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PORTARIA Nº 224, DE

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PORTARIA Nº 224, DE 16-10-2017

Disciplina os procedimentos de vigilância e controle aduaneiro na Zona Primária da instalação portuária e operacionais do Porto do Rio Iguaçu Terminal Fluvial e Comércio Ltda.

O DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL DE FOZ DO IGUAÇU - PR, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 314 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012 e alterações posteriores, e tendo em vista o disposto no parágrafo 1º do artigo 36 e no artigo 37 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, com redação dada pela Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, no artigo 16 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto nº 6.759, de 05 de fevereiro de 2009 e no Ato Declaratório Executivo SRRF09 nº 51, de 20 de agosto de 2007, e considerando a necessidade de organizar e disciplinar a execução dos serviços e atividades aduaneiras sob sua jurisdição, resolve:

Art. 1º As atividades de fiscalização e os serviços de controle aduaneiro a serem realizados no Porto do Rio Iguaçu reger-se-ão de acordo com o disposto nesta Portaria.

DAS DEFINIÇÕES

Art. 2º Para efeito do disposto nesta Portaria, entende-se por:

I - Autoridade Aduaneira: Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, responsável pela condução, supervisão e decisão no despacho aduaneiro;

II - Fiscalização Aduaneira: servidor da RFB responsável pela execução de

procedimentos relativos ao despacho aduaneiro, sob a supervisão da Autoridade

Aduaneira;

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III - Operador Portuário: pessoa jurídica pré-qualificada para exercer as atividades de movimentação e armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, dentro da área do porto organizado;

IV - Transportador Fluvial: responsável pelo transporte internacional da carga e pela embarcação;

V - Agente de Carga: pessoa jurídica domiciliada no Brasil, representante do Transportador Fluvial;

VI - Transportador Rodoviário: responsável pelo transporte da carga nacionalizada ou em trânsito aduaneiro, no percurso interno;

VII - Embarcação: veículo de transporte aquático composto de Rebocador e Barcaça;

VIII - Rebocador: veículo autopropulsor, utilizado para tracionar a(s) barcaça(s);

IX - Barcaça: veículo não-motorizado, destinado à carga de mercadorias ou produtos;

DO HORÁRIO DE ATENDIMENTO

Art. 3º Os serviços aduaneiros serão efetuados no terminal apenas nos dias de expediente normal do Porto Seco de Foz do Iguaçu (PSFI).

§ 1º O horário para realização dos serviços aduaneiros no terminal será das 8:00 às 12:00 horas, pela manhã, e das 14:00 às 18:00 horas, na parte da tarde, observando-se o horário de Brasília.

§ 2º Em situações excepcionais, devidamente justificadas e a pedido do operador portuário, mediante requerimento circunstanciado poderá ser autorizada pelo Chefe do PSFI ou do Supervisor de Importação a execução das atividades em dias e horários diversos aos previstos no caput e parágrafo 1º deste artigo.

DO CONTROLE E DA SEGURANÇA DO TERMINAL

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Art. 4º O operador portuário será o responsável pelo controle de acesso, fluxo e movimentação de pessoas, veículos e mercadorias que transitem no recinto.

§ 1º O controle de que trata o caput será realizado por meio de sistema informatizado disponibilizado e operado pelo operador portuário sob supervisão da Receita Federal do Brasil (RFB).

§ 2º Todos os que ingressem ou se retirem do terminal alfandegado deverão ser cadastrados e, enquanto permanecerem no local, deverão portar cartão de identificação a ser fornecido pelo operador portuário.

§ 3º As informações do sistema de controle deverão ser disponibilizadas à fiscalização aduaneira em caráter permanente e de forma contínua, podendo ser acessadas a qualquer momento.

DA VISITA ADUANEIRA

Art. 5º Fica dispensada a participação de servidores da RFB nas visitas a embarcações procedentes de portos estrangeiros, atracadas ou fundeadas no terminal fluvial.

DA COMUNICAÇÃO DE CHEGADA DA EMBARCAÇÃO

Art. 6º Os procedimentos relativos à formalização da entrada de veículo procedente do exterior iniciar-se-ão com a entrega do formulário "Aviso de Chegada" no setor de importação do PSFI, conforme modelo constante do Anexo I, pelo agente de carga autorizado, com a antecedência mínima de dois dias úteis em relação à data prevista para atraque da embarcação.

