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INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA

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INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR

E PESQUISA

Cassiano Moreira Barbosa

José Carlos da Silva Souza

Atuação do enfermeiro na inserção, manutenção e

prevenção de infecções no uso do PICC em Unidades de

Terapia Intensiva

Jacareí

2017

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INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR

E PESQUISA

Cassiano Moreira Barbosa

José Carlos da Silva Souza

Atuação do enfermeiro na inserção, manutenção e

prevenção de infecções no uso do PICC em Unidades de

Terapia Intensiva

“Monografia apresentada para obtenção do título de Especialista em MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção da Faculdade INESP, sob a orientação da Prof. Me. Thalita Gomes do Carmo e do Prof. Me. Antônio Tadeu Fernandes”.

Jacareí

2017

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Dedicamos este trabalho a nossas

famílias, que sempre nos ajudaram a

enfrentar todas as barreiras que veio

e que vêm pela frente e também a

todos que sempre nos ajudaram

quando precisamos, obrigado a todos

e que Deus os abençoe.

(4)

Filosofia do Sucesso

Se você pensa que é um derrotado,

você será um derrotado.

Se não pensar “quero a qualquer custo!”.

Não conseguirá nada.

Mesmo que você queira vencer,

mas pensa que não vai conseguir,

a vitória não sorrirá para você.

Se você fizer as coisas pela metade,

você será um fracassado.

Nós descobrimos neste mundo

que o sucesso começa pela intenção da gente

E tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado,

Você se torna como tal.

Se almeja atingir uma posição mais elevada,

Deve, antes de obter a vitória,

Dotar-se da convicção de que

Conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida nem sempre é vantajosa

aos fortes nem aos espertos.

Mais cedo ou mais tarde, quem cativa a vitória

é aquele que crê plenamente

Eu Conseguirei!

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradecemos, em primeiro lugar e sem sombra de dúvida, a Deus que

durante todo este tempo de luta, nos deu forças para caminharmos mesmo

muitas vezes pensando em desistir; Ele em sua infinita graça nos presenteou

com a vontade de crescer e lutarmos pelos seus desígnios em minha vida. A ti

meu Deus, dedicamos todo nosso amor e gratidão.

Agradecemos também, e de um modo particular, a nossa família que

sempre apoiou em nossas decisões que nos ajudou a acreditar nesse sonho. Pai e

mãe nós vos ama muito por ter nos colocado nesse mundo e me mostrar como

conquistar os nossos objetivos com força e determinação.

Também queremos agradecer todos aqueles amigos que nos apoiaram

sempre.

(6)

RESUMO

O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é uma técnica que pode ser realizada por enfermeiros habilitados, e sua inserção é empregada em uma veia periférica, com progressão até a veia cava superior ou inferior, assumindo característica de cateter venoso central. Este tipo de cateter traz benefícios ao tratamento do paciente, como também pode promover complicações, como infecções. O presente estudo objetivou-se avaliar a importância do profissional de enfermagem na inserção e manutenção do PICC em UTIs através de uma revisão integrativa da literatura. Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo revisão integrativa da literatura, onde foi realizado o levantamento de dados nas bases: Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Base de dados de enfermagem (BDENF) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), no período de janeiro e fevereiro de 2017. Utilizou-se os seguintes descritores: “Cuidados de enfermagem”, “Papel do profissional de enfermagem” e “Cateterismo venoso central”. Com os resultados obtidos dos estudos analisados surgiram três categorias temáticas: o conhecimento teórico e prático do enfermeiro na inserção e manutenção do PICC, a utilização do PICC nas UTIs e infecção pelo uso do PICC. Através dos estudos analisados, conclui-se que os enfermeiros apresentaram um papel extremamente importante no conhecimento teórico e prático durante a inserção e manutenção do PICC. Além de demostrar maior envolvimento nesta prática em relação aos demais profissionais da saúde. Portanto cabe ao enfermeiro buscar uma capacitação permanente com estratégias que possibilitem a sua qualificação profissional para futuras melhorias na qualidade da assistência prestada ao paciente, e na prevenção e controle de infecções ocasionadas por esse tipo de dispositivo.

Palavras chaves: Cateterismo venoso central, Cuidados de enfermagem, Papel do profissional de enfermagem.

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ABSTRACT

Peripherally Inserted Central Venous Catheter (PICC) is a technique that can be performed by qualified nurses, and its insertion is used in a peripheral vein, with progression to the superior or inferior vena cava, assuming the characteristic of a central venous catheter. This type of catheter carry benefits to the treatment of the patient, as well as it can promote complications, as infections. The present study aimed to evaluate the importance of the nursing professional in the insertion and maintenance of PICC in UTIs through an integrative review of the literature. It is a bibliographical study of the type integrative review of the literature, where data collection was carried out at the bases: Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (Lilacs), Base de dados de enfermagem (BDENF) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), in the period January and February 2017. The following descriptors were used: “Cuidados de enfermagem”, “Papel do profissional de enfermagem” e “Cateterismo venoso central”. With the results obtained from the studies analyzed, three thematic categories emerged: the theoretical and practical knowledge of the nurse in the insertion and maintenance of PICC, the use of PICC in UTIs and infection by the use of PICC. Through the studies analyzed, it was concluded that nurses presented an extremely important role in theoretical and practical knowledge during the insertion and maintenance of PICC. Further demonstrating greater involvement in this practice in relation to other health professionals. Therefore, it is up to the nurses to seek permanent training with strategies that enable their professional qualification for future improvements in the quality of care provided to the patient, and in the prevention and control of infections caused by this type of device. Keywords: Central venous catheterization, Nursing care, Role of the nursing professional.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Tipos de Cateteres Venoso Centrais: Um lúmen, Duplo lúmen. Cateter Venoso Central e

Triplo lúmen. Cateter Shilley – Curta permanência. Três vias ... 16

Figura 2: Cateter de Shilley – Curta permanência ... 17

Figura 3: Cateter de Permcath ... 17

Figura 4: Cateter de Swan-Ganz ... 18

Figura 5: Cateter Porto-cath ... 19

Figura 6: Cateter Hickman ... 20

Figura 7: Cateter de PICC ... 20

Figura 8: Fluxograma representativo da estratégia de busca dos artigos incluídos na revisão integrativa ... 29

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Distribuição dos artigos científicos incluídos na revisão integrativa, quanto ao título, ano, autor, periódico, metodologia e área de atuação. ... 34

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LISTA DE SIGLAS

PICC Cateter Central de Inserção Periférica UTI Unidade de Terapia Intensiva

Lilacs Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde BDENF Base de dados de enfermagem

