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ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA CLE ESMO

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(1)

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA CLE – ESMO

(2)

Diagnóstico de gravidez

Adaptação à gravidez – Sistemas e aparelhos Sistema Endócrino

Sistema Cardiovascular

Sistema Reprodutor e Mamas Sistema Tegumentar

Sistema Urinário

Sistema Gastrointestinal

Sistema Músculo-esquelético Sistema Respiratório

Sistema Nervoso

(3)

Utilizado em mulheres em

idade fértil É específico

dos cuidados pré-natais

 Realização de exames

 Administração de terapêutica

 Como diagnóstico diferencial a outras afeções.

FISIOLOGIA DO ORGANISMO MATERNO NA GRAVIDEZ

Diagnóstico de Gravidez

3

(4)

Presunção Inespecíficos e

inconsistentes;

alterações sentidas pela mulher

Probabilidade

Permitem estabelecer o diagnóstico, admitindo

falsos + e falsos -;

alterações observadas pelo profissional

Certeza

Confirmam do ponto de vista clínico e médico-

legal; atribuídos

exclusivamente presença do feto

SINAIS E SINTOMAS

(5)

FISIOLOGIA DO ORGANISMO MATERNO NA GRAVIDEZ

Diagnóstico de Gravidez

5

Fadiga no 1º trimestre Náuseas e

vómitos (pert. digest)

SINAIS E SINTOMAS DE PRESUNÇÃO

Amenorreia (sinal + frequente mas

nem sempre válido)

Alterações das mamas

(aumento volume) Modificações

uterinas

Hiperpigmentação cutânea -cloasma, aréola, aparecimento de estrias, tubérculos

de Montgomery visíveis

Perturbações urinárias (polaquiúria) Percepção dos Movimentos Ativos

Fetais (16º-18ª s)

Alterações cutâneo- mucosas

Cor púrpura ou azulada da vascularização vulvar e vaginal

(6)

Aumento do abdómen (1cm/semana) Alterações cutâneas

Contrações uterinas indolores (Braxton-Hicks) nas 1ªas semanas, durante toda a gestação, a cada 5/10/20 min, sentidas pela palpação do abdómen

Palpação das partes fetais

Movimentos passivos do feto (4º a 5º mês)

Testes endócrinos – falsos positivos (infecções e hematúria) e falsos negativos (urina diluída);

Efetua-se a pesquisa de HCG (gonadotrofina coriónica humana) detetada no sangue 6 dias após a conceção e na 1ª urina da manhã 14 dias após conceção

SINAIS E SINTOMAS DE PROBABILIDADE

(7)

Deteção da actividade cardíaca fetal Doppler (10ª/12ªs)

Pinard (18ª/20ªs) Ecografia (entre

11ª e 13ª)

Visualização radiológica do esqueleto

fetal Palpação dos

movimentos fetais

SINAIS E SINTOMAS DE CERTEZA

FISIOLOGIA DO ORGANISMO MATERNO NA GRAVIDEZ

Diagnóstico de Gravidez

7

(8)
(9)

Surgem modificações do organismo materno no sentido de nutrir de forma eficiente o feto, que tem necessidades nutricionais crescentes.

As maiores exigências, por vezes atingem o limite da capacidade funcional de alguns órgãos maternos.

Possibilidade de agravar doenças preexistentes (ex: Insuf.

Card.,Diabetes, Insuf.Renal, Asma)

FISIOLOGIA DO ORGANISMO MATERNO NA GRAVIDEZ

Adaptação à Gravidez

9

(10)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO

MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

(11)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

As adaptações maternas que ocorrem durante a gravidez são atribuídas às hormonas da gravidez e às pressões mecânicas provocadas pelo aumento do útero e de outros tecidos.

11

(12)

As adaptações à gravidez tem como finalidade…

… a proteção das funções fisiológicas da mulher;

… a resposta às necessidades metabólicas que a gravidez impõe;

… a satisfação das necessidades de crescimento e desenvolvimento do feto.

(13)

Identificar desvios, potenciais ou reais, da gravidez normal e iniciar precocemente as intervenções adequadas;

Ajudar a mulher/casal a compreender as alterações anatómicas e fisiológicas da gravidez;

Diminuir a ansiedade da mulher/casal resultante do défice de conhecimento;

Ensinar à mulher/casal sinais e sintomas que devem ser imediatamente comunicados aos profissionais de saúde.

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Objetivos

13

(14)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

SISTEMA ENDOCRINO

(15)

A gravidez, o crescimento fetal e o pós-parto acontecem por profundas alterações endócrinas.

