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O BRONZE FINAL NA PENÍNSULA DE LISBOA. O CASO DO CABEÇO DE ALCAINÇA NA TRANSIÇÃO ENTRE O 2º E O 1º MILÉNIO A.C 98 ANEXOS

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ANEXOS

(2)

INDICE

I. CARTOGRAFIA ... 100

II . REGISTO FOTOGRÁFICO ... 109

II.I PAISAGEM ENVOLVENTE ... 110

II.II PROSPECÇÃO AO LOCAL ... 110

II.III AFLORAMENTO E ESTRUTURAS ARQUEOLÓGICAS ... 112

III OBTENÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS ... 114

III.I DESCRITORES ... 115

III.I.I FICHA DE PROSPECÇÃO ... 116

III.I.II FICHA DE ANÁLISE DO ESPÓLIO ... 117

III.II GRÁFICOS ... 120

IV ESTAMPAS ... 128

V. FOTOGRAFIAS ... 147

V.I PRINCIPAIS FÓSSEIS-DIRECTORES DA COLECÇÃO ESTUDADA ... 149

V.II Metalurgia ... 150

V.III UTENSÍLIOS LÍTICOS ... 152

V.IV OBJECTOS DE ADORNO... 153

VI.FICHAS DE SÍTIO ... 154

VI.I SÍTIOS DE ALTURA ... 155

SÍTIOS ABERTOS/VALE ... 174

EPISÓDIOS DE REUTILIZAÇÃO DE MONUMENTOS MEGALÍTICOS ... 181

SÍTIOS EM TERRAÇOS FLUVIAIS ... 183

ACHADOS ISOLADOS/DEPÓSITOS ... 186

INVENTARIO ... 188

(3)
(4)

Fig. 1 – Localização relativa da região estudada na região da Península de Lisboa na Península Ibérica.(Sousa, 2010)

(5)

Fig. 2 Área envolvente da bacia da Ribeira de Cheleiros. (Carta Militar de Portugal, série M 888, folha 402. Escala 1:25000. Edição 5. IGEOE, 2009)

(6)

Fig. 2a – Excerto Carta Geológica de Portugal Escala 1: 50000.Moitinho de Almeida, F.

(1981) - Folha 34-A Sintra, Serviços Geológicos de Portugal.

(7)

Fig. 3- Cabeço de Alcainça na Península Ibérica

(8)
(9)

Fig. 4b: Ortofotomapa de Cabeço de Alcainça. Área laranja corresponde à zona 1 e a área azul à zona 2 relativas à concentração de materiais arqueológicos.

(10)

Fig. 5 Base cartográfica elaborada por Maya Langley apud. Sousa 2010.

(11)

Fig.6 Caracterização geológica da área envolvente do Cabeço de Alcainça. Adaptado de J. Gomes (2006)

(12)

II . REGISTO FOTOGRÁFICO

(13)

II.I PAISAGEM ENVOLVENTE

1.1

II.II PROSPECÇÃO AO LOCAL

FOTO 1 - O Cabeço de Alcainça visto da povoação

de S. Miguel de Alcainça, Mafra. Orientação E-O.

Por Tânia Peralta

FOTO 2 – Visibilidade circular a partir do topo do Cabeço de Alcainça. Orientação E-O.

Por M. A.P.

FOTO 3 - Prospecção Abril de 2004:

vegetação alta e eucaliptal denso.

(14)

FOTO 5 - Prospecção Março de 2011:

vegetação alta e eucaliptal denso. .Por M.A.P.

FOTO 6 – Prospecção Julho de 2011: Vista do cabeço de Alcainça a partir da A21 após a desflorestação. Orientação S-N. Por M.A.P.

FOTO 7 – Vertente Norte desflorestada. Por M.A.P.

FOTO 8 – Visibilidade para o Penedo do Lexim.

Orientação NE-SO. Por M.A.P.

(15)

II.III AFLORAMENTO E ESTRUTURAS ARQUEOLÓGICAS

FOTOS 10 e 11 –Prospecção Março de 2011: Pormenor de prismas em basalto no topo que resultam do arrefecimento e cristalização da lava à superfície. Por M.A.P.

FOTOS 12 e 13 - Estruturas arqueológicas (muros) em pedra seca de cronologia incerta que reaproveitam os prismas em basalto. Por M.A.P.

(16)

FOTO 16 – Talude na vertente Norte do Cabeço de Alcainça. Por M:A.P.

FOTO 17 – Estrutura longitudinal na vertente SE.

Orientação O-E. Por M.A.P.

FOTO 18 – Estrutura longitudinal na vertente SE.

(17)

III OBTENÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS

(18)

III.I DESCRITORES

(19)

III.I.I FICHA DE PROSPECÇÃO

1. Registo de dados gerais sobre o sítio: (toponímia, nº inventário, tipo de sítio, cronologia, classificação e Código Nacional de Sítio);

2. Georreferenciação do lugar: (freguesia, concelho, distrito, carta militar, sistema e tipo de coordenadas e sistema de localização);

3. Tipo de prospecção (natureza dos trabalhos, data, a equipa, método de prospecção);

4. Descrição da paisagem (acessibilidade ao sítio, estrada mais próxima, uso do solo, o coberto vegetal, limites parcelares, relação com habitações actuais, visibilidade superior do solo, tipo de relevo, controlo visual da paisagem, geologia e a respectiva carta);

5. Registo de vestígios arqueológicos (dispersão dos vestígios, tipologia, cronologias, pedologia, anomalias topográficas, que tipo de material arqueológico – pedra lascada, pedra polida, fragmentos cerâmicos, elementos arquitectónicos, cerâmica de construção, recipientes cerâmicos reconstituíveis, cerâmica fina, elementos de mó, escória, materiais metálicos, estruturas positivas e /ou negativas e respectivas características).

6. Informação complementar: documentação histórica (por exemplo registos de propriedade) ou informações orais recolhidas nos habitantes locais.

(20)

III.I.II FICHA DE ANÁLISE DO ESPÓLIO

Identificação: nº inventário, data de recolha, local específico (zona ou coordenada), método de recolha, local de depósito, data da inventariação;

Classificação funcional: adorno, elemento arquitectónico, artefacto ideotécnico, cerâmica utilitária;

Classificação tecnológica: manual, torno, molde.

Estado: completo, fragmentado, forma reconstituível, bordo, bojo, asa, pega, fundo, carena, indeterminado;

Morfologia: simples, complexa, aberta, fechada, indeterminada;

Tipo: prato, taça, taça em calote, taça em calote alta, vaso de bordo em aba, taça canelada, vaso troncocónico - colo vertical - taça de carena alta, taça de carena baixa, taça de carena média, vaso de carena de ombro, taça em calote fechada, esférico, pote, copo,malga/tigela, recipiente armazenagem;

Bordo : não espessado, espessado interiormente, espessado exteriormente, espessado interiormente.

e exteriormente., almendrado, indeterminado, aplanado, bisel simples, bisel duplo, bisel, plano, arredondado, recto, indeterminado, vertical, extrovertido/exvertido, reentrante;

Direcção do bordo: recto, convergente, exvertido, introvertido, indeterminado;

Lábio do bordo: liso, decorado, planos, convexo sub-rectilíneo, espessados (internamente/

externamente) e em aba (horizontal/oblíqua);

Dimensão dos recipientes :diâmetro de abertura, altura, capacidade) não foi possível de determinar pelo grau de fragmentação dos materiais.

