Questão
comentada Quadroresumo esquemáticoQuadro
C O L E Ç Ã O
V O L 2
Manuais
da Medicina
Veterinária
CLÍNICA
CIRÚRGICA
E CIRURGIA
DE PEQUENOS
ANIMAIS
C M Y CM MY CY CMY KC O L E Ç Ã O
V O L 3
Manuais
da Medicina
Veterinária
CLÍNICA
CIRÚRGICA
E CIRURGIA
DE PEQUENOS
ANIMAIS
C M Y CM MY CY CMY KFolha de rosto MMV Volume 2.pdf 2 07/06/2021 11:35:58
Questão
comentada Quadroresumo esquemáticoQuadro C O L E Ç Ã O
V O L 2
Manuais
da Medicina
Veterinária
CLÍNICA
CIRÚRGICA
E CIRURGIA
DE PEQUENOS
ANIMAIS
C M Y CM MY CY CMY KTítulo | Editoras | Diagramação| Capa | Copidesque | Conselho Editorial |
Clínica Cirúrgica e Cirurgia de Pequenos Animais Karen Nina Nolasco e Caroline Cerqueira Microart Design Editorial
Mateus Machado Microart Design Editorial
Caio Vinicius Menezes Nunes Itaciara Lazorra Nunes
Paulo Costa Lima
Silvio José Albergaria da Silva
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições apli-cam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.
2021
Editora Sanar Ltda.
Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores,
Edf. Salvador Offiace & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador - BA. Telefone: 71.3052-4831 www.sanarsaude.com
atendimento@editorasanar.com.br
Souza, Mary'Anne Rodrigues de
Clínica Cirúrgica e Cirurgia de Pequenos Animais / Mary'Anne Rodrigues de Souza. – 1. ed. – Salvador, BA : Editora Sanar, 2021.
464 p.; il.; 16x23 cm. (Coleção Manuais de Medicina Veter-inária, v.2).
ISBN 978-65-89822-50-9
1. Cirurgia. 2. Clinica Cirúrgica. 3. Manual. 4. Pequenos Ani-mais. 5. Veterinária. I. Título. II. Assunto. III. Souza, Mary'Anne Rodrigues de.
CDD: 636.089 CDU: 619
S729c
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Medicina Veterinária. 2. Veterinária.
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846
Referência bibliográfica
SOUZA, Mary'Anne Rodrigues de. Clínica Cirúrgica e Cirurgia de Pequenos Animais. 1. ed. Salvador, BA:
ORGANIZADOR
AUTORES
Graduação em Medicina Veterinária pela UFBA. Possui mestrado em ciências animais e Residência em cirurgia de cães e gatos, pela UFBA. Doutorado pela UNB, com ênfa-se em oftalmologista. Atualmente trabalha no ênfa-setor de cirurgia de cães e gatos no Hospital Publico de Brasília – ANCLIVEPA. Atua como oftalmologista de cães e gatos no Distrito Federal.
ANA RAQUEL DE ARAÚJO FERREIRA
Médico Veterinário pela Faculdade de Castelo – FACASTELO (2011). Residência em Clínica Médica de Carnívoros Domésticos pela Universidade Federal da Bahia (2015). Mestre em Ciência Animal nos trópicos com ênfase em Oftalmologia Veteri-nária pela Universidade Federal da Bahia (2017). Foi professor substituto de Clínica Médica e Diagnóstico por imagem da UFBA (2016) e Professor de Clínica Médica de Pequenos Animais, Prática Hospitalar de Pequenos Animais e Oftalmologia Veteri-nária da UNIME (2017-2018). Atualmente atua como médico Veterinário autônomo na área de Clínica Médica de Pequenos Animais e Oftalmologia Veterinária.
