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SCIENCVAS ACCESSOR IAS

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Academic year: 2023

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(1)

SOBRE OSTHESPONTOS SEGUINTES :

SCIENCVAS ACCESSOR IAS

* •

'4

QUEPAPELREPRESENTAOFLUIDO ELECTRICO OUGALYANICO NOS P1IENOMENOSDAVIDA?

SCIEXCIAS CIR Ú RGICAS ,

HVINDEPENDÊNCIA PF

.

IIFEITA NAS DIVISÕESDOSYSTEMA VASCULAR?

mmm MEDICAS

PODER

-

SE

-

IIA RECONHECER PELASALTERAÇÕES DOSANGUE,QUANDOELLE UE EFFEITO,OU CAUSAS DE MOLÉSTIAS?

APRESENTADA

A

*

FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO

EPUBLIC AMENTESUSTENTADA EM IGDE DEZEMBRO DE 18

^

0,

PELO

atrasa

FILHO LEGITIMO DE

AntonioSJOííC

uc

«Sousa

,

NATURALPO TERMO P\VILLADABARRAMANSA

,

(Província do Rio de Janeiro

.

)

In medicina,vein!inomnibussripnlii-*

observaiiunis,uunquainiu uno s\sle

-

inaleveritascousislil.

< AUCTORE.»

-'v

RIO DL

JANEIRO

TVP.DE SANTOS&SILVA JUNIOR .

ïrs BUADACARIOCAN

.

32

.

..

^\V

(2)

FACULDADE DE MEDIUM DO RIO DE JANEIRO

«

0Ex.SR. CONSELUEIROJOSé MARTIKSTACRIZJIDIM.

Os Srs.DRS.

I

A»0.

. . Physiea Medira.

. \<Botanica Medicaresde Zoologia,

.

c princípios deinenla

-

.

Francisco de Paula Cândido.

.

.

.

T

Francisco Freire Allemão II

ANNO.

JoaquimVicenteTorres Homem, Exam.

.

<Cliimica Medica,o princípioselementares

1 de Mineralogia.

. . .

Anatomia geral e descripliva

.

JoséMaurico Nanes Garcia Ill

ANNO.

Jos,iMaurício Nunes Garcia. Anatomia geralc descrinitiva

.

LeurençodeA.Pereira da Cuulia Pli\siologia

.

IV

ANNO.

I.ui/.Francisco Ferreira. Patludogiaexterna

.

JoaquimJoseda Silva,Presidente. . . .|»at|,

|0gj:

,

interna.

João José de Carvalho ( Pharmacia , Matéria Medica, especial- menteaBrasileira,Theurap.,e artede ( lormular

.

V

ANNO.

CandideBvrgesMonteiro

.

Operações,Anatomiatopog.capparelhos.

IPartos,Moléstiasdas mulheres,pejadasc paridas,edosmeninosrcceui

-

uuscidos

.

<

VI

ANNO.

TlioroazGomes dos Santos

.

José MartinsdaCruzJuhim Hygiene,ehistoriadaMedicina

.

Medicina legal.

2.° ao t.°M.F

.

deCarvalho Clinica externa.Anat.patliol.respeetira

.

l>.° aoÜ

.

°M.dc VallaJãoPimentel,Ei. . Cliuica interna eAnal.pathol.respetliva

.

LENTESSUBSTITUTOS

.

Francisco Gabriel da RochaFreire,Exam

.

)

AntonioMaria deMirandaCastro.

.

.

José Bento da Ihm AniontoFelix Martins

DomingosM.de Azevedo Americano,Ex

LuizdaCunhaFeijó 1

Secção descicnciasaccessorias* j Secção medica

.

(Secçãocirúrgica

.

SECRETARIO

.

Dr.LuizCarlosdaFonseca.

AFaculdade não approxanemdesapprova asopiuiõesemillidas iasTheses qno lhe sãoapresentadas

(3)

AOSMAXES

DO MEU MUITO QUERIDO PM .

Sentimentossohcniapparecerdurante o limitado espaçodavida dohomem,quejamais poderão haver palavrascapazesdeos revelar, tallieosentimentoda perda de hum paiextremoso,cdesveladopor seufilho

.. . .

Vossaimagemexisteindelevelmentegravadaemmeuco

-

ração.

...

RecebeiManes querido

^

huma lagrima da mais pungente dor

,

edamais acerbasaudade

.

 MINHA CARINHOSA M à E .

Eu muitocomprehendoa sublime ternuradoamormaternal

.

Eu sei que cm seuextremadoamor,huma mãe se julgapaga desuas atrozesdòres;desuaspesadas vigílias de longas noites,emque vela aopédo berçoquerido,comohuma vestal dofogo sagrado

.

Abençoai

-

me,senhora,para que eu possa intrépidotrilhara espinhosa carreira áque medediquei, c vossabênçãofará comque vossofilhosejaleliz no fraco auxilio quetemde prestar á humanidade soffrcdora

.

Ovossomaisextremosoe dedicado filho*

BftíZ

,

(4)

A*

MEL QtERIDO IRM Ã O

,

COMPADRE E MELHOR AMIGO

0 ILLUSTRISSIMO SENIIOR

MAJOR Ã KT 0 MI 0 DA SILVA MORTEIRO

»

Dasguardas de honra dofundadordo imperio,cavallcirodohabito deChristo

.

Quandoaauroradavida descerroumeus olhos,eutivea felici

-

dade de conhecer paiscarinhosos,cdesvelados por minhaeducação, poremmais tarde, pelas leisdesconhecidasque regem os destinos dos homens,cu vi

-

mequal onautaqueaçoutado pelos ventoscpelas eueapelladas ondas,perdido o leme,cvariada a bússola,vaga ao acaso novastooceano

,

pairandosobreosabysmos,no meio de humhorizonte negro,dequandocmquandoomedonho rclampago abrindo aescu

-

ridão da noite para mais deperlover seutumulo»

.

»Ou qual tristepe

-

rigrino, sempreerrante,c semdestino,(piebuscaasaudosapatria; semlei, sem rumo,sem norte

-

,qual onauta, eu meachei aindano verdordosannos,eu iasucumbirdebaixo do peso da influencia de humasociedade corrompida

. ...

Foi ent;o,senhor,quenimm desses relâmpagos quemostrào oporto ao nauta jáquasimoribundode des

-

animo,sim, nhum dessesrelâmpagos,eu entrevi pelo seu brilholas

-

cinador

h u m homemque risonho meestendiasuamão,sua pro

-

tecçáo, e suabolsa: desde então só tivesteis hum filho, quehojeao chegarao termo desuacarreira escolarvosoflerccceste toscoeinsig

-

nificante trabalho

uáo comorecompensa de tanto quevosdeve

,

porôni

....