Colo: divergente, pararalelo, convergentes (em função do eixo de simetria);

(21)

Base/fundo: diâmetro externo (fundos convexos, planos - simples ou espessados, rectos, côncavos, convexos - simples ou espessados - , umbilicais (singulares, compósitos consoante o nº de ônfalos presente), arredondado, aplanado, plano, côncavo, convexo, indeterminado;

Carena: alta, média, baixa, viva, doce, indeterminada, posição;

Perfuração: de suspensão (utilitárias - pequeno rebordo provocado pela penetração na pasta fresca), de reparação («gatos» - feitas a partir do exterior, com secção cónica, executadas após a cozedura)cónica, bicónica, cilíndrica, irregular, localização, nº);

Mamilo: nº, área de aplicação, tipologia (simples, sob cordão plástico, sobre carena, perfurado, vertival, horizontal, centro da perfuração (vertical, horizontal, singular), lisos ou decorados (incisões, depressões centrais)., alongada, hemisférica, cónica, lingueta, irregular, arredondado, cónico;

Asa: vertical, horizotal, bífida (perfuração horizontal e dois mamilos aplicados), secção circular, em rolo, anulares, em fita, «asa de bóbine», perfil «em chaveta») asa com reforço, asa realçada, coladas (alargamento das extremidades), fixadas por perfuração da parede do vaso;

Decoração : localização (1/3 parede externa, bordo, bojo, fundo, integral, superficie externa/interna); o tipo e motivo: incisão, passagem de sulco, brunido, caneluras (média, profundo, leve), de motivo simples, compósito e as dimensões.

Decoração brunida: ornatos brunidos, sulcos brunidos/brunido reticulado: incisão brunida (brilho das depressões), brunido a cheio (traços mais largos - pintura bicolor - tonalidade diferente após a cozedura.

Análise das pastas: muito compacta (homogénea - raros e.n.p., de pequeno calibre e bem distribuído, sugerindo uma prévia peneiração),compactas (e.n.p. de médio calibre, frequência média e distribuição mediana), pouco-compacta(e.n.p. abundantes, de grande calibre e granulometricamente mal distribuídos), friáveis ( caso extremo da situação anterior e em que se verifica a desagregação da argila e dos e.n.p.).

(22)

Ocorrência de elementos não plásticos: abundantes, pouco abundantes, raros

Granulometria matérias-primas dos elementos não plásticos: finos, médios, grandes

Tratamento das superfícies: que passou igualmente a integrar os campos de inventariação: alisada , polidas, brunidas espatuladas,com ou sem aguada, «cepilladas»/escobilladas, estaladas.

Dimensões do fragmento: largura, altura e espessura.

(23)

III.II GRÁFICOS

(24)

Conjunto cerâmico

total (universo)

76%

Conjunto cerâmico classificável

(amostra) 24%

Bordo 35%

Bojo 28%

Fundo 10%

Asa 2%

Pega 6%

Carena 19%

Percentagem fragmentos cerâmicos na amostra estudada

Bordo 11%

Bojo Fundo 77%

3%

Asa 1%

Pega 2%

Carena 6%

Gráfico 3

Inventário geral da cerâmica

Percentagem de fragmentos cerâmicos no conjunto total

Gráfico 1

Gráfico 2

(25)

Cerâmica manual

89%

Cerâmica a torno

11%

Percentagem de tipo de fabrico na amostra estudada

Fechada

4% Aberta

94%

Indetermin ada

2%

Orientação das formas na amostra estudada Gráfico 4

Gráfico 5

(26)

Bojo perfurado

15%

Bojo não perfurado

85%

Bojos com e sem perfuração Gráfico 8

(27)

Carena alta 5%

Carena média

18%

Carena baixa

4%

Carena de ombro

11%

Carena de perfil triângular Carena doce 4%

42%

Carena viva 16%

Tipos de carena presentes na amostra estudada Gráfico 11

(28)

Motivos rectiformes entrecruzad os brunidos

2%

Linhas longitudinai

s brunidas 2%

«Cepillada»

- estrias em trama anárquica Caneluras 6%

(feitas a sulco)

4%

Lisa 86%

Decoração superfície externa do bojo Gráfico 15

(29)

Compacta 52%

Semi- compacta

16%

Pouco compacta

32%

Homogeneidade das pastas na amostra estudada Gráfico 16

Abundantes 74%

Pouco abundantes

22%

Raros 4%

Frequência de e.n.p. na amostra estudada Gráfico 17

Fino 57%

Fino/Médio 37%

Fino/Médio/

Grande 6%

Calibre dos e.n.p. na amostra estudada Gráfico 18

(30)

Micas 38%

Areias vulcânicas (inclusões de basalto) Feldspato 26%

19%

Quartzo 11%

Cerâmica moída

5%

Nódulos de ferro

1%

Matérias-primas dos e.n.p. na amostra estudada Gráfico 19

(31)

IV ESTAMPAS

(32)
(33)
(34)
(35)
(36)
(37)
(38)
(39)
(40)
(41)
(42)
(43)
(44)
(45)
(46)
(47)
(48)
(49)
(50)

V. FOTOGRAFIAS

(51)

Fig. 8- Fragmentos de cerâmica indisponíveis para estudo da colecção G. M.

Andrade e E. P. Vicente, 1971

(52)

V.I PRINCIPAIS FÓSSEIS-DIRECTORES DA COLECÇÃO ESTUDADA

Fig. 9 – IGN.006.003. Fragmento de bojo com decoração tipo «falsa folha de acácia».

Foto Prof. Doutor Victor S. Gonçalves

Fig. 10 – IGN.006.0171. Fragmento de bojo com decoração brunida na superfície externa

Figs. 11 e 12 – IGN.006.0001.Fragmento de bordo com carena de ombro e uma perfuração completa.

Face externa e face interna.

(53)

V.II Metalurgia

Fig. 13- Machado de talão e alvado indisponíveis para estudo da colecção G. M.

Andrade e E. P. Vicente, 1971

(54)

Fig.14 - Bracelete 10802 (MNA) Fig.15 – Bracelete 10803 A (MNA) Fig.16 – Bracelete 10803 B (MNA)

Fig. 17 – Bracelete 10803 C (MNA) Fig. 18 – Bracelete 10803 D (MNA) Fig.19 – Bracelete 10803 E (MNA)

Fig. 20, 21 e 22 – Bainha de punhal 10804 (MNA)

(55)

V.III UTENSÍLIOS LÍTICOS

Fig.23 – IGN.006.0163. Elemento de mó (movente) com vestígios de utilização.