Hipófise e Hormonas placentares

Glândula

tiroideia Glândula Paratiróide

Pâncreas Glândulas Supra- renais

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Endócrino

15

(16)

Sistema Endócrino

Hipófise e Hormonas Placentares

• Até 14º s corpo amarelo, depois placenta

• Inibem FSH e LH (adeno-hipófise) – amenorreia (80%)

• gonadotrofina coriônica humana – vilosidades coriónicas (corpo amarelo - estrogénios e

progesterona)

Progesterona e Estrogénios

•Reserva energética da gravidez e lactação (depósito de gordura nos tecidos subcutâneos do abdómen, dorso e posição superior das coxas.

Progesterona - manter a gravidez (relaxa músculos liso/evita contracções)

Estrogénios

•crescimento dos órgãos genitais (útero e mamas)

•aumenta a vascularização / vasodilatação

•Relaxamento das articulações e ligamentos pélvicos

•Interferem com o metabolismo do ácido fólico (aumentam os níveis de proteínas totais, promovem a retenção de Na e água nos rins)

•Diminuição de ácido clorídrico e pepsina (alt digestivas e náuseas)

(17)

Prolactina (adeno-hipófise)

Eleva-se no 1º trimestre e aumenta até ao fim da gravidez;

Estrogénio e Progesterona altos inibem a sua fixação do tecido mamário até perto do parto;

É responsável pelo início da lactação Ocitocina (neuro-hipófise)

A sua produção aumenta com o crescimento fetal Promove as contrações uterinas

Após o parto estimula a ejeção do leite como resposta à sucção

Lactogénio Placentar Humano (HCS) (Placenta)

Contribui para o crescimento e desenvolvimento mamário Provavelmente diminui o metabolismo da glicose e aumenta a quantidade de ácidos gordos para satisfazer as

necessidades metabólicas

Hipófise e Hormonas placentares

(Cont.)

17

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Endócrino

(18)

Sistema Endócrino

Glândula Tiroideia

Glândula Paratiróide

Pâncreas

A Grávida não desenvolve hipertiroidismo tem no entanto um aumento moderado pelo aumento da sua actividade e da vascularização

Controla o metabolismo do cálcio e do magnésio.

Na Grávida há ligeiro hiperparatiroidismo em resposta às necessidades fetais de Cálcio e Vit. D.

Níveis mais elevados entre as 15ª/35ª s (necessidades de crescimento do esqueleto fetal)

No 1º trimestre diminui a produção de insulina ( aumenta a necessidade de glicose para o crescimento e desenvolvimento do feto, e este absorve os aminoácidos, diminuindo a capacidade materna para sintetizar glicose)

Ao longo da gravidez a placenta cresce e produz mais Lactogénio Placentar Humano, estrogénio e progesterona. Aumenta o cortisol das supra-renais

(estimula a produção de insulina mas também aumenta a resistência periférica á sua utilização). Este conjunto de hormonas diminui a capacidade materna para utilizar a insulina , o que assegura o aporte à unidade fetoplacentar

Glândulas Supra-Renais

A secreção de aldosterona aumenta - na absorção de quantidades excessivas de sódio nos túbulos renais.

Os níveis de cortisol também aumentam.

(19)

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA CLE – ESMO

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

SISTEMA REPRODUTOR

(20)

ÚTERO – Alteração do tamanho Crescimento acentuado no

1ºtrimestre resulta…

•Do estímulo dos níveis estrogénios e progesterona

•Do aumento da vascularização e dilatação dos vasos sanguíneos

•Da hiperplasia (produção) e hipertrofia (aumento das fibras musculares)

•Do desenvolvimento da decídua 70 gr

10 ml

1100 gr 5 a 20 litros

7ªs/ovo; 10ªs/laranja; 12ªs/toranja A partir do 3º mês => pressão do feto

Sistema Reprodutor

(21)

Crescimento Progressivo

21

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Reprodutor

ÚTERO – Alteração do tamanho, da forma e da posição

A partir do 3º mês – aumento pela pressão mecânica exercida pelo feto

em crescimento

Entre 12ª e a 14ªsem

Palpável acima da sínfise púbica

Entre 22ª e a 24ªsem Atinge o nível do umbigo

À 38ª sem

Atinge o apêndice xifóide

Entre a 38ª e a 40ª sem

O fundo do útero baixa devido ao encravamento fetal

(22)

FORMA

- Pera => Globoso (2º T) POSIÇÃO

- sofre rotação à direita

Sistema Reprodutor

ÚTERO – Alteração do tamanho, da forma e da posição

(23)

23

Útero (alterações no tamanho, forma e

posição)

SISTEMA

REPRODUTOR

(24)

Sentidas a partir da 24ªs Irregulares e indolores

Podem sentir-se através da parede abdominal (aumento de firmeza uterina)

Após a 28ªs tornam-se mais definidas

Podem tornar-se mais fortes nas últimas semanas de gravidez

Sistema Reprodutor

ÚTERO – Contrações de Braxton-HicKs

(25)

Amolecimento progressivo do colo uterino

Torna-se mais elástico, edemaciado e volumoso

Friabilidade aumentada (perdas sang.)