SciELO Scientific Electronic Library Online CVC Cateter Venoso Central

HIV Vírus da Imunodeficiência Humana

SOBETI Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Terapia Intensiva COFEN Conselho Federal de Enfermagem

PC Permcath

RN Recém-Nascidos

PCP Pressão Capilar Pulmonar

PAPO Pressão da Artéria Pulmonar Ocluída SCIH Serviço de Controle de Infecção Hospitalar CCIH Comissão de Controle de Infecção Hospitalar DeCS Descritor em Ciências da Saúde

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 12

2. OBJETIVOS ... 14

3. REFERÊNCIAL TEÓRICO ... 15

3.1 Histórico Sobre Cateter Venoso Central. ... 15

3.2 Cateter Venoso Central: tipos e função ... 16

3.3 Cateter central de Inserção Periférica ... 21

3.3.1 Indicações do PICC ... 21

3.3.2 Contraindicações do PICC ... 22

3.3.3 Vantagens do PICC ... 22

3.3.4 Desvantagens do PICC... 23

3.3.5 Complicações pelo o uso do PICC ... 23

3.3.5.1 Complicações locais ... 23

3.3.5.2 Complicações sistêmicas ... 24

3.3.5.3 Complicações circunstanciais ... 25

3.4 A Importância do Enfermeiro Inserção do PICC. ... 25

3.5 Prevenção e controle de infecções ocasionadas pelo uso do PICC ... 27

4. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS ... 28

5. RESULTADOS E ANÁLISE ... 30

5.1 Conhecimento teórico e prática do enfermeiro na inserção e manutenção do PICC ... 30

5.2 A utilização do PICC nas UTIs ... 32

5.3 Infecção pelo uso do PICC ... 32

6. CONCLUSÃO ... 35

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1. INTRODUÇÃO

A história da terapia intravenosa teve início no Renascimento, com a descoberta da circulação sanguínea, e da produção da primeira transfusão sanguínea. Nos Estados Unidos, o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC – do inglês Peripherally Inserted Central Venous Catheter) começou a ser utilizado, em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), entre 1960 e 1970. Já no Brasil, somente no fim da década de 1990 foi introduzido esse procedimento por meio da Resolução nº 258/2001, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN, 2001).

Esse foi um grande avanço tecnológico que ampliou consideravelmente as ações de assistência médica e de enfermagem, levando os profissionais que atuam nessa área a adquirir melhor capacitação técnico-científica para prestar uma assistência qualificada aos pacientes. Uma das áreas de atuação dos profissionais de enfermagem que tem obtido maior atenção é a terapêutica intravenosa.

Temos diversos tipos cateteres centrais, dentre eles são: Cateter de Shiley, Cateter de Permcath, Swam ganz, Porto-cath, Cateter tipo Hickman e PICC. E suas principais funções estão os que são utilizados para hemodiálise, aferir pressão venosa central, coleta de sangue e administração de medicações e nutrição. A utilização desta terapêutica apresenta determinadas peculiaridades práticas que vão desde a escolha do vaso sanguíneo até a manutenção do acesso. Por isso é importante que o enfermeiro tenha conhecimentos básicos em relação à fisiologia e à anatomia da rede venosa (PHILLIPS, 2001).

Os PICCs são bastante utilizados em UTIs quando os pacientes necessitam de uma via venosa por um tempo prolongado. Seu uso permite administração de drogas vesicantes ou irritantes, soluções hiperosmolares, antibioticoterapia e nutrição parenteral, o que reduz a necessidade de múltiplas punções venosas e trocas (LEVY et al., 2010).

O calibre dos cateteres e a forma com a qual este dispositivo é inserido através de um vaso periférico contribuem para uma técnica menos invasiva, o que oferece menos risco ao paciente na sua inserção, quando comparado a outros dispositivos inseridos cirurgicamente e em vasos de maior calibre (BULBUL; OKAN; NUHOGLU, 2010; LEVY et al., 2010). Entretanto, apesar de suas vantagens, alguns estudos têm demonstrado complicações relacionadas ao uso do PICC. Dentre estas complicações, as infecções destacam-se como uma importante causa de morbimortalidade, principalmente em neonatos. As principais complicações infecciosas causadas pelo uso deste dispositivo incluem: flebites infecciosas,

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infecção do sítio de inserção e infecção sanguínea (sepse) (POLDERMAN; GIRBES, 2002; PETTIT, 2003; LEVY et al., 2010).

Neste contexto, o enfermeiro habilitado tem um importante papel tanto na inserção, como na manutenção do PICC. Dentro os fatores de manutenção, uma das principais responsabilidades dos profissionais de enfermagem inclui a prevenção de infecções, onde, através do conhecimento teórico, estes profissionais colocam em prática estratégias que possam evitar este tipo de complicação durante o uso do PICC. Portanto, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a importância do profissional de enfermagem na inserção e manutenção, com destaque para prevenção de infeções, no uso do PICC em UTIs através de uma revisão integrativa da literatura.

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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Avaliar a importância do profissional de enfermagem na inserção e manutenção, com destaque para prevenção de infeções, no uso do PICC em UTIs através de uma revisão integrativa da literatura.

2.2 Objetivos Específicos

 Analisar o conhecimento teórico e prático dos profissionais de enfermagem na inserção e manutenção do PICC.

 Identificar a preferência do uso do PICC pelos enfermeiros nas UTIs.

 Avaliar o papel do enfermeiro frente às complicações infecciosas enfrentadas na prática do PICC.

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3. REFERÊNCIAL TEÓRICO

3.1 Histórico Sobre Cateter Venoso Central.

A terapia intravenosa iniciou-se no Renascimento com a descoberta da circulação feita por Sir William Harvey em 1616, da agulha hipodérmica e da primeira transfusão sanguínea (BELO, et; al, 2012).

As primeiras práticas com cateter venoso central (CVC) inserido por uma via periférica ocorreu em 1912, quando dois médicos alemães Bleichroder Unger e Loeb, tornaram público suas experiências na inserção de um cateter uretral através da veia anticubical que se estendeu até a região axilar. Esta experiência foi testada em quatro pessoas, sem que houvesse relatos de complicações. Em 1929 o médico alemão Forssman, inseriu uma sonda uretral em sua veia da fossa cubital até o coração, sendo seu posicionamento confirmado com exame radiológico. Devido às condições precárias dos materiais, esta prática não foi totalmente efetivada na época (ALHIMYARY et al., 1996).

