ao que foi determinado pelo Magistrado – prazo comum os autos não saem da secretaria. Salvo se a retirada for em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos. §3º retirada dos autos pelo período de 2 a 6 horas para obtenção de cópias independentemente de ajuste.
§4º - o procurador que não devolver os autos tempestivamente perderá no mesmo processo o direito do §3º, salvo se o prazo for prorrogado pelo juiz.
DA SUCESSÃO DAS PARTES E DOS PROCURADORES. Art. 108 – lícita a sucessão voluntária nos casos expressos em lei.
Art. 109 – (correspondente ao art. 42 do velho CPC) a alienação não altera a legitimidade das partes (a parte alienante passará a ter legitimidade extraordinária – pois está buscando direito que não é seu, e sim direito de terceira pessoa).
§1º - o adquirente não poderá ingressar em juízo sucedendo o alienante sem que a parte contrária consinta.
§2º - o adquirente poderá intervir no processo como assistente litisconsorcial do alienante ou cedente.
§3º - os efeitos da sentença são estendidos ao adquirente ou cessionário. Art. 110 – morte das partes (art. 313)
Art. 111 – a parte que revogar mandato outorgado constituirá outro procurador no mesmo ato. Parágrafo único: se não constituir procurador no prazo de 15 dias (deficiência de representação), deverá ser observado o disposto no art. 76 do CPC. Se autor – processo extinto. Se réu será considerado revel.
Art. 112 – o advogado poderá renunciar ao mandato em qualquer tempo, provando que comunicou a renuncia ao mandate para constituição de sucessor.
§1º - 10 dias seguintes o advogado continuará representando para evitar prejuízo. – se não constituir um novo advogado dentro do prazo, aplica-se o art. 76
§2º - dispensa da comunicação da renúncia ao mandate – se existir outros advogados não precisa comunicar.
Litisconsórcio:
- conceito: existência de várias pessoas compondo um ou ambos os polos da demanda. - Classificação: classificação quadripartida.
Primeira forma de classificação: Quanto à posição no processo: 1. Ativo: vários autores e 1 réu
2. Passivo: vários réus e 1 autor.
3. Misto: vários autores e vários réus no mesmo processo
Segunda forma de classificação: quanto ao momento em que o litisconsórcio é formado: 1. Inicial: inicio do processo – na petição inicial.
2. Ulterior/Incidental: no curso do processo
Terceira forma de classificação: quanto à obrigatoriedade da formação do litisconsórcio
1. Facultativo: pode-se formar litisconsórcio, mas a não formação não impactará negativamente em algum ato decisório.
2. Necessário: formado por expressa disposição da lei; ou pela natureza jurídica da relação jurídico-material. Forma-se o litisconsórcio necessário para uma possível eficácia da decisão, se não for formado a eficácia estará comprometida.
Quarta forma de classificação: quanto aos efeitos do ato decisório sobre aqueles que estão sob litisconsórcio.
1. Simples: os réus são impactados de uma mesma forma ou de forma distinta 2. Unitário: atinge de forma uniforme aqueles que estão em litisconsorte
Art. 113 – litisconsórcio facultativo – podem litigar em conjunto.
Art. 114 – litisconsórcio necessário: disposição de lei ou pela natureza jurídica da relação – eficácia da sentença.
Art. 115 – deve haver contraditório I – Para Litisconsórcio unitário II – Para Litisconsórcio simples
Parágrafo único: litisconsórcio passivo necessário – citação de todos que devam ser litisconsortes, sob pena de extinção do processo.
Art. 116 – aplicação uniforme para todos os litisconsortes – não há litisconsórcio unitário em razão da lei.
- Limitação do litisconsórcio:
Art. 113 §1º - não se limita litisconsórcio necessário, apenas facultativo.
Litisconsórcio multitudinário facultativo = multidão, uma gama de pessoas demandando outra. O litisconsórcio pode ser limitado na fase de conhecimento, liquidação de sentença e execução. Comprometimento da rápida decisão do litigio.
§2º - o requerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou resposta que recomeçará da intimação da decisão que o solucionar.
- Tratamento: os litisconsortes são tratados separadamente/individualmente
Art. 117 – litisconsortes serão considerados como litigantes distintos, salvo nos casos de litisconsortes unitários (os recursos/defesa, por exemplo, podem ser aproveitados).
Art. 118 – cada litisconsorte tem direito a promover andamento do processo – deve haver intimação individual de cada um dos litisconsortes.