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VIII-Pasqualetto-Brasil-3

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VIII-Pasqualetto-Brasil-3

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS POÇOS ARTESIANOS DO SETOR OESTE, GOIÂNIA - GO

Antônio Pasqualetto1

Engenheiro Agrônomo formado pela UFSM, Mestre e Doutor em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa, professor da Universidade Católica de Goiás e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás.

Lívia Freire Queiroz Engenheira Ambiental

Paula Cristina Veríssimo Pereira Engenheira Ambiental

Rafael Vieira Cardoso Engenheiro Ambiental

Endereço (1): Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET Goiás. Rua 75, nº 46, Centro – CEP 74055-110; Goiânia, Goiás, Brasil. TEL: 55(0xx62)212-5050; FAX: 55(0xx62)213-1451; Fone: (55) (0xx62) 32245500 ou 92443942; pasqualetto@cefetgo.br

Universidade Católica de Goiás - UCG, Departamento de Engenharia, Av. Universitária, 1440, setor universitário, CEP 74605-010, Goiânia, Goiás, Brasil. Telefax 55(0xx62)39461179. pasqualetto@ucg.br

RESUMO

A crescente preferência pelo uso das águas subterrâneas para os mais diversos tipos de usos se deve ao fato de que, em geral, a água captada em poços artesianos apresenta, geralmente, excelente qualidade a baixo custo para a sua execução e manutenção. Objetivou-se avaliar a qualidade das águas subterrâneas do Setor Oeste, Goiânia,Goiás, baseando-se na portaria 518 do Ministério da Saúde (padrões de potabilidade). Utilizando-se dados da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Agência Nacional de Vigilância Sanitária, onde avaliam-se os riscos de contaminação e de redução da disponibilidade da água subterrânea no Setor Oeste.

Palavras-Chaves: Poços, Águas Subterrâneas, Potabilidade, Riscos de Contaminação.

INTRODUÇÃO

Cerca de 97% da água doce disponível para uso da humanidade encontra-se no subsolo, na forma de água subterrânea e mais da metade da água de abastecimento público no Brasil provém destas reservas. A crescente preferência pelo uso desses recursos hídricos, nos mais diversos tipos de usos, se deve ao fato de que, em geral, eles apresentam excelente qualidade e menor custo (GEOGOIÁS,2002). No Brasil, da mesma forma que em outras partes do mundo, a utilização das águas subterrâneas tem crescido de forma acelerada nas últimas décadas, e as indicações são de que essa tendência deverá continuar.

Apesar da crença popular que a água subterrânea está protegida contra as diversas formas de contaminação, os cientistas estão descobrindo poluição em aqüíferos em todos os continentes, tanto nas proximidades das lavouras, quanto de fábricas e de cidades. O tempo médio de permanência da água nos depósitos subterrâneos é de 1.400 anos, contra apenas 16 dias para a água fluvial (REBOUÇAS, 2002).

A inobservância das normas técnicas de perfuração de poços profundos pode causar a poluição do lençol artesiano. Vários prejuízos para a natureza e para quem usa a água podem ser contabilizados. Em Goiânia, a maior concentração é de mini-poços (ZIMBRES, 2000). Esses poços captam a água superficial e como, nem sempre, são observadas as distâncias mínimas recomendadas

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das fontes poluidoras, as mesmas pode conter de coliformes fecais a substâncias tóxicas, como resíduos de postos de gasolina (CZEPACK, 2003).

Teoricamente, não seria permitida a abertura de nenhum poço onde houvesse rede de abastecimento, ou seja, os poços estariam banidos de praticamente todo o perímetro urbano da grande Goiânia, já que a esmagadora maioria dos bairros da capital dispõe de água tratada e o suprimento é regular (CÓDIGO DE POSTURAS DE GOIÂNIA, 1992).

A Lei 13.583, que instituiu a outorga, dispõe em seu artigo 11 que o proprietário de qualquer terreno poderá explorar as águas subterrâneas subjacentes, desde que não venha a acarretar prejuízos às captações pré-existentes (CZEPACK, 2003). As leis não prevêem, nenhum mecanismo de controle sobre as empresas perfuradoras de poços, que deveriam trabalhar com licença da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMA e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa (JAWABRE,2004).

Diante disto, objetivou-se avaliar a qualidade das águas subterrâneas do Setor Oeste, Goiânia, GO, baseando-se na portaria 518 do Ministério da Saúde (padrões de potabilidade).

POLUIÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA

Inúmeras atividades do homem introduzem no meio ambiente substâncias ou características físicas que ali não existiam antes, ou que existiam em quantidades diferentes. A este processo chamamos de poluição. Assim como as atividades desenvolvidas pela humanidade são muito variáveis, também o são as formas e níveis de poluição.(ZIMBRES, 2000)

No geral os depósitos de água subterrânea são bem mais resistentes aos processos poluidores dos que os de água superficial, pois a camada de solo sobrejacente atua como filtro físico e químico. A facilidade de um poluente atingir a água subterrânea dependerá dos seguintes fatores:

I) Tipo de aqüífero: Os aqüíferos freáticos são mais vulneráveis do que os confinados ou semiconfinados. Aqüíferos porosos são mais resistentes dos que os fissurais, e entre estes os mais vulneráveis são os cársticos. No subsolo de Goiânia, ocorre a presença de dois domínios de águas subterrâneas, chamados de Poroso 1, 2 e 3 e Fraturado, sendo a avaliação da vazão de 500 l/h até 3500 l/h (CAMPOS, 2003).

II) Profundidade do nível estático (espessura da zona de aeração): Como esta zona atua como um reator físico-químico, sua espessura tem papel importante. Espessuras maiores permitirão maior tempo de filtragem, além do que aumentarão o tempo de exposição do poluente aos agentes oxidantes e adsorventes presentes na zona de aeração

III) Permeabilidade da zona de aeração e do aqüífero: Uma zona de aeração impermeável ou pouco permeável é uma barreira à penetração de poluentes no aqüífero. Por outro lado, alta permeabilidade (transmissividade) permitem uma rápida difusão da poluição. O avanço da mancha poluidora poderá ser acelerado pela exploração do aqüífero, na medida que aumenta a velocidade do fluxo subterrâneo em direção às áreas onde está havendo a retirada de água.

IV) Teor de matéria orgânica existente sobre o solo: A matéria orgânica tem grande capacidade de adsorver uma gama variada de metais pesados e moléculas orgânicas.

Um poluente após atingir o solo, poderá passar por uma série reações químicas, bioquímicas, fotoquímicas e inter-relações físicas com os constituintes do solo antes de atingir a água subterrânea. Estas reações poderão neutralizar, modificar ou retardar a ação poluente. Em muitas situações a biotransformação e a decomposição ambiental dos compostos fitos sanitários pode conduzir à formação de produtos com uma ação tóxica aguda mais intensa .

Existem dois tipos básicos de poço: os tubulares rasos minipoços e tubulares profundos: os tubulares rasos pela pouca profundidade e natureza da área de instalação são também fortes contribuintes a poluição da água subterrânea. Os tubulares profundos são construídos com profundidades maiores são mais bem estruturados com selos para proteção de contaminação superficial e revestimentos . Apropriados. Por este motivo, estes tipos de poços são menos susceptíveis a contaminação

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FONTES PONTUAIS DE POLUIÇÃO E MICROORGANISMOS PATOGÊNICOS

São as que atingem o aqüífero através de um ponto. Exemplos: sumidouros de esgotos domésticos, comuns em comunidades rurais, aterros sanitários, vazamentos de depósitos de produtos químicos, vazamentos de dutos transportadores de esgotos domésticos ou produtos químicos,proximidade a posto de combustível. Estas fontes, se constatadas são responsáveis por poluições altamente concentradas, das águas subterrâneas.

I) Fontes lineares de poluição: resultam da infiltração de águas superficiais de rios e canais contaminados. A possibilidade de esta poluição ocorrer dependerá do fluxo hidráulico existente entre o curso de água e o aqüífero.

II) Fontes difusas de poluição: contaminam áreas extensas. Normalmente são devidas a poluentes transportados por correntes aéreas, chuva e pela atividade agrícola. Em aglomerados urbanos, onde não haja rede de esgotamento sanitário, as fossas sépticas e sumidouros estão regularmente espaçada que o conjunto acaba por ser uma fonte difusa de poluição

A determinação da concentração dos coliformes assume importância como parâmetro indicador da possibilidade da existência de microorganismos patogênicos, responsáveis pela transmissão de doenças de veiculação hídrica, tais como febre tifóide, febre paratifóide, desinteria bacilar e cólera. São dois os grupos de acordo com a resolução CONAMA 274/2000:

I) A Escherichia coli, bactéria pertencente ao grupo dos coliformes termotolerantes, é atualmente utilizada pelas estações de tratamento de água como indicador de maior representabilidade da contaminação fecal. Segundo Cerqueira e Horta (1999), E. coli representa percentuais em torno de 96 a 99% nas fezes humanas e de animais homeotérmicos tendo somente sido encontrada em esgotos, efluentes, águas naturais e solos que tenham recebido contaminação fecal recente

Este grupo de bactérias indica a ocorrência de poluição microbiológica. Uma ocorrência excessiva deste grupo indica infestações gerais. Dentro deste grupo encontra-se alguns gêneros de bactérias bastante conhecidos como as Pseudomonas, Clostridium, Desulfovibrio, Serratia e

Mycobacterium.

