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Sobre a 2ª metade da disciplina. Discussão 1: por quê? Plano da aula. Discussão 3: como? Discussão 2: o quê? Análise de Sinais Biomédicos: Introdução

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PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Análise de Sinais Biomédicos: Introdução

Prof. Sérgio S Furuie LEB/PTC/EPUSP

Abordagem: motivação – intuição – formalização - prática

PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Sobre a 2ª metade da disciplina

•  Material (slides) no moodle/stoa da USP:

–  http://stoa.usp.br/

–  http://disciplinas.stoa.usp.br/ •  Participação nas aulas (+ 10%)

–  motivação – intuição – formalização - prática

•  Ver calendário/ementa =>

–  lista de exercícios (5)

–  P3 (3ª. Avaliação): projeto com defesa (15 min/equipe) e Relatório do projeto

•  Pontualidade: intuição, motivação, mobilização no início das aulas. Respeito recíproco.

2 PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Plano da aula

•  Contexto:

–  Na disciplina PTC2456 até o momento:

•  Fisiologia ó eletricidade, eletrofisiologia •  Sinais eletrofisiológicos

•  Sistema cardiovascular •  Sistemas discretos

–  Função de transferência (Transf.Z) –  Estabilidade, resposta em frequência

•  Motivação

•  Exemplos em sinais e imagens

•  Discretização PTC 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Discussão 1: por quê?

•  Por quê analisar sinais?

– Manifestação de fenômenos físicos,

biológicos, etc ocorre por algum tipo de sinal (elétrico, mecânico, ótico, ...)

•  Entendimento dos fenômenos (sistemas, neuro-muscular, ...)

•  Previsão, diagnóstico (EEG, ECG, ...) •  Controle (pressão sanguínea, temperatura, ...)

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Discussão 2: o quê?

•  O quê analisar/obter/processar em sinais?

– Amplitudes – Áreas

– Taxas de variação – Correlação entre sinais – Nível de ruído – Filtragem – Estimativas de parâmetros – Predição de valores, ... PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

Discussão 3: como?

•  Temos sinais (analógicos ou digitais) e

computador. Como analisar?

– Área => integrais

– Taxa de variação => derivadas

– Periodicidade => transformada de Fourier – Nível de ruído => SNR, processos estocásticos – Relacionamento entre sinais => correlação,

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Can you tell health from disease?

•  Only one signal is from a healthy person. Can you tell which it is?

8 Physionet.org PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Mensagem

Financial gain and some fame awaits the biomedical engineer who develops

instrumentation that adequately addresses any of these three outstanding

NONINVASIVE measurement problems: •  Detection of coronary artery disease •  Cardiac output •  Cardiac pressure 9 J Semmlow, 2009 PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Exemplo exame invasivo:

Angiografia Coronariana

Cine-angio-coronariografia In C or - H C F U MSP PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Processamento de sinais/imagens biomédicos

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Transdutores Pré- amplif Amplificador Filtros ADC

Filtros Deteção Quantif. extração Reconhecimento, Classificação Paciente Especialista sinais Processamento analógico Pr é-p ro ce ss am en to d ig ita l

Análise digital de sinais

Diagnóstico, tratamento

*Transdutores: elemento crítico (sensibilidade,resolução, ruído, banda,…) *Filtros analogicos: banda, aliasing …

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Exemplos em sinais e imagens

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Exemplo: Sinais de ECG

Bloqueio do ramo esquerdo Séries numéricas:

S1=[0 2 4 4 2 0 -2 12 45 166 50 33 -2 0 ...]T S2=[0 3 3 4 0 0 -2 11 47 146 30 13 -1 3 ...]T

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Como “ter” sinais biomédicos?

