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Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS) Relatório de Monitorização do IPS 2015/2016

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Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal

(ESTSetúbal/IPS)

Relatório de Monitorização do IPS 2015/2016

Licenciatura em Engenharia Mecânica

RESUMO

Dando continuidade aos Relatórios de Concretização do Processo de Bolonha, realizados em anos letivos anteriores, o Instituto Politécnico de Setúbal, decidiu prosseguir com a realização de relatórios ao nível dos Cursos, das Escolas e, também, ao nível do próprio Instituto, encarando a realização dos mesmos como uma componente de particular importância para a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem da instituição, bem como de outros processos que dela fazem parte. Nesse âmbito, o presente Relatório de Curso inclui informação sobre as mudanças operadas, nomeadamente em matéria pedagógica, no sentido de uma formação orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes, organizada com base no sistema europeu de transferência e acumulação de créditos (ECTS). Adicionalmente, o relatório inclui um conjunto de informação e de indicadores sobre o Curso, cuja importância foi considerada relevante e que surge na sequência da necessidade e do

comprometimento que a instituição tem vindo, progressivamente, a assumir relativamente à disponibilização pública de informação atualizada, imparcial e objetiva, sobre os seus cursos e graus.

PARTE A - CARACTERIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DESEJADAS

A atual versão do Curso de Licenciatura em Engenharia Mecânica da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal iniciou o seu funcionamento no ano letivo de 2013/2014. Este curso possui quatro ramos: •Aeronáutica •Automóvel •Energia •Produção e resultou da reestruturação da anterior versão que tinha iniciado o funcionamento no ano letivo 2006/2007. Esta reestruturação consistiu, no essencial, em acrescentar o ramo de Aeronáutica e possibilitar o Estágio como alternativa ao Projeto, para além de pequenas atualizações do Plano Curricular. A versão anterior, por sua vez, resultou da adaptação ao modelo de Bolonha dos dois cursos de licenciatura bietápicos em Engenharia Mecânica-Energia e Engenharia Mecânica-Produção e do curso de bacharelato em Engenharia Mecânica-Automóvel. O processo de adaptação ao modelo de Bolonha serviu também para a integração num único curso onde se procurou que os ramos possuíssem um forte tronco comum a nível das ciências de base e de algumas ciências de engenharia. As competências gerais comuns aos três ramos e as competências específicas de cada ramo foram definidas com base nas saídas profissionais dos futuros licenciados, no contexto de Bolonha. O curso de Engenharia Mecânica da ESTSetúbal, com os seus diversos ramos, proporciona uma formação marcadamente prática e experimental sem perder de vista a fundamentação teórica dos conhecimentos necessários ao exercício da Engenharia e visa satisfazer as necessidades detetadas em empresas/instituições localizadas principalmente na região da península de Setúbal, abrangendo igualmente parte do Baixo-Alentejo e da região metropolitana de Lisboa. O(a) Engenheiro Mecânico(a) é o profissional que estuda, desenvolve, investiga, concebe, projeta componentes, máquinas, equipamentos, instalações e sistemas mecânicos e térmicos, utilizando energias convencionais ou renováveis, superintende ou colabora nas fases de fabricação, montagem, operação, fiscalização, controlo de qualidade e manutenção de todos os tipos de instalações. Deste modo as competências gerais de um diplomado em Engenharia Mecânica são: •Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão na sua área de formação, a um nível que: i) Sustentando-se nos conhecimentos de nível secundário, os desenvolva e aprofunde; ii) Se apoie em materiais de ensino de nível avançado e lhes corresponda; iii) Em alguns dos domínios dessa área, se situe ao nível dos conhecimentos de ponta da mesma; •Saber aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão adquiridos, de forma a evidenciarem uma abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na sua área vocacional; •Ter capacidade de resolução de problemas no âmbito da sua área de formação e de construção e fundamentação da sua própria argumentação; •Ter capacidade de recolher, selecionar e interpretar a informação relevante, particularmente na sua área de formação, que os habilite a fundamentarem as soluções que preconizam e os juízos que emitem, incluindo na análise os aspetos sociais, científicos e éticos relevantes; •Ter capacidade de comunicar informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas; •Ter capacidades que lhe permitam ter uma aprendizagem ao longo da vida com elevado grau de autonomia. e as competências específicas são: •Explicar as bases de mecânica dos sólidos e dos fluidos; •Explicar as bases da ciência de materiais e da resistência de materiais; •Explicar as bases da termodinâmica e da transferência de calor; •Dimensionar orgãos mecânicos, estruturas e sistemas mecânicos simples; •Explicar os princípios de funcionamento de máquinas usuais: bombas, ventiladores, turbinas e motores; •Explicar fenómenos que suportem o uso de processos tecnológicos; •Realizar cálculos de parâmetros de funcionamento de sistemas hidráulicos e gasosos e escolher as características de máquinas comerciais; •Explicar o funcionamento de sistemas de controlo e de automação; •Efetuar balanços de massa, energia e determinar o rendimento dos sistemas térmicos; •Utilizar o equipamento mais comum de medida no controlo dos sistemas produtores de energia e nos sistemas mecânicos; •Projetar, planear e dirigir sistemas de distribuição, de transporte e de movimentação; •Compreender as relações económicas das opções tomadas na fase de projeto, na escolha do processo e na fase de exploração das máquinas e sistemas; •Compreender o impacto ambiental do uso de materiais, máquinas e equipamentos; •Implementar e desenvolver sistemas de gestão da qualidade, ambiente e de segurança e saúde no trabalho; •Proceder ao estudo de métodos e tempos relativos a operações na concepção de um produto, sua produção, montagem ou manutenção/exploração; •Explicar o funcionamento básico dos equipamentos ou sistemas e sua manutenção. O Engenheiro Mecânico-ramo Aeronáutica tem competências que lhe permitem desenvolver a sua atividade nas áreas de fabrico e produção aeronáutica, gestão de projeto aeronáutico, seleção de materiais, projeto mecânico, qualidade, tecnologias mecânicas e processos especiais. O Engenheiro Mecânico-ramo Automóvel tem competências que lhe permitem desenvolver a sua atividade nas áreas de produção automóvel, manutenção e reparação automóvel, técnico/comercial no ramo automóvel, retoma/reciclagem automóvel; gestão de frotas, inspeção e peritagem automóvel, projeto mecânico. O Engenheiro Mecânico-ramo Energia tem competências que lhe permitem desenvolver a sua atividade nas áreas de ventilação e ar condicionado; aquecimento; refrigeração; energia, onde se incluem as energias convencionais (combustão e produção de calor, conversão de energia) e as energias renováveis; redes de fluídos. O Engenheiro Mecânico-ramo Produção tem competências que lhe permitem desenvolver a sua atividade nas áreas de tecnologia de produção mecânica, planeamento e organização da produção, projeto mecânico, qualidade, manutenção de equipamentos mecânicos A forma como o curso pretende transferir estas competências para o aluno baseia-se num plano curricular com uma sequência coerente em termos de conteúdos e com uma distribuição de carga horária teórica, prática e laboratorial, considerada adequada para o desejado desenvolvimento das competências referidas anteriormente. O plano de estudos reflete ainda uma forte aposta numa sólida formação na área das ciências de base (predominância na matemática, mecânica, termodinâmica e eletromagnetismo), que por sua vez alicerçam a formação em ciências de engenharia e da especialidade. É de realçar que nos últimos anos, a ESTSetúbal tem desenvolvido uma atividade concertada com o corpo docente da escola, com vista a criar neste um conjunto de competências pedagógicas que permitirá tornar o ensino que se ministra na instituição mais orientado para o desenvolvimento de competências, em oposição à antiga postura da transferência de informação. Relativamente ao trabalho que a ESTSetúbal materializou no sentido de criar um ensino mais orientado para o desenvolvimento de competências, aquando do processo de criação do curso de Engenharia Mecânica, em relação aos cursos anteriores, devem ser enumerados diferentes iniciativas, tais como: i) A criação no primeiro semestre do curso da disciplina de Introdução à Engenharia Mecânica, com a qual se pretende, desde o início do curso, proporcionar o contacto dos alunos com as diferentes áreas de formação pelas quais poderão optar. Deste modo, ao permitir que os alunos possam ter um contacto inicial com a realidade de cada um dos ramos, está-se a garantir que a sua escolha por um determinado ramo está-será com certeza mais fundamentada e necessariamente mais próxima das suas reais expectativas de formação. ii) O curso apresentar um número muito significativo de aulas teórico-práticas e prática laboratorial, garantindo-se assim que o trabalho de assimilação dos conceitos teóricos é suportado através do envolvimento dos alunos com a realidade prática. Pretende-se deste modo reforçar a ideia de que o saber fazer aprende-se fazendo, nomeadamente no laboratório. iii) A atribuição à Unidade Curricular de Projeto de um número significativo de créditos ECTS, de forma a suportar todo o trabalho de desenvolvimento de competências que é efetuado nesta UC, com base na aplicação das diferentes matérias lecionadas durante o curso. Iv) A possibilidade de realizar Estágio em alternativa à Unidade Curricular de Projeto, com igual número de ECTS, correspondendo a um período na Empresa na ordem das 300 horas (cerca de dois meses). Esta componente de formação em contexto de trabalho visa a aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às atividades práticas do respetivo perfil profissional e contempla a execução de atividades sob orientação, utilizando as técnicas, os equipamentos e os materiais que se integram nos processos de produção de bens ou prestação de serviços.