«Alòmde humcoração

.

nadamais tenho

.

»

O vossoirmão

Dra:t

(5)

yMEUPRESADO

TIO

,

SOGRO

,

COMPADRE E MEUIOR AMIGO

O ILLIST1USSIMO SEXIIOR

BRAZ ANTONIO CASTRIOTO ,

Adiuin's'raJordatvpographianacional,digníssimoôavalleirodohabitodeChristo

.

Sc a gratidãolieo primeiro apanágiodacspccic humana,crnia

a base de todas as considerações sociaes, apertando o laço das grandesfamílias de todas as nações,se elkilie o caractcrislieodos homens, e se por cila chegamos até úadoraçãode hum Dcos,permitti senhor que cusejahumdosniais humildesapostolosdessaseita, o levado pela solemnidadc destedia,vos oflereça o fructode minhas Iocubrações

,

não

como

paga de tantoque vos deve,porém sejaao

menosemhonrachomenagemao cidadão probo, e ao zeloso servidor do estado

.

Aceitaipoisoprotesto da mais fervorosa estima,respeito c consideração,e permittique vosdiga, que ainda quando todo o sentimento de gratidãotenha abandonadoopeitode todos os homens, o meu coração seráaindahuma ilha defogoycollocada sobre hum

mar

de gello

.

O vosso

sobrinho

Bras

.

(6)

AoIll

.

Siv

AUR ELIVNOAUGUSTO DASILVA

.

Eu vos oflcreço esta thesecomosignal deamizade,sympaIh ia,

'

consideração e respeito, perdoai senhora mesquinhez da ofTcrta, porémsejalevadaem conta aboavontadee tenção com que a li/.t

lie fracopresentedehumaforte amizade

.

AOILLM/SR

.

ESTAXISLAUJOSÉDASILVA PAIVA

DIGMSSIMOCAVVLLElIlODO IIARITODl'.CHRISTO

,

Sympalhia, amizadeerespeito

.

A’TODOS OSMEUS

PARENTES .

ATODOSOS MEUS

VERDADEIROS AMIGO: .

O autor

.

4

(7)

#

ä pmos & Mt ö k

»

Scerroscommetli mostraisempejo, Dos doutos aprender, hc omeudesejo

.

• • •

Chamados pela leiparao cumprimento dc hum deter,qual apublicação de huma These, recorremos ao nosso trabalho dc seis longosannos

,

cnão tendoencontradonelles nada que podesse satisfazer aos nossosjuizes,recor

-

remosaostrabalhosdaquellesquelemencanecido na scicncia, porémvimoso scuro labyrintoem que se achãoaindaos objectos que fazem pontosdesla These. Nãofoi levado pela vaidade, nem pelo orgulho dc quererpassarpor sabio, não,foisomenlc,porque ao terminar anossacarreira,tinhamos denos acharnaduracollizãodaescolha de humponloparaorganisarmos humaprota danossaemancipação escolaslica;quandooutimos dizer queaFaculdade de Medicina, batia tomado adeliberação de tirarem

-

sc1res pontosá sortepara

«quelles que quizessemobter o grão de DoutoremMedicina;levados pelo desejodessa nobre posição,dessetituloque recorda huma serie de trabalhos, aventuramosalançarsobre o papel nossa fraca opinião,nãocomodesejamos, porémcomo podemos,porquantonossos pontos forãodadosemfinsdeJunho, porcausa doterrí vel flagello da feltre amarella que assolou estacapital; por isso dizemos comoopoeta

Desculpa tendes se valeis tãopouco;c conclu ímos comas seguin es palatras,Utdesintvires,tamer,laudanda voluntas

.

(8)

ï

INTROMJCC ÃO .

01 GALVAN1CO

OIE IUPEL REPRESENTA' ' OFLITROELEGTRICO

NOS P11EN0MEN0SDA\IDA

.

ELECTRICIDADE .

Laitradiouréciproquequeentretons les p u lies dulamatière constitue datis lanature la seule forceprimitive,que

îfestellemêmequnc puissanceémanée de la puissance Divine.

(B

.

MM.PALLAS

.

)

Haverá2.450 anno?queaelcclricidadelevesuaorigem,ou antesdcsco

-

lierla naGreciaenlreosphilosophos gregos, palavra conhecidaentão deelectron,paradesignarosuccinoou ambar amarello,especiederesina fossil amareliada etransparente

.

Esta palavra nos revelia huma ordem de acçôes,ou huma faculdadequese desenvolve noscorpospor 1em differentes processos, eque os naturalistastem altrihuido a hum fluido de quetodos os corpos estão maisoumenospenetrados

.

Os phcnomenoselectricosexistem pois espalhadosem todaNatureza,formando humlaçoqueligatodososcorpos, etalvezhuma modificaçãodaqualdependa a harmonia doUniverso, chum movimentoque coordena todas as suas partes,econstitue humadas influencias poderosasdebaixodaqual nósvivemosenosagitamos conslanlemenle;onosso corpoestá deste fluidopenetrado,eestesphenometiossedesenvolvemde huma maneira particular,cparece seromodificadordavida eda organisação

.

Já notempodeThaïescde Milito, 600 annosanlesdaerachrislã,se linhaobservado que muitos corpos attrahiãohunscrcpellião outros;porem hem certos estamosque se notempodo paganismofossem jáconhecidas as leise

llicroriasdaclectricidade,nenhum cscrupulo teriãoosphilosophosdessaseras collocal

-

anaordemdoselementos dequeellesdiziãoqueoMundoerafor

-

mado;assim Thaleserahempossivcl que dicessequeoelementoformadordo Universonãofossemsóa agua,segundo as poesiasde Orpheo,deIliziodocde Homero

.

Anaximandro,contemporâneoccompraliota deThales,erahem pro

-

'

avclquenão sustentassequeo infinito eraoelementoouoprincipio formador dolniverso;Anaximenesnãopretenderia que fosse somenteoar,Anaxagoras achariaentãoa explicaçãodas Homœ omcrias,c nãoseria entãoperseguido comoimpio c como atheo,epara escaparaosuppliciomorrerlongedesuapatria

.

como nome

em

(9)

( *2 )

Archolau dcAthenasexplicaria melhor,o como seu ar infinitoeraounico elemeniocapaz de pela rarefaeçãoproduziro fogo, caaguaporsuacondensação. Pythagoras (doSamos)talvez admitlissc maishumsextoelemento,e em vão buscaria afigurade humcorpo solidoparapoder explical

-

o; c em fim a

seitaItalien teriareconhecido talvez humagenteparamelhorexplicaçãodafor

-

maçãodo Universo

.