Durante a década de 1970 foi criado um cateter de silicone tunelizado, com o objetivo na introdução de dietas parenterais prolongadas. Nesta mesma década, nos Estados Unidos, o PICC começou a ser inserido por profissionais de enfermagem. Este tipo de cateter teve maior destaque a partir de 1980, sendo mais frequentemente utilizados em pacientes oncológicos, portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV – do inglês Human Immunodeficiency Virus), na administração de nutrição parenteral e em recém-nascidos (RNs) (OAKLEY, 1997; TODD; HAMMOND, 2004; BOWE-GEDDES; NICHOLS, 2005).

No Brasil, o PICC foi implementado na década de 1990, em neonatologia, em UTI e em setores oncológicos. A partir de 1996, a Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Terapia Intensiva (SOBETI) foi à primeira fundação a ministrar cursos de treinamento e qualificação da inserção do PICC para enfermeiros (SOBETI, 2004). O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) tornou lícita a prática de inserção do PICC por profissionais da enfermagem,

através da resolução n. 258/2001, art. 1 (RODRIGUES; CHAVES; CARDOSO, 2006).

Hoje os dispositivos estão cada vez mais modernos e constantemente vem trazendo inovação que se intensificam para o beneficio do paciente que utiliza essa terapêutica, em concordância com a literatura aponta que esses dispositivos são de grande utilidade clinica,

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podendo ser utilizado para administração de fluidos endovenosos, fármacos, hemoderivados, nutrição parenteral total e monitorização hemodinâmica dentre outras (GARCÍA et al., 2003).

3.2 Cateter Venoso Central: tipos e função

Existem diversos tipos CVC: Cateter de Shiley, Cateter de Permcath, Swam ganz, Porto-cath, Cateter tipo Hickman e PICC. Dentre as suas principais funções estão os que são utilizados para hemodiálise, aferir pressão venosa central, coleta de sangue e administração de medicações e nutrição. Dentro destas funções ocorre grande variedade de tipos e características que variam de acordo com os fabricantes. Estes tipos de cateter são mais frequentemente utilizados em UTI, que consiste em um setor hospitalar responsável por promover condições para reverter problemas de saúde que colocaram em risco a vida do paciente, com a utilização de técnicas e aparelhos de alta tecnologia e realização de cuidados complexos com monitoramento constante e prática de procedimentos invasivos (MORAIS; MARCATTO, 2014).

Figura 1: Tipos de Cateteres Venoso Centrais: Um lúmen, Duplo lúmen. Cateter Venoso Central e Triplo lúmen. Cateter Shilley – Curta permanência. Três vias

Fonte: Google imagem

O CVC entende-se por inserção de um cateter no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, indicado também para a infusão de líquidos, reposição hídrica e de eletrólitos, com localização de sua extremidade na veia cava superior ou inferior, podendo ser de curta permanência e longa permanência dependendo da inserção a ser utilizada (GOMES et al., 2013).

Cateter de Shiley: Cateter de curta permanência, os quais não possuem “cuff” de DacronR e são inseridos sem contra abertura da pele através de punção direta do vaso. São denominados de cateter de Shiley e utilizados por tempo curto com a finalidade de se prover um acesso vascular imediato em pacientes com insuficiência renal em urgência dialítica ou

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durante o período de maturação de um acesso definitivo. Os locais anatômicos utilizados para a inserção do cateter são: veia jugular, veia subclávia ou veia femoral. Específicos da Hemodiálise (MORAZA; GARATE et al, 2011).

Figura 2: Cateter de Shilley – Curta permanência Fonte: Google imagem

Cateter de Permcath: Cateter de longa permanência que possuem “cuff” de DacronR e são inseridos por contra abertura da pele. Na prática diária são conhecidos como “permcath” (PC). O local anatômico para a inserção do cateter de longa permanência não foi considerado para análise, visto que a veia jugular interna direita e veia subclávia são as vias de escolha para a inserção desse tipo de cateter. Específicos da Hemodiálise (SANTANA; FONTENELLE; MAGALHÃES, 2013).

Figura 3: Cateter de Permcath Fonte: Google imagem

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Swam ganz: O cateter de Swan-Ganz, também conhecido como cateter balão-fluxo dirigido devido a presença de um balonete inflável na ponta do cateter, onde o próprio fluxo sanguíneo o dirige até a artéria pulmonar. Tem geralmente duas vias para transmissão do sinal pressórico (distal e proximal), termissor incorporado para cálculo do débito cardíaco e uma via com válvula para inflação do balonete. Quando posicionado corretamente, obtém-se os parâmetros fisiológicos como pressão venosa central, pressão sistólica e diastólica do ventrículo direito (obtidas durante o posicionamento), pressões sistólica e diastólica da artéria pulmonar. Quando se insufla o balonete dentro de um dos ramos da artéria pulmonar, verificam-se os valores da pressão capilar pulmonar (PCP) ou pressão da artéria pulmonar ocluída (PAPO), que servirá de dados para se identificar a pressão hidrostática capilar pulmonar e a pré-carga do ventrículo esquerdo. Além desses parâmetros, poderá utilizar-se do cateter na coleta de sangue venoso misto para análise gasometria e oximétrico e para a mensuração do débito cardíaco através do método de termodiluição. A inserção é realizada por punção percutânea geralmente das veias subclávia, jugular interna ou externa, veia femural ou dissecção de veia antecubital (MINISTERIO DA SAÚDE, 2010).

Figura 4: Cateter de Swan-Ganz Fonte: Google imagem

Porto-cath: Cateter de longa permanência que possibilita o acesso a veias de grande calibre, implantado nos pacientes que necessitam de tratamento frequente intra-venoso. Um porto-cath pode ficar implantado por até 5 anos, sendo necessário apenas heparinizá-lo (ou salinizá-lo) uma vez por mês, quando não está mais em uso para quimioterapia. O porto-cath fica totalmente implantado embaixo da nossa pele, sendo puncionado certeiramente por uma

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agulha específica, chamada “agulha de hubber point”, que assemelha-se a um “L” de ponta cabeça. Depois de puncionar, o sistema é “lavado” com soro e então a medicação é infundida através dele. Por ser um tipo de cateter que tem uma vida útil indefinida, a indicação deve ser direcionada principalmente ao tipo de tratamento proposto e às condições físicas do paciente. Procedimentos e cuidados especiais. A utilização deste dispositivo está dia após dia se tornado uma rotina nos centros de tratamento oncológico, embora apresente um custo maior em relação ao procedimento cirúrgico para implantação, quando comparado aos dispositivos semi-implantáveis, o custo mensal com manutenções é consideravelmente menor (INCA, 2015).

