AMINOÁCIDOS
C
H
2
N
H
COOH
R
R = grupamento (cadeia) lateral
L-
α
-aminoácidos
Ø
AMINOÁCIDOS
C
H
2
N
H
COOH
R
L-
α
-aminoácidos
Ø
Mais comuns e presentes nas
proteínas
Na natureza também são encontrados outros tipos
de aminoácidos. Por exemplo:
C
H
NH
2
COOH
R
D-
α
-aminoácido
CH
2
COOH
CH
2
Aminoácidos com o grupamento R alifático e apolar
Glicina Alanina Prolina Valina Gli, G (6,0) Ala, A (6,0) Pro, P (6,3) Val, V (6,0)
Ponto isoelétrico Símbolos
C
COO
-H
H
+H
3N
C
COO
-H
+
H
3N
CH
3C
COO
-H
+
H 2 N
C
COO
-H
+
H
3N
C
COO
-H
+H
3N
C
COO
-H
+
H
3N
C COO
-H
+
H3N
S
PONTO
Aminoácidos com o grupamento R aromático
Fenilalanina Triptofano Fen, F Tri, W pI = 5,5 pI = 5,9
C
COO
-H
+
H
3N
C
COO
-H
+
H
3N
Aminoácidos com o grupamento R polar
Serina Treonina Asparagina Glutamina Ser Ter Asn Gln
S T N Q
pI = 5,7 pI = 6,5 pI = 5,4 pI = 5,7
C
COO
-H
+
H
3N
HO
C
COO
-H
+H
3N
HO
C
COO
-H
+
H
3N C
COO
-H
+
H
3N
O
H
2N
C
COO
-H
+
H
3N
Aminoácidos ácidos – grupamento R com carga negativa
C
COO
-H
+H
3N
O
HO
C
COO
-H
+H
3N
O
-O
+ H
+C
COO
-H
+
H
3N
O
OH
C
COO
-H
+H
3N
O
O
-H
+ + Ácido Glutâmico (Glutamato) Glu, E pI = 3,2pK da ionização da carboxila do grupo R COOH Æ COO- + H+
Ácido Aspártico (Aspartato)
Lisina Arginina Histidina
Lis, K Arg, R His, H pI = 9,8 pI = 10,8 pI=7,6
Aminoácidos básicos – grupamento R com carga positiva
C
COO
-H
+
H
3N
NH
3+C
COO
-H
+
H
3N
HN
NH
2+H
2N
C
COO
-H
+
H
3N
Arginina
Ionização dos grupamentos laterais
Lisina
Ionização dos grupamentos laterais
Aminoácidos básicos – grupamento R com carga positiva
Outros aminoácidos com grupamento R ionizável
Tirosina Cisteína Tir, Y Cis, C pI = 5,7 pI = 5,0
C
COO
-H
+
H
3N
OH
C
COO
-H
+
H
3N
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS
Não são sintetizados pelo organismo.
São adquiridos de fontes externas (alimentação).
ELETROFORESE
migração de espécies com cargas quando submetidas a uma diferença de potencial elétrico
Catodo Anodo Pólo (-) Pólo (+)
-
+
X+
Aminoácido: carga positiva, neutra ou negativa A carga depende do pH
ELETROFORESE
lisina alanina ácido aspártico pI = 9,8 pI = 6,0 pI = 3,0
ELETROFORESE
Fatores que afetam a velocidade (v) de migração:
- intensidade da diferença de potencial aplicada
↑
ddp
↑
v
- carga total da molécula
↑
carga
↑
v
LIGAÇÃO PEPTÍDICA
PEPTÍDIO
OLIGOPEPTÍDIOS
2 a 10 resíduos de aminoácidos. Exemplos: dipeptídio (2
aminoácidos), tripeptídio (3 aminoácidos), tetrapeptídio (4
DIPEPTÍDIOS
C
H
H
2N
DIPEPTÍDIOS
C
H
H
2N
CH
2C
O
N
H
C
H
C
O
OH
CH
2SH
FENILALANINA CISTEÍNA FENILALANILCISTEíNA Fen.CisTRIPEPTÍDIOS
Aspartato Asp
Glicina Gli
Serina Ser
Aspartilglicilserina
POLIPEPTÍDIOS
Mais de 10 resíduos de aminoácidos
PROTEÍNAS – Polipepítidos (mais de 100 resíduos de aminoácidos) com função biológica
Principais funções biológicas das PROTEÍNAS:
Î Catálise de reações químicas (ENZIMAS)
Î Regulação do metabolismo (HORMÔNIOS)
Î Movimento (FIBRAS MUSCULARES)
Î Estrutura e revestimento externo (PELE, CABELO, UNHA, CASCO e CHIFRE)
Î Transporte de substâncias (HEMOGLOBINA)
PROTEÍNAS
Proteína Massa Número de resíduos Número de (homem) Molecular de aminoácidos cadeias peptídicas Citocromo C 13.000 104 1
ESTRUTURA PRIMÁRIA
ESTRUTURA PRIMÁRIA
Ligação peptídica apresenta um arranjo geométrico com seis átomos coplanares Ressonância Ö ligação C-N (amida) com acentuado caráter de ligação dupla (40%) Rigidez Ö Dificulta a rotação dos grupos ao redor desta ligação
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
Ligações de hidrogênio entre aminoácidos
- O da carbonila de uma ligação peptídica
&
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
Conformação
espiralada
Ø
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
Conformação espiralada do tipo
α
-hélice
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
Conformação laminar
Ö
β
-pregueada
Ligações de hidrogênio entre O da carbonila de uma ligação peptídica de um trecho da cadeia e o N da amida de uma ligação peptídica de outro trecho da cadeia
O
H
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
Conformação laminar
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
Paralelo Antiparalelo
H O NN → C N → C N → C
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
Proteínas Fibrosas
α-hélice:
Miosina (músculos)
Queratina (cabelo, lã, unha,...)