FELIPE BALDO LIMA
Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambu-co UFRPE (2005). Concluiu em 2008 o programa de Residência em Clínica-Cirúrgica de Animais de Companhia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É mestre em Ciência Veterinária (Neurologia) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2010). Já foi docente da Faculdade Pio Décimo, onde foi chefe do serviço de neurolo-gia e neurocirurneurolo-gia de cães e gatos do Hospital Vicente Borelli (2009-2011). Também foi Professor Substituto do Núcleo de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Sergipe (2010), professor convidado do Curso de Formação em Neurologia Veterinária do instituto Bioethicus (2015), além de Professor da Universidade Salvador - UNIFACS (2016-2017). Tem experiência nas áreas de Clínica e Cirúrgica de Animais de Compa-nhia, com ênfase em Neurologia e neurocirurgia de cães e gatos. É Medico Veterinário Autônomo na cidade de Salvador - BA desde 2011 e hoje realiza atendimentos e cirur-gias neurológicas na clínica ICONVET, a qual é um dos sócios-fundadores.
JAMILLE BARROS PALMA
MÁRIO JORGE MELHOR D’ASSIS
Graduação em Medicina Veterinária pela UFBA (2005). Pós graduação em clínica e cirurgia de pequenos animais pela Equalis 2006 Pós-graduação em Dermatologia em Animais de Companhia pela Quallitas 2018.
Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Nos Trópicos - Uni-versidade Federal da Bahia (2017), tese doutoral sobre biomarcadores preditos e prognósticos em carcinomas mamários em cadelas. Mestre em Ciência Animal Nos Trópicos, na área de Cirurgia com ênfase em cirurgia reconstrutiva, pela Universida-de FeUniversida-deral da Bahia (2009). Possui graduação em Medicina Veterinária (2006) pela Universidade Federal da Bahia e especialização em Oncologia Veterinária (2011) pela Faculdade de Jaguariuna (São Paulo). Pesquisador do projeto "Avaliação da eficácia da quimioterapia anti-neoplásica em cadelas portadoras de carcinomas de mama", da Universidade Federal da Bahia. Atua, como médico veterinário, na área de cirurgia de tecidos moles e oncologia veterinária. Tem experiência na área da Medicina Ve-terinária, com ênfase em clínica cirúrgica, cirurgia e oncologia veVe-terinária, atuando principalmente nos seguintes temas: neoplasia mamária, imunopatologia dos tu-mores, alterações da glândula mamária e patologia comparada e experimental e nos últimos anos tem se dedicado a prática de microcirurgia e vídeo cirurgia.
Graduação em Medicina Veterinária pela UFBA (2015), Residente em cirurgia de car-nívoros domésticos pela UFBA, Mestre em ciência animal dos trópicos com ênfase em tecido urinário pela UFBA.
JÉSSICA ARAÚJO SILVA
Graduação em Medicina Veterinária pela Faculdade Pio Décimo (2005), Doutora em Biociência Animal pela UFRPE vinculada ao LOE (Laboratório de Oftalmologia Expe-rimental) (2019), Mestra em Ciência Animal Nos Trópicos pela UFBA (2014), profes-sora da Faculdade Pio Décimo Coordenadora do grupo de estudos em pequenos animais – GICEPA, Autora Colaboradora da Editora Sanar. Pós graduação lato sensu em Clinica e Cirurgia de Cães e Gatos, Clinica de Felinos e Gestão Educacional em Ní-vel Superior. Cursando: Pós Graduação em Oftalmologia Veterinária pela Anclivepa de SP e Diplomado online de Oftalmología Veterinaria/Santgar/México.
A coleção Manuais da Medicina Veterinária é o melhor e mais completo con-junto de obras voltado para a capacitação e aprovação dos médicos veteriná-rios em provas e concursos públicos em todo o Brasil. Elaborada a partir de uma metodologia que julgamos ser a mais apropriada ao estudo, contemplamos os volumes da coleção com os seguintes recursos:
✓ Teoria esquematizada de todos os assuntos;
✓ Questões comentadas alternativa por alternativa (incluindo as falsas);
✓ Quadros, tabelas e esquemas didáticos;
✓ Destaque em vermelho para as palavras-chave;
✓ Questões categorizadas por grau de dificuldade, seguindo o seguinte
modelo:
APRESENTAÇÃO
FÁCIL INTERMEDIÁRIO
DIFÍCIL
Elaborado por autores com sólida formação acadêmica em Medicina Veterinária, a presente obra é composta por um conjunto de elementos didáticos que em nossa avaliação otimizam o estudo, contribuindo assim para a obtenção de altas performances em provas e concursos.