Fig. 24 - IGN.006.0163. Perspectiva lateral da face polida

Fig. 25- IGN.006.0163. Face fragmentada.

(56)

V.IV OBJECTOS DE ADORNO

Fig. 27 – IGN.006.0150 – Face frontal da conta de colar.

Fig. 28 – IGN.006.0150 – Face anterior da conta de colar.

(57)
(58)

VI.I SÍTIOS DE ALTURA

1. Moinho da Atalaia (Amadora)

Localização administrativa: Freguesia da Amadora, Concelho de Oeiras, Distrito de Lisboa.

Coordenadas:

Lat. 38.746163 Long. -9.22992 CNS:73

Classificação: sem classificação;

Tipo: Povoado;

Cronologia: Neolítico, Idade do bronze, Idade do Ferro;

Relevo: vertente;

Altimetria: 183m;

Geologia: Complexo Vulcânico de Lisboa;

Visibilidade: circular;

Espólio: O conjunto integra cerâmica campaniforme, cerâmica decorada com ornatos brunidos e uma fíbula de bronze tipo anular hispânica.

Local de depósito do espólio: Centro Cultural Roque Gameiro (Amadora)

Historiografia do sítio: O sítio foi identificado em 1975 aquando da identificação de materiais arqueológicos cronologicamente integráveis no Paleolítico, Calcolítico, Idade do Bronze e Idade do Ferro. Os trabalhos realizados no decorrer do anos 70 no sector Oeste do moinho originaram uma primeira publicação sobre o sítio (Parreira e Pinto, 1978), integrando os achados numa ocupação do local na transição entre o 2º e o 1º milénio a.C. Em 1980 foi realizada uma escavação com a duração de um ano, por Rui Parreira e Ludgero Gonçalves com o intuito de completar dados relativos à eventual presença de estruturas bem como a salvaguarda do sítio em virtude da construção de um viaduto rodoviário projectado para a área em questão (E.N. 117 e E.N. 249-1). Recentemente entre 9 de Maio e 25 de Julho 2007 foi realizada uma sondagem por Gisela de Encarnação na área da escola Dr. Azevedo Nunes no âmbito de atestar a existência de sítio arqueológico e esclarecer se existe uma relação directa com os vestígios provenientes do sector Este do moinho. As sondagens resultaram num conjunto de materiais integráveis no Neolítico, Idades do Bronze e Ferro, tanto cerâmicos como líticos. O sítio é citado também por autores como João Luís Cardoso e Júlio Roque

(59)

Tejo. Em 2002, Tiago Fontes analisou e publicou os materiais provenientes do sector Oeste do sítio integráveis no Bronze Final (Fontes, 2002).

A análise efetuada por R. Parreira e C. V. Pinto aos materiais arqueológicos revela três horizontes ocupacionais, nomeadamente o Calcolítico Final/Bronze Inicial, Bronze Final e Idade do Ferro (Parreira e Pinto, 1977, p.143). À parte das evidências materiais integráveis no Calcolítico, os autores referem a existência de cerâmicas manuais com semelhanças morfológicas a tipologias recolhidas na estação arqueológica de Alpiarça (Parreira e Pinto, 1977, p.143). Ainda outro indicador cronológico trata-se do fragmento 2 d, decorado com ornatos brunidos caracterizado por triângulos preenchidos por linhas oblíquas (Parreira e Pinto, 1977, p.143) a par de formas carenadas (especificamente as formas m e s da figura 2), com paralelos em povoados na península de Lisboa e, particularmente, com o Cabeço de Alcainça. Atribuíveis à Idade do Ferro, são provenientes desta estação fíbulas de bronze de tipo anular hispânica, cerâmica a torno (cerâmica alaranjada e cinzenta fina), e objectos de adorno em vidro (não são especificadas formas). Os autores referem esta ocupação integrável no horizonte geográfico de influência fenício-púnica Parreira e Pinto, 1977, p.143).

Bibliografia

Fontes, T. (2002), Cardoso, J. L., Carreira, J. R. (1993), Gonçalves, J. L. M. (1983), Parreira, R. J., Pinto, C. V. (1978).

2. Zambujal (Torres Vedras)

Localização administrativa: Santa Maria do Castelo de São Miguel, Freguesia do Zambujal, Concelho de Torres Vedras, Distrito de Lisboa;

Coordenadas:

Lat.39.0746204045 Long. -9.28570611762 CNS:328;

Classificação: Monumento Nacional;

Tipo: Povoado fortificado;

Cronologia: Calcolítico, Idade do Bronze, Medieval;

(60)

Espólio: Cerâmica, indústria lítica, metalurgia de cobre;

Local de depósito do espólio: Museu Nacional de Arqueologia, Museu Municipal Leonel Trindade;

Historiografia do sítio: O castro do Zambujal é sobejamente conhecido da comunidade científica desde cerca dos anos 40 do séc. XX, tendo sido alvo de intervenções e trabalhos documentados na bibliografia recente. O sítio revelou ter sido abandonado por volta de 1700 a.C., ou seja, em meados da Idade do Bronze.

Bibliografia

Schubart, Sangmeister (1987), Senna-Martínez, ( 2002b), Kunst, (2010).

3. Penedo do Lexim (Mafra)

Localização administrativa: Lugar do Lexim, freguesia de Igreja Nova, concelho de Mafra, distrito de Lisboa

Coordenadas

Log.: 9º 25’34.2588 ‘’

Lat: 38º 53’21.8003’’

CMP: folha 402-1961.

CNS:664

Classificação: IPP (Imóvel de Interesse Público) DR, 1ª série, nº 45, de 22/2/1975 e DR, 1ª série, nº 47, de 26/2/1982, dec. 28/82, (Sousa, 2000);

Tipo: povoado fortificado Cronologia:

Neolítico Final, Calcolítico Inicial e Pleno, Bronze Final, Romano Alto Imperial.

Relevo: elevação Altimetria: 223 m

Hidrografia: Situado na margem direita da Ribeira de Cheleiros, Ribeira da Mata e Ribeira da Laje.

Geologia: Chaminé vulcânica integrada no Manto Basáltico de Lisboa/Complexo Vulcânico de Lisboa, de aspecto facetado por prismas basálticos;

Aptidão agrícola: a boa aptidão agrícola no local é ainda hoje comprovada pelo cultivo de cereal;

Visibilidade: circular total

(61)

Espólio: Cerâmica com decoração integrável entre o Neolítico Final e o Calcolítico (folha de acácia, crucífera e canelada), cerâmica lisa, pedra polida, pedra lascada (lâmina, lamela, ponta de seta, núcleos e lascas de sílex, quartzo hialino), metalurgia em cobre, bronze (ponta de lança), fauna e ossos humanos.