PARTE B - CARACTERIZAÇÃO GENÉRICA DO CURSO

a) Referência à metodologia seguida na conceção do curso, com vista a conseguir atingir os objetivos do processo de Bolonha (DL 74/2006):

Na adequação a Bolonha (2006), começou-se por identificar as competências transversais do Engenheiro da ESTSetúbal, tendo estas competências sido traduzidas num leque de disciplinas de Ciência de Base (CB) e Complementares (C) comuns a todos os Cursos: Análise Matemática I e II, Álgebra Linear e Geometria Analítica, (atualmente Matemática I, Matemática II, Matemática III), Mecânica, Economia e Gestão, Sociologia das Organizações e Inovação (atualmente Inovação e Empreendedorismo). O processo de desenvolvimento curricular teve por base a identificação das competências profissionais do Engenheiro Mecânico da ESTSetúbal, em cada uma das grandes áreas de atuação. Com base na lista de competências específicas do Curso (vd Parte A), foram delineadas as disciplinas da Especialidade (E) e respetivos conteúdos programáticos. Seguiu-se a identificação dos conhecimentos de base necessários a essas disciplinas, com a consequente criação das restantes UC’s de Ciência de Base (CB) e Ciência de Engenharia (CE). Da referida metodologia, resultou a estrutura curricular apresentada na Tabela 1. O Curso de licenciatura em Engenharia Mecânica é lecionado em unidades curriculares semestrais distribuídas por 6 semestres, das quais 31% são de Ciências de Base (CB), 43% são de Ciências de Engenharia (CE), 19% são da Especialidade (E) e 7% são de Ciências Complementares (C).

b) Distribuição das horas de trabalho, por ano letivo e por unidade curricular Tabela 1 - Distribuição das horas de trabalho

Tronco Comum - Ano letivo 2015 / 2016

Unidades Curriculares Obrigatórias Tipo de Aula Horas

Contacto

Ano

Curricular Semestre ECTS

Horas Totais

(2)

EM11204 Introdução à Engenharia Mecânica

- - - 75 - - - 75 1 1º Semestre 6,0 162 EM11203 Introdução à Programação - 45 - 30 - - - 75 1 1º Semestre 6,0 162 EM11200 Matemática I - 45 - 30 - - - 75 1 1º Semestre 6,0 162 EM11201 Materiais 30 - - 45 - - - 75 1 1º Semestre 6,0 162 EM11202 Química - 60 - - - 60 1 1º Semestre 6,0 162 EM12208 Desenho Mecânico - - - 60 - - - 60 1 2º Semestre 6,0 162 EM12205 Matemática II - 45 - 30 - - - 75 1 2º Semestre 6,0 162 EM12209 Mecânica - 45 - 30 - - - 75 1 2º Semestre 6,0 162 EM12207 Tecnologia Mecânica I - 45 - 30 - - - 75 1 2º Semestre 6,0 162 EM12206 Termodinâmica - 45 - 30 - - - 75 1 2º Semestre 6,0 162 EM21212 Matemática Aplicada - 60 - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162 EM21211 Mecânica dos Fluidos - 60 - 15 - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162 EM21210 Mecânica dos Materiais I - 45 - 30 - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162 EM22220 Elementos de Máquinas I - 75 - - - 75 2 2º Semestre 6,0 162 EM22221 Eletrotecnia - 45 - 30 - - - 75 2 2º Semestre 6,0 162 EM22219 Probabilidades e Estatística - 60 - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162 EM31230 Economia e Gestão - 60 - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162 EM31231 Introdução ao Controlo da Qualidade - 45 - 30 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM32242 Inovação e Empreendedorismo - 45 - - - 45 3 2º Semestre 3,0 81 EM32241 Sistemas de Qualidade,

Ambiente e Segurança - 45 - - - 45 3 2º Semestre 3,0 81

Ramo - Ramo Produção

Unidades Curriculares Obrigatórias Tipo de Aula Horas

Contacto

Ano

Curricular Semestre ECTS

Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC S OT O TPL EL

EM21218 Automação - 45 - 30 - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162 EM21213 Tecnologia Mecânica II - 45 - 30 - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162 EM22229 Mecânica Aplicada - 60 - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162 EM22227 Mecânica dos Materiais II - 60 - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162 EM31240 Elementos de Máquinas II - 75 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM31233 Fabrico Assistido por Computador - 45 - 30 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM21216 Vibrações e Ruído - 30 - 30 - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162 EM32243 Gestão de Operações - 60 - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162 EM32253 Tecnologia Mecânica III - 45 - 30 - - - 75 3 2º Semestre 6,0 162

Unidades Curriculares Optativas - Projeto

ou Estágio_Ramo Produção Tipo de Aula Horas

Contacto

Ano

Curricular Semestre ECTS

Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC S OT O TPL EL

EM32255 Estágio em Engenharia Mecânica Produção - - - 15 - - - 15 3 2º Semestre 12,0 324 EM32254 Projeto em Engenharia Mecânica Produção - - - 15 - - - 15 3 2º Semestre 12,0 324

Ramo - Ramo Energia

Unidades Curriculares Obrigatórias Tipo de Aula Horas

Contacto

Ano

Curricular Semestre ECTS

Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC S OT O TPL EL

EM21217 Sistemas de Conversão de

Energia e Fontes Alternativas - 45 - 30 - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162 EM21215 Transmissão de Calor e

Massa - 45 - 30 - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162 EM22225 Introdução à Climatização e Refrigeração - 45 - 30 - - - 75 2 2º Semestre 6,0 162 EM22224 Redes de Fluidos - 45 - 30 - - - 75 2 2º Semestre 6,0 162 EM31235 Motores Térmicos - 45 - 30 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM31237 Sistemas de Climatização - 45 - 30 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM31236 Sistemas de Refrigeração - 45 - 30 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM32249 Energias Renováveis - 45 - 30 - - - 75 3 2º Semestre 6,0 162 EM32250 Simulação Energética - 45 - 30 - - - 75 3 2º Semestre 6,0 162

Unidades Curriculares Optativas - Projeto

ou Estágio_Ramo Energia Tipo de Aula Horas

Contacto

Ano

Curricular Semestre ECTS

Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC S OT O TPL EL

EM32252 Estágio em Engenharia Mecânica Energia - - - 15 - - - 15 3 2º Semestre 12,0 324 EM32251 Projeto em Engenharia Mecânica Energia - - - 15 - - - 15 3 2º Semestre 12,0 324

Ramo - Ramo Aeronáutica

Unidades Curriculares Obrigatórias Tipo de Aula Horas

Contacto

Ano

Curricular Semestre ECTS

Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC S OT O TPL EL

EM21214 Fundamentos de Aeronáutica - 45 - 30 - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162 EM21213 Tecnologia Mecânica II - 45 - 30 - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162 EM22222 Estruturas Aeronáuticas - 45 - 30 - - - 75 2 2º Semestre 6,0 162 EM22223 Materiais para Aeronáutica - 30 - 30 - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

(3)

EM31233 Fabrico Assistido por Computador

- 45 - 30 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM31234 Introdução ao Projeto Aeronáutico - 45 - 30 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM21216 Vibrações e Ruído - 30 - 30 - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162 EM32243 Gestão de Operações - 60 - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162 EM32244 Processos de Fabrico em Aeronáutica - 30 - 30 - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162

Unidades Curriculares Optativas - Projeto

ou Estágio_ Ramo Aeronáutica Tipo de Aula Horas

Contacto

Ano

Curricular Semestre ECTS

Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC S OT O TPL EL

EM32246 Estágio em Engenharia Mecânica Aeronáutica - - - 15 - - - 15 3 2º Semestre 12,0 324 EM32245 Projeto em Engenharia Mecânica Aeronáutica - - - 15 - - - 15 3 2º Semestre 12,0 324

Ramo - Ramo Automóvel

Unidades Curriculares Obrigatórias Tipo de Aula Horas

Contacto

Ano

Curricular Semestre ECTS

Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC S OT O TPL EL

EM21215 Transmissão de Calor e

Massa - 45 - 30 - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162 EM21216 Vibrações e Ruído - 30 - 30 - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162 EM22226 Controlo Industrial - 45 - 30 - - - 75 2 2º Semestre 6,0 162 EM31235 Motores Térmicos - 45 - 30 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM31239 Sensores e Atuadores - 45 - 30 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM31238 Sistemas Mecânicos de Veículos - 45 - 30 - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162 EM32243 Gestão de Operações - 60 - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162 EM32256 Manutenção Automóvel - 45 - 15 - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162

Unidades Curriculares Optativas - Opção

em Mecânica Automóvel Tipo de Aula Horas

Contacto

Ano

Curricular Semestre ECTS

Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC S OT O TPL EL

EM22227 Mecânica dos Materiais II - 60 - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162 EM22228 Tribologia - 30 - 30 - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