KAREN NINA NOLASCO e CAROLINE CERQUEIRA
Editoras
INFECÇÃO E PROFILAXIA DA INFECÇÃO
1. Introdução ...18
2. Assepsia ...18
3. Cuidados prévios com a equipe cirúrgica a fim de evitar a infecção ...21
4. Cuidados prévios com o paciente a fim de evitar a infecção ...22
Quadro Resumo ...25
Quadro Esquemático ...26
Questões Comentadas...27
TIPOS DE SUTURAS, APLICAÇÕES E MATERIAIS PARA SUTURA 1. Introdução ...36
2. Classificação dos fios ...36
3. Apresentação dos fios ...36
4. Características físicas do fio de sutura ...36
5. Características de manuseio ...37
6. Tipos de Fios ...38
6.1 Fios absorvíveis ...38
7. Seleção Do Material De Sutura ...42
7.1 Síntese ...42 7.2 Padrões de sutura ...43 Quadro Resumo ...46 Quadro Esquemático ...48 Questões Comentadas...49 AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA 1. Amamnese ...58
1.1 Fatores intrínsecos relacionados ao risco cirúrgico ...59
2. Exame físico ...60 2.1 Fácies ...60 2.2 Temperatura ...60 CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 3
SUMÁRIO
2.3 Mucosas ...60 2.4 Hidratação ...61 2.5 Linfonodos ...61 2.6 Auscultação ...61 2.7 Palpação abdominal ...62 2.8 Padrão respiratório ...62 2.9 Tegumento ...62 3. Risco cirúrgico ...62 3.1 Doença primária ...63
3.2 Estado de saúde geral ...64
4. Exames pré-operatórios ...65 4.1 Exames laboratoriais ...66 4.2 Exames cardiológicos ...70 5. Fluidoterapia ...73 5.1 Soluções de cristaloides ...74 5.2 Soluções de coloides ...76 5.3 Fluidoterapia intraoperatória ...76 6. Produtos sanguíneos ...76 6.1 Papa de hemácias ...78
6.2 Plasma rico em plaquetas ...78
6.3 Crioprecipitado ...79
6.4 Sangue total ...79
Quadro Resumo ...80
Quadro Esquemático ...81
Questões Comentadas...83
TIPOS E MANEJO DE FERIDAS 1. Feridas ...90
1.1 Principais tipos de feridas ...90
1.2 Feridas cirúrgicas e infecção ...91
1.3 Classificação de feridas ...91
2. Cicatrização ...92
2.1 Fases da cicatrização ...92
3. Fatores que interferem na cicatrização ...97
3.1 Fatores do hospedeiro que afetam a cicatrização ...97
3.2 Fatores do ferimento que interferem na cicatrização ...98
3.3 Fatores externos que interferem na cicatrização ...99
4. Tratamento de feridas ...100
4.1 Lavagem do ferimento ...100
4.2 Desbridamento ...101
4.3 Opções de fechamento ...103
4.4 Medicamentos para tratamento de feridas ...103
4.5 Estimuladores tópicos da cicatrização ...105
5. Curativos e bandagens ...109
Quadro Resumo ...111
Quadro Esquemático ...112
Questões Comentadas...114
HÉRNIAS E HERNIAÇÕES 1. Hérnias Introdução e Classificação ...122
2. Hérnia Umbilical ...123
2.1 Considerações gerais e anatômicas ...123
2.2 Patogênese ...124 2.3 Sinais Clínicos...125 2.4 Diagnóstico ...126 2.5 Tratamento ...127 2.6 Pós-operatório e prognóstico: ...128 3. Hérnia Perineal ...128
3.1 Considerações gerais a anatômicas ...128
3.2 Patogênese ...130
3.3 Sinais clínicos ...131
3.4 Diagnóstico ...131
3.5 Tratamento ...133
3.6 Pós-operatório e prognóstico ...134