Figura 5: Cateter Porto-cath Fonte: Google imagem

Cateter tipo Hickman: é um cateter venoso central, tune1ado, semi-implantável, de duplo lúmen e longa permanência, indicado para pacientes com acesso venoso escasso, que serão submetidos a tratamento que requeiram doses repetidas de quimioterápicos, antibióticos, nutrição parenteral, hemoderivados e que necessitarão de coletas frequentes de amostras sanguíneas para exames laboratoriais. Possui algumas vantagens, como a possibilidade de infusão de soluções em grande quantidade simultaneamente por tempo prolongado, e como desvantagens podem ser citadas algumas complicações descritas em literatura como: infecção da inserção, túnel subcutâneo ou lúmen do cateter; migração da ponta; trombose de grandes ou pequenos vasos; rompimento ou perfuração com consequente extravasamento de soluções; obstrução por coágulos, medicações cristalizadas ou mecânicas de um ou dois lumens. A literatura aponta que a incidência de complicações que levam à necessidade de retirada do cateter de Hickman é de aproximadamente 30%, sendo que as mais frequentes são: infecção e migração do cateter e trombose (SILVEIRA; GALVÃO, 2005).

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Figura 6: Cateter Hickman Fonte: Google imagem

PICC: é um dispositivo intravenoso que é inserido através de uma veia superficial da extremidade e progride por meio de uma agulha introdutora, com a ajuda do fluxo sanguíneo até o terço médio distal da veia cava superior ou da cava inferior. Quando atinge a veia safena, adquire característica de um cateter central, possui um ou dois lumens. É longo podendo atingir de 20 a 65 cm de comprimento, quanto ao calibre varia de 14 a 24 gauge segundo escala americana ou 1 a 5 French segundo escala francesa (SECOLI; JESUS; 2008).

Figura 7: Cateter de PICC Fonte: Google imagem

O PICC vem sendo utilizado com maior frequência em unidade de terapia intensiva neonatal, pois uma vez que este dispositivo é instalado, o tempo de permanência é maior e o

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risco de infecção é reduzido, trazendo então, segurança e menos dor na inserção (PALA et al., 2000). Hoje em dia é utilizado por ser de fácil acesso e pode ser implantada pelo o enfermeiro capacitado a beira leito, sem a necessidade do paciente se deslocar para um centro cirúrgico. A utilização destes cateteres tem se aprimorado e avançado cada vez mais na área hospitalar de forma que as complicações que envolvem esta prática estão difundindo largamente, mas os estudos conferem a estes dispositivos, uma responsabilidade muito grande relacionada á problemática que envolve essa terapêutica (RODRIGUES; CHAVES, 2006).

O emprego do PICC deve ser avaliado independentemente da faixa etária do paciente, sendo necessário examinar atentamente a terapêutica intravenosa proposta, o diagnóstico e as condições clínicas do paciente (PHILLIPS, 2001).

Observa-se o uso do PICC no tratamento de pacientes oncológicos, no qual esses cateteres aumentam a segurança e a qualidade de vida dos pacientes com câncer, pois os mesmo são dependentes de terapias antineoplásicas endovenosas prolongadas e frequentes punções venosas periféricas para obtenção contínua de amostras laboratoriais de controle, transfusões sanguíneas, hidratação venosa e antibioticoterapia (PERDICARIS, 2000). O desgaste progressivo da rede venosa periférica, a fragilidade vascular e cutânea, as trombocitopenias frequentes são comuns no grupo de pacientes com câncer, decorrentes da própria quimioterapia. Estes fatores justificam a indicação de implantação de cateter venoso central para este grupo de pacientes (GOMES, REIS; XAVIER, 2008).

O PICC não deve ser usado como primeira opção de acesso intravenoso em pacientes hospitalizados, é indicado quando a terapia intravenosa for igual ou maior que cinco dias, é uma opção segura e confortável para pacientes que precisam de muitas coletas de sangue, terapia intravenosa por tempo prolongado e possuem difícil acesso venoso (BAIOCCO; SILVA, 2009).

3.3 Cateter central de Inserção Periférica 3.3.1 Indicações do PICC

A indicação para utilização desses dispositivos está sempre relacionado a gravidade da patologia do paciente e também dependente das condições da rede venosa, haja vista, que muitas vezes são retirados precocemente devido complicações mecânica, locais e sistêmicas causando danos inerente ao tratamento e submetendo o paciente a novas múltiplas punções,

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isso em concordância com a literatura que relata que mais de três tentativas de punção é fator de risco para complicações na inserção (PAIVA, 2005). As principais indicações do PICC são: fragilidade venosa, terapia endovenosa, antibioticoterapia, nutrição parenteral, quimioterapia, misturar soluções hiperosmolares (ex: nutrição parenteral, solução glicosada em concentração maior que 12,5%, aminas vasoativas), Ministrar soluções vesicantes e irritantes (FERNANDA et al., 2013).

3.3.2 Contraindicações do PICC

As contraindicações na prática da inserção do PICC incluem: administração de grandes volumes em bolus; lesões cutâneas que podem promover infecções no local da inserção; retorno venoso afetado, risco de trombose venosa, hemodiálise (WEBNODE, 2009)

3.3.3 Vantagens do PICC

O PICC apresenta várias vantagens, as quais incluem: ser disponibilizado em vários calibres e comprimentos; promover dentro do esperado uma permanência prolongada; ser compatível com todos os tipos de soluções e permitir a confirmação do seu posicionamento através de RX (HENRIQUES et al., 2006).

Este dispositivo é muito útil por permitir a infusão de medicações vesicantes e irritantes, vasoativas, antineoplásicos e hemoderivados com a mesma eficiência. Sua inserção acontece sem a necessidade de anestesia geral, sendo capaz de ser utilizado em domicilio sem maiores prejuízo aos cuidadores, tem possibilidade de evitar complicações com pneumotórax e hemotórax. Autores relatam que é um dispositivo seguro podendo ser utilizado para coleta sanguínea com devido cuidados que quaisquer uns destes dispositivos exigem, além do seu baixo custo que torna este dispositivo mais favorável a instituição hospitalar (SECOLI; JESUS, 2008).

Em um ambiente hospitalar, seja em UTI ou não, o procedimento mais temível pelos os pacientes é a punção venosa, por se tratar de uma técnica invasiva e muitas vezes repetíveis e dolorosas, com isso, traz um estresse aos profissionais da saúde como também aos pacientes. Nesta perspectiva a introdução do PICC torna-se uma técnica vantajosa, uma vez que o mesmo tem a capacidade de permanecer por tempo prolongado, evitando inúmeras punções venosas, o que torna o tratamento menos traumático e mais acessível, além de uma

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menor taxa de incidência de infecção por promover um acesso confiável e seguro (HENRIQUES et al., 2006).