Unidades Curriculares Optativas - Projeto

ou Estágio_Ramo Automóvel Tipo de Aula Horas

Contacto

Ano

Curricular Semestre ECTS

Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC S OT O TPL EL

EM32248 Estágio em Engenharia Mecânica Automóvel - - - 15 - - - 15 3 2º Semestre 12,0 324 EM32247 Projeto em Engenharia Mecânica Automóvel - - - 15 - - - 15 3 2º Semestre 12,0 324

CT1 - Comentário à tabela 1

Dados comparativos com cursos tomados como referência: A elaboração da estrutura curricular do curso de licenciatura em Engenharia Mecânica foi precedida do estudo da estrutura curricular de alguns cursos similares de escolas europeias: espanholas, francesas e inglesas; que têm uma estrutura semelhante à definida pelo Decreto-Lei n.º 107/2008 de 25 de Junho sobre “Graus Académicos e Diplomas do Ensino Superior” para as licenciaturas nas instituições de ensino superior politécnico. Apresenta-se em seguida a comparação com os cursos de engenharia mecânica da Universidade de Staffordshire, em Inglaterra, e do Institut Universitaire de Technologie d'Angoulême (IUT Angoulême - Université Poitiers), em França. À semelhança do que acontece em Portugal com as licenciaturas em engenharia mecânica, a duração dos dois cursos referidos anteriormente é de três anos. Verificou-se que em Espanha o mais semelhante à licenciatura lecionada em Portugal são os cursos de “Grado en Ingeniería Mecánica”. No entanto, a duração desses cursos é de 4 anos. Os dois cursos referidos anteriormente apresentam estruturas curriculares muito semelhantes ao do curso de LEM da ESTSetúbal, no que diz respeito aos conteúdos de formação de base, dos fundamentos em engenharia, bem como em termos da formação complementar. Em todos os cursos existe o objetivo de organizar um plano de formação assente em termos dos fundamentos na área da engenharia mecânica. No entanto, existem diferenças de base entre os diferentes cursos no que diz respeito à organização. No curso de LEM da ESTSetúbal existem quatro ramos diferentes. Os alunos no final do primeiro ano optam por um dos ramos, não encontrando unidades de opção ao longo do respetivo curso, à exceção de uma possibilidade no ramo de automóvel, bem como da opção entre Projeto ou Estágio em todos os ramos. A organização do curso na Universidade de Staffordshire, embora também estruturada em três anos tem uma estrutura baseada em unidades curriculares anuais, e com número significativo de unidades curriculares de opção. O grau académico conferido por este curso é o de Bachelor of Engineering (Honours) - BEng(Hons). Não existe neste curso o conceito de ramo, deixando aos alunos a liberdade na escolha dos conteúdos em que pretendam ganhar as suas competências. O curso do IUT Angoulême, da Universidade de Poitiers, está estruturado em duas etapas distintas, tendo a primeira a duração de dois anos, e a segunda a duração de um ano. O ingresso dos alunos na segunda etapa não é automática, ficando dependente obrigatoriamente da conclusão da primeira etapa, bem como do número de vagas abertas em cada ano letivo. Neste caso, existe a possibilidade de saída no final da primeira etapa, no segundo ano, com um diploma intermédio designado por DUT – Diplôme Universitaire de Technologie. A designação do curso nestes dois anos é a de Génie Mécanique et Productique. O grau conferido no final da segunda etapa, ao fim do terceiro ano, é o de License professionelle. A designação deste segundo curso é a de Moulage des Matériaux (Maquetiste Numérique, como designação anterior). Neste caso, existe a tendência de focar a formação na segunda etapa do curso numa área mais específica na área da engenharia mecânica, funcionando na perspetiva de uma especialização. De acordo com a pesquisa realizada, verificou-se que a área em que cada instituição promove estes cursos irá variar de acordo com as exigências da região em que se insere, e portanto de acordo com as necessidades da indústria.

Parte B2 - Estudantes à entrada

Nesta secção efectua-se a caracterização do ingresso de estudantes na licenciatura em Engenharia Mecânica, recorrendo a indicadores cuja evolução se descreve entre os anos de 2013/2014 e 2014/2015, nomeadamente: número de ingressos e taxa de ocupação de vagas, distribuição dos estudantes por modalidade de ingresso, nota mínima de acesso e percentagem de estudantes que ingressaram em 1ª opção.

a) Vagas Tabela 2 - Vagas

Vagas 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Concurso Nacional de Acesso (CNA) 57 57 57

Regime Especial (1) 5 0 1

Outros Concursos de Acesso (OCA)

Concursos Especiais (M23, CET, CTeSP,

TOCS) 53 8 9

Mudanças de curso, Transferências e

Reingressos - 1ª fase 10 11 23

Mudanças de curso, Transferências e

Reingressos - outras fases (1) 8 21 0

(4)

Total OCA 82 47 32

Total 144 104 90

(1) O valor indicado corresponde ao número de estudantes matriculados/inscritos por esta via CT2 - Comentário à tabela 2

Regista-se manutenção das vagas para CNA, e uma redução para o CLA. Dada a introdução do conceito e da respetiva regulamentação do Estudante Internacional foram criadas a título exploratório 7 vagas, em 2014/2015, mas face à falta de candidatos, estas vagas foram a seguir retiradas.

b) Estudantes provenientes do Concurso Nacional de Acesso (CNA) Tabela 3 - Estudantes provenientes de CNA e de Regime Especial

Estudantes provenientes de CNA

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Candidatos CNA 61 28 47

Colocados CNA 20 6 9

Matriculados CNA 18 6 9

Candidatos CNA / Vagas CNA 107,0% 49,1% 82,5%

Colocados CNA / Vagas CNA 35,1% 10,5% 15,8%

Matriculados CNA / Colocados CNA 90,0% 100,0% 100,0%

Matriculados CNA / Vagas CNA 31,6% 10,5% 15,8%

Matriculados CNA / Estudantes inscritos 7,0% 2,2% 3,2%

Colocados CNA 1ª Opção 7 4 7

Matriculados CNA 1ª Opção 7 4 7

Colocados CNA 1ª opção / Colocados CNA 12,3% 7,0% 12,3%

Matriculados 1ª opção / Vagas CNA 12,3% 7,0% 12,3%

Estudantes provenientes de Regime Especial

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Matriculados Regime Especial 0 0 0

CT3 - Comentário à tabela 3

Apesar de ter melhorado bastante em relação a anos anteriores, os matriculados pelo CNA não ultrapassaram 31% das vagas colocadas a concurso. A partir de 2012-2013, entrou em vigor a alteração legislativa das regras de ingresso pelo CNA, passando a ser exigidas as provas específicas de Matemática e Física e Química, o que conduziu a uma redução muito significativa do potencial de candidatos a nível nacional. Em 2012/2013 apenas se matricularam 2 estudantes provenientes do CNA. No entanto, em 2015-2016 registou-se um aumento significativo dos candidatos e dos colocados, embora o aumento dos colocados em 1ªopção não tivesse expressão tão elevada.

c) Notas de ingresso Tabela 4 - Notas de ingresso

Notas de ingresso 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Nota mínima de ingresso dos colocados CNA 115,9 126,0 114,7

Nota média de ingresso dos colocados CNA 127,8 141,5 128,3

Gráfico 1 - Notas de ingresso

(5)

As notas mínimas e médias de ingresso dos colocados têm sofrido oscilações sem particular significado, embora seja de registar que a nota média de ingresso de 2015/2016 foi a mais baixa dos últimos três anos.

d) Estudantes matriculados provenientes de Outros Concursos de Acesso (OCA) Tabela 5 - Estudantes provenientes de OCA

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014 M23 23 18 19 CET 28 27 20 Estudante Internacional 0 1 0 OUTROS OCA 5 13 13 REINGRESSO 14 20 20

Total Matriculados OCA 70 79 72

Matriculados OCA/ Vagas OCA 98,6% 197,5% 225,0%

CT5 - Comentário à tabela 5

Verifica-se que o número de alunos matriculados pelos OCA (M23 e CET) têm mantido a consistência, constituindo o principal contingente de acesso ao curso.

e) Ocupação total de vagas

Tabela 6 - Taxas de ocupação de vagas por tipos de ingresso

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Matriculados CNA/Total de Vagas 12,5% 5,8% 10,0%

Matriculados OCA/Total de Vagas 48,6% 76,0% 80,0%

Matriculados Regime Especial/Total de Vagas 0,0% 0,0% 0,0%

Total Matriculados / Total Vagas 61,1% 81,7% 90,0%

CT6 - Comentário à tabela 6

Neste ano letivo verificou-se, pela primeira vez em três anos, a sobreocupação da totalidade do número de vagas colocadas a concurso, tendo as matrículas OCA ocupado mais de 2/3 das vagas.

f) Proveniência dos estudantes matriculados

Tabela 7 - Concelho de proveniência dos estudantes matriculados

Concelho 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % Almada 4 4,5% 1 1,2% 1 1,2% Barreiro 3 3,4% 4 4,7% 6 7,4% Cascais 2 2,3% 2 2,4% 0 0,0% Lisboa 4 4,5% 1 1,2% 2 2,5% Loures 3 3,4% 4 4,7% 0 0,0% Moita 6 6,8% 2 2,4% 6 7,4% Montijo 1 1,1% 3 3,5% 6 7,4% Palmela 6 6,8% 8 9,4% 7 8,6% Ribeira Brava 3 3,4% 0 0,0% 0 0,0% Santiago do Cacém 3 3,4% 3 3,5% 3 3,7% Seixal 12 13,6% 3 3,5% 10 12,3% Sesimbra 7 8,0% 10 11,8% 4 4,9% Setúbal 22 25,0% 30 35,3% 28 34,6% Sines 2 2,3% 2 2,4% 0 0,0% Sintra 0 0,0% 2 2,4% 1 1,2%