Aumento da produção das glândulas endocervicais – ROLHÃO MUCOSO

Estas alterações ajudam a preparar o canal de parto para a passagem do feto

25

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Reprodutor

ÚTERO – Colo Uterino

(26)

Preparação para a distensão através da acção das hormonas da gravidez

Aumento da vascularização que altera a coloração da mucosa (azul violeta), maior congestão e sensibilidade

Aumento secreção vaginal por ação hormonal

PH ácido (entre 3,5 e 6 – normal entre 4 e 7- por aumento do ácido láctico

Aumento das estruturas externas da vulva

Sistema Reprodutor

VAGINA

(27)

OVÁRIOS

Não há amadurecimento folicular (inibição da FSH e LH pelos elevados níveis de estrogénios e progesterona)

Manutenção do corpo amarelo até à 10ªs (estimulado pela HCG

para produzir estrogénios e progesterona até a placenta assumir a sua produção)

27

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Reprodutor

(28)

Túrgidas, muito sensíveis, mas dolorosas

Mamilos e aréola mais pigmentados

Mamilos mais erécteis e proeminentes

Hipertrofia das glândulas sebáceas existentes na aréola primária – Tubérculos de Montegomery

O aumento da irrigação sanguínea provoca dilatação dos vasos sob a pele – rede venosa à superfície da pele – mais evidente na primigesta

Aumento progressivo volume e tamanho

Secreção de colostro

Sistema Reprodutor

MAMAS

(29)

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA CLE – ESMO

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

SISTEMA RESPIRATÓRIO

(30)

ADAPTAÇÕES ANATÓMICAS Nível do diafragma eleva-se (4 cm no fim da gravidez) Aumento da circunferência da caixa torácica – 5 a 7 cm (progressivo afastamento das

costelas inferiores)

Aumento da vascularização nas vias aéreas superiores (edema e hiperemia nasal, congestão nasal, epistaxis, alterações de voz, obstrução nasal e das trompas de Eustáquio)

Sistema Respiratório

(31)

FUNÇÃO PULMONAR

A capacidade pulmonar adapta-se ao longo da gestação;

Conforme o desenvolvimento da gravidez, o padrão respiratório altera-se de abdominal para torácico;

Hiperventilação moderada – aumento da inspiração e expiração – aumenta o volume corrente, mas pouco a frequência respiratória.

HIPERVENTILAÇÃO DA GRAVIDEZ

Diminuição da concentração alveolar de CO2

ALCALOSE

RESPIRATÓRIA

31

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Respiratório

(32)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

SISTEMA CARDIOVASCULAR

(33)

Protegem o funcionamento fisiológico normal da mulher,

adaptando o seu corpo às exigências da gravidez

Respondem às necessidades

metabólicas impostas pela gravidez

Garantem o necessário para assegurar o crescimento e

desenvolvimento do feto, garantindo aporte de nutrientes e remoção de excreções de forma eficaz

33

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Cardiovascular

(34)

ADAPTAÇÃO ANATÓMICA

Hipertrofia do miocárdio

Deslocação do coração (cima , Esqª e roda para a frente) ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA

Aumento do débito cardíaco (30 a 50% no fim da gravidez)

1- satisfazer as necessidades do sistema vascular hipertrofiado do útero e capacidade venosa

expandida

2- assegurar a hidratação adequada dos tecidos da mãe e do feto

3- proporcionar areserva de líquidos para reposição das perdas sanguíneas

Sistema Cardiovascular

(35)

Aumento da frequência do Pulso cerca de 20% - 10 a 15 p/m

Pressão sanguínea estável

Aumento da pressão venosa femural (compressão uterina)

Hipotensão ortostática (aumento do volume sanguíneo nas extremidades inferiores)

Hipotensão supina (compressão uterina sobre a veia cava inferior na posição de decúbito dorsal)

Principais Adaptações do Sistema Cardiovascular durante a Gravidez

35

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Cardiovascular

Decúbito lateral esquerdo Aumenta o débito cardíaco

Decúbito lateral direito Diminui o débito cardíaco

(36)