Aindaos.Magos doOriente,os Persas, coChefe Zoroatre,edepois Heraclito veriacomodepromptoaelcctrieidadcoccupariao lugar dosoupre

-

tendidofogo creador

.

Percorrendo osséculos,e seguindo nmarchadoespiritohumano, encon

-

tramos ainda outrosphilosophosnão menos fannticos, taescomo Democrito

.

liCUciposeu mestre, eocelebre Empedoclesde Agrigento;sim nós ocremos se estesphilosophos existissemouantes aelectrieidade em seu tempo,com suas leis etheories,erabemprovável,queelles fizessem deste agentephysico,hum poderoso elemento,maiscapazdeformar,ouantesdeexplicaracombinação do»corpos

.

Osphysicosestãode accordo queoespaçoestácheiode hum fluidoduplo; oactodaseparaçãoou dareuniãodos dousfluidos,produzem phenomenose<

-

peciaes,differentes decadahum emparticular,e do fluidocomposto,queera conhecido dos antigos,com o nomedeEther,os fluidos simples receberãode

-

poisonomedepositivocnegativo ;oestudoindividual dosfluidosquandoestão separadosOsphenomenos oflerecidos quandoeádistancia,constitueoqueseoschamafluidos estão

electrieidade estnoestado deâmobilitica

. — -

dadecrecomposiçãocontinua, constitue oquese tem chamado

electrieidade dygnamica:porem deixemosdeparte suasleis,csuas lheorias,quemuito sup

-

pomosconhecidos denossosleitores

.

He muitosabido quenreciprocaattracçãoentre todas asparles da matéria pormeiodesteagenteimponderável, constitue na Natureza a unica forçaprimi

-

tiva,quenos parecenão ser outracousamaisdoqueapoderosaforçaema

-

nada daDivindade, ella tem sidosuflicicnle para produzir omovimento doUni

-

verso, assim como todas asoutras forças que oanimão;a forçaprimitivatem produzido dous effeitosANatureza possue grandes apparelprincipaesa

attralios em seu vastoçãocarepulslalioratorioão

.

,parapro

-

duzir clectricidadcs;o atlritobebemdos meiosdeqic maisordinariamente nosservimosparaproduzil

-

o em nossos laboralorios,ea machinaelectricahe constituída sobre estesystema; asgrandesmassasde arquese altrilâohumas contraasoutras,logoquesãoagitadaspelos ventos,experimenlâohumamodi

-

ficaçãomais ou menos viva, pelo encontrocomasmontanhas,florestas, mo

-

numentos,habitações,&c

.

, e outros obstáculosqueseoppõe á suamarcha,são

causasbem ordinárias daelectrieidade atmospherica

.

Estes phenomenosnão sãosempreappreciaveis pelos nossos sentidos, comtudoelles nãosão men«»

(10)

( 3)

demonstráveis eincontestáveis adifferença de (empe

.

a(ura entreascamadas superioreseinferioresdo aratmospherico determinamovimentosde elevarão eabaixamentosentre as camadasacriannas,eproduzem phenomenoselectricos, ascamadas superiores«loar«piesãoasmaisfrias,«ao electrisadaspositiva,r as inferioresnegalivamente

.

( )choque e acompressão entreos corpos,p comooattrilocausasdedesenvolvimento<leeleclricidade noaralmospherieo: aevaporaçãoeoutras aeçõeschimicas são tambem susceptiveis deaproduzir. Ainda lie muito conhecidaafonte deelectricidados pelo contactodoscorpos heterogéneos,ebe segundoe>lc principio«pie seconstruioa pilhagalvaniru, pelo contactomutuodcmctaesdenatureza differente,decompondo assimaolc

-

ctricidade natural.Porémna natureza epelocontactomesmode substancias de differente naturezadequeo globo terrestrebe formado,aeba

-

setodos os ele

-

mentos dapilbagalvanica,ouda machina electrica,somenteos apparelhosele

-

ctricos naturaessãoIão grandescornoomesmoMundo,cnãodifferem dcnossas machinas,senãopor suadimensão.

O globoterrestrebeformadopor superposição de camadas«ledifferentes idades,cujacomposição liepor extremo\aria\el,clie pelocontactodctodas estas substanciasqueproduzem phenomenos eleclricos;aclectricidadcnatural hcdecomposta,oelementovilreo passa para atmosplierae oresinosoficano reservatóriocommum.

Porem aindaestapalavranos revelia oimmortalFramklim,que nos tem ensinadoatraçaramarchado raio,e acircumscreveros limitesde sua queda; ctemsido esteinventoconhecidohoje,comohuminteressedehygienepublica. Tem

-

se reconhecidoainda acombustãocomo humadasfontesde elcclri

-

cidade; afixação«lo oxigénio sobre oscorposcombustíveis, lie aindahuma causa productoradeste fuito.lie assim,por exemplo,«pie,logoque scqueima ocarvão,oacidocarbonicoquescforma eque se dcqirende,se eleclriza po

-

sitivaco carv ãoquerestase eleclrizanegalivamente.Amesmacousa temlugar noacto darespiração, phenomeno que tem todaanalogiacomacombustão: todasas outrascombustões quetemlugar sobre asuperficie«la terra,lanção sem cessarnaatmosphera huma quantidademaisoumenos considerável deele

-

ctricidadc.

Duranteagerminação,asplantas desprende humacertaquantidadedacido carbonicoque he clectrizadoposilivamenteaopasso queos vasos orgânicos dondeprovémeste gaz ficãoclectrizadonegalivamente

.

Existe cmogrande la

-

boratoryda Natureza,humamultidãodc aeçõesecombinaçõeschimicas,que sãooutras tantasfontes de eleclricidade,que seespandenaatmospheranão so

-

mentenotempotempestuoso,maisainda quandoooestásereno,epuro

.

Temos\isto nestepequeno capitulo as numerosasfontes«leeleclricidade que nos ofTcrece««»nstantementeogloboterrestreeoaralmospherieo,jápelo allrito«lasmassasde arentre>i.oupelo contacto continuo dassubstanciashe

-

(11)

C D

tc'ogeneas que con;lituemamassada terra;jápelocalor,pelaevaporaçãodas aguas,cmudançasdetemperatura;já por certas aeções cliimicasedesconhe

-

cidasque se passãonasnuvens;já cmfim pela combustão, pela respiração, pelagerminação,cporhumamultidão de outras combinaçõeschimicas

.