Vila Franca de Xira 1 1,1% 3 3,5% 0 0,0%

Outros 8 9,1% 7 8,2% 7 8,6%

Sem Informação 1 1,1% 0 0,0% 0 0,0%

Total 88 100,0% 85 100,0% 81 100,0%

Tabela 8 - Distrito de proveniência dos estudantes matriculados

Distrito 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % Évora 2 2,3% 1 1,2% 1 1,2% Funchal 3 3,4% 2 2,4% 0 0,0% Lisboa 13 14,8% 14 16,5% 3 3,7% Setúbal 67 76,1% 66 77,6% 71 87,7% Outros 2 2,3% 2 2,4% 6 7,4% Sem informação 1 1,1% 0 0,0% 0 0,0% Total 88 100,0% 85 100,0% 81 100,0%

Tabela 9 - Região de proveniência dos estudantes matriculados

Região 2015/2016 % 2014/2015 % ALENTEJO 2 2,3% 2 2,4% ALGARVE 0 0,0% 0 0,0% CENTRO 0 0,0% 1 1,2% ILHAS 3 3,4% 2 2,4% LISBOA 80 90,9% 80 94,1%

(6)

NORTE 1 1,1% 0 0,0%

Outro (Estrangeiro) 1 1,1% 0 0,0%

Sem Informação 1 1,1% 0 0,0%

Total 88 100,0% 85 100,0%

CT7, CT8 e CT9 - Comentário às tabelas 7, 8 e 9

Como se verifica nas tabelas anteriores os estudantes matriculados no Curso de LEM da ESTSetúbal são, não sua grande maioria, provenientes do distrito de Setúbal (cerca de 76 %) e principalmente do concelho de Setúbal e Seixal. Alargando a análise às regiões do país, verifica-se que 91% dos estudantes matriculados no curso são provenientes da região de Lisboa. Estes resultados são consistentes com os anteriores anos, embora exista uma pequena tendência de alargamento da área de captação.

g) Distribuição dos estudantes matriculados

Tabela 10 - Distribuição por género, dos estudantes matriculados

Género 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Feminino 3 3,4% 6 7,1% 4 4,9%

Masculino 85 96,6% 79 92,9% 77 95,1%

Total 88 100,0% 85 100,0% 81 100,0%

CT10 - Comentário à tabela 10

Confirma-se a tendência de anos anteriores de incidência de matricula por estudantes do sexo masculino superior a 90%, situação que é habitual para este curso nos outros estabelecimentos de ensino superior.

Tabela 11 - Distribuição por faixa etária, dos estudantes matriculados

Faixas Etárias 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Até 20 anos 9 10,2% 3 3,5% 5 6,2%

Dos 21 aos 23 anos 25 28,4% 32 37,6% 29 35,8%

Dos 24 aos 27 anos 19 21,6% 18 21,2% 10 12,3%

Dos 28 aos 35 anos 15 17,0% 13 15,3% 19 23,5%

Dos 36 aos 40 anos 5 5,7% 10 11,8% 9 11,1%

Mais de 40 anos 15 17,0% 9 10,6% 9 11,1%

Total 88 100,0% 85 100,0% 81 100,0%

CT11 - Comentário à tabela 11

A tabela 11 ilustra bem o paradigma etário dos estudantes matriculados neste curso. Pouca expressão nos estudantes de "percursos académicos de sucesso" (entrada no ensino superior até aos 20 anos, com cerca de apenas 10%) e 61% acima dos 23 anos, sendo que cerca de 23% tem idades de 36 ou mais anos. Esta distribuição de idades na admissão tem implicações quer nas necessidades de horários pós-laborais ou percursos com menor número de UCs por semestre, quer na adaptação ao programa curricular previsto no curso, dado que muitos destes estudantes ou apresentam percursos escolares de grande repetência, ou já não estudam há muitos anos, ou ainda nunca foram aprovados em matérias científicas de base (matemática, física).

Tabela 12 - Distribuição dos estudantes matriculados por origem socioeconómica/escolaridade dos pais (do pai e da mãe)

Escolaridade dos pais 2015/2016 % 2014/2015 %

Sem nível de escolaridade 9 5,1% 6 3,5%

Básico 1 27 15,3% 14 8,2% Básico 2 20 11,4% 14 8,2% Básico 3 28 15,9% 45 26,5% Secundário 41 23,3% 35 20,6% Superior 24 13,6% 28 16,5% Desconhecido 13 7,4% 20 11,8% Sem Informação 14 8,0% 8 4,7% Total 176 100,0% 170 100,0% CT12 - Comentário à tabela 12

Uma das características sociológicas mais importantes dos estudantes deste curso evidencia-se na Tabela 12: apenas 14% tem pais com formação superior. O curso funciona claramente com ascensor social.

Tabela 13 - Distribuição dos estudantes matriculados por origem socioeconómica/situação profissional dos pais (do pai e da mãe)

Situação Profissional dos pais 2015/2016 % 2014/2015 %

Reformados 18 10,2% 18 10,6% Outros 34 19,3% 23 13,5% Empregados 89 50,6% 92 54,1% Desempregados 11 6,3% 16 9,4% Desconhecido 12 6,8% 13 7,6% Sem Informação 12 6,8% 8 4,7% Total 176 100,0% 170 100,0%

Parte B3 - Estudantes inscritos

a) Distribuição dos estudantes inscritos por ano curricular Tabela 14 - Distribuição dos estudantes inscritos por ano curricular

Ano Curricular 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

1º Ano 100 38,8% 90 32,7% 80 28,4%

2º Ano 77 29,8% 99 36,0% 103 36,5%

3º Ano 81 31,4% 86 31,3% 99 35,1%

(7)

CT14 - Comentário à tabela 14

Em 2013/2014 assistir-se pela primeira vez a uma distribuição relativamente equitativa dos estudantes pelos três anos curriculares. Esta evolução não resulta, infelizmente, de uma melhoria no sucesso das unidades do 1º ano, mas apenas a uma alteração de regras de inscrição, tendo passado a ser possível a transição de ano, desde que o estudante tenha obtido o sucesso a pelo menos 50% das UCs desse ano curricular. Os anos seguintes têm confirmado esse padrão.

b) Distribuição dos estudantes inscritos por género Gráfico 2 - Distribuição dos estudantes inscritos por género

CG2 - Comentário ao gráfico 2

É espetável que os dados apresentados na Tabela 10, referentes aos estudantes que se matriculam no curso (1ª vez), se reflitam no número total dos estudantes matriculados no curso, onde se verifica, também, que mais de 90% são do sexo masculino.

c) Distribuição dos estudantes inscritos por faixa etária Tabela 15 - Distribuição dos estudantes inscritos por faixa etária

Faixas etárias 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Até 20 anos 9 3,5% 3 1,1% 5 1,8%

Dos 21 aos 23 anos 76 29,5% 79 28,7% 81 28,7%

Dos 24 aos 27 anos 67 26,0% 76 27,6% 78 27,7%

Dos 28 aos 35 anos 51 19,8% 53 19,3% 61 21,6%

Dos 36 aos 40 anos 18 7,0% 32 11,6% 31 11,0%

Mais de 40 anos 37 14,3% 32 11,6% 26 9,2%

Total 258 100,0% 275 100,0% 282 100,0%

CT15 - Comentário à tabela 15

A tabela 15 ilustra bem o efeito das entradas nos últimos anos, com a distribuição dos estudantes a deslocar-se para as faixas etárias mais elevadas. De referir que no ano letivo de 2015/2016, 67% dos estudantes matriculados têm 24 ou mais anos, o que constitui um paradigma importante, dado que nesta idade um jovem com um percurso escolar normal já teria a sua licenciatura de bolonha terminada.

d) Estudantes com Estatuto Trabalhador Estudante (ETE) Tabela 16 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante

Estudantes com ETE 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Estudantes com ETE/Estudantes

inscritos 63 24,0% 49 18,0% 73 26,0%

CT16 - Comentário à tabela 16

Embora os dados objetivos apontem para cerca de 24% de estudantes com o estatuto de trabalhador estudante, os inquéritos internos de anos atrás, apontam para pelo menos os 40%, embora cerca de metade não solicite o estatuto. Até ao ano letivo de 2015/2016 os estudantes que trabalham eram encorajados a frequentar o ramo de energia, dado que era o único onde era garantida a oferta pós-laboral. Para os estudantes que trabalham e frequentam outros ramos, são expetáveis dificuldades acrescidas para realizar com sucesso as respetivas unidades curriculares.