4. Hérnias inguinal, escrotal e femoral ...135
4.1 Considerações gerais e anatômicas ...135
4.2 Patogênese ...136 4.3 Sinais Clínicos...136 4.4 Diagnóstico ...137 4.5 Tratamento ...138 4.6 Pós-Operatório e prognóstico ...141 5. Hérnia diafragmática ...141
5.1 Considerações gerais e anatômicas ...141
5.2 Patogênese ...143
5.3 Sinais Clínicos...144 5.4 Diagnóstico ...145 5.5 Tratamento ...147 5.6 Pós-operatório e prognóstico ...149 Quadro Resumo ...150 Quadro Esquemático ...152 Questões Comentadas...154
ABORDAGEM CLÍNICO-CIRÚRGICA ABDOMINAL 1. Cirurgia do sistema digestório ...162
1.1 Estômago: Princípios gerais ...162
1.2 Corpos estranhos gástricos ...163
1.3 Dilatação Vólvulo-Gástrico (DVG) ...168
1.4 Intestino Delgado: Princípios Gerais ...173
1.5 Intussuscepção intestinal ...180
2. Cirurgia do sistema urinário ...182
2.1 Considerações gerais ...182
2.2 Técnicas cirúrgicas aplicadas ao rim ...183
2.3 Cálculos renais e ureterais ...184
2.4 Nefrectomia ...186
2.5 Hidronefrose ...187
2.6 Bexiga e Uretra ...189
3. Cirurgia do trato reprodutivo feminino ...197
3.1 Ovários ...197 3.2 Útero ...200 4. Cirurgia do baço ...207 4.1 Princípios gerais ...207 4.2 Esplenectomia parcial ...209 4.3 Esplenectomia total ...210
5. Cirurgia do fígado e do sistema biliar ...210
5.1 Princípios gerais ...210
5.2 Biópsia cirúrgica do fígado ...212
5.3 Lobectomia Hepática ...213
6. Cirurgia do sistema biliar extra-hepático ...214
6.1 Considerações gerais ...214
Quadro Resumo ...217
Quadro Esquemático ...221
Questões Comentadas...222
ABORDAGEM CLÍNICO-CIRÚRGICA TORÁCICA 1. Introdução ...234
2. Aspectos anatômicos, fisiológicos e fisiopatológicos ...234
3. Espaço pleural ...235
3.1 Efusão pleural ...235
3.2 Pneumotórax ...237
3.3 Toracocentese ...239
3.4 Tubo de drenagem torácico – toracostomia ...240
4. Trauma da parede torácica ...243
4.1 Costelas e esterno fraturados ...243
4.2 Feridas penetrantes ...244
5. Diafragma ...245
5.1 Alterações do Diafragma ...246
5.2 Ruptura diafragmática ...246
5.3 Hérnia diafragmática peritoneopericárdica ...251
6. Esôfago ...252
6.1 Corpos estranhos em esôfago torácico ...254
7. Pulmões ...259
7.1 Traumatismo pulmonar ...259
7.2 Abscesso pulmonar ...260
7.3 Torção de lobo pulmonar...261
7.4 Neoplasias pulmonares ...262
Quadro Resumo ...265
Quadro Esquemático ...266
Questões Comentadas...267
PRINCIPAIS AFECÇÕES NA ORTOPEDIA 1. Introdução: as principais afecções na ortopedia ...274
2. Classificação das fraturas ...274
2.1 Classificação das fraturas de acordo com a extensão da lesão ...274
2.2 Classificação das fraturas de acordo com a presença de ferida externa comunicante...274
2.3 Classificação das fraturas de acordo com a morfologia:...275
3. Biologia da cicatrização óssea ...278
CAPÍTULO 8 CAPÍTULO 7
4. Displasia coxofemoral ...280
5. Luxação de patela ...288
6. Insuficiência (ruptura) do ligamento cruzado cranial ...295
7. Displasia do cotovelo ...303
Quadro Resumo ...309
Quadro Esquemático ...310