§ 1º O formulário de que trata o caput deste artigo deverá estar devidamente preenchido e assinado, e acompanhado dos seguintes documentos:

I - cópia do(s) Conhecimento(s) de Transporte Aquaviário de Carga (CTAC) ou dos Bill

of Landing (BL);

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II - cópia da(s) Fatura(s) Comercial(is) ou Invoice Proforma;

III - cópia do(s) Romaneio(s) de Carga ou Packing List das mercadorias transportadas;

IV - relação dos portos de escala da embarcação;

§ 1º Os documentos a que se refere este artigo deverão ser acondicionados em envelope lacrado, identificado por etiqueta contendo as seguintes informações:

I - Destinatário: PSFI, setor de importação;

II - Assunto: COMUNICAÇÃO DE CHEGADA DE EMBARCAÇÃO;

III - Local: PORTO DO RIO IGUAÇU;

III - Transportador: (nome da empresa de navegação);

IV - Embarcação: (nome da embarcação);

V - Previsão de chegada: (data e hora prevista).

DA ENTRADA DA EMBARCAÇÃO NO TERMINAL

Art. 7º O responsável pela embarcação deverá prestar as informações previstas no artigo 31 do Decreto nº 6.759/2009, mediante a apresentação à fiscalização aduaneira do formulário "Declaração de Entrada", conforme modelo constante no Anexo II, até as 12 (doze) horas do primeiro dia útil seguinte ao da atracação, acompanhada dos seguintes documentos:

I - originais dos documentos referidos no inciso I do parágrafo 1º do artigo 6º;

II - declaração de acréscimo de volume ou mercadoria em relação ao CTAC;

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III - lista de sobressalentes e provisões existentes a bordo;

IV - lista de tripulantes em trânsito e respectivas listas de pertences;

V - passe de saída do porto brasileiro da escala anterior, se for o caso;

VI - outras declarações ou documentos relativos ao transporte.

§ 1º Não serão aceitos documentos ilegíveis ou rasurados, ou que contenham averbações, ressalvas, emendas ou entrelinhas sem a assinatura do emitente.

§ 2º A não apresentação de manifesto ou de declaração de efeito equivalente em relação a qualquer ponto de escala no exterior será considerada declaração negativa de carga.

Art. 8º Para prevenir e reprimir a ocorrência de infração à legislação aduaneira, poderá ser efetuada busca no veículo transportador, inclusive em momento anterior à apresentação dos documentos previstos no artigo 7º.

§ 1º A busca a que se refere o caput será precedida de comunicação, verbal ou por escrito, ao responsável pela embarcação.

§ 2º A autoridade aduaneira poderá determinar a colocação de lacres nos compartimentos que contenham os volumes ou as mercadorias a que se referem o parágrafo 1º do artigo 31 e o parágrafo 1º do artigo 37 do Decreto nº 6.759/2009.

§ 3º Havendo indícios de falsa declaração de conteúdo, a autoridade aduaneira poderá determinar a descarga de volume ou de unidade de carga, para a devida verificação, lavrando-se termo.

Art. 9º O ingresso na embarcação procedente do exterior ou a ele destinado será permitido

somente aos tripulantes, às pessoas em serviço, devidamente identificadas, e àquelas

expressamente autorizadas pela fiscalização aduaneira.

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§ 1º aos tripulantes da embarcação é vedada a entrada e saída do recinto com bens que não se enquadrem como de uso e consumo pessoal, não se beneficiando dos limites de isenção previstos no art. 33 da Instrução Normativa RFB nº 1059, de 02 de agosto de 2010.

Art. 10. A programação de operações de fornecimento de combustíveis e lubrificantes, alimentos e outros produtos para uso e consumo de bordo em embarcação de bandeira estrangeira ou brasileira, em tráfego internacional, deverá ser comunicada até as 12 (doze) horas do dia útil anterior à sua efetivação, para eventual acompanhamento fiscal e autorização de embarque, a critério da respectiva autoridade aduaneira.

Art. 11. Concluído o exame dos documentos a que se referem os artigos 6º e 7º, e constatando-se sua regularidade, será emitido o "Termo de Entrada", conforme modelo constante no Anexo III.

§ 1º Para produção de efeitos fiscais, considera-se formalizada a entrada da embarcação quando emitido o respectivo Termo de Entrada.

§ 2º A emissão do Termo de Entrada da embarcação, bem como do Passe de Saída, fica condicionada ao cumprimento das demais formalidades previstas nesta Portaria e em legislação específica.