Isto nos faz\cr que as causasdeelcctricidadcnaNatureza, saomui numerosase al

-

gumas delias muipoderosas,csemanifestão as mais dasvezespor phenomenos constantes,bem quealgumasvezessedesenvolva sem affcclar nossos sentidos. He preciso que huma circumdancia qualquer venhaaugmentai'suaintensidade paraosphenomenos eleclricos que constituem o raio venhaa semanisfestar. Parece

-

nosávista doquetemosexposto,quebastanterazãonosassistiaquardo

principio deste insignificante capitulo dissemos,quesenas eras do paganismo ascicncia estivessenoauge cmque se acha hoje, seria talvez comgostoque essesgigantesphilosophes,admittissemaelcctricidadc comohumdos elementos, erepresentaria o tãoimportante papel paraqueoSupremo Architetodo1ni

-

versoatinhadistinado,ccujo principioexisteparanósfora de todaaduvida

.

EstudaoUniverso,analysaapomposaevariada munificênciadesuasscenas, admiraapurpura,couro do astro«lo dia,quandoaaurora saudada pelosgor

-

geios doscantores voláteis,pareceosorrirdavirgemqueembaladanoregaço

«lainnoccnciaelevasuasoraçõescomoestaziada, cdemistura com ohymno mysteriöseharmonico,comquetoda aNaturezaagradecida,exulta c sancliíica oTodo Poderoso! !. E\lazia

-

tecom ocspectaculodo Sol em seuzenith,dar

-

dejandoondas de luzc\eficandoaNatureza;então tua almaseembala,ccm aspoéticas cfantasticasemoçõesdocrepúsculo,cdeixateu pensamento voar após asdocescsuavesreminiccncias,que essa hora merencória sôedisperlar naqucllcsquetemhuma alma,chumcoraçãocapaz de cxtaziar

-

sc,de sentire

de contemplaroCrcador

.

Contempla durante anoite,quandooastrodo diaapagandoseusraios, deixaappareccr novas maravilhas,essamiriadade scintillantes mundos,quein

-

cravadosno puroazul do Firmamento, derramãosobreaterraadubialuz de seustrémulos cfroxosraios

.

Desceaomais pequenogrãodearea querepousa noultimo dosabysmo dooceano, remonta ao maiordesses astros scintillantes, cujagrandeza,milhõescmilhõesdevezescontêm a grandeza do nosso globo; pois bem,ahi seencontra humaforçasempreconstante,huma leieterna,a grande alavanca doUniverso physico,por cuja acçãoexistem,se conservãoesc agilãoConccntra[essaimmensidade de .

-

tc sobreoMundoMundos,estuda

a at

-

otradesdeção

.

aelementar\cnicula vegetal até oanimal planta,desdedo animal plantaaté o entequericchora,aquillo que sctemchamado reidacreaçào,o seraltrevido que tem tentado escalaros segredos doinfinito,c incomprchcnsivel,cqueorgulhosopor se veradornado de predicados exaltadores,sc tem julgado feitoasemelhançadoseuDeos

o

Homem

.

no

(12)

( 8 )

ACÇÀO DA ELECTRICIDADESOBRE A ECONOMIA ANIMAI

..

Conhecer a maneira pelaquaiosagcnks plivsicos eimponderáveis exercem suaiu

-

lluencia sobre aeconomia animal,liecousa que nàodcvc passardesapercebidaua con

-

scieneia doMedicoprudente,ccioso da vida doseussemelhantes.

DO VICTOR

.

I:i:m grande numéro de fados parcccm demonstrar (pie existe muila analogia entreacausa que détermina as influenciasnervosascofluidogolvano

-

trlcclrico

.

Estaanalogiaconiefleitonosmoslraque a cleclricidade exerce sobre onossoorganismo huma acção l ern exlraordinnria,cornonósleremosoccasião devernacslrucluradosorgáoscno examedoseffeilos produzidos poresles. O homem quetem empunhadoocscalpello c dirigidoesleinstrumcnlo sobreoscadavcres,ahrazado pelosanto fogodascicncia,comofim dcestudar

aorganisaçâo, querconsiderada debaixodopontode vistaphysiologico,quer aindaconsideradadebaixodclezõesanolomo

-

palhologicas;elletemconstante

-

mentevisto,queoequilibrio desta machina se achainterrompido,quea orga

-

nisaçâopreparada ad hoc,lhe pareceestabelecer humparalleloentresi,c apilha galvanica

.

Os centros nervosos aprcscntSoconslanlcmcnlcemsuaeslrucluraduas laminasde substancias, humacinzenta, e outra branca, quenoccrcbro são ambasdobradassobre simesmas,cquando as desdobramos nosadmiramosda suaimmcnsa extensão.

No cerebello,cnconlra

-

se hum grandenumero dc laminasdislinclassu

-

perpostasc reunidasentresiporespeciesdc conduclorcs comoosdouselementos dehuma pilhagalvanica

.

Os nervostambémsãoformadosdehuma ordemdefiletesnão interrom

-

pidos desdeamassa cncephalica,cvaiscperderno parenchimados orgãos,porém estesfiletesparece

-

nos quesão igualmenteenvolvidos porhuma malcriagraixa propria para osisolarcomplelamcnteem sic as parlesvisinhas; istoporém nos faz ver queeslesconduclorcsnervososapresentãohumaextrema semelhançacom osfiletesmetálicoscobertos de seda, dequemuitasvezes nosservimosparanão se perderacleclricidadedchumlugaraoutro. Todaviaqualserá ojuizodo naturalista consciencioso,quando dc promplo vierestes factos como humesti

-

mulo despertarsuaaclividade? Quemdeixará deconfessarquoo philosophe comapotentefaculdadedespertadanão tenderá logo aajuizar,depoisde1eral

-

tendidoy a raciocinardepoisde1erajuizado, cpreambularmente comparadoa généralisai1,edepromploeis queaprescnla

-

seaonobrefaculdade dalmaa associação dasideas,quevem trazerámemoriadoobservadoradisposiçãodas

(13)

( 6)

pilhasclcctricas

,

e ccrlamcnlcno fundo desuaconsciência nãodeixarádeex

-

clamarAinda

yaturamais,notai bemnihilvanesobre todanearit .organisaçãodacolumna vertical :estudai huma rigorosaanalyse sobre lodooscu

cadavertibradepersi

.

procedeiconi

estojo medullar,cvereisentãoa ordem pelaquaias cartilagensestão dispostas c unidas entresiporligamentos,que constituem huma reuniãoadmirareieque apresentahumaextrema analogiaentre oapparelho dosystcmanenoso, e apilha voltaica

.