Questões Comentadas...312
ABORDAGEM CLÍNICO-CIRÚRGICA DAS NEOPLASIAS 1. Introdução ...316
2. Fundamentos da técnica cirúrgica ...317
3. Tipos de cirurgia oncológica ...318
3.1 Avaliação clínico-cirúrgica ...318
3.2 Avaliação do benefício cirúrgico ...319
3.3 Planejamento das cirurgias oncológicas cutâneas ...319
3.4 Margens cirúrgicas ...320
3.5 Linfonodo regional (sentinela) ...321
3.6 Seguimento ...321
4. Princípios da cirurgia reconstrutiva ...321
4.1 Liberadores de tensão na síntese cirúrgica ...321
4.2 Retalhos cutâneos ...324
4.3 Enxertos livres ...330
4.4 Expansores cutâneos ...331
5. Neoplasias mamárias ...332
5.1 Estadiamento clínico ...332
5.2 Fatores prognósticos e preditivos ...333
5.3 Terapêutica ...334
5.4 Prevenção ...337
6. Neoplasias cutâneas ...337
6.1 Neoplasias da epiderme ...340
6.2 Neoplasias com diferenciação anexial ...343
6.3 Neoplasias mesenquimais ...350
6.4 Neoplasias de células redondas ...355
6.5 Neoplasias melanocíticas ...370
Quadro Resumo ...374
Quadro Esquemático ...375
Questões Comentadas...377
ABORDAGEM CLÍNICO-CIRÚRGICA DO SISTEMA NEUROLÓGICO
1. Introdução: as principais afecções na neurologia ...384
2. Aspectos principais de neuroanatomia ...385
3. Localizando a lesão (exame neurológico) ...388
3.1 Localização das lesões utilizando o conceito das síndromes neurológicas ...392
4. Exames complementares ...397
5. Doenças da coluna Cervical, Toracolombar e lombosacral ...402
5.1 Doença do disco intervertebral ...402
5.2 Síndrome de Wobbler (espondilomielopatia cervical) ...412
5.3 Neoplasias vertebrais e medulares ...415
6. Doenças do crânio e encéfalo ...417
6.1 Neoplasias intracranianas ...417
6.2 Hidrocefalia ...425
6.3 Trauma cranioencefálico (TCE) ...432
Quadro Resumo ...440
Quadro Esquemático ...441
Questões Comentadas...442
89
CAPÍTULO
4
TIPOS E MANEJO DE FERIDAS
jéssica Araújo silva
O que você verá neste capítulo:
Feridas
Principais tipos de feridas Feridas cirúrgicas e infecção Classifi cação de feridas
Cicatrização
Fases da cicatrização:
Fatores que interferem na cicatrização
Fatores do hospedeiro que afetam a cicatrização Fatores do ferimento que interferem na cicatrização Fatores externos que interferem na cicatrização
Tratamento de feridas
Lavagem do ferimento desbridamento
Opções de fechamento
Medicamentos para tratamento de feridas estimuladores tópicos da cicatrização
Curativos e bandagens Quadro resumo Quadro esquemático Questões Comentadas referências
91
TiPOs e MAnejO de FeridAs
1.2 Feridas cirúrgicas e infecção
As infecções de feridas cirúrgicas são complicações pós-operatórias
comuns, que exigem bastante cuidado e custo. Em média 5% de
peque-nos animais desenvolvem infecções de ferida pós-operatória, mesmo com
o amplo uso de meios para minimizar a contaminação bacteriana na
ci-rurgia e uso de antibióticos. O resultado dessas infecções pode variar de
mínima morbidade facilmente resolvida até doença catastrófica com alto
risco de vida
11.