3.3.4 Desvantagens do PICC

Margotto (2006), Secoli e Jesus (2008) e Sadeck (2007), relatam as principais desvantagens na inserção do PICC, como: a técnica requer acesso em veias calibrosas e íntegras; há a necessidade de radiografia para a confirmação da localização da ponta do cateter; podem ocorrer números elevados de complicações de ordem mecânica, infeciosa e sistêmica e o fato de não permitir a infusão rápida e de grandes volumes. Também são apontados na literatura como desvantagem: o abalo da auto-imagem, que acomete principalmente os adolescentes e jovens; a limitação de movimento na fossa antecubital; a necessidade de cuidados no período em que o dispositivo encontra-se instalado, como o curativo, realizando a troca de 5 a 7 dias, e a “lavagem” do cateter com heparina e ou solução fisiológica (PEZZI et al., 2004).

3.3.5 Complicações pelo o uso do PICC

As principais complicações ocasionadas pelo uso do PICC são divididas em três grupos: locais, sistêmicas e circunstanciais. Compreendendo variáveis isoladas a estes três grupos, por apresentar fatores de risco em seu desenvolvimento. O estudo de Vendramim e colaboradores (2007) mostraram 83% de complicações mecânicas, 62,1% locais, 9% sistêmicas e 1,3% de retirada do PICC.

3.3.5.1 Complicações locais

As complicações locais associadas ao PICC podem ser subdivididas em três formas, as flebite, a infecção local, e a trombose. As flebites compreendem as inflamações das células edoteliais através de traumas mecânicos, químicos ou infeciosos. A flebite mecânica é a complicação mais frequente provocada pela inserção do PICC. O corre durante a retirada ou movimentação do dispositivo no interior do vaso. A flebite química ocorre por meio de infusões de soluções ou medicamentos diluídos de forma inadequada ou mal homogeneizados, mistura de medicamentos incompatíveis ou infusão rápida. Entretanto, esta flebite é raro de acontecer, devido a extremidade do PICC terminar em uma grande veia, onde o volume sanguíneo é maior e o conteúdo da infusão é diluído rapidamente. Por outro lado, em alguns casos a ponta do cateter fica mal posicionada, em locais de veias de menor calibre

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e menor fluxo sanguíneo, é onde pode ocorre a flebite química. Por fim, a flebite infecciosa é ocasionada pela inflamação das células endoteliais associada à infecção de microorganismos invasores. Este tipo de flebite pode ser adquirida em uma técnica asséptica inadequada durante a inserção e/ou manutenção do dispositivo, fixação ineficaz e falhas na detecção de danos na integridade do cateter (WEBNOD, 2099).

A infecção local está relacionada a contaminação por agentes patogênicos (microorganismos) durante a infusão o inserção do cateter. A trombose ocorre por meio da aderência das plaquetas e fibrinas que provoca obstrução do cateter e do lúmen do vaso. Alguns fatores podem contribuir para a formação desses trombos, como: fluxo de sangue ao longo do cateter, trauma na parede dos vasos (células edoteliais), velocidade lenta de infusão e hipercoagulopatias normalmente causados por pacientes com câncer e diabetes (WEBNOD, 2009).

3.3.5.2 Complicações sistêmicas

As complicações sistêmicas associadas a utilização do PICC pode ser subdividida em: Sepse, embolia gasosa e embolia por cateter. A sepse ocorre quando microorganismos infectantes caem na corrente sanguínea, podendo conduzir o paciente a morte. Os fatores associados a este tipo de infecção na terapia clínica do PICC incluem técnica asséptica inadequada, utilização de materiais contaminados utilizados na prática, o uso de cateter de múltiplos lumens, excessiva manipulação do dispositivo, tempo prolongado de duração do cateter, entre outros. Um fator considerável no desenvolvimento de sepse durante o uso do PICC é a nutrição parenteral, uma vez que a parede do intestino se torna deficiente, promovendo a migração de microorganismos deste local (WEBNOD, 2009).

A embolia gasosa é causada pela presença de ar no equipo, técnica inadequada na troca de curativos, desconexão no sistema de infusão, frascos de solução vazio e punção em acessos centrais. Este tipo de complicação é raro de acontecer com o PICC, visto que a inserção do cateter fica localizada abaixo do nível do coração, o que mantem a pressão adequada no sistema (WEBNOD, 2009).

A embolia por cateter ocorre quando uma parte do dispositivo se quebra e desloca-se ao longo da circulação, podendo migrar para o tórax e alojar-se na artéria pulmonar ou no ventrículo direito do coração, o que provoca embolia pulmonar, arritmia cardíaca, septicemia, endocardite, podendo levar o paciente a óbito (WEBNOD, 2009).

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3.3.5.3 Complicações circunstanciais

Temos várias complicações circunstancias, as mais frequentes são: oclusão do cateter, mau posicionamento, ruptura e dificuldade de remoção do dispositivo (quando suspenso o uso). A oclusão é uma obstrução parcial ou total do cateter, onde não deixa que o sangue passe, com isso, o cateter perde sua permeabilidade. Essa obstrução é dividida em: mecânica, trombótica e não trombótica. A obstrução mecânica é aquela causada por pregas ou compressão do cateter deixando o lúmen mais fino, podendo causar obstrução do mesmo. A obstrução trombótica é causada por deposição de fibrina dentro e/ou ao redor da ponta do cateter, levando á complicação graves, como infecção e trombose relacionada ao cateter. Já a complicação não trombótica são aquelas que ocorrem na presença de precipitados minerais, lipídicos e de fármacos, suturas muito justo e mau posicionamento do cateter por encontrar-se contra a parede do vaso ou comprimido pela clavícula ou primeira costelas (WEBNOD, 2009).

As causas mais comuns de obstrução do PICC esta relacionada inconsequência da lavagem de salinização/heparinização do cateter. Essa migração da extremidade do dispositivo pode acontecer tanto em sua inserção como em sua manutenção. A migração pode ocorrer internamente ou externamente. Na interna, o PICC poderá dobrar no vaso, seguir até o átrio direito ou ainda chegar em uma das veias tributárias como também poderá não alcançar a veia cava superior. Já na externa o cliente poderá está sem o cateter central, porem tem um risco maior de trombose ou flebite mecânica ou química (WEBNOD, 2009).

3.4 A Importância do Enfermeiro Inserção do PICC.

Segundo o COFEN, a inserção do PICC é de aspecto técnico e legal nas atribuições do enfermeiro, pois este profissional tem competência técnica como mostra a Lei nº 7.498/86 em seu artigo 11, pela a Resolução COFEN nº 240/2000, que aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, onde também é mostrado no Parecer da Câmara Técnica Assistencial nº 011/2001, aprovado na Reunião Ordinária do Plenário nº 296; ressaltando que no Art. 1º- É lícito ao Enfermeiro, a Inserção de Cateter Periférico Central e no Art. 2º- O Enfermeiro para o desempenho de tal atividade, deverá ter-se submetido à qualificação e/ou capacitação profissional.