Os mesmos vasosque serpejãoemtoda nossa organisação,sem ainda nos mostrar edespertaranossaattençãosobresuaorganisaçãoparticular, queremos fallardadisposiçãodassuas tunicas;serialongocmesmo fastidiosofaltarmos doseu modo de trajcclo,de extensão,decapacidade,&c

.

Osossospartindodescucentro para apereferia,nos pode aindamostrar nas differentespartesdo corpo, suaorganisação particular,não menosinteres

-

santecadmiraveld«»queos outrosorgãosqueacabamos de mencionar;osmu

- -

culos,asaponévroses

,

osligamentos,&c.,tudonos faz\ereadmirara sabia e incomprehensivcl

Naturanaturanda

.

nos

(14)

( 7)

QUESTÃO DE IDENTIDADE ENTREO ILUICO

ELECTRICO

E NERVOSO

.

Felix qui poluilremm cognoscerecausas

.

VIRGí LIO

.

NaEuropaquandosetentouoestudodaelcclricidade sobre a organiza

-

çãohumana , aallenção dos Physicose dosPhysiologistas recah íiãosobrees!<*

ponlo com todoentlitisia'mo;pensou

-

secnlãoque pormeio deste agenteera possivel restabelecerasida,cquesetinhapor consequênciadescobertooprin

-

cipio tilai;facto este naturaleinhérenteaespecie humana,quecomagrande faculdade dageneralização,temperdidoedesconceili adode cobertas,que dc

-

viáorepre'entarhumimporlantissimo papelnoUniverso,seascircumscrcves

-

semna ordem deseus limites.

Desde os primeiros tempos da sciencia, huma questão que mais tem oceupado os Philosophos de todas as idades, heo conhecimentodaacção dos nervoz,comoassensaçõessãoIçadasaosensorio,cqualserá o agente conductor destassensações nos Iãovariados phenomenos quese passão na nossaorganisação

.

Aqui vemososembatesdas grandes intclligencia«,aqui

temoscmtodaasuaplenitudeofofo solo dashypotheses ondetem osgigantes das seiencias baseadoo solioda razão.

Comcffeito,existe hum fluido especial nero

-

o, eninguém ignoraque

ofactoexiste; huma impressãoqualquer sobre ht rno gro «cn«iti*o,dado ocaso que haja perfeita integridade entre este cocentroneroso, huma reacção tem lugar , humasen«ação ,dcperlandooqueosPsychologistestent chamadopropriedadeactiva d'nhna, eentãodá origem aos movimentosvo

-

luntários,csabe

-

se pormuitas erepartidas experiencias que são osnervos ostransmissores destas sensaçõescentr ípetaseconlrifugas

.

Aristoteles chamou ofluido transmissor dos nervos

principiomotor egerador ; Hypocrafex

admitlindolheonomedea mesma opini

irrilatilidadeão amodificou;Railliezcomolhecliarnanome

principio vitaldc

enormon;Van;Hallerllel

-

monlhe dá onomedc

archeo;SlaJoreconhece como a mesma alma :Brown oconsideracomohumprincipio excitável

.

Ainda conhecemosomesmo prin

-

cipio debaixoharmonia prestahHiladonome; «Cudxvorlhle

influxo

physieomediador plde Eitlerástico;l;

.

eil nifz lhe chamaDescartes

causas

occasionae«. Ora cada huma destashvpolhesesliveràoseu reinado, eseubri

-

lho; porémhojeaopassoque o naturalistapassapor humadelias, não pixie deixardeexclamarcomo oPoeta

Jlic illiitsarma,hiccurrvs

,

vil ;cnó?não

vemosentretodos estesnomespomposos,senãoamesmaidée,porém enun

-

ciada por differentes palavras.

(15)

(8)

Hojea idéa mais gc.almenlc admiltida, Lequehum fluido semoveno into.iordosnervos,occupando osseustenuíssimoscanac8,eporseusmovi

-

mentosextrcmanienterápidos

,

como osmovimentosda luz c daclccticidade, sene para producçãode todos osphenomenosdosystems nervoso,sol»cuja presidênciaexiste avida; codescobrimos razão pela quaia saluaNaturezanão possaser\ir

-

se destemeioparaproduzirostãoadmiráveis phenomenonda\ida. Até hoje os naturalistas quesetemoccupado deste objectonãotemapre

-

sentadorazõespositivasarespeitodaidentidadedo fluidoelectricoenervoso; entretanto algumas razões deduzidasda analogia, tem parecido satisfazer algunsespíritos;eparaisto se temconsideradoafôrma particular dasfibras nenosas,quelie principalmentemanifesta nos faciculos brancos,cnaforma tubular das fibrasnenosas,queparece indicar aexistênciadehum íluido ahi circulante,e napossibilidadede hum mo1imcnloqualquer. Adisposiçãodas fibrasnervosasquermarchemindependente8,separadasaoladohuma das outras semseconfundirem deule suasextremidadesatéaoscentros,disposição,que nãopermitteconceberem

-

secmqualquernervomixlo;as suasacçõesemse

-

parado, orasensitivas,ora motora8,ora organicas,senãopormeio dehum agente também contido eseparadonestes canaes

.

Aapparencia bulhosa nas origensneivosas,principalmentedos faciculos cinzentos,como nosçangliose substanciacinzenta do cerebro,offerece humaanalogia notável com os orgãos secretores,c como tacs temsidoreputados, estes corpúsculos,que parecem dar origem ás fibrasnervosas

.

Ainda mai8,a grande quantidade dc sangue, que scdirigeparaacabeça,muito superioraque comparativamenteaos outros orgãos seria necessárioparaasuanutrição,parecemostrarqueahi tem de effectuar

-

sehum grandedispêndiodeste elemento,além da nutrição,equeeste provavelmentelie o dasecreção destefluido,que Iodasas razõesnos levão acreditar pela sua con inuadaconsupção,c pela necessidade da suapropor

-

cionadaproducção. Tem

-

se observadoque ofluidogalanico,applicado depois da morte de bum animalaosnervos, deteimina nos músculoscmquescdis

-

tribuem,contracçõcsanalogas ásquedeterminavaavontade doanimal durante avida;assim muitos naturalistas tem mesmocomo auxilio do agente gal

.

a

-

nico, a fazer levantarcães mortos,produzindoos choques sobreosnervos destesanimaesostemfeito cambalearalgunspassos

.

Ol)r.Ireapplicandoo fluidogalvanicosobreonervofrcnicode him suppliciado,produziohumavedadeira respiração,assimcomo fortes expressões nos musculos da faceapplicandoomesmofluido sobreonervo sub

-

orbitario

.