Parte B4 - Mobilidade e Internacionalização B4.1 - Mobilidade

Tabela 17 - Informação relativa a mobilidade dos estudantes

Mobilidade 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Estudantes em mobilidade incoming

(1) 6 3 6

(8)

Estudantes em mobilidade outgoing (1)

Graduados com Mobilidade 0 3 1

Estudantes incoming/Estudantes

inscritos 2,3% 1,1% 2,1%

Estudantes outgoing/Estudantes

inscritos 0,4% 0,7% 0,0%

Observações (1) Conceito de estudante em mobilidade incoming por curso (Ver Glossário IPS) B4.2 - Internacionalização

Tabela 18 - Informação relativa à internacionalização de estudantes e docentes

Internacionalização 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Estudantes Estrangeiros 19 17 13

Docentes Estrangeiros 2 2 3

Graduados Estrangeiros 1 2 0

CT17 e CT18 - Comentário às tabelas 17 e 18

Quer a mobilidade quer a internacionalização continuam a apresentar valores insignificantes, embora exista um grupo significativo de estudantes incoming.

B4.3 - Parcerias internacionais

PARTE C - CARACTERIZAÇÃO DAS ABORDAGENS PEDAGÓGICAS

Na estrutura curricular do curso existem aulas do tipo Teóricas (T), Teórico-Práticas (TP), Práticas-Laboratoriais (PL) e Orientação Tutorial (OT), conforme apresentado na tabela 1. De um modo geral, as aulas Teóricas são compostas por uma parte expositiva onde são apresentados os conceitos fundamentais das matérias, seguida, sempre que possível, de exemplos de aplicações. As aulas Teórico-Práticas são compostas por uma parte expositiva onde são apresentados os conceitos fundamentais das diferentes matérias, seguida da resolução de exercícios que facilitam a compreensão das mesmas e a sua aplicação, sendo os estudantes estimulados a participar na resolução dos exercícios. Nas aulas Práticas-Laboratoriais os estudantes realizam, sob a supervisão do docente, trabalhos experimentais com guias específicos e apresentação de relatório, e resolvem exercícios para consolidação da matéria lecionada. Nas aulas de Orientação Tutorial (UC de projeto) os estudantes desenvolvem as atividades sob orientação dos docentes.

PARTE D - ANÁLISE GLOBAL DOS RESULTADOS Parte D1 - Resultados Académicos

a) Indicadores de sucesso global por ano letivo e por UC/Módulo

Tabela 19 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 1º Ano do Plano de Estudos

Código da Unidade Curricular

Unidade

Curricular Área Científica

2015/2016 2014/2015 2013/2014

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av

EM12208 MecânicoDesenho Mecânica dos Meios Sólidos 96 71,9% 56,3% 78,3% 68 64,7% 44,1% 68,2% 81 34,6% 25,9% 75,0%

EM11204 Introdução à Engenharia Mecânica Mecânica dos Meios Sólidos / Tecnologia e Organização Industrial / Termodinâmica Aplicada 62 79,0% 66,1% 83,7% 51 60,8% 51,0% 83,9% 67 56,7% 46,3% 81,6% EM11203 Introdução à Programação Informática 88 59,1% 47,7% 80,8% 65 56,9% 38,5% 67,6% 87 65,5% 55,2% 84,2% EM11200 Matemática I Matemática 162 37,7% 26,5% 70,5% 143 31,5% 18,9% 60,0% 163 38,7% 22,7% 58,7% EM12205 Matemática II Matemática 128 35,9% 26,6% 73,9% 125 43,2% 28,8% 66,7% 108 38,9% 16,7% 42,9% EM11201 Materiais Mecânica/Materiais 92 75,0% 66,3% 88,4% 49 73,5% 61,2% 83,3% 87 65,5% 57,5% 87,7% EM12209 Mecânica Mecânica dos Meios Sólidos 97 54,6% 33,0% 60,4% 115 29,6% 29,6% 100,0% 99 47,5% 31,3% 66,0% EM11202 Química Química 83 63,9% 42,2% 66,0% 89 60,7% 44,9% 74,1% 83 63,9% 47,0% 73,6% EM12207 Tecnologia Mecânica I Tecnologia e Organização Industrial 90 78,9% 68,9% 87,3% 71 63,4% 45,1% 71,1% 160 73,8% 62,5% 84,7% EM12206 Termodinâmica Termodinâmica

Aplicada 65 69,2% 52,3% 75,6% 77 62,3% 50,6% 81,3% 52 55,8% 51,9% 93,1%

1º ano 963 59,0% 45,5% 77,1% 853 50,2% 37,4% 74,5% 987 53,9% 40,7% 75,6%

Tabela 20 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 2º Ano do Plano de Estudos

Código da Unidade Curricular

Unidade

Curricular Área Científica

2015/2016 2014/2015 2013/2014

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av

EM21218 Automação ProcessosControlo e 8 75,0% 62,5% 83,3% 18 88,9% 83,3% 93,8% 16 68,8% 56,3% 81,8% EM22226 IndustrialControlo ProcessosControlo e 23 56,5% 43,5% 76,9% 17 52,9% 41,2% 77,8% 19 63,2% 42,1% 66,7% EM22220 Elementos de Máquinas I Mecânica dos Meios Sólidos 47 76,6% 55,3% 72,2% 73 80,8% 69,9% 86,4% 73 65,8% 60,3% 91,7% EM22221 Eletrotecnia Electrotecnia 71 80,3% 56,3% 70,2% 66 84,8% 34,8% 41,1% 73 71,2% 39,7% 55,8% EM22222 Estruturas Aeronáuticas Mecânica dos Meios Sólidos 14 71,4% 42,9% 60,0% 12 33,3% 33,3% 100,0% 6 33,3% 33,3% 100,0% EM21214 Fundamentos de Aeronáutica Mecânica dos Meios Sólidos / Termodinâmica Aplicada 9 88,9% 88,9% 100,0% 11 90,9% 72,7% 80,0% 8 62,5% 62,5% 100,0% EM22225 Termodinâmica Aplicada 19 89,5% 84,2% 94,1% 11 45,5% 36,4% 80,0% 19 94,7% 78,9% 83,3%

(9)

Introdução à Climatização e

Refrigeração

EM21212 Matemática Aplicada Ciências Base 96 37,5% 22,9% 61,1% 112 40,2% 33,9% 84,4% 101 62,4% 18,8% 30,2% EM22223 Materiais para Aeronáutica Mecânica dos Meios Sólidos 9 100,0% 88,9% 88,9% 11 81,8% 81,8% 100,0% 8 50,0% 50,0% 100,0% EM22229 Mecânica

Aplicada

Mecânica dos

Meios Sólidos 20 60,0% 45,0% 75,0% 36 75,0% 55,6% 74,1% 40 55,0% 35,0% 63,6% EM21211 Mecânica dos

Fluidos

Termodinâmica

Aplicada 53 79,2% 64,2% 81,0% 50 72,0% 64,0% 88,9% 60 61,7% 45,0% 73,0% EM21210 Mecânica dos Materiais I Mecânica dos Meios Sólidos 101 37,6% 24,8% 65,8% 122 79,5% 46,7% 58,8% 122 54,1% 23,8% 43,9% EM22227 Mecânica dos Materiais II Mecânica dos Meios Sólidos 27 63,0% 44,4% 70,6% 42 59,5% 42,9% 72,0% 39 41,0% 30,8% 75,0% EM22219 Probabilidades e Estatística Matemática 97 45,4% 26,8% 59,1% 114 55,3% 33,3% 60,3% 116 47,4% 25,9% 54,5% EM22224 Redes de Fluidos Termodinâmica Aplicada 33 78,8% 51,5% 65,4% 33 51,5% 30,3% 58,8% 47 76,6% 55,3% 72,2% EM21217 Sistemas de Conversão de Energia e Fontes Alternativas Termodinâmica Aplicada 9 66,7% 66,7% 100,0% 36 91,7% 83,3% 90,9% 40 80,0% 50,0% 62,5%

EM21213 Mecânica IITecnologia

Tecnologia e Organização Industrial 24 83,3% 66,7% 80,0% 32 100,0% 50,0% 50,0% 34 67,6% 67,6% 100,0% EM21215 Transmissão de Calor e Massa Mecânica dos Meios Sólidos / Informática 30 83,3% 76,7% 92,0% 26 76,9% 61,5% 80,0% 40 90,0% 67,5% 75,0% EM22228 Tribologia Tecnologia e Organização Industrial 19 84,2% 78,9% 93,8% 8 100,0% 87,5% 87,5% 12 83,3% 83,3% 100,0% EM21216 Vibrações e Ruído Mecânica dos Meios Sólidos 21 90,5% 57,1% 63,2% 12 75,0% 50,0% 66,7% 15 73,3% 60,0% 81,8%

2º ano 730 62,6% 46,0% 73,5% 842 68,9% 48,6% 70,5% 888 63,0% 40,8% 64,8%

Tabela 21 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 3º Ano do Plano de Estudos

Código da Unidade Curricular Unidade Curricular Área Científica 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av

EM31230 Economia e Gestão

Ciências Empresariais e

Comunicação

54 98,1% 85,2% 86,8% 37 91,9% 89,2% 97,1% 52 100,0% 69,2% 69,2% EM31240 Elementos de Máquinas II Mecânica dos Meios Sólidos 18 94,4% 83,3% 88,2% 17 100,0% 100,0% 100,0% 17 94,1% 88,2% 93,8% EM32249 RenováveisEnergias Termodinâmica Aplicada 16 87,5% 50,0% 57,1% 19 89,5% 84,2% 94,1% 16 75,0% 68,8% 91,7%

