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ESTUDOS VOLUMÉTRICOS

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ESTUDOS VOLUMÉTRICOS

Stela Maris de Souza Stein

1º Edição

PELOTAS

IF SUL-RIO-GRANDENSE

2014

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1. APRESENTAÇÃO ... 03

2. INTRODUÇÃO ... 04

3. OBJETIVOS ... 05

4. ALGUNS DOS INSTRUMENTOS DE DESENHO ... 06

5. PROJETOS ... 07 5.1. identificador ... 08 5.2. Balão ... 09 5.3. Cubo ... 10 5.4. Poliedros ... 11 5.5. Prismas retos ... 13

5.6. Composição de poliedros vazados ... 15

5.7. Volumes de encaixe ... 18

5.8. Brinquedo de encaixe ... 19

5.9. Volume versátil ... 20

5.10. Volume arquitetônico ... 23

5.11. Identidade ... 24

5.12. Logotipo da Instituição ... 25

5.13. Embalagens poliedros ... 27 5.14. Embalagem Promocional ... 29 6. PROJETOS TEMÁTICOS ... 30 6.1. Planos seriados ... 31 6.2. Identificação da volumetria ... 32 6.3. Embalagens para doces ... 36 7. BIBLIOGRAFIA ... 40

SUMÁRIO

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1. APRESENTAÇÃO

Esta apostila contém algumas ativi-dades didáticas adotadas na disciplina de Estudos Volumétricos da área de Design do IF Sul-rio-grandense desde 1990, na busca de um ensino-aprendizagem direcionado ao raciocínio lógico/criativo ao desenvolver projetos que partem do bidimensional com o propósito de concretizar o tridimensional. Esta disciplina de Estudos Volumétri- cos está embasada nas construções geomé-tricas com instrumentos (régua, esquadros compasso) que se encontram excluídos da maioria das grades curriculares do Ensino Básico do país. Logo, isso faz com que os alunos enfrentem dificuldades no entendi-mento das construções geométricas no bi-dimensional e a consequente dificuldade de visualização e concretização do tridimensio-nal.

A Matemática se constitui como o tema intrínseco no processo de construção criativa e o Desenho é o instrumento que concretiza a volumetria. Explicita-se que está subentendida no processo a necessida-de de conhecimento e precisão no uso dos instrumentos, as habilidades motoras, a mo-tivação e a paciência fundamentais para o desenvolvimento dos projetos.

Esta apostila, compõe de uma parte introdutória sobre a história do Desenho e da Geometria, evidenciando as suas aproxi- mações como referencial para o desenvolvi-mento do processo criativo, foco da disciplina de Estudos Volumétricos. Num uma segun-da etapa estão os objetivos da disciplina e as etapas do desenvolvimento dos projetos criativos. Posteriormente mostra-se a condi-ção necessária para o desenvolvimento da disciplina - uso dos instrumentos de Dese- nho - régua, esquadros e compasso - mos-trando que é importante que se retomem as construções geométricas fundamentais para o desenvolvimentos dos projetos criativos. Na próxima etapa são mostradas os projetos desenvolvidos na disciplina de Es-tudos Volumétricos e alguns dos conceitos geométricos e compositivos evidenciados no decorrer do processo criativo.

Finalmente o ponto alto da disciplina estão nos projetos desenvolvidos com o tema - Pa-trimônio Cultural da cidade de Pelotas/RS, com o propósito de desenvolver um olhar cultural, crítico e criativo sobre o entorno, em busca de uma Educação Matemática dife-renciada.

A seleção dos projetos executados na disciplina foi elaborada seguindo uma se-quência gradual de habilidades e dificulda-des, e a partir da compreensão e construção de conceitos pelo aluno, que consideramos pré-requisitos para o entendimento de con-ceitos posteriores intrínsecos nos projetos criativos.

Portanto essa arte de ensinar Mate-mática é uma forma de motivar, identificar, compreender e aplicar as técnicas, enten-dendo os conceitos matemáticos no entorno social e fazendo com que o aluno se situe e passe a compreender o seu cenário históri-co, social e cultural.