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A Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Terapia Intensiva (SOBETI) a parti de 1996 começou a oferecer curso, treinamentos e qualificação na introdução do PICC para os enfermeiros que tinham interesse em desenvolver essa prática (LINO; CALIL, 2008).

Para a passagem do PICC é necessária à habilitação do enfermeiro, exigida pelo COFEN. Nas instituições em que o uso do PICC é implantado, deve ser elaborada uma estratégia de educação continuada que permita capacitar os profissionais quanto à sua manipulação e manutenção, evitando assim complicações. Portanto cabe ao enfermeiro realizar treinamentos que mostre ao profissional a importância e os beneficio que o PICC trás ao paciente. Esse tipo de dispositivo tem sido muito utilizado devido suas vantagens, nas quais se destaca a diminuição dos riscos de infecção (RODRIGUES; CHAVES; CARDOSO, 2006).

O enfermeiro tem um papel muito importante relacionado ao PICC, pois além da capacitação profissional na inserção do cateter, os cuidados relacionados ao dispositivo têm uma total diferencia em questão da durabilidade como também nas administrações dos fármacos. Portanto, cabe aos enfermeiros mostrar aos colaboradores a importância dos cuidados no controle dos volumes infundidos como também no controle de infecções por via dos cateteres. O crescimento e a expansão da função da enfermagem são imprescindíveis, investir em procedimentos e monitorar a atuação dos profissionais pode ser uma forma de detectar as complicações (TOMA, 2004).

Esse profissional tem a necessidade de assistir todos os pacientes com PICC até a checagem do posicionamento da ponta do cateter por radiografia, sendo uma atribuição deste profissional, onde garante a qualidade da assistência. Assim evitando possíveis complicações e diminuindo os índices de infecções, que estão totalmente relacionados a Educação Continuada juntamente com a Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), que com treinamentos constantes ao profissionais envolvidos, desenvolverem técnicas preventivas e a supervisão do enfermeiro como educador é fundamental para promover uma assistência com qualidade visando principalmente a segurança da terapia, menor tempo de internação e custo reduzidos a instituição. A enfermagem deve estar preparada a percepção de eritemas, edemas, hiperemias, dor no local da inserção do CVC, ou qualquer anormalidade inerente ao dispositivo (MARTINS; CARVALHO, 2007).

O protocolo do PICC é uma forma de padronizar a assistência ao paciente que utiliza os dispositivos, manter a enfermagem longe de atos iatrogênicos, visando á eficiência na

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prestação de serviços. Desta forma favorece o crescimento do profissional, uma vez que ele poderá evoluir nas técnicas desenvolvidas no seu local de trabalho. Já é possível se nortear por meios de internet, através de revistas especializadas online, sites gratuitos, para aumentar conhecimento até protocolos com base em evidência possibilitando o acesso de quem deseja modificar a prática (LINO; CALIL, 2008). São normativas a serem seguidas com intuito de criar um elo profissional e técnico induzindo as taxas assertivas e válidas aos pacientes assistidos (VILELA; DANTAS; TRABASSO, 2010).

3.5 Prevenção e controle de infecções ocasionadas pelo uso do PICC

As infecções hospitalares são consideradas um desafio para a prática clínica dos pacientes que se encontram em situação crítica, bem como, a prevenção e controle de métodos invasivos. O PICC é um dispositivo indispensável para o tratamento dos pacientes criticamente enfermos, conferindo benefícios aos mesmos. Em contra partida, o uso deste dispositivo predispõe aos usuários a desenvolverem complicações infeciosas locais ou sistêmicas (JESUS; SECOLI, 2007).

As principais infecções ocasionadas pelo uso do PICC incluem flebites infeciosas, infecção do sítio de inserção e a considera de maior risco, a infecção sanguínea (sepse). Estes tipos de complicações infeciosas podem prejudicar o tratamento do paciente, colocando em risco a vida do mesmo (LEVY et al., 2010).

Como os enfermeiros são profissionais legalmente responsáveis pela inserção e manutenção do PICC, sua qualificação deve ser traduzida em treinamento e acompanhamento para a sua atuação continua, que possibilita manter sempre a integridade do cateter, em todos os níveis de cuidados, que inclui observação ou inspeção, indicação da retirada do mesmo em meio a uma complicação e atentar-se principalmente aos riscos de infecção através de sinais que possam contribuir no prognóstico deste tipo de complicação. Portanto, o conhecimento teórico e prático do enfermeiro na inserção e manutenção do PICC é extremamente importante para a prevenção de complicações, como as infecções, que venham prejudicar o tratamento do paciente (RODRIGUES; CHAVES; CARDOSO, 2006).

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4. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a qual permite a síntese do conhecimento através de múltiplos estudos publicados em conclusão geral em relação a uma área de estudo específico.

O desenvolvimento da revisão integrativa incluiu as seguintes etapas: Identificação do problema a ser abordado, elaboração da questão norteadora, determinação dos critérios de inclusão e exclusão, coleta de dados em bases científicas, seleção dos estudos, interpretação dos resultados dos estudos incluídos e síntese do conhecimento.

A questão norteadora utilizada foi: o papel do profissional de enfermagem na inserção e manutenção do PICC?

A busca dos artigos foi realizada por meio de consulta ás bases de dados: Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Base de dados de enfermagem (BDENF) e scientific electronic library online (SciELO), no período de janeiro e fevereiro de 2017. Para selecionar os artigos foram utilizados os descritores do Descritor em Ciências da Saúde (DeCS), do portal Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): “Cuidados de enfermagem”, “Papel do profissional de enfermagem” e “Cateterismo venoso central”.

Os critérios de inclusão definidos para selecionar os artigos foram: trabalhos publicados nos últimos dez anos (2007-2017) em periódicos nacionais e internacionais, estar disponíveis em português e apresentar conteúdo referente a abordagem do PICC e a importância do profissional de enfermagem nesta prática. Foram excluídos artigos de revisão, artigos disponíveis apenas em idiomas estrangeiros, artigos que não respondiam a questão norteadora e os que não atendiam os critérios de inclusão supracitados.

Na busca aos bancos de dados, os descritores foram cruzados e inicialmente foram encontrados 88 artigos, sendo 36 no LILACS, 38 BDENF e 14 SciELO. Em seguida, os artigos foram avaliados quanto ao título e resumo, aplicando os critérios de inclusão e exclusão. No final da seleção, foram incluídos 8 artigos (Figura 1).