Todas as feridas cirúrgicas se tornam contaminadas por bactérias,
mes-mo quando se mantém uma técnica asséptica impecável. A evolução
des-sa contaminação para uma infecção depende de: ambiente e local da
feri-da, microrganismos envolvidos e mecanismo de defesa do hospedeiro. O
fator mais importante para uma infecção é a presença de microrganismos
no tecido da ferida. A cirurgia que preza pela técnica asséptica, reduz a
contaminação da ferida em um nível em que possa ser controlada pelos
mecanismos de defesa do paciente
11.
A duração da cirurgia interfere diretamente na quantidade de
bacté-rias que possam ter acesso ao ferimento. Para cada hora cirúrgica, o índice
de infecção praticamente dobra. O tipo de procedimento também afeta
fortemente a probabilidade de infecção. O risco de contaminação de uma
ferida é determinado pela classificação das cirurgias baseado no grau de
contaminação cirúrgico (tabela 1)
11.
As fontes de contaminação podem ser exógenas e endógenas. As
fon-tes exógenas incluem a equipe cirúrgica, instrumentais, panos de campo
e o ar. Se existir uma técnica asséptica rigorosa, a contaminação por via
exógena será mínima. Os microrganismos endógenos, originam-se do
próprio paciente. Essas bactérias causam possivelmente as infecções em
feridas limpas-contaminadas, contaminadas e infeccionadas
11.
1.3 Classificação de feridas
Tabela 1. Classificação das feridas
11.
LimpaManobra eletiva, não traumática;
Não encontrada nenhuma inflamação aguda; Sem falha na técnica asséptica;
Nenhum acesso aos tratos gastrointestinais, urogenital e respiratório. Limpa
Contaminada
Acesso aos tratos gastrointestinais, urogenital e respiratório sem contaminação significante;
92
CAPÍTULO 4
Contaminada Feridas traumáticas recentes (< 4 horas);Extravasamento dos tratos gastrointestinal e urogenital; Grande falha na técnica asséptica.
Infeccionada Ferida traumática (> 4 horas), tecidos desvitalizados ou corpos estranhos; Orgão perfurado; Inflamação bacteriana aguda ou supurativa.
É difícil denominar a categoria da ferida com precisão baseando-se
apenas na avaliação do grau de contaminação e do tempo que ocorreu a
lesão. A classificação das feridas são úteis para determinar qual o melhor
tratamento para cada ferida
12.
2. CICATRIZAÇÃO
A cicatrização da ferida se inicia imediatamente após uma lesão ou
incisão cirúrgica. Corresponde a reconstituição de um tecido pelas
célu-las que sobreviveram à lesão tecidual
10. É uma combinação de eventos
celulares, físicos e químicos que restauram o tecido ferido e substituem
por colágeno. A cicatrização é influenciada por elementos do hospedeiro,
características da ferida e fatores externos
3.
2.1 Fases da cicatrização
A cicatrização é dinâmica, ou seja, apesar de possuir três fases, ambas
ocorrem simultaneamente.
Tabela 2. Fatores de crescimento importantes
da cicatrização de feridas
3.
BFGF Fator de crescimento fibroblástico básico. ECF Fator de crescimento epidérmico. KCF Fator de crescimento queratinócito. PDGF Fator de crescimento derivado de plaquetas. TDF-α e β Fator de crescimento transformador.
111
QUADRO RESUMO
Tratamento de feridas – cronogramaPalavras-chave Descrição
Lavagem Lavagem com água de torneira; solução salina isotônica; uso de antis-sépticos. Desbridamento Desbridamento cirúrgico; autolítico; mecânico; enzimático; biocirúrgico. Antimicrobianos • Antibioticos sistêmicos.• Antímicrobianos tópicos (pomada antibiótica tripla, sulfadiazina de
prata, nitrofurazona, sulfato de gentamicina, cefazolina, mafenida). Aceleradores de
cicatrização Aloe e vera; mel; açúcar; hidrocoloides; hidrogéis; gel de plaquetas; tera-pia de pressão negativa; colágeno bovino hidrolisado. Curativos e
Bandagens Úmido-seco; seco-seco; curativos retentores de umidade.