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Como linguagem de comunicação e expressão, a arte do Desenho surgiu muito antes da escrita. Através de gravuras traça-das nas paredes antes da escrita. Através de gravuras traça-das cavernas, o homem pré-histórico registrou fatos relacionados com o seu cotidiano, deixando indicadores importantes para os pesquisadores moder-nos estudarem os ancestrais da espécie humana. Enfim, a arte do Desenho é algo inerente ao homem.

O Desenho Geométrico tem sua origem na Geometria Grega. Para dominar as quantidades da natureza, o ser humano inventou os números. Já para lidar com as formas foi criada a Geometria, que está nas formas da natureza e auxilia na construção de objetos e no estudo do Universo.

As construções geométricas com régua e compasso desenvolvidas pelos gre- gos é que deram um molde dedutivo à Mate-mática. A obra de Euclides, Os Elementos, é um marco significativo dos gregos e um dos mais influentes da Geometria, a sistematiza-ção, saindo do processo de experimentação para o processo lógico dedutivo matemático. Esse é o nosso referencial às aproxi- mações da geometria com o Desenho Geo- métrico de forma criativa, sendo esse o refe-rencial que constitui a disciplina de Estudos Volumétricos. Essa possibilita que sejam de- senvolvidos projetos criativos no espaço tri-dimensional a partir do bidimensional, tendo como propósito estimular o raciocínio lógico/ criativo atrelado à criatividade.

Mais especificamente, a disciplina se propõe a desenvolver projetos criativos a partir da construção geométrica no bidimen-sional e por meio de habili-dades motoras – cortar, vincar, dobrar – concretizan-do mo-delos volumétricos. Esses projetos criativos se desenvolvem a partir da retomada de sa- beres geo-métricos como ponto, linhas, for-mas, planificações, volumes, perspectivas, utilizando-se de instrumentos - régua, es- quadros, compasso –, aproximando as cons- truções geométricas da Geometria, identifi-cando conceitos geométricos e tornando-se assim uma pro-posta para a apropriação de novos conhecimentos matemáticos que será finalizada com projetos temá-ticos que aproximam o contexto cultural aos saberes geométricos no sentido intrínseco de uma Educação Matemática diferenciada.

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OBJETIVOS BÁSICOS DOS PROJE-TOS

• Conhecer, identificar e saber manusear os instrumentos; • Desenvolver habilidades motoras; • Visualizar e Identificar formas e volumes geométricos • Identificar conceitos geométricos; • Visualizar e construir as formas geométri-cas no plano e a consequente concretização da volumetria; • Motivar para a criatividade.

MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA O

DESENVOLVIMENTO DOS PROJE-TOS

• Instrumentos de desenho: régua, esqua-dros,

compasso, lapiseira, borracha.

• Instrumentos de corte: tesoura, estilete e régua metálica. • Material de colagem: cola branca ou trans-parente que não enrugue o papel.

ETAPAS BÁSICAS PARA O

DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

CRIATIVOS

1ª Etapa: Estudo e Criação

• Estudos preliminares sobre formas e volu-mes;

• Esboço à mão livre para decisão da pro-posta criativa;

proposta.

2ª Etapa: Desenho Técnico

Desenho Geométrico - com uso dos instru-mentos -

e identificação ao aplicar os conceitos geo-métricos.

3ª Etapa: Execução da volumetria

Desenvolver habilidades motoras - cortar/ vincar/

dobrar/colar - para concretizar a volumetria.

LEMBRETES

• Todos os cortes com estilete deverão ser efetuados somente nas mesas com vidros disponíveis em sala de aula, posicionando a ponta da lâmina do estilete a 90º do plano de apoio (vidro). • Para ser possível a montagem dos sólidos planificáveis são necessários, além do dese-nho, o vinco e a dobra das arestas.

• Para a colagem é necessário que sejam construídas abas alternadas nas arestas que definem o contorno da planificação, para apenas ser colada aresta com face.