II) Os coliformes totais são aquelas que não causam doenças, visto que habita o intestino de animais mamíferos inclusive o homem.As bactérias do grupo coliforme são consideradas os principais indicadores de contaminação fecal. O grupo coliforme é formado por um número de bactérias que inclui os gêneros Klebsiella, Escherichia, Serratia, Erwenia e Enterobactéria.

DOENÇAS POR TRANSMISSÃO HIDRICA:

A água de má qualidade gera altos índices de doenças infecciosas, como esquistossomose, dengue, febre amarela e malária, doenças de pele e doenças diarréicas, cólera e febre tifóide.

Aproximadamente 80% de todas as doenças de origem hídrica e mais de um terço das mortes em países em desenvolvimento são causadas pelo consumo de água contaminada. (HESPANHOL, 2000)

ASPECTOSLEGAIS

Decreto nº 24.643 (Código de Águas )– 10/07/1934). Em seu artigo 96, ao tratar das águas subterrâneas, prescreve que o “dono de qualquer terreno poderá apropriar-se por meio de poços, galerias, etc, das águas que existam debaixo da superfície de seu prédio, contanto que não prejudique aproveitamentos existentes nem derive ou desvie de seu curso natural águas publicas domiciliais, públicas de uso comum e particulares” .

Lei Federal n° 9.433 - 8 de Janeiro de 1997 incorpora a mudança na dominialidade das águas subterrâneas, estabelecida pela Constituição de 1988, e mantém tratamento diferenciado para águas ditas "minerais". Quanto à gestão das águas subterrâneas, recomenda a utilização dos mecanismos de outorga das concessões de exploração como principais instrumentos de gestão. Quanto às normas reguladoras apresenta significativa contribuição relativa aos aspectos da poluição e superexploração de aqüíferos, proibindo a poluição das águas subterrâneas, monitoramento de aterros sanitários e estudos de vulnerabilidade de aqüíferos. No campo da Normatização, toda e qualquer obra de captação de

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água subterrânea é considerada uma obra de Engenharia para a qual exige-se habilitação legal nas diferentes etapas da pesquisa, projeto e exploração.

Padrões de Potabilidade são as quantidades limites que, com relação aos diversos elementos, podem ser tolerados nas águas de abastecimento, quantidades essas fixadas, em geral, por leis, decretos ou regulamentos regionais Portaria nº 518, de 25 de março de 2004 estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. Na Seção III do nível Municipal no Art. 7º estão descritos os deveres e obrigações das Secretarias Municipais de Saúde: VI - garantir à população informações sobre a qualidade da água e riscos à saúde associados, nos termos do inciso VI do artigo 9 da Norma;

VII - manter registros atualizados sobre as características da água , sistematizados de forma compreensível à população e disponibilizados para pronto acesso e consulta pública.

Em relação aos limites internacionais e brasileiros recomenda-se a observância dos Padrões de Potabilidade (Quadro 1).

Lei 13.583 de 11 de Janeiro de 2000 dispõe sobre a conservação e proteção ambiental dos depósitos de água subterrânea no Estado de Goiás e da outras providências.

Código de Posturas de Goiânia (Lei Complementar nº 014) desde 1992, quando entrou em vigor o município tenta restringir a perfuração de poços. O artigo 21 da lei diz que somente é permitida a abertura onde a rede pública não conseguir garantir o fornecimento pleno de água. Teoricamente, não seria permitida a abertura de nenhum poço onde houvesse rede de abastecimento, ou seja, os poços estariam banidos de praticamente todo o perímetro urbano, já que a esmagadora maioria dos bairros da capital dispõe de água tratada e o suprimento é regular

METODOLOGIA

O estudo focou os poços artesianos existentes no setor Oeste, Goiânia, GO. Setor com elevada densidade populacional. O Setor Oeste é uma região este com habitações residenciais, clinicas, postos de combustíveis e estabelecimentos comercial em geral.Possuindo 26.920 habitantes distribuídos no total de 8.408 domicílios sendo 775 casas e 7.550 apartamentos (IBGE,2000) , 22 postos de abastecimento combustível e 7 estabelecimentos hospitalares.