Relativamente a cronologias do Bronze Final, destaco uma ponta de lança recolhida, peça nº IGN.017.05567, UE 02 e 17, registo nº E5-42 com 17,6 cm de altura, a par de uma figura zoomorfa, interpretada como um ex-voto (cabeça de animal indiferenciado- cão, raposa, lobo), além. 3 fragmentos metálicos indeterminados, 3 argolas, 1 cinzel, 1 ponta de lança.

(Sousa, et al, 2004, p.106)

Local de depósito do espólio: Museu Nacional de Arqueologia e Depósito Oficial de bens Arqueológicos da Câmara Municipal de Mafra, Museu Municipal Raúl de Almeida.

Historiografia do sítio: O sítio do Penedo do Lexim, é conhecido da bibliografia desde 1879, pela mão de Estácio da Veiga na publicação das «Antiguidades de Mafra» (Veiga, 1879, p.28- 30, Sousa, 1999, p.15).

Em 1970, foi iniciada a exploração de uma pedreira no local, situação que motivou os trabalhos de escavação do sítio por José Morais Arnaud e Vítor Oliveira Jorge. Cinco anos depois, foi realizada uma nova campanha, cujos resultados foram publicados, incluindo dados relativos ao estudo das faunas e datações absolutas (Sousa, 1999). Posteriormente, em 1998, Ana Catarina Sousa apresenta o projecto «O Penedo do Lexim e o povoamento do Neolítico Final e Calcolítico de Mafra» em 1998. Em 1999, são iniciados os trabalhos de escavação do sítio, que até à data tem merecido a atenção da comunidade científica como ponto de referência no povoamento pré-histórico da Península de Lisboa. Como já foi referido anteriormente, a Comissão dos Serviços Geológicos desenvolveu aí trabalhos arqueológicos, a par de Possidónio Silva, que recolheu um machado de alvado com uma aselha em bronze (peça IGN.017.02534), cuja análise efectuada recentemente (Sousa, et al., 2004, p.106), revelou 81,6% de Cu, 17,3% de Sn, As ≤ 0,4%, Pb ≤0,20%, Sb ≤0,20%, Fe ≤ 0,23%. As campanhas de escavação arqueológica realizadas entre 1999 e 2004, permitiram comprovar uma longa diacronia de ocupação, iniciada no Neolítico Final até à Idade do Bronze, e vestígios de uma ocupação sidérica. A ocupação durante a Idade do Bronze no Penedo do Lexim, foi documentada em duas unidades estratigráficas distintas: EU 2 e EU 17 (locus 1) A

(62)

Curiosamente, o investigador José Morais Arnaud, refere a presença de um «esconderijo de fundidor» pelo aparecimento de objectos metálicos durante os trabalhos na pedreira. Esta opinião é justificada pelo facto dos dois machados com aselhas laterais preservarem as rebarbas de fundição e o gume sem sinais de utilização. Destes dois, só um machado está disponível no Museu Nacional de Arqueologia. (ibidem) Existe a possibilidade, destes dois objectos integrarem um conjunto maior, pela referência a uma colecção particular do Sr.

António Pedroso Ferreira (colector de materiais) e que terá despoletado o assédio ao local por vários curiosos em busca de materiais metálicos (ibidem). Relativamente ao local do

«esconderijo de fundidor», Ana C. Sousa declara a hipótese de poder localizar-se no abrigo sob rocha no locus 3b, embora não existam exemplares metálicos daí provenientes das últimas intervenções no local.

Bibliografia:

Sousa, A.C. (2010, 2010a, 2006, 2005,2004, 2003, 2003ª,2002, 2000, 1999, 1998, 1996), Gomes, J. (2006Miranda, M. (2005), Araújo, J. F.; Valério, P.; Teixeira, A.C. (2003), Sousa, A. C.; Miranda, M. (2001) , Gandra, M., Caetano, A (1995).Veiga,.E. (1879), Arnaud, J. M.

(1977), Angelucci, D. (2005);), Jorge, V.O., Oliveira, V. S., Arnaud, J. M. (1970); Arnaud, J.

M., Jorge, V.O, Oliveira, V. S. (1970);

4. Cabeço dos Cartaxos (Mafra)

Localização administrativa: lugar do Alto dos Cartaxo/Cabeço dos Cartaxos, freguesia da Igreja Nova, concelho de Mafra, distrito de Lisboa. Dista 1800 m do Penedo do Lexim (Sousa, 2010).

Coordenadas:

Datum Lisboa: W 10º 22’ 33’’.822/ N 36º 56’ 34’’. 563;

UTM: 29SMD 71.6/ 5.10 CMP: folha 402-1992 CNS: 1804

Classificação: não está classificado;

Tipo :habitat/povoado;

Relevo: elevação Altimetria: 230 m

(63)

Geologia: Manto Basáltico de Lisboa/Complexo Vulcânico de Lisboa Aptidão agrícola: solos de classe B, C, e D

Visibilidade: circular total;

Espólio: materiais líticos (lamelas e restos de talhe em sílex), 40 fragmentos cerâmicos (bojos) incaracterizáveis.

Local de depósito do espólio: Depósito Oficial de Bens Arqueológicos de Mafra, Cronologia: Neolítico, Calcolítico, Idade do Bronze?

Historiografia do sítio: A referência ao Cabeço dos Cartaxos remonta a 1982-83, sendo uma note de roda pé citando uma suposta descoberta por José Camarate França, sem menção a materiais arqueológicos. Em 1986, Júlio Roque Carreira revisitou o local por meio de prospecção. Contudo, não há registo de espólio. Em 2001, o Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Mafra, realizou uma prospecção ao sítio, sendo-lhe atribuído o número de inventário IGN.005, tendo efectuado recolhas no topo, destacando-se o material lítico e cerâmico. Contudo, o grau de rolamento e fragmentação dos mesmos não permite aferir cronologias associadas à ocupação do local. Não obstante, a posição geográfica estratégica do sítio pode constituir uma referência na malha de povoamento da zona onde se integra. No âmbito do Seminário de Métodos de Registo de Campo foi efectuada uma prospecção em 2011, com a identificação de uma possível muralha de basalto, semelhante às de Penedo do Lexim e Cabeço de Alcainça.

Bibliografia:

Ferreira, O. V. (1971), Serrão, E. C. (1982-83), Gandra, M., Caetano, A. (1995), Sousa, A. C. (1999), Sousa, A. C. (2010).

5. Serra do Socorro (Mafra)

Localização administrativa: Serra do Socorro, Freguesia da Enxara do Bispo (concelho de Mafra), Turcifal (concelho de Torres Vedras) e Pêro Negro (concelho de Sobral de Monte Agraço), distrito de Lisboa.

Coordenadas:

Datum Lisboa: 39º 00’ 45’’ N/0º 04’ 27’’ W;

(64)

Tipo: Povoado fortificado

Relevo: Elevação com declive acentuado;

Altimetria: 395 m

Geologia: Integrada no Complexo Vulcânico de Lisboa, a Serra do Socorro é de formação basáltica até à cota de 367 m de altitude, que corta margas calcárias e argilas cinzentas;

Aptidão agrícola

Carta de Solos, folha 431-34 D (IGC, 1969); Apesar da referência, não existe Carta de Solos para esta área geográfica.