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Os instrumentos utilizados para o desenho geomé-trico devem atender ao caráter téc-nico para atingir a qualidade e precisão do traçado. A escolha de bons equipamentos bem como cuidados quanto à manutenção e limpeza do material de trabalho são base para operações de desenho geométrico.

Lápis ou lapiseira: Apresentam internamente o grafite ou mina, que tem grau de dureza variável, classificado por letras, números ou a junção dos dois. As lapiseiras apresentam graduação quanto à espessura do grafite, sendo as mais comumente encontradas as de número 0,3 – 0,5 – 0,7 e 0,9. Régua: Em acrílico ou plástico transparente, graduada em cm (centímetros) e mm (milí-metros) e com comprimento de 30 cm. Compasso: Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis. O compasso é usado

para traçar circunferências, arcos de circun-ferências (partes de circunferência) e tam-bém para transportar medidas.

Par de esquadros: : Em acrílico ou plástico transparente e sem graduação. São utiliza-dos principalmente para o traçado de retas paralelas e perpendiculares devido à pre- sença de um ângulo reto (90°). O jogo de es-quadros pode ser utilizado apoiando-se um no outro de maneira que um permanece fixo e o outro é movido para realizar o traçado. A diferença entre um esquadro e outro está nos ângulos presentes neles e na composi-ção que podem formar entre o pé. Esquadro de 45° - possui dois ângulos de 45° e um ângulo de 90° Esquadro de 60° - possui um ângulo de 30°, um de 60° e um de 90° Essa propriedade permite sua utilização para obter o traçado de uma série de ângulos de 15°, 30°, 45°, 75º, 105°, 135°, etc., sem o auxílio de transferidor.

4. ALGUNS DOS

INSTRUMENTOS

DE DESENHO

1. Traçado de Paralelas -

A palma da mão fixa um esquadro. O outro será movimentado pelos dedos.

2. Traçado de Perpendiculares -

Um esquadro ou régua serve de apoio, não sendo movimentado.

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5.1. PROJETO IDENTIFICADOR

Executar o projeto de um identificador, que tem como objetivo o treinamento do uso dos instrumentos, o desenvolvimento das habili- dades motoras e a visualização do bidimen-sional para o tridimensional.

Alguns conceitos evidenciados:

• retas e segmento de retas paralelas, perpendiculares e oblíquas; • ângulos; • unidade de medidas.

Material:

• Papel color set

Planificação

Obs.: Após a execução colocar o nome de forma criativa e legível

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5.2. PROJETO BALÃO

Executar em escala natural o volume (ba- lão), a partir da repetição do desenho geo-métrico do módulo e através do corte, vinco e dobra, criar o tridimensional.

Alguns conceitos evidenciados:

• Retas e segmentos de retas( paralelas, perpendiculares e oblíquas); • Ponto médio; • Variável; • Dobras: côncavas e convexas; • Unidade de medidas; • Perímetro e área; • Escalas.

Material:

• Papel color plus

• Esquadros, régua e lapiseira.

• Estilete,perfil metálico e vincador.

• Agulha e linha.

Planificação

Obs.: Após o corte, a montagem deverá ser com o uso da agulha e linha, através da passagem na parte superior e inferior.

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5.3. PROJETO CUBO

Executar em escala natural um poliedro re-gular, denominado hexaedro regular (cubo - 50 mm de lado). Nas suas faces deverão ser desenhadas uma malha quadrangular (5 mm de lado), que servirá de diferencial para criação de novas formas vazadas. Para desenhar as formas vazadas dever-se--á ter cuidado em não ocupar as bordas ao redor da face (deixar no mínimo 5mm), para não comprometer a montagem e conse-quente colagem das abas. Não vazar mais do que dois terços da face.

Alguns conceitos evidenciados:

• Retas paralelas perpendiculares e oblíquos; • Ângulos (retos, agudos e obtusos); • Arestas; • Faces; • Áreas e volumes.