DA OPERAÇÃO

Art. 12. Tendo em vista a incapacidade estrutural de armazenagem do recinto, a mercadoria importada a granel poderá ser descarregada do veículo procedente do exterior diretamente para outros veículos. O operador portuário somente poderá permitir o início da operação de descarga após certificar-se de que:

I - o despacho de importação registrado antecipadamente foi apresentado no PSFI;

II - a embarcação e as mercadorias foram submetidas aos demais órgãos de controle,

obtendo as respectivas anuências;

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III - a descarga for autorizada pela autoridade aduaneira responsável pela análise do despacho de importação;

Parágrafo Único. Autorizada a descarga e formalizada a entrada da embarcação, o responsável pelo recinto alfandegado de despacho deverá informar, de forma imediata, no Sistema Integrado do Comércio Exterior - SISCOMEX, o NIC nos termos do artigo 5º da Instrução Normativa SRF nº 680, de 2 de outubro de 2006.

DA MENSURAÇÃO E SAÍDA DAS MERCADORIAS

Art. 13. A quantificação da mercadoria a granel será conduzida pela fiscalização aduaneira, sob supervisão do Auditor-Fiscal da Receita Federal responsável pelo despacho, preferencialmente, por meio de pesagem realizada na balança rodoviária do recinto, conforme previsto no art. 22 IN RFB nº 1.020, de 2010.

§ 1º A mensuração a que se refere este artigo será realizada em balança rodoviária instalada no terminal, utilizada na expedição dos veículos rodoviários transportadores das mercadorias descarregadas.

§ 2º Somente será permitida a utilização de balança que se encontre devidamente aferida e certificada validamente pelo órgão de controle responsável.

Art. 14. A entrega das mercadorias descarregadas na forma desta Portaria e seu uso pelo importador, antes do desembaraço aduaneiro, estarão automaticamente autorizadas.

Parágrafo Único. Para eventual hipótese de aplicação da pena de perdimento, a autorização concedida no caput não elide a conversão do perdimento em multa para os casos de a mercadoria não for localizada, ou já tiver sido consumida ou revendida, conforme §1° do art. 689 do Decreto 6759/09.

Art. 15. Para retirar as mercadorias descarregadas do recinto alfandegado, o importador

deverá apresentar ao depositário a respectiva Nota Fiscal de Entrada e demais documentos

pertinentes, conforme previsto na Instrução Normativa SRF nº 680/2006.

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Parágrafo Único. O procedimento de Entrega Antecipada automática deverá ser registrado em campo próprio no Siscomex.

Art. 16. O operador portuário, no momento em que for solicitado pela autoridade aduaneira, deverá emitir para cada veículo, ficha individualizada contendo todos os dados necessários para fins de acompanhamento e fiscalização da pesagem da carga.

Parágrafo Único. A ficha deverá conter, dentre outras, as seguintes informações:

I - número do conhecimento de transporte aquaviário de carga ;

II - número da declaração de importação;

III - placas do veículo (cavalo e semi-reboque);

IV - nome do condutor;

V - data e hora da entrada do veículo no terminal;

VI - peso líquido (tara);

VII - peso bruto;

VIII - peso da mercadoria;

IX - data e hora de saída do veículo do terminal.

Art. 17. Ao final do descarregamento da barcaça e do carregamento do último veículo rodoviário transportador relativo à mesma Declaração de Importação, o operador portuário deverá fornecer relatório consolidado de pesagem da carga, no qual serão informados, dentre outros:

I - no cabeçalho:

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a) número da declaração de importação;

b) número do conhecimento de transporte aquaviário de carga.

II - no corpo do relatório em forma de planilha:

a) placas do veículo transportador;

b) data e hora da entrada no terminal;

c) data e hora da saída do terminal;

d) peso líquido;

e) peso bruto;

f) peso da mercadoria.

III - totalização da alínea "f" do inciso anterior.

§ 1º Junto ao relatório, o operador portuário deverá fornecer à autoridade aduaneira todos os tíquetes de pesagem relativos à declaração em análise.

§ 2º Finalizado o procedimento de mensuração e quantificação, o relatório deverá ser assinado pela fiscalização aduaneira, pelos representantes do operador portuário, do transportador fluvial e do importador, fornecendo-se uma via para cada interessado.

§ 3º A ausência de representante dos interessados de que trata o parágrafo anterior presume sua concordância com a execução e com o resultado da mensuração.

DA AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA DA EMBARCAÇÃO

Art. 18. A saída da embarcação do terminal fluvial será autorizada somente após o

desembaraço aduaneiro de toda a mercadoria que foi descarregada.

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§ 1º A pedido do transportador fluvial ou de seu representante legal e mediante a apresentação de Termo de Responsabilidade pelo agente de carga, poderá a autoridade aduaneira permitir a saída do terminal:

I - do rebocador (escoteiro), após finalizados os procedimentos a que se refere o artigo 11 desta norma;

II - da barcaça em lastre, antes do desembaraço aduaneiro, após realizados os procedimentos referidos no artigo 17.