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Figura 8: Fluxograma representativo da estratégia de busca dos artigos incluídos na revisão integrativa Fonte: Autor desta pesquisa

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5. RESULTADOS E ANÁLISE

Quanto aos periódicos dos artigos incluídos nesta revisão integrativa da literatura, verificou-se que todos são específicos da área de enfermagem. Este fato fortalece a hipótese de que a área da enfermagem apresenta um número mais significativo de publicações nesta temática, quando comparada a outras áreas da saúde, como a área médica. Dentre os periódicos com maior número de artigos, destacam-se a revista da escola de enfermagem da USP (25%) e revista eletrônica de enfermagem (25%), com duas publicações cada (Tabela 1).

O ano de 2013 foi o que obteve maior número de publicações, com 3 artigos (37,5%), seguidos pelos anos 2012 (25%) e 2009 (25%), com duas publicações cada. Enquanto que o ano de 2010 apresentou o menor número de produção, com um artigo (12,5).

Em relação às abordagens metodológicas utilizadas nos 8 artigos, prevaleceu a pesquisa quantitativa com 7 artigos (87,5%), e apenas um artigo utilizou abordagem qualitativa (12,5%).

Dentre os artigos incluídos nesta revisão integrativa, 5 abordaram o conhecimento teórico e prática do enfermeiro na inserção e manutenção do PICC (BELO et al., 2012; FREITAS; NUNES, 2009; SWERTS et al., 2013; PETRY et al., 2012; DUARTE et al., 2013), 4 referiram-se a utilização do PICC nas UTIs (BELO et al., 2012; BAGGIO; BAZZI; BILIBIO, 2010; GOMES et al., 2013; DIAS et al., 2009) e 3 relataram sobre infecções pelo uso do PICC (DUARTE et al., 2013; CASTILHO et al., 2009; FREITAS; NUNES, 2009).

5.1 Conhecimento teórico e prática do enfermeiro na inserção e manutenção do PICC O estudo de Belo et al. (2012) mostrou que em grupo de 52 enfermeiros, 64,8% não possuíam habilitação na inserção do PICC, apesar de 88,9% deste grupo ser pós graduados e atuar na UTIN. Em contra partida, o estudo de Petry et al. (2012) mostrou que entre 10 enfermeiros 8 possuíam domínio na inserção do PICC. Enquanto que no estudo de Swerts et al. (2013) todas as enfermeiras envolvidas (n=3) afirmaram ser capacitadas para a inserção, manutenção e remoção do PICC, e 75% dos técnicos de enfermagem afirmaram receber treinamento através da educação continuada permanente para os cuidados com PICC, enquanto os demais 25% relataram receber apenas instruções no próprio setor.

O teste do conhecimento do profissional de enfermagem sobre a indicação dos locais de inserção do PICC foi avaliado em três estudos (BELO et al., 2012; FEITAS; NUNES,

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2009; SWERTS et al., 2013). De acordo com os resultados de Belo et al. (2012), quando perguntado sobre as principais veias de inserção do PICC, em 4 unidades (de 5 pesquisadas) o índice de acerto dos enfermeiros foi igual ou superior a 50%. Entretanto, neste estudo não foi relatado quais as veias indicadas. No estudo de Freitas e Nunes (2009) a veia preferencial foi à basílica, com 71,6% de indicação, seguida da veia axilar, com 14,2%. Por outro lado, os resultados de Swerts et al. (2013) mostrou que a veia mais indicada para a inserção do PICC foi a cefálica, com 66,6%, seguida da basílica com 33,3%. Segundo a SOBETI, a veia de primeira escolha é a basílica, devido as suas características anatômicas, conferindo melhor calibre em região cubital, localização mais lateralizada no antebraço e com maior número de válvulas em relação às demais. Adicionalmente, de acordo com Swerts et al. (2013), diante das circunstâncias de implantação do PICC a escolha não segue os critérios das bases científicas/anatômicas, mas sim na facilidade da punção no momento da inserção.

O percentual de sucesso na inserção do PICC, segundo a ordem sequencial das punções foi avaliada em dois estudos (FREITAS; NUNES, 2009; DUARTE et al., 2013). No estudo de Feitas e Nunes (2009) na primeira tentativa de punção foi obtido sucesso em 57, 2% (8 de 14 cateteres inseridos); a segunda e terceira tentativa de punção obteve sucesso em 7,1% (1 cateter) em ambas; na quarta tentativa de punção 21,5% (3 cateteres) foram bem sucedidas e em um dos pacientes só foi possível obter sucesso na oitava tentativa de punção (7,1%) (FREITAS; NUNES, 2009). Portanto, neste estudo, a média de punção na inserção do PICC foi de 3,1, com valor mínimo 1, e máximo 8 punções. No estudo de Duarte et al. (2013), as tentativas de punções para a inserção do PICC variam de 1 a 6, e sua prevalência de distribuição foram: 25,7% para a primeira e segunda tentativa, 13,4% para a terceira tentativa, 6,3% para a quarta tentativa e 7,8% para a quinta tentativa. O tempo estimado para a inserção do PICC também foi avaliado no estudo de Freitas e Nunes (2009). O intervalado de tempo mais frequente foi entre 5 a 10 min, com porcentagem de 42,8%, seguindo de 15 a 30 min, com 28,5%.

O processo de manutenção do PICC refere-se às práticas realizadas pelos profissionais de enfermagem, com objetivo de manter a permeabilidade do cateter, bem como, evitar e identificar complicações referentes ao seu uso. Em meio a este fator de manutenção, dois estudos avaliaram a troca de curativos (BELO et al., 2012; FREITAS; NUNES, 2009) No estudo de Belo et al. (2012) foi avaliado o conhecimento do enfermeiros acerca desta prática, onde duas unidades se destacaram (de 5 pesquisadas) em relação ao período correto de troca do curativo, uma com 100%, e outra com 85,5% de acertos. Enquanto que, no estudo de

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Freitas e Nunes (2009) foi analisada a frequência de troca do curativo, com destaque para 3 trocas em 6 cateteres inseridos, correspondente 42,9%.

Os principais insucessos observados pelos enfermeiros no uso do PICC foram mostrados por Freitas e Nunes (2009). Os dois fatores mais frequentes citados por eles foram: fragilidade vascular e as dificuldades de progressão com 31,5% para ambas, tendo como consequência a ocorrências de hematoma no local. Swerts et al. (2013) destaca a técnica das duas seringas, as quais são as mais frequentemente utilizada pelos enfermeiros para solucionar o insucesso da obstrução dos cateteres. Além disso, este mesmo estudo questionou aos enfermeiros envolvidos, qual seria sua atitude diante de uma complicação causa pelo PICC, onde 66,6% suspenderiam a infusão no cateter, e 33,3% indicariam um exame radiológico.