Material:

• Papel color plus

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5.4. PROJETO POLIEDROS

• Nas faces devem ser feitas malhas trian-gulares para desenhar formas vazadas, devendo ter cuidado de não ocupar as bordas ao redor da face em que serão co-ladas para não comprometer a montagem e consequente colagem das abas. • Não vazar mais do que dois terços da face.

Material:

• Papel color plus

Planificações

1. Tetraedro regular - quatro faces, triângulos equiláteros.

2. Octaedro regular - oito

faces, triângulos equiláteros. 3. Icosaedro regular - vinte faces, triângulos equiláteros. Executar em escala natural os seguintes poliedros regulares:

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Planificações

Planificações

Lado do triangulo mede 50 mm.

Lado do triangulo mede 50 mm.

Alguns conceitos evidenciados:

• Retas, segmento de retas, paralelas, perpendicu-lares, oblíquas; • Ângulos: Soma de ângulos internos do triângulo, ângulos complementares, suplementares, reple-mentares.

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Executar em escala natural prismas regula-res - trian-gular, quadrangular, pentagonal, hexagonal - A forma das faces superior e inferior tem lado igual a 50 mm e a altura do sólido é 100mm. Nas suas faces laterais, deverá ser desenhada uma malha quadran-gular (5 mm de lado), que servirá de diretriz para criação de novas formas geométricas vazadas.

Ao desenhar as formas vazadas deve-se preocupar-se com o aspecto compositivo das formas, tendo o cuidado de não ocupar as bordas ao redor da face (deixar no míni- mo 5mm), para não comprometer a monta-gem e consequente colagem das abas. Não vazar mais do que dois terços da face.

Alguns conceitos evidenciados:

• Retas (paralelas, perpendiculares e oblí-quas), segmento de retas, ângulos( retos, agudos, obtusos); • Ângulos (retos, agudos e obtusos); • Vértices; • Arestas (base e laterais); • Faces (superior, interior e laterais); • Formas geométricas (triângulo, quadrado, pentágono, hexágono, retângulo e trapézio isósceles); • Perímetro, áreas e volumes

Material:

• Papel color plus

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Criar uma composição de volumes geomé-tricos vazados.

Alguns conceitos evidenciados:

• Retas (paralelas, perpendiculares, oblí-quas); • Vértice, arestas e faces; • Formas planas ( triângulo, quadrado, he-xágono e dodecágono); • Ângulos(soma de ângulos internos e ex-ternos); • Circunferência - raio, diâmetro, divisão da circunferência e circunferências concêntri-cas; • Prismas retos ( triangular, quadrangular, hexagonal).

Material:

• Papel milimetrado

• Papel color plus

Planificação

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5.7. PROJETO VOLUMES DE ENCAIXE

Criar uma composição com volumes geo-métricos que se encaixam.

Alguns conceitos evidenciados:

• vértices, arestas, faces; • ângulos; • formas geométricas planas; • polígonos estrelados; • circunferências concêntricas, divisão de circunferência; • perímetro, área e volume.

Material:

• Papel color plus.

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5.8. PROJETO BRINQUEDOS DE ENCAIXE

Criar uma proposta que dê a ideia de um brinquedo infantil, composto por volumes geométricos que se encaixam . • Inicialmente fazer uma malha para criar a forma geométrica do objeto representado. • Planificar cada um dos volumes que se encaixam.

Alguns conceitos evidenciados:

• vértices, arestas, faces; • ângulos; • formas geométricas planas; • circunferências (divisão); • perímetro, área e volume;

Material:

• papel milimetrado;

• papel color plus;

• papel triplex.

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5.9. PROJETO VOLUME VERSÁTIL

Executar um volume a partir da repetição de uma forma geométrica criativa, tendo como base uma malha geométrica.

Alguns conceitos evidenciados:

• Ângulos; • Formas geométricas planas; • Perímetro e área; • Sólido de revolução.

Material:

• Papel tripex (molde);

• Papel de seda.