Estimulantes da cicatrização Palavras-chave Descrição
Aloe e vera Estimula contração das bordas, anti-infamatório, antibiótico, imunoes-timulante, antifúngico, contra radiação, produção de colágeno, regene-ração celular.
Mel Reduz edema, anti-inflamatório, imunoestimulante, energia celular, an-timicrobiano e antifúngico. Açúcar Reduz edema, acelera descamação de tecido morto, energia celular, an-tibacteriano. Hidrocoloides Mantém a ferida úmida, absorve exsudato, desbridamento autolítico, antibacteriano. Hidrogéis Hidratante, desbridamento autolítico, analgésico. Usado em feridas secas. Gel de plaquetas Acelera contração das bordas, epitelização e neovascularização. Usado em feridas crônicas. Pressão negativa Usado em feridas crônicas, reduz edema, leva sangue para ferida, angio-gênese, formação de tecido de granulação. Colágeno bovino
QUADRO ESQUEMÁTICO
112
Classificação de feridas
LIMPA
Cirurgia eletiva, não traumática;
Sem inflamação aguda;
Sem falha na técnica asseptica;
Sem acesso aos tratos
Gastrointestinais, respiratório
e urogenital.
CONTAMINADA
Feridas traumáticas
recentes < 4 horas;
Extravasamento dos tratos;
Gatrointestinais e urogenital;
Grande falha na técnica
asséptica.
LIMPA-CONTAMINADA
Pequena falha da técnica asséptica;
Acesso aos tratos;
Gastrointestinais, respiratório
e urogenital sem
contaminação
sinificante.
INFECCIONADA
Ferida traumática > 4 hr
tecidos desvitalizados
ou corpos estranhos;
Orgão perfurado
Inflamação bacteriana
aguda ou supurativa.
Classificação
de feridas
QUADRO ESQUEMÁTICO
113Fases da cicatrização
Coágulo Fluidos teciduais Tecido lesado e morto Bactéria Leucócitos (resposta celular) Fibroblastos Plaquetas Enzimas proteolíticas Aumento no suprimento sanguíneo (vasodilatação) Crosta da ferida Fibras de colágeno Tecido de granulação (Composto de colágeno e vasos sanguíneos) ColágenoCrosta da ferida degradada, deixando uma depressão, cicatriz contraída
Fase inflamatória
Sangue – tampão plaquetário
– vasoconstricção – formação
de crosta.
Fase Proliferativa
Angiogênese – formação de
tecido de granulação.
Fase de remodelação
Morte celular do tecido de
granulação – remodelamento
– cicatriz.
114
QUESTÕES COMENTADAS
01
(COREMU – ULBRA – 2019)
As feridas cirúrgicas são classificadas de acordo com o grau de
contami-nação para auxiliar na previsão da probabilidade de que ocorra a infecção.
Sobre a classificação das feridas cirúrgicas, analise as assertivas a seguir:
I – Uma ferida não traumática e não inflamada, na qual os tratos
respi-ratórios, gastrointestinal, genitourinário e orofaríngeo não são
pe-netrados, é considerada uma ferida limpa-contaminada.
II – Feridas contaminadas são as feridas abertas, frescas e acidentais;
procedimentos nos quais o conteúdo gastrointestinal ou urina
in-fectada escapa ou ocorre uma grande falha na técnica asséptica.
III – Feridas sujas são aquelas nas quais a infecção está visivelmente
pre-sente no momento da intervenção cirúrgica.
IV – A laparotomia exploratória e a castração eletiva são procedimentos
que estão inclusos na categoria de feridas limpas.
Considerando as assertivas, assinale a alternativa correta.
Ⓐ
Somente I, II e IV estão corretas.
Ⓑ
Somente I e III estão corretas.
Ⓒ
Somente II, III e IV estão corretas.
Ⓓ
Somente I e IV estão corretas.
Ⓔ
Todas as afirmativas estão corretas.
GRAU DE DIFICULDADE