EM32246 Estágio em Engenharia Mecânica Aeronáutica Mecânica dos Meios Sólidos / Tecnologia e Organização Industrial 2 100,0% 100,0% 100,0% 2 100,0% 100,0% 100,0% - - - -EM32248 Estágio em Engenharia Mecânica Automóvel Mecânica dos Meios Sólidos / Tecnologia e Organização Industrial 12 41,7% 41,7% 100,0% 14 71,4% 71,4% 100,0% 13 100,0% 61,5% 61,5% EM32252 Estágio em Engenharia Mecânica Energia Termodinâmica Aplicada 18 44,4% 44,4% 100,0% 13 53,8% 53,8% 100,0% 14 78,6% 78,6% 100,0% EM32255 Estágio em Engenharia Mecânica Produção Mecânica dos Meios Sólidos / Tecnologia e Organização Industrial 17 47,1% 47,1% 100,0% 12 83,3% 83,3% 100,0% 17 70,6% 70,6% 100,0%

EM31233 Fabrico Assistido por Computador

Tecnologia e Organização Industrial 23 91,3% 78,3% 85,7% 19 89,5% 89,5% 100,0% 17 88,2% 88,2% 100,0% EM32243 Gestão de Operações Tecnologia e Organização Industrial 32 81,3% 59,4% 73,1% 27 96,3% 77,8% 80,8% 36 83,3% 77,8% 93,3% EM32242 Inovação e Empreendedorismo Ciências Empresariais e Comunicação 39 100,0% 94,9% 94,9% 31 93,5% 90,3% 96,6% 51 88,2% 88,2% 100,0% EM31231 Introdução ao Controlo da Qualidade Tecnologia e Organização Industrial 51 92,2% 82,4% 89,4% 33 87,9% 84,8% 96,6% 47 78,7% 78,7% 100,0% EM31234 Introdução ao Projeto Aeronáutico Mecânica dos Meios Sólidos 4 100,0% 100,0% 100,0% 3 100,0% 100,0% 100,0% - - - -EM32256 Manutenção Automóvel Termodinâmica 6 100,0% 100,0% 100,0% 4 100,0% 100,0% 100,0% - - - -EM31235 Motores Térmicos Termodinâmica

Aplicada 30 100,0% 83,3% 83,3% 16 93,8% 93,8% 100,0% 26 88,5% 88,5% 100,0% EM32244 6 100,0% 83,3% 83,3% 3 66,7% 66,7% 100,0% - - -

(10)

-Processos de Fabrico em Aeronáutica Tecnologia e Organização Industrial EM32245 Projeto em Engenharia Mecânica Aeronáutica Mecânica dos Meios Sólidos / Tecnologia e Organização Industrial 2 50,0% 50,0% 100,0% 1 0,0% 0,0% 0,0% - - - -EM32247 Projeto em Engenharia Mecânica Automóvel Mecânica dos Meios Sólidos / Tecnologia e Organização Industrial - - - - 2 50,0% 50,0% 100,0% 4 100,0% 25,0% 25,0% EM32251 Projeto em Engenharia Mecânica Energia Termodinâmica 9 33,3% 33,3% 100,0% 7 14,3% 14,3% 100,0% 15 53,3% 53,3% 100,0% EM32254 Projeto em Engenharia Mecânica Produção Mecânica dos Meios Sólidos / Tecnologia e Organização Industrial 7 57,1% 57,1% 100,0% 4 50,0% 50,0% 100,0% 3 33,3% 33,3% 100,0%

EM31239 Sensores e Atuadores Instrumentação e Medida 7 100,0% 100,0% 100,0% 7 100,0% 100,0% 100,0% 13 100,0% 100,0% 100,0% EM32250 Simulação Energética Termodinâmica Aplicada 19 89,5% 89,5% 100,0% 14 85,7% 71,4% 83,3% 21 85,7% 85,7% 100,0% EM31237 Sistemas de Climatização Termodinâmica Aplicada 23 95,7% 95,7% 100,0% 18 83,3% 66,7% 80,0% 16 68,8% 50,0% 72,7% EM32241 Sistemas de Qualidade, Ambiente e Segurança Tecnologia e Organização Industrial 55 100,0% 89,1% 89,1% 41 100,0% 82,9% 82,9% 52 86,5% 80,8% 93,3% EM31236 RefrigeraçãoSistemas de Termodinâmica Aplicada 15 100,0% 86,7% 86,7% 13 84,6% 76,9% 90,9% 7 71,4% 57,1% 80,0% EM31238 Sistemas Mecânicos de Veículos Mecânica dos Meios Sólidos 5 100,0% 100,0% 100,0% 12 100,0% 100,0% 100,0% 10 80,0% 80,0% 100,0% EM32253 Tecnologia Mecânica III Tecnologia e Organização Industrial 17 100,0% 94,1% 94,1% 10 90,0% 90,0% 100,0% 19 100,0% 84,2% 84,2% EM21216 Vibrações e Ruído Mecânica dos Meios Sólidos 19 100,0% 94,7% 94,7% 13 84,6% 84,6% 100,0% 21 90,5% 90,5% 100,0%

3º ano 506 89,1% 79,6% 89,4% 392 87,8% 82,1% 93,6% 487 85,6% 77,8% 90,9%

Tabela 22 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o Plano de Estudos (global)

2015/2016 2014/2015 2013/2014

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av

Global 2199 67,1% 53,5% 79,7% 2087 64,8% 50,3% 77,7% 2362 63,8% 48,4% 75,8%

CT19 - CT22 - Comentário às tabelas 19 a 22

Analisando as tabelas 19 a 22 verifica-se: 1) Um número importante de estudantes não se apresenta a avaliação, nem frequenta as UC a que está inscrito, cerca de 33% em média, ultrapassando os 50% em algumas UCs de grande insucesso, embora estes valores tenham vindo a melhorar ligeiramente. 2) De sublinhar as persistentes baixas aprovações (na ordem dos 30% ou menos no parâmetro Ap/In) em várias UCs do 1º ano, que refletem a impreparação prévia em Matemática e Física da grande maioria dos estudantes para o pressuposto de competências das UCs em causa. 3) Estudos internos demonstram igualmente um número elevado de alunos que frequentando inicialmente a UC, dela desistem ou por incompatibilidade de horários face à situação de UCs em atraso, ou depois da primeira avaliação da UC em consequência de maus resultados, subindo esses valores nas UCs de menor sucesso. 4) A introdução da possibilidade de inscrição a 90 ECTS no ano curricular seguinte para os estudantes aprovados a pelo menos 50% das UCs, veio colocar nos 2º e 3º anos um aumento de inscrições, com um número elevado de alunos a inscreverem-se a mais de 60 ECTS, quando o seu percurso escolar apenas apresentava aprovações anuais de pouco mais de 30 ECTS, com implicações graves na formação de turmas e horários, e sem qualquer melhoria do sucesso escolar.

b) Retenção e abandono do curso Tabela 23 - Retenção e abandono do curso

Indicadores 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Retenção no 1º Ano 20 22,2% 26 32,5% 21 13,2%

Anulações de matrícula no curso 43 16,7% 58 21,1% 52 18,4%

CT23 - Comentário à tabela 23

Os números referentes à retenção no 1º ano do curso e ao abandono escolar são deveras preocupantes. A retenção no 1º ano diminuiu por via das regras de passagem de ano, mas mesmo assim estão acima de 20%. O abandono escolar continua a ter significado importante (quase 20% dos inscritos, embora o valor tenha a diminuir ligeiramente), sendo que, segundo estudos internos, metade dos abandonos ocorrem em alunos do 1º ano, 70% dos abandonos dizem respeito a trabalhadores estudantes, sendo as dificuldades económicas (46%) e os problemas pessoais (24%) as justificações principais.

c) Indicadores de eficácia global

Tabela 24 - Tabela de indicadores de eficácia global

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Total de Graduados 27 48 38

Graduados em até N anos/Total de Graduados 29,6% - 8 10,4% - 5 2,6% - 1

Graduados em N + 1anos/Total de Graduados 14,8% - 4 10,4% - 5 26,3% - 10

Graduados em N + 2anos/Total de Graduados 11,1% - 3 18,8% - 9 23,7% - 9

Graduados em > N + 2anos/Total de Graduados 44,4% - 12 60,4% - 29 47,4% - 18

N.º médio de inscrições dos Graduados 5 6 5

(11)

Nota Média Final dos Diplomados 13,1 12,9 12,9

CT24 - Comentário à tabela 24

Verifica-se que uma percentagem pequena de estudantes completa o curso no número de anos previsto (3 anos), embora esse número tenha vindo a aumentar

significativamente. 44% dos estudantes termina o curso em mais de 5 anos. O número médio de anos para completar o curso é de 5 anos. A classificação média continua na ordem dos 13 valores.

Parte D2 - Outros indicadores relevantes

Diversos alunos do curso de Licenciatura em Engenharia Mecânica têm participado em conjunto com docentes em projectos de investigação lançados pelo IPS, como por exemplo a competição SHELL ECO-MARATHON, onde o IPS já participa desde a edição de 2011, tendo em 2015, em Roterdão na Holanda, sido a equipa portuguesa mais bem classificada..