OUTROS TIPOS DE INTERAÇÕES
Interações entre os grupamentos laterais (R) dos resíduos de aminoácidos:
Hidrofóbicas – cadeias laterais apolares
Iônicas – cadeias laterais com cargas
Polares (dipolo-dipolo) – cadeias laterais polares
Ligações de hidrogênio – cadeias laterais polares
LIGAÇÃO DISSULFETO
cisteína
ESTRUTURA TERCIÁRIA
α-hélice
β-pregueada antiparalela Volta ou alça
ou cotovelo
Enovelamento das cadeias peptídicas
Regiões com estrutura regular (α-hélice e folha
ESTRUTURA TERCIÁRIA
ESTRUTURA TERCIÁRIA
Grupos polares (hidrofílicos) voltados para o exterior (contato com o meio aquoso)
PROTEÍNA CONJUGADA
Mioglobina
Estruturas do tipo α-hélice
Grupo heme – grupo não-protéico (grupo prostético) Átomo de ferro (roxo)
Distribuição de aminoácidos: amarelo: hidrofóbicos azul: com carga
GRUPO HEME
PROTEÍNAS CONJUGADAS
LIPOPROTEÍNAS Ögrupo prostético = lipídio
GLICOPROTEINAS Ö grupo prostético = glicídio
METALOPROTEÍNAS Ögrupo prostético = metal
ESTRUTURA QUATERNÁRIA
Hemoglobina (4 subunidades)
ESTRUTURA QUATERNÁRIA
Níveis de Organização
Níveis de Organização
DESNATURAÇÃO
Perda total ou parcial das estruturas secundária, terciária e quaternária
O agente desnaturante age nas interações que mantém estas estruturas
SEPARAÇÃO DE PROTEÍNAS POR ELETROFORESE
Tipos de suporte:
Papel: a solução forma uma película líquida sobre o papel - baixa resistência à difusão da molécula no suporte
- o tamanho da molécula pouco afeta a velocidade
Gel polimérico: a solução fica retida nos poros do polímero -maior resistência à difusão da molécula no suporte
- favorece a separação em função do tamanho (massa molecular)
Fatores que afetam a velocidade (v) de migração:
- intensidade da diferença de potencial aplicada
↑
ddp
↑
v
- carga total da molécula
↑
carga
↑
v
SEPARAÇÃO DE PROTEÍNAS POR ELETROFORESE
Agente desnaturante: Dodecil-sulfato de sódio (SDS)
O S
O
O
O
-
Na
+1ª etapa: desnaturação da proteína
Grupos com carga Grupos
hidrohóbicos SDS
Proteína
Proteína desnaturada com carga negativa
SEPARAÇÃO DE PROTEÍNAS POR ELETROFORESE
2ª etapa: difusão da proteína desnaturada em gel de poliacrilamida
Proteína desnaturada e com carga negativa difunde sob ação do campo elétrico Gel polimérico: poliacrilamida
SEPARAÇÃO DE PROTEÍNAS POR ELETROFORESE
SEPARAÇÃO DE PROTEÍNAS POR ELETROFORESE
padrão
amostras
Amostras:
2 = mistura a, b e c 3 = proteína a
DETERMINAÇÃO DO PESO MOLECULAR POR ELETROFORESE
ENZIMAS
• Catalisador biológico (proteína)
• Reação ocorre em condições brandas
Catálise enzimática
∆G = ∆H – T.∆S
Processo espontâneo ∆G < 0
∆S > 0
ENZIMAS
Classificação quanto ao tipo de reação:
• Oxirredutases: Catalisam reações de oxirredução
• Transferases: Catalisam a transferência de grupos entre moléculas • Hidrolases: Catalisam reações de hidrólise
• Liases: Catalisam a adição de grupos a ligações duplas e vice-versa • Isomerases: Catalisam reações de isomerização
ENZIMAS
β-MALTOSE β-D-GLICOPIRANOSE + H2O MALTASE 2
Uma forma de nomenclatura: NOME DO SUBSTRATO + TERMINAÇÃO ASE
Substrato = Maltose
ENZIMAS
SACAROSE α-D-GLICOPIRANOSE + β-D-FRUTOFURANOSE
+ H2O
SACARASE OU
INVERTASE
+
Substrato = Sacarose
ENZIMAS
SACAROSE α-D-GLICOPIRANOSE + β-D-FRUTOFURANOSE
+ H2O
SACARASE OU
INVERTASE
+
+ 66,5° + 52,7° + -92,4º = - 39,7º
ENZIMAS
D-GLICOSE D-FRUTOSE C6H12O6 C6H12O6
GLICOSE ISOMERASE
Substrato = Glicose
Enzima = Glicose Isomerase Ö ISOMERASE
Modelo Chave-fechadura
SÍTIO ATIVO: REGIÃO DA ENZIMA EM QUE OCORRE A LIGAÇÃO COM O SUBSTRATO
Substrato
Complexo Enzima-Substrato Enzima
Lactato desidrogenase
COENZIMA
Coenzima: Molécula orgânica não-protéica que participa do mecanismo da catalise enzimática.
Cofator: Espécie inorgânica não-protéica que participa do mecanismo da catalise enzimática. Exemplo: metais
Mg2+ Ö cofator