•  Amostrando sinal analógico via ADC

– Cuidados a serem considerados:

•  Faixa dinâmica do sinal (menor/maior valor a ser amostrado)

•  Precisão desejada (número de bits do ADC) •  Frequência de amostragem adequada •  Linearidade do ADC na faixa dinâmica

•  Lendo sinais digitais em banco de dados

– Physionet (physionet.org) – ... 14 PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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PhysioNet (physionet.org)

•  resource for biomedical research –  National Institutes of Health (NIH)

•  National Institute of Biomedical Imaging and Bioengineering (NIBIB)

•  National Institute of General Medical Sciences (NIGMS) –  Milhares de sinais biológicos, muitos com

anotações (eventos, patologias, …) –  Biblioteca de software

–  “laboratories without walls” •  Mirror sites: –  http://physionet.incor.usp.br 15 PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Exemplo com anotação

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Símbolo Descrição

. Normal beat

V Premature ventricular contraction

L Left bundle branch block beat

R Right bundle branch block beat

... PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Imagens

17 PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s 4x 16x PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

Processo de Discretização

95 80 80 80

95 90 90 105

150 20 100 130

220 150 160 150

256 tons de cinza

Pixel= picture element (local, valor) Voxel=volume element

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Processamento de sinais/imagens biomédicos

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Transdutores Pré- amplif Amplificador Filtros ADC

Filtros Deteção Quantif. extração Reconhecimento, Classificação Paciente Especialista sinais Processamento analógico Pr é-p ro ce ss am en to d ig ita l

Análise digital de sinais

Diagnóstico, tratamento

*Transdutores: elemento crítico (sensibilidade,resolução, ruído, banda,…) *Filtros analogicos: banda, aliasing …

PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Transdutores

•  Conversão de energia para formato processável. Exemplos:

– termistor acoplado a Amp.Op. – fotodiodo com Amp.Op. – Eletrodos p/ ECG – straingage 21 PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Ruído

•  Variabilidade de natureza:

– Fisiológica – Ambiental – Transdutor

– Eletrônica (~ ruído branco)

•  Efeito Johnson (térmico)

•  Efeito shot (semicondutores)

22 !r 2 = 4k.T.R.Bw (em V) T em graus Kelvin R : resistencia Bw: banda em Hz k = 1.38x10!23 J / K (Boltzmann) !r 2 = 2q.Id.Bw (em A) Id: corrente base Bw: banda em Hz q = 1.66x10!19 Coulomb PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Como quantificar ruído

•  Relação Sinal/Ruído (SNR)

– Razão entre potências do sinal e do ruído

23 dB ) log( . 20 dB ) log( . 10 dB ) ) ( ) ( log( . 10 2 2 n s n s SNR SNR n potencia s potencia SNR σ σ σ σ = = = PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Exemplos de níveis de ruído

•  10 dB ( sinal: 10x maior que ruído em

potência)

•  +3dB (sinal: dobro do ruído em potência) •  0 dB (sinal: mesmo nível que ruído) •  -3 dB (potência do sinal: metade do ruído) •  -10 dB (potência do sinal: 10x menor)

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Exemplos de sinais ruidosos

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SNR negativo

26 PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Unidade dB

SNR = 10 log(Potencia(sinal) Potencia(ruído)) SNR = 10 log(var(sinal) var(ruído)) SNR(dB) = 10 log(!S 2 !R 2) SNR(dB) = 20 log(!S !R ) SNR(dB) = 20 log(VS VR )

A unidade dB pode ser generalizada como 20 log10(medida/referencia)

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Exercício em sala

(cap.1.1) Considere um sinal senoidal com ruído. O valor RMS do ruído é 0,5V e o SNR é 10dB. Qual o RMS e amplitude pico-a-pico da senoide? 28 PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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ECG com ruído: o que fazer?