WilsonPhilip operandocomoauxilio domesmoagente,fezpassarhumacor

-

rentegalvanica nasecçãodonervovago,eviocom cffeito conlinuar

-

sca acção

chiunificadora,nodefacto foi a coirente galvanica applicada para substituiro influxo nervoso na secçãodo nervo.Ainda setem applicadoofluido galanico emmuitasoutrasfuneções taes comoasecreção,acaluriíicação,&c

. ,

evio

-

sequ«

(16)

(9)

«siefluido produz durantea vidacdepoisda mortepouco tempo,amesma in

-

fluenciaqueoinílxonervoso,c notou

se que applicadoaosnonosdos sentidos elle fazia nascerasmesmas sensações proprias daquelle sentido,lacsforãoas experiênciasquesefízerão applicando chapasdemetaesdedifferente natu

-

lezana parte superiore inferiordalingua,cxpe

.

ieneia «piesepódc pôr praticaalo<lo momento,applicandohumamoedadeprata naparlesuperiorda lingua,chuma de cobre na parleinferior, cfazendo

-

sccommunicarestas

duas peçasporhum fio metálico.

Fazendosepassar huma correntegalvanica sobre os orgâosdavista emhu

-

ma nouteescura,oindivíduo quesoffrc apassagem dcsla corrente

,

tem huma sensaçãobemclarada luz,vèrelâmpagos,couvesomquando isto tem lugar sobre osorgâosdaaudição

.

Depois determosdado huma ideamuito succinla dadisposição docorpo humano, desua semelhança com a pilha vol.aica,

seguimosofluidonervo;o c temasvisto as correntes galvanicassupprindo sua influencia no organismo, c apresentando na falta de provas posi(i\as, ao menosa mais perfeita analogia com ofluido nervoso;ainda perguntaremos senosfor permit ido:comoachar huma perfeita identidadeentreo fluido eleclricoe nervoso? Todohomem que pertencea sciencia,sabe com toda aevidenciaquea elcctricidadc desenvolvida por meiode huma pilhavoltaica ou outra qualquer machina, nãode c ser idênticademodo algum,comaele

-

clricidade desenvolida na economia animal;porquanto aelcctricidadcdas machinassãodesenvolvidas por apparelhosextremamente grosseiros,cm com

-

paraçãocom aqucllcapparelho proprioda organisaçãoanimal,equetemsido feito pelasabia mão doCreador;porém os homens temquerido comprchender tudo,eludoexplicar, tem querido remontar acausa primeira,a causa das causas; entãoo erro seapresentacomseufunesto cortejo;philosophesgigantes dascien

-

cia,faliai pormim!! I

Não seráverdadequeaorganisação animalpossa porsisódesenvolverele

-

clricidadc? Ora nóssabemos,que,peixes ha que manifestão estephenomeno emtoda a sua plenitude

.

Humbold cm sua viagem áIndia nosrefere ter observado peixes que desenvolvido olcclricidadeenihumgráoextraordinário,as

-

sim, este naturalistaobservou quehuma manada decavallossilvestresqueatra

-

vessão hum rio,crãovielimasda influencia electrica dosGymnolus,que estavào dispostosemcardumes na flord'agoa;a medida que os cavallos se iãointernando nesterio, ião sen!indo choquestãoviolentos que muitos nãochegarão a atra

-

vessal

-

o,por1ersucumbido debaixodaforça electricadestespeixes

.

Estena

-

turalistanos refere queasensaçãoque soexperimentanaoccasiãodo choque produzidopor estes peixes,lie emtudosemelhante aochoqueque seexperimenta dehuma pilha voltaica

.

Oorgãoque nelloslie o instrumento desuaacção ele

-

ctrica,nãosó tem humaestructuraemtudosemelhanteahuma pilhavaltaica, sendoformado deduasordens do tubos aponevrotieos,cheiode hum humor em

(17)

(10)

alhuminosoogelatinoso,conligiiossuperiorcinferior'

-

n'eá pelledehi n an

outraparledasuperfície da peixe;conn »além disto1.1.u«'

ande quantidaded«

nervossedistribuemnestes tubos,easua secçãoparais.

.

;steapparellio,com» sefossemestesnervososproductoresdofluido. OsPhysiologistes tetnainda observado outra analogia entreosdousfluido*5, cpe vem a ser apas«agemdo fluidonervoso quandoasduas pontasdosnervos,cortados nasexperiência«, ou lição emcontactoouficãoperto; nola

-

se queainfluencianer

.

o«acontinua,

como saltando o fluido docorpo eleefrisadoaoseu conductor;depoisde conhe

-

cidaotacircumslancia, fezcomqueos Physiologistesdobrassem aspontes do»

nervo4,nassuas experiências

.

APPLICAÇÃO DA ELECTRICIDA DE ARTIFICIAL SOBRE A ECONOMIA ANIMAL.

Diversos meiosartficiacsfernsidoinventados,paraodesenvolvimentoda eleclrecidade,e todos estes meios dãoem resultado,phenomenosidênticos em suanatureza;aelectricidade applicada quer por machina electrica,quer pela pilha galvanica,oupela boltclhadeLcyde;comtudo différémuitas vezesem seusresid alos; noprimeiro casosua acçãohe mais encrgica, no segundo lie mais lenta omaisgradua*el

.

Ogalvanismoparecele arsuaacçãomaisparlicularmentesohre os o

--

osda vida de nutrição,aopasso quea electricidade damachina, pacec« obrar sobro osoigãosda vida de relação

.

Logo quehum homem sesubmetteá acção daelectricidadeartificial, elle sen'eoffeitos I cm differente5, segundo he ou nãoisolado;oisolamcn'o consta sómenteem collocarosugeiio daexperiencia sobre humlamUreto supportado porquatro ou seispésde vidro,oude qualquer outrasusbstancia nãoconductriz,que se cobrirápormeio de hi maoude muitaseaniadas de de vernizde gomma

-

laca.Loco queo indivíduo liepostoem contacto com o conductor de huma machina emacção, sem estar isolado, nem hum phenomenosensuel seapresentará, quo seja apprécia*el aoobservador;<>

fluido clcctricoatravessaocorpodoindivíduo,que lie conductor,semcho

-

quealgumpara sc perder noreservatóriocomnium.Seao contrarioosugei'o M i isolado,a electricidadesc accumulla sobre elle, oscahellosseirrição

.

«

Sf»sapproximarmoshum excilador aocorpodesteindivíduoextrairemos delle faiscasluminosas

.