Sistema Cardiovascular

Síndrome da Hipotensão Supina (DD)

O útero grávido pressiona a veia cava inferior

bradicardia reflexa

Débito cardíaco reduz para metade

Quando prolongado pode causar sintomas e sinais de choque

Sensação de lipotimia

(37)

37

Síndrome da Hipotensão Supina (DD)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Cardiovascular

(38)

Aumentam durante a gravidez O volume de plasma

Dissipar a produção de calor do feto

Os eritrócitos

Aporte de oxigénio ao feto

Como o volume de plasma aumenta mais que o número de eritrócitos

Hemodiluição – “anemia fisiológica”

(mais acentuada no 2º trimestre)

Hemoglobina 11g%

Hematócrito 35%

Volume e composição do sangue

(39)

39

Leucócitos

Ligeira leucocitose

Factores de coagulação

Hipercoagulação (aumento da concentração dos fatores de coagulação e aumento de fibrinogénio)

» proteção de hemorragia

Diminuição da actividade fibrinolítica

» maior susceptibilidade a tromboses

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Cardiovascular

(40)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

SISTEMA GASTROINTESTINAL

(41)

41

Modificações metabólicas Metabolismo dos carbohidratos

altera-se

Alta fonte de energia (glicogénio)

Crescimento do feto

Reservas maternas para lactação Metabolismo das gorduras altera-

se

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Gastrointestinal

(42)

Alteração no posicionamento dos órgãos do aparelho gastrointestinal por aumento do útero

Sistema Gastrointestinal

(43)

43

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Gastrointestinal

(44)
(45)

Aumento da produção de saliva (ptialismo)

Edema das gengivas

Aumento do fluxo esofágico (pirose); mudança da posição do estômago e relaxamento do cárdia.

Diminuição da secreção gástrica

Diminuição do tónus e motilidade de todo o trato gastrointestinal (relaxamento da musculatura lisa – obstipação)

Diminuição das trocas hepáticas (estrogénios + progesterona)aumenta o prurido gravídico.

45

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Gastrointestinal

(46)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

SISTEMA METABÓLICO

(47)

Nenhum outro evento induz alterações

metabólicas tão profundas.

1º trimestre - 0 a 1,5 Kg 2º trimestre – 5 Kg 3º trimestre – 5 Kg

47

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Metabólico

ALTERAÇÕES DO PESO CORPORAL

(48)

Sistema Metabólico ALTERAÇÕES DO PESO CORPORAL

(49)

METABOLISMO DA ÁGUA

Tendência aumentada para retenção de líquidos

Um certo edema parece fisiológico tornando-se evidente após 30 semanas de gestação

Retenção hídrica acentuada – sinal de perigo/pré-eclampsia

Diminuição da capacidade de excretar água diminui com o evoluir da gravidez

49

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Metabólico

(50)

METABOLISMO DOS HIDRATOS DE CARBONO

Tendência para hipoglicémia – influência diabetogénica sobre a mãe

Diminuição da resposta dos tecidos periféricos à insulina

Tendência à hipoglicémia e à hiperglicémia, resultantes da contínua absorção pelo feto dos nutrientes da circulação materna, produzindo um estado hipoglicémico, e da produção placentária de hormonas que interferem com a ação da insulina, especialmente na 2ª metade da gravidez.

Sistema Metabólico

(51)

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA CLE – ESMO

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

SISTEMA MUSCULO-ESQUELÉTICO

(52)

• O centro de gravidade sofre

alterações provocadas pelo tamanho e peso do útero gravídico

• A curvatura lombo-sagrada acentua- se

• A curvatura da região cérvico-dorsal acentua-se de forma compensatória

•Marcha anserina (“andar à pato”)

•Aumento da mobilidade das

articulações sacroilíaca, sacrococcígea e da sínfise púbica

Ação da relaxina e da progesterona.

Sistema Musculo-esquelético

(53)

53

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Musculo-esquelético

(54)

O crescimento uterino

Distende os músculos abdominais

Podem causar a separação dos músculos rectos - diástase

Retornam à sua condição normal após o parto

(55)

Diástese Recta

55

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Musculo-esquelético

(56)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

SISTEMA URINÁRIO

(57)

Alterações anatómicas e funcionais resultam de:

O tamanho do rim aumenta ligeiramente

O bacinete e os ureteres dilatam-se – capacidade aumentada – estase urinária – aumenta suscetibilidade à infeção urinária

 Atividade hormonal (estrogénios e progesterona)

 Pressão exercida pelo útero

 Aumento volume de sangue

57

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Urinário

(58)

Irritabilidade da bexiga – nictúria, polaquiúria e urgência

Aumento da vascularização da bexiga e uretra – facilidade de traumatismo da mucosa vesical

Diminuição do tónus vesical – distensão para uma capacidade de 1500 ml

Compressão da bexiga pelo útero – urgência urinária mesmo com pouca quantidade de urina

1º trimestre – aumento da sensibilidade vesical 2º trimestre – compressão da bexiga

Sistema Urinário

(59)

Alterações da função renal

Adaptação às necessidades metabólicas e circulatórias aumentadas e à excreção dos produtos eliminados pelo feto.