29 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -5 0 5 EC G 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -5 0 5 p. bai x a 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 0 2 4 p. al ta 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 0 2 4 not c h < 70 Hz > 0.05 Hz exclusão 60, 180, 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -5 0 5 EC G 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -5 0 5 p. bai x a 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 0 2 4 p. al ta 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 0 2 4 not c h 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -5 0 5 EC G 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -5 0 5 p. bai x a 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 0 2 4 p. al ta 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 0 2 4 not c h 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -5 0 5 EC G 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -5 0 5 p. bai x a 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 0 2 4 p. al ta 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 0 2 4 not c h PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

Filtros analógicos

•  Passa-baixa –  Z1=R1 –  Z2=R2 // C2 •  Passa-alta –  Z1= R1 + C1 –  Z2=R2 •  Passa-faixa –  Z1= R1 + C1 –  Z2=R2 // C2 + - C2 R1 S R2 ) 1 ( ) ( ) ( 2 2 1 2 C jwR R R jw E jw S + − =

Para evitar aliasing => filtro analógico (se necessário)

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Filtros: características ?

•  Características principais

– Tipo: passa-baixa, passa-alta, passa-faixa, – Banda passante de frequencia: frequencia de

corte

– Características de atenuação: ordem do filtro, taxa de atenuação (efeito Gibbs,..)

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PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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passa baixa: Butterworth order N

) )...( ( ) ( 1 N a p s p s G s H − − = G2( f ) =| H ( f ) |2= 1 1+ f fc ! " # $ % & 2 N fc: frequencia de corte PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Exemplos de filtros IIR

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Sinal contínuo

•  Processamento e análise:

– Processamento analógico: p. ex. filtro analógico

– Processamento digital

•  Converter para sinal discreto (ADC:conversor análogo-digital

•  Processamento digital: p. ex. filtro discreto

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Proc. Analógico

ADC Proc. Sinais Discretos

Ainda há necessidade de filtro analógico?

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Qual a frequência de amostragem?

•  Se tivermos um sinal senoidal com

frequencia de 10Hz, qual seria uma frequência de amostragem “adequada”?

– 1 Hz – 10 Hz – 20 Hz – 50 Hz – 1000 Hz 35 PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Frequência de amostragem

•  Critério de Nyquist da amostragem (teorema de Shannon)

–  A frequência de amostragem deve ser maior do que o dobro da maior frequência do sinal (para evitar aliasing). Intuição ? Por quê?

–  ECG: banda 0 a 150Hz –  Ultra-som obstétrico: 5 MHz –  Ultra-som intra-vascular: 40 MHz 36 fA > 2fmax t (s) f (Hz) y(t) Y(f) fmax PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Amostragem e quantização

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Série numérica:

[ 0 2 4 4 2 0 -2 -4 -4 -2 0] Vetor=[0 2 4 4 2 0 -2 -4 -4 -2 0]T

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Resumindo:Discretização, ADC

•  Converte valores analógicos em digitais

– Em geral valores de tensão elétrica, pois a maioria dos transdutores convertem para parâmetros elétricos (efeitos fotoelétrico, piezoelétrico, termistores, strain gauges, ...)

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Transdutor Condicionador/ amplificador ADC

Computador -processamento -análise -controle - ...

Quais as características importantes de um ADC ?

PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Resumindo: sinais digitais

•  Sinais digitais são séries numéricas,

uniformemente amostradas ou não. •  Para quantificação adequada

– informações temporais e calibração da amplitude são necessárias

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Séries numéricas de ECG => valores no mundo real (mV e s)? ECG=[0 2 4 4 2 0 -2 12 45 166 50 33 -2 0 ...]T 1 unidade na amplitude: 1/100 mV Frequencia de amostragem: 100 Hz PT C 2 45 6 – Pro c. Si na is Bi omé di co s

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Bibliografia

•  Biosignal and Medical Image Processing. John L. Semmlow.CRC Press,2009 •  Apostila de Processamento de Sinais de

Tempo Discreto. C Itiki, V H Nascimento •  Biomedical Signal Analysis. R.M.

Rangayyan. Wiley Interscience, 2002 •  Signals and Systems (2nd Edition) A.V.

Oppenheim, A. S. Willsky, S. H. Nawab Hardcover: 957 pages. Publisher: Prentice Hall; 1996. ISBN-10: 0138147574.

Referências

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