Dados foram obtidos em visitas, entrevistas e vistorias em processos e laudos realizados na SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), Vigilância Sanitária Municipal e à empresa de análises particular de Goiânia. As seguintes variáveis foram avaliadas:

I) Quantificação de poços da região do Setor Oeste, em relação a outros logradouros, da cidade de Goiânia, GO.

II) Profundidade (m).

III) Situação atual dos poços: ativado e desativado. IV) Poços perfurados por decênio.

V) Análise bacteriológica.

Para análises bacteriológicas foram adotados os valores de referência para a época, ou seja, a portaria 1469/2000 do ministério da saúde do Brasil

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Constatou-se que dos 531 poços cadastrados em Goiânia pela Secretária Municipal de Meio Ambiente, 119 poços estão localizados no Setor Oeste (Figura 1), mas por dificuldades na Secretaria Municipal do Meio Ambiente que não divulga as informações, alegando que estas são confidenciais, foram obtidos apenas 48 laudos de exames junto a ANVISA e Empresa particular de análises de Goiãnia, GO, que é equivalente a 40,34% do total de todos os poços cadastradas pela SEMMA na região do Setor Oeste.

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Figura 1: Quantidade de poços em porcentagem no setor Oeste, Goiânia, GO

Dos 119 processos de cadastramento de poços artesianos resultou nos seguintes dados: o número de 83 destes estão ativados cerca de 69,75% (Figura 2); -O número de 06 poços estão desativados aproximadamente 5,04%;-O número de 30 processos não apresentaram informações,cerca de 25,21%

Os poços abandonados ou desativados representam perigo para contaminação dos aqüíferos uma vez que representam um conduto direto de entrada de contaminantes. Para evitar este risco, os poços abandonados devem ser totalmente selados ou obstruídos.

Figura 2. Quantidade de Poços em Função da sua Situação, Setor Oeste, Goiânia, GO

Poços construídos há mais de 10 anos e até mesmos alguns dos mais recentes até meados de 2004 (figura 3), são geralmente menos profundos e estão localizados em áreas susceptíveis a contaminação e podem apresentar problemas estruturais como, por exemplo, ausência de revestimento adequado ou atualmente oxidados e ausência de selos de proteção e possuem vários problemas em comum, como a falta de hidrômetros para medição da vazão de água retirada, a vedação inadequada da boca do poço, infiltrações diversas nas manilhas de revestimento (que possibilitam a passagem de resíduos e bactérias), falta de análise de potabilidade da água e a grande maioria está com a documentação exigida para a outorga incompleta e não notificaram os dados complementares junto a SEMMA. 22% 78% Quantidade de Poços Setor Oeste Quantidade de Poços na Cidade de Goiânia 5% 71% 24% Desativado Ativado Notificar

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Figura 3. Quantidade de poços em função do ano de perfuração, Setor Oeste, Goiânia, GO

Desta amostragem de 48 processos de análises (Quadro 1) , 19 poços (39,58%) apresentam contaminação de acordo com os exames realizados pela Vigilância Sanitária Municipal de Goiânia e também por estabelecimentos privados de analise de água como citada nesta pesquisa em laboratório particular de Goiânia. Através de solicitação do(s) proprietários de poço(s) artesianos as amostras indicaram a presença de contaminação bacteriológicas por Coliformes Totais e Coliformes fecais, Bactérias heterotróficas e Escherichia coli, bactéria pertencente ao grupo dos coliformes termotolerantes, sendo o resultado final como insatisfatório para consumo humano. No exame físico-químico do total de 48 laudos apresentados, 13 destas amostras ou seja 27,08%, apresentam como resultado insatisfatório, devendo ser utilizadas técnicas de processos químicos para correção pois parâmetros físicos/químicos como turbidez ,odor, pH não possuem recomendações pela legislação. Todos os estabelecimentos que utilizam soluções alternativas caso não atendem á portaria 518, devem contratar um responsável técnico para realizar o processo de cloração da água e monitora-la a cada três meses.