Aumento significativo da taxa de filtração glomerular

GLICOSE PROTEÍNAS

Reabsorção tubular selectiva Equilíbrio em

Água e Na

A função renal é mais eficiente quando a mulher se encontra em posição lateral e menos em dorsal – compressão do útero sobre a veia cava e a aorta e o débito cardíaco diminui.

59

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Urinário

(60)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

APARELHO TEGUMENTAR

(61)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Aparelho Tegumentar

Alterações anatómicas

• Hiperpigmentação – melanotropina (hormona dos melanócitos=adeno- hipófise)

•16ªs - escurecimento de mamilos, aréola, axilas e vulva

•16ªs - Cloasma gravídico (50 a 70%

das grávidas).

•12ªs (Primíparas) Linha negra <=

linha branca

•Desparecem após o parto

(62)

Estrias gravídicas

•20ªs (50 a 90% das grávidas)

•Zonas de maior estiramento (abdómen, coxas e mamas)

•Refletem separação das fibras de tecido conjuntivo

•Causado por adenocorticoídes, dão prurido

•Carácter hereditário

•Não desaparecem após o parto

Angiomas

2º e 5ºmês - (65% de grávidas de raça caucasiana)

•Arteríolas terminais pulsáteis (estrogénios)

•“aranhas vasculares” - coloração violácea

•Pescoço, tórax, face e braços

(63)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Aparelho Tegumentar

Alterações anatómicas

•Eritema palmar (60% de grávidas de raça caucasiana)

•Manchas rosadas, difusas de contorno bem definido.

•Aumento dos estrogénios

•Prurido gravídico (0,3%) - Colestase hepática (0,001%)

•Épulido ou hipertrofia gengival

•Unhas – maior crescimento + finas + frágeis

•Pele + oleosa e c/ acne ou + limpa e radiosa

•Hirsutismo (cresci/ excessivo de pelos ou em áreas dif.)

•Menor queda de cabelo

•+ calor e + transpiração (aumento do metabolismo e da progesterona

(64)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

SISTEMA NERVOSO

(65)

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

Sistema Nervoso

• Alterações sensitivas dos membros inferiores

•compressão dos plexos nervosos ou estase vascular pelo aumento do útero.

• Dor - lordose dorso lombar por tracção dos feixes nervosos ou compressão radical.

Síndrome do canal cárpico - parestesias e dor na mão que irradia para o cotovelo - 3ºTrimestre

-devido a edema que comprime o nervo mediano sob o ligamento do canal cárpico do punho.

-80% das grávidas mais na mão dominante.

(66)

Acrostesia - perda de força e formigueiro nas mãos

•devido a tracção dos segmentos do plexo braquial devido á inclinação dos ombros.

Cefaleias de tensão

•associados a ansiedade, problemas de visão, sinusite ou enxaqueca.

Tonturas, lipotimias ou síncope

•instabilidade vasomotora, hipotensão postural ou hipoglicémia

Hipocaliémia

•cãibras ou tetania.

(67)

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA CLE – ESMO

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS

(68)

Imagem Corporal Aparência: mudança na forma do corpo

Função: dificuldade no controle do corpo Sentidos: mais agudos

Actividade: sente-se restrita

(69)

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA CLE – ESMO

ADAPTAÇÕES DO ORGANISMO

MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ

(70)

BOBAK et al – Enfermagem na Maternidade. 4ª ed., Loures:

Lusociência, 1999, ISBN 972-8383-09-6

CUNNINGHAM et al – Williams Obstetrícia. 20ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2000, ISBN 0-8385-9638-X.

LOWDERMILK, Deltra; PERRY, Shanon. – Enfermagem na

Maternidade, 7ª ed. Loudes: Lusodidacta, 2006. 1046 p. ISBN 978- 989-8075-16-1

ZIEGEL, Erna; CRANLEY, Mecca – Enfermagem Obstétrica. 8ª ed., Rio de Janeiro: Interamericana, 1985

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