Visibilidade: Circular; Na vertente Nordeste é visível a Serra do Montejunto e a Noroeste, as Ilhas Berlengas.

Espólio: O espólio recolhido em prospecção totaliza 4075 peças cerâmicas, das quais 100 foram estudadas por Carla Matias, além dois elementos de mó, duas contas de colar em pasta vítrea, um elemento de foice em sílex e um elemento de xorca (sanguessuga) (Matias, 2003).

Nas campanhas de 2007 e 2008 foram igualmente recolhidas formas carenadas, cossoiros, cerâmicas brunidas, contas de pasta vítrea e uma ponta de lança (lâmina reaproveitada) (Sousa, 2011).

Local de depósito do espólio: Museu Municipal Leonel Trindade (Torres Vedras), Depósito Oficial de Bens Arqueológicos de Mafra (Complexo Cultural Quinta da Raposa, CMM) e Museu Nacional de Arqueologia;

Cronologia: Bronze Final, Idade do Ferro, Romano, Idade Moderna.

Historiografia do sítio: A Serra do Socorro é conhecida desde o séc. XVIII, no registo das Memórias Paroquiais de 1758 pela existência de um ermitério, cuja construção remonta ao séc. XV d.C.(Matias, 2003, p.315), provavelmente em honra da Nossa Senhora do Socorro. A referência mais antiga ao sítio arqueológico da Serra do Socorro remonta a 1946 pela mão de E. Jalhay aquando dos seus estudos sobre o sítio do Zambujal. Contudo, a descrição mais detalhada do sítio data de 1975 no Jornal Regional de Torres Vedras «Badaladas», sendo essa fonte profusamente utilizada nas diversas referências ao sítio. Este artigo descreve a existência de um povoado fortificado, delimitado por estruturas amuralhadas de formato ovalóide com cerca de 300 m de comprimento e outras estruturas circulares associadas a habitações, uma delas com lajeado de acesso. (Matias, 2003, p. 313 apud. A.C. 1975).

Durante a década de 70 do séc. XX, são conhecidas as prospecções de Leonel Trindade no sítio, mas sem qualquer critério ou propósito científico, realizada pela Escola Técnica que

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Pelo menos uma década depois, Gustavo Marques terá prospectado o local, acção cujo registo é inexistente, além da abertura de sondagens arqueológicas. Desta intervenção resultou um conjunto de materiais sem registo de proveniência e portanto, sem a devida contextualização estratigráfica. À semelhança deste conjunto, também o espólio supostamente recolhido na sequência das obras de alargamento dos acessos ao topo da Serra do Socorro está em depósito desconhecido. Desde a década de 90, que têm sido feitos esforços de monitorização dos trabalhos efectuados no subsolo em âmbito de acompanhamento arqueológico, cujos materiais recolhidos se encontram actualmente depositados no Museu Municipal de Torres Vedras Leonel Trindade. Recentemente, o sítio foi prospectado por Carla Matias que identificou possíveis vestígios de estrutura amuralhada e estudou o espólio do sítio. Posteriormente a Serra do Socorro foi intervencionada no âmbito do projecto «Rotas Históricas das Linhas de Torres Vedras».

Bibliografia: Matias, C (2003), Silveira, A. (1999), C. A. (1975) Trindade, L. (1973); Sousa, A. C.(2011)

6. Santa Eufémia (Sintra)

Localização administrativa: lugar de Santa Eufémia, freguesia de São Pedro de Penaferrim, concelho de Sintra, distrito de Lisboa.

Coordenadas:

Lat: 38º 47’26,94 N Long: 9º 23’2.59’’O

CMP: folha 416, escala 1:25000, 1962;

CNS: 3246

Classificação: IIP (Imóvel de Interesse Público);

Tipo: povoado Relevo: elevação,

Hidrografia: cursos de água na área envolvente;

Altimetria: 450 m

Geologia: Disjunção granítica de Sintra e calcário metamórficos de S. Pedro (Jurássico III-

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Visibilidade: circular, total;

Cronologia: Bronze Final, Idade do Ferro;

Espólio: As recolhas de superfície (1973) integram indústria lítica (sílex e quartzo),cerâmica (1 fragmento de bordo, 1 fragmento de asa de rolo simples tipo Santa Olaia (por comparação à cerâmica de pasta grossa e negra estudadas por Santos Rocha, designadas por «púnicas»). O conjunto recolhido em 1984 integra 400 fragmentos líticos (fragmento de elemento de mó em granito) e cerâmicos de onde se destacam 3 fragmentos de «pasta negra», 6 fragmentos integrados pelo colector na «Cultura de Alpiarça» (vaso e bordo tipo A4 com 21 cm de diâmetro de abertura), e na tipologia Santa Olaia (grandes vasos de fabrico manual e roda de oleiro). Destaca-se algumas características que creio indicadores cronológicos: vestígios de engobe e pintura vermelha, cerâmicas cinzentas finas (taças de pequena dimensão). A cultura romana é materializada por um dolium e fragmentos de tijoleira (Marques, 1982-83, p. 73).

Os materiais recolhidos na Sondagem 1 durante a preparação do corte, são tipologicamente semelhantes aos descritos anteriormente, destacando-se 1 bordo do tipo Alpiarça com cristais negros como elementos desengordurante, talvez parecido com as areias vulcânicas presentes em toda o Manto Basáltico de Lisboa.

Local de depósito do espólio: Museu Regional de Sintra;

Historiografia do sítio: O local foi reconhecido como sítio arqueológico em 1927 por Joaquim Fontes pela recolha de um fragmento de vaso campaniforme que hoje é de paradeiro incerto; Nesse mesmo ano, Félix Alves Pereira realizou prospecções na área a Sul onde recolheu cerâmicas que comparou às provenientes do tholos do Barro (Torres Vedras) e outras associadas a uma ocupação sidérica. Em 1930 e 1931 Santa Eufémia é referida como jazida arqueológica por Alves Pereira, que publica no Diário de Notícias artigos sobre a mesma e sobre a descoberta de novos locais, entre os quais a estação de Monte Sereno cujo proprietário dos terrenos recolheu os materiais arqueológicos. Os conjuntos mencionados estão depositados em local desconhecido. Em 1973, Gustavo Marques, no âmbito da elaboração de uma carta arqueológica do concelho de Sintra, relocalizou o «povoado» de Santa Eufémia, realizando prospecções e inclusive, uma sondagem. Foram identificados na área Sul cerâmica manual e um fragmento de bordo de ânfora romana, classificada pelo investigador como tipo Dressel-Lamboglia 1ª. Foi definida uma área de escavação com extensão de 3,15m e profundidade de 1,5m, cujo registo gráfico do corte nos revela hoje, níveis de ocupação até ao substracto rochoso (granítico). Gustavo Marques refere a importância de investigação e

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arqueológico, que seria importante não deixar perder(…)» (Marques, 1982-1983, p.70). Em Abril de 1984, o local é novamente visitado e verificam-se as alterações provocadas pelo remeximento das terras talvez para construções clandestinas. Apesar disso, foram colectados materiais cerâmicos. Na mesma altura, Gustavo Marques procedeu à avaliação da necessidade de salvaguarda do local, sendo este hoje classificado. A cultura material analisada foi associada a níveis de ocupação durante o Neolítico e o Calcolítico e posteriormente em fase mais tardia, verifica-se a ocupação sidérica entre o séc. IV a.C. e o séc. II d.C. (Marques, 1982-1983, p.84).