Parte D3 - Perceções sobre o processo de Ensino/Aprendizagem

Todos os semestres são realizados inquéritos pedagógicos sobre as UCs e sobre os respetivos docentes. Em geral, a perceção é positiva.

PARTE E - MEDIDAS DE APOIO AO SUCESSO ESCOLAR

No âmbito nas medidas de apoio ao sucesso escolar, refira-se que a ESTSetúbal disponibiliza o chamado Ano Preparatório (para candidatos). Este curso tem como objectivo melhorar as condições de sucesso dos futuros candidatos ao ingresso nos Cursos de Licenciatura, nomeadamente aqueles alunos que pretendem candidatar-se ao regime de maiores de 23 anos, bem como dotar os alunos das Licenciaturas de um conjunto de conhecimentos, ao nível da Matemática e da Física, considerados elementares para a frequência dos cursos da ESTSetúbal, caso sejam admitidos. São leccionadas duas disciplinas (Tópicos de Matemática Elementar e Curso Elementar de Física), sendo cada uma leccionada durante 28 semanas completas, 6 horas por semana, em regime diurno e nocturno. Apesar de tudo, estes cursos atingem apenas uma pequena fração dos estudantes. Têm sido implementadas, por iniciativa dos responsáveis das respectivas UCs, algumas medidas na tentativa de diminuir o insucesso escolar. Alguma das UCs de grande repetência funcionam nos dois semestres, permitindo assim aos estudantes que reprovem num semestre a possibilidade de obter aprovação no semestre seguinte. Nas UCs do primeiro ano generalizou-se o controlo de assiduidade dos estudantes. A sinalização das UC com mais de 50% de estudantes não aprovados em relação aos inscritos tem permitido perceber as razões desses números, salientando-se, nestes caso o elevado número de estudantes inscritos na UC mas que não a frequentam, o excesso de inscrições em cada semestre, e, em alguns casos, a inexistência de precedências. Em UCs do 1º ano que exigem melhores competências prévias em matemática e física verifica-se um forte desajustamento face à tipologia de alunos admitidos (grande maioria com origem M23 e CET). A possibilidade de transitar para o 2º ano com apenas 30 ECTS aprovados mascara o insucesso do 1º ano mas acentua os insucessos e abandonos futuros, dado que a partir daqui a incompatibilização de horários e a incapacidade de manter equipas de trabalho e estudo passa a ser a regra. Os níveis de insucesso levam por outro lado à impossibilidade de manter bolsas de estudo, pelo que os estudantes mais necessitados têm de procurar meios de subsistência o que resulta em menor disponibilidade para o estudo, ou até a abandonar o curso. Todos os fatores de insucesso acima referidos são externos aos Responsáveis das UCs, mas os órgãos de gestão quer ao nível de Escola, quer do IPS, em vez de atuar nos fatores que são da sua responsabilidade (prescrições, precedências, transição de ano, inscrições, condições de acesso aos cursos, planos curriculares, programas das UCs) prefere incidir medidas de pressão sobre os RUC, fomentando, ainda que involuntariamente, um clima de normalização do insucesso escolar pela aparente falta de resultados e a tendência para as acusações de facilitismo sempre que existem atuações ao nível dos RUC.

PARTE F - AÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EXTRACURRICULARES

A ESTSetúbal dispõe de um conjunto de acções complementares às actividades curriculares, que se enumeram seguidamente: 1) Visitas de estudo a empresas e instituições de referência no âmbito dos respectivos cursos. 2) Seminários temáticos com oradores externos oriundos do mundo empresarial. No âmbito desportivo, o Clube Desportivo IPS organiza, ao longo do ano lectivo, um conjunto de Torneios destinados exclusivamente aos seus alunos e/ou restante comunidade institucional. Realizam-se torneios nas modalidades de Futsal, Futebol 11, Voleibol, Voleibol de Praia e Basquetebol, entre outros. No âmbito cultural refere-se a existência do Coro IPS, formado com o objectivo de proporcionar a todos os estudantes, docentes e não docentes a possibilidade de desenvolverem uma actividade simultaneamente lúdica e cultural. Tem participado em cerimónias académicas, nomeadamente na entrega de diplomas e abertura oficial do ano lectivo, para além de apresentações fora do IPS, e mesmo fora do País. No âmbito da AAIPS refira-se a existência do Núcleo do Curso de Engª Mecânica, cujos objetivos passam, entre outros, pela promoção da formação pedagógica, técnico-científica, cívica, física e cultural dos estudantes do curso, pela criação de pontes com outras organizações exteriores à escola. Com a colaboração de docentes do curso o núcleo tem organizado a Semana de Curso, na qual participam diversos oradores provenientes de empresas da região e a nível nacional.

PARTE G - INSERÇÃO NA VIDA ATIVA E EMPREGABILIDADE

O último estudo sobre diplomados (2013/2014) revela uma melhoria de resultados: 77% estão empregados, 11.5% estão a realizar estágio remunerado e 11% estão desempregados. Refira-se que 13% já tinha emprego antes de iniciar o curso, 22% obteve emprego antes de acabar o curso e 65% obtiveram emprego até 6 meses depois de concluírem o curso. 87% trabalha por conta de outrem e os restantes 13% por conta própria. Quanto a vencimentos líquidos, 5% regista vencimentos acima dos 1250€, 42% entre 750€ e 1000€ e 47% entre os 500€ e os 750€. Em relação à área de atividade profissional, 78% desenvolve atividade diretamente relacionada com a área da licenciatura, e 22% desenvolve atividade numa área próxima da licenciatura. A adequação do curso ao mercado de trabalho é considerada boa ou muito boa para 71% dos inquiridos e razoável para 29%. A resposta a anúncios em jornais e revista (26%) e a candidatura espontânea (13%) são considerados os meios mais apropriados para obtenção de emprego. Ainda não existem dados desagregados semelhantes referentes aos diplomados para os anos letivos posteriores.

PARTE FINAL - CONCLUSÕES E PROPOSTAS DE MELHORIA A. - Análise global dos resultados

Este relatório analisou o Curso no nono ano de funcionamento depois da adaptação ao paradigma de Bolonha das Licenciaturas existentes na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal. Um aspeto fundamental na realização deste relatório é a sua integração no Sistema de Informação. Desta forma, a comparação com os anos letivos anteriores foi realizada a diversos níveis e referente a diversos indicadores, mostrando dados sobre a evolução do curso. Para além desta parte final de conclusões e propostas de melhoria, este relatório é constituído pelas seguintes partes:

Parte A - Caracterização de competências desejadas;

Parte B - Caracterização genérica do curso, que inclui a caracterização da sua estrutura, a caracterização dos estudantes à entrada e a mobilidade e internacionalização; Parte C - Caracterização das abordagens pedagógicas;

Parte D - Análise global dos resultados, onde se apresenta uma análise aos resultados académicos e a outros indicadores relevantes; Parte E - Medidas de apoio ao sucesso escolar;

Parte F – Ações de apoio ao desenvolvimento de competências extracurriculares; Parte G – Inserção na vida ativa e empregabilidade.

Da análise efetuada ao curso, há a salientar que:

O licenciado em Engenharia Mecânica possui competências gerais e específicas necessárias ao exercício da sua atividade nas diversas saídas profissionais que o aguardam, nas áreas de aeronáutica, automóvel, energia e produção;

Existe grande incidência de aulas teórico/práticas e laboratoriais, com o objetivo de potenciar a aquisição ativa de competências pelos estudantes; Apenas as unidades curriculares de Projeto e Estágio contemplam horas de orientação tutorial;

É muito significativa a diminuição de candidatos do CNA desde que a exigência de Matemática e Física em simultâneo foi imposta nacionalmente como condição de acesso ao curso de Engenharia Mecânica. A maioria das vagas é ocupada por estudantes provenientes dos OCA. De referir, que antes desta alteração nas condições de acesso, muitos dos alunos agora admitidos nos OCA poderiam ser admitidos pelo CNA, pelo que esta alteração não corresponde, na prática a uma grande alteração na formação prévia característica nos alunos admitidos na ESTSetúbal/IPS;

O ano letivo de 2013/2014 marcou a entrada em funcionamento da atual versão da Licenciatura em Engenharia Mecânica da ESTSetúbal. As principais alterações em relação à versão anterior consistiram na criação do novo ramo de Aeronáutica, a inclusão de um estágio curricular e a distribuição das unidades curriculares de matemática pelos quatro primeiros semestres.

As alterações prendiam-se com a oportunidade de responder ao importante aumento de atividade na área da Aeronáutica, existindo na Escola as competências necessárias para proporcionar uma formação superior na Licenciatura mais afim, ou seja em Engenharia Mecânica. Por outro lado, pretendia-se incrementar a ligação às empresas e a empregabilidade e pretendia-se ainda diminuir o insucesso escolar, tradicionalmente com um peso importante, embora não exclusivo, nas UCs de Matemática. Tendo decorrido apenas dois anos letivos é cedo para retirar conclusões definitivas, mas pode dizer-se o seguinte:

(12)

b) Um número muito significativo de estudantes optou pelo Estágio, em vez do Projeto, tendo aumentado a relação com as empresas. c) O sucesso escolar não sofreu melhoria.