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ALGUMAS ALTERNATIVAS DE VISUALIZAÇÃO

TRIDIMENSIONAL

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5.10. PROJETO VOLUME ARQUITETÔNICO

Executar um volume que represente uma edificação arquitetônica. O processo criati-vo desenvolve-se a partir da construção da forma geométrica das faces superior e infe-rior, em uma malha quadrangular ( 10 mm de lado). O volume não terá em nenhuma de suas faces elementos vazado, apenas nas arestas laterais haverá cortes, vincos e dobras.

A altura do volume é de 170 mm e a pla-nificação deverá ter o maior aproveitamento possível do comprimento da folha de forma-to A1.

Alguns conceitos evidenciados:

• vértices,arestas e faces; • segmento de retas; • ângulos; • formas geométricas planas; • perímetro, área e volume;

Material:

• Folha de papel milimetrado;

• Folha de papel tripex formato A1.

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5.11. PROJETO IDENTIDADE

Executar um volume de encaixe a partir de sua própria identidade visual- (Logotipo - letra do nome) Criar uma malha geométrica para definir o contorno da forma-letra.

Alguns conceitos evidenciados:

• vértices, arestas e faces; • ângulos ( identificação e transporte); • formas geométricas planas; • perímetro, área e volume.

Material:

• papel milimetrado;

• papel color plus;

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5.12. PROJETO LOGOTIPO DA INSTITUIÇÃO

Pesquisar a memória do IF Sul-rio-grandense e nar-rar sua trajetória através da construção de volumes que identifiquem visualmente sua identidade - os logotipos. Fazer o Desenho Geométrico dos logoti-pos da Instituição e a volumetria

Material:

• Papel tripex

Desenho geométrico

Desenho geométrico

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Planificação

Alguns conceitos evidenciados:

• mediatriz e bissetriz; • diâmetro e raio; • circunferências concêntricas, comprimento e divisão; • perímetro,área e volume; • prismas

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5.13. PROJETO EMBALAGEM PARA POLIEDROS

Executar embalagem industrializável dimen-sionada para acomodar de forma segura e de fácil manuseio, poliedros regulares vaza-dos ( lado = 50mm).

Inicialmente analisar geometricamen-te as embala-gens existentes. Esboçar a proposta e justificar o aspecto compositi-vo e geométrico da embalagem comple-ta. Mostrar no esboço da planificação as medidas proporcionais da embalagem. Construir o desenho geométrico da emba-lagem planificada em escala natural. Cortar, vincar e dobrar para construir o volume.

Material:

• Cartona;

• Color Plus;

• Papel triplex.

Planificação

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Alguns conceitos evidenciados:

• vértices, arestas, faces; • ângulos; • retas (paralelas, perpendiculares, oblíquas) • formas geométricas; • perímetro, área e volume; • dobra côncava e convexa; • proporção, harmonia, unidade.

ALGUNS MODELOS DESENVOLVIDOS

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5.14. PROJETO EMBALAGEM PROMOCIONAL

Executar a proposta de uma embalagem para um produto promocional (líquido bebí-vel de até 750 ml).

- Fazer uma análise matemática nas emba-lagens existentes.

- Medir a embalagem escolhida e fazer cál-culo proporcional para adaptar na embala-gem em que será colocado o produto.

Etapas do Projeto:

Inicialmente escolher e medir o produto a ser colocado em promoção. Analisar geo-metricamente as embalagens. Esboçar a proposta e justificar o aspecto compositivo e geométrico e de segurança da embalagem completa. Mostrar no esboço da planificação as medidas proporcionais da embalagem. Construir o desenho geométrico da planifica-ção da embalagem em escala natural. Por fim, cortar/vincar/dobrar e assim construir o volume.

Alguns conceitos evidenciados:

• vértices, arestas e faces; • formas geométricas planas; • ângulos; • perímetro, área e volume; • proporção, equilíbrio e harmonia e segu-rança.