Bibliografia:

Marques, G. (1982-1983); Sousa, E, (2011)

7. Monte Sereno (Sintra)

Localização administrativa: Monte Sereno, freguesia de São Pedro de Penaferrim, concelho de Sintra, distrito de Lisboa;

Coordenadas: desconhecido. Situado a NNE da Ermida de Santa Eufémia e a SE do castelo dos Mouros (Marques, 1982-83, p.85);

CMP: folha 416, escala 1:25000, 1962;

CNS: 19448

Classificação: não está classificado Tipo: indeterminado;

Relevo: elevação

Geologia: elevação de natureza granítica;

Aptidão agrícola boa aptidão florestal e a sudoeste, terras cultiváveis Visibilidade: circular;

Cronologia: Bronze Final;

Espólio: provêm deste local 5 artefactos de pedra polida (1 enxó e 4 machados), 1 lâmina e 1 machado de talão em bronze;

Local de depósito do espólio: ARQA (Associação de Arqueologia da Amadora);

Historiografia do sítio: Sobre esta estação arqueológica muito pouco se sabe. O artigo de G.

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pelo próprio colector. Em 1973, em conversa informal entre investigadores na Sociedade de Geografia de Lisboa, o Prof. Doutor José de Oliveira Boléo disse a Gustavo Marques que as peças metálicas expostas no Palácio de Valenças (Sintra), tinham sido achadas por ele com 17 anos durante as obras no Casal do Monte Sereno, propriedade de um tal Gregório Casimiro Ribeiro. Portanto, as peças terão sido encontradas em 1922, ficando o proprietário com elas até Félix Alves Pereira as ter analisado em 1932, existindo uma notícia de 15 de Dezembro do mesmo ano (Marques, 1982-83, p.85).

Bibliografia:

Marques, G. (1982-83).

8. Anços (Montelavar, Sintra)

Localização administrativa: Montelavar, Sintra, Lisboa;

Coordenadas:

Lat.38.877508 Long. -9.302731 CMP: 402-1992;

CNS:27469;

Classificação: sem classificação;

Tipo: habitat;

Cronologia: Neolítico Final, Calcolítico e Idade do Bronze;

Relevo: elevação;

Altimetria: 198m;

Hidrografia: margem esquerda de Ribeira de Cheleiros;

Geologia: afloramento de andesitos, labrodorito, lammproforios;

Aptidão agrícola: boa Visibilidade: circular

Espólio: 190 artefactos em sílex representantes de todas as fases do processo de talhe, dezenas de fragmentos de cerâmico, dos quais 6 apresentam características campaniformes (inciso e pontilhado). Salienta-se o baixo nível de utensilagem e o predomínio de núcleos e lascas corticais.

Local de depósito do espólio: desconhecido

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Historiografia do sítio: Este povoado do Calcolítico Final foi identificado por um «amador», tendo sido feita uma primeira publicação em 1996 por J. L. Cardoso e J. R. Carreira sobre os materiais campaniformes e da Idade do Bronze de lá provenientes. O sítio dista cerca de 1km do sítio arqueológico Penedo do Lexim. O local apresenta-se bem conservado.

Bibliografia

Cardoso, J. L., Carreira, J. L. (1996a), Sousa, (1998), Sousa (2010).

9. Penha Verde (Sintra)

Localização administrativa: São Martinho, Sintra, Lisboa Coordenadas:

Lat. 38.794566;

Long. -9.404404;

CNS:4436

Classificação: sem classificação;

Tipo: povoado;

Cronologia: Neolítico, Calcolítico (Pleno e Final) Relevo: serra

Altimetria: 230m;

Hidrografia:

Geologia: elevação granítica;

Aptidão agrícola:

Visibilidade: circular

Espólio: espólio osteológico, cerâmica lisa e decorada (folha de acácia e campaniforme), utensílios em osso, líticos (pontas de seta, elementos de foice, lascas, lâminas e núcleos), elementos de adorno (contas de colar em pedra verde e ocre, alfinete e colar de ouro), punhal de cobre, pontas tipo Palmela, um punção e escórias.

Local de depósito do espólio:

Historiografia do sítio: O sítio foi primeiramente identificado em 1949 por G. Zbyseweki e O. Veiga Ferreira após indicações de Maxime Vaultier (Cardoso,2010/2011). A escavação arqueológica do sítio foi justificada pela identificação de estruturas arqueológicas que

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Paleolítico Superior, Neolítico e Calcolítico. Contudo, persistiam dúvidas sobre uma eventual ocupação ténue durante a Idade do Bronze marcada pela recolha de uma barra paralelepipédica de bronze cuja análise revelou 10% de estanho na sua composição química (Cardoso, 2010/2011, p. 580). Este resultado correspondia à datação conseguida para o sítio, nomeadamente, W-656-3420 +/- 200 BP. J. L. Cardoso, ainda assim, colocou em causa a origem e a composição da amostra visto que a datação obtida poderia corresponder a uma média de carvões de idades distinctas (Cardoso, 2010/2011, p. 580). Por esta razão o espólio foi reanalisado pelo referido investigador. O alfinete em ouro com cabeça em forma de botão antes integrado no Calcolítico e no Bronze Inicial/Pleno, J. L. Cardoso integra no Bronze Final, de manufactura compatível com um ponderal que R. Vilaça integrou igualmente no Bronze Final. J. L. Cardoso sustenta que a referida de barra de bronze, o alfinete de ouro, a conta bitroncocónica de ouro, o fragmento de argola e o conjunto de ponderais remontam ao Bronze Final. Raquel Vilaça relaciona os ponderais com os provenientes da Ota (Alenquer) e Pragança (Cadaval). Os fragmentos cerâmicos recolhidos em 1957 e 1958 no sector Casa 2, postos em revisão, revelaram tipologias formais integráveis em momentos mais tardios do Calcolítico. Destacam-se cinco fragmentos lisos que correspondem a grandes vasos de armazenagem (2 fragmentos) e a taças carenadas de tamanho médio (3 fragmentos). Parecem existir semelhanças formais com peças do sítio da Tapada da Ajuda e Castelo dos Mouros (Cardoso, 2010/2011, p.584).

À semelhança do que acontece no sítio do Penedo do Lexim (Sousa, 2010, p.73) as cerâmicas integráveis no Bronze Final, foram recolhidas em unidades estratigráficas de abandono, ou seja, em «(…) aparente articulação com estruturas calcolíticas (…), (Sousa, 2010, p.73.).