5.2 A utilização do PICC nas UTIs

Belo et al. (2012) avaliou a uso do PICC nas cinco unidades envolvidas em seu estudo, as quais, duas utilizavam o PICC rotineiramente, e 4 possuíam protocolos disponível para inserção do PICC. Interessantemente Castilho et al. (2009) em seu estudo relatou que em todas as instituições de saúde que fazem utilização de protocolos para o uso do PICC, o índice de infeção é menor em relação as que não utilizam.

Dois estudos avaliaram a preferências do PICC pelos profissionais de enfermagem nas UTIs (BAGGIO; BAZZI; BILIBIO, 2010; GOMES et al., 2013). Baggio, Bazzi e Bilibio (2010) realizaram um estudo com 125 pacientes e 176 inserção deste dispositivo, onde 71,2% deram preferência ao PICC nas UTIs durante o período de internação. Corroborando com este resultado, o estudo de Gomes et al. (2013), realizado com 82 prontuários, mostrou que a inserção do PICC tem preferencia pelos os enfermeiros, chegando a 66,7% em relação ao uso dos outros cateteres.

5.3 Infecção pelo uso do PICC

Apesar das vantagens proporcionadas pelo uso do PICC em uma UTI, esta prática pode colocar o paciente em risco para complicações locais e sistêmicas, incluindo, em especial, os diversos tipos de infecções (O’GRADY et al., 2011). Neste contexto, o enfermeiro tem um importante papel na manutenção do PICC para evitar a ocorrência de infecções durante o uso deste dispositivo. Para tanto, 3 estudos analisaram os fatores de infecção relacionados ao PICC, com destaque para o motivo de remoção do cateter em

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decorrência de infecções. No estudo de Duarte et al. (2013) os fatores associados à retirada do cateter por suspeita de infecção apresentou uma frequência de 15,8%. Enquanto que os resultados de Freitas e Nunes (2009) mostraram uma frequência de 14,3% de remoção do cateter pelo mesmo motivo. Adicionalmente, o estudo de Castilho et al. (2009) relatou a maior frequência de remoção do PICC por infeção, com 23,1%.

Um resultado alarmante foi encontrado no estudo de Duarte et al. (2013), o qual avaliou os diagnósticos observados durante o uso do PICC, sendo mais frequente a sepse, com 75,5%. Sendo a sepse uma infecção que acomete a corrente sanguínea, podendo se expandir e colocar em risco a vida do paciente, o controle desse tipo de infeção deve ser rigoroso. A partir dai, entra o papel do enfermeiro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que tem como função orientar os profissionais de saúde no que diz respeito a prevenção de infecção, bem como contribuir com medidas específicas para que não ocorra a disseminação de microorganismos infecciosos durante o uso do PICC (HOSPVIRT, 1997).

O PICC tem suas vantagens por possibilitar a permanência de um tempo prolongado de terapia, evitando inúmeras punções. Entretanto, segundo Duarte et al. (2013) para cada dia a mais do uso do PICC o risco de infecção aumenta em 4% . Além disso, em alguns casos, ocorrem diversas tentativas de punção em um único paciente para a inserção do PICC, e este fato promove abertura de uma porta de entrada para infeções (MENDONÇA et al., 2011).

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34 Tabela 1: Distribuição dos artigos científicos incluídos na revisão integrativa, quanto ao título, ano, autor, periódico, metodologia e área de atuação.

Título Ano Autor Periódico Metodologia Área de

atuação O processo do cateterismo

venoso central em unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica 2013 Gomes, et al. Rev. esc. enferm. USP Quantitativa Enfermagem

Fatores associado a infecção pelo uso do cateter central de inserção periférica em unidade de terapia intensiva neonatal

2013 Duarte, et al. Rev. esc. enferm. USP Quantitativa Enfermagem Conhecimento de enfermeiro de neonatologia acerca do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica

2012 Belo, et al.

REBEn Quantitativa Enfermagem

Cateter central de inserção

periférica: descrição da

utilização em UTI Neonatal e Pediátrica 2010 Baggio, Bazzi e Bilibio Rev. Gaúcha Enferm. Quantitativa Enfermagem Cuidados de enfermagem frente às complicações do

cateter central de inserção periférica em neonatos

2013 Swerts, et al.

Rev. Eletr. Enf Quantitativa Enfermagem

Cateter Venoso Central de Inserção Periférica: limites e possibilidades

2012 Petry et al.

Rev. Eletr. Enf Qualitativa Enfermagem

O enfermeiro na práxis de cateter central de inserção periférica em neonato 2009 Freitas e Nunes Rev. Mineira Enferm. Quantitativa Enfermagem

Infecções de corrente sanguínea relacionadas ao cateter venoso central em terapia intensiva:

ensaio clínico randomizado

aberto 2009 Castilho, et al. Nursing (São Paulo) Quantitativa Enfermagem

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6. CONCLUSÃO

Através dos resultados obtidos nos estudos incluídos nesta revisão integrativa, conclui-se que a equipe de enfermagem apreconclui-senta um papel extremamente importante na prática e intervenções por meio do conhecimento técnico-científico durante a inserção e manutenção do PICC nas UTIs tanto neonatal como adultas. Além disso, todos os periódicos dos artigos incluídos nesta revisão integrativa eram específicos da área da enfermagem, demostrando maior envolvimento dos enfermeiros nesta prática em relação ao demais profissionais da saúde habilitados, como os médicos.

Dentre as formas de manutenção do PICC, o enfermeiro mostrou um importante papel na prevenção e controle de infecções ocasionadas por este tipo de dispositivo, através do monitoramento e prognóstico imediato. Portanto cabe aos enfermeiros aprofundar-se cada vez mais no conhecimento teórico e prático do PICC, possibilitando a expansão e desenvolvimento desta técnica nas unidades de saúde, o que condicionaria a uma assistência qualificada que contribuiria de forma positiva para o tratamento do paciente.

As maiores limitação do estudo foi utilizar nas buscas somente descritores DeCS em português, excluindo os artigos escritos em outras línguas. Este fato restringe o real conhecimento existente na literatura sobre o tema apresentado.

O desenvolvimento de trabalhos científicos referentes à importância do enfermeiro na inserção e manutenção do PICC contribui para a consolidação da profissão frente a esta prática, ajudando na ampliação e valorização dos profissionais habilitados para o manuseio deste dispositivo.

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Biólogo, mestre em ciências (Biologia celular e molecular) pelo instituto oswaldo cruz (ioc/Fiocruz) e egresso do curso técnico de Pesquisa em Biologia Parasitária do mesmo