A distribuição etária dos novos estudantes matriculados é paradigmática: pouca expressão dos estudantes de percurso de sucesso no secundário (com idades típicas até aos 20 anos), e uma expressão significativa de estudantes acima dos 23 anos;.

Uma das características sociológicas mais importantes dos estudantes deste curso evidencia-se no facto de apenas uma reduzida expressão dos estudantes terem pais com formação superior

A média das médias de candidatura dos candidatos colocados tem permanecido estável durante os últimos anos, assim como a média das médias de candidatura dos últimos candidatos colocados.

Um aspeto importante é também a dimensão dos trabalhadores estudantes: 24% dos estudantes tem estatuto de Trabalhador Estudante, mas os inquéritos internos apontam para valores informais de 40%.

Tanto a mobilidade como a internacionalização apresentam ainda valores relativamente baixos.

De um modo geral as fichas das unidades curriculares contêm informação relevante; Não foram evidenciadas mudanças significativas da utilização das atividades pedagógicas relativamente à situação anterior a Bolonha. Nas respostas apresentadas, apenas se verifica um acréscimo significativo na utilização da plataforma Moodle, o que poderá ter mais a ver com o desenvolvimento desta plataforma do que com o próprio processo de Bolonha.

Os indicadores de sucesso global não denotam melhoria. Os valores são muito preocupantes, uma vez que se verifica: a) taxas de aprovação inferiores a 30% em várias UCs do 1º ano; uma taxa global de aprovação na ordem dos 53% nos aprovados sobre inscritos, mas com apenas 67% dos estudantes avaliados; uma taxa de abandonos na ordem dos 20% ao ano (que é o dobro quando referido aos estudantes de 1ª inscrição, segundo estudos internos); um número médio de 5 anos para os diplomados terminarem o curso..

Estudos internos evidenciam um número muito elevado de alunos inscritos nas UC que nunca as frequentam subindo esse valor significativamente nas UCs de menor sucesso. Verifica-se igualmente um número elevado de alunos que frequentando inicialmente a UC, dela desistem ou por incompatibilidade de horários face à situação de UCs em atraso, ou depois da primeira avaliação da UC em consequência de maus resultados, subindo esses valores nas UCs de menor sucesso.

Em relação à perceção dos estudantes sobre o processo de ensino/aprendizagem, e tendo por base os resultados dos inquéritos efetuados aos estudantes, de um modo geral, estes acham que as matérias lecionadas e o trabalho exigido (número de créditos ECTS) são adequados.

A sinalização das UC com mais de 50% de estudantes não aprovados em relação aos inscritos tem permitido perceber as razões desses números, salientando-se, nestes caso o elevado número de estudantes inscritos na UC mas que não a frequentam, o excesso de inscrições em cada semestre, e, em alguns casos, a inexistência de precedências..

Em UCs do 1º ano que exigem melhores competências prévias em matemática e física verifica-se um forte desajustamento face à tipologia de alunos admitidos (grande maioria com origem M23 e CET). A possibilidade de transitar para o 2º ano com apenas 30 ECTS aprovados mascara o insucesso do 1º ano mas acentua os insucessos e abandonos futuros, dado que a partir daqui a incompatibilização de horários e a incapacidade de manter equipas de trabalho e estudo passa a ser a regra.

Os níveis de insucesso levam por outro lado à impossibilidade de manter bolsas de estudo, pelo que os estudantes mais necessitados têm de procurar meios de subsistência o que resulta em menor disponibilidade para o estudo, ou até a abandonar o curso.

Existem algumas regras contraditórias na organização do IPS que não facilitam a organização e a responsabilização dos estudantes: (a) embora exista um regulamento de prescrições só agora começa a existir evidência da sua aplicação; (b) o aluno é obrigado a inscrever-se nas UCs em atraso, no pressuposto de uma sequência de UCs ou de anos curriculares, no entanto não há qualquer limite ao número de inscrições em cada UC, podendo o estudante terminar o curso com a realização de UCs do 1º ano, com todo o prejuízo organizativo associado e com horários difíceis ou impossíveis de cumprir; permite-se a transição de ano e a inscrição a um máximo de 90 ECTS num ano letivo para estudantes com percursos de sucesso de 30 ECTS por ano, com todo o prejuízo organizativo de horários e serviço docente para dar resposta a inscrições que não correspondem a frequência real.

Têm sido tomadas diversas medidas de apoio ao sucesso escolar, nomeadamente ao nível de algumas unidades curriculares, com bons resultados para os estudantes envolvidos, embora com pouca expressão no global da UC.

Todos os fatores de insucesso referidos são externos aos Responsáveis das UCs, mas os órgãos de gestão quer ao nível de Escola, quer do IPS, em vez de atuar nos fatores que são da sua responsabilidade (prescrições, precedências, transição de ano, inscrições, condições de acesso aos cursos, planos curriculares, programas das UCs) prefere incidir medidas de pressão sobre os RUC, fomentando, ainda que involuntariamente, um clima de normalização do insucesso escolar pela aparente falta de resultados e a tendência para as acusações de facilitismo sempre que existem atuações ao nível dos RUC.

A ESTSetúbal e o IPS dispõem de soluções complementares às atividades curriculares, como visitas de estudo, seminários temáticos, atividades desportivas no âmbito do clube desportivo IPS e atividades culturais de que é exemplo o coro IPS.

Não tendo existido alterações, nem nas regras internas, nem no funcionamento geral do curso, nem nos programas das UCs com maior necessidade de competências prévias, mantém-se o entendimento que o mesmo não parece ser assertivo com as características do público que a ele acede, tendo em conta as estruturas etárias e sociais dos estudantes. A formação prévia da maioria dos estudantes é deficiente e não encontra na Escola a formação de adequação necessária.

B. - Propostas de melhoria a implementar

Face às características etárias e sociológicas, formação prévia dos estudantes admitidos e os muitos estudantes em situação formal ou informal de Trabalhador Estudante, importa:

a) Reflectir sobre os objetivos de formação em matérias de base científica para este tipo de estudantes e para a formação de 1º ciclo numa óptica de ensino superior profissionalizante.

b) Nestes moldes, refletir sobre a possibilidade de rever o currículo e o método de avaliação nas UCs de caráter mais científico, permitindo aos alunos com formação adequada atingir patamares superiores de competência, e permitindo aos que apresentam lacunas importantes de formação prévia, atingir as competências imprescindíveis nessas áreas.

c) Em face da disponibilidade para frequentar as aulas e o tempo que alguns alunos têm para se dedicarem ao estudo, aconselhar a recorrerem ao modelo das inscrições a tempo parcial. Será importante, nestes casos estabelecer a referência adequada para a duração esperada para terminar o curso.

d) Agilizar turmas e horários mais adequados para estes estudantes.

e) Repensar uma oferta de formação nos moldes b-learning, atualmente praticado no único curso existente na Escola planeado para trabalhadores estudantes (LTGI), embora seja necessário investir profundamente nas ferramentas e-learning.

• Importa igualmente implementar regras que promovam a responsabilização do estudante, como forma de combater os valores muito elevados de não frequência e de desistência, como sejam:

a) O aconselhamento prévio para as inscrições, face à disponibilidade do estudante e o seu passado académico.

b) Rever a necessidade de inscrição obrigatória nas UCs em atraso: ou o estudante tem mesmo de obter aprovação nessas UCs para efeito da frequência das seguintes, ou então, se pode frequentar as UCs seguintes, sendo condição suficiente a mera inscrição, é porque a obrigatoriedade não tem justificação.

c) É fundamental que os estudantes não transitem para o 2º ano com UCs em atraso. Esta "normalidade" existente na Escola destrói qualquer possibilidade de horário coerente a partir da 2ª inscrição na Escola, destrói o conceito de turma e de grupo de trabalho, e anula precedências objetivas (embora não formais).

d) Rever os mecanismos de transição de ano e a possibilidade de inscrição até 90 ECTS de estudantes cuja taxa de aprovação é de pouco mais 30 ECTS por ano. A possibilidade de inscrição a mais de 30 ECTS por semestre nos 1º e 2º anos deve ser uma exceção dependente de autorização e não uma regra automática.

(13)

• Em termos de internacionalização, dever-se-ão selecionar os parceiros congéneres internacionais adequados ao curso, e estabelecer um programa de aproximação que no limite possibilite a dupla titulação.

• Intensificar as atividades de trabalho autónomo por parte dos estudantes.

• Institucionalizar prémios para os melhores estudantes, como forma de premiar o mérito e de captar melhores estudantes.

• Sendo fundamental ter a percepção dos estudantes sobre o processo de ensino/aprendizagem, é imperativo continuar a realizar os inquéritos pedagógicos aos estudantes e, ao mesmo tempo, implementar medidas que garantam uma elevada taxa de respostas.

• Criar um processo de acompanhamento do percurso profissional dos diplomados, de forma a angariar informação relativamente ao seu desempenho, possibilitando deste modo a identificação de pontos fortes e fracos da sua formação.

• Propõe-se igualmente que os critérios de atribuição de bolsa de estudo sejam ajustados com aquilo com os parâmetros de "normalidade" em cada curso, ou no mínimo em cada Escola.

Referências

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