A relevância do local motivou a realização de datações, cujas amostras consistiram num conjunto de faunas domésticas recolhidos na Casa 1, Calçada da Casa 2, Fosso da Casa 2 e Muralha. O resultado revelou que os três primeiros sectores coincidem com a cronologia já atribuída. A amostra recolhida na Muralha (M/3 Bos Taurus) revelou a seguinte data: Beta – 276396 – 2760+/- 40 BP. Após calibração no programa INTCAL 04, baseado nos pressupostos de Talma, A. S. & Voguel J. C. , 1993, Radiocarbon 35 (2), p. 317-322, a «(…) intercepção da data de radiocarbono com a curva de calibração em 910 cal BC, correspondente ao intervalo, para dois sigma (95% de probabilidade), resultou na data 1000- 820 cal BC. » (ob. Cit., p. 588). Presume-se por isso que a existir uma ocupação durante finais da Idade do Bronze, corresponderá a uma reutilização de estruturas eventualmente de período

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Casa 2. J. L. Cardoso associa os vestígios com uma ocupação de cariz específico relacionado com a manufactura e comercialização de produtos de valor como o bronze e o ouro, atestada pelos objectos de adorno e a barra para eventual refundição. A deposição deste tipo de objectos em lajeado de cronologia calcolítica é de facto transversal a diversas realidades arqueológicas, tal como o Penedo do Lexim, Ota (no caso dos ponderais) e Pragança.

(Cardoso, 2010/2011).

Bibliografia

Ribeiro, J. C. (1996), Pereira, G. (1986), Ferreira, O. V. (1973), Arnaud, J. E. M., Gamito, M.

T. J. (1972), Santos, M. F., Soares, J. (1972), Guerra, A. V., Ferreira, O. V. (1971), Zbyszewski, G., Ferreira, O. V. (1958).

10. Castelo dos Mouros (Sintra)

Localização administrativa: Freguesia de Santa Maria/São Miguel, Concelho de Sintra, Distrito de Lisboa;

Coordenadas:

CMP: folha 416, escala 1:25000, 1962;

CNS: 19448

Classificação PSML (Parque de Monserrate);

Tipo: povoado Relevo: elevação, Altimetria: 459 m

Geologia: elevação de natureza granítica;

Visibilidade: circular, total;

Cronologia: Bronze Final

Espólio: indústria lítica incaracterizável, cerâmica decorada com ornatos brunidos (recipientes de pequena dimensão) abaixo do bordo e entre a carena e o fundo (taças carenadas). O padrão tem equivalência a um dos motivos «Lapa do Fumo», caracterizado por faixas oblíquas preenchidas, alternadas por triângulos também eles preenchidos (Cardoso, 1996, p. 172). A colecção integra o que o J. L. Cardoso chama de «decorações plásticas», ou seja, os mamilos

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tendência cilindróide e/tronco-cónica, taças em calote e taças carenadas) e fechadas (esféricos, vasos perfil em «S», vasos carenados). Refira-se ainda as asas globulosas e os fundos planos e côncavos (característicos das taças em calote).

No conjunto dominam as pastas grosseiras, e o ambiente de cozedura varia entre o redutor e o oxidante. Pelas características apresentadas parece-me que apenas os fragmentos com decoração brunida parecem integrar os finais da Idade do Bronze, pelo facto das restantes formas serem integráveis em momentos mais recuados, talvez durante o Bronze Médio, caracterizado pelo pouco apuramento e elaboração de formas relativamente às produções posteriores.

Local de depósito do espólio: ARQA (Associação de Arqueologia da Amadora);

Historiografia do sítio: A área hoje conhecida como povoado do Bronze Final no Castelo dos Mouros, extra e intramuros, foi identificada em 1976 por prospecção dirigida pela Centro Cultural Roque Gameiro (Amadora). Os materiais recolhidos foram estudados por J. L.

Cardoso em 1994. Posteriormente em 1998, em nova visita ao local em particular na zona de concentração de recolhas de material arqueológico de 1976, foram colectados novos materiais detectados à superfície.

Foram identificados por J. L. Cardoso, diversas áreas preferenciais de implantação, nomeadamente uma primeira plataforma a cerca de 370 m de altitude no lado poente da estrutura medieval que hoje caracteriza o Castelo dos Mouros e onde se verificaram as ditas concentrações de cerâmica. Outras áreas denotaram o que foi interpretado como amontoados de blocos graníticos (Cardoso, 1996, p. 170) onde se verifica a dispersão de materiais cerâmicos dos finais da Idade do Bronze. A área do parque das merendas evidencia estruturação de patamares que facilitam o acesso ao longo da elevação, mas de período recente. Nessa zona, verificou-se igualmente a presença de fragmentos cerâmicos do mesmo âmbito cronológico. Os mesmos resultados verificaram-se durante as escavações no interior da Capela de São Pedro de Canaferrim, de onde se destaca a recolha de parte de um vaso de colo decorado com ornatos brunidos (Cardoso, 1996, p.170). Contudo, estas ocorrências não foram corroboradas pelos dados obtidos na intervenção de 1976, que revelou numa área de 2 x 2 m, pouca potência estratigráfica e ausência de estruturas (Cardoso, 1996, p.171).

Bibliografia:

Cardoso, J. L. (1996), Coelho, C (2000), Raposo, J. (2001), Leeuaarden, W. V., Queiroz, P. F.

(2003).

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11. Vila Nova de São Pedro (Azambuja)

Localização administrativa: Vila Nova de São Pedro, Freguesia da Azambuja, Distrito de Lisboa;

Coordenadas:

Lat. 39.219724584 Long.-8.84014461269 CNS: 190;

Classificação: Monumento Nacional;

Relevo: elevação;

Altimetria: 80 m;

Tipo: Povoado fortificado;

Cronologia: Calcolítico, Bronze Inicial;

Espólio: Indústria lítica, cerâmica e metalurgia (cobre);

Local de depósito do espólio: Museu Municipal da Azambuja, Museu Municipal de Alenquer, Museu do Zambujal e Real Sociedade Arqueológica Lusitana;

Historiografia do sítio: O local é conhecido desde 1936 pela descoberta de Hipólito Raposo.

Durante os anos 70 do séc. XX foram realizadas escavações no local que revelaram a existência de um povoado fortificado com quatro grandes fases de ocupação. Apesar dos resultados integrarem cronologicamente o sítio entre o Calcolítico e Bronze Inicial, a sua referência faz todo o sentido no presente trabalho tendo em conta a possibilidade, não de uma reocupação propriamente dita, mas eventualmente episódica do local.

Bibliografia: Schubart, H, Sangmeister, E., Trindade, L. (1971); Gonçalves, (1993)

12. Catujal

Localização administrativa: Freguesia de Sacavém, Concelho de Loures, Distrito de Lisboa;

Coordenadas: UTM MC 901 960 (folha 417 dos Serviços Geológicos), (Carreira, 1997).