Taessãoos phenomenos que se manifestãocomhumaírara

(18)

(11)

Icnsão electrica; porém sca descarga for mais poderesaca acção mais demorada,os effeitossãomais sensíveis,epode mesmo prejudicara «stru

-

ctura denossosorgãos

.

Todos ostecidos orgânicos da economia,sãosuccpliveis de seremmais oumenos impressionados pelo fluido electrico, poremosystema muscular he aquellc queentre todossoffreamais viva influencia;poremtem

-

selevantado

aquestão,sc hcsobre osnervosdos musculos,ousobre amesma fibramus

-

cular queseoperaaprimeira influenciaelectrica

.

Galvani,fazendosuasexperiênciassobre airritabilidadenervosa,notou quehuma Ramquefoisuspensapelacoiumnavcrlibralcm hum arcode cobre, manifestava movimentosspasmodicos quandoos musculosdede animalcrào poslosemcontado comhumoutrometalquenão fosse cobre;esteobservador acreditouter achadonestemovimento aexistemia de hum fluidonervoso,quo cllccomparva aofluido electrico

.

Galvani explicavaalheoria destemovimentodo huma maneiramuitosaptisfaloria

.

Elle persuadiosc queomusculo era a sédo deduaselcctricidades a superficieexteriordesto orgão seachava eleclrisada positiva,ea interior ncgalivamcnlc,cqueosn;rvosnãocrãomais quecondu

-

ctores

.

Volta,refutouestalheoria,demonstrando queaclcctricidadenãoerapro

-

duzida pelosmusculos,massim pelocontactode thus melacsheterogéneos que o animalnãoexperimentava conv.ilsõcs,senãopela communicaçãoque seus orgãos cstabeleciãoentreduaselcctricidades positiacnegativa, desenvolvidas pelocontactode duas substanciasmclallicas

.

Elleli mou asuaabjeçãonoprin

-

cipiodoque, douscorposheterogéneos quaespier,produzião adecomposição dofluido natural, c que osmelacsgozãodestafaculdadeemmui altogrão

.

Quandose põemhum indivíduo isoladocmcontadocom oconductor dehuma machinaeletrica em acção,ofluido se accumula nãosobreelle,como lambem sobreo restodoapparclho,porém elle nãosente senãohuma influenciageral insignificante, ordinariamente carcc'c:i;adapela transpiração dapellec aceelc

-

raçãodopulso;porémsjoinlividuo nãoestá isola loeapresentahumaparto docorpoa humconductor da machina , produz

-

se sobre opontoda pcllo

ondese diricea acção,centelhascom huma sencaçãode mordicação dolorosa, cseoapparelho he de humacertapotência, este;primeiros phenomenossãose

-

guidosdas contracçõesdasfibrasmusculares,oflereccndoamaioranalogiacom a

-

.{iicllasquo se manifestio espontaneamente, oucujascausassãoignoradascomo nasdiversasaffecçõcs convulsivas,ouqueseprovoca por meioda eslrychina; Emosdous casos vertentesacorrenteelectricaheenérgica, apellelorna

-

scri

-

bra,dolorosa, ficaaquecidaetorna

-

se asédode huma inflaiumaçãoque se estende porirradiação,cpóde chegar até*a mortificaçãodoorgão,sea acção ele

-

ctricanãoforsuspensa

.

Aclcctricidade nestecasoobra comoocalorico; lieainda humpontode

(19)

(12)

analogiaqueexiste entreestesclous agentesimponderáveis

.

Aclectrisaçãopela botelhadeLeydc seeffectuapordcscargas succcssivasegraduadasávontade,c produznomomento da dcscarga humacommoçãomuitodiílieil dedescrever, quandosenão temaindasentido o seu cffeito

.

AmiralcRattier dizem queos phenomenos produzidos pelapilha galvanica,

hemqueanalogo aosdesenvolvidos pelamachina electrica, comludooffcrccera algumaparticularidade;dizem ellesquequandoseapplica sobrea pelles«ã,e preamhularmcnlc humidecida,oconductor zinco,eopólocobroáhumadis

-

tancia mais oumenosconsiderável, ahisepassahumasensação dolorosade calor c de mordicação,eapartequeseachaemcommunicaçãoimmcdiatacom

oconductor,torna

-

seaséde de huma inflammaçãoquecaminha comrapidez atéágangrena

.

Quandosedirige aacção do galvanisme»sobre humasuperficie exhalantenaturalouaccidental,sobre humachaga,por exemplo,vê

-

seasecre

-

çãopurulentaaugmentassede huma maneira muitoactiva. Estesobservadores dislroem aasserçãodeIlumhold,queacreditava(picoproduciode humasecre

-

çãoquando eraactivadapelogalvanismo,tornava

scirritantesobre a pelle. Applicandohumconductorda pilhanahocca,coutronoanus,produz

-

se

hummovimentopcrislallico emtodo canal intestinal,cujoscdesembaraçadoseu conteúdo.

Se communicarmosoramonervosodo pncumogastrico com humdospolos dapilha,ca regiãodoeslomagocomoutropolo,adigestãosc exercedebaixo dainfluenciagalvanica, quasi damesmamaneiraquecomainfluencianervosa

.

Quando scdirigeaacçãodo galvani>mosobreodiaphragma,manifesta

-

se

ccniracçõesinsólitasdeste musculo,chumasuffocação ameaça a vida do indi

-

víduo

.

AmiralcRa tier fizcrãoa seguinteexperiência cm si;quequandoappli

-

cavgularidadeãosobreocoraçãoogalvanismoexperimentavão grandeaccderação c irre

-

deste orgão,

lluma grande analogia tcm

-

scainda achadocomosphenomenosdedecom

-

posiçãoqueo fluido galvanicooperacmcorpos compostos,quevem a scr os humoressecrctados pelosorgãosda economia animal;comcffeito,estes humo

-

ressão alcalinos ouácidos, noprimeiro caso,encontramosabilis,casaliva que devem ficarnaeconomia, para concorrercm algumafi

.

ncção;nosegundocaso encontramosaurinaeo suor que sãodestinadosaser eliminadosdaorganisação

.

Hoje tem

-

se simuladoagrande funeçáo da digestão,pormeio do hum lubu

«levidro, fechadoem suasextremidadespor humamembranadiaphana,pondo

-

seem cima dehuma placa metallicaefazendo

secomniunicar estaplacacom o liquidocontidono tubo,por meiode hum fiomc'allico.

Hum indiv íduo que recebaochoquepormeio dosconductoresda pilha galvanica,experimenta, recebendo humconductoremcada mão, choquesecon

-

traeçõesmuscularesinsólita',confoimc apotênciadapilha;cobserva

-

seigual

-

(20)

(13)

monte semelhantesphenomenonquandosc dirige sobrea medullaetroncos nervosos

.