Material:

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O objetivo desse trabalho temático foi de-senvolver um projeto volumétrico a partir da identificação de formas geométricas nos mo-numentos históricos e por meio da repeti-ção dessas formas geométricas planas criar o tridimensional. Essa escolha é justificada pelo aluno, pois o auxilia na viabilidade do projeto.

Nas imagens abaixo está sendo mostrada uma exemplificação dessa proposta: o refe- rencial escolhido foi a Catedral São Francis-co de Paula.

Conforme a proposta, inicialmente foram mostradas algumas das imagens seleciona-das que chamaram a atenção do aluno. Os detalhes mostrados evidenciam a Geo-metria tanto no plano como no volume, mas dentre o conjunto dos detalhes evidencia-dos, foi selecionado aquele que se encontra na parte superior da porta lateral do prédio, isto é, a forma que mais chamou a atenção para a execução do projeto, em que os con-ceitos geométricos: retas (paralelas per-pendiculares e oblíquas); formas (triângulo, retângulo e círculo); raio, diâmetro e área, foram identificados. A escolha da forma definiu o molde que ser- eixo que constituiu o tridimensional, estabe-lecendo assim a noção da geratriz que define o sólido de revolução. Nessa oportunidade o aluno também pode compreender a decom-posição da forma como auxiliar no cálculo da área e do aproveitamento do material. Percebe-se, portanto, que para visualizar o tridimensional composto pela regularidade das formas há necessidade de compreender o olhar compositivo geométrico que norteia a ideia de ordem, proporção, simetria, equi-líbrio, harmonia e unidade. A vista superior do projeto tridimensional evidencia os con-ceitos de diagonais, mediatrizes, bissetrizes, circunferências concêntricas, formas circula-res e retângulos. Na base do projeto foram representados, de forma geométrica simplifi-cada, os vitrais da Catedral. Portanto, esse trabalho contribuiu para a vi- sualização matemática ao exercitar a práti-ca do olhar geométrico no contexto e como justificativa no exercício da criatividade ao transformar em tridimensional aquilo que é identificado e visto em duas dimensões. Essa prática é de suma importância para a construção e apropriação do conhecimento geométrico, indispensável para o entendi-mento na área de designer.

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PROJETO PLANOS SERIADOS

Representar o tridimensional através da criação e da repetição de formas geométri-cas planas.

Material:

• Base: Papel Paraná - formato A3 (pintado ou

forrado);

• Formas: Papel Paraná, triplex ou madeira

(pintado ou forrado.)

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Alguns conceitos

geométricos evidenciados:

• retas - paralelas, perpendiculares, media-triz, bissetriz; • ângulos; • circunferência - raio, diâmetro, divisão e concordância; • formas geométricas; • proporção, equilíbrio, harmonia, unidade; • área;

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Esse trabalho temático teve por objetivo de-senvolver, a partir da identificação dos só-lidos geométricos, a reprodução do volume de um Monumento Histórico da cidade . No caso o prédio escolhido foi o Mercado Públi-co de Pelotas. Após a justificativa do aluno e sob a orien- tação da professora, foi selecionado o mo-numento que serviu de referencial para construção do volume. O aluno identificou os volumes (prismas quadrangulares) que constituíram a estrutura visual do Merca-do Central. Como o aluno não possuía a planta do prédio, identificou e argumentou

o raciocínio matemático constatado pela vi-sualização matemática dos conceitos como: simetria, proporção, equilíbrio, harmonia e unidade dos volumes. Esse raciocínio visual permitiu que a execução do tridimensional a partir da planificação dos sólidos - prismas quadrangulares - e posteriormente a vetori- zação das fachadas, geometrizado, e identi-ficando os conceitos matemáticos – vértices, arestas, faces, formas, áreas, volumes e de-talhes geométricos estéticos e compositivos - simetria, proporção equilíbrio, harmonia, unidade.

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PROJETO IDENTIFICAÇÃO DA VOLUMETRIA

Escolher um detalhe ou volume que com-põem o volume dos monumentos históricos da cidade de Pelotas e construa o volume planificável.