§ 1º Para liberação de cada parte da embarcação, será emitido "Passe de Saída" vinculado ao respectivo veículo, conforme modelo constante do Anexo IV, mediante solicitação endereçada ao chefe do PSFI.

DO DESPACHO DE IMPORTAÇÃO

Art. 19. O despacho aduaneiro de importação, a ser realizado no PSFI, iniciar-se-á com o registro da Declaração de Importação (DI), que deverá ser efetuada na modalidade de Registro Antecipado.

§ 1º Além do preenchimento de todos os campos obrigatórios, o importador deverá, no campo "DADOS COMPLEMENTARES" da DI, averbar termo de responsabilidade com o seguinte conteúdo: "A mercadoria da presente Declaração de Importação será objeto de descarga direta. Estou ciente de que se não efetuar, no prazo estabelecido no art. 7º da IN RFB nº 1.282/2012, os eventuais ajustes de quantificação e o recolhimento dos tributos que vierem a ser apurados, estarei sujeito às penalidades previstas na legislação."

Art. 20. A DI deverá ser instruída com os seguintes documentos:

I - via original do Conhecimento de Transporte Aquaviário de Carga ou documento equivalente;

II - via original da Fatura Comercial, assinada pelo exportador;

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III - Romaneio de Carga;

IV - Certificado de Origem;

Parágrafo Único. Os documentos a que se refere este artigo deverão ser acondicionados em envelope lacrado, identificado por etiqueta contendo as seguintes informações:

I - Destinatário: SUPERVISÃO DE IMPORTAÇÃO

II - Assunto: DESPACHO DE IMPORTAÇÃO;

III - Nº da Declaração de Importação;

IV - Nº do Conhecimento de Transporte Aquaviário de Carga;

DAS EXIGÊNCIAS E DAS RETIFICAÇÕES

Art. 21. A formalização de exigências pela autoridade aduaneira e a retificação da declaração processar-se-ão nos termos da Instrução Normativa SRF nº 680/2006 e alterações posteriores.

§ 1º Havendo necessidade de retificação da DI, no tocante à quantificação da mercadoria ou a sua classificação fiscal, deverão ser considerados os documentos a que se referem os artigos 16 e 17 desta Portaria.

DO DESEMBARAÇO ADUANEIRO

Art. 22. Concluídos todos os procedimentos relativos ao exame documental, identificação

e quantificação da mercadoria, será realizado o desembaraço aduaneiro pela autoridade

aduaneira.

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§ 1º A mercadoria objeto de exigência fiscal de qualquer natureza, formulada no curso do despacho, somente será desembaraçada após o respectivo cumprimento ou, quando for o caso, mediante a apresentação de garantia.

§ 2º A autoridade aduaneira poderá, a qualquer tempo, determinar que se proceda à ação fiscal pertinente, se tiver conhecimento de fato ou da existência de indícios que requeiram a necessidade de aplicação de procedimento especial aduaneiro.

DA ENTREGA DA MERCADORIA AO IMPORTADOR

Verificação de Regularidade do AFRMM

Art. 23. Fica dispensada a verificação da regularidade do pagamento ou exoneração do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), face à não- incidência da referida taxa nas operações realizadas pelas vias de transporte fluvial ou lacustre. Declaração de Pagamento ou de Exoneração do ICMS

Art. 24. O importador deverá apresentar, por meio de transação própria no Siscomex, declaração sobre o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) devido no desembaraço aduaneiro da mercadoria submetida a despacho de importação.

§ 1º A declaração de que trata o caput deverá ser efetivada após o registro da DI e constitui condição para a autorização de entrega da mercadoria desembaraçada ao importador.

§ 2º Na hipótese de exoneração do pagamento do ICMS nos termos da legislação estadual aplicável, o importador deverá indicar essa condição na declaração.

§ 3º Entende-se por exoneração do pagamento do ICMS, referida no parágrafo 2º,

qualquer hipótese de dispensa do recolhimento do imposto no momento do desembaraço

da mercadoria, compreendendo os casos de exoneração, compensação, diferimento,

sistema especial de pagamento, ou de qualquer outra situação estabelecida na respectiva

legislação estadual.

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§ 4º Os dados da declaração de que trata este artigo serão fornecidos pela RFB à Secretaria de Estado da Unidade da Federação indicada na declaração, pelo importador, com base no respectivo convênio para intercâmbio de informações de interesse fiscal.

Art. 25. Em virtude de convênio específico firmado entre a RFB e a Secretaria de Estado da Unidade da Federação responsável pela administração do ICMS, o pagamento desse imposto poderá ser feito mediante débito automático em conta bancária indicada pelo importador, em conformidade com a declaração a que se refere o artigo 24.