Depoisdoque temos referido,heforçoso confessar que a eleclricidade re

-

presentahumimportantissimo papelnosphenomenosda\ida,enosparece im

-

possível que avistade tanta analogia,estefluidonão seja desenvolvidonoorga

-

nismo, cmodificado de huma maneira particular;eparanósficaforade dmida quea imagem da eleclricidade se réalisanocondidoorgânico

.

Drochaséka, Hartmann,Reimbold,AutenricthcRitter,pensãoqueamodalidadedavida,cm geral,consistecm huma operaçãoelcctro

-

gnl

-

anica

.

Dcvcrgicpensa quenoscasosde combustões espontâneas,nosquacsmuitos homens tem sidoreduzidos ácinzas, queaeleclricidade,sobretudo depois do usodelicoresespirituosos,pódcsei*acausa destes incêndios; cninguém ignora, aomenosdeterouvido referir,que exemplos tem havidodehomens,sobrecujos vestidos semanifeslãolumachamma,porextremodifiicil deserapagada

,

es

-

tando estes indivíduoslongedelodo corpoemignição

.

Osautoresnos fornecemmuitos exemplos desta ordem,fal foi a morte da infelizCondessa Cornelia Bandiöli cm1765,quo tinhapor costumelavar

-

se

cm aguardentealcanforada;foi achadaincendiadafórado seuleito,eprovou

-

se

queeste acontecimentonãopodia ser dc outra maneira

.

Opadre Maria Berloli,tendo feito grande exercício duranteodia,deiton

-

sc mui fatigado,algunsminutostinhão decorrido,quandoscouviohumgrande estrondoemseu quarto,cacompanhado degritos dopadre;aspessoas que cor

-

rerãoaoseu quarto,oachúrãoestendido sobreochão,cercado de humachamma azulada,que seafastavapoucoapouco deseu corpo,atéqueestadcsapparecco

.

Estavãoprofundamentedesorganisados,obraçodireitocIoda aparledireita dotronco, esteindivíduodurouquatro dias;referiopouco tempoantesdcmorrer, que depoisdesc terdeitado,pôz

-

se a1eroseu breviário,epoucosminutos de

-

pois,sentiocomohuma pancada dc bengala sobroo braçodireito,cqueao mesmotempo vira bumpontodasuacamisaincendiado, cquandotratavado apagal

-

o,já ellaestavareduzidaácinzas,sem queofogo atacasseopunho;o Iarrete foiinleiramenlcconsumido,sem que humsófio dccabellosoffressc combustão

.

Edwar,consideraasrcacçScsacidasealcalinas,comoeffeilos de decom

-

posiçãogalvanicado sangue

.

Eberle,attribueaformaçãodo acido do sueco gástrico,ápolaridadegalvanica doosmazomaeda albumina dosangue,quo porsuaacçàoreciproca decompõemosal neutro,cpõeoacido cmliberdade. Hojecm algunshospilaesdeParissetem lançado mão»loisolamentocm

«amavas de vidro,paraotratamento das febres,c comcffcitodepoisdosindiv íduos doentesisoladosnestascamaras,aprcsenlão humabaixamento muito conside

-

rável dopulso.

Aquiterminamos esteartigo,que já vailongo,cfastidioso

.

(21)

( 11)

IIAINDEPENDENCE!PERFEITANASDIVISÕES tO

SYSTEMA

YASCILAR?

Naturanon facitsalium

.

I

.

Em Anatomia da

seo nome desystcma vascular,áhumareuniãoou aggre

-

gados de vasos,representandotubosmembranosos,flexíveis,arborescentes,por ondepercorremfluidos,durante a vida doanimal.

II

.

Tem

-

semaisgeralmcnteadmiltidoaexistênciadequatrosystemasdevasos:

osystcma arterial,osystcma venoso,o syslemacapillar,efinalmcntcosystcma lymphatico

.

III

.

Tem

-

scdito,cnós concordamo«,queosystcmavascularrepresenta huma fôrma arhorcslc,simulandohum cone,cujabaseseacha nocoração,c o vertia nos capillarcs

.

IV

.

Acslructuradosvasos,rcsullãode camadassuperpostas, a que setem dadoonome de tunicas,muidistinctasnosgrossosvasos,cmuipoucodistin

-

ctas,c atémesmoinvisíveis cmalgunscapillarcs

.

V

.

Admillimosque,as artériasc asveiastenhãosuaorigem na basedocoração, eaopasso que sevãodividindo,vão

-

secapillarisandoatéperdem

-

scnoparen

-

chyma dosorgãos

.

VI

.

Finesvasorum,vasa vasorum,vasos capillarcs,lieonome que se tem dadoaos derradeirosramúsculosdas artérias

,

dasveiasedosvasoslemptaticos

.

(22)

( 15) VIT

.

0 systcma capicular, não foi conhecido pelos antigos, elles admittiãoa existência de huma substancia sanguínea espalhadanos orgãos, deforma cs

-

pongiosaáque Erazistrado dcoonomede

Parenchyma,e Aretcoode

Ema

-

lopo

.

He sobreesteponto de anatomia transcendente,que tem rccahidooes

-

tudo,capaciência dos anatomistascphisiologislas

.

VIII

.

Atéhojenada se tempodido aflirmar sobrea textura do syslcmacapillar, porquanto,as suas paredes sãocxtrcmamenlefinas

,

molles, transparentes e algumas invisiveisa olhomi, porem suppomoscom algunsauctorcs, queas paredesdasartérias c veias,sex ãogradualmente identificando coma mais in

-

terna,que tem de produzir algum capillar

.

IX.

Disc

se que as paredesde todos os\asos sãopermeáveis, porém que os capillaresgozãodesta propriedadeemmais subidográo,cque hcnestaparle dosystema vascular,quesepassãotodos osphenomenosmaisimportantes,ao menosdasfuneçõesvegetativas

.

X

.

Ent cMalpighi,mostrarãonas suas injccções,queapassagemera directa esemderramamentodelíquidos,quando crão injceladosnas artériascnasveias

.

XI

Asexperiences que tem sido feitas sobreasparlestransparentesdos re

-

ptis,dos peixesedos morcegos,vemcm apoio da passagem dirccta do sangue

,

tdanãoindependence perfeita,econtra oparcnchvma dos antigos

.

XII.

Asinjccções de Ruyschcde AJbinus,derão nascimentoáopinião de que todas assubstancias solidas do corpo erãovasculares; porém maistardeestes mesmosobservadores confessarão o seu erro,

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