CNS: 20070;

Classificação: sem classificação;

Tipo: povoado (habitat);

Cronologia: Bronze Médio;

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Geologia: solo de (…) «arenitos de Grilos», formação sedimentar miocénica constituída por areias finas argilosas (…)» (Carreira, 1997, p.119);

Visibilidade: circular;

Espólio: Indústria lítica (lascas, esquírolas de sílex, um denticulado), cerâmica (formas sub- hemisféricas, vasos carenados, vasos de carena média, garrafas de colo estrangulado, prato de bordo almendrado, taças tipo Atalaia/ Odivelas/ Santa Vitória e decoração incisa.

Historiografia do sítio: O sítio foi identificado por Georges Zbyszewski, tendo sido destruído no início dos anos 80 do séc. XX. O espólio cerâmico, lítico e faunístico recolhido resulta da acção de «salvação» de contextos preservados (fossa).O espólio encontra-se estudado por J.

R. Carreira, que coloca a ocupação humana deste sítio no Bronze Médio. (Carreira, 1997,p.119).

Bibliografia

Carreira, J. R. (1997);

13. Moita da Ladra/Fortes (Vila Franca de Xira)

Localização administrativa: Freguesia da Vialonga, Concelho de Vila Franca de Xira, Distrito de Lisboa.

CNS: 19186

Classificação: Sem classificação;

Tipo: povoado;

Cronologia: Calcolítico, Bronze Final;

Relevo: Elevação;

Geologia: Complexo Basáltico de Lisboa (chaminé vulcânica);

Visibilidade: circular;

Espólio: Cerâmica comum e decorada com falsa folha de acácia associad a produções campaniformes;

Local de depósito do espólio: Museu Municipal de Vila Franca de Xira;

Historiografia do sítio: O sítio tem vindo a ser monitorizado, tendo sido alvo de acompanhamento arqueológico em 1999, posterior realização de sondagem (2003) e escavação arqueológica (2004/2005/2006).

Bibliografia:

Cardoso e Caninas, 2010

(75)

14. Serra da Amoreira (Loures)

Localização administrativa: Cerro/Serra da Amoreira , freguesias de Odivelas, Distrito de Lisboa

Coordenadas:

Lat. 38.812289 Long. -9.199677 CMP: folha 417-1965;

CNS: 2658;

Classificação: ZEP (Zona Especial de Protecção);

Tipo: povoado altura;

Relevo: vulcânico, elevação;

Altimetria 313m (vértice geodésico BICA);

Geologia: Manto Basáltico de Lisboa/Complexo Vulcânico de Lisboa sobre bancadas do Cenomaniano (folha 34B da Carta Geológica d Portugal, 1981);

Visibilidade: circular total;

Espólio: indústria lítica em sílex e quartzo integrável no Paleolítico e Neolítico e Calcolítico;

A cerâmica foi interpretada como tendo afinidades com as tipologias formais da «Cultura de Alpiarça»: uma pega de vaso rugoso (tipo A4), um fragmento de taça brunida não decorada (tipo C8), uma carena fragmentada de vaso brunido (tipo B6), um fragmento de fundo de taça decorado (tipo C8) e um fundo de taça (tipo «Lapa do Fumo»).

Tendo em conta os elementos descritos, apesar não ter analisado os materiais, mas tendo em conta as representações gráficas dos mesmos, creio que as cerâmicas com decoração brunida correspondem aos finais da Idade do Bronze, à excepção das formas A4, C8 e B6 descritas, essas sim julgo corresponderem à Idade do Ferro.

Cronologia: Neolítico Final, Calcolítico, Bronze Final, Idade do Ferro

Local de depósito do espólio: Museu Municipal de Loures Quinta do Conventinho;

Historiografia do sítio: O sítio da Serra da Amoreira, ou como lhe chama Gustavo Marques

«Castelo da Amoreira», tem por registo mais antigo uma descrição feita pelo Padre Luís Cardoso no Dicionário Geográfico, onde este local é descrito tendo em conta a visibilidade circular total que detém em todo o horizonte e fazendo menção ao coberto vegetal e à matéria-

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negra de alvenaria; e não produz outro mato, ou plantas mais que fétos. Nas suas pedrarias finas de exclenete qualidade, como as que se tirão do Lugar de Trigache (…) Do Alto deste monte se descobrem (…) e a mayor parte da serra de Cintra, e o mar largo adiante da mesma serra, e parte do seu Termo, e o da Villa de Cascaes, e por todas as partes todo o Termo da Cidade de Lisboa, e para a parte do Sul quasi todo o rio da mesma Cidade, e todas as povoaçoens, e oiteiros da banda dalém Tejo, Cacilhas e todos os mais lugares circunvizinhos, e tudo mais que a visa póde alcançar até Azeitão, Cezimbra, Palmella, e Setuval.(…)»

(Marques, 1987).

Gustavo Marques acrescenta a descrição do séc.XVIII, referindo que do topo do local se avistam os cumes de Lisboa, Santa Eufémia, Castelo de Sintra, Monumento do Monge e a Serra do Socorro (Marques, 1987, p.52). A referência feita às estruturas semelhantes a muros em pedra seca (basalto) não aparelhados assemelham-se às estruturas que têm vindo a ser mencionadas neste trabalho, precisamente para o mesmo tipo de ocupação e cronologia.

Enquanto estação arqueológica, o local só foi realmente identificado a partir de 1912 por Virgílio Correia e Joaquim Fontes no âmbito das investigações sobre o Paleolítico na encosta do Monte da Bica (designação que aproveita o topónimo do lugar mais próximo que é a designação geodésica). Ao longo do tempo materiais arqueológicos de variadas cronologias têm sido recolhidos. Em 1983, um particular (Carlos Valverde), encontrou um machado polido, o que motivou a realização de prospecções por João Ludgero Gonçalves em 1985, que um ano depois, pela observação dos materiais interpretou o local como uma povoação da I Idade do Ferro, a que chamou de «Cultura de Alpiarça». Existem ainda registos da realização de uma sondagem por António Cavaleiro Paixão em 1993, da qual não se conhece qualquer publicação sobre a intervenção e resultados. Mais recentemente, entre 01/01/2003 e 31/12/2003, Rui Boaventura realizou no local prospecções para inventariação e relocalização no âmbito do Património Arqueológico do Município de Odivelas. Contudo, não existem publicações mais recentes que não a de Gustavo Marques de informação algo limitada, que apenas permite englobar o sítio no âmbito do estudo do povoamento em altura durante o Bronze Final, pelo que ficam por esclarecer em as características específicas do espólio recolhidos, além de ser mencionado um suposto levantamento das estruturas que não está representado. Este local revela afinidades com o caso de estudo do presente trabalho, não só pelas estruturas identificadas de blocos de basalto não aparelhados, mas também, pelo tipo de elevação, além da geomorfologia comum às estações referidas ao longo deste trabalho. O sítio

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