No subterrâneo a água pode ser encontrada em níveis mais superficiais até 50 metros, ou em níveis mais profundos acima de 60 metros Para a caracterização da profundidade, foram analisados quatro faixas de níveis em metros, o qual, obteve a maior quantidade, os poços com valores que variam de 21 a 40 metros. A água mais superficial foi encontrada em média a 50 metros de profundidade, essas reservas são exploradas por meio de poços mais rasos ou minipoços, sendo encontrados em hospitais, clinicas e condomínios. Os riscos de contaminação da água por bactérias ou por substancias químicas postos de combustíveis podendo ocorrer por meio do rompimento das canalizações de esgoto ou vazamento de tanques de combustíveis.

Nos processo onde foram obtidos os dados para a caracterização da profundidade, foram analisados quatro faixas de níveis em metros observando a diferença de 19 m, o qual, resultou a maior quantidade, os poços com valor acima de 21a 40 m de profundidade (figura 4), explorados por condomínios residenciais, clínicas hospitalares e estabelecimentos de ensino educacional. Estas águas podem ser consideradas superficiais e o índice de risco da contaminação por bactérias e substancias químicas pode ocorrer se houver rompimento na canalização de esgoto ou vazamento de tanques de postos de combustíveis.

0,

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S1

1970 - 1980

1981 - 1990

1991 - 2000

>2000

Notificar

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Quadro 1. Resultados físico-quimico e bacteriológico da análise de poços no setor oeste, Gyn, GO.

Local da Coleta Data Físico-Químico Agentes Bacteriológicos

Torneira antes do reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Não se Aplica Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Não se Aplica Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Não se Aplica Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Não se Aplica Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Não Consta 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Não se Aplica Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 Não se Aplica Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Não se Aplica Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira depois do reservatório 2002 Satisfatório Insatisfatório

Saída do Poço 2004 Insatisfatório Satisfatório

Saída do Poço 2004 Satisfatório Satisfatório

Saída do Poço 2004 Satisfatório Insatisfatório

Saída do Poço 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do reservado (Pia da Farmácia) 2003 Satisfatório Insatisfatório

Não Consta 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do Reservatório (Pia / Farmácia) 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do Reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do reservatório Pia da Farmácia 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do Reservatório 2003 Satisfatório Insatisfatório

Torneira do Salão de Festas 2002 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do Reservatório 2004 Satisfatório Insatisfatório

Torneira antes do Reservatório 2004 Não se aplica Satisfatório

Não Consta 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do Reservatório 2004 Não se aplica Satisfatório

Torneira antes do Reservatório 2004 Não se Aplica Satisfatório

Torneira ante s do Reservatório 2004 Satisfatório Satisfatório

Torneira antes do Reservatório 2004 Não se Aplica Satisfatório

Torneira antes do Reservatório 2004 Não se Aplica Satisfatório

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Figura 4. Distribuição de poços por faixa de profundidade (m) no setor oeste, Goiânia, GO

CONCLUSÕES

Há contaminação de aproximadamente 40% dos poços artesianos do setor oeste, Goiânia, GO Cabe aos órgãos fiscalizadores e gestores de recursos hídricos monitoramento periódico da qualidade e quantidade das águas subterrâneas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1973 2. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2004 3. CÓDIGO DE ÁGUAS – Art. 96 Decreto nº24.643 – 10/07/1934

4. CÓDIGO DE POSTURAS DE GOIÂNIA. Lei complementar nº 14, art. 21/1992. 5. CZEPACK, Isabel – Reportagem, Jornal O Popular, 2003,

6. GEOGOIÁS – Estado Ambiental de Goiás – Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Agência Ambiental de Goiás/2002

7. HESPANHOL,Ivanildo. Água e Saneamento Básico: uma visão realista, São Paulo, USP,2000; 8. IBGE. Dados do censo. 2000

9. JAWABRE, Jodat. Proliferação de poços esta afetando o lençol freático. O Popular, 2004; 10. MINISTÉRIO DA SAÚDE – Portaria 518. 2004

11. PREFEITURA DE GOIÂNIA/SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO – SEPLAM/DPSE -Divisão de Cadastro de Bairros e Logradouros em 30/Abril/2002 - Dados Trabalhados pela -Divisão de Estudos Sócio – Econômicos – DPSE/DVSE;

12. REBOUÇAS, Aldo da C. Águas Doces do Brasil, Ed. Escrituras, SP, 2003; 13. SEMARH – Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos; 14. SEMMA – Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Dados de cadastro.2004 15. ZIMBRES, Eurico – Águas Subterrâneas. 2000.

8% 17% 6% 26% 43% 0 - 20 21 - 40 41 - 60 >60 Notificar

Referências

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