Alguns conceitos geométricos

e compositivos

• faces, formas geométricas, volumes, simetria, proporção equilíbrio, harmonia, sólidos geomé-tricos.

Material:

• Papel triplex;

• Papel color plus;

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5.3. PROJETO EMBALAGEM PARA DOCES

Esse último projeto temático teve por objeti-vo uma compilação das propostas criativas dos estudantes ao efetivar a construção de embalagens industrializáveis para os doces tradicionais de Pelotas, que poderão retor-nar à sociedade como proposta para uso pela comunidade das doceiras da cidade. Tais embalagens criam uma identidade cul-tural da cidade, que pode ser exportada para diferentes lugares.

Neste projeto foi escolhido o monumento Fonte das Nereidas, onde foi utilizada a for- ma de um dodecágo-no como melhor identi-ficação para representar a sua volumétrica. Essa base serviu de expositor para apoiar as quatro embalagens e na parte central encontram-se as Nereidas, que foram repre-sentadas por duas formas na vertical que se encaixam, sendo definidas por alguns con-ceitos como: proporção, equilíbrio, harmo-nia, unidade, simetrias, ângulos, mediatrizes e bissetrizes. Na parte interna da embala-gem está exposta a história do monumento. A embalagem produzida pode ser utilizada para com-pra pessoal e/ou para presentear. Além dessa carac-terística, o produto traz como diferencial o fato de ser executado preferencialmente por dobras e encaixes sem pontos de colagem, podendo ser pos-sível a in-dustrialização com o propósito de

facilitar sua monta-gem, transporte e arma-zenamento.

O desenvolvimento desse projeto deu-se individualmente e em três etapas: pesquisa, desenho e execução.

1ª Etapa: Pesquisa e Criação

• Pesquisa histórica, cultural e social: monu- mentos históricos, doces de Pelotas e Asso-ciação de Produtores de Doces de Pelotas; • Análise geométrica e estética de algumas embalagens existentes; • Estudos preliminares sobre formas e volu-mes em prédios históricos e possíveis pro-postas de embalagens; • Escolha do esboço mais apropriado e da justificativa para a decisão; • Estudo da programação visual da embala- gem, através da utilização de software - Ado- be Photoshop e Adobe Illustrator - que faci-lite a simplificação das imagens, sem perder sua identidade histórica e cultural. 2ª Etapa: Desenho • Planificação da embalagem (escala reduzi-da) e alternativas de reprodução.

3ª Etapa: Execução de modelos tridimen-sionais

1. Embalagem em escala natural, com pro- posta de redução e ou ampliação, de acor-do com a quantidade de produtos que serão embalados.

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PROJETO EMBALAGEM PARA DOCES

O aluno, ao imaginar, criar e desenhar

ca-minhos para solucionar os problemas está trabalhando o raciocínio. Assim, após ter in-vestigado algumas embalagens existentes no mercado, passa a fazer o desenho no plano retoma alguns conceitos geométricos e matemáticos (ângulos, formas, bissetriz, mediatriz, arcos, concordâncias, circunfe-rência, perímetro, área, proporção, simetria, equilíbrio e harmonia) e ao concretizar o volume, visualiza e se apropria do conheci-mento geométrico (vértices, arestas, faces, altura, largura, profundidade, perímetro, áre-as e volumes).

Construir uma embalagem planificável para os doces tradicionais de Pelotas, tendo a preocupação na constituição do embalo (funcionalidade, segurança, transporte, ar-mazenamento, exposição e montagem) e no apelo visual que deverá ser constituído atra-vés da identificação de formas e volumes dos monumentos históricos que identificam culturalmente a cidade de Pelotas, carac-terizando-a nacionalmente por seus doces tradicionais.

Material:

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Planificação

Alguns conceitos geométricos

e compositivos

• Simetria; • Proporção; • Equilíbrio; • Harmonia; • Unidade; • Ângulos; • Bissetriz, mediatriz; • Formas, áreas, períme-tro.

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7. BIBLIOGRAFIA

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Referências

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