DA GUARDA DE MERCADORIAS

Art. 26. Constatada qualquer hipótese que resulte na retenção ou apreensão das mercadorias, após sua chegada ao País, o operador portuário, na condição de depositário e atendendo à determinação da autoridade aduaneira, deverá providenciar a imediata remoção dos produtos para o Porto Seco de Foz do Iguaçu.

§ 1º As despesas com o acondicionamento, carga, descarga, transporte, armazenamento e outras necessárias à movimentação e guarda das mercadorias serão assumidas pelo operador portuário.

Art. 27. Na hipótese da necessidade do translado até o PSFI, o chefe do Porto Seco autorizará a emissão de formulário análogo ao Manifesto Internacional de Carga. Tais documentos servirão de base para a concessão de Trânsito Aduaneiro Simplificado.

§ 1º O controle dos veículos rodoviários em operação de trânsito aduaneiro simplificado far-se-á por meio de ficha individual do veículo, emitida pelo operador do terminal fluvial, a qual deverá conter as informações necessárias para identificação do veículo e de seu condutor, bem como da carga a ser transportada.

§ 2º A ficha a que se refere o parágrafo anterior deverá consignar no campo

"OBSERVAÇÃO" a seguinte informação: "TRÂNSITO ADUANEIRO

SIMPLIFICADO - TFPRI/PSFI", e servirá como documento para amparar a operação

durante sua realização.

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§ 3º Previamente à saída do veículo contendo a carga do terminal fluvial e ao início do trânsito aduaneiro simplificado, a ficha individual deverá ser atestada pelo operador portuário e pelo transportador, e apresentada à fiscalização aduaneira que deverá registrar o horário de saída no documento, entregando-a ao condutor do veículo.

§ 4º Iniciada a operação de trânsito aduaneiro simplificado entre o terminal fluvial e o PSFI, o prazo para conclusão da operação será de 90 (noventa) minutos. Do Trânsito Aduaneiro Simplificado

Art. 28. Para concessão do regime aduaneiro especial de trânsito aduaneiro, na modalidade simplificada, o operador portuário, o importador e o transportador rodoviário deverão observar, além das disposições dos artigos 1º a 12, o disposto neste capítulo.

Art. 29. Concluída a etapa a que se refere o artigo 12 da presente norma, o operador portuário poderá iniciar a descarga da mercadoria no veículo transportador rodoviário.

§ 1º Previamente ao carregamento dos veículos, o transportador rodoviário deverá entregar à fiscalização aduaneira quatro vias do documento citado no art. 27.

§ 2º A fiscalização aduaneira, à vista dos documentos de porte da carga, deverá carimbar todas as vias desses documentos de carga em seu verso, apondo, além de sua assinatura, o horário de liberação do trânsito aduaneiro simplificado.

§ 3º O operador portuário somente poderá permitir a saída do veículo transportador rodoviário do local, após a realização dos procedimentos descritos no parágrafo anterior.

Art. 30. Iniciado o trânsito aduaneiro simplificado entre o terminal fluvial e o PSFI, o prazo para conclusão da operação será de 90 (noventa) minutos.

§ 1º Na hipótese de ocorrência de qualquer situação que impeça a chegada do veículo a

seu destino no prazo estipulado, o transportador deverá comunicar imediatamente a

fiscalização aduaneira do ponto de destino do trânsito aduaneiro para que esta adote as

providências cabíveis.

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§ 2º Aplicam-se ao regime aduaneiro especial de trânsito aduaneiro de que trata esta Portaria, subsidiariamente e no que couber, as disposições da legislação específica que rege a matéria.

Art. 31. O funcionário responsável pelo registro do ingresso do veículo no PSFI deverá informar no sistema, além dos dados relativos ao veículo e à carga, o horário de início do trânsito, consignado no verso do documento que embasou a abertura do trânsito.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 32. Todas as ocorrências verificadas no recinto do terminal alfandegado e que por suas características devam ser objeto de apreciação pela autoridade aduaneira, deverão ser registradas em Livro de Ocorrências, a ser disponibilizado pelo operador portuário.

Art. 33. Aos casos e situações não previstas nesta norma, deverão ser observadas e aplicadas as disposições da legislação aduaneira, notadamente no que se refere ao despacho aduaneiro e à ocorrência de infrações e aplicação de penalidades.

Art. 34. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Portaria DRF/FOZ nº 475, de 18 de outubro de 2007.

RAFAEL RODRIGUES DOLZAN

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ANEXO I

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ANEXO II

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ANEXO III

(19)

ANEXO IV

Referências

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